Estudo retrospectivo de 761 tumores cutâneos em cães · Estudo retrospectivo de 761 tumores...

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LÍQUIDOS CAVITÁRIOS

Uma breve revisão aplicada à

Medicina Felina

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

TRANSUDATO PURO

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Transudato puro

Incolor ou variavelmente amarelo →

Límpido

Ph alcalino

Densidade baixa (≤1025)

Proteína baixa (≤2,5 g/dl)

Celularidade baixa (≤1.500 células/mm3)Predomínio de macrófagosAlgumas células mesoteliaisPoucos neutrófilos e linfócitos

Líquidos cavitários tradicionais

Transudato puro

Incolor ou variavelmente amarelo

Límpido

Ph alcalino

Densidade baixa (≤1025)

Proteína baixa (≤2,5 g/dl)

Celularidade baixa (≤1.500 células/mm3)Predomínio de macrófagosAlgumas células mesoteliaisPoucos neutrófilos e linfócitos

Líquidos cavitários tradicionais

Mecanismos de diminuição da pressão oncótica

Má ingestão proteica

Desnutrição proteica

Má absorção proteica

Diarreia crônica

Má síntese proteica

Insuficiência hepática crônica

Cirrose biliar

Linfoma hepático

Espoliação proteica parasitária

Ancilostomose

Perda proteica urinária

Síndrome nefrótica

Transudato puro

TRANSUDATO MODIFICADO

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Transudato modificado

Amarelo ou variavelmente vermelho →

Pouco turvo a turvo

Ph alcalino

Densidade variável

Proteína alta (2,5-7,5 g/dl)

Celularidade baixa (1.500-7.000 células/mm3)Predomínio de macrófagosPoucos linfócitos e neutrófilosQuantidade variável de células mesoteliais

Líquidos cavitários tradicionais

Transudato modificado

Amarelo ou variavelmente vermelho

Pouco turvo a turvo

Ph alcalino

Densidade variável

Proteína alta (2,5-7,5 g/dl)

Celularidade baixa (1.500-7.000 células/mm3)Predomínio de macrófagosPoucos linfócitos e neutrófilosQuantidade variável de células mesoteliais

Líquidos cavitários tradicionais

Mecanismos de aumento da pressão hidrostática

Hipertensão caval

Insuficiência cardíaca congestiva

Síndrome da veia cava cranial

Trombose caval cranial

Síndrome da veia cava caudal

Feocromocitoma

Hipertensão portal

Compressão da veia porta

Cirrose hepática

Síndrome de Budd-Chiari

Transudato modificado

EXSUDATOS

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Exsudato

Cor variável*

Turvo

Ph ácido

Densidade alta (>1025)

Proteína alta (>2,5 g/dl)

Celularidade alta (>7.000 células/mm3)Predomínio de neutrófilosPresença de macrófagos e células mesoteliaisQuantidade variável de outras células.

Líquidos cavitários tradicionais

*Amarelo, marrom, vermelho, verde ou branco.

Exsudato séptico

Cor variável* →

Turvo

Ph ácido

Densidade alta (>1025)

Proteína alta (>2,5 g/dl)

Celularidade alta (>25.000 células/mm3)Predomínio de neutrófilos, principalmente degeneradosPresença de macrófagos espumososPresença de células mesoteliais reativas

Líquidos cavitários tradicionais

*Amarelo, marrom, vermelho, verde ou branco.

Exsudato séptico

Cor variável*

Turvo

Ph ácido

Densidade alta (>1025)

Proteína alta (>2,5 g/dl)

Celularidade alta (>25.000 células/mm3)Predomínio de neutrófilos, principalmente degeneradosPresença de macrófagos espumososPresença de células mesoteliais reativas

Líquidos cavitários tradicionais

*Amarelo, marrom, vermelho, verde ou branco.

Mecanismos de aumento da permeabilidade vascular

Inflamação

Bacteriana

Pleurite

Pleuropneumonia

Piotórax

Perfuração esofágica

Idiopática

Peritonite

Úlcera gastroduodenal perfurada

Perfuração intestinal

Perfuração abdominal

Ruptura de útero com piometra

Ruptura de bexiga com cistite bacteriana

Exsudato séptico

Exsudato asséptico

Amarelo ou vermelho →

Pouco turvo

Ph ácido

Densidade alta (>1025)

Proteína alta (>2,5 g/dl)

Celularidade alta (7.000-25.000 células/mm3)Predomínio de neutrófilos, principalmente íntegrosPresença de macrófagos espumosos Podem estar presentes macrófagos epitelioidesPresença de células mesoteliais reativas

Líquidos cavitários tradicionais

Exsudato asséptico

Amarelo ou vermelho

Pouco turvo

Ph ácido

Densidade alta (>1025)

Proteína alta (>2,5 g/dl)

Celularidade alta (7.000-25.000 células/mm3)Predomínio de neutrófilos, principalmente íntegrosPresença de macrófagos espumosos Podem estar presentes macrófagos epitelioidesPresença de células mesoteliais reativas

Líquidos cavitários tradicionais

Mecanismos de aumento da permeabilidade vascular

Inflamação

Viral

Peritonite e/ou pleurite

Peritonite infecciosa felina

Neoplásica

Carcinomatose peritoneal

Sarcomatose peritoneal

Carcinomatose pleural

Implantação de carcinomas pulmonares (CAP)

Implantação de CAP primários

Implantação de CAP metastáticos

Mesotelioma

Exsudato asséptico

QUILO

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Mecanismos de lesão da cisterna do quilo ou do ducto torácico

Traumática

Invasão neoplásica

Idiopática

Quilo

URINA

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Urina

Amarelo-palha à amarelo-escuro ou vermelho

Pouco turvo à turvo

Ph variável*

Densidade variável*

Proteína variável*

Celularidade variável*

Líquidos cavitários especiais

*Essa variabilidade se dá por três motivos:

1) mecanismo do uroperitônio;

2) tempo de ocorrência do uroperitônio;

3) ocorrência de cistite associada à ruptura vesical.

Mecanismos de lesão do trato urinário

Trauma

Ruptura de bexiga

Ruptura de uretra

Ruptura de ureter

Obstrução uretral

Distúrbio do trato urinário inferior dos felinos

Cistite idiopática felina

Urolitíase

Obstrução tubular aguda

Necrose tubular aguda

Urina

SANGUE

Prof. Rafael Fighera

Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária

Laboratório de Patologia Veterinária

Departamento de Patologia

Hospital Veterinário Universitário

Universidade Federal de Santa Maria

Mecanismos de lesão vascular

Ruptura de vasos sanguíneos

Vasos da base do coração

Ruptura de órgãos parenquimatosos

Baço, fígado, rim e adrenal

Vasculite com hemorragia subsequente

Ruptura de tumor vascular

Hemangioma e hemangiossarcoma

Sangue

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