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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES
DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE COLETIVA
JÉSSICA RAMALHO DA FONSÊCA
ESTUDO DESCRITIVO DA DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA DA
HIPERTENSÃO E DIABETES NO MUNICÍPIO DO PAULISTA-PE
RECIFE
2018
JÉSSICA RAMALHO DA FONSÊCA
ESTUDO DESCRITIVO DA DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA DA
HIPERTENSÃO E DIABETES NO MUNICÍPIO DO PAULISTA-PE
Monografia apresentada ao curso de
Residência Multiprofissional em Saúde
Coletiva do Departamento em Saúde Coletiva,
Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação
Oswaldo Cruz, para obtenção do título de
especialista em saúde coletiva.
Orientadora: Msc. Rafaela Cavalcanti Lira
Recife
2018
Catalogação na fonte: Biblioteca do Instituto Aggeu Magalhães
F675e
Fonseca, Jéssica Ramalho da.
Estudo descritivo da distribuição por sexo e faixa etária da
hipertensão e diabetes no município do Paulista-PE/ Jéssica Ramalho
da Fonseca. — Recife: [s. n.], 2018.
16 p.: il.
Monografia (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) -
Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães,
Fundação Oswaldo Cruz.
Orientadora: Rafaela Cavalcanti Lira.
1. Atenção Primária à Saúde. 2. Hipertensão. 3. Diabetes
Mellitus. 4 Doença Crônica. 4. Sistema Único de Saúde. I. Lira,
Rafaela Cavalcanti. II. Título.
CDU 614.2
JÉSSICA RAMALHO DA FONSÊCA
ESTUDO DESCRITIVO DA DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA DA
HIPERTENSÃO E DIABETES NO MUNICÍPIO DO PAULISTA-PE
Monografia apresentada ao curso de
Residência Multiprofissional em Saúde
Coletiva do Departamento em Saúde Coletiva,
Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação
Oswaldo Cruz, para obtenção do título de
especialista em saúde coletiva.
Aprovado em: 15/03/2018
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Prof. Dr. Louisiana Regadas de Macêdo Quinino
Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fiocruz PE
____________________________________________
Msc. Rafaela Cavalcanti Lira
Secretaria Municipal de Saúde do Paulista
ESTUDO DESCRITIVO DA DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E FAIXA ETÁRIA DA
HIPERTENSÃO E DIABETES NO MUNICÍPIO DP PAULISTA - PE
DESCRIPTIVE STUDY OF DISTRIBUTION BY SEX AND AGE GROUP OF
HYPERTENSION AND DIABETES IN THE MUNICIPALITY DP PAULISTA - PE
Jéssica Ramalho da Fonsêca 1
(1) Intituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz
Jéssica Ramalho da Fonsêca. Rua Arnaldo Bastos, 20, Recife – Pernambuco – Brasil, 50610-
130.
Artigo a ser encaminhado para a Revista de Atenção Primária à Saúde.
5
FONSECA, Jéssica Ramalho da. Estudo descritivo da distribuição por sexo e faixa etária
da hipertensão e diabetes no município do paulista-PE. 2018. Monografia (Residência
Multiprofissional em Saúde Coletiva) – Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu
Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.
RESUMO
A incidência das Doenças Crônicas não Transmissíveis tem aumentado com ao longo dos
anos em todo o mundo. A hipertensão e o diabetes importantes agravos que fazem parte deste
grupo, e que acometem grande parcela da população brasileira. Entender como ocorre a
distribuição por sexo e faixa etária destas duas doenças torna-se fundamental para a adoção de
estratégias de combate e controle, e consequente melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
O presente estudo descreveu essa distribuição no município do Paulista – PE, e constatou que
há um predomínio de hipertensão e diabetes no sexo feminino, e na faixa etária acima de 60
anos, assim como ocorre no Brasil e na maioria dos demais países do mundo (excetuando-se o
predomínio da diabetes no sexo feminino). Buscaram-se na literatura os fatores que possuem
relação com este fenômeno, e que explicam a segregação desta forma. Foram identificadas
questões como mudanças hormonais, alimentação e prática de exercícios físicos, e como elas
acontecem nos sexos e faixas etárias. Tendo em vista que o conhecimento da situação de
saúde de um determinado grupo e das questões que a determinam, bem como a forma como se
comportam os agravos considerando as peculiaridades dos indivíduos, são fundamentais para
um planejamento em saúde satisfatório, é possível inferir que este as informações deste estudo
funcionam como subsídio para o processo de tomada de decisão e de gestão da saúde do
município do Paulista.
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde, Doenças Crônicas, Sistema Único de Saúde
ABSTRACT
The incidence of Chronic Noncommunicable Diseases has increased over the years
worldwide. Hypertension and diabetes are important diseases that are part of this group, and
which affect a large part of the Brazilian population. Understanding how the distribution by
sex and age range of these two diseases becomes fundamental for the adoption of strategies of
combat and control, and consequent improvement of the quality of life of the patients. The
present study described this distribution in the city of Paulista - PE, and found that there is a
predominance of hypertension and diabetes in the female sex, and in the age group over 60
years, as in Brazil and most other countries in the world ( except for the predominance of
diabetes in females). We searched the literature for the factors that have relation with this
phenomenon, and that explain the segregation of this form. Issues such as hormonal changes,
feeding and physical exercise have been identified, and how they occur in the sexes and age
groups. Considering that the knowledge of the health situation of a given group and the issues
that determine it, as well as the way in which the injuries behave considering the peculiarities
of the individuals, are fundamental for a satisfactory health planning, it is possible to infer that
this the information in this study serves as a subsidy for the decision-making and health
management process of the municipality of Paulista.
Keywords: Primary Health Care, Chronic Diseases, Single Health System
6
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, as Doenças Crônicas não Transmissíveis – DCNTs – tem aumentado
expressivamente em número de ocorrência em todo o mundo, principalmente entre os países
de baixa renda(1,2)
. As doenças mostram-se como a principal causa de morte dos indivíduos,
tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento(3,4)
. O diabetes tem se
mantido no ranking das dez principais causas de morte no mundo(3)
. De acordo com um
relatório produzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2012 houve 38 milhões
de vidas perdidas em 2012 por DCNT, sendo que 42% eram evitáveis e prematuras(5)
. Ainda
segundo a OMS, países como Turquia, Hungria, Argentina, Chile, Canadá e Estados Unidos
tem adotado medidas exitosas no combate às DCNTs, porém estes ainda são poucos, frente
aos mais de 150 países que estão recebendo intervenção da Organização Mundial(5)
.
No Brasil. as DCNTs tornaram-se as principais responsáveis pelas maiores cargas de doença,
além de se apresentarem, também, como a maior causa de mortalidade(2)
. É importante inferir
que, assim como ocorre nos demais países, elas estão diretamente relacionadas com as
maiores proporções de anos de vida perdidos por morte prematura. Duas das mais frequentes
doenças dessa categoria são a hipertensão e o diabetes. Suas taxas tem crescido
consideravelmente, o que se observa ainda mais quando são considerados os casos
autorrelatados(1,6)
. Um fato preocupante e importante de ser destacado diz respeito à
divulgação feita pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – Cremesp – ,
em Fevereiro de 2018, que aponta que 78% dos médicos recém-formados não sabem realizar
o diagnóstico do diabetes. Este dado foi extraído do resultado de um exame aplicado aos
novos profissionais da medicina pelo próprio Conselho. Esta avaliação não é obrigatória, mas
é utilizada como critério para contratação na rede de saúde e em programas de residência
médica e demais concursos. Diante disto, Bráulio Luna Filho, primeiro secretário do Cremesp
e coordenador do exame, propõe que o mesmo seja obrigatório, e que haja reciclagem do
conhecimento desses profissionais, como forma de proteger a população (7)
. Esta informação é
bastante inquietante, ao se observar o que está exposto a seguir.
Dados extraídos do Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes (HiperDia) – programa
instituído em 2001 pelo Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao
Diabetes como uma ferramenta para acompanhamento dos pacientes hipertensos e diabéticos
cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do Brasil (8,9)
– , revelam que: em 2012 (último
ano com registro disponível no HiperDia), dos 370.286 portadores de hipertensão no Brasil
7
cadastrados no HiperDia, 233.082 (63%) eram do sexo feminino; com relação ao diabetes,
foram encontrados 25.113 registros, sendo que 57% são mulheres e 43% são homens(10)
. No
estado de Pernambuco, o número de hipertensos cadastrados neste mesmo ano (2012) foi
12.879, dos quais 67% eram mulheres. Neste mesmo ano, havia 1057 diabéticos cadastrados,
e 62% deste eram do sexo feminino(10)
.
Alguns pesquisadores correlacionam a predominância de tais agravos no sexo feminino à
frequência desigual quanto à prática regular de exercícios físicos: a mulher faz, em média, 18
minutos de exercícios por dia, contra 30 minutos do homem, ocorrendo mais casos de
sedentarismo entre mulheres(11)
. É sabido que o sedentarismo é um grande fator de risco para
o desenvolvimento das doenças em estudo(12)
. Condições socioeconômicas também interferem
diretamente neste tipo de adoecimento, visto que são determinantes no que diz respeito ao
todo o processo saúde-doença, incluindo acesso a formas de prevenção de fatores de risco, a
serviços de saúde, e a medidas terapêuticas. Ao perceber que mulheres tem, em geral,
condições socioeconômicas inferiores às do sexo oposto, nota-se a ligação entre o sexo e os
maiores percentuais de diabetes e hipertensão cadastrados(12,13)
.
Ainda de acordo com a plataforma DATASUS, há uma predominância da ocorrência de tais
agravos na faixa etária acima de 60 anos. No Brasil, para o ano de 2012, 50% dos hipertensos
tinha idade igual ou superior a 60 anos. Já os diabéticos com essa mesma faixa etária
representavam 33% do total de portadores de diabetes(10)
. Em Pernambuco, as pessoas com 60
anos ou mais também representaram os maiores percentuais entre os portadores de
hipertensão e diabetes, cujos resultados são, respectivamente: 49% e 31%. Isto explica-se por
alguns fatores como o próprio envelhecimento do organismo; por exemplo, o endurecimento
natural das artérias que ocorre nos idosos é fator contribuinte para o desenvolvimento de
hipertensão. Outro importante fato que deve ser considerado é, além da diminuição da
aceleração do metabolismo, a sobrecarga dos efeitos de hábitos acumulados ao longo da vida.
Para as mulheres, as mudanças hormonais relacionadas à menopausa constituem-se em mais
um agravante(14)
.
O estudo desses dados é proposto pelo campo da epidemiologia, que se se baseia em vertentes
como: determinação e tendência situacional de saúde, vigilância e investigação
epidemiológica, e avaliação das ações e serviços de saúde(15)
. Portanto, o conhecimento da
distribuição de agravos como hipertensão e diabetes num determinado grupo enquadra-se
entre os objetos da epidemiologia, tornando-se fundamental para um planejamento eficiente e
8
eficaz das ações de saúde. Considerando que as informações extraídas de estudos desse tipo
subsidiam o estabelecimento de metas e objetivos, a partir da possibilidade de análise da
distribuição e dos fatores relacionados ao agravo estudado, é possível inferir que a
epidemiologia está diretamente relacionada com a gestão e o planejamento em saúde(16)
.
Sendo assim, diante do relato da importância da epidemiologia para um planejamento
satisfatório e para o desenvolvimento de uma gestão de boa qualidade, este trabalho justifica-
se por ser parte contribuinte deste processo, colaborando com a tomada de decisão no
desenvolvimento de ações de saúde.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, sobre como ocorre a distribuição
de casos de hipertensão, diabetes, e ambos, quanto ao sexo e à faixa etária de seu respectivo
portador, e suas correlações, em Paulista – PE, caracterizando este município como o local do
estudo. O estudo descritivo caracteriza-se pela descrição de acontecimentos e fatos de
determinado grupo. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de
determinado espaço, sendo necessária a exigência de que o pesquisador detenha uma série de
informações sobre a realidade que está sendo estudada(17)
. As variáveis observadas foram
idade e sexo dos pacientes portadores de hipertensão e diabetes do município do Paulista. Os
dados foram extraídos do registro de controle de pacientes – instrumento conhecido como
“Sala de Situação” – de todas as Unidades Básicas de Saúde do município, no ano de 2017.
Os sujeitos observados foram todos os munícipes do Paulista que são portadores de
hipertensão e/ou diabetes, e que estão cadastrados na Sala de Situação de sua UBS de
referência. Todos os dados coletados foram secundários, de domínio público, portanto, o
presente estudo não foi submetido à avaliação pelo Comitê de Ética. A coleta dos dados foi
realizada no mês de outubro de 2017, nos espaços físicos de todas as UBS do município em
estudo, sendo reunidos todos os dados encontrados nas Salas de Situação, sobre indivíduos
portadores dos agravos em questão. Os dados obtidos foram tabulados com o programa
Microsoft Office Excel® e analisados por meio de percentuais de distribuição entre cada um
dos sexos e faixas etárias.
RESULTADOS
Após a realização de consultas à “sala de situação” – instrumento público através do qual é
realizado monitoramento do perfil dos usuários de uma Única Básica de Saúde, e que contém
registro número de pacientes com determinadas enfermidades, observou-se: o município do
9
Tabela 1: Distribuição por sexo e território dos pacientes
portadores de hipertensão do município do Paulista, 2017.
Gráfico 2: Distribuição por sexo dos pacientes portadores de
hipertensão do estado de Pernambuco, 2012.
Gráfico 1: Distribuição por sexo dos pacientes portadores de
hipertensão do município do Paulista, 2017.
Paulista apresenta um número total de 35.596 hipertensos cadastrados, dos quais 23.210 são
mulheres, representando aproximadamente 65% do total, e 12.386 são homens, com um
percentual equivalente a 35%, conforme gráfico 1. A prevalência do sexo feminino está
presente em todos os territórios, conforme tabela 1.
TERRITÓRIO Mulheres Homens
I 6170 3239
II 4544 2389
III 5753 3096
IV 6743 3662
Assim como apresentado em outros estudos, que mostram tanto situações municipais quanto
nacionais, conforme gráficos 2 e 3, a quantidade de mulheres hipertensas supera a dos
homens, atingindo diferenças que chegam a mais de 30%(10)
.
23210;
65%
12386;
35% mulheres
homens
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
10
Gráfico 2: Distribuição por sexo dos pacientes portadores de
hipertensão do estado de Pernambuco, 2012.
Fonte DATASUS, 2012.
Ainda sobre os dados encontrados de hipertensão, é possível inferir que 303 (1%) tem idade
até 19 anos, 662 (2%) tem entre 20 e 29, 2.128 (6%) de 30 a 39, 5.241 (15%) para idades
entre 40 e 49, 8.616 (24%) de 50 a 59, e 18.631 (52%) tem idade igual ou acima de 60 anos,
conforme gráfico 4. A situação de maior percentual na idade igual ou acima de 60 anos
acontece em todos os territórios, conforme tabela 2.
8628;
67%
4251;
33% Mulheres
Homens
233.082;
63%
137.204;
37% mulheres
homens
Gráfico 3: Distribuição por sexo dos pacientes portadores de
hipertensão do Brasil, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
11
Gráfico 4: Distribuição por faixa etária pacientes portadores de
hipertensão no município do Paulista, 2017.
Tabela 2: Distribuição por faixa etária e território dos pacientes cadastrado com hipertensão no
município do Paulista, 2017.
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
TERRITÓRIO Até 19
anos
De 20
a 29
anos
De 30
a 39
anos
De 40
a 49
anos
De 50
a 59
anos
60
anos e
mais
I 89 156 473 1214 2061 5400
II 52 152 427 1167 1800 3336
III 76 121 534 1195 2142 4781
IV 86 233 694 1665 2613 5114
Ao observar os gráficos 5 e 6, é possível perceber que Paulista acompanha a tendência
apresentada em Pernambuco e no Brasil:
303; 1% 662; 2% 2128; 6%
5241;
15%
8616; 24% 18631;
52%
até 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos e mais
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
12
Gráfico 5: Distribuição por faixa etária pacientes portadores
de hipertensão no estado de Pernambuco, 2012.
Gráfico 6: Distribuição por faixa etária pacientes portadores
de hipertensão no Brasil, 2012.
Com relação aos usuários cadastrados com Diabetes – 11.780 –, foram encontradas 7.404
mulheres, número equivalente a 63% do total de diabéticos cadastrados, e 4.376 homens, 37%
do total, conforme gráfico 7. A distribuição de maior número entre as mulheres ocorreu em
todos os territórios, conforme tabela 3.
67;
1%
301; 2%
1066; 8%
2250;
17%
2940;
23%
6255;
49%
Até 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
60 anos e mais
2044; 1% 7837; 2% 27479;
7%
61703;
17%
86080;
23%
185143;
50%
até 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
60 anos e mais
Fonte: DATASUS, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
13
Gráfico 7: Distribuição por sexo dos pacientes portadores
de diabetes no município do Paulista, 2017.
Gráfico 8: Distribuição por sexo dos pacientes portadores
de diabetes no estado de Pernambuco, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
Tabela 3: Distribuição por sexo e território dos pacientes
portadores de diabetes do município do Paulista, 2017.
TERRITÓRIO Mulheres Homens
I 2040 1218
II 1361 738
III 1816 1150
IV 2213 1270
Esse maior número de mulheres diabéticas em relação aos homens, ocorre também a níveis
estadual e nacional, conforme gráficos 8 e 9:
7404;
63%
4376;
37% mulheres
homens
14314;
57%
10799;
43%
mulheres
homens
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
14
Gráfico 9: Distribuição por sexo dos pacientes portadores
de diabetes no Brasil, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
Porém, essa não é uma realidade de todo o mundo(8,14)
.Estudos mostraram que nos últimos 30
anos, a doença tornou-se mundialmente mais comum entre os homens que entre as mulheres.
Em países como China e Índia, os números de diabetes masculina mais que dobraram, no
período de 1980 a 2014(18)
. Ao observar as faixas etárias dos pacientes em questão, obteve-se
o seguinte resultado: 275 (2%) tem idade até 19 anos, 202 (2%) tem entre 20 e 29, 434 (4%)
de 30 a 39, 1.175 (10%) para idades entre 40 e 49, 2.658 (22%) de 50 a 59, e 7.063 (60%) tem
idade igual ou acima de 60, conforme gráfico 10. Observou-se, também, que o predomínio de
pacientes na faixa etária com idade igual ou superior a 60 anos ocorreu em todos os
territórios, conforme tabela 4.
14314;
57%
10799;
43%
mulheres
homens
275; 2% 202; 2% 434; 4%
1175; 10%
2658;
22% 7063;
60%
até 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
60 anos e mais
Gráfico 10: Distribuição por faixa etária dos pacientes
portadores de diabetes no município do Paulista, 2017.
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
15
Tabela 4: Distribuição por faixa etária e território dos pacientes cadastrado com diabetes no
município do Paulista, 2017.
TERRITÓRIO Até 19
anos
De 20
a 29
anos
De 30
a 39
anos
De 40
a 49
anos
De 50
a 59
anos
60
anos e
mais
I 79 46 108 280 632 2114
II 57 45 66 246 541 1144
III 54 43 110 276 647 1836
IV 85 68 150 373 838 1969
De acordo com DATASUS, a tendência em Paulista acompanha a estadual e a nacional, com
a maioria do surgimento do diabetes a partir dos 60 anos(10)
, conforme gráficos 11 e 12:
31; 3% 37; 4%
136; 13%
215; 20%
280; 26%
358; 34%
até 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
60 anos e mais
Fonte: Salas de Situação das UBS do município do Paulista, 2017.
Gráfico 11: Distribuição por faixa etária dos pacientes
portadores de diabetes no estado de Pernambuco, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
16
Essa é também uma tendência observada em praticamente todo o mundo e que, com o
aumento da população idosa, fez quadruplicar o número de diabéticos no mundo, em 40
anos(18)
.
DISCUSSÃO
Ao realizar este estudo, algumas limitações foram encontradas, como a necessidade de se
utilizar dados secundários, devido ao curto tempo disponível para a pesquisa. Este tipo de
dado pode ter qualidade prejudicada, no que diz respeito à cobertura e à completitude. Outra
dificuldade foi o atraso na disponibilidade dos dados apresentados no DATASUS. Existe uma
desatualização de seis anos que pode ser prejudicial à qualidade das informações extraídas.
Porém, é importante destacar suas potencialidades. Discutir sobre diabetes e hipertensão tem
se mantido na atualidade, visto a relevância do problema. Apesar de serem agravos que
deveriam ser prevenidos e tratados na Atenção Primária à Saúde (APS), ambos vem se
encontrando entre principais causas de morte, bem como tem aumentado sua incidência e
consequente prevalência, denotando graves falhas na APS(1,3,6)
. Portanto, tona-se necessário
diversos estudos e pesquisas na área, visando a busca por melhoria em seus indicadores,
refletindo melhor qualidade de vida do indivíduos.
O presente estudo identificou o perfil, com relação à idade e faixa etária dos usuários
cadastrados nas UBS do município do Paulista, portadores de diabetes e hipertensão –
doenças crônicas não transmissíveis responsáveis por grande carga de enfermidade no
Brasil(1)
. Foi observado que Paulista segue a tendência nacional e mundial de altos índices das
enfermidades em questão, fato que merece uma atenção especial por parte da Secretaria
Municipal de Saúde. Em 2017 havia 25.227 pacientes cadastrados com hipertensão, e 2.863
2260; 9%
1256; 5%
3014;
12%
4520;
18% 5776;
23%
8287;
33%
Até 19
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
60 anos e mais
Gráfico 12: Distribuição por faixa etária dos pacientes
portadores de diabetes no Brasil, 2012.
Fonte: DATASUS, 2012.
17
com diagnóstico de Diabetes Mellitus – número considerado alto, frente a uma população de
328.353 habitantes(19)
.
A partir da realização da segregação por sexo, é possível inferir que existe uma distribuição
desigual entre mulheres e homens. Os cadastros com registro de sexo feminino apareceram
com maior percentual, tanto no caso de hipertensão, quanto de diabetes. Esta predominância,
para a hipertensão, ocorre de forma semelhante na maioria dos países da América, na Ásia e
área África Subsaariana(5,20)
. Porém, em países mais desenvolvidos como o Canadá e Grã
Bretanha, que possuem os menores números de hipertensos, o percentual de mulheres é
inferior ao dos homens(20)
. No Brasil, um estudo de 2013 mostrou que nas capitais brasileiras,
existe cerca de 3% a mais de mulheres que homens hipertensos, com aumento dessa diferença
a partir do 50 anos, considerando todas as mudanças hormonais e de metabolismo(21)
. Essa
diferença pode ser explicada o se observar os fatores de risco associados à hipertensão, a
exemplo, o sedentarismo. Pesquisas apontam que o hábito da prática de exercícios tem maior
incidência na população masculina, e que a mulher faz, em média, 12 minutos a menos de
exercícios físicos diários que os homens(11)
.
Outro fator associado à hipertensão diz respeito à má alimentação(22)
. O alto consumo de
alimentos processados, utilização em larga escala de hormônios em animais de abate, e o
desequilíbrio na ingestão de nutrientes estão se tornando hábitos cada vez mais comuns (11)
. É
importante inferir que o acesso a alimentos de melhor qualidade, com ingredientes
considerados básicos e tradicionais, e a uma dieta equilibrada é mais dispendioso – o que gera
desigualdade quanto a sua aquisição. Portanto, ao constatar que as mulheres tem menores
rendas salariais que os homens, é possível dizer sua situação econômica está diretamente
relacionada aos altos índices de mulheres hipertensas(12,13)
. Ainda discutindo sobre a
determinação social dos agravos em estudo, torna-se importante inferir que também há
desigualdade quanto ao acesso às práticas de controle dos mesmos, estimulada pelas
diferenças socioeconômicas, o que agrava ainda mais a segregação observada(23)
.
Falar em Determinação Social da Saúde é falar sobre como a posição social ocupada por um
indivíduo afeta seu processo saúde/doença. É falar de acesso a bens de consumo, a serviços de
saúde de qualidade, a condições de prevenção de agravos, de acesso à boa alimentação, à
prática de exercícios físicos, e também a um modo de vida que proporcione estado mental
tranquilo. De modo geral, refere-se a como se dá, e em quais condições acontece, o modo de
vida e trabalho das pessoas (24)
A Organização Mundial da Saúde define os Determinantes
18
Sociais em Saúde (DSS) como “as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham”
(25). Nancy Krieger (2001) apresenta os DSS como “os fatores e mecanismos através dos quais
as condições sociais afetam a saúde e que potencialmente podem ser alterados através de
ações baseadas em informação” (26)
. Sendo assim, observando a interferência do aporte
salarial, do acesso à boa alimentação, à pratica de exercícios físicos e, de forma geral, do
acesso hábitos saudáveis sobre os agravos em estudo, torna-se notória a influência que os
DSS exercem na ocorrência da hipertensão e, também, do diabetes.
Com relação ao diabetes foi possível constatar que Paulista acompanha a segregação
observada no estado de Pernambuco e no Brasil, na qual o número de cadastros de mulheres
acometidas por esta patologia é predominante em relação ao sexo oposto(10)
. Porém, ao
analisar estudos a nível mundial, nota-se que a incidência de homens diabéticos tem crescido
muito, superando os valores femininos(18)
. É sabido que um dos mais importantes fatores de
risco para o desenvolvimento do diabetes é o sobrepeso e a obesidade – fato que pode explicar
essas diferenças de tendência(27)
. Em geral, no mundo, a obesidade masculina tem crescido
mais rapidamente que a feminina, o que pode estar relacionado coma maior incidência do
agravo em questão neste sexo. Porém, os registros do Brasil apontam que a obesidade
feminina sobressai, relacionando esse fato com a grande quantidade de mulheres
diabéticas(27)
.
No que diz respeito ao observado na distribuição por faixa etária, podemos inferir que o Brasil
é um país que está passando por um processo de transição demográfica, e sua pirâmide
populacional está nitidamente sofrendo mudanças. O envelhecimento populacional está
ocorrendo de forma constante, exigindo adaptação dos serviços de saúde às novas
necessidades(19)
. A hipertensão e o diabetes, assim como as demais DCNTs são muito
frequentes na população idosa, dada a exposição aos fatores de risco, mudanças no
metabolismo, hábitos de vida, entre outros(6)
. A hipertensão tem sido alvo de muitos estudos e
processos de prevenção, pois seu número tem crescido em todo o mundo, com aumento
especial na população idosa (10,20)
. Além disso, os riscos que ela traz são muito perigosos,
podendo ser até letais, principalmente se estiverem relacionados a idades superiores a 60
anos(22)
.
Em Paulista, o predomínio da ocorrência de hipertensão e diabetes ocorre nas faixas etárias
acima de 60 anos, em conformidade com as tendências estaduais, nacionais e mundiais(10,18,20)
.
As alterações metabólicas e hormonais são intrínsecas ao ser humano, e ocorrem naturalmente
19
com o passar dos anos, potencializando-se na velhice. Além disso, quanto mais velho, maior é
a chance de mais tempo de exposição a fatores de risco externos – constatações que explicam
e subsidiam ainda mais os resultados encontrados de maior predominância de hipertensão e
diabetes na população de faixa etária acima de 60 anos(27)
.
CONCLUSÃO
Assim como todo Brasil, o município do Paulista segue a tendência mundial de crescimento
da carga de Doenças Crônicas não Transmissíveis. O número de pacientes cadastrados nas
UBS com diagnóstico de hipertensão e diabetes é bastante alto e requer uma atenção especial.
Este estudo mostrou que a distribuição da incidência de tais agravos quanto ao sexo e à faixa
etária é bastante desigual. Ao observar as ocorrências de hipertensão, foi possível inferir que o
sexo feminino e a faixa etária acima de 60 nos predominam em Paulista, assim como ocorre
no estado de Pernambuco, no Brasil, e na maioria dos demais países do mundo. Com relação
ao diabetes, Paulista acompanha a tendência brasileira e mundial quanto à faixa etária
(predomínio acima de 60 anos), porém segue o Brasil mas difere da média mundial, quanto ao
sexo (no município estudado e no Brasil, a maior ocorrência é no sexo feminino; no mundo, o
predomínio está no masculino.). A forma como ocorre tal distribuição por sexo e por faixa
etária desses agravos mostra que existem diversos fatores envolvidos com o desenvolvimento
dos mesmos. Há o envolvimento de questões intrínsecas ao organismo, como metabolismo e
alterações hormonais, e também questões extrínsecas, como acesso à alimentação de
qualidade, prática de exercícios físicos, acesso a serviços de prevenção e controle, e exposição
a demais fatores de risco, denotando a participação de determinantes sociais neste processo de
adoecimento. Todas essas informações devem ser consideradas no momento de planejamento
da saúde. Recomenda-se portanto, que sejam realizadas mais pesquisas voltadas à esta
temática, com divulgação e publicação de seus resultados. É necessário compreender as várias
questões que estão envolvidas no adoecimento por hipertensão e diabetes, atentando para as
peculiaridades de cada grupo, bem como para seus determinantes. A partir disso, os gestores
podem praticar estratégias que visem uma maior atenção aos hipertensos e diabéticos de seu
município, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos mesmos.
20
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