View
241
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello
Prof. Gláucia Nolasco de Almeida Mello
ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO
3 – PERDAS DE PROTENSÃO IMEDIATAS
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
DEFINIÇÃO
Apesar de serem consideradas de caráter permanente, há variações de intensidade para mais ou para menos nas forças de protensão. A diminuição da intensidade da força de protensão é denominada perda de protensão ou ainda queda de protensão.
(NBR 6118:2014)2
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
TIPOS
IniciaisPré-tração antes da liberação do dispositivo de tração
Deslizamento da armadura na ancoragem e acomodação da ancoragem: avaliação experimental ou adoção de valores fornecidos pelo fabricante.
Relaxação inicial da armadura: função do tempo decorrido entre o alongamento da armadura (protensão) e a liberação do dispositivo de tração.
Retração inicial do concreto: considerando o tempo decorrido entre a concretagem e a liberação do dispositivo de tração.
3
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
TIPOS
ImediatasOcorrem durante a transferência da força de protensão para as seções de concreto no instante (t=t0)Pré-tração
Encurtamento imediato do concreto na transferência da protensão por aderência ao concreto.
Pós-traçãoPerda por atrito cabo-bainha
Perdas por deslizamento da armadura na ancoragem e acomodação da ancoragem
Perda por encurtamento imediato do concreto
4
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
ALONGAMENTO TEÓRICO
Pré-traçãoFios e cordoalhas ancorados rigidamente em uma das cabeceiras da pistaFios e cordoalhas tensionados por aparelhos especiais (grandes alongamentos) situados na outra cabeceiraA medida do alongamento pode ser obtida durante a operação de protensão
5
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 1: ALONGAMENTO TEÓRICO
6
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 1: ALONGAMENTO TEÓRICO
7
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
ALONGAMENTO TEÓRICO
Pós-traçãoO alongamento do cabo medido durante a construção ("alongamento real") deve ser comparado ao estimado pelo projetista ("alongamento teórico").O "alongamento teórico" é determinado a partir do diagrama de P0(x) – força de protensão descontadas as perdas por atrito.Diferenças aceitáveis ao comparar os dois valores: ± 5% a ± 10%.
8
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
9 (CHOLFE e BONILHA, 2013)
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
10
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
11
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
12
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
13
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
14
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
15
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
16
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
17
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
18
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
19
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
20
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
21
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
22
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
23
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
24
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
25
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
26
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
27
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 2: PERDA POR ATRITO
28
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
29 (CHOLFE e BONILHA, 2013)
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
30
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
31
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
32
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
33
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
34
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
35
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
36
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
37
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
38
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
39
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
40
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
41
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
42
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 3: PERDA POR ATRITO E ALONGAMENTO TEÓRICO
43
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PERDAS POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
Pós-traçãoForça de protensão transferida à seção de concreto através das ancoragens ativas e passivas.
Armadura constituída de barras (sistema Dywidag) →ancoragem por meio de roscas, porcas e placas, não ocorrem acomodações.Fios e cordoalhas → ancoragem por meio de cunhas de aço, a eficiência deve ser comprovada em ensaios.
44
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PERDAS POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
Pós-traçãoAncoragem por meio de cunhas
Provoca pequenos deslocamentos das cordoalhas ou fios;Os deslocamentos são denominados "acomodação da ancoragem" (∆w).O valor de ∆w é determinado experimentalmente para cada sistema e é fornecido em catálogos técnicos (variam de 2 a 6 mm).Ao transferir a força de protensão para a ancoragem, a extremidade do cabo sofre um deslocamento (∆w), voltando para dentro da bainha.
45
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PERDAS POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
46
Ao transferir a força de protensãopara a ancoragem, a extremidade do cabo sofre um deslocamento (∆w), voltando para dentro da
bainha.
Essa movimentação gera forças de atrito ao longo de um certo
comprimento (w) do cabo, definido pela extremidade (ancoragem) e por um ponto de equilíbrio (bloqueio) a partir do qual deixa de existir a
perda de protensão.
As forças de atrito geradas por acomodação da ancoragem são as mesmas forças que surgem no processo de estiramento só que em sentido contrário.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
47
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
48
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
49
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
50
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
51
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
52
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
53
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
54
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 4: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
55
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
56
Para o exemplo anterior, supondo ∆w = 3,5 mm, determinar o diagrama para as perdas por acomodação da ancoragem ativa.
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
57
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
58
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
59
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
60
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 5: PERDA POR ACOMODAÇÃO DA ANCORAGEM
61
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
Nas estruturas de pós-tração, para realizar a protensão os cabos os macacos se apoiam diretamente sobre o concreto e assim há um encurtamento imediato antes da ancoragem do cabo. Quando é aplicada a protensão sucessiva (em diversas etapas) de cada um dos cabos, há deformação imediata do concreto e consequentemente, afrouxamento anteriormente protendidos e ancorados. A perda por encurtamento imediato é nula para o último cabo.Quando todos os cabos são ancorados ao mesmo tempo, em uma única operação não existem perdas por encurtamento imediato a considerar.
62
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
63
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
64
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
65
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
66
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
67
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
68
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
69
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
EXEMPLO 6: PERDA POR ENCURTAMENTO IMEDIATO DO CONCRETO
70
Prof
ªG
láuc
ia N
olas
co d
e Al
mei
da M
ello
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, José Milton de. Curso de Concreto Armado. vol. 1, 4ª ed. Rio Grande: Dunas, 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014. 256p.CARVALHO, Roberto Chust. Estruturas em Concreto Protendido: Pós-tração, pré-tração e cálculo e detalhamento. São Paulo: Pini. 2012.CHOLFE, Luiz; BONILHA, Luciana. Concreto Protendido: Teoria e Prática. São Paulo: Pini. 2013.
71
Recommended