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EletrodosInoxidveis
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NDICE
ELETRODOS INOXIDVEIS ........................................................................1
CLCULO DE FERRITA O DIAGRAMA DE DE LONG ....................................6
ARMAZENAGEM DE ELETRODOS INOXIDVEIS EM EMBALAGENS ABERTAS ..10
SOLDAGEM DE AOS INOXIDVEIS COM ELETRODOS REVESTIDOS OK ......12
PREPARAO DE BISIS.........................................................................14
SOLDAGEM DE AOS INOXIDVEIS REGRAS GERAIS E RECOMENDAES 18
REVESTIMENTO COM AO INOXIDVEL PREPARAO DE BISIS .............19
SOLDANDO AOS INOXIDVEIS A OUTROS TIPOS DE AOS ........................23
REGRAS E PROCEDIMENTOS PARA A SOLDAGEM DE AOS COM
REVESTIMENTO INOXIDVEL ................................................................... 26
TRATAMENTOS PS-SOLDAGEM DE AOS INOXIDVEIS.............................28
AOS INOXIDVEIS RESISTENTES AO CALOR ...........................................30
AOS INOXIDVEIS AO CROMO ...............................................................32
AOS INOXIDVEIS AO CROMO-NQUEL ................................................... 36
ELETRODOS OK....................................................................................45
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Eletrodos inoxidveis
Para atender s altas demandas de consumveis para diferentes con-dies de soldagem, a ESAB desenvolveu tanto eletrodos bsicos e
rutlicos quanto eletrodos de elevado rendimento para os mais diver-sos tipos de aos inoxidveis.
Tipos de revestimento propriedades nomenclatura
Eletrodos inoxidveis podem ter tipos diferentes de revestimento: b-sico, rutlico ou um tipo misto rutlico-bsico.
As diferenas entre eletrodos bsicos inoxidveis e eletrodos rutlicosinoxidveis no so as mesmas se comparadas com eletrodos de ao
carbono bsico e rutlico. Veja a seguir.
Tipos de revestimento eletrodos inoxidveis
Diferenas para os eletrodos de ao carbono:
Eletrodos rutlicos
ao inoxidvel alta qualidade do metal de solda; sensvel umidade.
ao carbono baixa qualidade do metal de solda, menos sensvel u-
midade do que eletrodos bsicos.
Eletrodos bsicos
ao inoxidvel altssima qualidade de metal de solda; menos sensvel
umidade do que os eletrodos rutlicos inoxidveis.
ao carbono sensvel umidade; alta qualidade do metal de solda.
Tabela I - Diferenas entre eletrodos revestidos para aos inoxidveis e
aos carbono
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Eletrodos inoxidveis sintticos baixo preo e altataxa de deposio
Eletrodos inoxidveis sintticospossuem a alma do eletrodo de ao
carbono e os elementos de liga no revestimento. Pelo fato de a con-
dutividade da alma de ao carbono ser mais elevada do que a de aoinoxidvel, os eletrodos inoxidveis sintticos podem ser soldados
com corrente mais elevada, resultando em uma taxa de deposiomaior.
Os eletrodos inoxidveis sintticos so os mais recomendados parasoldagem nas posies plana e horizontal, onde possvel utilizar e-
levadas intensidades de corrente. Em funo da espessura maior do
revestimento desses eletrodos, tem-se uma poa de fuso maior, oque limita sua soldagem fora das posies plana e horizontal.
Rendimento de eletrodos sintticos e de eletrodos
ligados na alma
(1)eletrododoalma
depositadoteefetivamensoldademetalRendimento =
O rendimento do eletrodo expresso em percentual.
Rendimento do eletrodo ligado na alma < 130%
Rendimento do eletrodo sinttico 130%
Rendimento do eletrodo eficincia de deposio
(2)to)revestimene(almaeletrodo
depositadoteefetivamensoldademetaldeposiodeEficincia =
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Eletrodos sintticos alta taxa de deposio e outrasvantagens
O eletrodo sinttico OK 67.42 apresenta uma taxa de deposio de
50% a 90% mais alta do que o eletrodo ligado na alma do tipo corres-
pondente. Como tais eletrodos depositam mais metal de solda por e-letrodo do que os eletrodos ligados na alma, menos intervalos para
troca de eletrodos so necessrios para o mesmo volume de solda. Oaporte trmico no metal base normalmente mais baixo ao se soldar
com eletrodos sintticos do que com eletrodos ligados na alma.
As vantagens de se soldar com eletrodos sintticos podem ser resu-
midas a seguir:
q maior produtividade;q tempo de passe por eletrodo mais longo;
q menor distoro ou menores tenses de contrao;q menos perda de resistncia corroso na zona termicamente a-
fetada em ao inoxidvel de baixo e mdio teor de carbono.
Eletrodos especialmente desenvolvidos parasoldagem na progresso descendente
O eletrodo revestido OK 63.34 foi especialmente desenvolvido para
soldagem na progresso descendente. A soldagem na progresso
descendente feita com maior corrente e a uma velocidade de solda-gem maior do que na progresso ascendente. Isto resulta numa alta
taxa de deposio (= alta produtividade) com um mnimo de aportetrmico no metal de base. Por isso, um timo mtodo para a solda-gem dos aos inoxidveis.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Ferrita em metal de solda inoxidvel austentico:vantagem ou desvantagem
A maioria dos aos inoxidveis conformados monofsica, constitu-
da por ferrita, austenita ou martensita. Por outro lado, a maioria dos
metais de solda no monofsica. Somente eletrodos para aos ino-xidveis totalmente austenticos como, por exemplo, OK 69.33, depo-
sitam um metal de solda totalmente austentico. Eletrodos para aosinoxidveis 19Cr9Ni (AISI 304) e 18Cr12Ni2,5Mo (AISI 316) podem
depositar um metal de solda contendo at cerca de 12% de ferrita,
apesar de esse teor normalmente variar entre 2% e 8%.
A ferrita num metal de solda austentico:
q aumenta a tenso limite de escoamento;q aumenta a resistncia trao em menor proporo do que o li-
mite de escoamento;q aumenta a resistncia fadiga;
q aumenta a segurana contra trincas de solidificao, principal-
mente no tipo E347;q reduz a sensibilidade corroso sob tenso;q aumenta o risco de corroso localizada, principalmente em meio
corrosivo fortemente oxidante, tal como cido ntrico a quente.
A maioria dos eletrodos inoxidveis austenticos resulta num teor de
ferrita de 3-8%. Veja exemplos de teores de ferrita no metal de soldadepositado de alguns eletrodos OK:
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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OK 61.30 19Cr10Ni
OK 63.30 19Cr12Ni2,7Mo
3-8% Fe-
boa resistncia contra a fissurao a quente
OK 64.30 19Cr13Ni4Mo
OK 69.33 20Cr25Ni4,5Mo
OK 67.45 19Cr9Ni7Mnsem ferrita
OK 67.73 23Cr12Ni0,3Mo
OK 67.74 23Cr12Ni2,6Mo
OK 67.75 23Cr12Ni0,2Mo
alto teor de ferrita (12-18% Fe-)
tima resistncia contra trincas de solidificao
Tabela II - Teor de ferrita (% Fe-) do metal de solda depositado de eletro-
dos inoxidveis OK
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Clculo de ferrita o diagrama deDe Long
Os teores de ferrita e de martensita em aos inoxidveis e depsitos
de solda dependem de suas respectivas composies qumicas. Oclculo dos teores de ferrita e de martensita feito num diagrama de
constituio chamado Schaeffler-De Long. Ele foi originalmente cons-trudo por Schaeffler para o clculo de ferrita em aos inoxidveis la-
minados e forjados. Foi revisado por De Long para adequ-lo ao cl-culo do teor de ferrita em depsitos de solda, mas usado tambm
para o clculo do teor de ferrita em aos inoxidveis laminados e for-jados. Posteriormente comeou tambm a ser aplicado aos aos ino-
xidveis tratados termicamente. De Long modificou o diagrama inclu-
indo o nitrognio no conceito do nquel equivalente.
Esse diagrama no adequado para soldas tratadas termicamente
nem para a zona termicamente afetada do metal de base.No diagrama de De Long (veja a Figura 1) o nquel equivalente no ei-xo vertical do diagrama consiste de elementos formadores de austeni-
ta. O carbono e o nitrognio recebem um multiplicador de 30, o quesignifica que eles atuam 30 vezes mais fortemente do que o nquel
como formador de austenita, enquanto que o mangans tem um mul-
tiplicador de 0,5. O cromo equivalente no eixo horizontal do diagrama
consiste de elementos formadores de ferrita.Definies:
A porcentagem de ferrita representa a massa percentual dos micro-constituintes ferro-magnticos no metal de solda inoxidvel austenti-
co.
O nmero de ferrita (FN) um valor padronizado para o teor de ferritade um metal de solda inoxidvel austentico em conformidade com a
especificao AWS A4.2.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Figura 1 - Diagrama de De Long - diagrama de constituio modificado pa-ra metais de solda de ao inoxidvel
Efeitos das condies de soldagem no teor de ferrita
O modo como se deposita o metal de solda de ao inoxidvel austen-tico pode alterar o teor de ferrita, que modificado por variaes nastaxas de resfriamento do metal de solda, no comprimento do arco eno grau de diluio com o metal de base. Variaes do nitrognio e
do cromo podem influenciar significativamente o teor de ferrita. Soldarcom um arco longo faz aumentar a captura de nitrognio do ar, fazreduzir o teor de cromo e por sua vez tambm o teor de ferrita. A in-fluncia do comprimento do arco ao se soldar com um eletrodo rutlicoAWS E316L de 2,5 mm de dimetro ilustrada na Figura 2. O nitro-
gnio um formador de austenita eficaz, apresentando-se com ummultiplicador 30 no diagrama de De Long.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Figura 2 - Influncia da tenso de soldagem e do comprimento do arco nosteores de nitrognio e de ferrita do metal depositado de um ele-
trodo inoxidvel rutlico 18Cr12Ni2,5Mo AWS E316L 2,5 mm
Influncia do teor de carbono na resistncia corroso
Um baixo teor de carbono importante para uma boa resistncia corroso de um depsito de solda inoxidvel. A maioria das especifi-
caes para os aos inoxidveis de melhor qualidade estabelece umteor de carbono mximo de 0,030%. A maioria dos eletrodos OK de
classificao E308L, E316L e E317L possui normalmente um teor decarbono um pouco mais baixo que esse limite, ficando normalmente
mais do que 0,01% abaixo do mximo de 0,04% de carbono especifi-cado para esses eletrodos. A influncia do teor de carbono na resis-
tncia corroso de um metal de solda de classificao E308L
(18Cr10Ni) aparece na Figura 3.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Figura 3 - Influncia do teor de carbono na resistncia corroso de ummetal de solda E308L (18Cr10Ni)
Critrio: ataques corrosivos a profundidades inferiores a
0,02 mm aps sensitizao por recozimento seguida de imersoem soluo de Strauss (10% CuSO4 em 10% H2SO4) em ebuli-
o.Nota: uma reduo do teor de carbono de 0,039% para 0,023%
tem influncia considervel na resistncia corroso, enquantoa influncia da reduo de 0,023% para 0,016% menos acen-
tuada.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Armazenagem de eletrodos inoxidveisem embalagens abertas
Todos os tipos de eletrodos inoxidveis tm que ser cuidadosamente
protegidos contra a umidade, principalmente aps a abertura do paco-te.
Em climas midos os eletrodos devem ser preferencialmente retira-dos dos pacotes de plstico e armazenados em uma estufa eltrica
na faixa de temperatura 125-150C.
As embalagens abertas contendo eletrodos secos podem ser estoca-
das em estufas eltricas na faixa de temperatura 70-80C.
Observe que as embalagens de plstico no devem ser aquecidas a
uma temperatura acima de 100C, visto que o plstico derrete a uma
temperatura de aproximadamente 120C.
Nota:
Eletrodos que absorveram umidade nunca devem ser colocados em uma es-tufa de manuteno, j que eletrodos midos podem liberar umidade para ou-
tros eletrodos j secos na estufa.
Ressecagem de eletrodos inoxidveis OK
A Tabela III mostra a faixa de temperatura efetiva e o perodo de tem-po real recomendado para a ressecagem de eletrodos revestidos ino-xidveis OK.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Temperatura efetiva nopacote de eletrodos
Tempo real tempe-ratura efetivaTipo de eletrodo
(C) (h)Inoxidveis rutlicos 275 25 1,5 0,5
Inoxidveis bsicos 225 25 1,5 0,5
Tabela III - Recomendaes de ressecagem de eletrodos inoxidveis OK
Manuteno de eletrodos inoxidveis OK
A Tabela IV apresenta a faixa de temperatura efetiva na estufa de
manuteno e na estufa porttil (cochicho) recomendadas para os e-
letrodos revestidos inoxidveis OK.
Temperatura efetiva na
estufa de manuteno
Temperatura efetiva
no cochicho
(C) (C)
110 10 100 20
Tabela IV - Recomendaes de manuteno de eletrodos inoxidveis OK
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Soldagem de aos inoxidveis comeletrodos revestidos OK
Requisitos para a fonte de energia
Os aos inoxidveis so normalmente soldados com tenses maisbaixas do que os aos carbono de mesma espessura. A soldagem de
aos inoxidveis feita na maioria das vezes dentro da faixa de cor-rente 50-100 A. A corrente mais elevada empregada em eletrodos de
dimetro 5 mm de cerca de 200 A e, em eletrodos sintticos, de300 A at 330 A. Ao soldar passes de raiz em chanfros para soldagem
unilateral e em peas de ao inoxidvel de espessuras variando entre
1 mm e 3 mm necessria uma fonte de soldagem com ajuste preci-so entre 30 A e 125 A para que o soldador possa ter um bom desem-
penho na produo de soldas sem defeito.
Corrente alternada (CA) ou corrente contnua (CC)
A maioria das soldas em aos inoxidveis executada com corrente
contnua (CC), provavelmente devido possibilidade de um melhor
ajuste de fontes de energia em CC. Alm do mais, os eletrodos inoxi-dveis de formulao antiga apresentavam melhor desempenho e ge-
ravam menos respingos com CC do que com CA. Atualmente, a maio-ria dos eletrodos de ao inoxidvel rutlico permite o uso de CA. Al-
guns eletrodos mostram um desempenho um pouco melhor em CA
como, por exemplo, o eletrodo sinttico OK 67.42. De um modo geral,os eletrodos inoxidveis relacionados como soldveis a uma tensoem vazio na faixa 50-60 V possuem desempenho muito bom em CA.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Faixas de corrente recomendadas para eletrodosinoxidveis OK
A Tabela V exibe a faixa de corrente de trabalho recomendada para
os diversos tipos de eletrodos inoxidveis OK.
EletrodoDimetro
(mm)Corrente
(A)
alma ligada
1,62,0
2,53,24,0
5,0
35 5045 65
60 9080 125
100 175
150 240
sinttico3,24,05,0
100 185150 220180 320
Tabela V - Recomendaes de parmetros de soldagem para os eletrodosinoxidveis OK
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Preparao de bisis
Os aos inoxidveis so geralmente soldados com a mesma prepara-o de bisis normalmente realizada para os aos de baixo carbono.
O ngulo normal do bisel de 30 e o ngulo do chanfro de 60. A
diferena na preparao est em que chanfros em duplo V so em-pregados j a partir de peas com espessura 12 mm para minimizar o
volume de solda e o rechupe, enquanto que, em aos de baixo car-bono, chanfros em duplo V no so normalmente empregados em
espessuras menores que 15-20 mm.
Veja as figuras seguintes com as recomendaes de preparao dechanfros para a soldagem de aos inoxidveis com eletrodos OK.
Chanfros recomendadosEsp.(mm)
Ab.raiz
(mm)Soldagem
chanfro
reto1-3 0-2 unilateral
chanfroreto
2-3 0-2ambos oslados
chanfro
para re-vestimen-to interno
1-3 6-10 dois ou trspasses
chanfroem V
3-12 1-3um ou am-bos os la-
dos
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)Soldagem
chanfroem U
12-20 2-2,5um ou am-bos os la-
dos
chanfroem Una-riz bisela-
do
> 12 0-2,5um ou am-bos os la-
dos
chanfroem V
3-15 2-2,5um ou am-bos os la-
dos
chanfroem Vas-
simtrico8-25 2-2,5
um ou am-bos os la-
dos
chanfroem Uas-
simtrico> 12 2-2,5
um ou am-bos os la-
dos
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)Soldagem
chanfroem Uas-simtriconariz bise-
lado
> 12 1-2um ou am-bos os la-
dos
chanfroem meio V
4-12 1-2um ou am-bos os la-
dos
chanfro
em J
> 12 2-2,5um ou am-bos os la-
dos
chanfroem Xouduplo V
simtrico
12-30 2-3ambos oslados
chanfroem duploVassim-
trico
15-25 2-3ambos oslados
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)Soldagem
chanfroem duplo
U> 30 2-3
ambos oslados
chanfroem Kas-
simtrico13-30 2-2,5
ambos oslados
chanfroem duplo
J> 30 2-3
ambos oslados
Tabela VI - Exemplos de chanfros recomendados
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Soldagem de aos inoxidveis regrasgerais e recomendaes
A soldagem de passes de raiz e de enchimento em juntas de topo
com chanfro em aos inoxidveis realizada da mesma forma que asoldagem de aos de baixo carbono, porm com algumas excees
significativas:q o aporte trmico deve ser o mais baixo possvel, principalmente
ao soldar aos inoxidveis que no apresentem teores de carbo-no extra-baixos;
q um baixo aporte trmico minimiza o risco de baixa resistncia corroso na zona termicamente afetada e tambm a distoro
causada pelas tenses de contrao. Um aporte trmico excessi-
vo causar uma distoro maior no ao inoxidvel do que no aode baixo carbono;
q
soldar aos inoxidveis de grande espessura com eletrodos sin-tticos benfico para a resistncia corroso porque tais ele-
trodos fornecem um aporte trmico menor ao metal de base do
que eletrodos com alma ligada. Alm do mais, pelo fato de me-nos passes serem necessrios para preencher chanfros com os
eletrodos sintticos, as distores de contrao so menores doque ao soldar com eletrodos de alma ligada;
q grandes poas de fuso devem que ser evitadas, j que elas fa-cilmente levam formao de trincas de solidificao no metal de
solda;q o esmerilhamento durante a contra-solda deve ser realizado com
muito cuidado porque um pequeno superaquecimento da superf-
cie pode facilmente causar trincas de esmerilhamento;q as superfcies goivadas devem ser esmerilhadas para livrar o me-
tal da borra resultante da goivagem, que pode causar baixa qua-
lidade da solda.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Revestimento com ao inoxidvel preparao de bisis
Como o revestimento com ao inoxidvel consiste na soldagem de
aos dissimilares, e cada um desses materiais deve ser soldado comum eletrodo similar, so normalmente necessrios chanfros com ge-
ometria especial. O ao empregado como substrato normalmentesoldado primeiro, e o projeto da junta deve garantir que nenhum pas-
se de solda de ao carbono penetre no revestimento. A soldagem dosubstrato pode ser executada de forma unilateral ou por ambos os la-
dos, dependendo das condies. Juntas do substrato com acesso porambos os lados devem preferencialmente ser em duplo Uassimtrico
ou duplo Vassimtrico com a parte menor do chanfro localizada no
lado revestido para limitar a largura da solda inoxidvel. Veja a seguiruma tabela com algumas figuras contendo exemplos de chanfros co-
mumente usados e tambm algumas seqncias de soldagem.
Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)
Solda-
gem
chanfro
em V
10-16 0-2veja a no-
ta abaixo
O nariz deve ser espesso o suficiente para evitar a fuso do revestimento inoxidvelcom os eletrodos de ao carbono ou de ao baixa liga. Devem ser empregados ele-
trodos de baixo hidrognio (H2O total 0,30%) no lado menos ligado.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)
Solda-
gem
veja asnotas a-
baixo
lado revestido preparado para a soldagem; esmerilhar na contra-solda o suficientepara abrir espao para duas camadas de ao inoxidvel.
o passe de selagem deve ser aplicado com um eletrodo 23/12 ou 23/12/2 (OK 67.75
ou OK 67.74); o revestimento deve ser soldado com um eletrodo de ao inoxidvelsimilar.
chanfroem Vcom ooutrolado
usinado
10-16 0-2veja asnotas a-
cima
chanfroem U
veja asnotas a-cima e anota abai-
xo
lado revestido preparado para soldagem por goivagem, esmerilhamento ou fresamen-to.
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)
Solda-
gem
Chanfroassim-tricoem du-
plo V
20-40 2-3veja a no-ta abaixo
recomendado o primeiro passe de cada lado com eletrodo revestido; pode ser em-pregado o arco submerso para a maior parte da contra-solda; o lado do revestimentopode ser acabado em primeiro lugar se o revestimento for de um ao do tipo ELC
304L ou 316L.
chanfro
assim-tricoem du-
plo U
35 0-3veja a no-ta acima
chanfro
em V10-16
veja asnotas a-
baixo
juntas confeccionadas completamente do lado do ao carbono.
o ao do revestimento soldado com um eletrodo similar; o metal de base deve sersoldado preferencialmente com os eletrodos OK 67.73, OK 67.74 ou OK 67.75; re-
comendado soldar com cordes filetados para minimizar a diluio do metal de base.
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Chanfros recomendadosEsp.
(mm)
Ab.raiz
(mm)
Solda-
gem
chanfroem Vem n-gulo
duplo
> 15veja asnotas a-
cima
Tabela VII - Exemplos de preparao de bisis em aos revestidos
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ELETRODOS INOXIDVEIS
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Soldando aos inoxidveis a outrostipos de aos
Todos os aos inoxidveis podem ser soldados a outros tipos de aos
de boa soldabilidade empregando-se eletrodos inoxidveis de alta ligacomo o OK 67.15 e OK 67.16 (25Cr20Ni), OK 67.61, OK 67.73 e
OK 67.75 (23Cr12Ni), OK 67.74 (23Cr12Ni2Mo), OK 68.81 eOK 68.84 (29Cr9Ni), e eletrodos similares de maiores teores de ele-
mentos de liga do que os tipos E304 18Cr8Ni ou 19Cr9Ni.Dois procedimentos diferentes so empregados:q a tcnica de almofadamento ou amanteigamento (buttering);
q a soldagem completa com eletrodos de alta liga.
A tcnica de almofadamento um mtodo que emprega os eletrodosde menor custo, porm atualmente a maioria das juntas dissimilaresentre aos inoxidveis e outros aos soldada com eletrodos inoxi-
dveis de alta liga. Cordes de solda filetados so recomendados pa-ra minimizar a diluio do metal de base no metal de solda, principal-mente onde o depsito feito na transio com o ao de menor teor
de liga.
Soldas entre um ao inoxidvel e um ao ao cromo-molibdnio
resistente fluncia para trabalho acima de 200C devem ser prefe-
rencialmente realizadas com um eletrodo base de nquel como, por
exemplo, o OK 92.26 para evitar a migrao de carbono do ao resis-tente fluncia para o material austentico, porque esse processo no
ao Cr-Mo diminui sua resistncia fluncia. O uso de eletrodo ba-se de nquel tambm minimiza os problemas da dilatao trmica de
materiais dissimilares.
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Procedimentos de soldagem de aos inoxidveis comaos de baixa liga revestidos com ao inoxidvel
A tcnica do almofadamento
Soldagem de aos inoxidveis com aos de baixa liga revestidos com ao ino-xidvel
soldar com cordes filetados, e preferencialmente com eletrodos inoxidveis de altaliga; como segunda opo, utilizar eletrodos inoxidveis austenticos.
1. OK 67.73, OK 67.74, OK 67.75
2. OK 67.15, OK 67.16, OK 67.45, OK 68.84
3. OK 63.30
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Soldagem de aos inoxidveis com aos resistentes fluncia
soldar com cordes filetados com eletrodos inoxidveis de alta liga, preferencialmente base de nquel; como segunda opo, utilizar eletrodos de ao inoxidvel.
1. OK 92.26
2. OK 67.73, OK 67.74, OK 67.75
3. OK 63.30
Nota. Nunca use eletrodos de baixa liga ou de ao de baixo carbono para as trs jun-tas acima. A soldagem pode ser feita temperatura ambiente. Nenhum pr-aquecimento necessrio ao soldar o ao resistente fluncia com os eletrodos lis-
tados acima.
Tabela VIII - Procedimentos de soldagem de ao inoxidvel com aos de bai-xa liga revestidos com ao inoxidvel
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Regras e procedimentos para asoldagem de aos com revestimento
inoxidvel
q O ao do substrato deve ser soldado de preferncia com eletro-
dos de baixo hidrognio bem secos com um teor total de gua norevestimento sem exceder 0,30%. Isto muito importante para os
passes prximos ao revestimento. Se o teor de gua for maior,talvez seja necessrio um pr-aquecimento e um aumento na
temperatura entre passes em cerca de 100C para evitar trincas
induzidas pelo hidrognio na zona mais diluda do primeiro passe
com o eletrodo inoxidvel.q O revestimento de ao inoxidvel no pode ser fundido com ele-
trodos de ao de baixa liga ou de baixo carbono.q Se a preparao do chanfro do lado revestido for realizada por
goivagem com eletrodo de carvo, as superfcies do chanfro de-vem ser esmerilhadas para remover a borra, que pode prejudicara qualidade da solda.
q O passe de transio no lado revestido deve ser soldado de pre-
ferncia com um eletrodo 23Cr12Ni ou 23Cr12Ni2Mo como o
OK 67.75 ou OK 67.74.q O revestimento deve ser soldado com eletrodos similares ao me-
tal de base. Use eletrodos de dimetro 2,5 mm ou 3,2 mm e apli-que a tcnica de cordes filetados, dirigindo o arco eltrico para o
cordo anteriormente depositado e, onde for possvel, minimize adiluio da solda mantendo o arco na poa de fuso medidaque se avana com a solda.
Ateno s observaes, localizadas no item Revestimento com aoinoxidvel preparao de bisis na pgina 19, sobre a preparao
recomendada para os bisis.
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Procedimentos de soldagem de aos comrevestimento inoxidvel a aos inoxidveisaustenticos
Esp.(mm)
Ab.raiz
(mm)
Solda-gem
chanfroem V
at10
0-3veja asnotas a-
baixo
o almofadamento clssico entre uma chapa revestida e uma chapa de ao inoxidvel.
o bisel da chapa revestida almofadado com os eletrodos OK 67.73, OK 67.74,OK 67.75, OK 67.15 OU OK 67.16.
todosos tiposde
chanfro
todas 0-3veja asnotas a-
baixo
a junta de topo mais empregada entre uma chapa revestida e uma chapa de ao ino-
xidvel para todos os tipos de chanfro.
a junta soldada com cordes filetados, empregando os eletrodos OK 67.73,OK 67.74 ou OK 67.75.
Tabela IX - Procedimentos de soldagem de aos com revestimento inoxid-vel a aos inoxidveis austenticos
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Tratamentos ps-soldagem de aosinoxidveis
A superfcie da chapa adjacente solda normalmente se oxida em
uma largura de aproximadamente 5 mm. Por sua vez, o xido reduz aresistncia corroso do material. Este fato no traz grandes preju-
zos para seu uso em ambientes agressivos, onde a corroso praaps uma fina camada superficial ser atacada.
O ps-tratamento necessrio quando a resistncia corroso nasreas adjacentes junta tem que ser a mxima possvel. Este trata-
mento pode ser de limpeza mecnica ou qumica ou uma combinao
de ambas. Veja a seguir um resumo dos procedimentos mais simplesde ps-tratamento de soldas inoxidveis.
Limpeza mecnica
A limpeza mecnica pode ser realizada atravs de:q escovas de cerdas de ao inoxidvel
q esmerilhamento
q jato de granalha
A limpeza com escovas de cerdas de ao inoxidvel remove escrias,
colorao trmica e pelcula de xido, mas no o material pobre emcromo sob a pelcula de xido.
As escovas devem ser feitas de cerdas de ao inoxidvel e no po-
dem ser usadas em materiais que no sejam ao inoxidvel para evi-tar contaminaes. Mesmo com essas precaues, a resistncia
corroso no ser to boa quanto num material decapado por cido.
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Esmerilhamento
Remove facilmente o xido e a fina camada pobre em cromo. Um
esmerilhamento mais pesado produz sulcos longitudinais, resultandonuma menor resistncia corroso. Um esmerilhamento mais suave
aumenta a resistncia corroso. Para maximizar a resistncia cor-roso, a superfcie esmerilhada de forma suave deve ser polida ou
lavada com cido ntrico a 15-20%.
Limpeza com jato de granalha
um mtodo de limpeza eficaz e deve ser feito com granalha de aoinoxidvel com resistncia corroso igual do metal a ser limpo. O
jateamento com granalha pode encruar a superfcie o suficiente para
reduzir a ductilidade e deve ser realizado com cuidado.
Limpeza qumica
Quando necessrio maximizar a resistncia corroso, a rea es-covada deve ser lavada com cido ntrico a 15-20% seguida de lava-
gem com gua. A lavagem por cido ntrico remove a contaminao,apassiva a superfcie e aumenta a resistncia corroso.
Limpeza mecnica ou pr-limpeza
Possibilita o uso de solues de decapagem mais suaves, minimizan-
do os riscos de segurana e problemas de poluio ambiental. A lim-peza mecnica , portanto, freqentemente usada como uma prepa-
rao para a decapagem cida e pode reduzir o custo total de limpe-za, diminuindo o tempo de decapagem e possibilitando medidas desegurana menos rigorosas.
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Aos inoxidveis resistentes ao calor
Caractersticas dos aos inoxidveis
Para tornar o ferro inoxidvel, ele ligado ao cromo, com um teor m-
nimo de 12%. A maioria dos aos inoxidveis contm de 16% a 20%de cromo. Uns poucos graus especiais contm at cerca de 35% de
cromo, porm teores de cromo acima de 30% so incomuns.
Quanto maior o teor de cromo, maior a resistncia corroso. O cro-mo tambm aumenta a resistncia ao calor, principalmente a resis-tncia formao de carepa. Um alto teor de cromo resulta numa altatemperatura de formao de carepa.
O ao inoxidvel mais usado contm 17-20% de cromo e 9-14% de
nquel. O nquel aumenta a conformabilidade, a soldabilidade e a re-
sistncia corroso. Quando o teor de nquel alcana ou ultrapassa a
metade do teor de cromo, o ao torna-se austentico e no-magntico.
Designao
A designao dos teores de cromo, de nquel e de molibdnio ge-
ralmente feita com um ponto ou uma barra entre os dgitos percentu-
ais. Exemplo: 19/12/3 significa que um ao ou material de cordo con-tm 19% de cromo, 12% de nquel e 3% de molibdnio.
Agrupamento dos aos inoxidveis
Os aos inoxidveis podem ser agrupados com relao :
q composio;
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q microestrutura
Nesse informativo os aos esto agrupados e especificados aps a
composio qumica, com referncia microestrutura de cada tipo de
liga (de ao). Para cada tipo de ao, informaes sobre sua soldabili-dade e recomendaes de soldagem so fornecidas. Para os tiposmais comuns, informaes rpidas tambm so fornecidas sobre a
influncia dos elementos na resistncia corroso e nas proprieda-des mecnicas.
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Aos inoxidveis ao cromo
Os aos inoxidveis ao cromo so ferro-magnticos.Sua microestrutura pode ser:q martensticaq ferrtica ouq ferrtico-martenstica
Aos inoxidveis martensticos ao cromo
Esses aos contm de 12 a 20% de cromo e 0,15% de carbono. Eles
so fortemente temperveis.
Exemplos:
q Cr = 12 - 14% C = 0,18 - 0,25%q Cr = 17% Ni = 2% C = 0,17 - 0,25%
Aos inoxidveis ao cromo com teor de carbono maior do que 0,25%no devem ser soldados.
Aos inoxidveis ferrticos ao cromo
Esses aos no so temperveis. Eles contm normalmente:
q 13-14% de cromo e 0,08% de carbono ou
q 16-18% de cromo e 0,10% de carbono ouq 24-28% de cromo e 0,25% de carbono
Aos com 17-18% de cromo, 2-2,5% de molibdnio, 0,2-0,8% de tit-nio e 0,025% de carbono e um teor muito baixo de elementos intersti-ciais como o carbono e o nitrognio (ELI = extra-low interstitials) po-
dem ser mais bem agrupados no item seguinte.
Aos inoxidveis ferrticos no so sensveis corroso sob tenso.
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Aos inoxidveis ferrtico-martensticos ao cromo
Esses aos contm 12-14% de cromo e de 0,09-0,15% de carbono.
Em algumas especificaes esses aos so classificados como mar-tensticos.
Soldabilidade
Os aos inoxidveis ao cromo possuem soldabilidade limitada e re-querem maior ateno e cuidado com seu comportamento quando se
busca uma junta de qualidade satisfatria.
A temperabilidade dos aos com cromo na faixa 12-14% aumenta ra-pidamente na mesma razo que o teor de carbono. Um aumento no
carbono de 0,01% na faixa 0,05-0,15% aumenta a dureza do ao emat 10-12 HB.
Soldagem de aos inoxidveis martensticos aocromo
Para se soldar com sucesso aos inoxidveis martensticos com ele-
trodos cujo metal depositado seja correspondente ao metal de base
(OK 68.15), necessrio um pr-aquecimento de 250C a 350C, que
deve ser mantido durante a soldagem. A regio de soldagem deve so-
frer alvio de tenses entre 650-850C imediatamente aps a solda-
gem. Ateno! Se a junta soldada for resfriada abaixo de 150C an-
tes de ser colocada no forno, h grande risco de se formarem trincasna solda.
Por isso os aos inoxidveis martensticos so geralmente soldadoscom eletrodos austenticos 19Cr12Ni3Mo, do tipo AWS E316, como o
OK 63.30.
Ao escolher um eletrodo desse tipo, elimina-se a necessidade de al-vio de tenses imediatamente aps a soldagem. Em alguns casos, a
necessidade de alvio de tenses completamente eliminada quando
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so empregados eletrodos do tipo 19Cr12Ni3Mo.
Soldagem de aos inoxidveis ferrtico-martensticosao cromo
Esses aos devem ser preferencialmente soldados com os mesmos
tipos de eletrodos e com as mesmas temperaturas de pr-aquecimento e ps-aquecimento utilizadas nos aos inoxidveis mar-
tensticos.
Soldagem de aos inoxidveis ferrticos ao cromo
Os aos inoxidveis ferrticos tornam-se frgeis na regio superaque-cida da zona termicamente afetada adjacente solda. Por esta razo
os aos inoxidveis ferrticos so normalmente soldados com eletro-dos austenticos, tipo 19Cr9Ni (E308) ou 19Cr12Ni3Mo (E316),
OK 61.30 e OK 63.30, respectivamente. Um pr-aquecimento de150-200C pode ser necessrio para minimizar a ocorrncia de fissu-
raes, principalmente ao soldar com eletrodos inoxidveis ferrticos.
Uma exceo ocorre quando a solda se expe ao gs sulfdrico (H2S)
a uma temperatura alta. Em tais casos o metal de solda no deveconter nquel. Entretanto, o eletrodo OK 68.60, que deposita um metal
de solda contendo cerca de 26% de cromo, 5% de nquel e 1% de
molibdnio, muito bom tambm em atmosferas sulfurosas a altatemperatura.
O ao inoxidvel ferrtico ELI, padro americano ASTM A268 (similarao padro sueco SS 2326), que contm 19% de cromo e 2% de mo-
libdnio, resiste muito bem corroso sob tenso, enquanto o aoinoxidvel austentico possui uma resistncia muito limitada. Esses
aos inoxidveis ferrticos apresentam tambm uma boa resistncia
corroso localizada em solues salinas e so, pelo menos, to bons
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quanto os aos inoxidveis austenticos mais usados nos cidos co-muns. ELI significa Extra Low Interstitials, o que na verdade significa
que os teores de carbono e de nitrognio so extremamente baixos.
Os aos ELI ferrticos so preferencialmente soldados com eletrodos23Cr12Ni2Mo de baixssimo carbono (E309MoL), OK 67.74 ou equi-valente.
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Aos inoxidveis ao cromo-nquel
A maioria dos aos inoxidveis ao cromo-nquel austentica, mastambm austeno-ferrticos (duplex) como 25Cr5Ni e 25Cr5Ni1,5Mo e
austeno-martensticos contendo 13-16% de cromo e 5-6% de nquel.Os aos inoxidveis austenticos podem ser totalmente austenticos
ou conter uma pequena porcentagem de ferrita.
O nquel aumenta a ductilidade e, no caso dos tipos de ligas mais al-
tas, tambm a resistncia corroso. Os aos inoxidveis austenti-cos que contm 25% de nquel possuem uma boa resistncia corro-so sob tenso. Os aos inoxidveis austenticos no so magnticos
nem temperveis termicamente. Desta forma, as zonas termicamente
afetadas desses aos no endurecem.
A resistncia corroso dos aos inoxidveis austenticos no de-
pende s dos teores de cromo e nquel, mas tambm fortemente doteor de carbono. A mxima resistncia corroso alcanada quan-
do o teor de carbono no ultrapassa cerca de 0,02%. Na maioria dospadres de ao inoxidvel ELC (extra-low carbon) aos de baixs-
simo carbono o teor de carbono fica limitado ao mximo de0,030%. Se o teor de carbono no for baixo o suficiente, precipitam-se carbonetos contendo 60-70% de cromo na zona termicamente afe-
tada de uma solda, onde o material foi aquecido a temperaturas na
faixa 450-900C. A temperatura mais crtica fica na faixa 500-800C
(at aproximadamente 5 mm da linha de fuso). Por causa desta for-mao de carbonetos de cromo, ocorre uma diminuio local de cro-mo, o que reduz enormemente a resistncia corroso das reas su-
jeitas ao ambiente corrosivo. O limite de 0,05% de carbono evita, sob
quase todas as condies de soldagem, que a zona termicamente a-fetada fique sensitizada, principalmente em sees de menor espes-
sura. Para soldas que devem sofrer alvio de tenses, necessrio
empregar aos de baixssimo carbono (grau ELC, C 0.030%).
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Estabilizao do carbono
A precipitao de carbonetos de cromo na zona termicamente afetada
pode ser evitada combinando-se preferencialmente o carbono com onibio (AISI 347) ou com o titnio (AISI 321). Os aos inoxidveis es-
tabilizados ao nibio e ao titnio so, contudo, ligeiramente inferioresaos aos inoxidveis grau ELC com relao garantia contra fissura-
o durante a soldagem e aps exposio a certos meios corrosivos.
Influncia do nitrognio
Aos inoxidveis austenticos ao nitrognio apresentam cerca de70 N/mm2 a mais de escoamento e 100 N/mm2 a mais de resistncia trao quando comparados s composies qumicas correspon-
dentes mais prximas sem nitrognio. Os aos inoxidveis ao nitro-
gnio tm soldabilidade similar aos aos sem adio de nitrognio eso, como estes, soldados com eletrodos correspondentes ao materi-al base, OK 61.30, OK 63.30, OK 64.30 ou OK 64.63.
Adies de molibdnio
Aos inoxidveis austenticos ao molibdnio tm uma resistncia
corroso maior a certos cidos do que os aos inoxidveis corres-
pondentes mais prximos sem molibdnio. Como regra geral, quantomaior o teor de molibdnio, melhor ser a resistncia ao ataque dos
cidos, exceto quando da exposio aos meios corrosivos fortementeoxidantes, como o cido ntrico a quente.
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Aos inoxidveis austenticos (sem ferrita) ao cromo-nquel-molibdnio-cobre
Um ao inoxidvel austentico muito interessante o ao ELC
20Cr25Ni4,5Mo1,7Cu (ASTM B-625) SS 2562, UHB 904L, Sand-
vik 2RK65, usado em grande escala quando os aos AISI 316L e317L so insuficientes, principalmente em indstrias que produzem
cido actico, cido sulfrico, cido tartrico e cloreto de vinil, cujoeletrodo correspondente o OK 69.33.
Recomendaes para a soldagem de aos inoxidveisaustenticos
Os aos inoxidveis austenticos so fceis de soldar com todos os
mtodos de soldagem comuns, contanto que as regras abaixo sejam
seguidas:
q evite grandes poas de fuso, principalmente quando estiver sol-dando ao totalmente austentico, visto que tais poas podem fa-cilmente causar trincas de solidificao na solda;
q Restrinja o aporte trmico ao material base, em parte para mini-mizar o rechupe e a distoro, e tambm para minimizar a redu-o da resistncia corroso por sensitizao. Isto especial-mente importante quando o teor de carbono do ao for maior do
que 0,03%.
Aos inoxidveis austeno-ferrticos (duplex)
Os aos inoxidveis duplex tornaram-se uma importante alternativa
aos aos inoxidveis austenticos. As propriedades que mais desper-
tam o interesse so a combinao de alta resistncia mecnica, boa
resistncia corroso e um nvel razovel de preo. O nmero de a-
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plicaes para aos inoxidveis duplex continua crescendo. Eles es-to sendo usados em aplicaes offshore, e pelas indstrias naval e
petroqumica, por exemplo.
Eles so conhecidos como aos inoxidveis austeno-ferrticos (da onome duplex, de duas fases). Tipicamente, os aos inoxidveis du-plex possuem uma microestrutura consistindo de aproximadamente
50% de ferrita e 50% de austenita. Em termos simplificados, a ferrita a fase responsvel pela alta resistncia mecnica, a austenita pela
boa tenacidade e as duas fases combinadas do aos aos inoxid-veis duplexsua atraente resistncia corroso.
Os elementos mais importantes dos aos inoxidveis duplex so ocromo, o nquel, o molibdnio e o nitrognio. O tipo original AISI 329(padro sueco SS 2324) contm no mximo 0,10% de carbono,
24-27% de cromo, 4,5-6% de nquel e 1,3-1,8% de molibdnio. O aoduplex25Cr5Ni1,2Mo, comparado ao ao inoxidvel austentico, tem
uma resistncia melhor aos ataques sulfricos a altas temperaturas euma boa resistncia fissurao por corroso sob tenso (SCC = s-
tress corrosion cracking).Atualmente existe uma gama de diferentes verses de aos inoxid-veis duplexdisponveis no mercado. O tipo mais comum no presente
o 22Cr5Ni3Mo0,15N (WNr. 1.4462, UNS S31803), que emprega-
do em uma larga faixa de aplicaes. O eletrodo OK 67.50 foi especi-almente desenvolvido para a soldagem desses aos.
Foram tambm introduzidos no mercado aos dessa categoria com
maiores teores de elementos de liga, intitulados aos inoxidveis su-per-duplex. O ao inoxidvel super-duplex grau 25Cr7Ni4Mo0,25N
(UNS S32750) um exemplo dessa categoria. Esses aos so de-senvolvidos para aplicaes onde necessria uma ainda maior re-sistncia corroso ou maior resistncia mecnica.
O ao inoxidvel duplex magntico (o teor de nquel apenas do
teor de cromo) e no tempervel. No h assim nenhuma regio en-
durecida adjacente solda. Um pouco de fragilizao ocorre na zona
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termicamente afetada alm de uma reduo da resistncia corro-
so. Sob condies de altas tenses ou condies qumicas agressi-vas, recomenda-se um tratamento trmico de recozimento para solu-
bilizao a partir de 980C aps a soldagem. Por causa da alta tem-peratura de formao de carepa ao ar, em torno de 1070C, ele u-
sado como um ao para construo resistente ao calor. Nas condi-es como soldado e solubilizado, sua resistncia corroso pr-
xima do AISI 316. Por causa da fragilizao e da reduo da resis-tncia corroso na zona termicamente afetada, sua soldabilidade
no pode ser avaliada como sendo to boa quanto a dos aos inoxi-
dveis austenticos.Pontos fortes:
q alta resistncia mecnica e boa tenacidade;q boa resistncia corroso generalizada;q boa resistncia corroso localizada (pitting);
q insensvel fissurao por corroso sob tenso.
Pontos fracos
q no deve ser utilizado sob temperaturas de trabalho maiores que300C. Acima dessa temperatura, pode ocorrer a fragilizao
475C ou a fragilizao por fase sigma.
Todos os processos convencionais podem ser utilizados na soldagemdos aos inoxidveis duplex, desde que sejam empregados procedi-
mentos e consumveis adequados. No entanto, processos de solda-
gem de baixa energia como plasma e laser devem ser aplicados com
cautela, sendo recomendado normalmente um tratamento trmicoaps a soldagem. O processo de soldagem TIG (GTAW) geralmente
recomendado para os passes de raiz em soldagem unilateral.
Balano ferrita/austenita das soldas
O balano de fases do metal de solda e da zona termicamente afeta-da (ZTA) vital para se obter boas propriedades nas soldas de aosinoxidveis duplex. Teores excessivamente altos de ferrita causam
fragilidade, enquanto a ausncia dessa fase causa perda de resistn-
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cia fissurao por corroso sob tenso. Teores timos de ferrita fi-
cam normalmente na faixa FN 30-70.
O balano de fases depende do tratamento trmico e da composio
qumica. O aporte trmico (heat input), a temperatura entrepasses e acomposio qumica do metal de adio, portanto, possuem um efeitodecisivo na obteno de uma ZTA e de um metal de solda ntegros.
Altos aportes trmicos e temperaturas entrepasses durante o proces-so de soldagem significam tambm baixas taxas de resfriamento e
vice-versa.q taxas de resfriamento muito altas resultam num teor de ferrita
muito alto e numa baixa tenacidade;q taxas de resfriamento muito baixas podem resultar na formao
de fases frgeis durante o resfriamento.
Figura 4 - Seo transversal (20X) de uma solda em ao inoxidvel duplexZERON 100soldado com o eletrodo OK 68.53. O metal de solda
est esquerda e o metal de base direita. A ferrita azul e a
austenita branca.
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Aporte trmico e temperatura entrepasses
As recomendaes em geral de aporte trmico e temperatura entre-passes para a soldagem de aos duplexe super-duplexso:
q 0,5 - 2,5 kJ/mm para aos duplex,exemplo: WNr. 1.4462, UNS S31803;
q 0,2 - 1,5 kJ/mm para aos super-duplex
exemplo: UNS S32750;o aporte trmico no deve exceder 1 kj/mm na soldagem de cha-
pas finas.
q a temperatura entrepasses no deve exceder 150C. Os aos i-
noxidveis super-duplex so particularmente sensveis a altosaportes trmicos e a altas temperaturas entrepasses.
Consumveis
Normalmente, os aos inoxidveis duplex devem ser soldados ape-
nas com consumveis que possuam um teor de nquel mais elevado
que o do metal de base. Um composio qumica tpica de um con-sumvel desenvolvido para soldar o ao inoxidvel duplex
22Cr5Ni3Mo0,15N (WNr. 1.4462, UNS S31803) , portanto, o22Cr9Ni3Mo0,17N (OK 67.50 e OK 67.53). O teor mais elevado de
nquel garante a formao de uma quantidade suficiente de austenita.Tipicamente, um teor de ferrita de FN 30-70 pode ser considerado
como timo. Entretanto, a soldagem sem material de adio ou a ex-
cessiva diluio com o metal de base pode produzir um teor excessi-vo de ferrita e resultar num metal de solda frgil. A soldagem sem ma-
terial de adio deve, portanto, ser evitada, a menos que seja execu-tado um tratamento trmico de recozimento para solubilizao aps a
soldagem.
Gases de proteo e de purga
Os gases adequados para a soldagem de aos inoxidveis duplex
so:
q TIG Ar ou misturas Ar-He
q MIG misturas Ar-O2 (1-3%), Ar-CO2 (1-3%) ou Ar-He-O2
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q FCAW misturas Ar-CO2 (25%) ou CO2 puro
essencial na soldagem de passes de raiz em aos inoxidveis du-plexum bom gs de proteo. Gases de purga adequados so o ar-
gnio (Ar) de alta pureza e misturas contendo nitrognio (N2) e hidro-gnio (H2).
Os gases de proteo e de purga possuem um efeito no teor de nitro-
gnio do metal de solda. Esses gases podem conter adies de nitro-
gnio que podem ser utilizados em aplicaes crticas para melhorara resistncia corroso.
Aos austeno-martensticos e austeno-ferrtico-martensticos, 13-16% de cromo, 4-6% de nquel
Aos desse tipo esto disponveis h mais de vinte anos, mas ainda
no alcanaram o estgio de aos inoxidveis padronizados.
Esses aos possuem um baixo teor de carbono ( 0,05%), um teor de
cromo de 13-16% e 4-6% de nquel. Algumas variaes desses aospossuem tambm aproximadamente 1% de molibdnio. Apresentam
uma resistncia trao maior do que a do ao martenstico clssicocom 13% de cromo e 0,15-0.20% de carbono, e j praticamente osubstituiu na construo de turbinas de gua e grandes estruturas si-milares nas quais so soldados fundidos. Sua soldabilidade pode ser
geralmente considerada como boa, porm em alguns casos apresen-
ta uma soldabilidade limitada.Com eletrodos que depositam um metal de solda de composio
qumica similar do material base tal como o OK 68.17, o materialpode ser soldado se houver pr-aquecimento e, de preferncia, se a
regio soldada for mantida aquecida aps a soldagem (250-260C
por 4-6 horas). Revenimento ou alvio de tenses a aproximadamente
600C imediatamente aps a soldagem um procedimento seguro.
Com eletrodos inoxidveis austenticos, tais como OK 63.35 ou
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OK 67.75, obtm-se um metal de solda mais resistente e, conseqen-
temente, o risco de fissurao durante o resfriamento menor. O pr-aquecimento, assim como o alvio de tenses, pode ser deixado de
lado. Nem sempre necessrio executar alvio de tenses logo apsa soldagem para eliminar o risco de fissurao. Assim, quando solda-dos com o OK 63.35 ou com o OK 67.75, os aos inoxidveis auste-
no-martensticos apresentam uma soldabilidade muito boa, pormcom a ressalva de que a baixa resistncia trao do seu metal de
solda possa ser aprovada.
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Eletrodos OK
As tabelas seguintes mostram os eletrodos ESAB disponveis e tam-bm as recomendaes para a soldagem de uma gama de materiais,
incluindo as classificaes dos materiais de base em conformidadecom as especificaes mais utilizadas.
METAL DEPOSITADO
ELETRODO OKCOMPOSIOQUMICA PROPRIEDADESMECNICAS
OBSERVAES
OK 61.30rutlicoE308L-17E308-17
C 0,03Si 0,80Mn 0,80Cr 19,60Ni 9,90
T 560-600 MPaA 38-42%
FBTS
OK 61.84rutlicoE347-17
C 0,03Si 0,63
Mn 0,86Cr 19,30Ni 9,35Mo 0,20Nb 0,44
T 600-650 MPaA 31-33%
OK 63.30rutlicoE316L-17
E316-17
C 0,03Si 0,70Mn 0,70Cr 18,70
Ni 11,70Mo 2,70
T 550-600 MPaA 33-38%
FBTS
OK 63.34cido-rutlicoE316L-16
C
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METAL DEPOSITADO
ELETRODO OK COMPOSIO
QUMICA
PROPRIEDADES
MECNICAS
OBSERVAES
OK 63.35bsico-rutlicoE316L-15E19 12 3 L B 20 +
C
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METAL DEPOSITADO
ELETRODO OK COMPOSIO
QUMICA
PROPRIEDADES
MECNICAS
OBSERVAES
OK 67.16rutilicoE310-16
C 0,14Si 0,76Mn 1,74Cr 26,00Ni 20,00Mo 0,18
T 650-700A 31-33%
OK 67.42rutlicosintticoE307-26
C 0,06Si 0,65Mn 3,90Cr 20,00Ni 10,00Mo 0,80
T 580-620 MPaA 40-45%
altssimorendimento
OK 67.45bsicoE 18 8 Mn6 B20
C 0,07Si 0,25Mn 6,95Cr 18,10Ni 9,45
T 600-620 MPaA 40-45%
OK 67.50cido rutlicoE 22 9 3 L R 23
C
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METAL DEPOSITADO
ELETRODO OK COMPOSIO
QUMICA
PROPRIEDADES
MECNICAS
OBSERVAES
OK 67.73rutlicoE309-16
C 0,10Si 0,40Mn 1,30Cr 24,00Ni 13,25mo 0,30
T 600-630 MPaA 32-36%
FBTS
OK 67.74
rutlicoE309MoL-17
C 0,03Si 0,80Mn 0,70Cr 23,00Ni 12,30Mo 2,60
T 700-750 MPaA 31-33%
OK 67.75bsicoE309-15
C 0,05Si 0,30Mn 1,70Cr 24,45Ni 13,10Mo 0,25
T 600-630 MPaA 30-38%
OK 68.15bsicoE410-15E 13 MPB 20 + 120
C 0,06Si 0,50Mn 0,50Cr 13,00
apsTTAT @ 750CT 520 MPaE 370 MPaA 25%55 J @ 20C
importado
OK 68.17bsico-rutlicoE410NiMo-16E 13 4 MPR 23 120
C 0,05Si 0,50Mn 0,70Cr 12,00Ni 4,30Mo 0,50
T 850 MPaE 710 MPaA 15%>45 J @ 20C>45 J @ -10C>45 J @ -40C
importado
OK 68.53bsico-rutlicoE 25 10 4 2
C
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METAL DEPOSITADO
ELETRODO OK COMPOSIO
QUMICA
PROPRIEDADES
MECNICAS
OBSERVAES
OK 68.55bsicoB25 10 4 LN B 20+
C
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METAL DEPOSITADO
ELETRODO OK COMPOSIO
QUMICA
PROPRIEDADES
MECNICAS
OBSERVAES
OK 69.63bsico-rutlicoE 20 25 6 L Cu R 23
C
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OK 61.30
61.30
61.30
61.30
67.15
67.5067.5
3
67.5067.5
3
67.5067.5
3
67.5067.5
3
68.5368.5
5
68.5368.5
5
68.5368.5
5
68.5368.5
5
68.53
N0,10
N0,15
N0,14
N0,18
Cu2,0
N0,20
Cu0,7
W0,7
N0,25
N0,2
Mo
2,5
1,5
3 3 3 3 3 3 4
Ni
6 4 5 5 7 7 6 6 7
Cr
1313
171826
26
23
18
22
25
25
25
25
25
C
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