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Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3
I PARTE - A ESA ..................................................................................................... 4
A- CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA......................................................................................................... 4
A1. Contextos ........................................................................................................................................... 4
A2. Comunidade escolar ........................................................................................................................ 5
- Corpo discente ...................................................................................................................................... 5
- Corpo docente ....................................................................................................................................... 5
- Corpo não docente ............................................................................................................................... 6
- Pais e encarregados de educação ..................................................................................................... 6
A3. Organização ...................................................................................................................................... 6
- Estrutura organizacional e funcional ................................................................................................. 6
- Oferta educativa e formativa ............................................................................................................. 6
- Recursos físicos ..................................................................................................................................... 8
- Recursos financeiros ............................................................................................................................ 8
- Parcerias ................................................................................................................................................. 9
B – DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................................... 9
- Pontos fortes e constrangimentos ................................................................................................... 11
II PARTE - VALORES, ASPIRAÇÕES E COMPROMISSOS ............................................. 13
A - OS NOSSOS VALORES ................................................................................................................... 13
B - AS NOSSAS ASPIRAÇÕES ............................................................................................................. 13
C- OS NOSSOS COMPROMISSOS ...................................................................................................... 13
D - AS NOSSAS PRÁTICAS – ÁREAS DE INTERVENÇÃO ............................................................ 13
III PARTE - Plano estratégico .................................................................................. 15
ÁREA PEDAGÓGICA (AP) ..................................................................................................................... 15
ÁREA ORGANIZACIONAL (AO) ........................................................................................................... 20
ÁREA COMUNITÁRIA (AC) ................................................................................................................... 23
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO .............................................................................. 25
ANEXOS ................................................................................................................ 26
Anexo 1 –Siglas .......................................................................................................................................... 26
Anexo 2 – Referências .............................................................................................................................. 27
Anexo 3 –Caracterização – corpo discente, docente e não docente ............................................... 28
Anexo 4 – Estrutura organizacional e funcional .................................................................................. 30
Anexo 5 – Espaços físicos da ESA .......................................................................................................... 31
Anexo 6 – Pontos fortes e pontos fracos assinalados pela Avaliação Externa (2012) ................. 31
Anexo 7 – Taxas de insucesso ................................................................................................................ 32
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
3
INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo da Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Amora 2017-2020 é
um documento que se pretende objetivo, prático e de eficaz operacionalização ao apresentar a
identidade, os valores, os desígnios e as estratégias suscetíveis de enquadrar e posicionar
favoravelmente a nossa escola face à evolução social e aos desafios emergentes nos últimos anos.
Como tal, o presente Projeto Educativo pretende ser um instrumento facilitador da nossa
aspiração de sermos uma escola de referência, pela qualidade do serviço educativo prestado, onde os
alunos aprendem a ser autónomos, criativos e inovadores através de práticas que estimulam a
comunicação o trabalho e a valorização da diversidade. Uma escola de referência que se distinga pelas
suas práticas inclusivas que valorizam a aquisição dos valores sociais ambientais e humanos, em todos os
seus graus de ensino e intervenientes.
O lema Inclusão, Conhecimento, Cidadania está em perfeita consonância com os Princípios e
Valores indicados pelo “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, 2017”, tendo
correspondência direta com os valores de cidadania, participação, exigência e excelência, aí consignados,
e também com o princípio de inclusão que, na nossa escola, se consubstancializa nas boas práticas do
ensino noturno, Centro Qualifica, rede EREBAS, Unidade de Ensino estruturado para Alunos com
Perturbações do Espectro do Autismo e apoio aos mais de 50 alunos NEE atualmente existentes, em
virtude da aplicação do regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram
em idade escolar, em vigor desde agosto de 2009.
No plano da sua estruturação, o presente documento começa por apresentar uma caraterização
global deste estabelecimento de ensino (adiante designado ESA1) e dos diversos contextos em se insere,
enunciando de seguida toda a sequência de valores, aspirações e compromissos que, após o diagnóstico
incidente, sobretudo, no triénio 2014/2017, deverão nortear a vida escolar. A parte final corresponde ao
Plano Estratégico que visa a racionalização de recursos e a criação de uma cultura de escola,
apresentando-se nesse âmbito as práticas que deverão no global concretizar o preceituado no presente
Projeto Educativo (adiante designado PEE).
Em anexo encontram-se as informações que facilitam a leitura e os dados que suportam a
caracterização da escola.
1 As siglas utilizadas neste documento estão identificadas no Anexo 1.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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I PARTE - A ESA
A- CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA
A1. Contextos
A ESA situa-se na Rua Mário Sacramento da cidade de Amora, freguesia de Amora e concelho do Seixal
e tem a sua génese como delegação do então Liceu Nacional de Almada, nas instalações provisórias da antiga
Escola Preparatória Paulo da Gama, contíguas à Escola Industrial e Comercial do Seixal, atual Escola
Secundária José Afonso, adquirindo a sua autonomia em dezembro de 1974.
A construção da escola, no espaço em que atualmente se encontra, foi adjudicada antes do 25 de Abril
de 1974 pelo então ministro Veiga Simão, a custos suportados pelo Banco Mundial. O seu objetivo era a
formação profissional nas áreas da Química e da Biologia, com a finalidade de servir de suporte às indústrias
então existentes na região. A inauguração e ocupação das instalações ocorrem em abril de 1980.
Após quase trinta anos de uso intensivo aquelas conheceram natural desgaste, pelo que a Escola
Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Amora veio a merecer integração no Programa de Modernização
das Escolas com Ensino Secundário e a iniciar um ciclo de profundas obras de remodelação entre maio de 2009
e novembro de 2010.
O concelho do Seixal caraterizou-se nas últimas décadas por uma transformação quase radical da sua
estrutura urbana, com consequências notáveis no desenvolvimento e caraterísticas das atividades económicas,
no tecido social e no ambiente. A localização próxima de Lisboa deu origem a que se revelassem no seu
território os fenómenos típicos de uma área metropolitana - crescimento rápido, desordenamento urbanístico e
índices de dependência elevados.
Nos anos mais recentes, contudo, verifica-se a consolidação da malha urbana, a par do surgimento
pontual de novas urbanizações e da reconversão de antigas unidades industriais desativadas para novos usos
urbanos.
Em termos demográficos, a freguesia de Amora é a mais penalizada, sendo a única do concelho que
apresenta um decréscimo de população entre os anos de 2001 e 2011 (- 4,6%), embora continue a apresentar
o maior número de habitantes (48.629) e não registe diferenças relevantes na estrutura etária da população
relativamente ao concelho do Seixal, onde é notória a diminuição da população jovem – entre 1991 e 2011, o
grupo etário dos 0 aos 14 anos diminuiu de 21,4% para 13,3% e o grupo etário dos 15 aos 24 anos diminuiu de
16% para 10,9%.
O meio em que a escola se insere – localidade de Cruz de Pau e cidade de Amora, muito próximo do
núcleo histórico de Amora e entre a faixa ribeirinha e autoestrada – carateriza-se por ser uma zona de alta
densidade, normalmente, em habitação permanente.
A cidade de Amora, apesar de ser uma zona de forte centralidade no âmbito do concelho, por se
encontrar muito próxima de Lisboa, apresenta caraterísticas de subúrbio de grande cidade, vivendo
ciclicamente períodos de prosperidade e de austeridade. A sua população é predominantemente migratória
(deslocações pendulares), desenraizada e vulnerável aos diversos tipos de pressões, caraterizando-se ainda
por uma marcada multiculturalidade. A freguesia de Amora é a que apresenta o maior número e proporção de
estrangeiros residentes, a que acrescem os cidadãos com dupla nacionalidade, os de nacionalidade portuguesa
e origem ou ascendência estrangeira, originários sobretudo dos PALOP (em especial Cabo Verde, São Tomé e
Angola), Brasil e países do Leste da Europa.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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A2. Comunidade escolar
- Corpo discente
O corpo discente da ESA está distribuído pelo Ensino Diurno, pelo Ensino Noturno e pelo
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). O número de discentes registou uma
ligeira quebra no último triénio (Gráfico 1 do Anexo 32) que se repercutiu na redução do número de turmas
(Gráfico 2). Os cursos com maior número de alunos são os EFA e o secundário regular (Gráfico 3). Não
obstante, verifica-se uma estabilidade no 3.º ciclo e Secundário Regular. O aumento dos alunos dos cursos EFA
ao longo do triénio e o decréscimo dos alunos do Profissional reflete a obrigatoriedade legal dos alunos do
Ensino Profissional, uma vez ultrapassada a idade permitida para se matricularem no Ensino Diurno, se
inscreverem nos cursos noturnos. A flutuação do número de alunos CEF e Vocacional deveu-se às decisões
ministeriais de descontinuação ou reposição desses cursos.
A maior parte dos alunos dos cursos diurnos que frequentavam a escola no último triénio situava-se na
faixa etária entre os 16 e 18 anos (Gráfico 4), o que se explica por haver mais cursos de ensino secundário e
profissional, e porque os alunos de CEF e vocacional se situavam nesta faixa etária. No último triénio verificou-
se um crescimento (ainda que lento) da faixa etária de alunos com 11, 12 e 13 anos e uma redução (também
lenta) de alunos com 18 ou mais anos.
Mantêm-se as tendências verificadas no triénio anterior no ensino secundário regular de aumento de
alunos da faixa etária de 15/16 anos (devido a um acréscimo de turmas de 10.º ano) e de redução de alunos de
18 ou mais anos. Também nos cursos profissionais, CEF e vocacionais se mantém a tendência de haver mais
alunos na faixa etária dos 17-18 anos. A redução de alunos com 19 ou mais anos nos cursos profissionais
corresponde ao cumprimento da legislação que impede os alunos com 20 ou mais anos de frequentar pela
segunda vez uma disciplina/módulo em que não obtiveram avaliação positiva, devendo alterar o seu percurso
escolar e optar pelos cursos EFA. Este aspeto provocou um aumento significativo de alunos da faixa etária dos
20-21 anos nos cursos noturnos.
A população discente é essencialmente portuguesa, contando com cerca de 12 a 15% de alunos de
outras nacionalidades. Entre os países lusófonos são predominantes os alunos oriundos de Cabo Verde e do
Brasil. Entre as restantes nacionalidades predominam alunos oriundos da Ucrânia, havendo ainda alunos de
outros países de Leste, como a Roménia, a Bulgária, a Moldávia e a Rússia. Há ainda alunos oriundos de outros
países da Europa, África, América do Sul e Ásia (Suíça, Bélgica, Reino Unido, Serra Leoa, Gâmbia, Guiné
Conacri, Senegal, Venezuela, Líbano, Índia, Paquistão e China). Regra geral, há mais alunos estrangeiros no
ensino noturno do que no diurno e no RVCC.
A percentagem de alunos subsidiados pelo ASE subiu ligeiramente em 2016/17 representando cerca de
54,1% da totalidade dos alunos da escola (Gráfico 5 A) e 64,6% da totalidade dos alunos dos cursos diurnos,
existindo mais alunos subsidiados nos Cursos Profissionais (Gráfico 5 B). Estes alunos distribuem-se entre os
escalões A e B do ASE, recebendo apoio em material educativo, manuais escolares e/ou alimentação.
- Corpo docente
O corpo docente da ESA registou uma tendência para a redução dos professores de quadro definitivo
(PQND) que passou de 89,4% em dezembro de 2014 para 81,5% em dezembro de 2016, apesar do número
absoluto se manter em 2014 e 2015, tendo aumentado o número de contratados ao longo do triénio (Gráfico
2 Por comodidade de leitura todos os gráficos relativos à comunidade escolar foram apresentados no Anexo 3.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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6). No entanto, a percentagem de PQND garante a estabilidade do corpo docente, sendo dada prioridade à
continuidade pedagógica, sempre que possível.
A distribuição do serviço docente é, de acordo com a legislação em vigor, da responsabilidade do
Diretor, após a definição de critérios discutidos e aprovados em Conselho Pedagógico. O perfil de desempenho
do professor é tido em conta, sempre que possível, na distribuição do serviço letivo procurando-se ajustá-lo às
caraterísticas das turmas, tal como a nível da distribuição do serviço não letivo (apoios, tutorias,
projetos/clubes, GAC/GIAC, GRAC).
- Corpo não docente
A ESA contou no último triénio, em média, com 10 assistentes técnicos e cerca de 30 assistentes
operacionais. No entanto, apesar do corpo não docente da ESA permanecer relativamente estável (Gráfico 7), o
número de assistentes é insuficiente em função da tipologia da escola, de acordo com a Portaria n.º 272-A/201.
A insuficiência de funcionários tem sido ainda agravada com o número de pedidos de aposentação de
assistentes que não foram substituídos, com situações de baixa médica e de licença sem vencimento de longa
duração.
A ESA conta ainda a nível do Pessoal não Docente com um corpo de Técnicos Superiores: 1 Psicóloga
do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO); 2 Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa; 1 Formadora de
Língua Gestual Portuguesa (a meio tempo); 2 Técnicos de Orientação, Reconhecimento e Validação de
Competências (TORVC) no Centro Qualifica de Amora. A ESA conta ainda com 1 psicóloga clínica (4 horas por
dia) em resultado de um protocolo celebrado com a Junta de Freguesia da Amora.
- Pais e encarregados de educação
A maior parte dos pais e encarregados de educação são trabalhadores por conta de outrem, com maior
peso para trabalhadores qualificados, técnicos e especialistas. Existe ainda um número significativo de
trabalhadores não qualificados, empregados de limpeza e outros, o que justifica, em parte, as dificuldades de
alguns agregados familiares e a incidência nos pedidos de ASE. A maior parte dos pais e encarregados de
educação é empregada por conta de outrem sendo o número de empregadores pouco expressivo (menos de
5%). O número de desempregados situa-se à volta dos 15%.
A maior parte dos pais e encarregados de educação tem uma formação de nível básico (com o 1.º, 2.º
ou 3.ºciclo havia, em 2014-15, 49,7%; em 2015-16, 40,1%; em 2016-17, 39,2%), sendo ainda significativa a
percentagem de pais e encarregados de educação que não indicaram a sua formação (20,7% em 2014-15; 34%
em 2015-16; e 31,7% em 2016-17). A formação de nível secundário oscila entre 16,7 e 20%, sendo sempre
inferior a 7,5% a formação de nível superior (Gráfico 8).
A3. Organização
- Estrutura organizacional e funcional
A estrutura organizacional e funcional da ESA tem como órgãos de gestão e administração o Conselho
Geral, o Diretor, o Conselho Pedagógico e o Conselho Administrativo. A ESA conta ainda com Estruturas de
Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica, Serviços de Apoio Educativo e Outras Estruturas de Apoio,
como se pode consultar no organograma apresentado no Anexo 4.
- Oferta educativa e formativa
A oferta educativa e formativa da ESA abrange diversas modalidades de ensino diurno, ensino noturno
e processo de RVCC, diurno e noturno.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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No ensino diurno a ESA oferece no ensino regular:
- o 3.º Ciclo do Ensino Básico;
-os cursos Científico-Humanísticos do ensino secundário: Ciências e Tecnologias, Ciências
Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais.
De cariz mais profissional, a ESA, tentando responder às necessidades da comunidade e do tecido
empresarial, inclui na sua oferta formativa:
- o Curso de Educação e Formação (CEF tipo 3) na modalidade de Técnico de Distribuição; por decisão
ministerial, os CEF tipo 2 foram substituídos pelo ensino Vocacional de nível básico, tendo a ESA oferecido os
Cursos de Apoio Comunitário (ano único) e Práticas Comerciais (bienal) entre 2014-15 e 2016-17.
- o Ensino Vocacional de ensino secundário (Curso de Práticas Comerciais) mas apenas para os alunos
em continuidade, dado que este curso será extinto;
- os Cursos Profissionais (de dupla certificação de nível 4): Técnico Auxiliar de Saúde (TAS – a partir de
2015), Técnico Comercial (TC – a partir de 2015), Técnico de Comércio (TC), Técnico de Apoio à Infância (TAI),
Técnico de Turismo (TT), Técnico de Eletrónica, Técnico de Automação e Computadores (TEAC), Técnico de
Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (TGPSI) e Técnico de Gestão (TG).
Enquanto escola de referência para o ensino noturno no concelho do Seixal, a ESA afirma-se cada vez
mais como uma escola de segundas oportunidades, oferecendo um leque variado de opções formativas, de
acordo com os objetivos de quem nos procura, sejam eles o prosseguimento de estudos ou a melhoria de
competências, nomeadamente:
- os cursos científico-humanísticos na modalidade de ensino recorrente para quem tem o 9.º ano de
escolaridade ou interrompeu os estudos durante o ensino secundário e pretende seguir a via de estudos
superiores;
- os cursos EFA de nível básico e secundário – para quem não pretende prosseguir estudos a nível
superior, mas precisa de qualificações escolares/profissionais para poder entrar ou melhorar o seu
enquadramento no mercado de trabalho;
- Português para Falantes de Outras Línguas – destinado aos imigrantes residentes na região, como
meio de acesso à comunicação, interação, compreensão, mas também à cidadania, ao mercado de trabalho, ao
conhecimento dos direitos e deveres, entre outros aspetos relevantes.
No âmbito do Projeto Qualifica, a Escola Secundária de Amora é a entidade promotora do Centro
Qualifica - CQ Amora.
O CQ Amora tem como missão estruturar e mobilizar dinâmicas de aprendizagem ao longo da vida,
integrando no seu público-alvo jovens a partir dos quinze anos e adultos a partir dos dezoito anos, contribuindo
para a redução do défice de qualificação dos ativos, quer pela orientação dos jovens para uma formação de
partida mais centrada na vertente profissional, quer ainda pela elevação dos níveis de qualificação e
certificação do público adulto. Visa, ainda, e em paralelo, o desenvolvimento de sentidos de cidadania, de
solidariedade intergeracional, de espírito empreendedor, e a promoção de uma maior proatividade dos adultos
e jovens adultos na definição dos seus perfis e na construção dos percursos formativos e profissionais.
Numa perspetiva inclusiva, a atividade a desenvolver pelo CQ Amora inclui, também, a valência
destinada a pessoas com deficiência e incapacidade, nível básico, visando dar resposta à necessidade de
assegurar a sua integração na vida ativa e profissional.
Assim, através do Centro Qualifica, vulgo CQ Amora, é assegurado o acolhimento, a informação e
orientação e respetivo encaminhamento, de jovens entre os 15 e os 18 anos, que não se encontrem a
frequentar modalidades de educação ou de formação, nem se encontrem inseridos no mercado de trabalho e
de adultos com idade superior a 18 anos, para modalidades de formação/qualificação diversificadas e
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complementares integradas no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), bem como para o desenvolvimento
do processo de reconhecimento, validação e certificação das competências, adquiridas ao longo da vida
(RVCC), assegurando-se por esta via a certificação escolar de nível básico (B1, B2 e B3) e de nível secundário,
funcionando em regime diurno e noturno. O Centro Qualifica, na sequência da conclusão com aproveitamento
de percursos e qualificação através de formação modular, tem ainda possibilidade de assegurar a certificação
de nível escolar e profissional através da realização de Comissões Técnicas de Certificação.
Na sua essência, a ESA constitui-se ainda como uma escola agregadora da diversidade e promotora da
inclusão, procurando ir ao encontro das caraterísticas e especificidades de cada um dos seus alunos. Tem-se
verificado o aumento do número de alunos com necessidades educativas especiais (NEE), ao abrigo do
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que frequentam esta escola e para os quais se procura a resposta
adequada, de acordo com o seu perfil de funcionalidade. A ESA integra a rede de Escola de Referência para a
Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) e recebe os alunos surdos do distrito que pretendam frequentar
o ensino secundário, beneficiando de uma modalidade de ensino bilingue e dos recursos humanos previstos na
lei. Dispõe, ainda, de uma Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espectro do
Autismo (UEEA), que pretende aumentar o nível de autonomia e de participação na escola dos jovens com
autismo, junto dos seus pares, fomentando a sua inclusão quer na escola quer na sociedade, sempre numa
perspetiva de equidade.
No âmbito formativo, a ESA oferece ainda Projetos integradores e de complemento curricular como o
Desporto Escolar, Espaço FIT, EcoEscolas, Promoção e Educação para a Saúde, Espaços disciplinares, CRIA,
EPIS, Literacia Mediática (Rádio e Jornal Escolar), Clube da Música e Orçamento Participativo - Participar,
Debater, Realizar. De salientar que a ESA tem recebido nos últimos anos a Bandeira Verde (ABAE) e o selo
Escola Intercultural devido ao reconhecimento das boas práticas nestes domínios.
- Recursos físicos
A ESA é constituída por sete pavilhões, cujas valências são genericamente as seguintes: um pavilhão
para serviços, cinco pavilhões com salas de aulas normais e salas específicas, nomeadamente laboratórios de
Ciências Físicas e Naturais, Informática, Artes Plásticas e Educação Tecnológica, um pavilhão gimnodesportivo
e espaços polidesportivos exteriores (Anexo 5).
O Plano Tecnológico de Educação (PTE) equipou a escola com material informático. A quase totalidade
das salas de aula tem videoprojectores e computadores. Existe um total de 224 computadores, dos quais 64
são para fins administrativos e não para salas de aula. Ao nível de videoprojectores temos um total de 64,
havendo algumas salas com quadros interativos. A ESA dispõe de três acessos independentes à internet de
banda larga (um do Centro de Formação, outro da própria ESA e o último do ME) e de um sistema de WIFI que
cobre toda a escola, de um sistema de vigilância interna e de controlo de entradas por cartão eletrónico.
- Recursos financeiros
O orçamento da ESA é composto pelo Orçamento de Estado e por receitas próprias da ESA,
nomeadamente as decorrentes do bar, da papelaria/reprografia e do aluguer dos espaços desportivos e
protocolos com a Junta de Freguesia da Amora (o Porta Aberta e a limpeza dos espaços verdes).
As linhas orientadoras do orçamento da ESA são definidas pelo Conselho Geral, sendo a sua
administração da responsabilidade do Conselho Administrativo. Preferencialmente, o orçamento é orientado
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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para a concretização do PE e do PAA. As receitas próprias da ESA têm sido utilizadas em material didático,
material desgastável, materiais de apoio às aulas.
- Parcerias
No sentido de procurar cumprir os objetivos do PEE, a ESA tem vindo a estabelecer parcerias com
diferentes entidades, nomeadamente com as que permitem a concretização da formação prática em contexto
de trabalho: Câmara Municipal do Seixal, Junta de Freguesia da Amora, Hospital Garcia de Orta, Instituto
Politécnico de Setúbal e várias empresas da região.
B – DIAGNÓSTICO
O diagnóstico partiu da análise dos pontos fortes e pontos fracos da ESA assinalados pela Avaliação
Externa em 2012 (Anexo 6). Tiveram-se ainda em atenção o anterior PEE, os relatórios do CRIA e do PAA, bem
como a análise dos resultados escolares do triénio 2014-2017 e do PNPSE feita pela Equipa de Autoavaliação.
De salientar que os grupos disciplinares participaram nessa avaliação tendo proposto planos de melhoria de
resultados, que foram considerados na Área Pedagógica do presente PEE.
Para se conhecer a evolução do insucesso analisaram-se as taxas de retenção por ciclo, as taxas de
transição e conclusão e ainda a de anulação de matrícula. Apesar do enfoque na análise dos resultados
escolares em quase todos os cursos oferecidos pela ESA ser centrado no triénio de 2014-17, no ensino regular
optou-se por considerar a evolução dos últimos dois triénios por facilitar a deteção da tendência na evolução do
insucesso. Tal decisão foi tomada só para o ensino regular devido à facilidade de recolha de dados no INOVAR.
Os gráficos relativos aos resultados de todos os graus de ensino foram apresentados nos quadros do Anexo 7.
A evolução da percentagem do número de alunos retidos registou uma tendência de crescimento ao
longo do triénio no ensino secundário regular e uma redução no ensino profissional, mantendo-se
relativamente estável no 3.º ciclo (Quadro 1).
No ensino regular a taxa de insucesso foi analisada tendo em conta os últimos dois triénios para melhor se
decidir compromissos face à sua redução. Verificou-se que no 3.º ciclo do ensino básico houve uma tendência
para a redução do insucesso sobretudo no 7.º ano (Quadro 2). No ensino secundário o 12.º ano é o que
apresenta as taxas de insucesso mais elevadas, apesar de ser comum a todos os anos de escolaridade uma
tendência para a redução do insucesso (Quadro 3). O 11.º ano é o ano de escolaridade que apresenta as taxas
de insucesso mais baixas.
Na oferta formativa de cariz profissional verificou-se que o Curso de Educação e Formação (tipo 3) revelou
uma acentuada queda do insucesso, o que se poderá ter relacionado com a substituição pelos cursos
vocacionais (biénio e ano único), que acabaram por ter uma taxa de insucesso mais elevada do que era
habitual nos CEF (Quadro 4).
A taxa de insucesso dos Cursos Profissionais é elevada, mas foi-se reduzindo, de forma significativa, ao
longo do triénio, particularmente no ano de 2017 (Quadro 5). Os dados apresentados no gráfico referem-se aos
alunos de 3.º ano dos Cursos de 2012-15, 2013-16 e 2014-17 não incluindo, portanto, as desistências havidas
desde o 1.º ano. Refira-se, no entanto, que a taxa de desistência em relação ao 1.º ano se reduziu para 63%
em 2017. Esta desistência é em grande parte provocada pelo impedimento legal de que alunos com 20 ou mais
anos possam frequentar pela segunda vez uma disciplina/módulo em que não obtiveram avaliação positiva.
Deve ainda ter-se em atenção que a maior parte dos alunos não conclui os Cursos no tempo previsto,
tendência que já se verificava no triénio anterior.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Para o cálculo da taxa de insucesso do ensino noturno foi tido em conta apenas o último triénio, não se
considerando a oferta esporádica.
Os critérios de avaliação estatística das taxas de insucesso escolar do ensino noturno não podem ser os
mesmos que são utilizados no ensino diurno, pois trata-se de realidades diferentes (estrutura e objetivos dos
cursos, motivações e objetivos dos formandos/alunos, condição familiar e profissional dos formandos/alunos)
que não devem ser analisadas do mesmo modo.
Assim, considerando a especificidade de que se reveste o ensino noturno, a taxa de insucesso foi obtida
tendo por base apenas a não conclusão de qualquer unidade/módulo. Deste modo, um formando/aluno que,
por razões profissionais ou outras, frequentou apenas 1 ou 2 unidades/módulos num ano letivo, tendo
aproveitamento nessas unidades/módulos, é considerado um aluno com sucesso. Não teria fundamento
classificá-lo estatisticamente como pertencente ao domínio do abandono escolar ou do insucesso.
Importa fazer uma contextualização do tipo de oferta existente e dos formandos/alunos no ensino noturno
para uma melhor compreensão das taxas de insucesso.
A ESA oferece todos os níveis de ensino, desde o 1.º ciclo até ao 12.º ano, em cursos EFA e Ensino
Secundário Recorrente. Embora estes dois tipos sejam completamente diferentes, quer em grau de exigência
quer em expetativas de prosseguimento de estudos, têm em comum o facto de estarem organizados em
unidades/módulos que funcionam de forma independente, ou seja, não têm precedência, pelo que os
formandos/alunos podem ir concluindo unidades/módulos à medida da sua disponibilidade.
Importa ainda diferenciar o tipo de formandos dos cursos EFA que frequenta os diferentes níveis. No nível
B1, os formandos são na sua maioria adultos mais velhos que nunca frequentaram a escola ou a frequentaram
sem aproveitamento, o que impossibilita a sua progressão para o nível seguinte ao fim de um ano; no nível B2,
temos geralmente os que progridem do nível anterior e outros adultos que abandonaram a escola há muitos
anos, com evidentes dificuldades de aprendizagem, e que, em regra, não conseguem completar este nível em
apenas um ano. Já nos níveis B3 e Secundário, temos uma realidade diferente, pois, a par de alguns formandos
mais velhos, temos muitos jovens que já não têm idade para frequentar o ensino diurno, mas ainda não têm
maturidade para saber estar no ensino noturno, onde são exigidos comportamentos adequados à maioridade;
são estes formandos mais jovens que acabam por desistir, pois ainda não têm uma verdadeira motivação para
completar o percurso. Em todos os níveis temos formandos que trabalham ou que iniciam a sua vida
profissional no decurso do ano letivo e que, por razões profissionais, se veem impedidos de frequentar as horas
de formação exigidas para a conclusão de um curso EFA, não conseguindo, por essa razão, ter aproveitamento
em qualquer módulo.
As taxas de insucesso refletidas nos gráficos referentes ao EFA básico (Quadro 6), ao EFA secundário
(Quadro 7) e ao secundário recorrente (Quadro 8) significam, na sua maioria, uma impossibilidade de
frequência dos nossos formandos/alunos, por razões profissionais, familiares, ou de saúde, mas não podem ser
entendidas como um abandono definitivo da escola, uma vez que muitos dos que não conseguiram ter
aproveitamento acabam por regressar à escola para prosseguir os estudos logo que tenham disponibilidade
para tal.
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional, agora designado por Centro Qualifica, iniciou a
sua atividade em fevereiro de 2014, mas as primeiras certificações ocorreram em 2015.
Assim, nos anos de 2015 e 2016, foram certificados via processo de RVCC, um total de 85 adultos e
foram encaminhados para o processo um total 159 candidatos, 65 para o nível básico e 92 para o nível
secundário. (Quadro 10)
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
11
Ao nível do ensino básico apenas um adulto certificou o nível B2, equivalente ao 6.º ano e trinta
concluíram o ensino básico através da certificação de nível B3, ou seja, o 9.º ano de escolaridade. A nível do
secundário obtiveram a certificação cinquenta e quatro adultos (Quadro 9).
O baixo nível de escolaridade e a ausência de competências ao nível das TIC justificam o maior
encaminhamento para os cursos EFA de nível B1 (4.º ano) e nível B2 (6.º ano). (Quadro 10).
Tal como nos cursos EFA, também os adultos a desenvolver processos de RVCC se confrontam com
dificuldades quer ao nível pessoal quer ao nível profissional que os impedem de concretizar os seus objetivos
num espaço de tempo desejado.
As taxas de anulação de matrícula revelam percentagens muito baixas, verificando-se as taxas mais
altas nos Cursos Profissionais e no ensino pós-laboral. De notar que no 3.º ciclo não existem anulações de
matrícula e no secundário e CEF e Vocacionais são quase residuais (Quadro 11).
No plano das atividades educativas previstas em Plano Anual, a ESA tem vindo a registar nos últimos
anos letivos um número relativamente estável de iniciativas (próximo das 180) e uma apreciável diversidade
nas mesmas. A totalidade dos Departamentos e a esmagadora maioria dos Projetos, Serviços e Estruturas de
Apoio Educativo, bem como a Associação de Estudantes, não só promovem várias atividades, como em geral
as avaliam.
- Pontos fortes e constrangimentos
A partir das análises apresentadas e de situações analisadas no Conselho Pedagógico, no ano transato,
emergiu um conjunto de pontos fortes e de constrangimentos que serviram de inspiração ao Plano Estratégico
que se apresenta na Parte III.
Apuraram-se como pontos fortes da ESA os seguintes:
A ESA é uma escola de referência para a educação de adultos;
A ESA é uma escola de referência para a inclusão;
Critérios de avaliação adequados à promoção do sucesso;
Utilização de metodologias de desenvolvimento de competências promotoras da autonomia dos
alunos/adultos;
Desenvolvimento de trabalho interpares;
Prática de codocência na promoção de sucesso dos alunos/adultos;
Diversificação de estratégias e práticas experimentais no ensino e na aprendizagem;
Promoção de atividades integradoras;
Sucesso da aplicação da medida Turma Mais em Matemática no 7.º ano;
Existência de projetos que estimulam o desenvolvimento pessoal, cultural, social e artístico;
Melhoria da comunicação e da divulgação (interna e externa) em vários suportes e ferramentas
digitais;
Relevância do papel da Biblioteca Escolar no apoio às aprendizagens;
Qualidade das instalações e sua conservação;
Empenhamento dos órgãos de gestão e das estruturas de coordenação na reformulação dos cursos
profissionais e na operacionalização de medidas de redução do insucesso.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Os constrangimentos da ESA são:
Adaptação dos alunos ao grau de exigência nos cursos secundários, profissionais, noturnos e RVCC (em
parte devido a escolhas pouco conscientes ou ausência de escolha);
Insuficientes hábitos de estudo dos alunos/adultos;
Elevada taxa de absentismo dos alunos/adultos;
Fraco nível de Interpretação e aplicação de conhecimentos dos alunos;
Fraco domínio de competências digitais;
Taxa de retenção (ensino regular, profissional) e de desistência;
Disponibilidade para efetuar mudanças consequentes nas práticas de ensino face à reflexão sobre os
resultados escolares;
Famílias pouco interventivas na vida interna da escola e no acompanhamento dos seus educandos;
Falta de assistentes técnicos e operacionais, tendo em conta a legislação em vigor.
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II PARTE - VALORES, ASPIRAÇÕES E COMPROMISSOS
Fundamentado no contexto e na realidade escolar ao qual se destina e no diagnóstico dos pontos fortes
e constrangimentos que necessariamente o enquadram, o Projeto Educativo da Escola Secundária de
Amora para o triénio 2017-20 define como valores, aspirações e compromissos os seguintes postulados e
práticas:
A - OS NOSSOS VALORES O nosso Projeto Educativo assenta nos seguintes valores:
1- A Escola deve promover a confiança em si próprio e o desenvolvimento da pessoa de cada um dos alunos,
em todas as suas dimensões.
2- A Escola deve dar a todos oportunidades iguais de construção da emancipação social e de inserção na vida
económica, social e cultural, através da aquisição de saberes e competências e da promoção da autonomia
individual.
3- A Escola deve assegurar o desenvolvimento de uma cidadania responsável, a partir do respeito por si e pelos
outros.
4- A Escola deve assegurar a inclusão educativa e social.
5- A Escola deve aprofundar as boas práticas do domínio da interculturalidade.
B - AS NOSSAS ASPIRAÇÕES Os princípios matriciais e as metas do nosso projeto são:
1- Promover o sucesso educativo de todos os alunos, reduzindo as taxas de insucesso.
2- Desenvolver atitudes e comportamentos de respeito, responsabilidade, participação, colaboração e
solidariedade.
3- Diversificar pedagogias numa perspetiva de inclusão e valorização pessoal e social de todos os alunos.
4- Incentivar a articulação da Escola com o meio, potenciando interesses comuns.
5- Contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem ao longo da vida.
6-Promover a existência de espaços diferenciados de criação e expressão desenvolvendo a criatividade,
inovação e a intervenção comunitária.
7- Fomentar os valores da cidadania e da democracia.
C- OS NOSSOS COMPROMISSOS Para o triénio 2017-20 a Escola Secundária de Amora define os seguintes compromissos:
1- Promover a melhoria dos resultados escolares em todas as disciplinas.
2- Continuar a reduzir a taxa de abandono escolar.
3- Continuar a reduzir as situações de indisciplina.
4- Aprofundar e diferenciar métodos e práticas de aprendizagem numa perspetiva educativa inclusiva.
5- Monitorizar e avaliar as práticas pedagógicas e os resultados escolares.
6- Envolver e corresponsabilizar os encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos.
7- Melhorar a colaboração e a parceria com instituições públicas e privadas da região.
D - AS NOSSAS PRÁTICAS – ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Numa lógica de complementaridade o PEE organiza as suas opções educativas e o seu processo de
operacionalização em torno das áreas de ação anteriormente definidas:
Área Pedagógica (AP) - diz respeito à concetualização, gestão e avaliação do currículo orientada para a
aprendizagem, desenvolvimento e formação pessoal e social do aluno. Abrange, para além das
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14
atividades letivas e avaliação das aprendizagens, os domínios da orientação e acompanhamento dos
alunos;
Área Organizacional (AO) relativa à gestão estratégica dos recursos físicos e profissionais, visando a
melhoria da oferta educativa da escola. Nela estão envolvidos os seguintes domínios: recursos
humanos (pessoal docente e não docente), recursos materiais e aspetos relevantes da administração e
gestão;
e Área Comunitária (AC) relativa à participação e dinamização da comunicação intercultural no interior
da nossa comunidade e à interação com o meio social envolvente, compreendendo o domínio relação
escola-meio.
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III PARTE - Plano estratégico
Os objetivos específicos, metas concretas e estratégias operacionalizadoras organizam-se de acordo com os quadros seguintes:
ÁREA PEDAGÓGICA (AP)
Objetivo Geral: - Promover o sucesso escolar atendendo à especificidade dos contextos de formação
Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AP.1 - Reduzir o insucesso
em 3% no triénio
(2017-2020)
AP.1 a) Promoção das
aprendizagens
- Promover a participação de todos os alunos em atividades experimentais ou trabalhos de projeto.
- Criar grupos de alunos para apoio em sala de estudo e formas diferenciadas de apoio
- Promover momentos de atividade intelectual dos alunos (leitura, escrita, escuta, observação, interpretação oralidade, debate, raciocínio lógico e resolução de problemas…).
- Desenvolver técnicas de estudo que autonomizem/responsabilizem os alunos.
- Elaboração de planos de estudo com ajuda do professor.
- Promover aprendizagens em contexto exterior à sala de aula.
Grupos disciplinares
Atas de Conselho de Grupo
Média de classificações internas (INOVAR)
Taxa de transição/progressão (ENEB e ENES)
Pautas dos cursos profissionais
Taxa de percursos diretos (INFOESCOLAS)
Lista de colocação dos alunos no ensino superior (ENES)
Realização de atividades (PAA)
b) Avaliação das aprendizagens
- Flexibilizar os momentos de avaliação diagnóstica. - Apresentar os critérios de avaliação e desempenho por tarefa / Envolver os alunos no planeamento e dinamização do seu processo educativo.
- Diversificação dos instrumentos de avaliação formativa: observação direta das tarefas; integração das questões dos alunos na aula; aproveitamento formativo do erro.
- Elaboração de instrumentos de avaliação em grupo.
-Monitorizar o progresso dos alunos através de tarefas/exercícios de aprendizagem em aula e fora dela.
c) Desenvolver trabalho colaborativo
Assegurar a articulação curricular e pedagógica entre básico e secundário
Promover / partilhar/divulgar boas práticas pedagógicas
Desenvolver projetos interdisciplinares, valorizando o saber integrado
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AP.2 - Racionalizar os compromissos curriculares da ESA (através da definição dos contributos formativos da atividade disciplinar e não disciplinar).
AP.2 a) Adequação do quadro
de oferta formativa à identidade da escola.
b) Promoção de atividades de extensão e enriquecimento curricular.
- Otimizar a formação do corpo docente e não docente. - Rentabilizar as instalações e recursos. - Considerar as expectativas dos alunos. - Auscultar as necessidades do meio envolvente. - Promover a inserção no mundo do trabalho.
SPO/DT
Direção
Inquéritos/Amostragens
Taxa de alunos com emprego na área de
formação.
AP.3 - Orientar as prioridades de apoio e acompanhamento dos alunos.
AP.3 a) Otimização de apoios
associados à situação socioeconómica e/ou ao desenvolvimento das aprendizagens.
- Identificar os alunos com rendimento crítico como alvo prioritário de melhoria. -Definir compromissos junto dos Encarregados de Educação no cumprimento das estratégias de apoio. -Possibilitar aos alunos com rendimento elevado o aprofundamento das aprendizagens -Diversificar as ofertas de apoio pedagógico, potenciando a participação dos alunos nos diferentes projetos desenvolvidos na escola. -Orientar os alunos com carências socioeconómicas (ASE) ou estrangeiros recém-chegados para a frequência de projetos de apoio.
Direção
CRIA
SPO
DT
ATE
Coordenador de PLNM
Processos individuais dos alunos.
Atas dos Conselhos de Turma.
Entrevistas individuais.
Plano de turma.
Atas das reuniões com os EE.
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AP.4 - Implementar práticas eficazes de inclusão educativa e social dos alunos com NEE
AP.4 a) Implementação de práticas pedagógicas diferenciadas que respondam às necessidades educativas dos alunos e que valorizem as suas potencialidades, quer académicas quer sociais
b) Envolver pais/encarregados de educação em todo o processo educativo c) Manter a Escola como uma escola de referência para alunos com PEA e Surdez
- Dar respostas pedagógicas diversificadas, adequadas às necessidades específicas e ao desenvolvimento global dos jovens com necessidades educativas especiais, para que, independentemente da sua problemática, possam ter sucesso educativo.
- Avaliar de forma objectiva e rigorosa a aplicação das medidas previstas nos programas educativos individuais, no respeito integral pelo disposto no Decreto-lei 3/2008.
- Responsabilização efectiva dos conselhos de turma pela elaboração dos programas educativos individuais, em parceria com o professor de educação especial, assim como, pela sua implementação e avaliação.
- Reforçar o envolvimento de pais/encarregados de educação em todo o processo educativo, com o objetivo de articular respostas e definir o encaminhamento adequado, em conformidade com a especificidade e a necessidade de cada aluno, valorizando as suas decisões sobre o percurso escolar do seu educando. - Rentabilização (face ao aumento do número de alunos com NEE) dos recursos físicos e humanos, visando as mais variadas formas de apoio a estes alunos, por forma a garantir um eficiente acompanhamento e condução ao seu sucesso escolar. - Valorização do trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação especial para a educação de aluno com Perturbações do Espectro do Autismo e Surdez como recurso concelhio. - Criação de um grupo de trabalho entre os professores de educação especial em articulação com os restantes professores para a definição de estratégias que permitam a adequação do contexto escolar às necessidades detetadas.
Professores Diretores de Turma Professores de Educação Especial Encarregados de Educação Alunos Técnicos
Relatório Técnico Pedagógico Programa Educativo Individual Currículo Específico Individual Programa Individual de Transição Relatório Circunstanciado Atas Conselhos de Turma Relatórios Técnicos
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AP.4 - Implementar práticas eficazes de inclusão educativa e social dos alunos com NEE
d) Promover a integração de todos os alunos com NEE quando terminam a escolaridade obrigatória.
e) Garantir a parceria com o CRI, e outras instituições de apoio com os devidos recursos, de forma a cobrir as necessidades identificadas.
- Assegurar que todos os alunos NEE têm uma resposta adequada por parte da Escola
- Garantir que os alunos que completam 20 anos prossigam estudos no ensino diurno, até ao término do ciclo que frequentam
- Articulação com as entidades locais, em parceria com o CRI, no sentido de encontrar respostas para alunos com Currículo Específico Individual que terminam a escolaridade obrigatória
- Alargamento da colaboração com empresas e outras instituições locais, tendo por objectivo a colocação dos alunos em estágio e a sua futura inserção no mercado de trabalho, em parceria com o CRI
- Apoiar todos os alunos que necessitam dos serviços do CRI ou outros (Terapia da Fala, Psicomotricidade, Terapia Ocupacional, entre outros), o mais precocemente possível, em sessões com duração e periodicidade adequadas.
- Preconização nos planos de ação CRI, de mais horas de apoio para as necessidades identificadas.
Professores Diretores de Turma Professores de Educação Especial Encarregados de Educação Alunos Técnicos
Relatório Técnico Pedagógico Programa Educativo Individual Currículo Específico Individual Programa Individual de Transição Relatório Circunstanciado Atas Conselhos de Turma Relatórios Técnicos
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AP. 5 – Responsabilizar os
intervenientes da comunidade escolar na definição de compromissos para um clima favorável ao ensino e à aprendizagem
AP.5 a) Prevenção de
comportamentos de indisciplina.
b) Aplicação com objetividade, oportunidade e ponderação medidas disciplinares.
c) Acompanhamento individualizado dos alunos com comportamentos disruptivos ou de inadequação social.
-Envolver os alunos, os encarregados de educação e os professores no cumprimento de normas estabelecidas no Regulamento Interno.
-Promover formação a professores e funcionários na área de prevenção de comportamentos de indisciplina.
-Uniformizar procedimentos a observar por professores e funcionários, na participação de ocorrências disciplinares e na aplicação de medidas disciplinares corretivas.
-Privilegiar a aplicação das medidas corretivas.
- Informar, em primeiro lugar, os elementos envolvidos nos processos disciplinares
-Divulgar, trimestralmente, os relatórios do CRIA (GRAC) e do EPD.
-Manter uma estreita articulação entre a direção, a EPD e os DT, de modo a resolver célere e eficazmente casos de indisciplina.
-Articular a intervenção de professores e serviços de apoio especializado no acompanhamento dos alunos.
- Estabelecer ou reforçar parcerias com entidades que colaborem no acompanhamento dos alunos.
Professores
Professores, Educação Especial, DT, e Direção
Coordenador do EPD
DT
CRIA
Entrevistas individuais.
Plano de turma.
Atas das reuniões com os EE.
Relatórios Circunstanciados e Atas
Número de ocorrências.
Tipo de ocorrências.
Tipo de medidas aplicadas.
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ÁREA ORGANIZACIONAL (AO) Objetivo Geral
- Consolidar processos de regulação e monitorização das atividades escolares garantindo o desenvolvimento do PE, sustentado em critérios de: Objetividade; Sistematicidade; Diversidade; Validade interna.
Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AO.1 - Desenvolver o processo de avaliação da escola
AO.1 -Tratamento sistematizado, e regular de informação de modo a monitorizar o desenvolvimento das metas/objetivos de cada área do projeto educativo.
- Especificar critérios de recolha, tratamento e análise de informação, em função das áreas de intervenção.
- Envolver os intervenientes das várias áreas na discussão dos resultados e elaboração de propostas de melhoria.
-Criar um banco de informação/dados de avaliação das atividades contempladas no PAA.
-Disponibilizar aos utilizadores dos serviços administrativos e demais serviços de apoio meios de avaliação da qualidade da prestação dos serviços.
Coordenador da Equipa de Autoavaliação
Coordenador do PAA.
Chefe dos assistentes técnicos e chefe dos assistentes operacionais.
Dados obtidos na avaliação interna e na avaliação externa.
Relatórios intermédios/finais das diferentes estruturas com responsabilidade pedagógica.
Avaliação/ Monitorização dos procedimentos.
Caixa de reclamações/ sugestões
AO.2 - Adequar a gestão dos espaços e do tempo escolar ao desenvolvimento da atividade letiva e não letiva.
AO.2 a) Gestão dos espaços de aula com meios adequados às necessidades específicas da oferta formativa da escola. b) Adequação de espaços de modo a assegurar o desenvolvimento das atividades não letivas, especificamente orientadas para:
Atividades de extensão e enriquecimento curricular;
Projetos pedagógicos; Atividades de gestão escolar.
-Elaborar o horário escolar, conciliando a carga curricular e a disponibilidade dos espaços, de forma a assegurar a existência de momentos para atividades de aprendizagem formal e informal.
Coordenadores dos espaços.
Relatórios dos coordenadores dos espaços
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AO.3 Qualificar os processos de informação e divulgação da atividade escolar.
AO.3 a) Divulgação, atempada, no prazo máximo de uma semana, à comunidade escolar, de informação que privilegie: ●A oferta formativa da escola; ●Os instrumentos de autonomia (PE,RI,PAA); ●O domínio de intervenção dos diferentes órgãos de gestão. b) Melhoria dos procedimentos de divulgação, à comunidade, privilegiando as novas tecnologias. c) Diversificação dos processos de informação aos EE de modo a assegurar uma informação atualizada e sistematizada sobre a vida escolar dos educandos, com realce para: Rendimento escolar; Assiduidade;
Comportamento/indisciplina
Atividades/projetos.
-Manter uma equipa responsável pela organização eficaz da página web da escola. -Utilizar o mail institucional e as novas tecnologias como meio privilegiado de comunicação. -Respeitar e manter atualizados os espaços de informação.
Docente responsável
Direção
Direção, Coordenadores
de departamentos, de clubes e de
projetos
Direção
Responsáveis pelos espaços.
Tempo médio para publicação.
Página web. Número de visitantes. Opinião, comentários
dos visitantes. Número de
procedimentos operacionalizados através das novas tecnologias. Quantidade de
informação desatualizada. Espaços de
informação.
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AO.4 – Implementar processos de formação dos recursos humanos que decorram da oferta externa e interna.
AO.4 a) Formação em áreas prioritárias que assegure as necessidades formativas da escola e dos diferentes grupos disciplinares.
b) Formação do pessoal não docente cujo cumprimento das funções que lhe estão atribuídas implique competências específicas para o seu exercício.
-Identificar as necessidades formativas da escola e dos diferentes grupos disciplinares, estabelecendo áreas prioritárias de formação. -Partilha de saberes/experiências e formação entre pares, para responder às necessidades de formação identificadas. -Promover momentos de formação formal que respondam a necessidades pontuais de formação.
Conselho Pedagógico
Índice de concretização das necessidades formativas identificadas.
AO.5 - Definir práticas promotoras de inclusão educativa e social.
AO.5 a) Implementação dos Planos Individuais de Transição (PIT), em contextos adequados aos interesses e capacidades dos alunos com CEI (Currículo Específico Individual) e mais de 15 anos.
b) Consolidação da EREBAS enquanto resposta especializada de qualidade para a educação de surdos.
c) Consolidação da UEEA enquanto resposta especializada de qualidade para alunos com perturbação do espectro do autismo.
- Estabelecimento de parcerias com entidades que possibilitem experiências laborais ajustadas ao perfil de funcionamento dos jovens.
- Atribuição dos recursos humanos e materiais necessários ao bom funcionamento da EREBAS.
- Atribuição dos recursos humanos e materiais necessários ao bom funcionamento da UEEA.
DT Ed. Especial
Direção
Relatórios circunstanciados
Atas de conselhos de turma
Atas e relatórios de Ed. Especial
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ÁREA COMUNITÁRIA (AC)
Objetivo Geral:
. Valorizar a formação para a cidadania envolvendo os diferentes agentes da comunidade escolar na conceção, desenvolvimento e avaliação de atividades e projetos, de forma a contribuir para a formação de cidadãos responsáveis, autónomos e solidários.
Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AC.1 - Envolver os diferentes atores da comunidade escolar no exercício de uma cidadania responsável.
AC.1 a) Promoção de eventos temáticos, atividades e projetos de desenvolvimento sociocultural, desportivo.
b) Colaboração dos alunos na dinamização e avaliação das atividades, eventos ou projetos.
c) Participação da Associação de Estudantes na dinamização e avaliação das atividades, eventos ou projetos.
d) Promoção da colaboração dos Encarregados de Educação na dinamização e avaliação das atividades, eventos ou projetos.
e) Divulgação regular à comunidade escolar dos produtos desenvolvidos durante o ano letivo.
-Estabelecer compromissos de dinamização, participação e avaliação dos alunos, Associação de Estudantes e EE nas atividades escolares.
-Participar em atividades de âmbito local, regional, nacional e internacional.
-Divulgar eficazmente os produtos desenvolvidos.
-Dinamizar eventos de partilha solidária, assegurando o convívio entre todos os intervenientes.
-Dinamizar atividades abertas à comunidade, quer na escola, quer em espaços exteriores a esta.
Coordenador do PAA.
Professora Bibliotecária.
Dinamizadores das atividades.
Índice de participação dos alunos da Associação de Estudantes e dos Encarregados de Educação nas atividades dinamizadas (Reuniões, atividades de índole cultural e recreativa…).
Número de eventos, projetos e concursos em que a Escola se envolve.
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Objetivos Específicos Metas Estratégias/ Operacionalização Monitorização
Responsáveis Indicadores/Fontes
AC.2 - Desenvolver processos de articulação com a comunidade extraescolar que assegurem mais-valias na formação e educação dos alunos
AC.2 a) Diversificação das parcerias de referência junto de outras escolas/agrupamentos, autarquia, coletividades/associações e empresas com impacto na formação e qualificação dos alunos.
b) Interação regular com a comunidade extraescolar na divulgação e intervenção nas seguintes áreas:
Voluntariado; Inclusão; Multiculturalidade; Educação para a Saúde; Educação ambiental; Promoção para a leitura; Promoção para Segurança
-Apresentar/renovar candidaturas a projetos e concursos.
-Realizar atividades de índole cultural abertas à comunidade.
- Estabelecer/reforçar parcerias e protocolos com o meio empresarial.
- Estabelecer/reforçar parcerias e protocolos com a autarquia, coletividades/associações.
-Promover atos públicos: entregas de prémios, exposições de trabalhos, feiras.
Coordenador do PAA.
Professora Bibliotecária.
Dinamizadores das atividades.
Registo de projetos e clubes.
Registo de candidaturas a concursos
Registo de parcerias e protocolos
Número e tipo de Instituições envolvidas em parcerias e atividades dinamizadas na comunidade escolar.
Relatórios das atividades realizadas.
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MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
O grau de execução deste Projeto Educativo será objeto de avaliação no final do período vigente,
implementada e coordenada pelo Conselho Geral e pelo Conselho Pedagógico, no âmbito das suas competências.
Ao longo dos três anos letivos de vigência do Projeto Educativo a Equipa de Autoavaliação deve proceder,
de forma faseada, à avaliação dos diversos serviços da organização escolar, criando mecanismos de recolha de
dados que reflitam a dinâmica da escola, bem como a diversidade de perspetivas existentes e a recolha de
propostas de melhoria do seu funcionamento. Os dados recolhidos consubstanciarão os relatórios de
autoavaliação a apresentar ao Conselho Pedagógico e à Direção.
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ANEXOS
Anexo 1 –Siglas
ATE – Apoio Tutorial Específico
ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional
BE – Biblioteca Escolar
CEI – Currículo Específico Individual
CT – Conselho de Turma
CQEP – Centro para a Qualificação e Ensino Profissional
CRIA- Centro de Reflexão, Intervenção e Aquisição
DT - Diretor de turma.
EE- Encarregado de Educação
EFA – Educação e Formação de Adultos
EPD - Equipa de processos disciplinares
EREBAS - Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos
NEE -Necessidades Educativas Especiais
PAA- Plano Anual de Atividades
PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PEE – Projeto Educativo de Escola
PFOL – Português para Falantes de Outras Línguas
PLNM – Português Língua Não Materna
PNPSE – Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar
PIT – Plano Individual de Transição
PT – Plano de Turma
RI – Regulamento Interno
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
TORVC - Técnicos de Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências
UEEA – Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
27
Anexo 2 – Referências
ALVES, José Matias, “Organização, Gestão e Projeto Educativo das Escolas”, Ed. ASA,1992. AZEVEDO, Rui (coord.) “PROJETOS EDUCATIVOS Elaboração, Monitorização e Avaliação - Guião de Apoio” Lisboa, Agência Nacional para a Qualificação, 2011. BATISTA, Susana (e outros) “PROJETOS EDUCATIVOS – Para um modelo da sua elaboração” Lisboa, CESNOVA, 2012.
Projeto Educativo da ESA 2014-17
Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho (projeto de autonomia)
Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro
Despacho Normativo n.º 4-A/2016 de 16 de Junho
Despacho n.º 6478/2017 - Diário da República n.º 143/2017, Série II de 26 de julho ( Perfil do Aluno)
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Anexo 3 –Caracterização – corpo discente, docente e não docente
Gráfico 1 - Total de alunos 2014-17 (em número absolutos) Gráfico 2 - Total de turmas 2014-17 (em número absolutos)
Gráfico 3 - Alunos por curso - 2014-17 (em número absolutos)
Gráfico 4 – Faixa etária dos alunos – 2014-17 (em %)
1736 1733 1673
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2014-15 2015-16 2016-17
77 76 73
0
20
40
60
80
2014-15 2015-16 2016-17
0
100
200
300
400
500
600
700
3º ciclo CEF Secundário Profissional EFA Recorrente
2014-15
2015-16
2016-17
2,7
3,9
6,9
13,6
17,8
26,1
15,1
13,9
0,1
3,4
4,6
6,2
17,4
17,9
19,6
18,2
12,5
3,6
5,1
6,8
14,3
22,0
21,8
14,1
12,4
11
12
13
14
15
16
17
18
>18
2014-15
2015-16
2016-17
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Gráficos 5 – Evolução dos alunos com ASE – 2014-17 (em %)
5 A – Percentagem total
5 B – Distribuição dos alunos com ASE por ciclo de escolaridade e por ano letivo
Gráfico 6 – Docentes - 2014-17 (em números absolutos)
Gráfico 7 – Não Docentes - 2014-17 (em números absolutos)
Gráfico 8 – Habilitações dos pais/encarregados de educação – 2014-17
54,9 52,7 54,1
0
20
40
60
80
100
2014-15 2015-16 2016-17
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
3º ciclo Secundário CEF Voc - 3º ciclo Voc - Sec Profissional
2014-15
2015-16
2016-17
0
50
100
150
fim 2014 fim 2015 fim 2016
PQND
Contratados
0
10
20
30
fim 2014 fim 2015 fim 2016
Assistentes operacionais Quadro
Assistentes operacionais contratados
Assistentes técnicos Quadro
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Doutoramento
Mestrado
Licenciatura
Bacharelato
Pós-graduação
Secundário
3º ciclo
2º ciclo
1º ciclo
Sem habilitações
Formação desconhecida
Outra
2014-15
2015-16
2016-17
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
30
Anexo 4 – Estrutura organizacional e funcional
Em termos organizativos a escola apresenta a seguinte estrutura:
CONSELHO GERAL
DIRETOR
CONSELHO ADMINISTRATIVO
CONSELHO PEDAGÓGICO
Subdiretor
Adjuntos
Centro Qualifica
Serviços Administrativos, Técnicos e
Técnico-pedagógicos
Assistentes administrativos
Assistentes Operacionais
Ação Social Escolar
Serviços de Psicologia e Orientação
Apoio Tutorial Específico
Educação Especial
Biblioteca Escolar
Estruturas de Coordenação e
supervisão
Departamentos curriculares
Grupos Disciplinares
Conselho de Diretores de Turma
Conselhos de Turma
Conselho de Diretores de Curso
Conselho de Mediadores EFA
Conselhos de Turma
Conselho de Professores Tutores
Educação Especial
CONSELHO PEDAGÓGICO
DIRETOR
Coordenadores dos Departamentos
Coordenador dos DT ensino Básico
Coordenador dos DT ensino Secundário
Coordenador dos Cursos Profissionais
Coordenador dos Cursos Noturnos
Coordenador TIC
Coordenador projetos e Plano de Atividades
Coordenador da Equipa Autoavaliação
Representante do CRIA
Serviço de Psicologia
e Orientação
Educação Especial (Coordenadora desse
Departamento)
Organizações associativas
Associação de Pais e Encarregados de
Educação
Associação de Estudantes
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Anexo 5 – Espaços físicos da ESA
Pavilhões A B C, D e E F G
Salas
Direção Serviços Administrativos Serviços Diversos
(Educação Especial, SPO, CRIA, EPIS)
Salas de Professores, de Alunos e de Enc. Educação
Salas de Trabalho Biblioteca Escolar
Salas de Aula Salas de Aula Específicas: Laboratórios, Áreas Técnicas e Oficinas Gabinetes de Trabalho
Salas de Aula Gabinetes de Trabalho
Salas de Aula Gabinetes de Trabalho Salas de Aula Específicas: Informática e Multimédia Centro Qualifica
CFAE – Centro de Formação de Associação de Escolas do Concelho do Seixal
Salas de Aula Gabinetes de Trabalho Salas de Aula Específicas: Educação Física e Expressões Gabinete Médico
Anexo 6 – Pontos fortes e pontos fracos assinalados pela Avaliação Externa (2012)
Pontos fortes: Dinâmica da associação de estudantes nas variadas atividades desenvolvidas, com relevo para as de caráter solidário; Contributo importante da Escola para a definição do Plano Educativo Municipal e para a dinamização cultural, artística e
social do concelho, participando em diversas iniciativas em parceria com as estruturas autárquicas e outros organismos Boa adequação das atividades do plano anual de atividades para a consecução dos objetivos e metas do projeto educativo,
em cada uma das áreas de ação prioritárias; Trabalho de análise, partilha e reflexão das práticas pedagógicas, desenvolvido pelos docentes de educação física,
alicerçado no projeto educativo de educação física, de forma a ajustar os programas nacionais ao contexto Valorização da dimensão artística, com repercussão nas aprendizagens dos alunos; Implementação de um modelo de gestão da conflitualidade e da indisciplina, com caraterísticas inovadoras, que mobiliza a
comunidade educativa e tem reflexos positivos no comportamento dos alunos; Iniciativas diversificadas de formação interna e externa, com impacto no desenvolvimento profissional e na prossecução dos
objetivos do projeto educativo; Interiorização de dinâmicas de autoavaliação e sua sustentabilidade, para a definição de novas estratégias mobilizadoras da
melhoria da organização escolar e das práticas profissionais. Pontos fracos:
Articulação vertical dos currículos.
Comunicação na escola.
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
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Anexo 7 – Taxas de insucesso
Quadro 1 – Evolução dos alunos repetentes – 2014-17 (em %)
Percentagem total
Distribuição dos alunos repetentes por ciclo de escolaridade e por ano letivo
Quadro 2 – Taxa de insucesso no ensino básico regular
Quadro 3 – Taxa de insucesso no ensino secundário regular
23,2 29,3 29,5
0
20
40
60
80
100
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0
3º ciclo
Secundário
CEF
Voc - 3º ciclo
Profissional
2016-17
2015-16
2014-15
0
20
40
60
80
100
7º
0
20
40
60
80
100
8º
0
20
40
60
80
100
9º
0
20
40
60
80
100
10º
0
20
40
60
80
100
11º
0
20
40
60
80
100
12º
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
33
Quadro 4 – Taxa de insucesso no CEF (tipo 3) e Vocacionais (biénio e ano único)
Quadro 5 – Taxa de insucesso nos Cursos Profissionais
Quadro 7 – Taxa de insucesso no ensino noturno – EFA secundário
0
20
40
60
80
100
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
CEF t3
0
20
40
60
80
100
100% 70% 100% 70% 100% 70%
Vocacional 2014/16 Vocacional 2015/17 Vocacional 2015-16
Práticas Comerciais Apoio comunitário
0
20
40
60
80
100
2012/15 2013/16 2014/17
3ºano
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
ESE
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
ESDD
Quadro 6 – Taxa de insucesso no ensino noturno – EFA básico
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
B1
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
B2
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
B3
Escola Secundária de Amora Projeto Educativo 2017-2020
34
Quadro 8 – Taxa de insucesso no ensino noturno - secundário recorrente
Quadro 9 – Certificados em RVCC
Quadro10 – Encaminhamentos do Centro Qualifica até 31/12/2017
Quadro 11 – Taxa de anulação de matrícula por ciclo de escolaridade e por ano letivo (em %)
3.º ciclo Secundário CEF – T2 e T3 Vocacional 3 Vocacional S Profissionais EFA Recorrente
2014-15 0 0,5 0,1 0,1 - 2,1 1 0,6
2015-16 0 0,7 0 0,1 0,2 0,7 1,7 0,5
2016-17 0 0,1 0,1 0 0,2 1,3 1,8 0,2
0
20
40
60
80
100
2014/2015 2015/2016 2016/2017
ESR
0
10
20
30
40
2015 2016
0 1
9
21 19
35
B2
B3
Nível Secundário
0
25
50
75
100
125
150
2014 2015 2016
51
84
60
88
142 143
Encaminhamentos - Cursos EFA
EFA escolar - nível básico (B1, B2 e B3)
EFA nível secundário - Tipo A, B e C
0
25
50
75
100
125
150
2014 2015 2016
17
24 24 30 32 32
Encaminhamento - RVCC
RVCC - nível básico
RVCC - nível secundário
0
25
50
75
100
125
150
2014 2015 2016
13
47 46
28
44
16
Encaminhamentos - DL357/2007,
Recorrente e PFOL
Decreto-Lei n.º 357/2007 e Recorrente PFOL - Português para Falantes de Outras Línguas
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