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CIDADE DO JAZZ - Por quatro dias, Rio das Ostras se transforma na capital do Jazz e do Blues. Fique por dentro de tudo o que aconteceu no maior festival desse estilo do Brasil | EQUIPAMENTOS - MIDAS M32 - Versátil, ela atende aos profissionais de estúdio e de som ao vivo | PA-SYS-TWO - Sistema compacto da TW Audio que pode se transformar em outro maior | TECNOLOGIA - Conheça o Triton Taktile, da Korg. Equipamento que usa a mesma plataforma do KingKorg e do Krome | ESTÚDIO - Saiba como equilibrar o mono / stereo de sua mixagem | CARREGANDO O PIANO - Músicos usam ruas para divulgar seus trabalhos e levam seus próprios equipamentos de sonorização para as apresentações | ABLETON: Controle plug-ins de efeitos em série | CUBASE: Explore funções avançadas na monitoração | GIGPLACE: O que faz o Lighting Programmer | LOGIC: Confira as dicas para trabalhar com o Channel EQ
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SumárioSumárioAno. 21 - setembro/ 2014 - Nº 238
20 Vitrine
Selecionamos a nova mixer daSoundcraft/Selenium, uma novalinha de guitarras Washburn eum amplificador cabeçote paraguitarra da Laney entre outrasnovidades.
26 Rápidas e Rasteiras
Mercado de instrumentos tenta serecuperar da Copa, inMusicBrands tem novo gerente demarketing e um curso que ensinaa desenvolver projetos de ilumina-ção estão entre os destaques.
36 Gustavo Victorino
Confira as notícias mais quentesdos bastidores do mercado.
38 Play Rec
O novo trabalho do grupopaulista Revista do Samba trazuma roupagem contemporâneadesse estilo musical.
40 GigplaceEntre os diversos postos quepodem ocupar o profissional daárea de iluminação, Menga Cruzfala sobre as atribuições doLighting Programmer.
48 MIDAS M32Lançada na Namm de inverno noinício de 2014, esse novo consolepromete atender tanto estúdioquanto som ao vivo.
50 Compacto e expansívelO novo sistema PA-SYS-TWO, daTW Áudio, se transforma em outrosistema apenas incorporando mais ele-mentos a ele.
52 Mago do som
Versátil, a nova mixer da Allen &Heath atende tanto aos técnicos dePA quanto de monitor, ou aos dois aomesmo tempo.
94 O equilíbrio da mixagemNesta edição, o colunista RicardoMendes traz dicas de como equili-brar a compatibilidade mono-stereo,comumente confundida com a dis-tribuição de panorâmico.
128 Vida de ArtistaDando continuidade à série sobre a histó-ria dos discos de sua carreira, Luiz CarlosSá chega ao Rio-Bahia, trabalho produzi-do quando esteve de volta à Som Livre.
NESTA EDIÇÃO
O som que vem das ruasUma nova geração de músicos que faz da rua o seu palco. Eles car-
regam seus próprios equipamentos e buscam novas maneiras demostrar seu trabalho e seus talentos.
Boa música é sempre bem-vinda, seja de graça ou
não. Investir em eventosque promovam cultura oueducação traz muito maisdo que retorno financeiro.
Uma prova é a pequenacidade fluminense de Rio
das Ostras, hoje conhecidamundialmente pelo festival
de Jazz e Blues queacontece todos os anos por
lá. O legado culturaldeixado para moradores,
principalmente, éimensurável.
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CADERNO TECNOLOGIA
110 Vitrine
Lançamentos como o controllerRegia 2015 Plus e o refletorILED Cob Pixel são as apostasdo mercado.
CADERNO ILUMINAÇÃO114 Iluminação cênica
Nesta edição, serão abordados todosos ângulos utilizados com parâmetrosnos projetos de iluminação cênica.
68 Tecnologia
Acostumada a produzirteclados controladores comteclas no formato mini, aKorg lança o Triton Taktile,com o mesmo mecanismo doKingKorg e do Krome.
72 Logic Pro
Entre os principais equa-lizadores utilizados pelosusuários do Logic estão oChannel EQ, assuntodesta edição.
Expediente
DiretorNelson Cardosonelson@backstage.com.brGerente administrativaStella Walliterstella@backstage.com.brFinanceiroadm@backstage.com.brCoordenadora de redaçãoDanielli Marinhoredacao@backstage.com.brRevisãoHeloisa BrumTraduçãoFernando CastroColunistasCezar Galhart, Cristiano Moura, GustavoVictorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg,Luciano Freitas, Luiz Carlos Sá, MarcelloDalla, Ricardo Mendes e Vera MedinaColaborou nesta edição: Ricardo SchottEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazárioarte@backstage.com.brProjeto Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Ernani Matos / Divulgação
Publicidade / AnúnciosPABX: (21) 3627-7945publicidade@backstage.com.br
Webdesigner / MultimídiaLeonardo C. Costamultimidia@backstage.com.brAssinaturasMaristella AlvesPABX: (21) 3627-7945assinaturas@backstage.com.brCoordenador de CirculaçãoErnani Matosernani@backstage.com.brAssistente de CirculaçãoAdilson SantiagoCríticabroncalivre@backstage.com.br
Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.
Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85
Distribuída pela DINAP Ltda.
Distribuidora Nacional de Publicações,Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678Cep. 06045-390 - São Paulo - SPTel.: (11) 3789-1628CNPJ. 03.555.225/0001-00Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Épermitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviadacópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.
Luz para os Rolling StonesUma das bandas mais famosas do mundo encerrou sua turnê
europeia em julho com projeto de iluminação de Patrick Woodroffe.Entre as inovações, o uso de equipamentos para criar um alto impac-
to de efeito wash.
78 Cubase
Após as funções básicas, é hora deexplorar as funções mais avançadase conhecer conceitos importantessobre monitoração.
84 Pro Tools
Confira as dicas para trabalhar com aautomatização (ou automação) emdiversas etapas de uso do software.
88 Ableton Live
Depois de criar efeitos personaliza-dos no Audio Effects Racks, é horade criar e controlar uma série deinstâncias de plug-ins de efeitosconfigurados para trabalhar em série.
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siga: twitter.com/BackstageBr
CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
ivemos em um país onde não são poucas as críticas quanto aoque recebemos de volta pelos impostos pagos. Falta retorno
do que pagamos para o governo em saúde, educação e outras ne-cessidades básicas. A cultura é um dos estágios para se alcançar acidadania, no entanto, falta investimento também nessa área,que é considerada pela Constituição brasileira como direito detodo cidadão.
Demora na liberação de verbas, atraso no repasse do valor já apro-vado e no pagamento dos contratos são apenas alguns dos empe-cilhos aos projetos culturais no Brasil. Se a conta não fechar, omais sensato é acusar a falta de interesse do povo em cultura, nun-ca a falta de gestão dos envolvidos.
Dentro desse espectro cultural, surgem lampejos de boas inten-ções, como os festivais de música que são realizados com recursosgovernamentais de incentivos à cultura bem geridos. No entanto,é preciso estar à frente desse tipo de empreitada para saber a exatamedida do quanto é difícil convencer de que cultura é importantee dá retorno, sim, a curto, médio e longo prazos.
Entre movimentar a economia local e fomentar o cenário do en-tretenimento com novos talentos, existe um propósito bem con-sistente. Além de promover boa música e dar luz a novos artistas,músicos e compositores, o público que comparece é o maisprestigiado nesses eventos, que em sua maioria tem entrada gra-tuita ou é cobrado ingresso simbólico.
Existe aí um ingrediente que é necessário a todos que desafiamousar em fazer cultura no Brasil: uma dose de altruísmo, que podeser ainda maior naqueles que o fazem sem saber ao certo se haveráretorno financeiro. Na verdade essa seria a verdadeira essência dapolítica, abdicar do privado visando uma ação de bem maior, con-trário aos interesses particulares.
Boa Leitura.
Danielli Marinho
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Cultura éinvestimento,gestão é prioridade
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20 T2 E R1
www.csr.com.br
O Transmissor T2 e o Receptor R1 da CSR vierampara dar soluções práticas no uso sem fio de pré-ampli-ficadores, mixers ou mesas de som. A dupla de equipa-mentos também pode ser usada em aplicações comocaixas amplificadas, amplificadores ou qualquer outroperiférico que trabalhe com sinais de áudio. Ambospossuem entradas balanceadas XLR, ou não balancea-das J10, trabalham na frequência de 2404 MHz a 2471MHz e tem resposta de frequência de 20Hz a 20 KHz,+/- 3dB. O T2 apresenta potência de 6dBm e nível deentrada de +5dBu e o R1 sensibilidade do receptor de-84dBm, nível de saída de +18dBu.
MIXER LYCO MDJ-300www.lyco.com.br
O mixer LYCO MDJ-300 proporcio-na a você a estação de mixagem paraDJ e reprodução MP3 mais completado mercado. Além de reproduzir car-tões SD ou USB, você conta commixer de 3 canais e recursos que vãodar vida ao seu som. O display LCDfoi inserido estrategicamente paraauxiliar com a seleção e manipulaçãodas músicas. Ideal para funcionamen-to conjunto com o cd player LDJ300(com função master tempo) tambémda Lyco. Acompanha cabo de ali-mentação e cabo de áudio RCA.
CONTROLADOR NVwww.numark.com/nv
A Numark anuncia o NV, um controlador inteligentepara Serato DJ. Com duas telas coloridas de 4.3 polega-das, integradas em seu elegante e compacto chassis, oNV redefine completamente a experiência de softwaree hardware para DJs profissionais, proporcionando aoartista a experiência do feedback do Serato DJ – umapremiada plataforma de software para discotecagemdigital – dentro do hardware NUMARK, aclamadopela crítica. Outra novidade nos controladores para DJ,é que o NV inclui Remix Packs para download da mun-dialmente renomada Toolroom Records, permitindoaos artistas remixarem com áudio do Selo líder da mú-sica eletrônica mundial. O equipamento ainda possuitelas retroiluminadas, que mostram uma clara vi-sualização em tempo real do Serato DJ completo, com omovimento dos Decks Virtuais, efeitos (FX), pontos deCue, entre outras características.
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SRH1540www.shure.com
Os fones de ouvido profissionais da série SRHoferecem excelente qualidade de áudio e confortopara aguentar o rigor do uso diário. O modeloSRH1540 de conchas fechadas foi desenvolvidoem alumínio e fibra de carbono, tem design leve edurável e almofadas de ouvido Alcântara, paramáximo isolamento sonoro e conforto. O fonepossui ainda cabos destacáveis de saída dupla,drivers de neodymium de 40 mm para um estágiosonoro expansivo com agudos estendidos e gravesquentes. Desenvolvido em alumínio e fibra decarbono possui design leve e durável e vem comcase de armazenamento incluído, além de conjun-to de almofadas de ouvido para substituição, cabode substituição e adaptador.
SÉRIE QL - QL1 / QL5http://yamahamusical.com.br
Com as características e desempenho herdadas da sé-rie CL - som natural pelo DSP de excelência e pré-amplificadores analógicos da Série R, operabilidadeque facilmente se adapta às exigências de pratica-mente qualquer ambiente de trabalho existente erede Dante incorporada, somados ao automixer DanDugan, perfeito para talkshows e eventos cor-porativos, os mixers digitais da série QL oferecemuma combinação de mixagem, processamento e capa-cidade de endereçamento para espetáculos ao vivo depequena a média escala, eventoscorporativos, instalações e mui-to mais, que requerem opera-cional simples e máxima flexi-bilidade de operação.
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SÉRIE PARALLAXEwww.proshows.com.br
A ProShows lança a nova linha de guitarras Wash-burn, a série Parallaxe. A linha de guitarras apresen-ta três séries diferentes, com vários modelos e cores:PXL com single cutaway, PXS e PXM com Doublecutaway - estes são os modelos que o público poderáconferir de perto na EXPOMUSIC 2014. Os instru-mentos são desenhados tanto para desempenho aovivo como em estúdio, com design moderno e comgrande versatilidade em timbres. Todos são feitoscom acabamento impecável, escalas em ébano e sis-tema de afinação Buzz Feiten. Os instrumentos ofe-recem total conforto, tocabilidade incrível e durabi-lidade para enfrentar a estrada, show após show, en-saio após ensaio. O instrumento perfeito unindotimbre, conforto e design.
MIXER SX 3204www.harman.com.br
A Harman apresenta o mixer analógico marcaSoundcraft/Selenium SX 3204 FX. Destaca-seneste modelo uma ótima opção de efeitos e aentrada USB, além de outros recursos como 26canais mono (XLR), 6 entradas estéreo, 6 auxi-liares, 4 equalizadores no estéreo e 4 equa-lizadores mono. Outras características são Fil-tro Low Cut e Phase nos canais Mono, 10 efei-tos com 99 parâmetros e o equipamento aindareproduz e grava MP3 (Entrada USB). Osmixers da família SX são produtos campeões devenda e, com a chegada deste novo modelo, alinha de produtos se encontra completa.
SAMSON GO MIC DIRECTwww.equipo.com.br
Perfeito para notebooks e laptops, este compacto mi-crofone conta com conexão USB plug and play. O GoMic pode garantir gravações de alta qualidade, para regis-tro de reuniões, palestras, workshops. Pode ser utilizadoem teleconferências ou pelo Skype. Gravar vozes e captarinstrumentos ficou muito mais fácil, basta plugar o GoMic em seu computador e sair gravando, sem a necessi-dade das complexas interfaces de áudio. Entre asespecificações técnicas, destacam-se saída P10 (1/4)para fone de ouvido, potência de 50 watts, entrada au-xiliar P2 (1/8) para MP3 players e limitador embutido.
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GV2 GUV’NOR PLUSwww.proshows.com.br
O famoso pedal GV2 Guv’nor da Marshall proporciona uma experiên-cia completamente nova ao seu equipamento, com todo ganho e níveldo cobiçado Guv’nor original da Marshall. O GV2 Guv’nor inspira adistorção da década de 90, que vai do overdrive até o superdistortion.Apresenta excelente ganho em qualidade e timbre, revolucionandopara sempre a forma de encarar os pedais de distorção. O equipamentopossui design inovador, controle de Bass, Mid e Treble, volume Master,Bypass passivo, controle de ganho, distorção com definição e nitidez ecarcaça resistente em metal maciço.
LANEY RT STUDIOwww.equipo.com.br
Esse amplificador cabeçote para guitarra possui potência de 15 watts RMS classe AB, válvula Preamp 3 x ECC83,válvula de saída 2 x EL84, entradas de 15W e de 1W, canais Clean e Drive, equalização bass, middle, treble comchave Pull-Push EQ, loop de efeitos, efeito Reverb Digital, Footswitch FS4 (acompanha o produto), conexãopara as caixas de 8 ou 16 ohms, entrada para MP3, controle dos canais: Gain (Clean), Gain e Volume (Drive),entrada e saída USB (I/O), seção Master: Global EQ, Reverb e Tone.
AUDIODIFUSOR NHX NEMESISwww.audiodifusores.com
A NEMESIS audiodifusores, o maior fabri-cante de painéis para tratamento acústicode alta performance do país, traz ao merca-do a versão aperfeiçoada do já aclamadoaudiodifusor NHXÒ, agora em kits com-pletos de fácil instalação. Referência demercado para difusão acústica bidimen-sional, o audiodifusor NHX é o painelideal para salas de mixagem, maste-rização e gravação. Não se trata de umdifusor acústico artesanal, mas de umproduto de tecnologia exclusiva de-senvolvida e patenteada pela NE-MESIS audiodifusores.
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RED DOT PREMIA AMPLIFICADOR D80
O amplificador D80 da d&b au-diotechnik foi um dos vencedo-res do prêmio Red Dot, que hámais de 50 anos vêm reconhe-cendo produtos com inovação nodesign. O corpo de jurados doconcurso descreveu o equipa-mento como um amplificadorClasse D de quatro canais queproporciona configurações espe-cíficas para o alto-falante, equa-
lização que pode ser definida pelousuário e funções de delay quepodem ser combinadas com ge-renciamento e proteção funcio-nais. O prêmio Red Dot é conce-dido a empresas que apresentamprodutos com base na funcionali-dade, impacto ambiental e grau deinovação, entre outros critérios.Saiba mais em: www.red-dot.de/presse ou www.dbaudio.com
MÚSICA DO THE MISSIONFOI PRODUZIDA PORBRASILEIROA banda britânica The Mission lançou
seu novo single, que promete ser ou-
tro grande sucesso, com produção
do brasileiro André Kostta, pela Blast
Stage Records/Sony Music. A faixa
está disponível para compra pelo ca-
nal iTunes. O grupo recentemente
agendou uma série de shows em
agosto no Brasil: São Paulo, Rio de
Janeiro, Goiânia e Curitiba. O reper-
tório programado para os shows
conta com clássicos que marcaram
gerações como Wasteland, Severi-
na, Beyond the Pale, Tower of
Strength, Kingdom Come, Into the
Blue e Butterfly on a Wheel.
MERCADO DEINSTRUMENTOS TENTA SERECUPERAR DA COPAApós o padecimento do Brasil no
Mundial de Futebol, o mercado de
instrumentos musicais vai tentar evi-
tar outro sofrimento: o prejuízo. Esse
será o principal objetivo dos exposi-
tores da Expomusic 2014. Depois
de um semestre de desaquecimen-
to, quando o setor de instrumentos
amargou uma baixa de cerca de
40% em seu faturamento, a meta
agora é recuperar as vendas e ficar
no verde até o final do ano.
tem novo gerente de marketinginMusic Brands
Dona das marcas Akai Profes-sional, Alesis, Alto Profes-sional, Denon DJ, M-Audioe Numark, o grupo inMusicBrands acaba de incorporarPaulo Del Picchia à empresacomo gerente de marketing.Segundo o diretor de vendaspara a América Latina da em-presa, Anthony Lamond, aexperiência do novo colabo-rador com os mercados daAmérica Latina e Brasil seráum benefício para o grupo au-mentar a presença das marcasnesses mercados.
EVENTO DISCUTE OMERCADO FONOGRÁFICONO RJNos dias 24, 25 e 26 de setembro
acontece o Rio Music Buzz no Rio de
Janeiro, o maior encontro de profissio-
nais da indústria fonográfica mundial.
Promovido pela Associação de Músi-
ca Independente (ABMI), o evento
terá como tema Sincronização e Exe-
cução Pública. Os participantes po-
derão assistir a cursos, debates, roda-
das de negócios e pitching de conteú-
do para séries de TV, jogos eletrôni-
cos e cinema, entre outros. As pales-
tras custam R$ 45 e as inscrições po-
dem ser feitas pelo site https://even-
tioz.com.br/e/rio-music-buzz—2.
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NOVA SÉRIE HFACHEGA AO MERCADOA Next Pro Audio está lançando no
mercado os modelos da nova Série
HFA. O HFA206P e o HFA112s são
dois sistemas construídos com uma
ótima relação entre o tamanho e sua
pressão sonora. A qualidade e a po-
tência dos sistemas os tornam boa
opção para DJs e sonorização ao
vivo de pequenos espaços. O cora-
ção da Série HFA consiste em um
poderoso falante de 2200Wrms,
leve e com um amplificador de po-
tência classe D.
CURSO ENSINA A DESENVOLVER PROJETO...
...de iluminaçãoA projetista de iluminação JamileTormann convida os profissio-nais da área de iluminação, arqui-tetos, engenheiros, lighting de-signers, designers de interiores,iluminadores e profissionais comconhecimento em projetos deiluminação a se capacitaremem elaboração de projetos de ilu-minação com ela. As próximascidades são Porto Alegre, Vitó-
ria, Brasília, Recife, Salvador e
João Pessoa. Durante o curso, osparticipantes aprenderão a de-senvolver as etapas do projetoexecutivo de iluminação; a ela-boração de proposta comercial econtrato de prestação de serviço;a leitura de catálogo de ilumina-ção e, ainda, como cobrar, apre-sentar e entregar um projeto.Com carga horária de 12 horas, ocurso acontece das 19h às 22h.Mais informações e inscrições:www.jamiletormann.com/cursos
MARCAS DE INSTRUMENTOS PATROCINAM...
...videoaulasVoltadas para estudantes, entusias-tas e profissionais, as videoaulastransmitidas pelo canal Cifra Club(www.cifraclub.com.br/tv/video-aulas) recebem o patrocínio dasmarcas de pratos de bateria Sa-bian, equipamentos de áudio Sam-son e de amplificadores e caixasacústicas Laney. As aulas de bate-
ria, guitarra e canto são dadas porespecialistas que, de maneira didá-tica, passam exercícios, dão expli-cações e fazem demonstrações. Oconteúdo inclui parte técnica, te-órica e de música. Todos os instru-mentos musicais e equipamentosde áudio foram doados pelas mar-cas Sabian, Samson e Laney para arealização das videoaulas.
MICS DPA NA CAPTAÇÃODA KYTEMAN ORCHESTRASeis concertos na Holanda foram
gravados com uma seleção de mi-
crofones DPA. O engenheiro de FOH
Sjoerd Terpstra usou os equipamen-
tos durante as apresentações da or-
questra no Utrecht Tivoli. Em todos os
concertos foram usados uma grava-
ção multipista para subsequen-
temente serem mixadas e transmiti-
das pela internet. Segundo o enge-
nheiro, o objetivo era criar uma biblio-
teca de materiais completamente ori-
ginais da Kyteman, pois nenhuma das
músicas foi escrita anteriormente, to-
das foram executadas de forma im-
provisada. Sjoerd Terpstra, que já tra-
balha com a Kyteman há cinco anos,
disse ter escolhido os microfones DPA
porque os equipamentos seriam ca-
pazes de entregar uma qualidade de
estúdio na apresentação ao vivo. A
Kyteman Orchestra toca uma mistura
de hip-hop, ópera e jazz com melodi-
as e batidas mais cruas.
A VOZ DE PORTUGAL
A versão portuguesa do pro-grama de calouros The Voi-ce, batizado de A Voz de Por-tugal, ganhou um painel deLED Nexus 4x4 da Chau-vet. Marco Silva, lightingdesigner e programador, u-sou 28 placas 4x4 para criaruma fachada na frente dopalco que foi mapeada porJoão Canosoof, da FX RoadLights. Trabalhando com oservidor de mídia Mbox Studio, oprofissional foi capaz de criar odesign que coordenava com osLEDs de 6mm da parede de vídeo.Talvez o estágio mais dramáticopara o uso dos painéis seja no seg-mento de shows ao vivo. Os pai-
néis foram montados vertical-mente em torres de 7 metros nosdois lados do palco. As 28 placasforam complementadas com 48Color Das Batten-Hex 8 e 48 CO-LORado 1-Quad Tour RGBW LED,todos da Chauvet.
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OSRAM COMPRAA CLAY PAKYA OSRAM, multinacional alemã
que atua em diversos setores de
iluminação, aumenta ainda mais a
sua força no ramo de entreteni-
mento com a compra da italiana
Clay Paky, especializada em ilumi-
nar shows e eventos.
Sediada em Bérgamo, a cerca de
40km de Milão, no norte da Itália, a
Clay Paky é fabricante de diver-
sos produtos nos quais são aplica-
dos dispositivos OSRAM, como os
da linha Sirius. Atualmente o setor
de entretenimento está entre os
que mais crescem no mercado de
iluminação, e a OSRAM é uma das
líderes mundiais no desenvolvi-
mento dos chamados produtos
SSL (Solid State Lighting na sigla em
inglês), que incluem as tecnologias
LED e laser.
VESPAS MANDARINASLANÇA CLIPE DESANTA SAMPAInspirado pelo filme São Paulo S/
A, de Sério Person, e também pelo
cinema marginal de Rogério Sgan-
zerla e Andrea Tonacci, o novo cli-
pe do Vespas Mandarinas Santa
Sampa https://www.youtube.com/
watch?v=f4ZHgbXRSWk, tem di-
reção assinada por Kapel Furman,
especialista em terror e efeitos es-
peciais diretos, e conta com a par-
ticipação da estrela do cinema na-
cional Nicole Puzzi. A canção é
uma parceria de Thadeu Mene-
ghini (vocalista e guitarrista da
banda) com o hitmaker Bernardo
Vilhena, autor, entre tantos outros su-
cessos, da eterna Menina Veneno.
EQUIPO DEIXA DEDISTRIBUIR KURZWEILA distribuidora e importadora Equi-
po, a partir do mês de agosto, por
razões estratégicas da empresa,
não distribuirá mais a marca Kurz-
weil, especializada em teclados
controladores, pianos digitais e
workstations no Brasil.
EFEITOS ESPECIAIS
A USA Profissional do Brasil euma nova empresa brasileira, aCOMPACTO GROUP, desen-volvem e produzem uma amplagama de produtos para a produçãode efeitos especiais e de entreteni-mento em fumaças, névoas, ne-ves, bolhas e espumas. Toda suaprodução está garantida pela Cer-tificação M.S.D.S. Nª 23-3762/2005 outorgada pelo INTI, Insti-tuto Nacional de Tecnologia In-
dustrial, uma das mais prestigia-das instituições certificadoras domundo. A empresa oferece a linhade produtos: USA smoke Fluid(linha Profissional) - Rosco Stage& Studio - “Low fog”; linha Dis-co-DJ; linha Out Door; linha–Haze “100%Oil Free”; linha Haze“Crack oil”; Linha Foam Fluid elinha Hi Foam.Conheça mais em:www.usaprofissional.com
DAVID GUETTA AGITA FESTIVAL GLOBAL GATHERING
Em grande estilo, David Guettaabalou o evento no The Hangar noGlobal Gathering 2014 – o mais
famoso festival de música eletrôni-ca do Reino Unido – realizado noaeródromo de Long Marston, per-to de Stratford-On-Avon. O localestá equipado com um novo design
criado pelos Lighting DesignersLeggy e Ben Brett com mais de 100equipamentos da Robe.Este show deu início a uma fasecompletamente nova de Guetta. Aideia era ter um enorme impactovisual e sonoro, ainda maior do queo que normalmente é conhecido,tanto por sua espontaneidade, e-nergia e experiência rítmica e sen-sorial intensa. Segundo Leggy, norider foram usados 24 aparelhosRobe Pointe e 36 ROBIN MMX,além de 52 LEDForce e 18 Par LEDpara oferecer o escopo criativo queele precisava e manter o desempe-nho das luzes.
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LUIZ GONZAGA AINDA É O REI DO BAIÃO E...
CONHEÇA O RANKINGAs cinco músicas de Luiz Gonzaga mais executadas, segundo o Ecad:1 - Asa Branca - Humberto Teixeira/Gonzagão2 - O Xote das Meninas - Zé Dantas/Gonzagão3 - Numa Sala de Reboco - José Marcolino/Gonzagão4 – Sabiá - Zé Dantas/Gonzagão5 - Qui Nem Jiló - Humberto Teixeira/ Gonzagão
...dos direitos autoraisNeste mês de agosto, completam-se 25 anos da morte do cantor ecompositor Luiz Gonzaga. No en-tanto, o Rei do Baião continua li-derando, segundo o Ecad (Escritó-rio Central de Arrecadação e Dis-tribuição de Direitos Autorais), oranking de artistas que mais rece-bem direitos autorais de execuçãopública musical do segmento deFesta Junina (que leva em conside-ração as músicas executadas publi-camente nestes festejos).Em 2013, quase 5 mil artistas, en-tre autores, compositores, intér-pretes e músicos, receberam maisde R$ 1,7 milhão de direitos auto-
rais no segmento de Festa Junina.Muitos compositores só recebemdireitos autorais em épocas es-pecíficas como esta, visto que al-gumas músicas típicas não costu-mam tocar nas rádios e estabeleci-mentos no decorrer do ano. Para agerente executiva de Marketingdo Ecad, Bia Amaral, “as festasjuninas são uma forte marca nacultura brasileira. Sem música,não há quadrilha, não há alegria,não há festa possível, por isso,nada mais justo que remunerar ostalentosos artistas que fazem do‘São João’ um dos eventos de mai-or importância na cultura populardeste país”.
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NO SULO encontro do Grupo Renaer, em Ca-nela, no RS, pode estar criando umanova realidade para as empresas quebuscam um contato mais direto com ocomércio e seus anseios. O atendimen-to personalizado com o necessário iso-lamento para reflexão sobre condiçõesespeciais e perspectivas é uma estratégiaque prima pelo profissionalismo e cer-tamente vai gerar filhotes. Staner, So-notec, Eros e Musimax definitivamentefizeram um golaço.
DILEMA CHINÊSSe multiplicam as ações propostas porgrandes marcas mundiais que recorrem àjustiça chinesa contra as falsificações queparecem estar ficando fora de controle.Embora o governo daquele país assumauma postura fiscalizadora, a realidade éque muitas vezes o golpe pode partir atéde um ex fabricante do produto legal. AChina virou a fábrica do mundo e issocriou essa estranha dicotomia. O abismode qualidade entre os produtos fica cadavez menor e não raramente até profissio-nais experientes são enganados por falsi-ficações vendidas como originais e fa-bricadas em condições semelhantes, po-rém sem o “preço” da marca.
LEGIÃOMarcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos con-firmaram presença na Festa Nacionalda Música 2014 e receberão a homena-
gem do rock brasileiro. A história e olegado do grupo Legião Urbana serãomotivo de celebração entre os homena-geados na noite de abertura do eventoao lado de dezenas dos maiores nomesda música verde-amarela.
CRIATIVIDADEA Borne colocou na prancheta maisuma ideia que explica porque a empresanão para de crescer e conquistar merca-do. Para isso, criaram agora um puffmusical que inicialmente pode parecerdivertido, mas é extremamente práticopara quem quer “esconder” um ampli-ficador multiuso em um ambiente so-cial. Equipado com falante de 8” ebluetooth, a novidade terá ainda cone-xões múltiplas, inclusive saída paracaixa passiva. Com a nova fábrica de1.800m2, em Guarulhos – SP, a empresasempre apostou no talento inventivo eno design multicolorido dos seus pro-dutos. E parece que deu certo.
ENSINO MUSICALA proliferação de vídeos na internetmostrando crianças tocando instru-mentos com naturalidade e talento geracomentários que evidenciam o quantoestamos atrasados e desinformados so-bre a importância do ensino musicalnas escolas. As imagens são fruto deaprendizado, aculturamento e políticade Estado para a educação e a cidadania.Não existe reencarnação ou algo divinonos pequenos prodígios que habitam asimagens que inundam o Facebook. Sãoapenas frutos colhidos da árvore do pla-nejamento para o futuro. Duro será im-plantar isso no país que segundo a ONUestá em último lugar em educação nasAméricas, ao lado do Suriname.
DIREITOS AUTORAISA discussão em torno da mudança pro-posta e aprovada no sistema de arreca-dação dos direitos autorais no Brasilpromete ainda muita polêmica. Nomes
A Expomusic semprecria expectativas. Seja
para otimistasalavancarem
negócios, pessimistasconfirmarem suas
teses catastróficas,prudentes justificarem
sua cautela ouarrojados para buscaroportunidades. Por sernotadamente uma das
maiores feirasmundiais de
instrumentos eequipamentos, a
Expomusic continuasendo o grande
encontro do setor.Críticas se ampliamno horizonte, mas éinegável que a feira
em São Paulo é agrande catalizadora
do mercado.
GUSTAVO VICTORINO | VICTORINO@BACKSTAGE.COM.BR
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famosos estão opinando sem fazera mínima ideia do que dizem e daabrangência do tema. Tomam po-sições veementes ao lado de “ami-gos” e inadvertidamente passamridículo ao tentar abordar o as-sunto. A coisa é tão complexa quetá difícil saber quem é o mocinhoe o bandido nisso tudo. Mas en-tregar aos políticos o controle daarrecadação dos direitos autoraisno Brasil foi como convidar o Fer-nandinho Beira Mar para ser Mi-nistro da Justiça. E tem genteapoiando e aplaudindo...
EXPANSÃOA Roland vem expandindo o seuquadro de parceiros no cenáriomusical brasileiro. Novos endor-ses e visibilidade em produçõesnacionais estão ampliando aindamais o leque da empresa pilotadapelo competente e boa praça Ta-kao Shirahata.
SUSTO NO ARA política de preços e as regras dascompanhias aéreas para mudançasde voos deveriam receber um olharmais atento por parte da ANAC. Acobrança de valores extorsivos nasubstituição de titularidade, datasou destinos transformou a vida deprodutores e contratantes que in-vestem no show business do nossopaís num verdadeiro inferno. Mui-tos bilhetes são jogados no lixo pormultas e valores absurdos e inex-plicáveis utilizados pelas companhi-as aéreas brasileiras para mudar umapassagem. Qualquer alteração chegaa custar mais caro do que comprarum bilhete novo. Alguém precisaver isso e mudar essa sacanagem.
MIDIÁTICOSNão são apenas as bandas que chega-ram na final do programa Superstar
da Globo que estão com as agendascheias. Mesmo alguns grupos queparticiparam das fases iniciais con-quistaram um interessante espaço ese transformaram em celebridadesregionais. Sem fazer juízo de valor,continuo apoiando qualquer espa-ço aberto para os artistas brasilei-ros. Mas me pergunto, porque osdemais programas como o TheVoice fazem tanto sucesso comer-cial, mas não conseguem alavancaro artista do mesmo jeito?
DE NOVODepois da trilha sonora do filmeFrozen, da Disney, desbancar ossuperstars americanos nas paradasde sucesso, agora outro filme arre-bata as terras do Tio Sam e chegaao topo da parada da Billboard. Mú-sicas emblemáticas dos anos 70alavancaram a trilha sonora de“Guardiões da Galáxia” e coloca-ram o disco em primeiro lugar nosEUA. A trilha tem Blue Swede(Hooked On a Feeling), David Bo-wie (Moonage Daydream), TheRunaways (Cherry Bomb), MarvinGaye (Ain’t No Mountain High
Enough), Redbone (Come And Get
Your Love), Jackson Five (I Want
You Back) e mais uma penca de can-ções setentistas inesquecíveis.Disco obrigatório para descolados.
ESPERTEZAAlegar crise e não pagar duplicatade fornecedor tendo carro impor-tado de luxo novinho em folha nagaragem não é artifício comercial,é má fé. Queda nas vendas deve sersuportada por precaução e lastrofinanceiro. Tem gente fabricando“crise” para engordar o patrimô-nio pessoal ou apenas mantê-lo.Os fabricantes e importadores jáestão mapeando isso. A era dos es-pertalhões está chegando ao fim.
ESTRATÉGIAChegar ao varejo de eletro ele-trônicos com produtos diferen-ciados se mostra uma alternati-va interessante para muitos im-portadores. Mas para isso, criarprodutos voltados exclusiva-mente a esse segmento é umanecessidade fundamental. Lojis-ta não aceita competir com gran-des redes de varejo pela incapa-cidade de atingir os patamaresde negociação que essas empre-sas possuem. Vender o mesmoproduto para uma loja de instru-mentos e uma rede varejista équase suicídio comercial.
RECADOPor absoluta falta de espaço paraatender a todos, deixei há algumtempo de publicar e-mails nessacoluna. Reitero meu pedido dedesculpas mas não posso deixarde colocar um trecho da mensa-gem de Luis Mauro Silveira, deSP: “Tenho uma oficina de ma-nutenção de aparelhos eletrôni-cos e concordo com você quandodisse na sua coluna que grandeparte dos equipamentos é quaseigual em seu conteúdo. Diaria-mente desmonto aparelhos devárias marcas, inclusive famosase caras, mas vejo que no seu in-terior os componentes são dosmesmos fabricantes de peças.”Palavra de técnico...
RIO DAS OSTRASJAZZ & BLUESA edição 2014 de um dos maioresfestivais do mundo repetiu o su-cesso e inacreditavelmente conti-nua crescendo. No próximo mêseu conto em detalhes o que rolouno evento que há mais de uma dé-cada colocou o Brasil no mapamundial do jazz e do blues.
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
Em comemoração aos 30anos de carreira, o Se-pultura lança mundial-mente seu novo álbumMetal Veins - Alive at Rock
in Rio com o grupo depercussão francês LesTambours Du Bronx. Olançamento é uma par-ceria do Rock in Rio com
a MZA Music, a Eagle Rock e a Sony Music Brasil, quelevarão aos fãs do mundo inteiro esse registro históricofeito no maior festival de música do mundo. O show,gravado no Palco Mundo do Rock in Rio 2013, em umdos dias dedicados ao Heavy Metal, levou 85 mil pessoasa cantarem do início ao fim sucessos da banda comoRefuse/Resist, Territory e Roots Bloody Roots. Além disso, oshow conta com o cover Firestarter, do Prodigy, eSepulnation, o hino dos fãs do Sepultura. O lançamentoconta ainda com um documentário exclusivo que regis-tra toda a preparação das bandas para o show, com relatosde seus próprios integrantes, cenas de ensaios, bastidores,passagem de som e os minutos antes do show. Disponívelem CD, DVD e formatos digitais, no exterior, o álbumchega também em formato Blu-Ray, o primeiro da banda.
METAL VEINS - ALIVE AT ROCK IN RIOSepultura
O multi-instrumentistamostra mais um traba-lho cujas músicas têm amissão de promover umresgate à paz entre as pes-soas. As 10 faixas instru-mentais levam o ouvin-te a uma viagem pela so-noridade dos ritmos domundo. A ideia é que
cada faixa remeta quem está ouvindo ao lado bom ebonito do ser humano, tendo em vista que a músicatem o poder de inspirar e ajudar as pessoas a se torna-rem melhores do que elas são. Considerando a varie-dade e as diferenças entre os povos em todo o mundo eo lado mau do ser humano, Music from my Planet vemcom o intuito de transmitir harmonia e unidade den-tro dessa multiplicidade complexa. O disco foi produ-zido, gravado e mixado pelo próprio Nilton Gappo.
MUSIC FROM MY PLANETNilton Gappo
Paulistana criada no Riode Janeiro, Luciana Colólança mais esse trabalhono qual também é pro-dutora, em parceria comRaphael Gemal. A can-tora, que se identificacom a vanguarda pau-lista da década de 80 ecom o samba carioca das
décadas de 30, 40 e 50, flerta com a poesia ao transfor-mar em música três poemas de Carlos Drummond deAndrade: Segredo, Soneto da Loucura e Canção para Ni-
nar Mulher. A tônica se repete nas demais canções, queparecem ter sido feitas com bastante cuidado a fim dealcançar a alma humana. O álbum é só poesia, comuma mescla de ritmos e com um toque característicodo experimental. Gravado por Carlos Fuchs, DanielVasques e Gustavo Krebs, a mixagem é de Carlos Fuchse masterização de Luigi Hoffer.
O MAR E SEU SOLLuciana Coló
Após vários anos tocan-do juntos, a baixista elé-trica Amanda Ruzza e obaterista Emilio Zotta-relli juntam forças noprovocante novo álbumGlasses, No Glasses, quesai pelo selo de Ruzza, oPimenta Music. Um ra-dical desvio dos sambas
animados, bossas e choros com os quais os dois músi-cos são normalmente associados, esse encontro desa-fia todos os estereótipos enquanto simultaneamenterevela diferentes lados desses dois artistas brasileirosque atualmente residem em Nova Iorque. O disco foigravado em dois dias com a participação de LeoGenovese, tecladista e saxofonista. O primeiro dia degravação foi essencialmente uma improvisação coleti-va no estúdio e a química entre eles foi tão forte que decara já saiu Soundcheck, Glasses, No Glasses, Sugar High
e Everybody´s Talking.
GLASSES, NO GLASSESAmanda Ruzza e Mauricio Zottarelli
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
O grupo paulista nos pre-senteia com mais um tra-balho fabuloso dando u-ma roupagem totalmentecontemporânea ao sam-ba. Beto Bianchi, LeticiaCoura e Vitor da Trinda-de incorporaram às can-ções as experiências cul-turais adquiridas em tan-
tas viagens pelo mundo, incluindo lugares incomunscomo Israel, Paquistão, Marrocos, além de países euro-peus, misturaram alguns temperos brasileiros como pi-menta e colorau e mandaram ver nesse álbum onde ex-ploram suas próprias composições criadas ao longo dos13 anos de carreira do trio. O CD também traz parce-rias com o poeta Solano Trindade, Marcia David,Carina Iglesias e Adriana Capparelli, além de cançõesdos mestres da velha guarda do samba paulista Os-valdinho da Cuíca (Esquenta bloco Kambinda) e seuManinho da Cuíca (A Cuíca do Maninho).
REVISTA DO SAMBASamba do Revista
Nascida na cidade de No-va York em 1985, a canto-ra e compositora EmilyKing cresceu rodeada pormúsica através de seuspais, dueto vocal de jazzKim e Marion. Após lan-çar East Side Story, em2007, álbum que rendeuuma indicação ao Gram-
my de Melhor Álbum R&B Comtemporâneo, Emilylança seu EP Seven, que já rendeu uma série de convitespara participar de turnês com outros artistas, entreeles Maroon 5, Emeli Sandé, Festival SXSW, e recente-mente a abertura dos shows da turnê de Sara Bareillespelos Estados Unidos. Suas composições cuidadosa-mente trabalhadas são o veículo perfeito para sua vozexuberante que abriga tanto a inocência como a ho-nestidade. Com influência de uma mistura suave desoul, R&B, pop e rock, Emily é uma reminiscência decantores e compositores da década de 1970.
SEVENEmily King
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enga, vamos falar sobre você, sua história, qualsua formação acadêmica, e como você parou no
mercado de entretenimento?Bom, como muita gente nesse mercado, cursei apenasaté o colegial, até porque já estava na idade de traba-lhar. Na verdade acho que o grande “culpado” de mi-nha carreira como profissional do entretenimento foio meu pai. Ele tinha uma casa noturna e uma pequenaempresa de locação em Santos, litoral sul de São Pau-lo. Como meus pais eram separados e eu morava coma minha mãe, passava os finais de semana com o meupai. Sempre fiquei fascinado em como a noite mexiacom as pessoas, um DJ com a música certa, no mo-mento certo despertava tantas emoções no públicodas festas, tenho quase certeza que foi isso que aca-bou me puxando, além de crescer no meio. Acabeientrando aos poucos na empresa do meu pai, acom-panhando as montagens de eventos, indo aos finaisde semana na casa noturna e cada vez me interes-sando mais pela “coisa”.
Curiosamente você começou no áudio e passoupara a área da iluminação. Como foi esse processo?Acho que todo mundo que trabalha em uma casanoturna quer ser notado por todos, quer ser o cen-tro das atenções e eu não era diferente, queria ser oDJ e, é claro, o rei da noite. Achava o máximo ter
M
A profissão do mês é a de Lighting Programmer.O entrevistado é o Menga Cruz.
redacao@backstage.com.br
Fotos: Bruno Polengo / Arquivo pessoal / Divulgação
Profissões do
backstage’backstage‘
M E N G A C R U Z
L I G H T I N G P R O G R A M M E R
o poder de comandar a festa, pensar emcada música e tudo mais. Cheguei aaprender como mixar e brincava naspick-ups antes da casa abrir. Mas tam-
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bém montava o som nos eventos ecomecei a ficar responsável porisso ao invés do sonho de ser DJ.Mas teve uma época em que meupai queria dar um “up” e colocaruma luz mais moderna na empresae eu fiquei responsável por isso.Comecei a pesquisar, ia em feiraspara conhecer as tendências e aca-bei me apaixonando pela luz. Foiuma conversão muito rápida, logoapós essa reforma fiquei comoiluminador da casa.
Sempre perguntamos aos nossos en-trevistados quais foram aquelesmomentos ou pessoas que fizeram adifrença na sua carreira e por quê?Além do Pink Floyd com The Wall ePulse? Te falo que a lista é grande,mas foram vários momentos na mi-nha vida e existe uma pessoa paracada um deles. Acho que o principalfoi o meu pai, é claro, mas ao quetodo mundo pensa ele nem sempreme apoiou, não queria que eu seguis-se a “carreira” dele e tivesse os mes-mo problemas, acho que esse fato medeu mais força para seguir. O meu fa-lecido “padrinho” da luz ClaudinhoBorges, foi o cara que nunca deixoueu desistir quando era mais novo,por não saber que cada coisa vem emseu tempo e o sol nasce para todos nahora certa. Ricardo Ferrari, o Coxi-nha, que acreditou no meu trabalhoe na minha palavra em uma oportu-nidade que eu tive, quando ele nãotinha como me pagar e ver o meutrabalho, por acreditar no meu po-tencial acabei oferecendo o meu tra-balho por um lugar para dormir e oque comer, até que depois de umtempo acabei ficando à frente daempresa. Marcos Olívio por ser ummago inspirador quando eu nem oconhecia e fui a um show do Parala-mas e na época ele usava os braçoshidráulicos, isso foi no antigo Me-tropolitan no Rio, achei fantástico!França Gregório, o Francinha daLUX, por enxergar um profissional
em um moleque que ele conheciadesde pequeno. E acho que por fim oGuillermo Herrero, o Gringo, ar-gentino “marrento” que acabei co-nhecendo na estrada, que ainda éuma das maiores referências de luzque eu já tive e hoje é meu sócio.
O que faz um Lighting Programmerna produção de um evento, de umDVD por exemplo? Quais são as
suas atribuições desde a pré-produ-ção até o show ir para a estrada?No meu ponto de vista a função deum programador é passar todo opensamento e criação do LightingDesigner para o objetivo final, aluz. Ser responsável em passar to-das as idéias do LD para a mesa e,depois disso, como a nossa realida-de no Brasil é outra e não conse-guimos rodar na estrada com a
Menga Cruz, Paulinho e Marcos Olivio, dvd alexandre pires
DVD Luan Santana
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mesma estrutura de um DVD, somosresponsáveis em reprogramar o show doDVD para a estrada e tentar adaptar damelhor maneira possível a luz feita paraa turnê.
Na iluminação existe uma hierar-quia de cargos; descreva o que fazcada um deles:Lighting Designer (LD):
Junto com o LD sempre vem o diretorde fotografia, às vezes é o próprio LDque acumula essa função. O LD é res-ponsável por toda a criação e concepçãodo show, ele constrói todo o desenho doshow pensando o que cada coisa vai fa-zer ou como cada equipamento vai fun-cionar.Programmer:
O programador é responsável por todoo sistema dos consoles e toda a parte deprogramação do show, seguindo a dire-ção do LD.Operador:
Geralmente os operadores das bandas nãoexercem função nas gravações de DVD,salvo algumas exceções. Eles acabamacompanhando todo o processo e assu-mem o show depois de ser reprogramadopara a estrada onde começa a tour.
Voltando um pouco no tempo, a luz tan-to na física como na tecnologia sempreandou mais rápido que o som. Quais fo-ram os principais avanços na área da ilu-minação que você acompanhou?Podemos dividir tudo como antes e de-pois do LED: essa tecnologia revolucio-nou a forma de se fazer luz. Mas o quemais eu curto nisso tudo é a facilidadecom que se criam equipamentos extre-mamente potentes e cada vez menores.Mas ainda acho que os consoles vem sesuperando cada vez mais, um exemplodisso são os consoles MA. São relativa-mente novos no mercado, talvez os úl-timos a serem lançados, mas hoje domi-nam o mercado mundial. E um outrodetalhe é o controle total de um espetá-culo, pois hoje você consegue controlarum pano que sobe, uma máquina defogo, um truss que desce, tudo via con-
sole. Nem por um milagre você conse-guiria fazer isso há uns 15 anos.
Em que momento você teve seu pri-meiro contato com o servidor de videoCatalyst, e como você se tornou espe-cialista neste sistema?O primeiro contato foi por pura curiosida-de, por sempre ler matérias das referênciasinternacionais e sempre ver um Catalystenvolvido e então decidi pesquisar e co-nhecer. Conheci o Coxinha, que na épocaera um dos únicos a possuir o sistema e euqueria conhecer isso, saber como funciona-va, como era controlar vídeo através de umconsole de luz; enfim, eu queria mesmo tra-balhar com mais essa ferramenta. Na épocao Catalyst estava apenas na sua 2ª versão,bem limitado, mas muito funcional para aépoca. Me tornei programador da empresado Coxinha e comecei a trabalhar com ele,ele ainda programava também, mas foicada vez se afastando mais e por outro ladoeu acabei dominando o sistema. Dai vie-ram várias atualizações do sistema e eusempre participando, até que depois deum tempo acabei percebendo que só tí-nhamos nós fazendo esse trabalho e quenão existiam programadores de Catalyst.Acabei abraçando a causa, me distancieida luz e me apaixonei pelo Catalyst.
Quando foi criada a sua empresa aIMAGE4U, o que ela faz, quais os proje-tos mais importantes que ela participou ?A Image4U foi criada em 2010 a fim detrabalhar com os amigos e locadores. AImage4U hoje oferece não só os sistemasde Catalyst, mas também, Studio paraprogramação em Wysiwyg R33, progra-madores de sistema grandMA, LightingDesigner e diretor de fotografia. Na áreade projetos executados temos o PrêmioMultishow de Música Brasileira, no qualeu sou programador de vídeo há 6 edi-ções. Na área de DVDs temos envol-vimento nos projetos dos maiores artis-tas atuais como Thiaguinho, Luan San-tana e Ivete Sangalo.
Para se entender como funciona umprojeto de iluminação, como é feito o
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Podemos dividirtudo como antes e
depois do LED,essa tecnologiarevolucionou a
forma de se fazerluz. Mas o que
mais eu curto nissotudo é a facilidade
com que se criamequipamentosextremamente
potentes e cada vezmenores.
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processo de criação? O clientemanda um briefing do que eleimagina para o show ou evento; apartir deste ponto quais as atri-buições do Lighting Designer e doOperador de Luz?Geralmente o cliente sempre temuma referência de alguma coisa,um show em que ele foi, algumamatéria de tal banda, ou, como al-gumas vezes aparece, uma ideiamegalomaníaca que acaba se tor-nando uma coisa bem interessan-te. Após analisar essas referênciascomeçamos a fazer a parte de cria-ção estrutural do projeto. Depoisdo projeto finalizado pelo LD, omesmo passa todas as informaçõesque ele recebeu do cliente para oprogramador. Como o cliente ima-gina a luz, qual o resultado que elequer e assim o programador conse-gue colocar em prática essas ideias.
No mercado da tecnologia de ilu-minação o que ou que tipo deequipamento você visualiza comoo próximo passo tecnológico?Aposto minhas fichas na tecno-logia de LED. Esses componentesainda tem muito o que evoluir, atecnologia está fantástica e total-
mente pre-sente nos e-quipamen-tos de luz,mas cada vezmais será obrigatório o uso deum sistema de consoles e proces-sadores para conseguir dar contadisso tudo. O centro nervoso, aFOH da iluminação está cada diamais complexa e controlandomuito mais efeitos. Antigamentefalávamos de moving lights com20 canais DMX, hoje falamosfaci lmente de equipamentos
com 160 canais, e são uns 60desses no palco. A complexida-de dos sistemas tem crescido deforma exponencial.
Falando um pouco sobre o merca-do, como anda a organização dopessoal de iluminação, existe al-gum tipo de associação ou sindi-cato atuante? E no caso de profis-sionais, existe algum tipo de clas-sificação profissional do tipoJúnior, Sênior e Master?Hoje quem cuida da classe é oSATED - Sindicato dos Artistas e
Técnicos em Espe-
táculos de Diversões -,e para ser um associado é ne-cessário provar a sua capacitaçãoprofissional com provas de traba-lho que participou e/ou provas es-critas. Porém o SATED somentereconhece as funções de Técnicode Iluminação (aquele que montao sistema) e de Operador de Luz
(aquele que faz o sistema funcio-nar), e as novas funções aindanão são reconhecidas. No Brasilnão existe divisões de nível na
Antigamente falávamos de moving
lights com 20 canais DMX, hoje falamos
facilmente de equipamentos com 160 canais,
e são uns 60 desses no palco.
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Festival de Vina del Mar 2012
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classificação profissional, até porquenão existe um interesse que isso sejafeito pelo menos até o momento, amaioria dos profissionais da área querser LD e não quer ser taxado por so-mente uma função.
O que falta ainda para que você se tor-ne um profissional ainda melhor?Uma faculdade de iluminação, maisconhecimento na luz natural, crua nasua essência; quero muito aprendermuito mais sobre isso para poder atuarem um estúdio de TV ou em um set defilmagem. A intenção é conhecer mui-to mais do mundo da luz para as câ-meras, para poder fazer direção de TVou até mesmo de cinema. Ser um bomdiretor de fotografia com uma lingua-gem diferente, com um olhar diferen-te. Talvez até mesmo trazer o olhar deum show para dentro das telas.
Quais os seus planos para o futuro, da-qui a 10 anos, por exemplo?Ter a minha empresa bem conceituadano mercado, ser um exímio programa-dor, ser ainda mais conhecedor de no-vas tecnologias e estar programandouma tour como Justin Timberlake ou
Este espaço é de responsabilidadeda Comunidade Gigplace. Enviecríticas ou sugestões para con-tato@gigplace.com.br ou reda-cao@backstage.com.br. E visite osite: http://gigplace.com.br.
um bom rock como Linkin’ Park, fa-zendo projetos gigantes e curtindo mi-nha família.
Qual conselho você daria para quemestá começando hoje na área de pro-gramação de iluminação?Seja curioso e vá atrás da informação,ela não chega sozinha até você senta-do no sofá. Use a maior ferramenta nomundo chamada internet a seu favor,pesquise sempre. Tenha ética desdecedo e respeite quem está acima devocê. Quem respeita quer ser respeita-do. Nunca desista no 1º trabalho quete limarem, sua hora vai chegar. Agra-deça sempre as oportunidades dadas avocê, afinal você só saberá se foi bemse te chamarem uma 2ª vez. E fiquetranquilo, ninguém entende quandovocê explica a diferença entre Fucsia eMagenta, para todos será apenas umRosa Choque.
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informação, elanão chega sozinha
até você sentadono sofá. Use a
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chamada interneta seu favor,
pesquise sempre.Tenha ética desde
cedo e respeitequem está acima
de você.
Bruno Lima, Guillermo Herrero, Menga, Paulinho: DVD Bruno e Marrone
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MIDAS M32esenvolvida e projetada na Ingla-terra, a M32 surgiu com o objetivo
de combinar o melhor do clássico britâ-nico com as mais avançadas tecno-logias, completamente redefinida parao formato que um médio console desom ao vivo pode oferecer.O processo industrial do design foi ins-pirado em uma fonte inesperada - noluxo e na alta performance da indústriaautomotora. O motivo foi simplesmenteo fato de empresas como Aston Martin,
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redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
Bentley e Rolls Royce serem hábeis emintroduzir avanços tecnológicos inova-dores, mantendo a sensação, essência equalidades intangíveis de suas marcas. Eesse foi o desafio que a MIDAS tambémenfrentou ao criar o console M32.Portanto, a fim de criar um projeto parao futuro, a MIDAS contou com a ajudade Rajesh Kutty, um designer industriallíder conhecido por seu trabalho com osfabricantes de automóveis de luxo comoa Bentley. Kutty começou por examinar
MIDAS M32Lançada naWinter Namm
2014, a MIDASM32 foi
desenvolvida paraatender tanto aestúdio quanto
som ao vivo. Com40 canais de
entrada, 32 pré-amplificadores de
microfones e 25mix buses, o
console ainda trazarquitetura aberta
permitindo aoperação futura
em 96kHz.
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os elementos de design que fizeramas consoles MIDAS tão procuradas- disposição lógica simples para ausabilidade e ergonomia incompa-rável. Com estes elementos dedesign em mente, Kutty estabele-ceu que deveria criar um estilomoderno e inovador, futurista, eelegante. No final, o estilo escolhi-do foi o que representava o casa-mento perfeito entre arte aerodi-nâmica e desempenho.
CONSTRUÍDAPARA O AMANHÃA M32 é um console desenvolvidopara o hoje e para o futuro, tendoem vista que tem uma arquiteturaaberta. O equipamento combina alendária qualidade de som MIDAScom avançada tecnologia digital.O projeto de arquitetura abertapermite uma operação a 96 kHz nofuturo, além dos conversores de192 kHz ADC e DAC, criando ummeio-formato revolucionário deconsole ao vivo. A M32 apresentaum estilo ultra-elegante. Materiaisde construção high-end, incluin-do fibra de carbono, proporcionamdurabilidade incomparável e força,além de peso substancialmente in-ferior a consoles semelhantes.O M32 utiliza os amplificadores demicrofones da MIDAS PRO Seriese os faders de design personaliza-dos que permitem 1 milhão de ci-clos de vida, três vezes mais do queos outros consoles principais.O pré-amplificador MIDAS elimi-na desequilíbrios típicos de fases dedefinição de ganho, melhorandoassim a relação de rejeição de modocomum (CMRR) e distorção har-mônica para um nível quase imen-surável. A topologia de largura debanda de alta frequência constanteassegura excelente estabilidade, re-jeição de RF e desempenho de ruídoem todos os níveis de ganho, con-tribuindo para o seu som trans-parente, aberto e dinâmico.
Os amplificadores de microfonesão os mesmos que os utilizados naindústria padrão MIDAS XL4 econsoles 3000, que muitos consi-deram ser o maior analógico con-soles vivos já construído. Ao longoda última década, o XL4 e o 3000têm sido utilizados por inúmerosartistas tops, incluindo Bon Jovi,Alanis Morrisette, AC/DC, Cold-play, Kid Rock, Metallica, AliciaKeys, Foo Fighters, Christina Agui-lera, Sir Paul McCartney, Pearl Jame muitos mais.
O QUE FAZ OM32 SER POSSÍVEL?A resposta é: tudo. Se você vem deum mix analógico de fundo, ou estáacostumado a usar outros consolesdigitais, na sua primeira experiên-cia com o M32 você vai perceberque o equipamento foi projetadopara ser intuitivo, fluido e direto.
Características do equipamento
Amplificadores de microfone premiados
25 mix buses alinhados em tempo e fase coerente
Rede AES50 que permite até 96 entradas e 96 saídas
Arquitetura aberta que permite a futura operação de 96 kHz
Conversores a 192 kHz ADC e DAC para excelente desempenho de áudio
Fibra de carbono de alta performance, de alumínio e estrutura de aço de alto impacto
40 bits de ponto flutuante de processamento de sinal digital
8 DCA e 6 grupos de mute
8 motores estéreo de efeitos de processamento de sinal
25 MIDAS PRO faders motorizados 100 mm
Daylight de 7" a cores TFT visíveis
Interface de áudio 2.0 de 32 x 32 canais USB
Controle remoto sem fio opcional com Apps MIDAS para iPhone e iPad
Detecção automática de alimentação chaveada universal
Contro -les táteis permitem ajus-
tes suaves para elementos críticosà medida que a mix progride, en-quanto a tela de TFT mantém in-formado cada passo do caminho.Esta integração de controles tá-teis, faders motorizados e a matrizde LCD e TFT faz do M32 uma so-lução para som ao vivo, transmis-são, estúdio de gravação e aplica-ções de pós-produção.O M32 muda o conceito por com-pleto o conceito do que é possívelem um mix digital. Um fluxo de tra-balho intuitivo juntamente comuma interface de usuário totalmen-te interativa garante familiaridadeimediata e inspira confiança.Engenharia avançada e design me-ticuloso entregam uma performan-ce sonora a um preço extremamen-te acessível.
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SISTEMASISTEMAPA-SYS-TWO
leitor atento já pensou na possibili-
dade de o PA-SYS-TWO tambémpoder ser estendido facilmente: ou seja, é
possível, sim, fazer a conexão de até seisM12 adicionais, bem como mais seis B30
sem problemas. Verdade, isso é algo quequalquer técnico gosta. E fazer o upgrade
para o seu irmão maior, o PA-SYS-ONE,também é possível. Mude os presets,
O
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Fotos: Divulgação
alto-falantes conectados e pronto! As
M12 não só ficam bem em um tripé comotambém são recomendadas pela sua alta
eficiência no midrange, bem como dão apossibilidade de monitorar vocal de alto
desempenho. Os desenhos assimétricos,com caixas esquerda e direita, tornam es-
sas caixas ainda mais profissionais. Com-binado com subs B30, o M12 passa a
Dois alto-falantes
fullrange M12,dois subwoofers
B30, um sistemaamprack e um
conjunto decabos. O sistema
PA-SYS-TWO,da alemã TWÁudio, une a
versatilidade doM12,
considerado umequipamento
para todas asfinalidades de
som, com apotência e o altodesempenho dos
subs B30.
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atender locais de pequeno e médioporte. Como todos os alto-falantes
da série M, o modelo da M12 tam-bém tem uma rede crossover com
delay ajustado e frequências para ainteligibilidade da fala, ótima re-
produção de música e faixa dinâmi-ca extrema, mesmo com a intensi-
dade sonora elevada.Outro destaque é que o M12, como
o M15 e T24, é equipado de sériecom aparelhamento de carga aérea.
B30 ALTO DESEMPENHO
A construção híbrida do sub-
woofer B30 une todas as vanta-gens dos sistemas bassreflex e
horn: alta eficiência, longo al-cance e uma frequência de corte
extremamente baixa. O acopla-mento do campo sonoro é feito
através do plano frontal comple-to e, portanto, reduz os distúrbi-
os de atrito e fluxo normal a ummínimo absoluto.
Com os drivers de 15" de neodímio,
o subwoofer B30 pode ir a frequências de
cerca de 40Hz. Por isso, pode entregar mais
de 2 oitavas, sem restrições
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“Para saber online
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Os resultados são a conversão deenergia eficiente, com baixas per-
das, reprodução com impulso con-trolado e excelente dinâmica, mes-
mo em plena carga. Com os driversde 15" de neodímio, o subwoofer
B30 pode ir a frequências de cercade 40Hz. Por isso, pode entregar
mais de 2 oitavas, sem restrições,tornando-o utilizável sem unida-
des infrabass adicionais.
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sta quarta geração da MixWizardtraz a opção de caber no console uma
interface USB multicanais com um car-tão de 16 canais de alta qualidade para
facilitar a gravação multipista e 2 pistasde playback. Entre as características do
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console estão as 4 bandas de EQ com
faders de 100mm de alta qualidade, 6mandadas auxiliares, 12 segmentos de
gráficos de medição e um único sistemaconector QCC que facilita a montagem.
Quando opera no modo FOH, os quatro
MIX WIZARDMIX WIZARDCONSOLE FAZ O TRABALHO DE DOIS
Pensada para ter umaversatilidade únicapara som ao vivo, a
mixer WZ4 14:4:2, daAllen&Heath, atendetanto aos técnicos que
estão na house mix, nomonitor ou aos dois ao
mesmo tempo.
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Características técnicas
Rack montável de 19”10 mic/line inputs com jack balancea-do XLR/TRS jack,Faders de 100mm6 Mandadas auxiliares - comutáveisem pré/pós fade
4 Grupos de Áudio2 entradas Dual Stereo com ganhosseparados4 bandas EQ com 2 swept midsOscilador de Pink NoiseGerador de Pink Noise
grupos com inserts, faders de 100mme as saídas XLR podem ser roteados e
enviados para o mix LR para uma submixagem flexível. O LR principal
tem inserts, faders direito e esquerdoseparados e saídas XLR para alimen-
tar o sistema principal de falante. EQe processamento de sinais podem fa-
cilmente ser inseridos em grupos esaídas principais.
Esta quarta geração tem característi-cas mecânicas invejáveis, como cir-
cuito individual de cartões para asfaixas de canal (em vez de ter tudo
em uma grande placa de circuitoonboard). Fisicamente, o console é
bem fininho, mas o I/O na parte tra-seira do console permite um ângulo
de trabalho confortável. Devido aoseu número de canais, este modelo
particularmente pode ser montadoem modo rack. Um mode interno
permite que o console opere de 100 a240V e frequência de 50-60Hz.
Para som ao vivo, o console in-clui uma novidade inovadora da
Allen&Heath. O equipamentotanto pode ser configurado para
trabalhar como um mixer con-vencional para estúdio ou ao vivo,
como pode ser comutado para tra-balhar como mixer no monitor de
palco, onde um grupo de faders econtroles de níveis de saídas auxi-
liares são trocados, permitindoque as seis saídas auxiliares estejam
sob controle dos faders.No modo monitor, as mixagens au-
xiliares são roteadas para um grupode faders LR, entradas e saídas XLR.
O sistema AFL e PFL são comuta-dos para saída Mono para proporci-
onar um efeito wedge de saída. Re-sumindo, este equipamento é um
console para monitor com saídasadicionais disponibilizadas por um
grupo de buses por meio de contro-les auxiliares master.
No modo Dual, alguns auxiliarespodem ser usados como mix de
monitor e outro sub grupo podeser usado na saída do LR princi-
pal, permitindo que o técnicocontrole o som da house mix e os
mixes o monitor a partir de ummesmo console.
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m equipamento com grande fatorde inteligibilidade com agudos cris-
talinos e um visual discreto, tornando-o ideal para instalações permanentes, o
VERA10 é um line array vertical criadopara eventos que exigem alta qualidade
e performance para os seguintes requi-sitos: sutilezas visuais e dimensões
compactas, bem como manuseio rápidoe fácil, além da sua flexibilidade. O alto
rendimento do VERA10, juntamentecom o seu tamanho extremamente
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Fotos: Divulgação
compacto e o baixo peso, significa que o
sistema é capaz de cobrir eventos de até10 mil pessoas.
A formação do sistema VERA tambémoferece um leque de speakers especifi-
camente adaptados para certas aplica-ções. O projeto de um novo alto-falan-
te dedicado em neodímio, de 10" com acombinação ideal de drivers de baixo e
médio portes desenhados exclusiva-mente para o VERA10, combinado
com o projeto de câmara de compressão
TECNOLOGIATECNOLOGIA
A VERALeve, compacto,poderoso e potente,
o sistema que aEAS América traz
para o Brasilutiliza tecnologia
alemã e foiprojetado para
atender a diferentesdesafios acústicos.
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atinge uma eficiência de mais de103 dB (1 W / 1 m).
O guia de ondas de alta, que sofreuuma evolução significativa, permi-
te também que os novos tweetersformem uma frente de onda de 10°
vertical, coerente. Isso faz com queo VERA10 tenha um pé direito de
alto alcance em todas as matrizesverticais, atuando de forma preci-
sa. Sem essas vibrações parciaisque geralmente aumentam drama-
ticamente em freqüências mais al-tas, a distorção é mínima, mesmo
acima de 8kHz.
O RESULTADOElevações cristalinas, inteligibili-
dade e profundidade são os diferen-ciais em um sistema que se destaca
em ambientes acusticamente desa-fiantes. Os falantes médio-altos
com 80° de cobertura horizontal fo-ram desenvolvidos usando Wave-
Former, sendo fácil trocar por umelemento de 120°, se assim desejar.
Baixo peso e fácil de usar significamque o usuário pode construir matri-
zes verticais de até 18 elementos eainda estar de acordo com os padrões
de segurança alemão BGVC1. Todasas peças para aparelhamento neces-
sárias, exceto o quadro RF300, estãofirmemente ligados ao gabinete.
Graças ao seu desempenho de baixafrequência, o VERA10 pode ser usa-
do sem subwoofers adicionais em di-versas aplicações.
Por exemplo, o VERA S15 e o VE-RA S30 (subwoofers) estão disponí-
veis onde a saída de graves mais forteé necessária. Já os subwoofers S15
com seus sistemas de fly são particu-larmente bem integrados com o
VERA10, oferecendo uma extensãode graves visualmente sutil quando
montados em fly ou empilhadosabaixo dos topos onde o espaço para
woofers não está disponível.O transporte, montagem e uso diá-
rio são também incrivelmente fá-ceis. Por exemplo, o VERA DL10
permite armazenar e transportar
até 24 módulos VERA10. O qua-dro RF300 funciona como uma
moldura de empilhamento e paradar ainda mais usabilidade, a estru-
tura de chão GF10 oferece hori-zontalmente e verticalmente pés
ajustáveis. Por exemplo, se quiserusar dois ou três elementos de um
Especificações técnicas Vera 10
Drivers: 1 x 10" LF / 2 x 1" HF
Alcance de frequência:
60 - 15000 Hz
Capacidade de potência:
500 / 1000W LF / 200 / 400W HF
600 / 1200W, c/ crossover interno passivo
Impedância:
16 ohms LF / 16 ohms HF
12 ohms HF
Cobertura:
80° or 120 ° x 10°
SPLmax / 1 m / peak 133 dB
Dim.: (h x w x d): 275 x 500 x 355 mm
Peso: 16,9 kg / 18 kg c/ crossover passivo
Acessórios: H120, CaseV10, DL10,
RF300, GF10, SF10
tripé como um pequeno sistema de
som do evento, não há problema.Invertido, uma SF10 também per-
mite que se pendurem até 3 ele-mentos de um meio acoplador.
Os falantes médio-altos com 80º de
cobertura horizontal foram desenvolvidos
usando WaveFormer, sendo fácil trocar por
um elemento de 120º, se assim desejar
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OM E LUZPARA O JAZZ E BLUES
Novidades também no áudio e na luz. Aempresa responsável pela sonorizaçãodo ROJB 2014 foi a PRO 3, que optoupor usar um sistema LS Audio nos pal-cos Costazul e Iriry. “Esse ano mudan-
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Fotos: Ernani Matos / Divulgação
ças foram feitas com outfill, cluster cen-tral, delay, LCR; aumentamos o palco,que era um palco em concha e esse ano éum palco duas águas até para melhorar alogística, porque são cinco bandas, e 24praticáveis funcionando durante a noi-te toda”, explica Leo Costa, responsável
Um dos mais importantesfestivais de jazz e bluesque acontece no mundo
não cansa de sereinventar. A 12a ediçãodo Rio das Ostras Jazz
& Blues Festival (ROJB)trouxe para a cidade
litorânea fluminense doisfins de semana comartistas nacionais e
internacionais. Anovidade também ficou
por conta do concurso debandas realizado no
palco principal deCostazul e que aconteceu
entre os dois fins desemana de shows.
FESTIVAL
RIO DAS OSTRAS
FESTIVAL
RIO DAS OSTRASJAZZ E BLUESJAZZ E BLUES
Da esq. para a dir.Al Jarreau, Badi Assad, Popa
Chubby e Rockin' Dopsie
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geral da PRO3. “Estamos com um sistema L&R, com12 caixas por lado, 4612 LS Audio, entre Outfill ,Cluster Central, delay, LCR e frontfill, além de 40 cai-xas line array 4620 da LSAudio também, que dão umacobertura de 120°”, completa Leo Costa.Quanto aos consoles, em Costazul foram usadas duasPRO 6, no palco Tartaruga duas PRO 2, e uma PRO 2em Iriry. “Por parte dos artistas internacionais, todosficaram satisfeitos quando viram que havia MIDAS. Otécnico do Marcos Muller, por exemplo, elogiou bas-tante”, disse Leo Costa. “A troca de palco estavaa sen-do de 15 minutos em média. Priorizamos isso para nãoficar cansativo para o público”, comentou.Mas não foi apenas o áudio que sofreu um upgrade.O projeto de iluminação também teve um cuidadoespecial com uso de mais equipamentos no palco.“Estamos usando Giotto 400, Beam Elation, Wa-shes da Robe e todo o PAR LED com zoom da NewLED”, enumerou Costa. De acordo com Leo, dessavez, dois lighting designers de artistas internacio-nais trouxeram mapa de iluminação. “Os técnicosde Marcos Muller e Al Jarreau mandaram o mapa deluz, então montamos em cima do deles um mapa que
atendesse a todo mundo, mas seguindo as exigênciasdeles”, ressaltou Costa.Além dos equipamentos de iluminação, a PRO 3 tambémdisponibilizou três paineis de LED outdoor e um painelde LED no fundo do palco, mais os equipamentos da cen-tral de vídeo. “Tem uma central (de vídeo), que estátransmitindo para os painéis, mas todo o equipamentoé nosso, com mesa de corte, e uma equipe nossa mi-
Rig de iluminação com mais equipamentos na edição 2014
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xando para o queestá sendo trans-mitido. Além dailuminação de-corativa, que étoda em LED”,completou.
MIDAS VAI AO JAZZUma das parcerias desse ano com oRio das Ostras Jazz & Blues Festivaldisponibilizou quatro consoles MI-DAS nos palcos de Costazul, Iriry e
Tartaruga para os técnicos. O projetoMidas Vai ao seu Show levou para o pal-co principal dois consoles MIDASPRO6, utilizados durante os dois finsde semana de shows.“A parceria surgiu juntamente com a em-presa de locação, a PRO 3, que são clientesda ProShows, e em conversa com o Ale-xandre aqui em visita na cidade de Macaé,tivemos a ideia de trazer a MIDAS para ofestival de Rio das Ostras”, falou EmersonDuarte, representante da ProShows.Além dos consoles PRO6, no palco daCostazul, o palco da praia da Tartaruga re-cebeu dois consoles MIDAS PRO2 e o pal-co do Iriry contou com um MIDAS PRO2e uma mesa Soundcraft Si3.
ECONOMIAEm entrevista coletiva à imprensa, o pre-feito da cidade de Rio das Ostras, Al-cebíades Sabino, idealizador do festival,afirmou que para este ano é esperado umaumento em torno de 15% a mais de pú-blico do que no ano passado. Segundo o
Uma das parcerias desse ano com o
Rio das Ostras Jazz & Blues Festival
disponibilizou quatro consoles MIDAS nos
palcos de Costazul, Iriry e Tartaruga
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Técnicos que comandaram PA e Monitor em Costazul
MIDAS PRO6 no palco de Costazul
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prefeito, para esta edição foram desti-nados cerca de R$ 4 milhões para a re-alização do evento, que tem entradagratuita em todos os dias. Ainda se-gundo Sabino, a mudança no formatodo festival deve se repetir ano quevem. “Do ponto de vista econômicofoi bom para a cidade, mas terá que seravaliado”, informou, acrescentandoque a próxima edição poderá ter ain-da mais novidades. “Um festival deJazz tem que ser permanente, mas nãopode se repetir”, afirmou.
LEGADODe acordo com Stênio Matos, daAzul Produções, produtor do ROJB, amudança da data do festival acon-teceu devido a Copa do Mundo tersido realizada em junho e julho, enca-recendo os custos com passagens eprevisão de possíveis problemas comlogística ou até mesmo com os vistosde trabalho emitidos pelo Brasil paraos artistas internacionais.
Outro fator determinante para a mu-dança de data foram os pedidos doscomerciantes locais em prol de umasolução para a falta de feriados no se-gundo semestre, o que desaqueceria aeconomia da cidade, uma vez queuma de suas bases econômicas é o tu-
rismo. “O mês de agosto foi escolhidopor eles”, ressaltou Stênio. “Fomosousados porque escolhemos o “pior”mês para a cidade, que era agosto, paratestar, mas encheu a cidade”, afirmou.Por outro lado, o produtor afirma queturistas de outros estados que costu-mavam prestigiar o festival deixaramde comparecer, provavelmente porcausa da mudança de data. “Pessoasde Minas e Espírito Santo deixaramde vir”, comentou.
CASTINGOutro cuidado foi tentar equili-brar o nível das atrações entre os
Pepeu Gomes em Iriry, chuva e talento
Bruno Rebello - Operador de áudio Afro Jazz
Stênio Matos, produtor do ROJB, prefeito Sabino e Carla Ennes, Secretária de Turismo
Marco Verde - Operador de áudio
Robert Budall - Op Iluminação Marcus Miller
Byron West
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dois fins de semana do festival. “Nocasting internacional já vinha negoci-ando há algum tempo com Al Jarreau,porque tinha que dividir e equilibrar asduas semanas, porque se eu não planejoestava arriscado vir ninguém em uma etodo mundo na outra, então tive quepensar e fazer tanto uma quanto outrasemana com atrações fortes, fazer o pú-blico ficar na dúvida em qual iria e acabarindo nas duas”, ressaltou.“Tivemos um retorno bem legal, por-que houve ocupação na primeira sema-na em 80% e na segunda semana, ocu-pação de 100% dos hotéis”, comparou.Esse formato também permitiu que fi-zéssemos o primeiro concurso de ban-das que aconteceu durante a semanaentre os dois fins de semana, e work-shops na Casa do Jazz. “Esse foi o au-mento do festival, não em termos deatrações”, coloca. Para a próxima edi-ção, a ideia é talvez fazer durante o feri-ado de Corpus Christi seguido do outrofim de semana.
PLANO SUSTENTÁVELSem contar com a mídia espontâneaque a cidade recebe em função do fes-tival, há mais cerca de R$ 500 mil em
impostos. “É um projeto vence-dor, o festival é importante paraa cidade, gasta-se um pouco dedinheiro, mas também é umaforma de movimentar a cida-de. Sei que tem a conta dasaúde, da educação, mas temque ter a conta do turismo,porque é uma cidade turísti-ca. Então tem que haver uminvestimento nesse setor,porque como é que vai sepagar no futuro a conta dasaúde e da educação, se acidade não tiver um pla-no para a sua vocação,que é o turismo?”, colo-ca. “Todo mundo quetrabalha no festival éde Rio das Ostras e eudigo que é um legadopara eles”, completa oprodutor acrescen-tando que o projetodo festival já foi te-ma de quatro teses,uma sobre logísti-ca, duas sobre pro-dução e outra so-bre economia.
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Tivemos umretorno bem legal,
porque houveocupação na
primeira semanaem 80% e na
segunda semana,ocupação de 100%dos hotéis (Stênio)
Paineis de LED garantiram que o público mais afastado do palco não perdesse um detalhe das apresentações
Rebekha Foster Riquinho - Operador de monitor em Iriry
Larry McRay
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Transporte
Movimentar artistas, equipe de produção, imprensa, além
de técnicos entre quatro palcos durante 4 dias de evento,
exige um planejamento e logística bem sincronizados. Para
que tudo desse certo - afinal são quatro locais de shows -, o
diretor da OstrasTur, Paulo Cesar Trindade, explica que a
empresa (que é responsável pelo transporte) disponibilizou
32 veículos, entre vans e micro-onibus para garantir o trasla-
do de todos os envolvidos no Festival de Rio das Ostras.
“Fazemos uma logística antecipada, com uma semana de
antecedência, e horários fechados. Prezamos pela pontuali-
dade e geralmente trabalhamos com 40 minutos de antece-
dência em cada local”, afirma Trindade, acrescentando que
também é elaborado um plano B, para que nada dê errado
ou para que qualquer problema possa ser resolvido no me-
nor tempo possível.
Para isso, a empresa conta com uma central de logística e
uma equipe de 8 pessoas destacadas, entre coordenado-
res e técnicos de logística, apenas para atender o Rio das
Ostras Jazz & Blues, que a acompanham e monitoram os
veículos 24 horas. “ Toda nossa frota tem no máximo dois
anos de uso, mas se acontecer de algum carro quebrar na
estrada por exemplo, nosso tempo de socorro desse veículo
é de no máximo 30 minutos”, completa o empresário, acres-
centado que todos os profissionais recebem treinamento
como aulas de inglês, noções de atendimento ao cliente.
“Lembro que fizemos o transporte da Ivete Sangalo e ela
acabou gostando do atendimento de um dos nossos funcio-
nários e só queria andar com ele. Ela acabou ficando com
um motorista exclusivo dentro da OstrasTur”, finaliza.
Transmissão ao vivo
Pela primeira vez na história do Rio das Ostras Jazz & Blues
Festival os internautas puderam acompanhar ao vivo os
shows que aconteceram no palco Costazul nos dois fins de
semana do Festival. Além de um telão com transmissão em
tempo real para o festival, as imagens também eram transmi-
tidas pela web via canal G1 para 39 países. Conrado Perez,
diretor de programação da Rede InterTV Rio contou que os
sistemas eram integrados; no entanto, na sala de corte havia
dois telões separados com imagens que iam para o G1 e no
outro para os painéis de LED do festival, o que dava mais
liberdade ao diretor de corte, Wagner Urbonavicius. “Rece-
bemos o sinal já dividido da house mix, já mixado, daí
embedamos o áudio junto com o vídeo já sincronizado para
o SNG. Esse sinal sobe para o satélite e volta para o G1”,
explica Wagner.
Além da transmissão ao vivo, as imagens estavam sendo
gravadas para serem exibidas posteriormente durante pro-
gramação da InterTV. Para Tomás Baggio, repórter do G1,
um dos grandes de-
safios era manter o
site atualizado, já
que se trata de uma
transmissão em tem-
po real. “Temos u-
ma equipe prepa-
rada para transmitir
ao vivo esse evento
de alto nível”, avalia
o jornalista.
Palco principal e o sistema de PA e subs modelo 4612 e 46 20 no line array Soundcraft Si3 em Iriry
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Conrado, Aline e Tomás Baggio
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Lista de equipamentos
Sistema costa azul
•PA
24 caixas LS Audio 4612 (12 por lado)24 subwoofers ( 12 por lado )•Out fill
08 caixas LS Audio (4 por lado )•Cluster central - 4 caixas LS Audio•Front fill - 8 caixas LS Audio•Delay - 12 caixas LS Audio•Amplificação PA
08 amplificadores Labgruppen FP 10000e 06 amplificadores powersoft k10•Processamento do PA - 2 - dolby Lake•Console de mixagem PA MIDAS Pro6Sistema de monitor
•Side fill - 08 caixas LS Audio04 caixas de subwoofers•Amplificação powersoft k2, k3 e k10•12 monitores LS Audio amplificados•Console de mixagem MIDAS Pro6Iluminação palco Costazul
12 Giotto 400 - 12 Beam 200 Elation08 Wash Robe 575 AT - 24 PAR LEDRGBW 3 watts com zoom new LED12 elipsoidal - 12 mini brutt - 24 locolight10 PC de 1.000 Telem24 refletores PAR 64 foco 502 máquinas de fumaça Martin02 canhões DTS 1.500 wattsMain power completo HPL
01 Avolite Pearl 2010Equipe téc. Cidade do Jazz (Costazul)
•Técnico de monitor - Bruno Pita•Técnico de PA – Gilberto Maciel (Betão)•Patchman - Robson Junior Machado•Assistente de palco – Aguinaldo Ramos•Microfonação – Luc “Dubwise” BonneCarrere•Especialista MIDAS – Emerson Duarte•Produtor técnico PRO 3 – Leo Costa•Proprietário PRO 3 – Alexandre MagnoEquipe de iluminação:
•Iluminador – Pedro Henrique•Iluminador – Leonardo Manhães•Auxiliar técnico – Luis André “foguinho”•Técnico iluminação - Carlos MagnoLagoa do Iriry
•Sistema de PA
12 caixas de line array Beyma08 caixas de subwoofers SB1000•Sistema de out fill left x right
08 caixas de line array Beyma•Amplificadores
•Lab gruppen FP10000 - Digilite 6.4 e 8.0•Processamento 2 - dbx 266•Mesa de mixagem PA MIDAS Pro2•Sistema de monitor•Monitor
•4 caixas KF 850 mod. EAW•4 caixas de subwoofers sb1000
•Processador side fill dbx 266•08 monitores mod. EAW SM 400•Console de mixagem Soundcraft Si3•Técnico de PA – Glaucio Gonçalves•Técnico de monitor – RiquinhoPraia da tartaruga
•PA •16 caixas LS Audio 4612•12 caixas subwoofers LS Audio 218•Amplificadores powersoft•Console de mixagem MIDAS Pro2C•Sistema de monitor
•4 caixas kf 850 - 4 caixas sb1000•8 monitores mod. Clair Bros•Console de mixagem MIDAS Pro2•Técnico de PA – João•Técnico de monitor – RicardinhoMoreira e Bruno•Iluminador – “Zé”Concha acústica (Praça São Pedro)
16 caixas de line array Beyma (PA emonitor) - 08 caixas de subwoofers•Amplificadores Next Pro e Digilite 8.0•02 processadores dbx 266•01 console de mixagem Behringer x32•Monitoração•04 monitores mod. EAW SM 400•06 monitores amplificados LS Audio•Técnico responsável – Anderson Pereira•Auxiliar técnico – Jean “carneirinho”Carlos Seguel
Público ou anfitrião?
Como descrever isso? Como expli-
car isso?
Nesse ano, os meninos do grupo ho-landês The Jig fizeram o mesmo.O experiente Al Jarreau disse ao mi-crofone que sentia vontade de chorardepois que mais de 20 mil pessoas fize-ram um silêncio ensurdecedor para elecantar de forma única a clássica YourSong, de Elton John. Confesso que eutambém sacudi.O guitarrista nova-iorquino Popa Chubbyinterrompeu o som visceral da sua guitar-ra para fazer uma declaração de amor aopúblico. Antes aproveitou para tambémfazer fotos do alto do palco. Tudo isso nafrente de dez mil pessoas que debaixo dechuva vibravam como se nada as estives-se importunando.Filtrar apenas a alegria que conta nes-sa hora – em que clássicos do blues edo jazz fazem todos dançar como numencontro de adolescentes. Essa é amagia de Rio das Ostras. O público do festival é único e hoje éatração tão espetacular quanto os me-lhores músicos do mundo que habitamos shows que se espalham pela cidade.Por conta desse público único, anoapós ano, as lágrimas de emoção esta-rão de volta e cada vez mais irão tam-bém subir aos palcos no Rio das Os-tras Jazz & Blues.
*Gustavo Victorino
Assistir a um espetáculo musical exigeum componente contemplativo que,associado à emoção e ao gosto pes-soal, cria uma atmosfera de respeitofundamental para o conceito de apre-ciação cultural.Por outro lado, ao receber alguém naqualidade de anfitrião, esse universose amplia de forma significativa e fazda gentileza e interatividade compo-nentes inarredáveis na arte de bem re-ceber. O bom anfitrião faz todos sesentirem em casa.É difícil separar esses dois universos noincrível processo de interação humanado Rio das Ostras Jazz & Blues.O comportamento do público beira
o inacreditável.
Frequentador desde a primeira ediçãodo evento, me sinto privilegiado poracompanhar o nascimento desse en-contro que mudou o cenário brasileirode festivais de música e introduziu apequena Rio das Ostras no mapa mun-dial das artes.Mas nenhuma atração, por mais espe-tacular que seja, consegue superar afantástica plateia presente nos espetá-culos daquela pequena cidade no nor-te fluminense.A heterogeneidade e a fidelidade sãoas características iniciais de identifica-ção do público do evento. E isso é ape-nas o começo...
O ar respeitoso e solene quando neces-sário, contrasta com o entusiasmo explo-sivo e a interação absoluta em momen-tos que a cada ano surpreendem os ar-tistas que chegam dos quatro cantos domundo para participar dessa verdadei-ra celebração da música.Olhos marejados na plateia e no pal-
co já não são mais raros.
Fatos do passado me vêm à mente,como o dia em que o guitarrista CocoMontoya se abraçou à esposa e desa-bou em prantos depois de atender aopúblico e voltar três vezes ao palco daPedra da Tartaruga, um dos cenáriosmais mágicos do mundo.São muitos os casos registrados deemoção incontida de artistas que se su-cederam sob o devastador poder desedução do público de Rio das Ostras.Todos sucumbem à alegria que habi-
ta por lá.
Realizado em períodos sujeitos a chuvas,o festival é palco de algo que deixa atôni-tos os artistas que se apresentam even-tualmente também com tempo ruim.O público não arreda pé e não raramen-te levanta cadeiras de plástico sobre ascabeças para continuar assistindo aosshows. Esse mar de cadeiras brancassobre as cabeças fez o bluseiro RoyRogers parar o espetáculo anos atráspara fotografar de cima do palco a cenaincrível que estava presenciando.
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TRITON TAKTILE
KORGO RESGATE DA SONORIDADE NUNCA ESQUECIDA
orém, para garantir o perfeito fun-cionamento desses programas, o
usuário deve ter em mente que precisa-rá, além de uma interface de áudio combons conversores e baixa latência e umteclado controlador com mecanismono mínimo razoável, de um computadorconfigurado (dedicado) para aplicaçõesde áudio, não podendo nele ficar insta-lando e desinstalando o software quebem entender. Mesmo com toda essadisciplina em volta dos computadores,
P
Luciano Freitas é técnico
de áudio da Pro Studio
americana com forma-
ção em ‘full mastering’
TRITON TAKTILE
Com o passar dos anos, percebemos cada vezmais músicos se rendendo ao mundo dos soft-synths, sintetizadores virtuais em formato de
programas de computador que oferecem timbrestão bons quanto os encontrados nas melhores
workstations disponíveis no mercado, por umafração do seu preço.
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existem aqueles músicos (a maioria) que ficam com re-ceio de o sistema travar na hora H (deixando-os na mão).Por isso, resolvem investir não no teclado controladorideal para a sua necessidade, mas em um teclado que pos-sua pelos menos sons básicos que lhe permitam não pararo trabalho quando o computador falhar.E talvez por notar essa demanda do mercado, a Korg resol-veu investir em um teclado controlador que, além de atu-almente ser um dos mais completos, traz bons timbresque lhe permitem “fazer bonito” em qualquer situação.
KORG TRITON TAKTILE
Acostumada a produzir somente teclados contro-ladores com teclas no formato “mini”, a Korg lançao Triton Taktile com o mesmo mecanismo por elautilizado no sintetizador KingKORG e na work-
station Krome (ação semi-pesada, sem aftertouch),um dos melhores existentes atualmente no merca-do para esta categoria de produto.Na seção de controladores físicos doTriton Taktile, o usuário encontrará,além das tradicionais rodas de pitch bend ede modulation, 8 controladores desli-zantes, 8 giratórios e 8 botões (todosendereçáveis) que permitem acessar eeditar simultaneamente diversos parâ-metros dos sons internos do equipamen-to, bem como dos seus soft-synths preferi-dos. Esses controladores também habili-tam o usuário a mixar nas principaisDAW’s (workstations de produção musi-cal) existentes no mercado (entre elasPro Tools, Logic, Digital Performer, Cubase e Sonar),contando ainda com 7 controladores de condução(Marker, Forward, Rewind, Play, Stop, Rec e Cycle)que facilitam e agilizam a navegação pelo projeto.Ainda na seção de controladores físicos, o usuário encon-trará dois no formato de fita (touch pad) localizados no
centro do teclado. O maior deles, do tipo X-Y (comum emoutros equipamentos do fabricante), possui 3 modos dis-tintos de funcionamento: pode ser usado para digitarmelodias no equipamento (modo “touch scale”), similarao método de entrada de notas utilizado nos integrantesda linha KAOS do fabricante (pressionando e deslizandoo dedo sobre a fita); pode ser usado para modificar valoresde determinados parâmetros (control changes) de ediçãodos sons e efeitos internos e externos (modo “control”); epode ainda ser utilizado no modo “track pad”, substituin-do o mouse (ou o track pad) do computador em que estiverconectado, dando mais liberdade para o músico não in-terromper o seu processo criativo. Já o outro controladorde fita (o menor e mais próximo das teclas) possibilita aousuário alterar valores e parâmetros deslizando ou pressi-onando o dedo nas suas extremidades (diminuir valoresna lateral esquerda e aumentar valores na direita) e,quando no modo de operação “track pad”, atuando comoos botões de um mouse.
Além desses controladores, o Triton Taktile vem equi-pado com um conjunto de almofadas retro-iluminadas(16 no modelo de 49 teclas e 8 no modelo de 25 teclas,com grupos A e B) sensíveis ao toque, preferidas pormuitos músicos no momento de programar as linhas debateria e percussão de um projeto musical. Essas almofa-
Esses controladores também
habilitam o usuário a mixar nas
principais DAW’s (workstations de
produção musical) existentes
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Para saber online
luciuspro@ig.com.br
das também podem ser usadas no modo“chord scale”, o qual permite disparar fa-cilmente uma sequência de acordes ba-seados em uma escala e uma tonalidadepré-definidas. Somadas ao seu arpe-giador com 50 diferentes padrões rítmi-cos (função “arp”), o usuário conseguiráprogramar rapidamente arranjos com-pletos para as suas composições com oauxílio desses recursos.Mesmo com todas esses funcionalida-des, o grande diferencial do TritonTaktile sobre os seus principais concor-rentes é oferecer um gerador de sonscom 512 timbres derivados do Triton,uma das mais bem sucedidas e respeita-das workstations lançadas no mercadoaté hoje. Trazendo uma eclética coleçãode timbres que abrangem praticamente
todos os estilos musicais contemporâ-neos (organizados em 8 categorias), ousuário poderá armazenar os seus 16sons prediletos para serem chamados aotoque de um único botão (função “favo-
rite”), podendo também se valer do seuvisor de OEL (Organic Electrolumi-nescent, de 128 x 64 pontos) para facili-tar na identificação.Para se comunicar com outros equipa-mentos, o Triton Taktile conta comuma porta USB (tipo B) que lhe permitetransmitir e receber dados MIDI (aindanão compatível com áudio), além defornecer o seu suprimento de energia(pode ser substituído por um alimen-tador A/C), uma conexão MIDI Out de5 pinos e um conector P2 estéreo para asaída de áudio (fones de ouvido e siste-ma de áudio).Acompanha o equipamento um conjun-to de softwares, entre eles o Korg KontrolEditor (permite ao usuário aprofundarna edição de alguns parâmetros do equi-pamento) e o Korg M1 LE (certamente amelhor simulação produzida do imortalM1), desenvolvidos pelo próprio fabri-cante, além de outros títulos de terceiroscomo o EZDrummer Lite, Ultra AnalogSession, Strum Acoustic Session e Loun-ge Lizard Session que agregam valor aqualquer produto (traz também cuponsde desconto para adquirir o AbletonLive e o Reason Limited DAW).Além dos modelos de 25 e 49 teclas, ofabricante também disponibilizou nomercado o equipamento sem o referidogerador de sons internos (modelo KorgTaktile), podendo ainda ser considera-do um ótimo teclado controlador e deboa relação custo x benefício.
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Mesmo comtodas esses
funcionalidades,o grande
diferencial doTriton Taktile
sobre os seusprincipais
concorrentes éoferecer um
gerador de sonscom 512 timbres
derivados doTriton
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uso da equalização é sempre questi-onado. Afinal, antes de usar qual-
quer ferramenta, há necessidade de segarantir a melhor captura inicial dosom na origem. A ideia é utilizar equa-lização para melhorar uma gravação quejá apresenta um ótimo resultado. Resu-mindo, se algo soa ruim antes da equa-lização, é bem improvável que a equa-lização venha a resolver o problema.Vale ainda ressaltar que equalizar bem éuma arte, portanto, algo que tem que serpraticado com certa frequência até quese tenha prática suficiente para atingirum bom resultado.Vamos então aos aspectos práticos. Umequalizador altera o nível de bandas defrequência específicas de um sinal de en-trada de áudio. Os limites do ouvido hu-mano estão entre 20Hz e 20kHz e, numamensuração, geralmente a resposta vai setornando mais fraca, acima de 15kHz.Mesmo assim é possível ouvir o efeito daequalização aplicada nos limites, comose o que estivesse fora da faixa de audiçãohumana tivesse uma forma de influenci-ar o que escutamos dentro dos limites.Quando é necessário utilizar o equa-lizador, uma combinação de cut eboost é requerida, sendo necessáriosempre ir comparando o áudio origi-nal com o processado.Vamos falar aqui no uso da equalizaçãoem uma pré-masterização ou masteri-
O zação inserindo o efeito na saída. Valelembrar que estamos distinguindo oprocesso de mixagem da masterização,os quais, na maioria das vezes, devemser processos separados. Portanto va-mos exemplificar o trabalho com umarquivo estéreo de áudio apenas mi-xado. O mais importante no processode equalização é evitar que o resultadofinal se torne artificial, perdendo as ca-racterísticas naturais dos instrumentosdentro do contexto.Todos os equalizadores ou EQs (abrevi-atura) são filtros especializados que per-mitem algumas frequências passaremsem alterações enquanto reduzindo(cut) ou aumentando (boost) o nível deoutras frequências. Alguns equali-zadores trabalham com faixas maioresde frequência, enquanto alguns permi-tem um maior controle.O Channel EQ e o Linear Phase EQ doLogic Pro são equalizadores multi-bandas, combinando vários filtros emum único lugar. Com eles é possívelcontrolar de forma independente afrequência, a largura da banda (band-width) e o fator Q de cada banda.
CHANNEL EQÉ, sem dúvida, o mais usado plug-in deequalização nativo do Logic Pro. Naversão do Logic Pro X ganhou algumasmelhorias, tais como o redesenho de sua
XLOGIC PROEQUALIZAÇÃO NO
Vera Medina é produtora, cantora,
compositora e professora de canto e
produção de áudio
A equalização éuma das
ferramentas maisúteis para um
produtor. Na buscada perfeição, pode
ser seu maioraliado ou inimigo.Entre os principais
equalizadoresutilizados pelos
usuários do Logicpodemos mencionar
o Channel EQ e oLinear Phase EQ.
Ambos são úteistanto na fase de
mixagem quantodurante a
masterização.Vamos falar nesta
edição sobre oChannel EQ.
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interface. Possui 8 bandas de fre-quência coloridas de forma diferente,incluindo filtros passa baixa e passaalta, filtros shelving e 4 bandas pa-ramétricas flexíveis. Também possui a
Fast Fourier Transform (FFT) Analy-zer que apresenta as mudanças nascurvas de frequência em tempo real,permitindo visualizar as partes dospectrum de frequência que possamnecessitar de ajustes (Figura 1).A região central do Channel EQinclui o display gráfico e os parâ-
metros para ajustar cada bandade EQ. O ganho master fica nolado direito e os controles doAnalyzer e Q Couple ficam naparte inferior esquerda.
Vamos praticar um pouco: paraabrir o Channel EQ, basta clicarsobre a palavra EQ no channelstrip, localizado ao lado esquerdona região Inspector (Figura 2).Pensando numa pré-masterizacãoe considerando um arquivo deáudio estéreo, ative primeiramen-
Figura 1 - Channel-EQ
Figura 2 - Inspector
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te o Analyzer (clique sobre a palavraAnalyzer do lado esquerdo inferior datela) e, em seguida, clique na seta paraabrir as opções avançadas (Figura 3).O Analyzer utiliza um processo matemá-tico chamado Fast Fourier Transform(FFT) para gerar uma curva em temporeal de todos os componentes da fre-quência do sinal de entrada. Ele se sobre-põe a qualquer configuração de equa-lização que você venha a definir, possibi-
litando reconhecer as frequências im-portantes e onde devem ser feitos ajustes.As bandas derivadas do processo FFTsão logarítmicas em escala, portanto,há mais bandas nas oitavas mais altas.Quando você ativa o Analyzer, a escalavertical (eixo y) apresenta uma faixade 60 dB; basta clicar sobre qualquerparte desta escala arrastando para cimaou para baixo. A escala vai de +20dBaté -80dB.
Figura 3 - Analyser - opções avançadas
Figura 4”
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As bandasderivadas doprocesso FFT
são logarítmicasem escala,
portanto, hámais bandas nas
oitavas maisaltas. Quando
você ativa oAnalyzer, a
escala vertical(eixo y)
apresenta umafaixa de 60 dB;
basta clicarsobre qualquer
parte destaescala
arrastando paracima ou para
baixo
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Como falamos anteriormente, cli-que sobre a seta próxima ao botãoAnalyzer e teremos um menu defunções avançadas.•Analyzer Resolution: para finsde análise acurada, utilize uma re-solução média ou alta.•Analyzer Mode: clique para es-colher Peak ou RMS.•Analyzer Decay: arraste para defi-nir a taxa de decay em dB por segun-dos da curva do Analyzer. O padrão é10 dB/s, mas é interessante diminuirpara até 0 dB/s para poder analisarmais detalhadamente as caracterís-ticas de uma música.•Gain-Q Couple Strength: man-tenha como Strong.•Oversampling: Ative para dupli-car a taxa de sampleamento do EQ.Como resultado, há uma maior pre-cisão dos dados. Tanto a resoluçãomaior quanto ativar o Oversam-
pling consomem mais poder deprocessamento do seu computador.Sendo assim, depois de configuraros parâmetros de equalização, desa-tive estes modos.Iniciando o processo de equaliza-ção, ative o filtro passa alta (high-pass filter) e o configure para 35Hz,48dB/Oct e ressonância (o fator Q)para 1. Perceba que há um pequenoaumento perto do cutoff. Isso resultaem graves mais pesados e ao mesmotempo mais precisos. O corte abaixode 35Hz possibilita eliminar algunssubgraves indesejados (Figura 4).Para tratar os agudos na outra ex-tremidade, utilize o filtro Shel-ving High. Vá aumentando ligei-ramente os dB até atingir o resul-tado esperado. Tente abaixar o Q,o que produzirá uma curva maisabrangente, similar a um equa-lizador Bandaxall (Figura 5).
Para o restante do mix, podem serfeitos ajustes nas demais 4 bandasparamétricas, de acordo com a ne-cessidade. Uma dica é utilizar valo-res mais baixos para o Q quando qui-ser aumentar as frequências de umadeterminada banda e Q mais altospara cortar frequências indesejadas.Dos parâmetros avançados, nãofalamos muito sobre o Q CoupleStrenght. Deixando no modoStrong, ele é mais efetivo quandoaplica-se um corte ou aumento.Uma funcionalidade muito inte-ressante do Logic Pro X é que osparâmetros do Channel EQ e doLinear Phase EQ são idênticos.Então, a qualquer momento é pos-sível alterar entre um plug-in e ou-tro e as configurações serão man-tidas automaticamente. Você po-derá comparar o uso de cada umdos plug-ins (Figura 6).Falamos que o uso do Channel EQdepende do material original deáudio e as expectativas em relaçãoao resultado. Um fluxo de trabalhorecomendado é abrir o ChannelEQ sem nenhuma configuração,ativar o Analyzer e tocar o áudio.Analise com calma quais as partesdo Spectrum de frequências apre-sentam picos frequentes e quais es-tão num nível baixo. Também pres-te atenção a distorções, ruídos. Sódepois de uma boa análise é que sedeve iniciar o processo de equa-lização. Aproveitem as dicas e até apróxima edição!
Figura 5
Figura 6
Para saber online
vera.medina@uol.com.br
www.veramedina.com.br
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trabalho musical exige, em todos osseus estágios, um conceito impor-
tante: imersão. Quando um músico estágravando ele tem que monitorar a refe-
rência com a melhor qualidade possível ecom o equilíbrio necessário à sua per-
formance. Esse equilíbrio é, na maioriados casos, particular a cada situação. Por
exemplo: se um baterista está gravando abase de uma canção, ele vai precisar de
uma mixagem específica no seu head-
CUBASECUBASE7.57.5
O phone para gravar uma base sólida, com otempo firme e com expressão artística. O
metrônomo tem que estar claro e o somdo baixo nítido e definido com o bumbo.
Cada baterista tem um gosto para volumeda voz-guia, da sessão harmônica e das
percussões. O importante é atender o mú-sico com a melhor monitoração para que
ele se sinta imerso na música e possa fazersua performance na máxima integração
com a proposta artística.
MONITORAÇÃO E CONTROL ROOMMIXAGEM,MIXAGEM,
PARTE 3
Marcello Dalla é
engenheiro, produtor
musical e instrutor
Olá, amigos.Agora que já
conhecemos asfunções básicas do
Control Room,vamos explorar as
funções maisavançadas e falar
sobre algunsconceitos
importantes sobremonitoração.
Da mesma forma, os cantores ecantoras devem receber no fone
referências sólidas e confortáveisde base rítmica (batera e baixo) e
de base tonal (definição da nota dobaixo e da sessão harmônica). A
mixagem para a monitoração decantores deve ser bem cuidada,
pois nuances de expressão e dinâ-mica dependem diretamente do
que eles recebem no fone.Guitarristas precisam de moni-
torações diferentes dependendodo que estejam executando. Se são
riffs rítmicos, devemos proporci-onar um conjunto baixo + batera
+ percussões sólido, equilibrado econfortável de se ouvir. Se for um
contexto harmônico, os demaisinstrumentos com esta função
(teclados, violões etc.) devem es-tar limpos e definidos para que o
guitarrista encontre espaço parauma performance integrada à ses-
são harmônica.Cada mixagem destas será específica
a cada situação do cantor ou ins-trumentista. O fundamental é que
haja a imersão na música com clarezae conforto e isto não é exatamente
fácil. Primeiro fato: não é a mesmapara todos. Segundo fato: dificil-
mente será a pré-mixagem da músi-ca que vai levar à mix final. Com isso
temos em nossas mãos a tarefa artís-tica de entregar a cada um de nossos
talentos a sub-mixagem de mo-nitoração que proporcione a melhor
imersão. Em outras palavras, somosresponsáveis diretamente pela qua-
lidade da performance deles.Em diversas ocasiões estas sub-
mixagens são simultâneas. Pode-mos estar em uma sessão de grava-
ção com baixo, batera e voz comuma base harmônica sendo execu-
tada como guia. Nesta situação cadaum dos músicos vai estar imerso na
música com uma sub-mixagem di-ferente nos fones.
Para todas estas situações vamoslançar mão de mais um recurso
do nosso Control Room nativono Cubase. O Control Room tem
a possibilidade de construir até 4sub-mixes de monitoração inde-
pendentes com o controle dire-
tamente no mixer ou na janelaprincipal de projeto. As saídas fí-
sicas dos canais de monitoraçãosão as saídas da interface ou placa
de som que podemos determinarpara esta função.
VAMOS AO TUTORIAL:
A figura 1 mostra o menu Cone-
xões VST (rota: Menu principal/Dispositivos/Conexões VST) na
aba Estúdio onde configuramos
nossos roteamentos. Temos 4 viasde retorno disponíveis a serem cria-
das em mono ou estéreo (Figura 2),de acordo com a disponibilidade de
saídas físicas em nossa interface ese desejamos retorno mono ou
Figura 1 - Menu Estúdio, adição das vias de retorno
Figura 2 - Configurações das saídas de retorno de monitoração
Cada mixagem destas será específica a
cada situação do cantor ou instrumentista. O
fundamental é que haja a imersão na música
com clareza e conforto
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estéreo. A figura 3 mostra o canal
de retorno criado e nomeado co-mo exemplo: Voz Solo.
Na sequência, podemos criar mais3 vias de retorno. A figura 4 já
mostra estes canais criados para onosso exemplo de sessão de grava-
ção: Voz Solo, Batera, Baixo, Gui-tarra. A conexão com as saídas fí-
sicas da interface é feita no painelà direita. Interfaces com 8 saídas
analógicas permitem maior liber-dade na implementação de confi-
gurações de Control Room. Porexemplo: com uma interface MR816
X Steinberg podemos implementar 2saídas de monitoração estéreo (2
pares de caixas no estúdio) e 4 vias de
retorno mono para sub-mixagem emfones para os músicos.
Após definidas as vias e suas conexõesfísicas com a interface, podemos abrir
o mixer da sessão para visualizarmosos faders de cada mandada de retorno
no Rack de cada canal. A figura 5 mos-tra o painel do Rack aberto após cli-
carmos no botão Rack do mixer. Repa-rem na opção de visualização “Manda-
das de Retorno” agora habilitada. Afigura 6 mostra o Rack do nosso mixer
geral dos canais com as “Mandadas deRetorno” ou “Cues” por canal, possi-
bilitando que façamos as sub-mixes decada canal de instrumento ou voz nas
Figura 3 - Detalhe do canal de retorno criado nomeado Voz solo
Figura 4 - Vias de retorno criadas, nomeadas e conectadas às saídas físicas da interface
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vias de retorno. O volume de cada ca-
nal da nossa sessão, em cada via demonitoração (Retorno) é ajustado
nos faders horizontais do rack deuma forma muito prática, pois con-
tinuamos a visualizar todo o mixer.O Equilíbrio desejado por cada mú-
sico pode ser trabalhado indepen-dentemente. Na figura 7 vemos o
nosso mixer completo com o mixer
específico de Control Room incor-porado à direita onde temos mais
comandos sobre as mandadas de re-torno. Sobre estas funções específi-
cas do painel do Control Room e
seus controles sobre a monito-ração, falaremos na próxima edi-
ção na parte 4 desta série.Os controles de mandadas de
monitoração também estão dis-poníveis na janela principal de
projeto. Na seção Inspetor deve-mos habilitar a visualização des-
tas mandadas clicando numa
área vazia com o botão auxiliar ehabilitando a aparência do item
“Mandadas de Retorno”. A figu-ra 8 mostra as opções abertas
Figura 5 - Habilitando a visualização das mandadas de retorno no mixer
O volume de cada canal da nossa
sessão, em cada via de monitoração
(Retorno) é ajustado nos faders horizontais
do rack de uma forma muito prática
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para a habilitação da visualização. A fi-gura 9 mostra as sub-mixes disponíveis
para cada canal de áudio da sessão de tra-balho. Praticidade de controlar a mo-
nitoração em qualquer etapa do projeto:gravação, edição e mixagem.
Figura 6 - Canais da sessão direcionados em sub-mixes
às vias de retorno
Pratiquem os comandos, construamseus setups de acordo com suas configu-
rações de hardware e exercitem as sub-mixes a gosto de cada músico. O resulta-
do será sempre benéfico à performancede cada um e aos resultados finais. Lem-
brem-se também: bons fones, sempre!Não economizem no estúdio com fones
xing-ling de má qualidade. Boas marcas,boa sonoridade e bom isolamento são as
características fundamentais dos fonesde estúdio. Deles depende diretamente
a resposta do músico e a imersão no somque está fazendo.
Forte abraço a todos.
Figura 7 - Visão geral do mixer com o painel de ControlRoom e os controles das mandadas de retorno
Para saber online
dalla@ateliedosom.com.br
www.ateliedosom.com.brFacebook: ateliedosom | Twitter:@ateliedosom
Figura 8 - Habilitando a visualização das Mandadas deRetorno na janela principal
Figura 9 - Mandadas de Retorno mostradas na seçãoInspetor da janela principal
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Pratiquem oscomandos,
construam seussetups de acordo
com suasconfigurações de
hardware eexercitem as sub-mixes a gosto decada músico. O
resultado serásempre benéfico
à performancede cada um e aosresultados finais.
Lembrem-setambém: bonsfones, sempre!
PRO
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NO PRO TOOLS
AUTOMAÇÃO
NO PRO TOOLS
m português, o termo “automação”tem um significado diferente do
que o mesmo termo em inglês. Por aqui,“automação” se refere à capacidade deuma máquina/processador analisar eautomaticamente se ajustar de acordocom a necessidade. Por exemplo, um arcondicionado que “analisa” a tempera-tura e automaticamente aumenta ou di-minui a potência para manter a tempe-ratura designada no visor. No áudio,poderíamos chamar o Waves Vocal
E
(OU AUTOMATIZAÇÃO?!)
QUEM NUNCA FICOU “BRIGANDO” COM UMA?
Rider de um plug-in com sistema de“automação” de volume. Ele analisa aentrada e regula automaticamente asaída com o objetivo de deixar o nívelmais uniforme.Já a automatização é uma coisa maissimples, similar à uma programação. Porexemplo, configurar sua TV para desli-gar às 22h. Não envolve análise nemauto-regulagem. É simplesmente umaação programada pelo usuário. E é assimque o Pro Tools funciona.
PARTE 1
Cristiano Moura é produtor, en-
genheiro de som e ministra cur-
sos na ProClass-RJ
Antes de iniciar oartigo, vale a penaesclarecer o título.
Vindo do inglês“automation”, noBrasil acabamos
adotando o termo“automação”.Não
que isso seja umproblema (o que
vale é secomunicar!),
porém, é curiososaber que em
português o termo“automatização”
talvez fosse o maisadequado.
Fig. 1A - Automation Mode Selector na Mix Window Fig. 1B - Automation Mode Selector na Edit Window
85
Mas como disse acima, o importan-te é se comunicar e neste artigo va-mos adotar o termo “automação”por ser largamente utilizado e di-fundido no nosso mercado.Vamos rever como funciona esterecurso no Pro Tools e algumas su-gestões de como trabalhar comeste sistema.
FAZENDO UMAAUTOMAÇÃO DURANTEO PLAYBACKO procedimento mais simples eintuitivo para fazer automação no
Pro Tools é durante o playback. Emtodos os tracks temos um botãochamado de “Automation ModeSelector” (fig. 1A e 1B), e normal-mente está na posição “read”, ouseja, pronto para “ler” automação.Para escrever uma automação, bastaalterar para o modo “write”, acionaro playback e fazer os movimentos doparâmetro que desejar. Recomendo
fazer este primeiro exemplo de auto-mação num fader de volume.Para ouvir o que foi feito, bastapressionar play de novo.
MÉTODOS DE AJUSTE DEUMA AUTOMAÇÃOÉ possível notar que ao finalizar aescrita de uma automação no modo“write”, o Pro Tools automatica-mente muda para o modo “Latch”.Entre outros motivos, é o que per-
mite que o usuário possa ouvir aautomação logo após ela ter sidoescrita sem correr o risco de queseja apagada.Dificilmente será possível fazer aautomação perfeita de ponta aponta do seu projeto, seja numamúsica ou sonorizando um vídeo.E ai, também entra em ação omodo Latch.
O modo Latch é a maneira do usu-ário ouvir sua automação duranteo playback, e assim retomar ao mo-do de escrita a partir de um certoponto. Ou seja, é perfeito quando ousuário foi bem no início, mas querrefazer a automação depois de cer-to ponto.Para isso, basta clicar no botão a serautomatizado. É importante notarque o controle Latch durante oplayback tinha a cor branca com a
Fig. 2 - Modo Latch escrevendo novas
Fig. 3 - Acesso a janela de automacão do plug-in
Dificilmente, será possível fazer a
automação perfeita de ponta a ponta do seu
projeto, seja numa música ou sonorizando
um vídeo
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NOTA
ÇÃO
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fonte vermelha, mas depois do click,ele se tornou vermelho com a fontebranca, que novas informações estãosendo gravadas (fig. 2).Se o Latch é o modo ideal para conti-nuar uma automação a partir de umcerto ponto, o Touch é o modo conce-bido para fazer pequenos retoques.O seu funcionamento é similar aoLatch no momento do playback (lê aautomação) e no momento em que ousuário clica no parâmetro a ser auto-matizado (escreve automação).Eles se diferem apenas num terceiromomento, quando o usuário solta omouse. No modo Latch, o Pro Toolscontinua escrevendo a automação en-quanto no modo Touch, o Pro Toolsvolta a ler a automação.Por conta desta diferença, o modoTouch é mais adequado para ajustespontuais, quando o usuário não querapagar nada que esteja antes e nemdepois de certo ponto.
AUTOMAÇÃO DE PLUG-INSAté este momento, apenas o controledo fader de volume foi usado comoexemplo, porém, na realidade todas asexplicações acima funcionam comqualquer botão do mixer. Ou seja,estamos falando de Pan, Mute, Volu-me e qualquer controle dos Sends.No caso dos plug-ins, temos que acres-centar um passo, isto porque o ProTools tenta sempre traçar um paraleloao correspondente no mundo ana-lógico. Em outras palavras, não é por-que um estúdio tem uma mesa “au-
tomatizável” que os periféricos tam-bém o são. Então para os plug-ins, va-mos ter que habilitar manualmente qualparâmetro do plug-in será automatizado.Para isso, vamos acessar o plug-in e clicarno botão “auto” (fig. 3). Na caixa de diá-logo que se abre, temos a lista dos parâ-metros do plug-in à esquerda e podemoshabilitar com um simples duplo click.Repare que agora, dependendo doplug-in, vamos ter um LED vermelhona interface do plug-in que confirmaque o parâmetro está pronto para serautomatizado (fig. 4).
CONTINUANDO O ESTUDONeste artigo vimos o procedimentobásico de escrita de automação. Ape-sar de simples de manusear à primeiravista, este é um dos setores que gerammais problemas e dificuldades mesmocom os engenheiros de som mais ex-perientes, e, por isso, merece ser vistocom mais profundidade no próximomês. Até lá! Abraços,
Para saber online
cmoura@proclass.com.br
http://cristianomoura.com
Fig. 4 - parâmetro habilitado para automação
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o nosso caso, acho que a melhor de-finição para o termo Chain seria
em série (ou paralelo, conforme ocaso), pois estaremos manipulandouma série de instâncias de plug-ins deefeitos configurados para trabalhar emsérie, literalmente. Mas é melhor en-tendermos na prática essa complexamatéria. Por isso, vamos montar denovo um Rack de Áudio Efeitos e adi-cionaremos várias instâncias de ummesmo plug-in em série.
CRIANDO UMAUDIO EFFECTS RACKAbra o Ableton Live no Session View,clique na aba triangular no canto supe-rior esquerdo, destacada com círculovermelho (caso o browser do Live estejafechado) e clique em Audio Effects >Audio Effects Rack e arraste para umTrack Audio.Voilà. Temos aí nossa instância de AudioEffects Rack vazia, sem nenhum efeitoainda (check mark em amarelo).Vamos desdobrar essa instância de Racke dar um “Zoom” nas entranhas do Rack.Clique nesse ícone destacado pelo cír-culo vermelho e tudo se desdobra (como
N
mostra a seta em verde em outra ima-gem do Rack) revelando esses íconesque estavam escondidos, inclusive o“Chain”. Clique no mesmo botão paracontrair tudo de novo se precisar.
Agora com o cursor do mouse no ladodireito do Rack (nesse check mark ama-relo), aperte o botão direito do mouse e
ABLETON LIVEABLETON LIVEAUDIO EFFECT RACK
PARTE 2
Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor,
sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de
Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee
College of Music em Boston.
Na primeira partedesse tutorial,
expliquei passo apasso como criar
nossos própriosAudio Effects
Racks. Porémomitimos
(temporariamente)o atributo “Chain”.
Mas o que vem aser Chain?
(Cadeia, corrente,série?).
Criando FX audio Rack
Desdobrar Fx Rack
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clique Create Chain. Uma instânciavazia será criada no Rack (sem efeitoainda), como mostra a imagem acima.Repare que existem duas áreas indi-cando que você pode arrastar e colo-
car Áudio Efeito no Rack. Isso costu-ma confundir um pouco.No setor indicado com #1 você usapara colocar o efeito na instânciaChain criada (vazia, sem efeito). Masvocê pode usar o setor #2 para colo-car algum efeito pronto ou mesmoplug-in VST e, claro, nesse caso essainstância Chain não estará vazia.Para esse nosso exemplo estamosusando o setor #1 e adicionaremosefeito na instância Chain criada (va-zia) e arrastaremos nosso efeito nocheck mark (em amarelo).
ADICIONANDO PLUG-INDE EFEITONo browse, logo abaixo do AudioEffects Rack, eu encontrei esse plug-in do pacote original do ABLETONLIVE SUITE,o Beat Reapeat, e decidi
que seria bacana para o nosso tutorialcriar um Rack com várias instâncias deum mesmo efeito, mas com programa-ções diferentes, como presets mesmo.Arrastei o plug-in para aquele setor eagora ele aparenta isso.
Como eu decidi que usaremos vári-as instâncias do mesmo Plug-in,não é necessário repetir todo pro-cesso de criação descrito até então.Basta clicar com o botão direito na
instância selecionada e duplicar(Ctrl + D no PC ou Comand + Dno Mac).Vamos duplicá-la, digamos, maisduas vezes. Ficaremos então comtrês instâncias do Áudio EfeitoPlug-in Beat Repeat.
Rack criado com Chain
Arraste Fx aqui Fx no lugar
Duplicate chain
No setor indicado com #1 você usa
para colocar o efeito na instância Chain criada
(vazia, sem efeito). Mas você pode usar o setor
#2 para colocar algum efeito pronto“
“
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Uma vez duplicadas, vamos dar nome àsinstâncias agora. Clique com o botãodireito em cima do nome (Crtl + N noPC e Commd + N no Mac). Então já
podemos dar uma alterada em cada BeatRepeat. Dei uma mudada no Grid de re-petição de cada um (como mostra a setaverde) só pra sentir a mudança de efeito.Agora, para finalizar o Rack, vamos criarmais uma instância Chain (mesmo pro-
cesso inicial) e nomeá-la: Dry - Sem FX.Por ali o som passará sem processa-mento, pois deixaremos essa instânciavazia, sem nenhum plug-in de efeito.Depois clique nesse botão Chain e nos-so Rack vai se desdobrar mais uma vez,como mostra a imagem abaixo.
A essa altura todo sinal de áudio passarápelo nosso Rack e por todos os efeitos(instâncias) ao mesmo tempo em sériecomo um Multi-Efeito.O que queremos nesse projeto é quecada instância funcione “seletivamen-te”, ou seja, cada efeito, cada programa-ção por vez, como um preset diferente,já que estamos usando um mesmo plug-in (Beat Repeat) duplicado. Esse Grid do Chain serve exatamente
para isso. Vamos explicar! Veja essasbarras em azul mais escuro (na próxima
imagem). Elas representam ChainSelecte Zones, ou seja, as áreasselecionáveis de cada instância noRack. Assim que distribuirmos essasbarras pelo Grid, os efeitos estarãoselecionáveis apenas a alguns setoresdessa grade!
Mas primeiro vamos distribuir as barraspor todo o Grid, o que deixa os plug-ins
habilitados por toda a área do Grid.Selecione uma instância do Rack eaperte Crtl + A no PC (Commd + Ano Mac) para deixar todos selecionados(em azul). Então aproxime o cursor domouse perto das barras em azul (escuro)no Grid (veja que o cursor muda de for-
ma, queremos o colchete, como mostrana imagem) e arraste todos seleciona-dos totalmente à direita até o 127.Então clique com o botão direito den-tro do Grid e clique Distibute RangeEqually (Distribua Igualmente). Vejaque as barras de alcance se distribuempelo Grid em segmentos de tamanhosmenores limitando cada instância a re-giões restritas do Grid. Agora habilite oAuto Select, esse botão em forma de seta
Dando nome aos bois
Reprogramar instancias do Chain
Criar Chain vazio e renomear Dry
Arraste Barras azuis
”
“
O que queremosnesse projeto é que
cada instânciafuncione
“seletivamente”, ouseja, cada efeito,
cada programaçãopor vez, como um
preset diferente, jáque estamos usandoum mesmo Plug-in
(Beat Repeat)duplicado.
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Vá com o cursor do mouse “bem em
cima” do Chain Selector (barra laranja),
clique com o botão direito do mouse e
selecione: Map to Macro 8
“
“
Para saber online
Facebook - Lika Meinberg
www.myspace.com/lmeinberg
à sua esquerda (círculo verde) e mo-vimente essa barra em cor laranja,Chain Selector (destacado pelo cír-culo azul), para a direita e esquerda.Repare as instâncias do Rack se
autoselecionarem para cima ou parabaixo no Rack.Use um loop qualquer no track deáudio, só para passar algum som esentir a mudança!
QUASE LÁ...Vamos agora mapear nosso cursor.Claro....!!!Vá com o cursor do mouse “bem emcima” do Chain Selector (barra la-ranja), clique com o botão direito domouse e selecione: Map to Macro 8.O Rack se expande mais uma vezmostrando Macro Controls (Con-troles de Macros), e o Macro 8 ago-ra está mapeado como Chain Se-lector (seta vermelha) e apresen-ta-se em negrito, indicando queestá Mapeado.
Também o Chain Selector (barracor de laranja destacada em lilás)tem uma pequena seta verde emcima, indicando que também es-tá mapeado.
Então vamos subordinar esse botãoMacro (Macro 8), agora como ChainSelector, a algum comando MIDI, aum controlador MIDI qualquer, umModulatian Wheel, por exemplo.
Selecione o botão do MIDI Map-ping (destacado com retângulo emamarelo), em cima à direita na bar-ra de tarefas do Ableton Live.Clique em baixo à esquerda no bo-tão Macro – Chain Selector (desta-
cado em vermelho) e mova seuMIDI Controller.Veja aparecer o Mapeamento na ja-nela MIDI Mappings: CC1...ChainSelector...Desmarque o botão MIDI Mapping(ou tecla ESC).Inicie algum Loop e mova o seucontrole MIDI (Modulation Whe-el, Slide, Botton, qualquer quevocê tenha mapeado).
Agora você está no controle, meuamigo. Veja como o seu Rack obedeceao comando MIDI do seu controladorcom elegância e precisão, alternandoas instâncias do seu Rack.Esses conceitos também podemser aplicados em Intrument Rack eMIDI Effect Rack.Procure ver os tutoriais de ediçõesanteriores para informações com-plementares sobre o assunto.Boa sorte a todos.
Distribute Ranges
Alterando o cursor do Chain
Mapear Chain selecto to Macho8
Mapeando Chain selecto macro to MIDI
Agora você está no controle
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CONCEITOS
m recurso extremamente utilizadopara se conseguir um efeito estéreo
abrangente e aberto é a dobra de umamesma parte. Basicamente se grava umaguitarra base, por exemplo, e depois segrava outra exatamente igual e coloca-se uma virada totalmente para a direitae outra totalmente para a esquerda. Issoirá fazer a guitarra soar “enorme”. Amaioria esmagadora dos produtores/técnicos de mixagem de discos de rockse utiliza deste recurso. Porém existe umperigo escondido aí.
U
EQUILIBRANDOUMA MIXAGEM
Ricardo Mendes é produtor,
professor e autor de ‘Guitarra:
harmonia, técnica e improvisação’
PARTE 3
CONCEITOS
Depois de ajustadoo equilíbrio na
distribuiçãopanorâmica e o
equilíbrio entre osvolumes, existe
ainda um outroequilíbrio a ser
ajustado, e esse émenos conhecido. É
o equilíbrio nacompatibilidade
mono-stereo. Existeuma potencial
confusão entre oequilíbrio da
compatibilidademono-stereo com a
distribuição dopanorâmico. Eles
estão relacionados,mas não são amesma coisa.
Normalmente ao se colocar dois canaiscom uma fonte de som e execução musi-cal parecidas, como uma dobra da guitar-ra base ou uma dobra de violões, total-mente virados para a esquerda e direita,irá soar muito bem... No entanto estaráhavendo um pequeno cancelamento defase, mesmo sendo execuções diferentes.E justamente por serem duas execuçõesdistintas, a quantidade desse cancelamen-to irá variar durante a música. Já deu paraperceber o tamanho da encrenca? Se a in-tenção for ter um pan radicalmente aberto,
Figura 1
95
algum cancelamento de fase ocorrerá.Para diminuir este cancelamento, so-mente fechando o pan um pouco, masnesse caso o pan já não estaria abertocomo era a intenção inicial.O primeiro passo para avaliar o cance-lamento de fase é utilizar um medidorcomo o Dorrough da Waves ou o Phase-scope nativo do ProTools. Eles são ex-tremamente simples de se entender ede usar. (Figura 1 e Figura 2)Se o sinal estiver mono, o indicador esta-rá todo para a direita. Se o sinal estivercom a fase completamente cancelada, oindicador estará totalmente para a es-querda. Repare que no caso do Dorroughda Waves, um indicador vermelho (Pha-se) acende para alertar que o sinal estáfora de fase. (Figura 3 e Figura 4)No caso de um material musical emestéreo como uma dobra de instru-
mentos, o medidor de fase ficará osci-lando entre o meio e as pontas. Se estaoscilação for sempre do meio para adireita, pode se considerar que o sinalestá com uma boa integridade de fase.Caso o sinal passe do meio, indo parao lado esquerdo, isso quer dizer que jáestá ocorrendo um cancelamento quepode comprometer a compatibilidademono-stereo. (Figura 5 e Figura 6)Em uma situação extremamente co-mum, ao colocar uma dobra abertapara fazer o estéreo, o indicador iráoscilar, e comumente irá passar parao lado esquerdo que indica algumcomprometimento com a fase. A so-lução para este caso é simples: ao in-vés de colocar o pan 100% left eright, experimente colocar por voltade 90%. Isso deverá ser o suficientepara que a oscilação do medidor defase não ultrapasse para o lado es-querdo. Caso ainda assim o medidoraponte algum cancelamento, vá fe-chando o pan até que o medidor nãooscile para o lado esquerdo. Comcerteza se você chegar a 80% left e80% right, o medidor não oscilarámais para o lado esquerdo.
Figura 2
Figura 3
Figura 4
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O melhor é que para a percepção auditi-va, ainda parece que o pan está todo100% left e right, pois ao colocar umlado em 90%, os 10% que ficaram do ou-tro lado são imperceptíveis com a músi-ca tocando. O efeito sonoro é o mesmocomo se o pan estivesse em 100%, com avantagem de se evitar o cancelamentoparcial de fase. (Figura 7 e Figura 8)No entanto, ainda há mais um passo aser dado na busca do equilíbrio da com-patibilidade mono-stereo: por mais queseja utilizado o recurso de fechar um
pouco o pan para melhoraro cancelamento parcial defase, a verdade é que sem-pre haverá algum cance-lamento, por menor queseja, quando se tratar deuma fonte em estéreo. Enão temos como evitar estefato. É uma lei da natureza.Se você mixar uma músicacom as guitarras em estéreo,por exemplo, com todos oscuidados tomados acima, aochecar a sua mixagem emmono, será perceptível queas guitarras soarão maisbaixas na versão mono do
que na versão estéreo.Como resolver este pro-blema? Queremos o somaberto e maior em es-téreo, mas o preço disso éele se tornar fechado emenor ao ouvir a mesmamixagem em mono. Enão podemos ir contraas leis da física...A solução é somar um si-nal mono ao sinal estéreo,praticamente reproduzin-do o raciocínio da técnicade microfonação middle-side. No par de canal dadobra de guitarra, abra u-ma mandada em qualquersend e coloque esta man-dada em 0 dB e pós-fader.Isso irá garantir que o si-nal que será enviado por
essa mandada irá variar exatamenteigual a qualquer ajuste que você fizerno fade, preservando a proporção deequilíbrio que será mandado pelos doiscanais da dobra.Agora abra um outro canal auxiliar inputmono e assinale-o para receber o sinalpela mesma mandada que foi enviada pe-los canais da dobra. Neste ponto os doissinais dos canais de dobra chegarão nestecanal auxiliar mono e você passará a ter ocontrole da quantidade do estéreo e domono separadamente. Ao subir o fader docanal mono, você irá “preencher” o “bu-raco” que fica quando escutamos a versãomono da mixagem. É verdade que ao subiro fader do canal mono, estamos diminu-indo um pouco a radicalidade do estéreo,mas o pouco que subimos, já é o suficientepara preencher este “buraco” e ainda nãoafeta muito a percepção do estéreo dasguitarras. Ajuste a quantidade do sinalmono aumentando o fader até um pontoonde, ao checar a mixagem em mono eestéreo, você não sinta muita diferençano volume das guitarras entre uma versãoe outra. (Figura 9)
Figura 5
Figura 6
Para saber mais
redacao@backstage.com.brFigura 9Figura 7 Figura 8
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alento, instrumentos e... uma bate-ria de carro. Ah, e um inversor de
voltagem. Ou quem sabe um gerador agasolina. A recente onda de bandas au-torais que tocam na rua tem levado mú-sicos a fazerem novas descobertas e ex-perimentos, na hora de mostrar e co-mercializar seu som. Se as casas notur-nas e gravadoras estão cada vez maisimpenetráveis, não tem problema. Ogrande truque é explorar os espaços ur-banos, encontrar o público cara a cara emostrar que aquele show em praça pú-
Ricardo Schott
redacao@backstage.com.br
Fotos: Felipe Diniz /
Karen Tribuzy / Divulgação
blica continua em casa, no aparelho desom ou nas caixinhas do computador.No Rio e em São Paulo, são várias ban-das nas ruas. “Tocamos para todo tipo degente. Pegamos na calçada um públicomais abrangente, que nem sabia que cur-tia rock instrumental”, conta LucasLeão, baterista dos Beach Combers. Semvocais e com energia herdada do punk,da psicodelia e da surf music, o grupo ca-rioca toca em pontos locais como o Largodo Machado ou a Praça 15. E busca alter-nativas para vender sua música: lançou
Conheça osexemplos de
uma turma quetoca na rua,carrega seus
equipamentos ebusca novasmaneiras de
mostrar e vendersua música
T
SOM DASSOM DASR UA S
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o disco de estreia Ninguém segura
os Beach Combers inicialmenteapenas em LP, fabricado na Ale-manha. “É o disco importadomais barato do Brasil”, brincaLucas. Só depois fabricaram emCD, pois sentiram que facilitavapara vender nos shows (conheçao som na web aqui: http://sound-cloud.com/beachcombers).“Mesmo tocando na rua, a gente sepreocupa muito com a qualidadede som”, conta Lucas, que divide abanda com Bernar Gomma (gui-tarra) e Guzz The Fuzz (baixo). Oequipamento da banda é bem com-pacto - cabe até no Fusca de Lucase é montado em 15 minutos.
Consiste de um amplifica-dor valvulado Giannini Classic Te um amplificador de baixo BS-120Staner. A bateria não é micro-fonada, daí o pequeno kit de Lucasincluir um bumbo bem maior queo comum, de 24 polegadas, paradar mais volume. Para ligar tudo,eles entraram para o clube dos ar-tistas que saem de casa carregandouma bateria de carro e um inver-sor de voltagem.A banda paulista Test, que defineseu som pesado como deathgrind,faz um pouco diferente e usa um ge-rador a gasolina para ligar os instru-mentos. Se a galera dos Beach Com-bers divulga seus shows normal-mente, o grupo de João Silveira
(guitarra e voz) e Thia-go Barata (bateria) u-sa o fator surpresa. Emuita ousadia. Osdois aparecem nassaídas dos shows debandas de rock -como Iron Maidene D.R.I. -, montamo set rapidinho e
tocam na rua. E sai correndo emseguida. “Quando a polícia chega, agente já deu no pé”, diverte-se João,cujo apelido é João Kombi (ele tra-
balha como roadie e tem uma, paracarregar equipamentos).A montagem é feita em não maisque dez minutos. “A gente já leva
muita coisa montada na kombi.Plugamos tudo e saímos tocando.Acontece às vezes de um amigoajudar a montar, ou emprestar umamplificador”, conta Barata. Osdois dizem que não sentem falta deum baixista para ajudar na arga-massa sonora. “Pelo contrário. Es-cuto umas bandas por aí e até mepergunto: para quê elas têm bai-xista se nem dá para escutar o ins-trumento? Sem contar que muitasvezes aparecem amigos para tocarbaixo”, relata João. O equipamen-
to inclui um ampli de guitarravalvulado Duo Vox (Giannini),um gerador de 3kva e uma bateriaPearl. “A caixa de voz vai sempre
Plugamos tudo e saímos tocando.
Acontece às vezes de um amigo ajudar a
montar, ou emprestar um amplificador”,
conta Barata
“
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Beach Combers lançou LP e CD para divulgação do trabalho nas ruas
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na gambiarra”, diz João. E dá tempo devender material na rua? Até dá, mas oforte mesmo são as vendas no sitewww.testdeath.com.br, onde é possí-vel adquirir e escutar todo o materialdo grupo, que já tem vários EPs, umflexidisc e um álbum, Arabe macabre
(2012), lançados.
QUASE 100% ACÚSTICOA banda carioca Tree também mostraseu som ao vivo direto ao público, ondeele está - em praças e praias do Rio. E op-tou por um equipamento bastante sim-ples. “A gente só usa um amplificador daHartke para o baixo. E ele é ligado embateria de carro e conversor de volta-gem”, conta o saxofonista Bru No, quedivide o grupo com Anthony (sax te-nor), Mindu (baixo e efeitos) e Tutuka(bateria). “Temos saxofone e bateriaque não precisam de amplificação, etudo é ligado em menos de dez minutos”.A banda, que faz som instrumental e é in-fluenciada pelo jazz, já disponibilizou suasmúsicas na internet para quem quiser ou-vir (http://soundcloud.com/treemusica),mas já começa a planejar uma série degravações com mais qualidade, para lan-çar em CD.
GUERRA SONORA EMDOIS CANAISO baterista Thiago Barata toca em duasbandas: o Test, sobre a qual você leu
aqui, e o DER. A dupla jornada do músi-co trouxe uma ideia inovadora para osdois grupos: dividir a mesma linha debateria em canções diferentes no EPOtomanos. O disco traz oito músicas(quatro para cada banda), mas apenasquatro faixas. Quando se escuta o ál-bum, é possível ouvir o DER num canale o Test em outro - com a mesma bateriaem ambos. “Para mim foi tranquilíssimode gravar. Acho que as duas bandas é quetiveram trabalho”, brinca Barata.João Kombi explica um pouco como odisco foi feito. “Inicialmente cada bandafez duas músicas normais. Depois, pegueisó a track de bateria do DER. E eles pega-ram só a bateria das músicas do Test,para compor em cima da bateria já gra-vada. E isso sem ouvir antes como era amúsica completa”, recorda. “Todas fo-ram mixadas individualmente em mo-no, e depois montadas nos dois canais es-querdo e direito, colocando a música doTest totalmente para um lado e do DERpara o outro. Nem vaza som de uma ban-da para outra”.
Test faz shows relâmpagos nas saídas de shows de bandas de rock
Set dos equipamentos tem montagem rápida
”
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A banda cariocaTree também mostra
seu som ao vivodireto ao público,onde ele está - em
praças e praias doRio. E optou por um
equipamentobastante simples. “A
gente só usa umamplificador da
Hartke para obaixo. E ele é ligadoem bateria de carro
e conversor devoltagem”, conta o
saxofonista Bru No
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E LÁ FORA?O novaiorquino Akil Dasan pas-sou pelo Brasil em agosto, durantea terceira edição do festival RedBull Sounderground - que levoumúsicos de rua do mundo todopara tocar nas estações do metrôcarioca. Seus shows nas estações deNova York, nos quais usa nadamais do que uma guitarra e um am-plificador simples, começaramquando viu amigos em dificulda-des e decidiu ajudá-los.“Virou um troço viciante: eu saíade casa sem nada e voltava com al-gum dinheiro e grandes lembran-ças de todo mundo sorrindo e ado-rando minha performance. Tam-bém passei a levar amigos músicosque procuravam trabalho”, contao músico. “O melhor de tocar nasruas e no metrô é tocar o que vocêquer, por quanto tempo quiser.Não preciso me preocupar sobreestar atrasado, me promover, ouqualquer tipo de logística. O piorlado? Acho que é carregar meuequipamento até meu apartamen-to, escada acima. Acabo preferin-do tocar só com violão, às vezes”.Que conselhos ele dá para quemquer tocar na rua? “Bom, tenha umamplificador legal e entenda to-das as regras relativas a onde e
quando você pode tocar. Certifi-que-se de que está tocando umamúsica que agrada você e ao seupúblico. Tome nota do que funci-ona e do que não funciona e pro-
cure melhorar seu show”, reco-menda ele, que pode ser ouvido emhttp://soundcloud.com/akildasan.
SOM DA PAZ“Larga tudo e volta para o Brasilque eu vou consertar sua vida!”. Omúsico, jornalista, produtor cine-
matográfico e hoje pastor evangé-lico Jorge William diz ter escutadoessa mensagem há 20 anos, dadadiretamente por Deus. Largou,como conta, uma vida repleta de
vícios e passou a se dedicar a proje-tos como o Som da Paz, no qual,nas ruas, toca violão e canta aolado dos amigos Lucas Fernandes(teclados), Jean Carlos (baixo),Aluizio Laurindo (guitarra) e EdirGonçalves (bateria). “É um som de
resgate, mas não quer dizer que sejagospel”, diz William, que já tocouao ar livre em lugares como Arpoa-dor, Praça 15 e Largo da Cariocausando, entre outros aparatos, umgerador de 7 Kva e (novidade) ummonitor de LED de 50 polegadas,no qual aparecem imagens do Rio eaté comerciais de apoiadores doprojeto.Os músicos são afiados: come-çam o show recordando temas deJoão Donato, George Benson eTom Jobim, com muito suíngue.E só depois passam para o somautoral. “Não é uma pregação, éMPB ligada ao mundo cristão.Tocamos samba, soul, reggae...”,diz William, que já realizou o so-nho de gravar um DVD/CD du-rante os shows de rua do projeto.“Botei câmeras full HD, investibastante. Queria que saísse tudoao vivo mesmo, sem retoques”,conta ele, que planeja uma turnêpor todo o estado do Rio.
Virou um troço viciante: eu saía de
casa sem nada e voltava com algum
dinheiro e grandes lembranças de todo
mundo sorrindo e adorando (Dasan)
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Telão acompanha o Sou da Paz nas apresentações
No repertório, João Donato e Jorge Benson
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O SOM DOpesar de muito se dizer que a Copado Mundo seria utilizada como
ferramenta política, a paixão pelo fute-bol dominou as ruas de todo Brasil. Ascidades que receberam os jogos oficiaistiveram um grande fluxo de estrangei-ros e, inegavelmente, o Mundial foi umsucesso, em todos os aspectos, inclusiveem relação ao sistema de som.Na Arena Corinthians, também chama-da de Itaquerão, que depois de tantasindefinições finalmente foi o local esco-lhido para ser palco da abertura da Copa,foi contratada a empresa SoundvisionEngenharia, empresa brasileira integra-dora de sonorização e vídeo. A Sound-vision - que tem como diretor-presidenteo engenheiro Antonio Tadeu Torquato e
redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
como gerente de novos negócios o enge-nheiro Leandro Freire -, iniciou os estu-dos e constatou que, para a finalidade dearenas, as melhores alternativas técnicaspara o atendimento do sistema de so-norização consistiam na utilização dascaixas da Community.A Community, por sua vez, dimensio-nou as caixas adequadas para essa finali-dade, em total parceria com a Sound-vision na utilização do software EASE,decidindo-se pela utilização das caixasda série R2, superando em no mínimo10% todos os requisitos exigidos pelaFIFA, conforme análise de performancecomprovada pelo diretor técnico daCommunity, Dave Howden, que esteveno Brasil para avaliar a implantação e o
O SOM DOI TA Q U E R Ã O
Os olhos do mundose voltaram para o
País durante omundial da Fifa.
Para sonorizar umdos estádios
escolhidos para osjogos do Mundial,
o Itaquerão, ouArena Corinthians,
a empresaSoundvision
implantouum sistema de
caixas arranjadasem clusters.
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resultado da Arena Corinthians. A configuração do siste-ma principal contou com 16 clusters, cada um com 4 ou 5caixas, atendidos por processadores e amplificadores distri-buídos em cinco salas técnicas, comunicando-se através deCobraNet com redundância em D-link nos processadoresBSS-BLU. Para atendimento de toda a área da ArenaCorinthians foram utilizadas 12 salas técnicas se comuni-cando em CobraNet e D-link. Devido ao sucesso alcançadono sistema de sonorização da Arena Corinthians, aCommunity Pro e Soundvision implantaram mais duas are-nas sedes da Copa do Mundo, Arenas Mineirão e Manaus.Participaram também da implantação do sistema os enge-nheiros Ricardo Maraldi, Fernando Gargantini, Carla Ro-mano e Marcelo Moreno.
24 – caixas Community R2-52Z
30 – caixas Community R2-94Z
04 – caixas Community R2-77Z
48 – caixas Community R2-74Z
01 – software Harman IDX 200
02 – microfones Harman IDX DT715
04 – microfones AKG SR4500
04 – microfones AKG HT4500
04 – microfones AKG C5WL1
01 – concentrador de antenas AKG HUB4000
12 – microfones AKG HM1000
12 – microfones AKG CK31
02 – tuner Denon AVR1616
02 – DVD MP3 Player DCM-390
02 – Server HP
02 – mixers Soundkraft CSI24
02 – módulos CobraNet Soundkraft SI CobraNet
10 – processadores BSSaudio BLU800
06 – cards input BSSaudio BLUcard-in
14 – cards output BSSaudio BLUcard-out
14 – amplificadores Crown IT4x3500
05 – amplificadores Crown IT5000
25 – amplificadores Crown CT5 1200 BUSP4C
01 – caixa monitora JBL LSR2325P
480 – ceiling speaker JBL 8124
400 – corneta JBL HT52T
2100 – caixa acústica Bosch LBC-UC15D
14 – rackmount Middle Atlantic
330 – atenuador de volume Sansara
Lista de equipamentos
Caixas no Itaquerão
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MAXIMAXI
riada em 1994, a partir de uma em-presa de sonorização focada em
eventos esportivos, a MAXI hoje temcomo proposta ser vista pelo mercado
como uma empresa que mantém quali-dade em termos de áudio, luz e imagem,
independente do tamanho e da com-plexidade do evento.
A ligação da Maxi com a AV Allian-ce, por exemplo, indica que a empresa
tem, em solo brasileiro, o padrão in-ternacional em equipamentos, estru-
C
redacao@backstage.com.br
Fotos: Divulgação
UMA HISTÓRIA DES U C E S S O E I N O VA Ç Ã O
turas e equipes, além de um constante
processo de evolução tecnológica ehumana. Os associados da AV Allian-
ce se comprometem em prestar umserviço de qualidade em seu nível mais
elevado - as empresas participantes daAV Alliance são qualificadas e perio-
dicamente passam por auditoria. Coma certificação, as empresas, como é o
caso da Maxi, disponibilizam aos cli-entes os padrões mais rigorosos em
qualidade e confiabilidade.
Investir em tecnologia ecapital humano parece ser
a fórmula da MAXIÁudio, Luz e Imagem
nesses vinte anos deexistência. Desde a suacriação, a empresa vem
apostando em inovação eoferecendo soluções para omercado, além de ampliaro leque de parcerias. Hoje,
a companhia estáassociada à AV Alliance,
uma rede mundial deempresas líderes em
tecnologia para eventos, eà InfoComm
International.
José Augusto Martins, presidente
da MAXI
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Na outra ponta, a união de esforçoscom a InfoComm, que rende à Maxi a
atualização de métodos de trabalho,
trazendo aos colaboradores todas asinformações necessárias para o apri-
moramento das rotinas diárias e o in-vestimento em equipamentos. O
mais recente foi a aquisição, junto àMeyer Sound, do sistema LEO, indi-
cado para shows de grande porte domundo do entretenimento. Com esse
novo sistema, a empresa também pas-sa a redefinir a aplicação de sistemas
lineares para som ao vivo.Ao longo dessas duas décadas, a MA-
XI assinou projetos inovadores. En-tre os principais projetos, realizados
só no primeiro semestre de 2014, épossível destacar o Festival Cultura
Inglesa, que marcou a primeira uti-lização do LEO no cenário nacio-
nal; a exposição David Bowie, ondea MAXI desenvolveu um sistema
interconectado em rede; a exposição
Castelo Rá Tim Bum, além dos con-gressos pré Copa do Mundo realiza-
dos para a Fifa. “Costumamos dizerque os limites estão no projeto e não
nas soluções. Seja ele pequeno, gran-
de, com curvas ou de um jeito quevocê nunca viu, a MAXI está pronta
para dar vida ao que parece impossí-vel”, destaca o presidente da MAXI,
José Augusto Martins.
Além de investir em tecnologia, aempresa também construiu um dos
maiores parques de equipamentos deúltima geração do país, com 3 mil
metros quadrados de estoque e in-troduziu um programa de estágio
para formar profissionais técnicos,com laboratório para aulas práticas e
teóricas, onde são ministrados con-teúdos de áudio profissional, ilumi-
nação e vídeo. “O Brasil tem chama-do a atenção do showbizz internaci-
onal e estamos preparados paraatender a essa demanda. Quando
chegam ao nosso país, os produtoresquerem a mesma qualidade oferecida
por empresas estrangeiras”, avaliaJosé Augusto.
O mais recente foi a aquisição,
junto à Meyer Sound, do sistema LEO,
indicado para shows de grande porte do
mundo do entretenimento
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Programa de estágio
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ILED COB PIXELwww.gobos.com.br
Além da superpotência, este refletor se destaca pelapossibilidade de controlar individualmente cadaLED em até 51 canais DMX. Quando montado emgrupos, se transforma em um painel de efeitos sur-preendentes. Utiliza 16 LEDs de 30W com a novís-sima tecnologia COB (circuit on board). Quem viuo encerramento dos Jogos Olímpicos, assistiu umshow que poderia ser programado neste equipa-mento. Entre as especificações técnicas, se desta-cam mix de cores RGB, ângulo de abertura de 60°,até 51 canais DMX, programas ajustáveis em me-mória, modos master/slave, display de LCD blue,consumo de energia de 560W e peso de 8,6kg, entreoutras características.
LED TRI FLOOR PARwww.projetgobos.com.br
A Projet Gobos apresenta este painel de LEDcom efeito wash de baixo consumo com altaluminosidade, RGB com mixagem de corescontrolado por DMX. Abertura de ângulo 25º a40º. Compacto, leve fácil de transportar.
REGIA 2015 PLUSwww.star.ind.br
A Star Lighting Division apresenta a Regia 2015Plus, a Lighting Controller com 2048 canaisDMX, que controla 400 aparelhos com até 80 ca-nais, 720 playbacks controlados por 30 páginascom 24 Faders e 4 Encorders ópticos, 400 Grupos e400 Presets. Possui um LCD Touch Screen de10.4”, com teclado virtual, Sistema de Color Mixcom Color Pallet RGB e CMY, uma biblioteca commais de 8000 equipamentos, aceitando Upgradede Software, Biblioteca e Shows via Conexão USB.Cria, edita Patches e aceita R20.
LED BEAM 350www.proshows.com.br
A nova versão do LED Beamda ACME, agora chega comum LED de 60W branco. Omodelo se destacou no mer-cado pela relação entre custoe benefício. Algumas carac-terísticas do equipamento:possui 11 canais DMX, discode 7 gobos rotativos, disco decor com efeito rainbow e umbeam com ângulo de 6 grausde longo alcance. O displayem LCD facilita a navegação.
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HAZE OIL CRACKwww.usaprofissional.com
USA HAZE (oil crack) é um fluido especialmente formuladopara trabalhar com a maioria das hazers de craqueamento deóleo por pressão ou ultrasom. Este produto cria uma constanteneblina teatral, totalmente transparente e com uma excelentedifração da luz. Os fluídos Haze produzem partículas extrema-mente finas que permanecem no ar por um tempo mais longoque aquelas produzidas por fluídos normais para fumaça. Devidoao silencioso e constante funcionamento das máquinas, são re-comendadas para aplicações em teatro, produções de cinema,TV, grandes discotecas com iluminação a laser, ou em qualquerlugar com necessidade de difração de luz sem atrapalhar a cenacom densas nuvens de fumaça branca como as geradas pelasmáquinas tradicionais. Devido à natureza do fluído a base deóleo, o Haze tende a acentuar a beleza dos feixes de luz, sendo talfato muito importante para os profissionais da iluminação. Dis-poníveis em galões de 1 e 5 litros.
ROGUE I BEAMwww.equipo.com.br
Esse equipamento da Chauvet possui de 15a 19 canais DMX, 14 cores + branco, 17gobos rotativos, rolagem contínua e veloci-dade variável. Sua taxa de estrobo varia de 0a 20Hz, possui Pan e Tilt: 540°/270°. O pesoé de 17,6kg, tamanho 282 x 360 x 445mm eiluminância de 78.700 lux @ 15m.
HALUPIXwww.hotmachine.ind.br
HALUPIX é uma matriz modular de LED que pode projetar gráficos eescrita em profundidade, simulando um efeito 3D. O sistema ótico deúltima geração combina uma fonte composta por LEDs branco quente(2800K) com lentes especiais que permitem um feixe de projeção mui-to estreito, de 8°. O efeito obtido é o de uma parede de LED capaz deprojetar feixes de luz quente a longa distância. O design eletrônicoinovador e os drivers utilizados oferecem um dimmer perfeitamentelinear e continuamente variável. Também é configurável para 4 mo-dos de curvas de intensidade da luz, permitindo simular o efeito daslâmpadas halógenas, tornando-o utilizável em teatro e televisão. Su-porta os protocolos DMX512 e Art-Net.
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LED STUDIO 3203T/3203Dwww.pr-lighting.com
Os novos equipamentos LED Studio 3203T/D, da PRLighting, possuem 250W LED, tornando-os ideais paraaplicações em estúdios de TV, teatros e outras situaçõesmultifuncioais, bem como aplicações comerciais. Dife-rente do antecessor, LED Studio 3205D, esses recentesmodelos carregam duas diferentes cores e temperaturas(3200K, no LED Studio 3203T, e 5600K no LED Studio3203D) e ainda contam com um indexador de ren-derização de cores (CRI) Ra de >93, maior do que o dis-ponível no LED Studio 3205D. Outras característicassão lâmpada com 50 mil horas de vida, alcance de 0-100% de ajuste linear do dimmer, zoom motorizado eângulo de bem flexível de 14°- 48°.
LITEWAREwww.robe.cz
No começo de 2014, a Robe adquiriutodas as patentes relevantes e depropriedade intelectual da compa-nhia GDS do Reino Unido para fa-bricar e desenvolver a popular linhaLiteWare de produtos LED a bateria.O primeiro produto a ser lançadopela Robe foi o LiteWare HO, umup-lighter de alta saída (HO - highoutput) com dois LEDs RGB de 40W.A bateria recarregável dará aos LEDsaté 18 horas de uso, dependendo damistura de cor e nível de saída. Já oLiteWare Satellite é baseado namesma tecnologia do LiteWare HO,com a característica adicional deuma cabeça removível - contendodois LEDs brancos ou RGB de 40W.Esta cabeça pode ser montada direta-mente sobre a unidade base ou eleva-da a 2,7 m usando um patenteadoposte telescópico ajustável. Ambasas unidades são fornecidas em casesconstruídos especialmente para 4 ou6 unidades.
SAMBAwww.proshows.com.br
Especialmente desenvolvido para o Brasil, este movinghead inovador combina os movimentos comuns de pane tilt, porém, adicionados efeitos multibeam rotativos.O resultado é uma infinidade de efeitos de luzes e cores,de ampla abertura e ótimo impacto visual. São 8 LEDsde 8W RGBW e 37 canais DMX para combinar todos osefeitos. Integram ainda o equipamento as seguintes ca-racterísticas: modos de controle: DMX 512, master /slave, modo de voz, simples CA-8/CA-9 controlador(opcional) e velocidade de Strobo variável.
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odos os tipos de instrumentos deiluminação cênica possuem carac-
terísticas que os distinguem, algumaspelas quais permitem que esses recursossejam amplamente utilizados na produ-ção de eventos diversos e que proporci-onam resultados únicos e distintos (ca-racterísticas descritas na conversaintitulada “Instrumentos (e conheci-mentos) para a Iluminação Cênica”,publicada na edição n.º 226, de setem-bro de 2013).Mas o que é comum entre praticamentetodos esses instrumentos é que eles pro-duzem feixes nítidos de luz, resultantesde combinações estruturais e materiais,que dependem de diversos fatores – des-de o tipo e especificação das lâmpadas,até o formato e componentes do refle-tor ou outro equipamento. O próprioresultado desse feixe de luz pode tam-bém ser percebido, com a utilização de
T dispositivos complementares – ou atémesmo os materiais e revestimentosdos palcos ou locais e posições nas quaisestão dispostos esses equipamentos –por meio de uma figura cônica, definidae percebida por meio de cores e partícu-las suspensas no ar, ou mesmo, regiõesdefinidas por uma iluminação difusa eao mesmo tempo delimitada.Da mesma maneira, um mesmo equipa-mento pode proporcionar vários resul-tados, pela combinação de lentes e ou-tros dispositivos, de forma a oferecerum feixe de luz concebido e obtido apartir dos parâmetros de focalização daluz que, em um sentido mais amplo, pos-sui uma propagação do feixe luminosoformada por quatro elementos distintosque compõem a luz que é gerada por uminstrumento de iluminação.O primeiro parâmetro é o feixe princi-pal da luz. É com ele que se concentram
Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-
tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design
de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisa-
dor em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Gra-
duação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.
CÊNICACÊNICAILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO
SOB TODOS OS ÂNGULOS!
Foco e função: sãoesses dois os
principais termosutilizados no dia a
dia dos lightingdesigners,
utilizados para aidentificação e
seleção dosinstrumentos de
iluminação cênicae que são definidospara a formataçãoe desenvolvimento
dos projetos,elaborados para acriação de cenas e
intenções, de formaa valorizarelementos e
personagens. Nestaconversa, todos os
ângulos utilizadoscomo parâmetros
nos projetos deiluminação cênicasão abordados (ou
quase isso).
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alguns dos principais esforços parao melhor direcionamento da ilu-minação no objeto principal a seriluminado – onde será definido oponto de focalização. Para algunslighting designers, seria um sonho deconsumo se todo instrumento con-vencional tivesse, em algumas cir-cunstâncias (e situações), o mesmofeixe principal similar a um raiolaser – ou com o mesmo comporta-mento de LEDs e fibras óticas, mascom as características dos equipa-mentos tradicionais, de forma aproduzir um fluxo luminoso fecha-do, puro, com recursos ilimitadosde intensidade e brilho, e que fos-sem controláveis em todos os as-pectos – como se um instrumentoproduzisse uma radiação cilíndricaque pudesse ser ajustada de diver-sas maneiras, inclusive, com a va-riação do diâmetro desse fluxo,uniformemente. Se por um lado,isso seria muito promissor, é justa-mente nos outros elementos que aluz se transforma e proporciona avolumetria que a iluminação cêni-ca necessita.
Nesse contexto é que se insere umdos protagonistas da iluminaçãocênica – e outro parâmetro oucomponente da luz: o ângulo deabertura. Responsável direto portodos os resultados projetados parao atendimento das necessidadesdo espetáculo ou show, é nele que
se concentram dois outros parâ-metros de focalização (e de proje-ção do feixe luminoso): a distânciado instrumento ao ponto de foca-lização e a intensidade luminosa.Definitivamente, não existem “re-ceitas de bolos” para um número“mágico” de instrumentos de ilu-
minação cênica – mas sim, méto-dos. A particularidade de cada pal-co deverá ser considerada para que,em uma divisão aritmética desse es-paço em áreas ou regiões, a sua tota-lidade (ou apenas as áreas ou regiõesde concentração e de interesse) sejacontemplada por diferentes instru-
mentos de iluminação cênica. Comisso, a angulação desejada para a va-lorização ou mesmo revelação doobjeto de cena poderá requerer doisou mais instrumentos. Sombras edeterminadas sobreposições são, namaioria das vezes, indesejáveis.Quanto maior a nitidez para o efei-
to desejado, mais evidente e desta-cado ele se tornará.Para esses dois parâmetros, surgemequações trigonométricas e expres-sões algébricas que permitem amensuração dos resultados, físicos equantitativos. Em outras palavras,é impossível imaginar os resultados
de um projeto de iluminação cênicasem um mínimo de conhecimentostécnicos relacionados às caracterís-ticas da luz – e dos instrumentos deiluminação – e cálculos.Sobre essa afirmação, muitas dis-cussões poderiam surgir... Mas, defato, as melhores soluções são sem-pre acompanhadas pelas mais pon-deradas justificativas e comprova-ções. Às particularidades e ao deta-lhamento, ajustes e experimenta-ções são sempre bem-vindos.Assim, surgem alguns simplesquestionamentos: como o objetoprincipal da cena – ponto de foca-lização – será iluminado? Essa res-posta pode ter algumas interpreta-ções, relacionadas a conceitos oumesmo intenções. Em conversasanteriores (principalmente na-quela publicada na edição n.º 223,de junho de 2013, intitulada “Pro-jetos de Iluminação Cênica – per-cursos sem percalços – parte 03”)os sistemas de direcionamento daluz foram abordados com as maiscomumente soluções utilizadaspara a valorização e delimitaçãodas cenas, definidas pela posição eambientações requeridas para de-
Figura 1: Projeção de luz branca por meio de feixe luminoso percebido por partículas suspensas no ar
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Definitivamente, não existem “receitas
de bolos” para um número “mágico” de
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– mas sim, métodos.
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terminados espetáculos, shows ou mes-mo momentos específicos de uma cenaou de uma canção. Normalmente, a re-presentação desses sistemas é configu-rada em quadrantes, pela posição das es-truturas de iluminação em relação aoobjeto a ser iluminado (frontlighting,
backlighting e sidelighting).Complementar a essa configuração, ou-tra se soma, com o uso de recursos nasposições intermediárias – em diagonais.Com essa disposição complementar, fe-cha-se o campo visual no processo demapeamento da área de palco a ser ilu-minada e multiplicam-se os recursos deiluminação, com variações dinâmicas
que podem interagir muito mais com osatores ou protagonistas dos espetáculos.Muitas vezes, o mapeamento das neces-sidades também pode sofrer adaptações,em função das particularidades e di-mensões dos espaços – e mesmo pelaevolução e dinâmica que um espetáculoou show requer, desde a primeira apre-sentação até o fechamento de uma tem-porada ou turnê (e aqui cabem uns pa-rênteses – literalmente – para o fascínioque essa dinâmica proporcionada pelailuminação provoca de maneira trans-formadora à “rotina” que as corriquei-ras repetições dessas sequências deeventos ocasionam, e que muitas vezes
Figura 2: Sistemas de direcionamento da luz – contorno e delimitação da cena (drama e forma).
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Figuras 3 - 4: Ajustes de iluminação – Peter Grabriel (SWU, 2011); Soundgarden (Lollapalooza Brasil, 2014).
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Muitas vezes, omapeamento das
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dinâmica que umespetáculo ou show
requer, desde aprimeira
apresentação até ofechamento de umatemporada ou turnê
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mesclam sensações de estressecom plena satisfação e realizaçãocom os resultados obtidos). E algu-mas dessas mudanças ocorrem na-turalmente na prática com a exe-cução dos projetos.Na montagem do lighting plot,somam-se profissionais especia-listas (operadores de mesas/con-soles, técnicos eletricistas e mon-tadores especializados em ilumi-nação cênica) que, sob a conduçãode um lighting designer, execu-tam o projeto, na prática, trans-formando ideias e projeções pré-definidas e calculadas em resulta-dos e comprovações práticas. Emalguns casos muito interessantes,os ajustes finos se tornam um ad-mirável exercício de paciência eperfeccionismo. Nas figuras 3 e 4,momentos marcantes dos ajustesde iluminação que antecederamas apresentações de Peter Gabriel
(SWU, 2011) e Soundgarden (Lolla-palooza Brasil, 2014).Com todos esses parâmetros, essaconversa não ficaria completa(mesmo que os assuntos ainda se-jam abordados outras vezes) sem amenção de outra variável, muitasvezes indescritível, relacionada àpercepção dos públicos que presen-ciam as dinâmicas e interações dailuminação cênica com os artistas eídolos por eles admirados. Nestecaso, muito particularmente, os
melhores ângulos são sempre aque-les que eternizam as mais significa-tivas sensações e emoções, os maismemoráveis registros de momentosúnicos, captados e registrados nasmais singulares lembranças, e pu-blicados em redes sociais para ocompartilhamento de sonhos con-cretamente realizados... Abraços eaté a próxima conversa!
Para saber mais
redacao@backstage.com.br
Em alguns casos muito interessantes,
os ajustes finos se tornam um admirável
exercício de paciência e perfeccionismo
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s 54 Pointes – os primeiros a seremincorporados em uma turnê dessa
banda ícone – também foram usados porWoodroffe pela primeira vez em uma
grande turnê. Todo o equipamento foifornecido pela Neg Earth, companhia de
iluminação premiada do Reino Unido.Os equipamentos foram colocados em
12 seções de trussing HUD em cima eembaixo do grande palco, de ambos os
lados. Os Pointe foram usados extensi-vamente durante o show para criar um
O
redacao@backstage.com.br
Fotos: Ralph Larmann / Divulgação
ROBE POINTESNA TURNÊ DOS
alto impacto de efeito wash, aparência
de gobo e um grande efeito de beam paraa plateia.
Terry Cook, da WBD Design Associate,explicou que a equipe, particularmente,
gostou da luminosidade, do prisma line-ar, do zoom e da versatilidade de troca
entre beam e spot. A WBD já havia usa-do os equipamentos durante uma apre-
sentação de Elton John no BatterseaPower Station, em Londres. Em abril
deste ano, a companhia havia usado
ROLLING STONES
Uma das bandasmais famosas derock and roll, os
Rolling Stonesencerraram sua
turnê europeia emjulho com ailuminação
projetada pelolighting designer
Patrick Woodroffe.
119
mais de 500 equipamentos Robe em
um rig fornecido pela empresa brasi-leira de iluminação LPL, para a ceri-
mônia de reinauguração do estádioBeira-Rio, em Porto Alegre.
A turnê européia 14 On Fire estreiou naArena Telenor, em Oslo, e terminou
com a apresentação da banda no Roskilde
Festival, na Dinamarca, completando 14
apresentações especiais entre estádios,
arenas e festivais, num total de 9 diferen-tes versões de rig de iluminação.
O diretor de iluminação da turnê foiEthan Weber, o programador de ilu-
minação foi Eric Marchiwinski eMiriam Evans foi a assistente de estú-
dio para o WBD. Ron Schilling foi ochefe de iluminação e Fraggle foi o
chefe da Neg Earth para todas asturnês no Oeste de Londres.
BOAS
NOV
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CD É SÓ ADORARDISPONÍVEL NAINTERNETA nova loja de serviçode música por strea-ming Spotify já dispo-nibiliza o novo álbum dacantora Danielle Cris-tina, É Só Adorar.
Marcha para JesusCerca de 600 mil pessoas estiveram presentes nas ruas do Rio de Janeiro, no dia 31 de
maio, durante a Marcha para Jesus 2014 na cidade. Ao som de sete trios elétricos,milhares de fiéis percorreram ruas e avenidas do centro da cidade. Os cantores da
Central Gospel Music estiveram presentes na festa. Jotta A, Nani Azevedo,Jozyanne, Eyshila, Perlla, Rachel Malafaia e Raquel Mello se juntaram aos presentes
para louvar ao Senhor. De acordo com a organização do evento, evangélicos vieramde vários bairros do Rio, da Baixada Fluminense e das regiões dos Lagos, Serrana e
até mesmo de outros estados para prestigiar o evento. Além dos cantores da CentralGospel Music, as atrações gospel ficaram por conta de: Thalles Roberto, André
Valadão, Fernandinho, Aline Barros, Renascer Praise, Ministério Apascentar, Co-munidade Evangélica da Zona Sul, Fernanda Brum, Bruna Karla, Anderson Freire,
dentre outros.
Eyshila finaliza repertório do novo CD
A cantora esteve em São Paulo com oprodutor do álbum, Paulo César Ba-
ruk, escolhido para cuidar do novotrabalho da adoradora. A expectativa
de Eyshila com esse novo trabalho émuito grande. “Estou em período de
gestação do meu novo CD, e o meuprodutor será o meu amigo Baruk. Es-
tou muito satisfeita com essa parceriaque se repete, e creio que Deus tem
coisas lindas a nos revelar nesse tem-po. Por favor, orem por nós!”, declarou
através do seu Instagram. O segundoálbum da cantora pela Central Gospel
Music tem previsão de lançamentopara o segundo semestre de 2014.
Quem acompanha o canal Musile Re-
cords no YouTube pode conferir maisuma novidade: o aguardado videoclipe
Vanilda Bordieri e Elaine de Jesuspreparam videoclipe
JOTTA A EM NOVA IGUAÇUO cantor esteve presente em junho no Ministério Apascentar de Nova Iguaçu. O adoradorparticipou, com banda, do culto especial promovido nas igrejas pela rádio Melodia 97.5 FM,da cidade do Rio de Janeiro.
com as cantoras Vanilda Bordieri e
Elaine de Jesus para a música Enche-nos,que está no trabalho mais recente de
Vanilda Bordieri, Pra Deus é Nada. A re-percussão da música foi tão positiva que
a faixa mereceu ganhar uma versão emvídeo, filmado em Boston (EUA) pela
BME (Boston Media Emporium), res-ponsável por produzir recentemente
clipes com André Valadão, a duplaAndré & Felipe, entre outros artistas.
O vídeo pode ser visto no YouTube:www.youtube.com/musilerecords
RAQUEL MELLONA ADVECRECREIOA cantora fez um louvor aDeus com as músicas doCD Há um Deus no Céu,durante o Culto da Vitóriarealizado na Assembleiade Deus Vitória em Cristolocalizada no Recreio dosBandeirantes, Rio de Ja-neiro. Raquel cantou asbelas músicas presentesno seu mais novo álbumpela Central Gospel Mu-sic, como Descansarei,Vou Te Adorar e Sara deUma Vez.
KAINÓNPARTICIPA DOTRIBO MELODIAOs admiradores do gru-po Kainón conheceramum pouco mais sobre avida e ministério dos seusintegrantes. É que no dia14 de junho eles partici-param do programa Tri-bo Melodia, na rádio Me-lodia, da cidade do Riode Janeiro. Com um estilobastante particular, oforró, e canções alegrese contagiantes, o terceiroálbum do Kainón pelaCentral Gospel Music,chamado Vai Ter Virada,é sucesso nas rádios . Asmúsicas Crente na Igrejae Oiapoque são as maispedidas pelos ouvintes.
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
O CD é o álbum de es-treia de Wilian Nasci-
mento, Michelle Nas-cimento e Gisele Nas-
cimento cantando jun-tos. O trabalho do trio
surpreende não apenaspela comprovada qua-
lidade vocal, mas tam-bém pela ousadia sonora do projeto. Mais um lan-
çamento da MK Music com produção musical deTuca Nascimento. Transformar afinidade em CD
era um desejo dos três músicos que escolheramum repertório variado para este trabalho. Com
músicas de Gislaine e Mylena, Anderson Freire,Junior Maciel & Josias Teixeira, Pastor Lucas, en-
tre outros compositores, o álbum ainda traz parti-cipações especiais de Bruna Karla, Anderson
Freire, Jairo Bonfim, Tuca Nascimento e mem-bros da família Nascimento.
Marque uma GeraçãoTrio Nascimento
Este é o segundo ál-bum da dupla pela MK
Music, reunindo “cau-sos”, mensagens pode-
rosas e experimenta-ções sonoras criativas,
sem perder a mão dosertanejo nas suas can-
ções. Com produçãomusical assinada por Melk Carvalhedo, este
novo CD traz os cantores mais ousados, com ar-ranjos grandiosos, repertório mais rico, letras e
nuances arrojadas. A dupla destaca cinco faixas:Olaria de Deus, Deus Incrível, Vai Ficar Tudo Bem,
Abençoado e A Virada.
AbençoadoSérgio Marques & Marquinhos
Jovem Cristão
Para os jovens cristãos que têm dúvidas com relação
ao que Deus espera que eles façam, o autor best-sellerMax Lucado traz o livro Graça Radical. Com uma lin-
guagem agradável e dinâmica, o autor aborda de formaleve temas de grande importância nessa idade, como
amor, família e drogas. Na publicação, Max Lucadoprocura responder às dúvidas de jovens leitores e
mostrar que a experiência da Graça pode ser aindamais emocionante que um salto de bungee jump, uma
onda perfeita ou um rolê de skate.
DESPERTAEsse é o título do novo CD de Davidson Silva. O novo trabalhofoi lançado no dia 25 de julho, em evento promovido pelacomunidade Shalom em Fortaleza-CE: Halleluya. Confio em Ti(Cristiano Pinheiro), Cuida de mim (Davidson Silva e RogérioAvila) e Tão dentro em mim (Cristiano Pinheiro e Amanda Pi-nheiro) são as músicas de trabalho.
Novo trabalho de Jozyanne
Uma grande novidade para os admiradores do minis-tério de Jozyanne: Já está disponível no iTunes o
single Se Eu Não Conseguir Falar, música de trabalhodo seu próximo álbum, Esperança. O vídeo também
pode ser conferido no canal do Youtube da CentralGospel Music. Produzido pelo seu irmão, Josué Lopez,
as 13 músicas que compõem o repertório foram prepa-radas especialmente para transmitir os sentimentos
que a cantora passou nos últimos anos. A musi-calidade do álbum mantém o estilo de Jozyanne, o pop
pentecostal. O lançamento nacional do CD está pre-visto para setembro.
LANÇAMENTOS
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Lançando seu primeiro tra-balho pela MK Music, Pas-
tor Lucas traz um trabalhoautoral, com dez faixas assi-
nadas por ele. A faixa quedá nome ao álbum foi esco-
lhida como a primeira detrabalho justamente por
sintetizar sua história. Me-recem destaque as canções O Chamado, com forte
mensagem e batida contagiante; e Intenso, em duetocom a cantora Fernanda Brum.
Faz AcontecerPastor Lucas
O álbum Santificação marcaa união de Elaine com a MK
Music, que chega sob gran-de expectativa. Elaine, que
tem catorze anos de minis-tério, cinco CDs e um DVD
lançados anteriormente, éuma das vozes mais poten-
tes do gospel nacional. Semcontar o carisma, o sorriso que conquista de imediato e
a interpretação que impressiona. O álbum reúne can-ções escritas por Gislaine & Mylena, Samuel Mariano,
Sérgio Marques & Marquinhos, Marcelo Dias &Fabiana, Daniel & Samuel, Eraldo Taylor, e as re-
gravações Ouve, Senhor, de Ana Paula Valadão, e Mes-
tre, de Josué Teodoro. Entre as inéditas estão Colhendo
Frutos, de Denner de Souza & Adriano Barreto; Escudo
e Espada, de Tony Ricardo; e Unidos pela Palavra, da pró-
pria Elaine. Ronny Barbosa assina a produção musical.
SantificaçãoElaine Martins
A MK Music lança um
projeto totalmente de-senvolvido em computa-
ção gráfica, que resgatacânticos inesquecíveis e
traz um diferencial: ver-são cantada e em karaokê.
Tudo foi pensado e desen-volvido com muito cari-
nho pela diretora artísti-ca da gravadora, Marina
de Oliveira. O repertóriofoi pinçado do cancioneiro popular evangélico, oschamados “corinhos”. Foram escolhidas 10 músicas
cantadas por várias gerações, que se eternizaram e quea gravadora investiu num resgate à base musical cristã,
que faz parte da história de tantos adultos de hoje. Paraconduzir essa maratona musical, dois irmãos foram
convocados: Dudu e Mimi. Ele, um rapazinho que seveste de cachorrinho; ela, uma mocinha que se fanta-
sia de gatinha. A relação dos dois vai além da linda eeterna amizade, pois se apoiam, se divertem, aprendem
sobre Deus e a Bíblia juntos como bons irmãos que são.A versão karaokê dos 10 musicais, além de gerar
interatividade, motivará a alfabetização através daguia de caracteres e ritmo.
Dudu e MimiDudu e Mimi
Canções que deram origema videoclipes emocionan-
tes. Essa é a tônica do CD edo DVD Amo Você volume
20. Aproveitando o tema eo mês de junho, a MK Music
fez uma seleção de seus 20mais românticos vídeos. A
escolha dos clipes não obe-deceu à ordem cronológica ou relação específica com a
série Amo Você em CD, mas a relevância com o tema.Estão incluídos no vídeo as canções Esperando Bebê,
com Fernanda Brum, Emer-son Pinheiro e os filhos Lau-
ra e Isaac; Posso ser Feliz, comBruna Karla, que também
marca presença em outrosdois vídeos, Apaixonado Co-
ração e Te Amo; além de Bei-
jo no Altar, Don Juan e Ainda
Te Amo, com o cantor Wi-lian Nascimento.
Amo Você 20 anosColetânea - Diversos artistas
redacao@backstage.com.br
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
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O novo trabalho da can-tora inaugura a parceria
com os produtores musi-cais Melk Carvalhedo e
Cleiton Martins, o queimprimiu nova estética às
canções. Melk, por ser umdos mais conceituados no
pentecostal e Cleiton porsua pegada pop, louvor e adoração. O projeto é muito
especial para Flordelis, que tem um dom especial paraministrar palavras de restauração, renovação, supera-
ção. Flordelis é daquelas que não mandam recado.Franca, sincera e certeira, escolheu dez canções com
conteúdo relevante. A primeira música de trabalho é aque dá nome ao álbum. Maior Riqueza (com direito a
naipe de metal) e Não Mexe com Elas, Não merecemdestaque. Mas, uma faixa, sem dúvidas, vai gerar inqui-
etação e dar o que falar: Desce do Palco. Respeitadacomo pastora e admirada por seu coração gigante,
Flordelis já tem seu nome entre os principais intérpre-tes do gospel nacional. Afinal, em apenas quatro anos,
foram dois CDs lançados, dois Discos de Ouro recebi-dos e fortes experiências por onde passa.
A Volta por CimaFlordelis
Autenticidade, entrega,carisma, comprometimen-
to e uma voz singular. Essassão algumas características
do paulista PG, um dos maisexpressivos nomes do gos-
pel nacional. Ele é roqueiro,mas sua versatilidade per-
mite se destacar tambémcom baladas emocionantes. Comemorando 20 anos de
estrada, sendo 10 de carreira solo, PG apresenta seusexto trabalho pela MK Music: Nova Vida – um álbum
que traz maturidade, serenidade e riqueza de detalhessonoros. O próprio cantor assina integralmente a pro-
dução musical e toda concepção do projeto.
Nova VidaPG
A MK preparou uma cole-
ção que fala sobre o perdão.São diversos artistas consa-
grados reunidos num só ál-bum com canções que ver-
sam sobre o sentimento deperdão. Fernanda Brum,
Bruna Karla, Kleber Lucas,Marina de Oliveira, An-
derson Freire, PG, Oficina G3, Jairo Bonfim, BandaGiom, Quatro Por Um, Beatriz, Betânia Lima, Jozy-
anne, Marquinhos Gomes, Cassiane e Jairinho mistu-ram ritmos, sons, mas com o mesmo propósito: a men-
sagem de Deus sendo ministrada, reconhecida não so-mente por palavras, mas por vozes marcantes.
No PerdãoColetânea - Diversos artistas
O trabalho de Joe Vascon-
celo, Passos de Fé, reúne 12faixas que exaltam o nome
do Senhor. Nada é Impossível,Como está, Tão Grande Sal-
vação, Rei e Senhor, Encontra
em mim, Grande é o Senhor,
Não há outro, Graça, Meu So-
corro, Descanso em Ti, Meu
Rei, Meu Deus, Tão Grande Salvação são as cançõesdo disco, que também foi produzido pelo próprio Joe
Vasconcelos. Gravado nos estúdios Bletchly ParkStudios e Red-91m en Nashville, EUA, o álbum con-
ta com a participação de Ben Phillips, na bateria;Walt Smith, no baixo; Donnie Cox, nos teclados;
Jeremy Redmon, na guitarra; Paulo Baruk, tambémnos teclados em Meu Socorro; e Felipe Magalhães,
Jéssica Augusto, Melk Villar e Michele Villar nosbacking vocals. Passos de Fé foi masterizado por Scott
Sanchez, no Spy Lab Mastering.
Passos de FéJoe Vasconcelos
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DANIELLI MARINHO | REDACAO@BACKSTAGE.COM.BR
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“RIO-BAHIA”“RIO-BAHIA”
indo nosso contrato com a Eldorado, fomos chama-dos de volta aos braços da Som Livre, via sua subsi-
diária RGE, através do nosso velho amigo LyzandroAntonio, que já coproduzira o 10 Anos Juntos em 1982.Quinze anos depois festejaríamos então nosso – diga-mos assim... - “jubileu de prata” com o Lyzandro, denovo, na produção. A única condição era gravarmosnos antigos estúdios da RGE, que embora sem muitosequipamentos up to date era trazido nos trinques possí-veis por seus “pais”, Ely Bontempo e Darcy Ferreira.Dessa vez o planejamento do disco ficaria mais fácil, jáque estávamos ambos morando em São Paulo. E foi noapartamento de Guarabyra na Padre João Manoel, nomiolo dos Jardins, que o Rio-Bahia começou a tomar for-ma. Queríamos traçar mais uma vez o roteiro de nossoscontrastes e origens, refazendo o caminho musical en-tre o vale do rio São Francisco e o mar do Rio de Janeiro,da bossa-nova ao reisado, como dizia a letra da músicatítulo, a primeira que fizemos para o repertório:
F Tanta coisa eu vi, desde Pirapora ao Corcovado
Tanta coisa eu vi, flor no mar, vapor desatracadoTanta coisa eu vi, de Ipanema até Pilão Arcado
Nessa travessia, do Rio à Bahia
Rio-Bahia não teve vida longa. Pouco tempo depois doseu lançamento a Som Livre resolveu fechar a RGE.Nem por isso deixa de ser um de nossos preferidos, jáque nele conseguimos traduzir conceitualmente nossaidéia de “ponte”, de traço de união entre o carioca e osãofranciscano: notem que a Bahia do vale do SãoFrancisco é completamente diversa da litorânea, ovale tem uma personalidade toda própria, misturandoo norte de Minas ao agreste do interior nordestino.Acho que nele expressamos muito bem o litoral e ofluvial, o mar e o rio, nas melodias, nas letras e na per-cussão baseada no que ouvíamos em velhas fitas casse-te que Guarabyra gravara anos antes nas festas folcló-ricas do seu vale natal. Assim é que depois de “serta-
Os discos da minha vida...
Como os leitores habituais da coluna já sabem, venho contando em sequência a história dos discosda minha carreira. Depois de Passado, Presente, Futuro e do Terra - ambos do trio Sá, Rodrix &
Guarabyra - e dos dez primeiros da dupla, chego ao décimo-primeiro de Sá & Guarabyra, o...RIO-BAHIA
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LUIZCARLOSSA@UOL.COM.BR | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM
near” uma bossa nova em “Rio-Bahia”, viajamos comcarioquíssima disposição – como realmente viajávamos– pela poeira do sertão da Bahia ou pelo cerrado mineiroem Solto na Buraqueira e A Estrangeira e seguimos adianteà beira de praias ou portos como em Coisa Boa e Vou Le-
vando. O disco inteiro parece feito para ouvir-se no somde um bem disposto jipão 4X4, com paradas pra pensarem Bela, Bela, No Mundo é Assim ou Bati a Porta. Tudo issoembalado pelos impecáveis arranjos de nosso tecladistaà época, Roberto Lazzarini. Um detalhe: como tínhamosestourado a verba bem antes de gravar a última base,Lyzandro Antonio abriu mão do cachê fixo de produtore “financiou” as gravações de cordas e metais. Te deve-mos essa, Lyzo...Além de Lazza nos teclados, tivemos Pedrão Baldanza nobaixo e no apoio vocal, Edson Ghilardi na bateria, BettoMartins na guitarra e Guello na percussão.O som do disco não é dos melhores... apesar dos esforços eda competência de Ely e Darcy, o estúdio da RGE já estavaem descompasso com o ano de 1997 em que o disco foigravado. Remixamos alguma coisa em nosso estúdio ViceVersa com Nico Bloise e Zé Luiz Carrato, mas a verdade éque os suspiros finais da década já tinham sido invadidospela digitalização, com suas respectivas dores e delícias.Pra quem gosta de um som vintage acústico – e um tantorústico, só pra rimar – o Rio-Bahia faz uma figura sonorapositivíssima, ainda mais vitalizada, repito, pelos excepci-onais arranjos do Lazza, que certamente – não estou exa-gerando aí não! - só deixou de aparecer no panteão dosgrandes arranjadores brasileiros por falta de divulgação doCD. Outra particularidade que me surpreende à medidaque o ouço é a exatidão de nossos vocais uníssonos. É difí-cil até pros especialistas na matéria distinguir quem estácantando no vocal de frente, se eu ou o Guarabyra. Isso ébom. Enfim, quem ouviu o disco, adorou. Taí Gilberto Gilque não me deixa mentir.Na esteira da rusticidade cult do Rio-Bahia – desculpe-meo autor pela sinceridade e pela falha da nossa parte, já quenós o aprovamos – o logotipo ruim (que graças a Jeová,Odin, Alá, Shiva e Deus não colou) contrasta com a colori-da e instigante capa, que traz nossas fotos (por SilvanaFranco) sobrepostas às pinturas naif de Erika Jones, mos-trando-nos à porta de uma casinha tipicamente são-franciscana com o Cristo Redentor ao fundo. Como já faleiaí acima, a sobrevida do CD foi curta. A faixa-título tocouem algumas rádios segmentadas e foi só, o que na minhaopinião é uma injustiça irreparável, já que é um dos nossosmelhores desempenhos em disco. Aliás, essa crônica medeu uma boa ideia: vou correr atrás da reedição dele.Porquê? porque é Rio.
E é Bahia.E é assim que nós somos.
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