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Dopplervelocimetria Obstétrica
Frederico Vitório Lopes BarrosoSetor de Medicina Fetal
HUUFMA - Unidade Materno-Infantil
Som
Introdução
• Definição – Efeito Doppler
Refere-se às diferenças existentes Refere-se às diferenças existentes entre freqüências transmitidas e percebidas em fenômenos periódicos, seja de natureza mecânica ou eletromagnética.
Christian Doppler (1803-1853)
Introdução
Introdução1º. Pulso Sonoro
Transdutor
Emite e recebe som
Vaso Sangüíneo
Reflete/Refrata som
Introdução
2º. Pulso Sonoro
Transdutor
Emite e recebe som
Vaso Sangüíneo
Reflete/Refrata som
Introdução
2º. Pulso Sonoro
1º. Pulso Sonoro
Transdutor
Emite e recebe som
Vaso Sangüíneo
Reflete/Refrata som
Diferenças do 1º. vs 2º. Pulso
Distância
Tempo
Introdução
Freqüência Emitida (f)
Freqüência Recebida (f´)
FluxoSangüíneo
f´ > f
Freqüência Emitida (f)
Freqüência Recebida (f´)
FluxoSangüíneo
f´ < f
Introdução
f´ = f
Fluxo paralelo não altera a freqüência!!!
Distância (=)
Tempo (=)
Introdução
fD
Freqüência Emitida (f)
Freqüência Recebida (f´)
FluxoSangüíneo
f´ > f
σ
cfv
fscos2
=D ffD
scos
c
= Variação de freqüência
= Freqüencia emitida
= Velocidade do som no meio
= Velocidade fluxo sang.
Legenda:
v
Introdução
RRVelocidade ↓
Velocidade ↑
RR Velocidade ↑ ↑ ↑ ↑Velocidade ↓ ↓ ↓ ↓
Introdução
Os Problemas em Obstetrícia......
scos2 ffc
vD
=
Insonando um vaso
Introdução
Introdução
Sístole Diástole
Introdução
v Sístole
t
Introdução
v
Diástole
t
Introdução
v Sístole Diástole
Vmáx(Sístole)
tCiclo Cardíaco
Vmin(Diástole)
R
R
R
R
S
S
S
D
D
R
R
R
R
S
S
D
D
Introdução
• Índices DopplerfluxométricosD
S
Diástole
Sístole
vv
DS =/
Introdução
• Índices Dopplerfluxométricos
scos2sístole
fcfD
D
S
s
s
cos2
cos2/
diástole
diástole
sístole
fcf
fDS
D=
Introdução
• Índices Dopplerfluxométricos
sístolefDS
D=/
D
S
diástole
sístole
ff
DSDD
=/
Introdução
d
s
vv
DS =/D
SRelação S/D
s
ds
vvv
IR-
=med
ds
vvv
IP-
=
Índice de ResistênciaÍndice de Pulsatilidade
Introdução
Materno Fetal Placentário
Territórios de Interesse
Introdução
Materno Fetal Placentário
Territórios de Interesse
Aa. Uterinas A. Cerebral Média A. Umbilical
Artérias Uterinas
• Modificações da Circulação Materno-Fetal
• 1ª. Onda de Invasão Trofoblástica(6ª. – 10ª. Semana)
Materno
(6ª. – 10ª. Semana)
• 2ª. Onda de Invasão Trofoblástica(14ª. – 20ª. Semana)
• Aumento Fluxo Uterino• Início gestação: 50 ml/min
• Termo: 500 ml/min
Artérias Uterinas
ARTÉRIAARTÉRIAESPIRALADAESPIRALADA
1ª ONDA1ª ONDA 2ª ONDA2ª ONDA
ARTÉRIA ARQUEADAARTÉRIA ARQUEADA
TERRITÓRIO MATERNOTERRITÓRIO MATERNO
MIOMÉTRIOMIOMÉTRIOARTÉRIA RADIALARTÉRIA RADIAL
ARTÉRIA BASALARTÉRIA BASAL
1º TRIMESTRE1º TRIMESTRE< 12ª SEMANA< 12ª SEMANA
1616--20ª SEMANA20ª SEMANA
Artérias Uterinas
Anatomia Ultra-Sonográfica
A. Uterina
Veia Ilíaca
Artéria Ilíaca
Artérias Uterinas
Materno Evolução Normal
1º. Trimestre
Início do 2º. Trimestre
Fim do 2º. Trimestre e 3º. Trimestre
Artérias Uterinas
Materno
Artéria Cerebral Média
Fetal Evolução Normal
Anatomia Normal
1º. Trimestre
2º. e 3º. Trimestres
Artéria Cerebral Média
Fetal
Artéria Umbilical
Placentário
Artéria Umbilical
Placentário Evolução Normal
1º. Trimestre
Início do 2º. Trimestre
Fim do 2º. Trimestre e 3º. Trimestre
Artéria Umbilical
Placentário
Artéria Umbilical
Centralização Fetal
Redistribuição hemodinâmica do fluxo sangüíneo fetal, resultando em perfusão preferencial de órgãos nobres, tais como: cérebro, coração e glândulas adrenais, em detrimento da perfusão de pulmão, rins, baço e detrimento da perfusão de pulmão, rins, baço e esqueleto
Wladimiroff JW, Tonge HM, Stewart PA. Doppler ultrasound assessment of cerebralblood flow in the human fetus. Br J Obstet Gynaecol 1986;93:471-5.
Centralização Fetal
Redistribuição hemodinâmica do fluxo sangüíneo fetal, resultando em perfusão preferencial de órgãos nobres, tais como: cérebro, coração e glândulas adrenais, em detrimento da perfusão de pulmão, rins, baço e detrimento da perfusão de pulmão, rins, baço e esqueleto
Wladimiroff JW, Tonge HM, Stewart PA. Doppler ultrasound assessment of cerebralblood flow in the human fetus. Br J Obstet Gynaecol 1986;93:471-5.
Vasodilatação da Artéria Cerebral Média
Centralização Fetal
Insuficiência placentária¯
Déficit nutritivo e hipóxia¯
Centralização (SNC, coração, supra-renais)Centralização (SNC, coração, supra-renais)¯
Diminuição Perfusão Renal (Oligúria)¯
Redução do Volume de Líquido Amniótico
Centralização Fetal
Insuficiência placentária¯
Déficit nutritivo e hipóxia¯
Centralização (SNC, coração, supra-renais)
↑ da Resistência Placentária (a. umbilical)
Centralização (SNC, coração, supra-renais)¯
Diminuição Perfusão Renal (Oligúria)¯
Redução do Volume de Líquido Amniótico
Centralização Fetal
Insuficiência placentária¯
Déficit nutritivo e hipóxia¯
Centralização (SNC, coração, supra-renais)
↑ da Resistência Placentária (a. umbilical)
↓ da Resistência no SNC (a. cerebral média)Centralização (SNC, coração, supra-renais)¯
Diminuição Perfusão Renal (Oligúria)¯
Redução do Volume de Líquido Amniótico
↓ da Resistência no SNC (a. cerebral média)
Centralização Fetal
Centralização Fetal
Normalmente a Resistência no SNC é maior que a Placentária
Centralização Fetal
Normalmente a Resistência no SNC é maior que a Placentária
+
+
Centralização Fetal
Normalmente a Resistência no SNC é maior que a Placentária
Arduini D et al.. Prediction of fetal outcome in small for gestational age fetuses:comparison of Doppler measurements obtained from different fetal vessels. J Perinat Med 1992; 20:29-38.
IP Arteria Umbilical >
IP Artéria Cerebral Média
Centralização Fetal
1. Insuficiência Placentária por Resistência na Umbilical Aumentada
Centralização Fetal
1. Insuficiência Placentária por Resistência na Umbilical Aumentada2. Vasodilatação Cerebral
Centralização Fetal1. Insuficiência Placentária por Resistência na Umbilical Aumentada
2. Vasodilatação Cerebral3. Por último inverte-se a relação Umbilico/Cerebral
++
Centralização FetalIMPORTANTE!!!!
Existem sinais de insuficiência placentária mais precoces que a centralização!!!
Neste caso a relação U/C é menor que 1, entretanto já é possível observar sinais de
aumento da resistência na umbilical e
++
aumento da resistência na umbilical e vasodilatação cerebral. Devemos sempre ter
uma tabela por perto!
Centralização FetalIMPORTANTE!!!!
Existem sinais de insuficiência placentária mais precoces que a centralização!!!
Aqui inicia a descompensação
++
++
Preferir a avaliação EVOLUTIVA sempre que possível!
++++
descompensação
Conduta
Yamamoto R.M. et al.,in RBGO. vol.22 no.6, July 2000
Obrigado pela atenção!
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