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Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina
2017
Profa. Dra. Alcione Vendramin Gatti e Profa. Dra. Juliana Quero Reimão
Tema: Nematódeos Ancylostoma duodenale, Necator americanus e ancilostomose,
Strongyloides stercoralis e estrongiloidíase
Filo Classe Família Gênero Espécies
Platyhelminthes
Trematoda Schistosomatidae Schistosoma
S. mansoni S. japonicum S. haematobium
Fasciolidae Fasciola F. hepatica
Cestoda
Taenidae Taenia
T. solium T. saginata
Echinococcus E. granulosus
Hymenolepididae Hymenolepis H. nana H. diminuta
Nematoda Secernentea
Ascadididae Ascaris A. lumbricoides
Toxocara T. canis
Oxyuridae Enterobius E. vermicularis
Strongyloididae Strongyloides S. stercoralis
Ancylostomidae
Ancylostoma A. duodenale A. braziliense
Necator N. americanus
Trichuris T. trichiura
Trichuridae Wuchereria W. bancrofti
Onchocercidae Onchocerca O. volvulus
He
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Geohelmintos
• Epidemiologia • Regiões quentes e úmidas
• Áreas rurais
• Saneamento básico precário
• Baixo nível socioeconômico
• Distribuição geográfica mundial
• GEOHELMINTOS que penetram na pele
• Ancylostoma duodenale
• Necator americanus
• Ancylostoma braziliense
• Ancylostoma caninum
• Strongyloides stercoralis
Ancilostomose
Larva Migrans Cutânea
Estrongiloidíase
Solo contaminado com fezes + Andar descalço
Visita frequente dos moradores aos mesmos lugares para defecar, com os pés descalços, contribui fortemente para a infecção. Habitações que carecem de saneamento básico.
Larva filarióide
Larva rabditóide
Larva filarióide
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
Ancilostomose
Ancylostoma duodenale Necator americanus
Amarelão Doença do Jeca Tatu
Larva filarióide
Larva rabditóide
Larva filarióide
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
Esôfago do tipo rabditóide
Com a metade anterior cilíndrica, seguida de uma porção estreita e um bulbo posterior, terminal.
Possuem menor comprimento e maior largura do que as larvas filarióides.
Esôfago do tipo filarióide
Esôfago longo e cilíndrico, atingindo quase metade do corpo, e sem uma dilatação bulbar.
A. duodenale N. americanus
Larva filarióide
Larva rabditóide
Larva filarióide
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
DIAGNÓSTICO
Água morna
Larva filarióide
Larva rabditóide
Larva filarióide
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
PREVENÇÃO
Ação patogênica
• Parasitismo intestinal • Cápsula bucal
• Alimentam-se de sangue
• Lesões na mucosa intestinal
• Anemia ferropriva
• Proporcional à carga parasitária
• Perda sanguínea diária por verme • A. duodenale: 0,15 a 0,26 mL
• N. americanus: 0,03 mL
• > 40 vermes adultos • Suficientes para causar anemia
• Dependendo das reservas de ferro
Larva rabditóide
Larva filarióide no
ambiente
Ovos nas fezes
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
Larva migrans cutânea
Ancylostoma braziliense Ancylostoma caninum
A. caninum A. braziliense
São capazes de penetrar através da pele, mas não completam seu ciclo de
vida no homem.
Larva rabditóide
Larva filarióide no
ambiente
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
DIAGNÓSTICO
clínico
Larva rabditóide
Larva filarióide no
ambiente
Ovos nas fezes
Estágio infectivo
Estágio de diagnóstico
Penetração da larva filarióide
Adultos no intestino delgado
PREVENÇÃO
Ação patogênica
• Larva Migrans Cutânea • Dermatite serpiginosa
• “Bicho geográfico”
• “Bicho das praias”
As larvas avançam 2 a 5 cm/dia pelo tecido subcutâneo, deixando um cordão eritematoso saliente e pruriginoso. Pode haver a formação de vesículas que lembram herpes-zóster.
Larva rabditóide liberada nas fezes
Ovos depositados na mucosa intestinal
Fêmea partenogenética no intestino
Larva filarióide migra pelo hospedeiro
Macho e fêmea de vida livre
Ovos produzidos por fêmeas de vida livre
Larva rabditóide Liberada no meio ambiente
Larva filarióide penetra a pele
CICLO DE VIDA LIVRE
CICLO PARASITÁRIO
São os únicos nematódeos parasitos do homem capazes de realizar um
duplo ciclo de vida
Estrongiloidíase
Strongyloides stercoralis
Larva rabditóide liberada nas fezes
Ovos depositados na mucosa intestinal
Fêmea partenogenética no intestino
Larva filarióide migra pelo hospedeiro
Macho e fêmea de vida livre
Ovos produzidos por fêmeas de vida livre
Larva rabditóide Liberada no meio ambiente
Larva filarióide penetra a pele
CICLO DE VIDA LIVRE
CICLO PARASITÁRIO
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico laboratorial Demonstração de larvas nas fezes Baermann-Moraes e Rugai Coprocultura Biópsia e endoscopia Testes imunológicos (reação intradérmica, RIFI e ELISA) Exame direto após centrifugação Pesquisa de larvas em amostras diversas Escarro, lavado broncopulmonar, urina, líquido ascítico e LCR
Diagnóstico clínico Difícil, pois ~50% dos casos são assintomáticos Sugestivo Diarreia, dor abdominal e urticária Eosinofilia e achados radiográficos Pacientes asmáticos que não respondem à terapia Imunossuprimidos
Larva rabditóide liberada nas fezes
Ovos depositados na mucosa intestinal
Fêmea partenogenética no intestino
Larva filarióide migra pelo hospedeiro
Macho e fêmea de vida livre
Ovos produzidos por fêmeas de vida livre
Larva rabditóide Liberada no meio ambiente
Larva filarióide penetra a pele
CICLO DE VIDA LIVRE
CICLO PARASITÁRIO
PREVENÇÃO
Ciclo parasitário
1. Penetração ativa (larva filarióide)
2. Caem na circulação venosa e linfática
3. Atingem coração e pulmões
4. Mudam e chegam à faringe
5. São deglutidas e atingem o intestino
6. Atingem a fase adulta (fêmea partenogenética)
7. Depositam ovos que liberam larvas rabditóides (fezes)
8. Larvas rabditóides se diferenciam em filarióides
(autoinfecção)
http://emedicine.medscape.com/article/229312-overview
Autoinfecção
• Infecção crônica • Meses ou anos
• Larvas rabditóides se transformam em filarióides e penetram no próprio hospedeiro
• Região anal e perianal autoinfecção externa
• Trânsito intestinal lento ou fezes na região perianal
• Crianças e idosos (fraldas)
• Luz intestinal autoinfecção interna
http://emedicine.medscape.com/article/229312-overview
Autoinfecção
• Imunodeprimidos • Hiperinfecção (intestino e pulmões)
• Perfuração e infecções secundárias
• Gram-negativos
• Forma disseminada (vários órgãos)
• Corticóides • Formam produtos semelhantes à ecdisona
• Estimulam a ecdise hiperinfecção
• Formas graves (fatais)
http://emedicine.medscape.com/article/229312-overview http://www.cdc.gov/dpdx/strongyloidiasis/
ecdise
Tratamento
• Albendazol • Ancilostomíase
• Larva Migrans Cutânea
• Estrongiloidíase
• Mebendazol • Ancilostomíase
• Pamoato de pirantel • Ancilostomíase (+++)
• Ivermectina • Larva Migrans Cutânea
• Estrongiloidíase (+++)
• Tiabendazol • Estrongiloidíase
• Larva Migrans Cutânea (tópico)
Observações sobre o tratamento
• Ancilostomíase • Tratamento anti-anêmico
• Reposição de Ferro e alimentação abundante
• Larva Migrans Cutânea • Orientar o paciente para não furar a lesão com agulha
• Risco de infecções secundárias
• Estrongiloidíase • Tratar com antiparasitário os pacientes que serão submetidos a
tratamento com corticóides
• Controle de cura (5 a 6 semanas após o fim do tratamento)
Bibliografia
• NEVES, D. P. Parasitologia humana. 13. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016.
• FERREIRA, M. U. Parasitologia contemporânea. Guanabara Koogan, 2012.
•
• REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• VERONESI, R.; FOCCACIA, R. Tratado de Infectologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
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