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Desenvolvimento, Democracia Participativa, Direitos Humanos, Ética na Política, Valores Republicanos.
SUS
Semana de Participação Social no SUS em São Paulo
Objetivo da PLENÁRIA
Ampliar a organização dos Conselhos
Municipais de Saúde com o objetivo de articular
ações comuns para avançar na implantação do
SUS no ESTADO.
Como articular as políticas de saúde da esfera nacional
com as estaduais e municipais ???
v Gestores criam as Comissões Tripartites e Bipartites;
v Trabalhadores criam as Mesas Estaduais e Nacionais de
Negociação;
v Conselheiros e conselheiras criam as Plenárias Nacional e
Estaduais de Saúde (deliberação da 10ª CNS).
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12,00
Pe
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Regiões
Contribuição percentual de propostas encaminhadas, segundo regiões, que serviram de base para a confecção do relatório síntese da V Conferência Estadual de Saúde
DRS_I = Grande São Paulo
MSP = Região metropolitana de
São Paulo
MG = Região metropolitana de
Guarulhos
DRS_II = Araçatuba
DRS_III = Araraquara
DRS_IV = Baixada Santista
DRS_V = Barretos
DRS_VI = Bauru
DRS_VII = Campinas
MC = Região metropolitana de
Campinas
DRS_VIII = Franca
DRS_IX = Marília
DRS_X = Piracicaba
DRS_XI = Presidente
Prudente
DRS_XII =Registro
DRS_XIII = Ribeirão Preto
DRS_XIV = São João da Boa
Vista
DRS_XV = São José do Rio
Preto
DRS_XVI = Sorocaba
DRS_XVII = Taubaté
A democracia converteu-se na grande questão da época contemporânea.
• Defesa das idéias de liberdade, de igualdade perante a lei, de direitos individuais e de legalidade institucional.
• No século XXI, descobre-se que é a democracia liberal, e não as revoluções socialistas, é que são o grande personagem do século.
• As novas democracias são profundamente marcadas por uma distribuição desigual, de bens materiais, simbólicos e recursos de poder com conflitos societários fundamentais.
• O entusiasmo democrático dos primeiros tempos cede lugar, muitas vezes, ao desencanto, à apatia e, mesmo, à hostilidade
"Implicações técnicas e políticas das propostas da 6ª Conferência Estadual de Saúde de SP para a política estadual de saúde e para a 14ª Conferência Nacional de Saúde”
Construir a ordem democrática é um processo longo, difícil e, por vezes, bastante penoso trabalho de elaboração coletiva:
• Envolve processos de negociação de diferentes interesses, concepções e expectativas sobre a ordem democrática.
• Nessa negociação é necessária a formação do consenso normativo mínimo, que permite que a democracia se desenvolva e não se interrompa cada vez que um conflito fundamental emerge.
• “Mudanças de regime político ocorrem se e quando as elites políticas relevantes se conscientizam dos efeitos negativos da "guerra de todos contra todos". Então, a alternativa preferida passa a ser algum tipo de combinação entre repressão e representação (PRZEWORSKI: 1986, 1989b).
Distribuição percentual da
população do Estado em 2006,
segundo DRS
Distribuição percentual das
propostas em 2007, segundo DRS
A HISTÓRIA
v 1994 – I Encontro Nacional de Conselheiros (Recife/PE) –
discussão do processo de democratização das decisões e da
gestão em saúde e o exercício do controle social através dos
conselhos - 300 conselheiros.
v 1995 – I Congresso Nacional dos Conselhos de Saúde
(Salvador/BA) – discussão do papel e organização dos
Conselhos de Saúde, formação de conselheiros e a
articulação entre conselhos – 539 conselheiros. Criação das
Plenárias Nacionais de Conselhos.
v 1996 – I Plenária Nacional de Conselhos de Saúde
(Brasília/DF) – participação de 20 Conselhos Estaduais e 47
Conselhos Municipais e o Conselho Nacional de Saúde.
Aprovado o “Manifesto em Defesa do SUS”.
Evolução da taxa de mortalidade infantil,
por DIR, 2002 a 2006.
11.7
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17.3
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18.218.5
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14.4
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15.7 15.9
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2.0
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14.0
16.0
18.0
20.0
Araraquara Ribeirão Preto Osasco Araçatuba Botucatu Sorocaba Taubaté Estado SP
2002
2003
2004
2005
2006
Fonte: Fundação SEADE
Neuman no livro The paradox of mass politics, Harvard Univ. Press, Mass., 1986, caracteriza a teoria dos três públicos:
• São três segmentos básicos em um regime democrático consolidado: uma elite de cerca de 5% (que, em certas circunstâncias, pode ser algo superior) formada dos mais ativos, mais informados e mais envolvidos; um público médio de cerca de 75% que pode ser caracterizado por níveis moderados de envolvimento e informação política, mas que compartilha padrões razoavelmente homogêneos de opinião e de comportamento; e, finalmente, um público em torno de 20% que é francamente apático, desinformado e desinteressado tanto da sua participação, como da vida pública em geral.
• Porém dependem de estruturas econômicas e sociais mais homogêneas e menos desiguais do que as dos países latino-americanos.
A HISTÓRIA
v 1998 (novembro) - VI Plenária Nacional dos Conselhos de
Saúde ( Brasília/DF). Movimento em Defesa da Saúde Pública –
recomposição orçamentária do SUS, entrega de Carta Aberta em
Defesa da Saúde.
v 1999 (maio) - VII Plenária Nacional dos Conselhos de Saúde (
Brasília/DF) – destaque na representatividade com participação de
todos os Estados. Discussão do orçamento da saúde, controle social,
competências dos conselhos. Eleição e posse dos representantes
regionais na coordenação das Plenárias Nacionais de Conselhos de
Saúde.
v 1999 (dezembro) - VIII Plenária Nacional dos Conselhos de
Saúde ( Brasília/DF). Panorama do controle social no país,
reivindicação ao MS de apoio para efetiva implementação das
proposições debatidas.
A HISTÓRIA
v 2000 - IX Plenária Nacional dos Conselhos de Saúde (Brasília/DF) – participação de 450 conselheiros. Mobilização em apoio a aprovação do PEC 169/93, balanço dos 10 anos da Lei Orgânica da Saúde e organização da 11ª Conferência Nacional de Saúde.
v 2001 – X Plenária Nacional dos Conselhos de Saúde (Brasília/DF).
v 2002 – XI Plenária Nacional dos Conselhos de Saúde (Brasília/DF).
v 2004 - XII Plenária Nacional de Saúde ( Brasília/DF). Movimento em todo país solicitando urgência na tramitação do Projeto de Lei que trata da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. Tema: “Orçamento do SUS – Regulamentação da Emenda Constitucional 29”.
Percentual de casos de Aids notificados
por DIR de residência, 1980-2005.
0.00
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1980-90
1991-2000
2001-2005
Fonte: SES/CVE Programa Estadual DST/Aids-SP
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1980-90
1991-2000
2001-2005
Percentual de casos de Aids notificados por
DIR de residência, 1980-2005. (sem DIR I)
Fonte: SES/CVE Programa Estadual DST/Aids-SP
• No Brasil, segundo José Álvaro Moisés (1992) “A massa dos desinformados, desinteressados e menos ativos teria de ser, pelo menos, o dobro daquela encontrada nos países desenvolvidos, (40%), enquanto o público médio estaria mais ou menos em torno de 50%. O segmento de elite, formado dos que, de alguma forma, vivem da política ( "fazendo-a" ou conformando as opiniões sobre ela), dadas certas características universais do seu recrutamento, deveria variar menos, situado-se provavelmente entre 5 e 10%, algo próximo da sua distribuição naqueles países.”
Visões sobre a democracia:
• Consensualista: para que ela se consolide e tenha
continuidade é necessário que quase a unanimidade dos membros da comunidade política optem por e aceitem as suas regras básicas de funcionamento (CHALMERS: 1966);
• Conflitual: se a maioria dos membros de uma comunidade política deve estar de acordo com suas regras de procedimento, isso não implica absolutamente que todos o estejam: há sempre uma minoria que, pelos mais diferentes motivos, gostaria de tentar outras alternativas ou, mesmo, não participar de nenhuma maneira do funcionamento da democracia (BOBBIO: 1986).
Na Saúde
• Relacionamento entre Estado/sociedade, configurada através dos canais institucionais de participação, o espaço de decisão e de negociação de interesses, na gestão da Política de Saúde
• Os dois mecanismos de participação (incluindo as autoridades de saúde e a população) são os conselhos e as conferências. Lei 8141/90
• Os Conselhos de Saúde e as conferências de saúde consolidaram- se como espaços de mediação, participação e intervenção de interesses e valores diversificados e plurais.
O ESTADO E A REGIÃO SUDESTE
v 2004 - I Plenária Estadual de Conselhos Municipais de Saúde do Estado de São Paulo
v 2004 - III Plenária de Conselhos de Saúde da Região Sudeste.
v 2005 – Foram criados vários FÓRUNS PERMANENTE DE CONSELHOS DE SAÚDE - avançar na organização dos Conselhos dentro do Estado de São Paulo, e ampliar a participação e o controle social no SUS.
Questões conjunturais e estruturais do setor saúde foram articulados e discutidos nesta instância.
COMPROMISSO
O fortalecimento das instâncias de controle social do SUS .
Os Conselhos e as Conferências de Saúde são uma potência decisória ilusória? “o que é – ou o que está sendo – entendido como participação?”
A escala de participação social de Sherry Arnstein
ORGANIZAÇÃO
v COORDENAÇÃO NACIONAL DAS PLENÁRIAS DE CONSELHOS DE SAÚDE – dois representantes de cada Estado.
v FUNÇÃO - articular ações comuns que propiciem avanços no SUS.
PROPOSTAS v Assegurar a troca de experiência e a cooperação mútua para o
trabalho em rede entre os conselhos.
v Articulação das ações de diversos setores e políticas afins, promovendo intersetorialidade e reaglutinando direitos fragmentados,reconstruindo o caminho da cidadania;
v Canais de fortalecimento do poder local;
v Articulações de lutas nacionais e locais;
v Implantação de novos modelos de desenvolvimento – gestão pública estatal através de parcerias com a sociedade civil organizada para formulação e controle de políticas públicas.
Controle social, participação e comunicação
Avançar no controle social e na participação da população nos
conselhos de saúde e em todas as demais instâncias de manifestação da opinião publica, o terceiro tema é um enorme desafio já que esbarra sempre no elitismo e na centralidade das decisões políticas tão incrustada na nossa cultura e na nossa história de exclusão.
Propostas: • Disponibilizar infra estrutura para os Conselhos de Saúde, que
garanta sua autonomia e agilidade na tomada de decisões para que disponham de sede independente, veículos, suporte tecnológico, recursos humanos e financiamento adequado;
• Alterar o Decreto presidencial para que seja obrigatória a implantação da Ouvidoria em saúde com acesso gratuito e on-line, em todos os municípios, para receber críticas, denúncias e sugestões ao SUS.
necessidad
e
Vontade
?
Direitos para populações vulneráveis
• A população negra, indígena, os idosos, as vítimas da violência, os deficientes físicos, aqueles com expressões distintas de sexualidade, a população carcerária, os estrangeiros que vieram aqui trabalhar, os moradores de rua, entre outros, são todos seres humanos merecedores de políticas publicas específicas que reconheçam seus direitos ou os resgatem da marginalidade.
Direitos para populações vulneráveis
Mais especificamente, sobre este tema, os delegados desta Conferência consideram de fundamental importância:
• Pautar políticas públicas para os idosos para obter recursos para a promoção de ações que auxiliem a manutenção da saúde desta população, como por exemplo, cursos de cuidadores formais e informais que incluam familiares e profissionais
Recursos humanos, formação e trabalho na saúde
• Nome que se dá aos trabalhadores de um modo geral e também aos da saúde, não é uma boa denominação porque permite esconder e anular os homens e mulheres que compõem tais recursos. E tais homens e mulheres em todos os campos, e na saúde também, estão sendo vítimas da precarização de seus vínculos profissionais, em nome de supostos requisitos de modernidade na gestão do trabalho. É preciso desprecarizar.
• Mais especificamente, sobre este tema, os delegados desta Conferência consideram necessário:
• Implantar uma Política de Saúde do trabalhador da Saúde, com ações especificas de apoio aos servidores da saúde, com revisão de piso salarial, tratamento humanizado e equipe da apoio para os casos de doença que garantam condições de trabalho adequadas;
• Aumentar as parcerias com as instituições formadoras para a inserção de profissionais de saúde na rede de serviços do SUS.
Alternativa?
2004
Currículo
SUS
Conclusão Desta Conferência, em suma, parece emanar
claramente a idéia, presente em propostas e moções aprovadas, de que só um SUS essencialmente público, financeiramente sustentado e sustentável, bem equipado de recursos humanos e materiais, com incorporação de tecnologia, acessibilidade universal, sem dupla porta de entrada, atendendo eficaz e humanamente a todos, com participação e controle social e tendo como base um poderoso sistema de informação será capaz de se impor ao conjunto da população.
Conclusão
Pelos produtos deliberados:
Superestimação da 6ª CES como arena decisória
Ilusão de um Estado neutro, que pode ser conduzido pelos segmentos que obtiveram aprovações de desejos/demandas circunstanciais nesse espaço decisório
Conclusão Por outro lado...
“A fonte de mudança através de movimentos sociais envolve a imaginação do futuro e tentar perceber o
imaginado “
(Gusfield 1994).
O imaginário social instituido é a capacidade de criar instituções que representam determinado
momento histórico , e esse momento por sua vez, é um dos condicionantes da criação seguinte
(Castoriadis 1998, 2007).
Conclusão Os movimentos sociais são capazes de influenciar
o imaginário dominante, na dimensão que vai do individual para social.
Mesmo sem criar nada no sentido formal, deixam cicatrizes profundas na mente e na vida efetiva da sociedade.
O imaginário coletivo é o
próprio sentido conferido ao
universo social ligado a um
grupo ou sociedade. Cria uma
ordem social, com controle da
vida coletiva e do exercício do
poder.
CARTA DE SERRA NEGRA
• Direitos são compromissos traçados pela sociedade para garantir qualidade de vida para todos. Só existe a plenitude do Direito para quem assume e conhece conscientemente a legislação.
• SUS como política de Seguridade Social. O SUS - dever de Estado e direito de todos. Garantido por políticas singularizadas por região, em espaços geográficos delimitados, com acesso e integralidade do cuidado.
CARTA DE SERRA NEGRA
• O SUS deve adotar o modelo que prioriza a Atenção Básica como porta de entrada com o incremento das ações desde a Vigilância em Saúde, Promoção, Prevenção, Recuperação e Reabilitação, incluindo também a Vigilância Ambiental, Saúde do Trabalhador e Saúde Mental.
• Controle Social forte, atuante e popular com participação da comunidade para assegurar a consolidação e sustentabilidade do SUS como política de inclusão social e movimento civilizatório da sociedade brasileira. Que se respeite, efetivamente, o caráter deliberativo dos Conselhos e Conferências de Saúde e que sejam assumidas as responsabilidades sanitárias por todos os atores.
CARTA DE SERRA NEGRA
• Deve-se adotar a estratégia de Educação Permanente para a capacitação e qualificação do Controle Social e também acesso às informações e estratégias de Comunicação Social.
• Valorização de todos os trabalhadores envolvidos no setor saúde, fortalecendo as mesas de negociação permanentes do SUS e os comitês de desprecarização do trabalho em saúde. O trabalhador da saúde, para cumprir plenamente suas atribuições não pode prescindir de planos de cargos, carreiras e salários; Educação Permanente; ambientes adequados de trabalho e respeito à autonomia profissional.
CARTA DE SERRA NEGRA
• O Estado de São Paulo não respeita estes princípios organização em redes hierarquizadas e regionalizadas e, há 23 anos, estamos sem redes estruturadas, sem definição de serviços nos níveis de atenção básica, secundária e terciária.O estado é o que possui a menor cobertura da Estratégia de Saúde da Família. É urgente estruturar os serviços, que devem ser humanizados, e que a formação das Redes Regionalizadas de Atenção à Saúde tenha efetiva participação de todos os segmentos dos Conselhos de Saúde e dos Colegiados de Gestão Regional.
• O Estado de São Paulo é conhecido nacionalmente por vender serviços do SUS a planos e convênios privados de saúde (como na Lei 11.131/2010).
CONTROLE SOCIAL
Sociedade controlando as ações do Estado e estabelecendo práticas para esta vigilância.
CONFERÊNCIAS
CONSELHO MUNICIPAL
CONSELHOS GESTORES
FÓRUNS DE DISCUSSÃO ...
RUMO A IV CONFERÊNCIA DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA!
• Nascemos para manifestar a
glória do Universo que está
dentro de nós.
• Não está apenas em um de
nós: está em todos nós.
• E conforme deixamos nossa
própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
• E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros.
Nelson Mandela
OBRIGADO!!! Coordenação de Plenária
Ana Lucia Arnaldo Marcolino
Meire
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