DESENHO INCLUSIVO CONTRA A EXCLUSÃO. População Urbana em Portugal Fonte: ONU – Prospectivas de...

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DESENHO

INCLUSIVO

CONTRA

A EXCLUSÃO

População Urbana em Portugal

Fonte: ONU – Prospectivas de Urbanização no Mundo

QUEM VIVE (N)AS CIDADES ?

Serão todos assim ?

A única característica comum é a diversidade

Homens

Mulheres

Crianças

Jovens

Idosos

Pessoas com Deficiência

Acidentados

Doentes

Ricos

Pobres

Analfabetos

Imigrantes

Turistas

...

ENVELHECIMENTO

Percentagem da população mundial com 60 anos ou mais - 1999

ONU

Percentagem da população mundial com 60 anos ou mais - 2050

ONU

idad

es

percentagem da população percentagem da população

hom ens m ulheres

M undo

População mundial em 2000 e previsão para 2050

Fonte: ONU

idad

es

percentagem da população percentagem da população

hom ens m ulheres

R eg iões m ais desenvo lv idas

População das regiões mais desenvolvidas em 2000 e previsão para 2050

Fonte: ONU

ida

des

percentagem da população percentagem da população

homens m ulheres

R eg iões m enos desenvo lv idas

População das regiões menos desenvolvidas em 2000 e previsão para 2050

Fonte: ONU

70

0-14

60

50

40

30

20

10

00

2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 60 e +

15-59

Projecção da evolução demográfica 2000/2050

DEFICIÊNCIA

1,49 % 14,5 %

20011991

Percentagem de pessoas com deficiência nos censos demográficos de 1991 e 2001

Percentagem de pessoas com deficiência por grau de instrução

População sem instrução ou com menos de três anos de estudo

População com mais de 11

anos de estudo10 %

32,9 %

38,6 % 49,9 %

Com deficiência

Sem deficiência

Proporção de pessoas ocupadasde 10 anos ou mais

Percentagem de pessoas que ganham o salário mínimo ou menos

25,7 % 19,3 % 35,7 % 27,3 %

homens mulheres

Com deficiência

Sem deficiência

Com deficiência

Sem deficiência

As pessoas com deficiência têm uma probabilidade mais elevada de viver na pobreza, dada a discriminação institucional, ambiental e e ao nível das atitudes que enfrentam desde a nascença ou a partir do momento em que adquirem uma deficiência.

in Including disabled people in poverty reduction work: “Nothing about Us, Without Us

Rebeca Yeo

Karen Moore

DeficiênciaDiscriminação

e Incapacidade

Exclusão da educação formal/informal e emprego

Contactos sociais limitados

Baixas expectativas da comunidade e do próprio

Excluído dos processos legais/políticos

Excluído dos cuidados de saúde

Baixa prioridade quando os recursos são escassos

Falta de apoio para suportar os custos associados à deficiência

Menores Capacidades/Habilitações

Baixa auto-estima

Pouca capacidade reivindicativa

Problemas de saúde e fraqueza física

Redução de oportunidades para gerar rendimentos

Baixos rendimentos

Pobreza crónicaAinda mais exclusão

Alto risco de doença,Acidentes e deficiência

CicloDeficiência/Pobreza

Rebeca Yeo e Karen Moore

Atitudes dos europeus face à deficiência – Eurobarómetro 54.2 - European Opinion Research Group (EORG) for the Education and Culture Directorate-General - 2001

Seu vizinho

Um artista

Seu colega

Um político

Um balconista

Um professor

Seu patrão

Seu médico

Sim

Não

Ns/Nr

(Percentagem média UE15)

Sentir-se-ia à vontade com uma pessoaem cadeira de rodas, se ela fosse...

Afinal não há só este

Onde está o problema?

Os designers e arquitectos estão habituados a projectar para o homem médio que é jovem, saudável, de estatura média, que consegue sempre entender como funcionam os novos produtos, que não se cansa, que não se engana...

... mas que na verdade não existe.

Somos todos diferentes

e com capacidades diversas...

... e o meio ambiente também é diverso

e com diferentes exigências

COMPLEXO

DIFÍCIL

SIMPLES

FÁCIL

ha

nd

icap

FísicasSensoriaisIntelectuais Socio-económicas

Aptidões da pessoa

Exigências do meio

FísicasSensoriais

IntelectuaisSocio-económicas

FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

Exigências do meio

Rea

bilit

ação

Edu

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Pol

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DIFÍCIL

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FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

Exigências do meio

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FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

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Exigências do meio

FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

COMPLEXO

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SIMPLES

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Exigências do meio

FUNÇÕES

FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

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SIMPLES

FÁCIL

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Exigências do meio

Aptidões da pessoa

COMPLEXO

DIFÍCIL

SIMPLES

FÁCIL

Exigências do meio

Desenho Inclusivo

FUNÇÕES

Aptidões da pessoa

COMPLEXO

DIFÍCIL

SIMPLES

FÁCIL

Exigências do meio

Desenho Inclusivo

FUNÇÕES

Desenho Inclusivo é um processo de que resultam produtos e ambientes que podem ser usados por todos independentemente da idade, género ou deficiência.

DESENHO INCLUSIVO

Ren

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Building and sustaining a learning environment for inclusive design - Final Report of the Special Interest Group in Inclusive Design for Centre for Education in the Built Environment UK

Dada a importância que tem a integração do conceito de design inclusivo para a construção de um desenvolvimento sustentável, do ponto de vista social, económico e ambiental, também na actividade do Banco Mundial se deveriam implementar medidas que garantam a inclusividade dos projectos financiados

Estabelecer e implementar um sistema de controlo de qualidade que assegure a conformidade dos projectos com os princípios do Desenho Inclusivo.

Fomentar a formação dos técnicos de modo a que tenham uma compreensão dos processos necessários à implementação dos princípios do Desenho Inclusivo e garantir que esses conhecimentos e aptidões se mantenham actualizados.

Ter uma acção proactiva na contratação de pessoas com deficiência, nomeadamente como consultores na área do Design Inclusivo e Acessibilidade.

Promover uma avaliação regular das políticas, práticas e procedimentos, de modo a garantir que os princípios do Desenho Inclusivo continuam a estar presentes na actividade do Banco.

Manter informação actualizada ao nível da legislação, regulamentos, standards, manuais e exemplos de boas práticas sobre todos os aspectos do Desenho Inclusivo.

Fazer uma revisão, à luz dos princípios do Desenho Inclusivo, dos projectos padrão de equipamentos.

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AO NÍVEL INTERNO

Prever a necessidade de existência de consultores de acessibilidade na implementação dos projectos.

Assegurar a colaboração estreita das equipas de projecto com os consultores de acessibilidade em todas as fases de projecto.

Encorajar o envolvimento das pessoas com deficiência em todas as fases de implementação dos projectos, através de organizações de pessoas com deficiência, grupos locais de acessibilidade ou organizando grupos de pessoas com deficiência e/ou mobilidade condicionada (focus groups) em função de projectos concretos.

Definir cláusulas de garantia da acessibilidade e inclusividade na aquisição de bens e serviços.

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AO NÍVEL EXTERNO

jorge.simoes@cm-lisboa.pt