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ÍNDI
CE
- Editorial pág. 02
- Reunião do Conselho Alargado de Julho de 2014 pág. 03
- Novo Organigrama da Clínica Sagrada Esperança pág. 03
- Reunião do Conselho Alargado de Agosto de 2014 pág. 04
- Dia Mundial do Doador de Sangue pág. 05
- ÉBOLA - Uma ameaça que exige prevenção pág. 06
- Dia da mulher Angolana na CSE pág. 07
- Entrevista Drª Joana Ferreira, Podologista na CSE pág. 08
- “CALL FOR PAPERS” pág. 09
- Calendário de Formação - 2º Semestre 2014 pág. 11
Ébolapág. 06
Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05
Dia Mundial do Dador de Sangue pág. 05
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014Boletim Informativo
2
EDITORIALO fim do corrente trimestre, provavelmente
o próximo e seguintes, poderão ser marcados
por uma nova situação que nos poderá
obrigar à tomada de algumas medidas de
extremo rigor e prudência.
Estamos a reconhecer a necessidade
imperiosa de serem criadas condições
sanitárias, humanas, materiais e organizativas
para estarmos devidamente preparados para
receber na Clínica, a qualquer momento,
casos de Ébola.
Trata-se de uma doença grave, aguda, cuja
sintomatologia é similar à de doentes que
diariamente recorrem aos nossos serviços:
a) Febre que surge de forma repentina;
b) Mal-estar geral;
c) Dores musculares e nas articulações;
d) Dor de cabeça;
e) Diarreia;
f) Vómitos.
e) Outros sintomas que surgem,
igualmente, noutras doenças normalmente
tratadas nos nossos serviços.
Desde já, devemos preparar-nos e
assumir que esta situação poderá vir a
ser vivida. Recordamos que já tivemos
experiência semelhante e que, na altura, foi
possível evitar situações perigosas para os
nossos Trabalhadores e Clientes.
Assim, demos início a um conjunto de
actividades que devemos sintetizar:
1 – Foi criado o Grupo - Equipa do
Ébola que envolve a direcção aos mais
diversos níveis, tendo como principal missão
fazer cumprir o que for superiormente
estabelecido pelo Ministério da Saúde.
2 – Foi constituída a Comissão Técnica,
constituída por médicos, enfermeiros,
pessoal de higienização e cuidados, além
de pessoal administrativo, devendo ser o
suporte técnico-científico deste processo,
actuando nas áreas da recepção, triagem,
internamento temporário, com base numa
comunicação e referenciação eficazes para os
locais estabelecidos pelo MINSA.
Esta comissão deverá fundamentalmente
garantir os seguintes aspectos:
2.1 – Compilação de toda a documentação
necessária ao enquadramento e
funcionamento de todos os intervenientes
deste processo: doente, prestadores, público
em geral.
2.2 – Normatização de todos os
procedimentos internos e sua ampla
divulgação.
2.3 – Definição de todos os circuitos:
triagem de doentes, processo de atendimento,
internamento, referenciação, outros.
3 – Escolha do espaço físico com o objectivo
de servir de apoio no caso de ser detectada a
necessidade de intervir. Trata-se de zonas de
recepção e triagem, de consulta, isolamento/
internamento, de apoio à segurança dos
prestadores, de logística, de higienização e
outras que se revele oportuno agilizar.
4 – Criação da Comissão de Logística com a
finalidade de dar particular atenção à aquisição,
armazenamento e, se necessário, à distribuição
de:
4. 1 – Meios de protecção individual, de
acordo com o que está recomendado pelo
MINSA e pelas instituições internacionais.
4.2 – Stocks de medicamentos,
desinfectantes e outros meios adequados,
conforme as recomendações para estas
situações.
5 – Constituição de Equipa de Formação
em Serviço, devendo a equipa seleccionada
para o efeito realizar formação em serviço, em
particular na execução prática sobre o modo de
abordar o doente e de todo o processo: de se
vestir, despir e tomar outras precauções para se
proteger a si, à sua equipa, aos seus familiares, e
garantir a qualidade do ambiente.
6 – Equipa de Educação e Informação,
cuja finalidade é a informação a todos os
trabalhadores da Instituição, Clientes e pessoas
residentes junto à Clínica Sagrada Esperança.
Pretende-se afirmar claramente que só pessoas
devidamente informadas poderão actuar de
forma que a doença não se alastre à sua casa,
aos seus familiares.
Toda a informação deve ser dada às pessoas
para que cada uma delas seja um agente de
controlo à não propagação da doença.
7 – Equipa da Vigilância Epidemiológica
e Comissão de Infecção, cuja finalidade é
a permanente sintonia com as Autoridades
Competentes e com a Direcção da Instituição
de forma que os procedimentos e normas de
actuação sejam continuamente actualizados.
Na Clinica Sagrada Esperança, esta actividade
deverá ser permanentemente monitorada para
que o “caso”, seja realmente identificado em
tempo útil.
8 - Call Center – Transporte, sectores de
actividade com um papel importante no apoio
ao funcionamento das restantes. Por um lado,
o Call Center deve estar preparado com uma
linha, exclusivamente dedicada a fornecer
informação de forma correcta a quem peça
qualquer esclarecimento, apoio e indicações do
que deve fazer. Por outro lado, os transportes
devem ter as suas equipas bem preparadas
sobre os procedimentos e formas de actuar e
de se proteger, para que os trabalhadores se
mantenham permanentemente defendidos e
para que os meios de transporte (ambulâncias)
estejam sempre disponíveis e devidamente
limpos, higienizados e desinfectados. Só
actuando com as precauções necessárias e
tendo presentes as recomendações individuais
e de cada equipa serão evitados os meios de
propagação da doença.
Podemos, em termos de conclusão, referir e
evidenciar, uma vez mais, que estamos perante
um sério desafio, o qual é um problemas
de todos nós e não apenas das Autoridades
Sanitárias do País e que, por isso, teremos que
estar preparados para cumprir o que ao nível
competente estiver estabelecido, evitando
situações de pânico, protegendo os nossos
doentes e clientes, os nossos trabalhadores e,
assim, a nossa instituição.
Luanda, Agosto de 2014
A Direcção da CSE
3
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014
REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO JULHO 2014
No dia 5 de Julho de 2014 teve lugar a reunião do Conselho
Alargado do referido mês na Clínica Sagrada Esperança,
presidida pelo Dr. Rui Pinto, Presidente do Conselho de
Gerência.
O principal assunto que foi debatido foi, uma vez mais, o
organigrama da CSE, na sequência do Conselho anterior. Na
reunião de 7 de Junho depois de apresentados e esclarecidos
alguns aspectos mais específicos do Conselho de Gerência,
Conselho de Direcção Restrito e Conselho de Direcção Alargado.
Nesta reunião do dia 5 de Julho foram apresentados alguns
contributos do Presidente do Conselho de Gerência e de algumas
chefias, foi decidido analisar o organigrama com mais pormenor.
Assim, foi definido o Organigrama como um gráfico que
representa a estrutura formal de uma organização, num preciso
e determinado momento – pretende, portanto, fazer a Fotografia
da organização. O seu objectivo é mostrar como estão dispostas
as unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação
existentes entre estas.
Os órgãos são unidades administrativas com funções bem
definidas. Como exemplos de órgãos temos: Conselho de Gerência,
Direcção Técnica, Centro de Formação, etc. Os órgãos possuem
um responsável, cujo cargo pode ser o de chefe, supervisor,
gerente, coordenador, director, presidente, etc. Normalmente este
responsável tem colaboradores (funcionários) e um espaço físico
definido.
Num organigrama, os órgãos são dispostos em níveis
que representam a hierarquia existente entre eles. Assim,
num organigrama vertical, quanto mais alto estiver o órgão,
maior a autoridade e a abrangência da actividade.
Aspectos novos a notar no nosso organigrama:
- A Departamentalização. A Área de Prestação de
Cuidados e a Área de Apoio à Prestação de Cuidados foi
organizada em vários departamentos:
- Departamento da área Médica
- Departamento da área Cirúrgica
- Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
- Departamento de Pediatria
- Departamento de Psiquiatria
Com a Departamentalização pretende-se agrupar
actividades e recursos em unidades organizacionais,
seguindo um critério de homogeneidade, para atingir
maior eficiência na gestão, sem prejuízo para as actuais
chefias intermédias e operacionais.
Após a apresentação dos cargos de direcção da CSE,
foi dada oportunidade aos presentes de apresentarem as
suas questões, dúvidas e propostas de modo a tornar o
organigrama mais operacional.
Por fim, o PCG entregou um breve questionário às chefias
e restantes presentes para auscultação das perspectivas de
cada um para os próximos cinco anos, principais indicadores
dos serviços e linhas de produção dos seus serviços.
Novo Organigrama da Clínica Sagrada Esperança
Assembleia Geral
Vice-presidente Área de Produção, Economia e Finanças
Vice-presidente para a Área Clínica e Assistencial
Ética
Humanização e Qualidade
Controlo Infec. Hospitalar
Prev. de Acid. de Trabalho
Emergência Interna
Nutrição e Alimentação
Inovação
Aquivo e Processos Clínicos
Falecidos
Inventário e Concursos
Boas práticas e Prémios
Ex-Colaboradores Reform. e Técnicos Seniores
Planeamento, Organização, Regulamentação e
Normatização
Informação, Informática e Análise Estatística
Monitorização, Controlo, da Produção e Custos
Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho
Comunicação, Imagem e Relações Públicas
Jurídico e Contencioso
Auditoria Interna
Arquitectura, Obras e Fiscalização
Vigilância Epidemiológica
Director
Enfermagem Director Técnico Director de Formação,
Pós-Grad. e Investigação
Director Gestão de
Competências
Director Gestão
Operacional
Director Extensões
e Parcerias
Gestão de Risco
Director Economia e
Finanças
Cobranças Difíceis
Assistentes de Direcção
Consultores Seniores
Conselho de Gerência
Presidente Conselho de Gerência
Conselho Clínico, de Enfermagem e Técnico
Científico Comissões Apoio
Técnico
Gabinetes de Apoio Operativo à Gestão
Gerente Não Executivo
Gerente Não Executivo
Conselho de Direcção
Secretariado CG
G. Cliente
Vigilância/Seg.
Área Social
C. Direcção
C . D. Alargado
Reuniões
Med./Enf./Téc.
Balanço Anual
Director de
Manutenção
C. D. Restrito
Director Clínico
Órgãos de aconselhamento interno
Conselho de Clientes
C. Apoio Ensino
Coord. Especial.
C.Repr.Comunid.
C.Tec. Admin.
Consultores
C. Gerência
C. Trabalhadores
Prom. Saú, Cult. Laz
Órgãos Sindicais
A. Religiosos
Órgão Fiscal
Normalização de Bens
Área de prestação de Cuidados e Área de Suporte à Prestação
de Cuidados
Área Administrativa
Farmácia e Terapêutica
VIP
PCG-26.08.14
Apoio Secretariado Apoio Secretariado
Outras
Secretaria Geral
4
REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO AGOSTO 2014
Realizou-se, no passado dia 2 de Agosto,
o 7º Conselho de Direcção Alargado do
corrente ano, com a presença dos Gerentes e
Chefes de Serviço da CSE, sob a presidência
do Dr. Rui Pinto, Presidente do Conselho de
Gerência da CSE.
Nesta reunião contámos com a
apresentação do resumo da semana da
Qualidade (de 14 a 18 Julho) pela Enf.
Beleza Virgílio e Dra. Alice Martins:
1. Parte I: Apresentação da semana com
os consultores externos: ponto de situação
dos trabalhos de cada grupo (Área Médica, de
Enfermagem, Técnica, Apoio ao Cliente, Suporte
aos Cuidados e Certificação dos Serviços).
2. Parte II: Resultado das Auditorias
Internas realizadas durante esta semana.
No final desta apresentação, o Dr. Rui
Pinto convidou os serviços em processo de
Certificação do seu Sistema de Gestão da
Qualidade a fazerem uma auto-avaliação
e partilha das principais actividades e
dificuldades inerentes a este trabalho.
Os serviços são:
• ServiçodeHigienizaçãoeCuidados
• UnidadedeCuidadosIntensivos
• ServiçodeMedicinaDentária
• ServiçodeFisioterapia
• GabinetedeGestãodeCompetências
• ServiçodeLaboratório
• ServiçodeRadiologia
Relativamente a este ponto foi decidido
que os Serviços de Laboratório e de
Radiologia terão de trabalhar ainda com o
Grupo Técnico, pois não tiveram avanços
significativos nas actividades relacionadas
com o Programa da Qualidade no serviço
e, assim, serão temporariamente retirados do
Grupo de Certificação. Entretanto, o Serviço
de Fisioterapia passa a integrar o Grupo de
Certificação dos Serviços por apresentar
trabalho e resultados suficientes para iniciar o
processo de certificação.
De seguida, foi aberto o debate sobre a
implementação do Programa da Qualidade nos
diversos serviços da CSE.
Foram abordadas questões relativas à:
- manutenção dos Equipamentos existentes
nos vários serviços (manuais dos equipamentos
e planos de manutenção dos mesmos),
- contratualização interna dos serviços,
- higienização dos serviços e
- avaliação do ponto de vista do cliente.
Para concluir o tema da Qualidade nesta
reunião, foi relembrado o importante trabalho
das Auditorias Internas que não tem contado
com o compromisso e empenho desejados
e planeados desde a formação do Grupo de
Auditores Internos e a apresentar por ocasião
do 4º Workshop da Qualidade previsto para o
dia 10 Outubro 2014.
As recomendações da Direcção para os Chefes
de Serviço incidiram em questões relativas aos
Concursos Internos a decorrer na CSE para as
Áreas Médicas, a constituição das Equipas de
Trabalho por cada área e o controlo real da
pontualidade e assiduidade dos funcionários,
os vínculos contratuais dos trabalhadores com
a CSE, a documentação-base dos serviços e seus
Organogramas, a irregularidade dos registos de
tudo o que é realizado na CSE e o uso indevido
de certos convénios para efeitos de facturação
e ainda a falta de notificação (em tempo útil)
às Seguradoras dos internamentos dos seus
clientes, o que pode comprometer o pagamento
das facturas à CSE.
5
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014
DIA MUNDIAL DO DADOR DE SANGUE 14 de Junho de 2014
No âmbito do Dia Mundial do Dador de Sangue –
14 Junho - a Área Social e o Serviço de Hemoterapia
da CSE celebraram a data com alguns dos dadores
voluntários internos (funcionários da CSE).
Estiveram também presentes a Dra. Georgina Van
Dunen (Diretora Clínica), Dra. Conceição Pitra (Vice-
Presidente para a Área Assistencial), Enf. Edite e Enf.
Luzia (Direcção de Enfermagem) que receberam os
nossos dadores com a leitura da mensagem do Dr. Luís
Gomes Sambo, Director Regional da OMS para África,
num convívio entre todos os que contribuem para a
existência de sangue seguro e dádivas de sangue não
remuneradas. Bem hajam.
6
ÉBOLA - Uma ameaça que exige prevençãoA doença do vírus do ébola (DVE)
é uma das ameaças mais temidas pela
humanidade, de tal forma que a Organização
Mundial de Saúde declarou, no dia 7 de
Agosto deste ano, a situação de emergência
a nível mundial e vários países africanos
começaram a fechar as suas fronteiras com
os países onde esta doença está a grassar
mais fortemente.
Descrito pela primeira vez em 1976
por uma equipa chefiada por Guido
van Der Groen, chefe do laboratório de
Microbiologia do Instituto de Medicina
Tropical de Antuérpia (Bélgica), o ébola tem
surgido desde então com erupções raras
mas sempre altamente mortais, e recebeu
o seu nome a partir do rio Ébola, que corre
na República Democrática do Congo, e em
cujas margens vivem grandes colónias de
morcegos que serão os portadores do vírus.
Aliás, foi neste país e no Sudão que
surgiram os primeiros casos, mas a
grande erupção de momento, anunciada
oficialmente no dia 23 de Março de 2014
pela OMS, está a ocorrer na Guiné Conacri,
Libéria e Serra Leoa. Sabe-se agora
que alguns casos de doença surgiram
novamente em Abril e Maio, assim como se
sabe que em algumas situações a doença
não foi reportada às entidades nacionais
durante semanas, o que não permitiu uma
acção de controlo mais rápida.
Ainda não há nenhuma vacina
nem qualquer medicamento que trate
especificamente a DVE, embora se estejam
a experimentar substâncias que estão em
estudo e que ainda não estão aprovadas
para uso nas populações. Entretanto, foram
identificados mais cinco variantes do vírus,
com graus de morbilidade diferentes, sendo
que o que está a assolar aqueles países da
África Central e Ocidental é o mais mortífero.
Mas os grandes obstáculos na luta contra
a DVE são essencialmente três:
- a sua eclosão em locais de difícil acesso,
- a falta de um sistema regular de saúde
- e costumes tradicionais.
De facto, a propagação da doença faz-se a
partir de contactos directos com fluídos das
pessoas afectadas e especialmente aquando
da preparação dos mortos para enterramento.
Todos nós sabemos com os rituais funerários
continuam a ser importantes para a maior parte
dos Africanos e como esse momento é propício
para o ajuntamento de muitas pessoas. Daí as
intensas campanhas que estão a ser realizadas
para sensibilizar os cidadãos para o perigo de
manusear os corpos sem a devida protecção.
O pessoal de saúde que lida com a DVE está
entre os mais sujeitos a infecção, quer pelo
contacto com doentes e seus fluídos, no caso
de não usarem o equipamento de protecção
adequado – máscara, luvas, batas, óculos,
esterilização cuidadosa e isolamento - quer
através de equipamento médico contaminado,
especialmente agulhas e seringas. Até agora, a
taxa de mortalidade entre os infectados tem-se
mantido muito alta, entre os 80% e os 90%.
Pensa-se que este vírus é transportado por
uma variedade de morcegos, que não sofre da
doença mas que a transmite a outros animais,
como antílopes e macacos e, provavelmente,
a partir destes, ocorreu a contaminação de
humanos.
Os seus sintomas estão definidos: febre,
arrepios, mal-estar, dores musculares, dores
de cabeça e da garganta, a que se seguem
náuseas, vómitos e diarreia. Cerca de metade
dos infectados apresenta ainda exantema
maculopapular. O período de incubação
decorre entre duas a três semanas, mas
assim que se estabelece, a doença progride
rapidamente e afecta multi-sistemas do
organismo. Note-se que os primeiros sintomas
podem facilmente iludir o diagnóstico, pela sua
semelhança com os da malária, de uma simples
gripe e de outras febres hemorrágicas não tão
graves.
Mesmo um sistema de saúde ideal teria de
enfrentar grandes desafios para vencer a DVE,
dadas as exigências que tal implica: assegurar a
gestão clínica apropriada dos doentes, garantir
o funcionamento de métodos suficientes
de controlo da infecção, (e imaginemos em
ambientes com dificuldades em serviços de
saúde), promover um trabalho intensivo para
identificar a cadeia de transmissão do vírus,
(uma forma de travar a doença), criar formas
apropriadas para a comunicação do risco a
partir das comunidades afectadas, providenciar
um bom e eficiente serviço de laboratório, (que
permita identificar rapidamente os doentes e
excluir os que não estão infectados, pois nesta
região há vários tipos de febre hemorrágica
que não podem ser confundidos com a DVE).
E, claro, existir um apoio logístico que una estes
factores num todo, sem esquecer a necessidade
de construir pontes de comunicação que sejam
compreendidas e aceites pelas populações,
através de mensagens claras em termos de
saúde.
Portanto, antes de viajarmos para locais
em que esteja a ocorrer um surto de ébola, ao
contactarmos com pessoas que viajam a partir
desses países, devemos ter em linha de conta
todos os factores acima enunciados.
7
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014
DIA DA MULHER AFRICANA NA CSE 31 de Junho de 2014
À semelhança do que já aconteceu no ano passado,
vários funcionários da Clínica Sagrada Esperança reuniram-
-se para comemorar, no passado dia 31 de Julho, o Dia da
Mulher Africana.
Este ano, também com a participação de muitos senhores,
as senhoras das áreas de facturação, contabilidade, recursos
humanos, entre outras, não deixaram que a data passasse
despercebida.
De traje africano e um pequeno gesto de confraternização,
com direito a corte do bolo, mostraram-se todos muito
satisfeitos com o reconhecimento de todo o esforço da
Mulher Africana e apelaram à união de todas as mulheres
da instituição.
8
Apesar de a Podologia ser uma
especialidade ainda desconhecida por
muitos, podemos afirmar, sem ter medo
de errar, que a nossa qualidade de vida
pode ser melhorada significativamente
com um tratamento adequado aos pés.
O Boletim Informativo entrevistou,
este mês, a Dra. Joana Ferreira,
Podologista da Clínica Sagrada
Esperança.
1- Fale-nos um pouco de si, da
sua carreira, formação específica em
podologia, áreas de maior interesse,
etc.
Chamo-me Joana Ferreira, tenho 29
anos, sou do signo de Capricórnio. Sou
Portuguesa, nasci e cresci no Porto, onde
também estudei. Casada, deixei o meu país e
família em busca de um desafio profissional.
Adoro viajar, ler, desenhar, pintar e estar
com a família e amigos.
SoulicenciadaemPodologiapelaCESPU
(Cooperativa de Ensino Superior Politécnico
e Universitário). Iniciei o exercício da
profissãoem2008,emPortugalnoHospital
deValongoeHospitaldeGuimarães.Sendo
a Podologia/Podiatria uma área muito
abrangente, direccionei a minha actividade
profissional, de uma forma mais acentuada,
para as doenças metabólicas, como a
diabetes e a biomecânica.
2- Quando chegou à Clínica Sagrada
Esperança, como encarou o desafio de
desenvolver a área de Podologia da
CSE?
Quando cheguei a Angola, com o projecto
de iniciar a área da Podologia no país, foi,
sem dúvida, com o sentimento de enfrentar
um desafio muito aliciante mas, ao mesmo
tempo, ousado. Foi difícil, no início, dar a
conhecer a especialidade, o que fazemos,
como podemos complementar os cuidados
de saúde prestados pela instituição, e
ainda hoje, tentamos da melhor maneira
disponibilizar essas informações.
3- Como está constituída a área de
Podologia da CSE? Quais os problemas
principais da área? Que projectos tem para
os próximos anos?
Sou a única especialista a exercer funções
na CSE na área da Podologia/Podiatria.
Ainda temos como principais dificuldades o
desconhecimento da especialidade por parte
da população em geral e mesmo de alguns
especialistas, do que fazemos e em que situações
podemos intervir. Tentamos continuamente
e de diferentes formas, fazer chegar a todos
o máximo de informação com a melhor
qualidade. Só assim vamos conseguir reduzir
cada vez mais o número de complicações com
que nos temos deparado.
Em seguimento do trabalho que tem vindo
a ser desenvolvido nos últimos anos, o grande
projecto será complementar cada vez mais o
serviço, tornando-o mais eficiente para fazer
face às necessidades dos doentes.
4- O que é a Podologia? O que a
influenciou, particularmente, a abraçar
esta carreira de Podologista?
De uma maneira simples, podemos definir
a Podologia como a área da saúde que tem
como principal objectivo estudar, prevenir,
diagnosticar e tratar patologias dos membros
inferiores. De uma forma um pouco ao acaso,
tive a oportunidade, na altura em que decidia
as minhas escolhas para me candidatar à
universidade, de falar com diversas pessoas
de cursos diferentes para conhecer, o melhor
possível, várias opções. A Podologia/Podiatria
chamou-me a atenção por não ser tão comum,
tão conhecida. Decidi saber mais sobre a
especialidade e foi muito aliciante. Foi quando
entrei para a universidade que percebi que esse
era o meu caminho.
5- Existe algum nome, no mundo da
Podologia, que a inspire?
Não poderia falar de uma forma mais
especial de alguém que não o Dr. Domingos
Gomes, que, desde o início, foi um grande apoio
não só para mim mas como para todos nós
(Podologistas/Podiatras). Mesmo como Médico
de formação, com diversas especialidades e
sendo uma delas a Medicina Desportiva, a que
se dedicou durante vários anos, abraçou a área
da Podologia como um projecto especial, tendo
durante vários anos assumido a direcção do
cursoeadocênciadealgumasdisciplinas.
6- O que é, para si, um pé saudável?
Quais os cuidados diários/semanais
que aconselha a ter com os pés, para a
população geral e para as pessoas com
factores de risco?
Se pensarmos que os pés são a base que
suporta todo o nosso corpo e nos transporta
para todo o lado, será importante termos em
atenção a sua “saúde”. Apesar de tudo isso e
devido a uma vida muito agitada, acabam
muitas vezes por ser esquecidos. Consideramos
um pé saudável, aquele que, a nível anátomo-
fisiológico e biomecânico não apresente
alterações patológicas.
Assim sendo, consideramos importante
ter alguns cuidados gerais com os mesmos,
como uma boa higienização, lavar com
água não muito quente (e especialmente
não colocar de “molho”), secar muito bem,
principalmente entre os dedos para assim
evitar diversas lesões e complicações, tais
como macerações interdigitais (feridas entre os
dedos) e, por último, hidratá-los, evitando ao
máximo a região interdigital (entre os dedos).
É importante referir que o corte das unhas deve
ser realizado evitando exageros e de forma
ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE
9
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014
recta, não cortando os cantos, evitando assim
uma maior prevalência de onicocriptoses
(unhas encravadas).Umaquestãode extrema
importância é o uso de queratoliticos (calicidas)
que está completamente contra-indicado
sem prescrição e de forma não controlada
clinicamente.
7- Os pés são levados, diariamente, a
suportar uma carga de esforço pesada,
passando horas seguidas em pé ou
sentados, correndo ou andando e ainda tem
de suportar o efeito dos sapatos fechados.
Qual a sua opinião em relação a reservar
tempo para a realização de actividades
com os pés-descalços? Considera-se uma
Podologista amiga do pé-descalço?
De acordo com os nossos antepassados, os
pés estão preparados para caminhar descalços
sobre pisos irregulares e se adaptarem com
alguma facilidade.
Assim, andar e praticar alguns desportos
descalços tem cada vez mais adeptos, e de
uma maneira geral, podemos considerar
tal prática saudável, uma vez que, nesses
momentos, os pés não se encontram sujeitos
a traumatismos e apertos de calçado. Importa
referir que existem hoje no mercado, um
número elevado de calçado especializado e
com características adequadas as diversas
modalidades disponíveis. No entanto, temos de
salientar um senão: em casos como do doente
diabético está totalmente contra-indicado o
caminhar ou qualquer tipo de actividade física
sem calçado, devido ao risco de lesões que pode
ser complicado com a neuropatia diabética.
8- Uma curiosidade: fala-se muito
na relação entre a altura dos saltos dos
sapatos (as mulheres comummente
usam saltos altos) com possíveis lesões
osteomioarticulares. Fale-nos, como
especialista, de qual pensa ser a altura
ideal para o salto dos sapatos. Tem alguma
relação com o comprimento do pé? Quais
os riscos de usar saltos muito altos por
longos períodos de tempo?
Muitas mulheres justificam o uso de saltos
altos como um sacrifício de beleza, mas é
importante referir que o uso frequente dos
mesmos está associado, sim, a uma maior
prevalênciadelesõesosteomioarticulares.
Importa referir que a altura máxima
fisiológica do salto depende do declive do
pé, que é a relação entre o comprimento
do pé e a altura do tacão, e que este não
deve exceder os 10%. O tamanho de salto
mais apropriado (ou até mesmo indicado)
é de aproximadamente 2 a 3cm, pois assim
conseguimos uma melhor adaptação do pé
ao solo, que se apresenta cada vez menos
ergonómicos nos dias de hoje.
O pé e todo o membro inferior, quando
sujeito a saltos muito altos e durante longos
períodos de tempo, podem sofrer alterações
muitas vezes irreversíveis, como hallux
abductos, valgus (joanetes), metatarsalgias
(dor na região anterior do pé), fasceíte
plantar, encurtamento da musculatura
posterior da perna, entre muitas outras.
9- Dicas para ajudar a saber qual é o
“CALL FOR PAPERS”
Convite para o envio de artigos a publicar no próximo número da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança
Os Editores da Revista Científica da Clínica Sagrada Esperança têm o prazer de anunciar que se encontra aberto
o “call for papers” para a próxima edição da Revista. Os interessados deverão enviar os seus manuscritos para o
Secretariado da revista, através do correio electrónico revistacientifica.cse@gmail.com,
até ao próximo dia 30 de Outubro de 2014.
As normas para a publicação na Revista estão publicadas no Boletim Informativo da CSE, edição número 31, Maio
de 2014. Estas normas estão também disponíveis online, na página do Facebook da revista – www.facebook/Revista
Científica da Clínica Sagrada Esperança - ou podem ser solicitadas pelo e-mail da publicação.
Objectivo e política editorial da RevCSEA RevCSE é uma revista multidisciplinar, de periodicidade semestral, que aceita preferencialmente trabalhos
originais sobre todas as áreas clínicas (medicina interna, ginecologia e obstetrícia, saúde mental, cirurgia, pediatria,
saúde pública) e de enfermagem. Além dos trabalhos originais, podem ser apresentadas comunicações feitas em
congressos, relatórios preliminares de pesquisa, relatórios de eventos, artigos de revisão, correspondência e outros
trabalhos de pesquisadores nacionais e internacionais.
Os artigos podem estar escritos em português, inglês e/ou em espanhol.
O editor, Rui Pinto
(continuação) ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE
10
calçado ideal para cada pessoa?
O tipo de calçado mais indicado varia
de pessoa para pessoa, de acordo com a
biomecânica apresentada. Mas uma escolha
inadequada do mesmo é considerada a
principal causa de dores nos pés, membros
inferiores e coluna.
Portanto, temos algumas características
que devem ser tidas em causa na escolha
do calçado, para proteger a saúde dos seus
pés e o bem-estar geral, principalmente
para quem já apresenta algum tipo de
lesão ou passa longos períodos de tempo
de pé. Assim, é importante que, aquando
da escolha do calçado, se tenha em atenção
que o sapato é que se deve adaptar ao
pé e não ao contrário. Ser fabricado num
material moldável como, por exemplo, uma
pele natural, ter um contraforte que apoie o
calcanhar e que estabilize o pé, apresentar
uma região anterior (parte dos dedos)
ampla, que respeite toda a sua amplitude,
e conter uma sola flexível e amortecedora,
como as de borracha, são algumas dessas
características a ter em conta na escolha do
calçado.
Depois destas noções, existe alguma
informação adicional que podemos dar e
que pode fazer toda a diferença no dia-a-
dia, como a compra do sapato, que deve ser
realizada no final do dia, quando o pé está
mais largo; evitar costuras, especialmente
na região dos dedos; escolher, de acordo com
as necessidades, o que é mais conveniente,
como cordões, velcros, fivelas ou elásticos;
respeitar o comprimento e não adquirir
sapatos apertados ou que não se adaptem
confortavelmente ao seu pé.
10- Quando se torna necessário
procurar um Podologista?
O Podologista deve ser procurado sempre
que ocorram alterações nos pés e membros
inferiores, tais como unhas encravadas,
verrugas plantares, micoses, joanetes,
feridas e úlceras, heterometrias (diferença de
membros), lombalgias, pé chato e pé cavo,
entre outras.
O doente diabético deverá sempre
procurar um Podologista, pois necessita de
cuidados especiais relacionados com o risco
de patologias associadas ao pé diabético
que, quando rastreadas e tratadas numa fase
inicial, previnem eficazmente lesões graves e
amputações.
A prevenção e o rastreio assumem, assim,
um papel preponderante, pois dessa forma
poderão evitar-se tratamentos mais morosos e
lesões irreversíveis.
11- Fale-nos do doente típico que a
procura e como o trata? Qual a sua rotina
diária de trabalho?
O doente que se dirige a consulta é bastante
diverso, uma vez que a especialidade é muito
abrangente. Desde crianças com alterações
morfológicas, como pé chato ou cavo, a doentes
de todas as idades com complicações gerais,
como unhas encravadas, verrugas plantares,
calosidades, até complicações biomecânicas
como lombalgias, heterometrias e ainda o
doente diabético, que é tradicionalmente
um doente com diversas patologias de risco
associadas ao pé diabético.
12- As ortóteses têm sido o tratamento-
padrão para a prevenção e tratamento de
uma grande parte das lesões em Podologia.
Quer falar-nos um pouco do que podemos
fazer na CSE e que avanços prevê para os
próximos 5 anos?
As ortóteses plantares são intervenientes,
tanto na prevenção como no caso do pé
(continuação) ENTREVISTA Dra. Joana Ferreira, Podologista da CSE
diabético, em que são utilizadas como
protecção de zonas que podem estar sujeitas a
traumatismo, e como tratamento em patologias
como pé chato, pé cavo, heterometrias, entre
outas.
Na CSE temos todas estas possibilidades
disponíveis: são realizados os moldes dos pés
do paciente e, posteriormente, confeccionadas
as próteses personalizadas, acoplando
cada elemento correctivo, paliativo ou
compensatório necessário. Os casos mais
frequentes são crianças e pé diabético.
Temos como principal objectivo, para
os próximos anos, acompanhar a evolução
das terapêuticas e permitir ao paciente um
acompanhamento completo e facilidade de
adquirir o que necessita sem sair da clinica, de
maneira fácil e com alguma brevidade.
13- Do que mais gosta em ser
Podologista?
Acredito que a mim, como a todos os
profissionais na área da saúde, o que mais me
cativa e dignifica é a possibilidade de poder
ajudar a melhorar a qualidade de vida das
pessoas que procuram o serviço de Podologia.
O reconhecimento por parte dos pacientes e os
resultados obtidos nos últimos anos motivam-
me a querer evoluir cada vez mais, e melhorar
profissionalmente na área da Podologia.
14- Quer deixar uma mensagem final
para os nossos leitores?
Prevenir será sempre o melhor tratamento.
Dêumaespecialatençãoaosseuspés…
Eles agradecem!!
11
ANO VI, EDIÇÃO 33 -JULHO / AGOSTO 2014
Gestão, Qualidade e Segurança
Curso de Formação Especializada em Higiene e Segurança no Trabalho
Vários 120 Julho a Setembro 350.000.00 AKZ
Princípios Gerais de Tratamento de Roupa Hospitalar
Funcionários de Lavandaria
20 Setembro 80.000.00 AKZ
Conhecimento e Manuseamento de Substâncias Perigosas
Funcionário de Higienização
20 Setembro 80.000.00 AKZ
Pós Graduação em Gestão em Unidades de Saúde - FOGUS 2ª Edição
Profissionais da Saúde 520 Setembro a Dezembro
100.000.00 AKZ /mês durante 18 meses
Secretariado Clinico-Administrativo - FOSECA 2ª Edição
Recepcionista e Administrativos
212 Setembro a
Janeiro 2015 350.000.00 AKZ
Ferramentas de Analise de Risco (Root Cause Analysis e HFMEA)
Gestores 16 6 a 7 Outubro 40.000.00 AKZ
Qualidade Alimentar Funcionários de Restauração
28 6 a 8 Outubro 50.000.00 AKZ
Gestão da Qualidade ISO 9001 Gestores 12 8 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ
Gestão do Risco Gestores 8 9 Outubro 20.000.00 AKZ
Balanced Score Card – aplicação prática
Gestores 24 7 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ
CRM – Gestão dos Recursos de Equipa Profissionais de Saúde 14 20 e 21 Outubro 40.000.00 AKZ
Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas
Gestores 8 3 Novembro 40.000.00 AKZ
Implementação de um sistema de gestão de documentos - Normas 30300
Gestores 16 4 e 5 Novembro 80.000.00 AKZ
Gestão das Reclamações: Processo e Atitude
Gestores 16 6 e 7 Novembro 40.000.00 AKZ
ISO 9001:2015 - Principais alterações Gestores 12 7 Novembro 20.000.00 AKZ
EXTERNA 2014 2º SEMESTRE
Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina
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Gestão, Qualidade e Segurança
Curso de Formação Especializada em Higiene e Segurança no Trabalho
Vários 120 Julho a Setembro 350.000.00 AKZ
Princípios Gerais de Tratamento de Roupa Hospitalar
Funcionários de Lavandaria
20 Setembro 80.000.00 AKZ
Conhecimento e Manuseamento de Substâncias Perigosas
Funcionário de Higienização
20 Setembro 80.000.00 AKZ
Pós Graduação em Gestão em Unidades de Saúde - FOGUS 2ª Edição
Profissionais da Saúde 520 Setembro a Dezembro
100.000.00 AKZ /mês durante 18 meses
Secretariado Clinico-Administrativo - FOSECA 2ª Edição
Recepcionista e Administrativos
212 Setembro a
Janeiro 2015 350.000.00 AKZ
Ferramentas de Analise de Risco (Root Cause Analysis e HFMEA)
Gestores 16 6 a 7 Outubro 40.000.00 AKZ
Qualidade Alimentar Funcionários de Restauração
28 6 a 8 Outubro 50.000.00 AKZ
Gestão da Qualidade ISO 9001 Gestores 12 8 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ
Gestão do Risco Gestores 8 9 Outubro 20.000.00 AKZ
Balanced Score Card – aplicação prática
Gestores 24 7 a 9 Outubro 50.000.00 AKZ
CRM – Gestão dos Recursos de Equipa Profissionais de Saúde 14 20 e 21 Outubro 40.000.00 AKZ
Gestão de Não Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas
Gestores 8 3 Novembro 40.000.00 AKZ
Implementação de um sistema de gestão de documentos - Normas 30300
Gestores 16 4 e 5 Novembro 80.000.00 AKZ
Gestão das Reclamações: Processo e Atitude
Gestores 16 6 e 7 Novembro 40.000.00 AKZ
ISO 9001:2015 - Principais alterações Gestores 12 7 Novembro 20.000.00 AKZ
EXTERNA 2014 2º SEMESTRE
Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina
0582
_DR
_CF
Emergência / Urgência Cursos certificados Internacionalmente
Reanimação Neonatal Médicos e Enfermeiros 24 21 a 23 Julho 120.000.00 AKZ
Cateterismo Umbilical Médicos e Enfermeiros 12 24 e 25 Julho 80.000.00 AKZ
ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia
Médicos e Enfermeiros 16 8 e 9 Setembro
10 e 11 Setembro 12 e 13 Setembro
140.000.00 AKZ
PALS - Suporte Avançado de Vida em Pediatria
Médicos e Enfermeiros 16 23 e 24 Setembro 25 e 26 Setembro
180.000.00 AKZ
ACLS - Suporte Avançado de Vida Médicos e Enfermeiros 16 17 e 18 Novembro 19 e 20 Novembro 22 e 23 Novembro
180.000.00 AKZ
Curso Avançado de Trauma Médicos e Enfermeiros 24 24 a 26 Novembro 200.000.00 AKZ
Via Aérea Médicos e Enfermeiros 16 27 e 28 Novembro 120.000.00 AKZ
Cuidados ao Doente
Dietas Hospitalares Funcionários de Restauração
48 28 Julho a 8 Agosto
80.000.00 AKZ
Pós-Graduação em Fisioterapia Técnicos de Fisioterapia 120 Julho a Dezembro 450.000.00 AKZ
Formação Especializada em Infecção em Cuidados de Saúde - 2ª Edição
Médicos e Enfermeiros 80 1ª Fase-Setembro 2ª Fase-Novembro
200.000.00 AKZ
FCCS – Fundamental of Critical Care Support
Médicos e Enfermeiros 24 20 e 21 Outubro 22 e 23 Outubro
150.000.00 AKZ
Abordagem Multidisciplinar da Diabetes
Profissionais de Saúde 12 19 a 21 Novembro 30.000.00 AKZ
EXTERNA 2014 2º SEMESTRE
Acção de Formação Destinatários Nº Horas Data Valor Propina
0582
_DR
_CF
EDITORIAL
E-mail da CSE:
cse.secretariado@gmail.com
E-mail do Boletim:
cse.boletim@gmail.com
Website da CSE:
www.cse-ao.com
FICHA TÉCNICABárbara Mesquita
Esmael Tomás
Hipólito Calulu
Marta Leal
Narciso Mbangui
REDACÇÃO E REVISÃO
Maria do Carmo Cruz
DESIGN E PAGINAÇÃO
Eduardo Brock
imagem cooporativa
A NOSSA CLÍNICA A saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.
A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA é uma instituição de serviço público, dotada de
personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com
fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda,
Avenida Mortala Mohamed.
Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da
Foundation for Excellence and Business Practice, situada em Genebre Suíça.
MISSÃOPrestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento,
com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo
a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a
satisfação dos seus colaboradores.
Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no
ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos
e bioquímicos, de quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em
colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em Saúde, bem como
na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.
Desenvolver acções de investigação clínica, quer na área de Saúde Pública quer na
Área Hospitalar.
VISÃOA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA pretende ser, cada vez mais e de forma gradual
e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de
Saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto
instituição de Saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos
funcionários, a responsabilidade social.
IMCS-730/B/2014
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