View
108
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Considerações e perspectivas para o crédito para a indústria
Porto Alegre, 5 de novembro de 2014
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Fonte: IBGE. *A preços constantes.
Participação % da Indústria de Transformação no Total da Economia* – Brasil
Menor competividade frente aos importados
A atual participação da indústria na economia é a menor já observada desde o início da série histórica
20,1
18,6
16,0
13,1
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
194
7
195
0
195
3
195
6
195
9
196
2
196
5
196
8
197
1
197
4
197
7
198
0
198
3
198
6
198
9
199
2
199
5
199
8
200
1
200
4
200
7
201
0
201
3
A perda de participação se acentuou na última década
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSFonte: IBGE..
Produção Industrial – Brasil(Nº índice jan/04=100, com ajuste sazonal)
100
110,2
126,8
124,1
100,0
127,5
117,8ja
n/04
jun/
04
nov/
04
abr/
05
set/0
5
fev/
06
jul/0
6
dez/
06
mai
/07
out/0
7
mar
/08
ago/
08
jan/
09
jun/
09
nov/
09
abr/
10
set/1
0
fev/
11
jul/1
1
dez/
11
mai
/12
out/1
2
mar
/13
ago/
13
jan/
14
jun/
14
JANEIRO/04 a SETEMBRO/08
+0,4% a.m. (média)
SETEMBRO/08 a AGOSTO/14
- 0,1% a.m. (média)
Queda em 12 de 23
segmentos
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
4,8 8,6 5,1
-9,2
-39,8-36,5
-71,2
-94,2-105,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Esse período foi marcado por um aumento da concorrência com os produtos importados
Saldo da Balança de Manufaturados – BR(Em US$ bilhões)
Coeficiente de importação(Indústria de Transformação – Em
%)
Duplo efeito negativo:
Bens finais 15,316,3
17,418,7
19,8
2009 2010 2011 2012 2013Fonte: MDIC/SECEX. CNI.
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
A indústria perde de participação
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
Esse período foi marcado por um aumento da concorrência com os produtos importados
Duplo efeito negativo:
Bens finais Insumos p/ produção
4,8 8,6 5,1
-9,2
-39,8-36,5
-71,2
-94,2-105,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Saldo da Balança de Manufaturados – BR(Em US$ bilhões)
Coeficiente de insumos import.(Indústria de Transformação – Em %)
17,819,1
20,922,0
24,0
2009 2010 2011 2012 2013Fonte: MDIC/SECEX. CNI.
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
98,9102,1
109,1
107,6110,7
117,4 125,6127,8
137,4
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
As dificuldades da indústria estão diretamente relacionadas com o aumento dos custos industriais
Fonte: CNI.
Indicador de Custos Industriais – BR(N° índice – média 2006 = 100 – com ajuste sazonal)
1° sem 2014/2008:
+ 28%
Aumento dos custos industriais (Variação % 1° sem 2014/2008)
Var. %PRODUÇÃO 40,6
Pessoal 61,0
Bens Intermediários 36,8
Bens Intermediários Nacionais 35,0
Bens Intermediários Importados 49,9
Energia 18,3
CAPITAL DE GIRO -10,7
TRIBUTÁRIO 4,6
O custo do capital de giro foi o único que caiu no período...
...mas não foi suficiente para compensar a perda de competitividade
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
201,1
145,0
289,4
Total Livres Direcionados
O crédito direcionado teve um papel importante nos últimos anos
Fonte: BCB.
+ 194%
Operações de crédito PJ (Variação % – jan/08 a set/14)
Crédito Rural:
+ 305% Crédito BNDES:
+ 1.150% Crédito Imobiliário:
9,3
8,5
9,7
72,5
15,6
2,4
12,8
69,2
Outros
Imobiliário
Rural
BNDES
2007
2014
Part. % no crédito direcionado PJ
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
201,1
145,0
289,4
Total Livres Direcionados
O crédito direcionado teve um papel importante nos últimos anos
Fonte: BCB.
+ 194%
Operações de crédito PJ (Variação % – jan/08 a set/14)
Crédito Rural:
+ 305% Crédito BNDES:
+ 1.150% Crédito Imobiliário:
Taxa média de juros – crédito direcionado PJ
(Média jan-set 2014/2012 – var. %)
O crédito do BNDES se tornou mais barato nos últimos 2 anos
Var. %Crédito Rural 14,3Crédito Imobiliário 4,0BNDES -24,0
Capital de Giro 6,3Investimentos -25,5Agroindustrial -31,9
Total -16,3
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSFonte: CNI. Pesquisa de Investimentos na Indústria. * Pode ultrapassar 100% devido da possibilidade de múltipla escolha.
Distribuição média das fontes de financiamento previstas para o investimento planejado
(Indústria de Transformação – BR – média 2009-13)
Os bancos oficiais de desenvolvimento desempenham um importante papel no investimento industrial
53,5
26,8
8,67,2
3,6
Recursos próprios
Bancos oficiais de desenvolvimento
Bancos comerciais públicos
Bancos comerciais privados
Outros
Principais fatores que podem impedir (total ou parcialmente) a realização dos investimentos planejados – % de respostas*
(Indústria de Transformação – BR – média 2009-13)
21,0
25,2
27,3
30,6
44,2
61,5
Dificuldades com burocracia
Dificuldade de obtenção de crédito /financiamento
Aumento inesperado no custo previsto doinvestimento
Custo do crédito / financiamento
Reavaliação da demanda / ociosidade elevada
Incerteza econômica
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOSFonte: CNI. Sondagem Industrial
Situação Financeira: Acesso ao Crédito(Indústria Geral – BR – acima de 50 pontos=fácil)
Entretanto, o acesso ao crédito tem ficado cada vez mais difícil
46,647,8
32,2
44,3
47,0
44,5 43,742,2
37,6I-
07
III-
07
I-0
8
III-
08
I-0
9
III-
09
I-1
0
III-
10
I-1
1
III-
11
I-1
2
III-
12
I-1
3
III-
13
I-1
4
III-
14
43,6(média 2007-12)
A maior piora relativa está nas empresas de porte médio
40,4
43,445,3
38,1 37,6
40,6
Pequeno Médio Grande
Média 2007-12
2014/III
-5,8%-13,3%
-10,4%
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
2014 2015 2016 Longo Prazo
O acesso ao crédito tende a se tornar ainda mais difícil Aumento dos juros no exterior
Taxa de juros dos EUA – nível desejado pelos membros do FOMC (Em % a.a. - Final do ano)
Os 17 membros do FOMC apontam que a
taxa de juros deva estar em um valor próximo a
4,0% a.a. no longo prazo
Fonte: Federal Reserve.
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
O acesso ao crédito tende a se tornar ainda mais difícil
Fonte: BCB. *Relatório FOCUS 31/10/14.
Taxa SELIC – Meta definida pelo COPOM(Em % a.a.)
Aumento dos juros no exterior Aumento dos juros no Brasil
19
26,50
11,25
13,75
8,75
12,50
7,25
11,25
01/0
1/2
000
01/0
9/2
000
01/0
5/2
001
01/0
1/2
002
01/0
9/2
002
01/0
5/2
003
01/0
1/2
004
01/0
9/2
004
01/0
5/2
005
01/0
1/2
006
01/0
9/2
006
01/0
5/2
007
01/0
1/2
008
01/0
9/2
008
01/0
5/2
009
01/0
1/2
010
01/0
9/2
010
01/0
5/2
011
01/0
1/2
012
01/0
9/2
012
01/0
5/2
013
01/0
1/2
014
01/0
9/2
014
Para 2015*: 12% a.a.
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
4,8
1,6
3,4
2,4
1,3
-0,4
3,8
2,5
3,3 3,1 3,1 3,1
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
Meta “cheia” final do ano
Resultado Primário(% PIB – acum. jan-set.)
O acesso ao crédito tende a se tornar ainda mais difícil
Fonte: BCB.
Aumento dos juros no exterior Aumento dos juros no Brasil
Restrição fiscal
Créditos do Tesouro ao BNDES
(% PIB – média anual)
O crédito do BNDES é
amplamente dependente dos recursos do Governo
0,7
2008
6,6
2011
8,7
2014
A atual situação das contas públicas deve impor mais
rigor em relação aos repasses do
Tesouro
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
O principal desafio da economia brasileira para os próximos anos será o de encontrar meios para a retomada do crescimento da indústria.
Diante desse cenário, a evolução nos custos indústrias tornou o Brasil um país caro para produzir, ou seja, perdemos competitividade externa e interna.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crescimento do mercado de crédito, principalmente o direcionado, foi um dos destaques positivos nesse cenário adverso.
Porém, a conjuntura externa, os indicadores internos e as próprias indústrias apontam para um período de maior restrição de recursos.
UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS
Núcleo de Análise de Conjuntura
Economistas
Oscar André Frank Jr.oscar.frank@fiergs.org.br
Thais Waideman Niquitothais.niquito@fiergs.org.br
Vanessa Neumann SulzbachVanessa.sulzbach@fiergs.org.br
Economista-Chefe
André Francisco Nunes de Nunesandre.nunes@fiergs.org.br
Estagiários
Camila Behrends Perezcamila.perez@fiergs.org.br
Letícia Santos de Medeirosleticia.medeiros@fiergs.org.br
Núcleo Estatístico
Economista
Ricardo Filgueras Nogueiraricardo.nogueira@fiergs.org.br
Assistente Administrativo
Cristina da Silva Castocristina.castro@fiergs.org.br
Luciane Vieiraluciane.vieira@fiergs.org.b
economia@fiergs.org.br
Av. Assis Brasil, 8787 Fone: (051) 3347.8731 Fax: (051) 3347.8795
Porto Alegre- RS
Considerações e perspectivas para o crédito
para a indústria
A indústria perde de participação
Considerações Finais
Menor competividade frente aos importados
O Brasil ficou caro para produzir
O crédito farto foi fundamental
As indústrias já percebem uma mudança no cenário
Recommended