Conceito de Estabilidade de Taludes

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Conceitos sobre Estabilidade de Taludes

Fernando A. M. MarinhoEscola Politécnica da USP

2010

Conceitos Básicos

U.S. Department of the Interior USGSFact Sheet 2004-3072

Mecanismos de ruptura

U.S. Department of the Interior USGSFact Sheet 2004-3072

Mecanismos de ruptura causados pela água

Winter, Macgregor & Shackman (2005)

Deterioração do F.S. ao Longo de uma Encosta

Winter, Macgregor & Shackman (2005)

http://www.geonet.org.nz/landslide/glossary.html

Classificação dos Escorregamentos

Classificação dos Escorregamentos

http://pubs.usgs.gov/fs/2004/3072/fs-2004-3072.html

Creep ou RastejoCreep ou Rastejo

EscorregamentosEscorregamentos

corte no pé do talude

aterro

• Alteração da geometria

• colocação de sobrecarga

• infiltração de água

• desmatamento e poluição ambiental

α1

α2

α2 > α1

mudança de inclinação

Análise de Estabilidade de Taludes

Duncan & Wright (2005)

Resistência ao Cisalhamento

Duncan & Wright (2005)

Envoltória de Resistência

Duncan & Wright (2005)

Orientação da Tensões na Ruptura

Sucção

Wood (2009)Efeito da Sucção na Resistência

τ

sFS =

Fator de Segurança

Resistência ao cisalhamento disponível

Resistência ao cisalhamento de equilíbrio

1FS s se =⇒=τ

''' tan

FS

c

FS

s φστ

+==

'' tan)(tan

FS

sucçãoc

FS

s bφφστ

++==

O Fator de Segurança representa a posição de um

determinado sistema em relação as cargas aplicadas a ele

Fator de Segurança

“Calling the final factor the cause is like calling the match that lit

the fuse that detonated the dynamite that destroyed the building

the cause of the disaster”

Sowers (1979).

Popescu (2002)

Desenvolvimento do Fator de Segurança de um Talude

“Calling the final factor the cause is like calling the

match that lit the fuse that detonated the dynamite that destroyed the building the cause of the disaster”

Sowers (1979).

Desenvolvimento do Fator de Segurança de um Talude já próximo da ruptura

circular (Bishop)

planar

Talude “Infinito”

Talude “Infinito”

β

β

cosWN

WsenS

=

=

βγ coslzW =

βγ

ββγ2cos

cos

lzN

senlzS

=

=

Forças Tensão

βγσ

ββγτ2cos

cos

z

senz

=

=

1*l÷

ββγ

φβγ

senz

zcFS

cos

tancos2+=

Duncan & Wright (2005)

ββγ

φβγ

senz

zcFS

cos

tancos2+=

Em termos de tensão efetiva a expressão é:

ββγ

φβγ

senz

uzcFS

cos

tan)cos( '2' −+=

Em um solo arenoso (sem coesão):

β

φ

tan

tan '

=FS

α

φ

α−+

α=

tg

'tg

cos

B1

2sen

N2F

2

_

H

'cN

γ=

H

uB_

γ=

Número de Estabilidade de Taylor

Parâmetro de Pressão Neutra

α

φ

αγ tg

tg

Hsen

cSF

''

2

2.. +=

o

3

25'

kPa40'c

m/kN20

=

PosiPosiçção da Linha Crão da Linha Crííticatica

αγ=σ

ααγ=τ

2n cosH

cossenH

2m1m

2mo

3

30'

kPa10'c

m/kN20

=

o

3

30'

kPa0'c

m/kN20

=

o

3

35'

kPa5'c

m/kN20

=

1

2

3

0 10 20 30 40 50 60

σ, τ,σ, τ,σ, τ,σ, τ, s (kPa)

0

1

2

3

4

5

Pro

fun

did

ad

e (

m)

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

Fator de Segurança

ττττ

s

F

σσσσn

Fmin

subsolo heterogêneo

Casos EspeciaisCasos EspeciaisTalude secoSolo não coesivo

αH

α

α

φ=

tg

'tgF

0B0u_

=⇒=

α

φ

α−+

α=

tg

'tg

cos

B1

2sen

N2F

2

_

Casos EspeciaisCasos EspeciaisFluxo paralelo ao taludeSolo não coesivo

αγ

γ=

αγ=

2w_

2w

cosB

cosHu

α

φ

γ

γ−=

tg

'tg]1[F w

Aw

u

γα

φ

α−+

α=

tg

'tg

cos

B1

2sen

N2F

2

_

αH

α αcosH

maciço impermeável

Casos EspeciaisCasos EspeciaisFluxo vertical - talude drenadoSolo não coesivo

0B

0u

_

=

=

α

φ=

tg

'tgF

α

φ

α−+

α=

tg

'tg

cos

B1

2sen

N2F

2

_

αH

α αcosH

maciço permeável

Casos EspeciaisCasos EspeciaisFluxo horizontal - talude drenadoSolo não coesivo

γ

γ=

γ=

w_

w

B

Hu

α

φ=

2tg

'tgF

α

φ

α−+

α=

tg

'tg

cos

B1

2sen

N2F

2

_

αH

α αcosH

maciço permeável

Wa

clrFS =

Superfície circular (φ = 0):

Duncan & Wright (2005)

Superfície Circular e o Método “Sueco” (φφφφ = 0)

Wa

lcrFS

ii∑ ∆=

)(

Superfície circular (φ = 0 e c variável):

Duncan & Wright (2005)

Superfície CircularMétodo “Sueco” (φφφφ = 0) com segmentos

∑= iid aWM

Método das Lamelas (Geral)

Duncan & Wright (2005)

ii rsena α= ∑= id WsenrM α

Momento Atuante

∑= ir SrM ∑ ∆= iir lrM τ ∑∆

=FS

lSrM ii

r

Momento Resistente

∑∑

∑∑ ∆+

=∆

==α

φσ

α Wsen

lc

senW

lS

M

MFS

ii

ii

d

r)tan()(

Método das Lamelas (Geral)

Método de Fellenius

Duncan & Wright (2005)

∑∑ +∆

φα

Wsen

WlcFS

)tancos(

l

W

∆=

ασ

cos

∑∑ ∆−+∆

φα

Wsen

luWlcFS

)]tan)cos([( ''

Tensões Efetivas

Método de Bishop Simplificado

+

∆−+∆

φαα

φαα

Wsen

FSsen

luWlc

FS/)tan(cos

)tan)cos(cos('

''

Tensões Efetivas

Duncan & Wright (2005)

Lambe & Whitman (1969)

F.S. = 1,30

Duncan & Wright (2005)

+

∆−+∆

φαα

φαα

Wsen

FSsen

luWlc

FS/)tan(cos

)tan)cos(cos('

''

Retro-Análise

Estabilização e Reparos

Principais Medidas Mitigadoras

1.Drenagem2.Abatimento do Talude

3.Estruturas de Contenção4.Reforço Interno

Rupturas Típicas em Taludes Acima e Abaixo de Estradas.

Como atuar na reconstrução?

Medidas de Remediação

Modificação da Geometria do Talude

Drenagem

Estruturas de Contenção

Reforço Interno do Talude

• Remover material da área que induz a ruptura• Adicionar material na área que fornece estabilidade• Reduzir o ângulo do talude

• Drenagem superficial.• Trincheiras preenchidas com material drenante.• Poços verticais auto-drenantes ou com

bombeamento. • Drenos sub-horizontais.

• Muros de gravidade• Crib-wall• Gabião• Estacas• Aterros reforçados• Redes de contenção

• Tirantes• Solo grampeado• Colunas de solo/cimento

GeoRio (2000)

Drenagem Superficial

“Crib Wall”

Contenção, Drenagem e Proteção Superficial

Muro de Gravidade

Retaludamento com controle de erosão e drenagem

http://www.terrasolenvironment.ca/erosion/bioengineering.html

Tirantes

H.B Fleming

Pranchas Metálicas

Proteção provisória

Superfície de Talude com boa manutenção

Superfície de Talude sem manutenção

http://hkss.cedd.gov.hk/hkss/eng/slope_main/layman/2_1.htm

“Our chances for prediction of the stability of a natural slope are perhaps best if the area under study is an old slide zone which has been studied previously and may be reactivated by some human operations such as excavating into the toe of the slope.”

Peck (1967)

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