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Complexa Conjuntura no Brasil e na Petrobrás – impactos, estratégias e perspectivas
Macaé, 26 de abril de 2013
IX Congresso Regional dos Petroleiros do Norte Fluminense
Apresentação
Três focos de análise:
i. Indicadores de conjuntura econômica e sua relação com a Petrobrás;
ii. Evolução dos principais indicadores e cenário financeiro da Petrobrás;
iii. Estratégias e perspectivas da Petrobrás
A CONJUNTURA ECONÔMICA RECENTE
Produto Interno BrutoTaxa de Crescimento Acumulada ao Longo do Ano
Brasil, 2003 a 2012
Fonte: IBGE, Ministério da Fazenda e Banco Central do Brasil
Elaboração: DIEESE
1,1
5,7
3,2
4
6,1
5,2
-0,3
7,5
2,7
0,9
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
em (%)
Voltar
Balanço das negociações na indústria Brasil, 2010 a 2012
Fonte e Elaboração: DIEESE
Voltar
em (%)
2010 2011 2012
Acima do INPC-IBGE 89,3 90,1 97,5
Mais de 5% acima 4,0 0,6 2,8
De 4,01% a 5% acima 5,1 2,0 4,5
De 3,01% a 4% acima 8,8 8,2 5,1
De 2,01% a 3% acima 21,5 19,8 33,6
De 1,01% a 2% acima 31,6 39,5 34,5
De 0,01% a 1% acima 18,4 20,1 16,9
Igual ao INPC-IBGE 7,6 6,8 2,5
De 0,01% a 1% abaixo 2,5 2,3 -
De 1,01% a 2% abaixo - 0,3 -
De 2,01% a 3% abaixo 0,3 0,6 -
De 3,01% a 4% abaixo 0,3 - -
De 4,01% a 5% abaixo - - -
Mais de 5% abaixo - - -
Abaixo do INPC-IBGE 3,1 3,1 0,0
Total 100,0 100,0 100,0
Consumo médio de gasolina Brasil, 2011 a 2013 (mensal)
em mil barris/dia
VoltarFonte: Ipeadata- Agência Nacional de Petroleo (ANP)Elaboração: DIEESE
380,0
410,0
440,0
470,0
500,0
530,0
560,0
590,0
620,0
jan/1
1
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1
mar
/11
abr/1
1
mai/
11
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1jul
/11
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1
out/1
1
nov/
11
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2
fev/1
2
mar
/12
abr/1
2
mai/
12
jun/1
2jul
/12
ago/
12
set/1
2
out/1
2
nov/
12
dez/
12
jan/1
3
Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
Brasil, 2012 a 2013*
em (%)
VoltarFontes: Ipeadata – IBGEElaboração: DIEESE*Os dados a partir de abril são estimativas do Banco Central
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
7,50
8,00
jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13
IPCA INPC
Taxa de Câmbio Nominal Diária Brasil, 2011 a 2013
Fonte: Ipeadata – BCB boletim.
Elaboração: DIEESE Voltar
1,50
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
1,80
1,85
1,90
1,95
2,00
2,05
2,10
2,15
03/01/2011 20/04/2011 08/08/2011 25/11/2011 14/03/2012 02/07/2012 17/10/2012 05/02/2013
em R$/US$ (taxa média diária)
Taxa básica de juros Países selecionados, 2011 a 2013
Fonte: Ipeadata – Bacen; Fundo Monetário Internacional.Elaboração: DIEESE
Voltar
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
jan/
11
mar
/11
mai
/11
jul/1
1
set/1
1
nov/
11
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12
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/12
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/12
jul/1
2
set/1
2
nov/
12
jan/
13
mar
/13
Japão BCE Estados Unidos China Brasil
em (% a.a)
Impactos para Petrobrás
Estagnação do produto: aumenta o ambiente de incerteza para expansão da empresa;
Desvalorização recente da taxa de câmbio: aumento das despesas financeiras (dívidas cotadas em US$) + oneração das contas externas (importação de derivados);
Aumento da inflação: política de retenção dos preços dos derivados + impedimento do repasse dos aumentos do valor dos produtos importados;
Impactos para Petrobrás
Aumento do consumo de derivados: exige um esforço maior nas importações da Petrobrás para atender essa “nova” demanda;
Taxa de juros elevadas: “obriga” a empresa a captar recursos para se financiar no exterior;
Balanço das negociações: aponta uma conjuntura favorável para a conquista de ganhos reais;
A CONJUNTURA DA PETROBRÁS
Lucro Líquido e Endividamento Líquido Petrobras, 2005 a 2012
em R$ bilhões
VoltarFontes: PetrobrasElaboração: DIEESE
Lucro Líquido Endividamento Líquido
2005 23,7 24,8
2006 25,9 18,8
2007 21,5 26,7
2008 33 48,8
2009 30,1 73,4
2010 35,2 61
2011 33,3 103
2012 21,2 147,8
Evolução da produção de petróleo Brasil e Bacia de Campos, 2012
em mil barris/dia
VoltarFontes: ANP – Boletim Trimestral da Produção de Petróleo e Gás Natural; DIEESE – Boletim da Produção Trimestral da Produção de Petróleo na Bacia de Campos
Elaboração: DIEESE
jan fev mar abr mai jun jul ago
Total (a) 2.214 2.231 2.205 2.087 2.022 2.048 2.023 2.004
Bacia de Campos (RJ) (b) 1.577 1.577 1.460 1.405 1.432 1.408 1.412 1.395
P-56 105 119 116 116 115 116 113 119
P-52 107 107 110 123 117 136 134 125
P-54 109 105 104 105 102 99 98 98
P-43 92 87 84 85 85 82 79 77
P-48 90 91 88 85 74 58 87 86
(b) / (a) 71% 71% 66% 67% 71% 69% 70% 70%
cinco plataformas / (b) 32% 32% 34% 37% 34% 35% 36% 36%
Custo de Extração no último biênio Petrobrás
“Em reais, o custo médio de extração foi de R$ 27,22/boe, superior em 28% ao de 2011 (R$ 21,65). Este acréscimo ocorreu devido, principalmente, à elevação dos custos de manutenção, decorrente do maior número de intervenções em poços e operações submarinas (...) houve também um aumento dos custos operacionais, devido à desvalorização do real em relação ao dólar que impactou os custos de afretamento, entre outros aspectos.”
VoltarFontes: PetrobrásElaboração: DIEESE
Balança comercial de derivadosBrasil, 2011 e 2012 (mensal)
VoltarFontes: Agencia Nacional de Petróleio e Gás Natural – Informe ConjunturalElaboração: DIEESE
Em US$ milhões
-2000,0
-1500,0
-1000,0
-500,0
0,0
500,0
1000,0
1500,0
2000,0
2500,0
3000,0
jul/1
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2
dez/1
2
Saldo Exportação Importação
Evolução dos preços de derivadosPetrobrás, 2011 a 2013 (mensal)
VoltarFontes: Petrobras – Plano de Negócios 2013-2017
Conjuntura complexa da Petrobrás
Estagnação da produção; Redução do lucro líquido:
i. Política de retenção dos ajustes de preços
ii. Expansão do custo de extração por conta da desvalorização cambial e das intervenções em poços
iii. Aumento da importação de derivados desvalorização cambial e crescimento do consumo
iv. Expansão do endividamento torna difícil a captação de recursos desvalorização cambial
DESAFIOS, ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS
Desafio para a Agenda Sindical
Estrutura de otimização de custos da Petrobrás
VoltarFontes: Petrobrás – Plano de Negócios 2013-2017
INFRALOG: Programa de Otimização de Infraestrutura Logística
Objetivo: reduções de investimentos da ordem de US$ 2,2 bilhões até 2017
Áreas focais: Base de apoio, destinação de líquidos de gás natural, movimentação e exportação de petróleo, suprimento e distribuição de derivados e biocombustíveis
VoltarFontes: Petrobrás – Plano de Negócios 2012-2016 / 2013-2017
PRODESIN: Programa de Desinvestimentos
Objetivo: desmobilização de investimentos e reestruturações da ordem de US$ 14,8 bilhões até 2016
Áreas focais:
i. Programa de otimização de custos operacionais: redução de gastos entre US$ 5 bilhões e US$ 15 bilhões;
ii. Desmobilização de ativos: venda de refinarias e blocos no exterior e se desfazer de blocos de exploração no Brasil
Voltar
Fontes: DIEESE
Previsão de Investimentos
No período 2013-2017, há uma previsão de investir US$ 236,7 bilhões
Projetos em implantação totalizam US$ 207,1 bilhões e projetos em avaliação totalizam US$ 29,6 bilhões:
Áreas do investimento:i. 62,3% na área de exploração e petróleo;ii. 27,4% na aera de abastecimento;iii. 4,2% na área de gás e energiaiv. 6,1% nas demais áreas
VoltarFontes: Petrobrás – Plano de Negócios 2012-2016 / 2013-2017
Perspectiva macroeconômica
Maior estabilidade cambial; Redução da inflação num cenário de
recuperação das condições de oferta agrícola e do choque de custos logísticos;
Expansão dos níveis de investimento nos setores de infraestrutura e determinadas indústrias;
Manutenção da política de juros mais reduzidos (em patamares históricos)
Voltar
Previsão da produção de petróleoPetrobrás, 2011 a 2020 (trimestral)
VoltarFontes: Petrobras – Plano de Negócios 2013-2017
Previsão da produção de petróleoPetrobrás, 2011 a 2020 (trimestral)
VoltarFontes: Petrobras – Plano de Negócios 2013-2017
Pontos para Reflexão
Questões para reflexão referente aos programas de otimização de custos:
i. Existirão impactos para a saúde e segurança dos trabalhadores?
ii. Existirão impactos para contratação/demissão dos trabalhadores?
iii. Aumentará o processo de precarização (terceirização, por exemplo) na companhia?
Pontos para Reflexão
Questões para reflexão referente às perspectiva futura da empresa:
i. Como os trabalhadores podem se apropriar desse processo de expansão?
ii. Quais são as questões de maior interesse para a classe trabalhadora nesse processo?
iii. O processo de expansão futura pode beneficiar nos períodos de conjuntura mais complexa?
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