Colheita e Pós - fundacaoprocafe.com.br · DUAS PASSADAS DA COLHEDORA EM LAVOURA DE SEGUNDA SAFRA....

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Colheita e Pós colheita

37° CBPC

EFEITO DO MATHURY NA

UNIFORMIDADE DE

MATURAÇÃO DO CAFEEIRO

Dimmy H. S. Gomes Barbosa Eng. Agrônomo, D.Sc – Cafeicultor/Pesquisador

Dennys Silveira G. Barbosa Eng. Agrônomo - Agrosa – Iúna/ES

José Nascimento Ribeiro Diretor Comercial Sudoeste Agropecus LTDA

Aedyl Nacib Lauar Dep. P&D Sudoeste Agropecus LTDA

Introdução

• Café arábica: ciclo fenológico - fases de florescimento e maturação variam em função das condições da região de cultivo.

• Clima, adensamento, altitudes elevadas etc. - maturação desuniforme.

• Colheita: manual (onerosa) e mecanizada (repasses)

• Frutos cerejas = Qualidade = > Renda produtor.

Introdução

• Os hormônios vegetais - diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos

• Responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do vegetal.

• Auxinas, giberelinas, etileno, ác. Abscísico e citocininas.

Etileno

Maturação dos frutos

Senescência/ abscisão das folhas e frutos.

ROTA DE SÍNTESE DO ETILENO METIONINA

S – ADENOSILMETIONINA ( SAM )

ÁCIDO CARBOXÍLICO 1 – AMINOCICLOPROPANO ( ACC )

ETILENO

EFEITO FISIOLÓGICO

MATHURY

PRODUTO ESPECIAL

Apresenta em sua formulação compostos que interferem na Síntese de Etileno.

Citocininas

K – Acetato de Potássio

Quelato Potássico

Modo de

aplicação

-Via solo

-Via Foliar

Dose ???

Época???

• Objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito do Mathury na uniformidade de maturação do cafeeiro.

• Os experimentos foram instalados em três localidades:

• 1) Sítio Boa Vista, Manhuaçú – MG: Lavoura adulta, catuaí vermelho, esqueletada, 2 x 1m; aplicação 24/06/11, colheita 08/09/11; dose 6 litros/ha.

• 2) Fazenda Cachoeira Alegre, Ibatiba – ES: Lavoura adulta, catuaí vermelho, recepada (catação), 3 x 1,2m; aplicação 22/06/11, colheita 25/08/11; dose 5 litros/ha.

• 3) Fazenda Uliana, Brejetuba – ES: Lavoura adulta, catuaí vermelho, recepada (catação), 3 x 1m; aplicação 23/06/11, colheita 12/08/11; dose 5 litros/ha.

DIC, 02 trat, 05 parc, 05 repetições, p. costal – 400 l/ha

Resultados

Local Tratamento Percentual de maturação

Verde Cereja Bóia

1 - Manhuaçu Mathury 12,0 a 37,2 a 50,8 b

Testemunha 14,1 a 15,4 b 70,5 a

2 - Ibatiba Mathury 69,3 a 9,3 a 21,4 b

Testemunha 45,6 b 8,2 a 46,2 a

3 - Brejetuba Mathury 43,3 a 48,0 a 8,7 b

Testemunha 38,5 a 38,8 a 22,7 a

Quadro 1- Locais das áreas experimentais, tratamentos e percentual de maturação

dos frutos na colheita:

Médias seguidas por uma mesma letra na coluna, não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey

ao nível de 5% de probabilidade.

Área 1

Manhuaçú

Bóia

50,8 x 70,5%

ÁREA 02

Ibatiba

Fotos

05/08/2011

ÁREA 02

Ibatiba

TESTEMUNHA

MATHURY

Bóia

21,4 x 46,2%

ÁREA 03

Brejetuba

ÁREA 03

Brejetuba

Bóia

8 x 22%

Área demonstrativa - canhão

• Local: Fazenda Baixadão – Caratinga/MG

• Lavoura: Recepa em produção (adulta) – Catuaí

• Modo de aplicação: canhão

• Dose: Mathury – 5 litros/ha

• Área tratada: 5 ha

• Data da aplicação: 19/03/2011

• Avaliação: 21/06/2011

Aplicação

19/03/2011

Mathury 90 dias após a

aplicação

Testemunha

90 dias

após a

aplicação

Avaliação do percentual de

maturação 90 dias após a

aplicação.

Mathury

Testemunha

Tabela 01: Valores percentuais do estádio de maturação

dos frutos dos tratamentos 90 dias após a aplicação

Tratamentos Estádio de maturação dos frutos

Verde Maduro Bóia/seco

1 – Mathury 5,7 80,4 13,8

2 - Testemunha 10,2 56,7 33,1

OBS: Foram colhidas 5 plantas na mesma linha de cada tratamento

Avaliação – amostra de 02 litros

CONCLUSÕES

• Os resultados obtidos em áreas experimentais e em áreas comerciais avaliadas demonstram a eficiência do Mathury em proporcionar maior volume de café cereja na colheita, reduzindo o café bóia (até 25%).

• Aplicações programadas do produto em diferentes talhões com diferentes doses possibilita ao produtor um escalonamento da colheita, proporcionando obtenção de maior volume de café cereja durante toda a colheita.

• Além disso, pode contribuir para redução de custos com varrição.

• Observar estádio de maturação, dose, volume de calda, período entre aplicação e colheita

• Outros experimentos em áreas de colheita mecanizada.

Dimmy H. S. Gomes Barbosa (028) 9939 1873 / 9966 1626

dimmybarbosa@hotmail.com

VISITE

www.sudoeste.ind.br

OBRIGADO!!!

A ABSORÇÃO DE ÁGUA E O USO DA MÁQUINA

CENTRIFLUX® NO CAFÉ BOIA.

Josef Andreas NICK – Engo Agro MS

nick@origemdobrasil.com.br

Tempo Escorrimento total antes de

Centrifugar - necessário apenas

para o estudo.

% Líquido

Extraído c/ Centrífuga

Equivalência: Líquido / secador

15.000 L

Destino possível: Terreiro ou

Secador

C.D. Desmucilado

Após 30 minutos 3 % p/v 450 L Secador

C.D. Despolpado

Após 30 minutos 3,5 % p/v 525 L Secador

C.D. c/ mucil.

Após 2 horas 7 % p/v 1050 L - 2h terreiro quente - Secador

Bóia (*) 7 - 42% p/ p

500 - 2.500L Secador

Estudo preliminar (Ago/2010 - Tomazina-PR ) Remoção de líquidos por centrifugação – 70G; 1,2s.

(após o escorrimento total)

(*) BÓIA Requer Análise Especial .

J.A.Nick

* Importante: o tempo de escorrimento antes de centrifugar foi adotado apenas para a realização do estudo. Em condições de trabalho da Centriflux não é necessário escorrer previamente a água em excesso.

15 s

30 s

1 min

7 min

20 min

6 kg

Amostras de 6 kg de

Café Boia c/ 14,6% umidade

Água

TEMPO de Molhamento

Escorrimento em Peneira

? kg

1º Ensaio: Quanto de água o Boia é capaz de absorver?

Pesagem

J.A.Nick

12% - 15s 14% - 30s

16% - 1min

33% - 7min

47% -20min y = 0,1781x0,3124

R² = 0,992

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Tempo de MOLHAMENTO J.A.Nick

Resultados 1º Ensaio: Quanto de água o café Boia é capaz de absorver ?

Pesagem após escorrimento total.

MINUTOS

Ab

sorç

ão d

e Á

GU

A

% p

/p

Grão de café Boia

Tempo Molhamento

Aumento de peso

15 s 11,9 %

30 s 13,6 %

1 min 16,3 %

7 min 32,7 %

20 min 47,1 %

PRIMEIRA CONCLUSÃO / RECOMENDAÇÃO

- adequar o sistema da via úmida para que o café Boia fique o menor tempo possível em contato com a água - frações de minuto fazem muita diferença.

1º Ensaio: Quanto de água o Boia é capaz de absorver?

J.A.Nick

15 s 30 s

1 min

7 min

20 min

6 kg

Amostras de 6 kg de

Café Boia c/ 14,6% umidade

Água

TEMPO de Molhamento

TEMPO de Escorrimento

?kg

2º Ensaio: Quanto de água é possível remover da superfície do café boia por centrifugação ?

Pesagem

Zero

1,7 min

4,2 min

10,7 min

CENTRIFLUX – força G =70

1,2s permanência

15 s = tempo típico de passagem do café pelo lavador

J.A.Nick

5%

9,0% 10,8%

11,6%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

0

2

4

6

8

10

Tempo de ESPERA antes de centrifugar

Resultados 2º Ensaio: Quanto de água é possível remover da superfície do café boia por centrifugação ?

Ab

sorç

ão d

e Á

GU

A

% p

/p

NÃO Centrifugado 11,9%

Centrifugado

MINUTOS

J.A.Nick

~ 7%

~ 3% ~ 1%

Grão de café Boia

7% 5%

5%

9% 11%

12% 12% 14%

16%

33%

47%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

1º Quanto o Boia é capaz de absorver de água ? 2º Quanto a centrifugação é capaz de remover água do Boia ?

Ab

sorç

ão d

e Á

GU

A

% p

/p

Centrifugado

MINUTOS J.A.Nick

NÃO Centrifugado

25% Centr.

CONCLUSÃO FINAL / RECOMENDAÇÃO

Se o objetivo do cafeicultor for de minimizar a reidratação do café boia na via úmida, duas práticas

pode ser sugeridas:

1º adequar o sistema da via úmida para que o café Boia fique o menor tempo possível em contato com a água - frações de minuto fazem muita diferença. 2º centrifugar o café Boia em fluxo contínuo imediatamente após passar pelos processos desejados, sendo o melhor resultado logo na saída do lavador.

J.A.Nick

Obrigado!! Josef Andreas NICK nick@origemdobrasil.com.br 14 - 8147 8188

AVALIAÇÃO DA COLHEITA MECANIZADA COM

DUAS PASSADAS DA COLHEDORA EM LAVOURA

DE SEGUNDA SAFRA.

Ezequiel de Oliveira – Eng. Agrícola - Ceifa Ltda.

Fabio M. Silva – Dep. de Engenharia – UFLA

Francisval de M. Carvalho – Dep. de Administração – UFLA

R. Biasotto – Case IH

Poços de Caldas - MG

Novembro de 2011

XXXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS

Mais Tecnologia, mais Café.

• Importância da colheita mecanizada e seletiva do café;

• As crescentes dificuldades na contratação da mão-de-obra para

a colheita do café;

• A viabilidade técnica econômica da colheita mecanizada em

lavouras de terceira safra em diante;

• Os questionamentos quanto a colheita mecanizada de lavouras

de primeira e segunda safra, (riscos de causar danos ao cafeeiro e

comprometer a safra futura);

• Desejo dos produtores de mecanizar a colheita de lavouras

novas.

INTRODUÇÃO

• Avaliar a colheita mecanizada com uma e duas passadas da

colhedora em lavouras de segunda safra, utilizando colhedoras

convencionais.

OBJETIVOS

MATERIAIS E MÉTODOS

• Localização do ensaio: Fazenda Bravinhos, município de Carmo do

Paranaíba/MG, safra de 2008/2009;

• Características da lavoura: cultivar Catuaí 144, com 3,5 anos de

idade, espaçamento de (3,95 x 0,6) m, com 1,5 m de altura;

• Colhedora usada: automotriz CASE-IH (COFEE EXRESS 200);

• Colheita: primeira passada, realizada com média de 40% de frutos

cerejas, velocidade operacional de 1300 e 1600 m/h, com vibrações

de 850 e 950 ciclos/min. Segunda passada, realizada sobre as

mesmas parcelas da primeira passada, com média de 17% de

cerejas. Repetiram-se as mesmas variações de velocidade e

vibração;

• Colheita com uma única passada da colhedora usando a velocidade

de 1000 m/h e vibração de 950 ciclos/min;

• Colheita manual, para servir de testemunha, comparativamente com

os demais tratamentos aplicados.

MUDANÇAS NA COLHEDORA

Troca de colares e

retiradas de varetas

Inclinação dos

recolhedores

Levantadores

de barra

RESULTADOS

• A carga pendente média do cafeeiro: 4,82 L/planta, (42,2 sc/ha);

• A primeira passada foi realizada no dia 12/06/2009 com 40 % de frutos

cereja na planta;

• A segunda passada foi realizada 35 dias após, no dia 08/07/2009, tendo

17 % de frutos cerejas;

• A Tabela 1 demonstra os resultados do desempenho operacional da

colhedora.

TABELA 1. Desempenho e custos de colheita. Carmo do Paranaíba – MG, 2009. CEIFA Ltda.

Trat.

Vibração Veloc. Volume

colhido

Volume

Colhido

Tempo de

colheita

Tempo

total

Custo de

colheita

Volume

caído

no chão

Custo de

varrição

Custo total

de colheita

Ciclos/min km/h L/planta Medidas/

ha* Seg/planta h/ha R$/ha

Medidas/

ha R$/ha R$/ha

Primeira passada

T1 850 1,317 1,94 135,9 1,59 2,18 275,63 - - -

T2 950 1,338 2,09 146,3 1,57 2,16 271,41 - - -

T3 850 1,630 2,10 147,0 1,36 1,52 222,69 - - -

T4 950 1,637 2,19 153,0 1,35 1,51 221,83 - - -

Segunda passada

T1 850 1,333 1,06 74,5 1,57 2,17 272,26 127,1 762,35 1310,24

T2 950 1,329 1,12 78,4 1,58 2,17 273,11 112,9 677,21 1221,73

T3 850 1,643 1,16 81,5 1,35 1,51 221,01 109,9 659,40 1103,10

T4 950 1,630 1,19 83,6 1,36 1,52 222,69 91,7 550,20 994,72

Única passada

T5 950 1,092 2,64 184,7 2,23 2,47 332,32 152,8 916,55 1248,87

Colheita manual

T6 - - 3,35 234,2 233 271,5 1404,97 103,2 619,14 2024,11 *medida = volume de 60 L

• A maior eficiência de derriça foi de 85,90% da carga pendente, com

vibração de 950 ciclos/min e velocidade média de 1600 m/h, tanto na

primeira como segunda passada,

• o volume efetivamente colhido foi de 70,10% da carga pendente, com

27,00% de frutos caídos no chão, sendo (15,80%) perdas da colhedora

e (11,20%) por queda natural e apenas 2,90% restaram nas plantas.

• Com esse resultado observou-se que 97,10% dos frutos foram retirados

das plantas com duas passadas da colhedora em colheita seletiva

(32,72% de frutos cereja colhidos).

RESULTADOS DA COLHEITA:

• Com com apenas uma passada da colhedora, a eficiência de colheita foi

de 54,77%, com 7,68% de café caído no chão, e sobra residual na

planta de 7,05%.

• Nesta passada a queda natural do café atingiu 30,50% da carga

pendente, deixando claro que, quanto mais tarde for à colheita, maiores

são as quedas de café no chão.

CUSTOS DA COLHEITA:

• O custo horário da colhedora foi de R$119,50/h. O consumo médio de

combustível foi de 5,7 litros/hora, em 2200 RPM do motor;

• Considerando-se as duas passadas, o menor custo da medida colhida

ocorreu na velocidade operacional de 1600 m/h, e vibração de 950

ciclos/min, (R$3,03/medida colhida)

• Para a colheita com uma passada da colhedora, o custo foi de

R$3,72/medida. Na colheita manual o custo total foi de R$6,00/medida

colhida.

• O custo da colheita mecanizada com duas passadas, em lavouras de

segunda safra, colhendo com velocidade de 1600 m/h foi 51,0% menor

que a colheita manual. Com uma passada em velocidade 1000 m/h foi

38% menor que a colheita manual.

DANOS AO CAFEEIRO:

• A quantidade média de brotos nas parcelas colhidas com duas

passadas foi de 8,31 brotos/planta;

• Com apenas uma passada da colhedora a quantidade de brotos foi

de 9,22 brotos/planta;

• A menor quantidade de brotos encontrada foi nas parcelas colhida

manualmente, com 4,21 brotos/planta, o que está de acordo com a

menor desfolha encontrada na colheita manual.

• Com relação a produtividade da lavoura no ano seguinte, terceira

safra, não houve diferença significativa entre os tratamentos

colhidos mecanicamente ou manualmente.

• Quanto maior a eficiência de colheita, menores são

os custos operacionais;

• O custo da colheita mecanizada com duas

passadas, em lavouras de segunda safra, colhendo

com velocidade de 1,60 km/h e 950 ciclos/min foi 51,0%

menor que a colheita manual;

• É possível colher mecanicamente e seletivamente,

lavouras de segunda safra sem prejuízo para as

produtividades futuras.

CONCLUSÕES

Agradecimentos:

• Empresa CASE IH;

• Fazenda Bravinhos, Carmo do Paranaíba-MG.

Contato:

Tel.: 35 9119-6607

ezequielufla@yahoo.com.br

Eng. Agrícola - Ezequiel de Oliveira

Ms. Maq. e Aut. Agrícola

Ceifa-Ltda

Empresa:

Inovação em Mecanização Agrícola-CEIFA Ltda.

Projetos e Consultoria em Mecanização Agrícola

Lavras - MG

COLHEITA MECANIZADA DE

CAFÉ EM DUAS FREQUÊNCIAS DE VIBRAÇÃO DAS HASTES EM

DUAS SAFRAS

Felipe Santinato – Estudante de Agronomia UNESP-Jaboticabal Rouverson Pereira da Silva – Prof. Associado UNESP-Jaboticabal

Marcelo Tufaile Cassia – Pós-graduando UNESP-Jaboticabal

Antônio Maurício Loureiro Júnior – Estudante de Agronomia UNESP-Jaboticabal

OBJETIVO

Avaliar a qualidade da operação de colheita

mecanizada de café, em função dos dois lados da

colhedora e de duas frequências de vibração das hastes

em duas safras

Justificativa:

Buscar informações que otimizem o processo de colheita

mecanizada de café, aumentando sua eficiência e

barateando seu processo

DADOS

Catucaí Vermelho (4m X 0,5m), plantado em 2004.

Fazenda São João Grande, Patos de Minas-MG.

Safra 2009/2010 e 2010/2011.

Colhedora: Jacto modelo KTR fabricada em 2003 com 4000 horas de trabalho.

Vibrações: (750 rpm e 950 rpm)

Velocidade operacional 0,48 m s-1

V1

V2

I

II

III

IV

DELINEAMENTO

EXPERIMENTAL

AVALIAÇÕES

FATORES

1. Carga de Café

2. Café colhido

3. Café remanescente

4. Café caido

5. Danos

VARIÁVEIS

1. Vibração de 950 rpm e

750 rpm

2. Lado direito e

esquerdo da máquina

Foram avaliadas 40 células amostrais dispostas em

4 eixos no pivot. (todos os pontos géorreferenciados)

CARGA DE CAFÉ POR PLANTA

CAFÉ CAÍDO (PERDAS)

DESFOLHA (MATERIAL VEGETAL)

CAFÉ REMANESCENTE

RESULTADOS: 1ª SAFRA

• Ano de bienalidade negativa

LADOS DA MÁQUINA:

• Em nenhum dos fatores analisados ocorreram

diferenças estatísticas.

VIBRAÇÕES:

• A vibração de 950rpm diminuiu a quantidade de café

remanescente mas não aumentou a eficiência de colheita;

• A maior vibração aumentou os danos causados ao

cafeeiro.

RESULTADOS: 2ª SAFRA

• Ano de bienalidade positiva

LADOS DA MÁQUINA:

• A quantidade de café caido do lado esquerdo da máquina foi

superior.

VIBRAÇÕES:

• Para a vibração de 950rpm ocorreram menores quantidades

de café remanescente e maior quantidade de café colhido.(A

maior vibração aumentou a eficiência de colheita);

• Os valores de Danos não apresentaram diferença

significativa.

CONCLUSÕES

Pode-se concluir que em ano de carga baixa a

aplicação da vibração de 950rpm não se justifica pois

apesar da quantidade de café remanescente ser menor,

não ouve incremento no recolhimento do café e a

quantidade de danos ao cafeeiro aumentou.

Em ano de carga alta a utilização da maior vibração

ocasionou no aumento da eficiência da colheita do

café e os danos causados ao cafeeiro não tiveram

diferença estatística.

OBRIGADO!!!!

Felipe Santinato, UNESP Jaboticabal