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XVII Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentais IV Congresso Brasileiro de Cultura de Tecidos de Plantas
Aracaju – Sergipe – Brasil 18 a 23 de outubro de 2009
Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais – SBFPO Associação Brasileira de Cultura de Tecidos de Plantas – ABCTP
Diferentes concentrações do bactericida agrimicina na desinfestação de explantes para
micropropagação de bananeira.*
Gustavo Alves Pereira1; Ednamar Gabriela Palú1; Enes Furlani Junior2; Carlos Luiz Milhomem de Abreu3; Marcílo Bobroff Santaella3
1Doutorando em Agronomia-UNESP, CEP 15385-000, Ilha Solteira, São Paulo, fone (18) 3743-1182, email:
gustavo_apereira@yahoo.com.br; 2
Prof. Dr Agronomia-UNESP, CEP 15385-000, Ilha Solteira, São Paulo, fone (18) 3743-1182, e-mail: enes@agr.feis.unesp.br;
3Pesquisadores da Empresa Matogrossense de
Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER-MT), Várzea Grande, Mato Grosso, fone (65) 3648-9273 email: carlitomil@hotmail.com, marcilios19@hotmail.com
A micropropagação de bananeira é vantajosa visando obtenção de maior número de mudas em
curto espaço de tempo. Um dos princípios básicos para o sucesso da cultura de tecidos depende,
em parte, de medidas de controle e prevenção da contaminação microbiana, devido a esta técnica
proporcionar um ambiente favorável para o crescimento de microrganismos como bactérias,
leveduras e fungos filamentosos. As contaminações, na fase de estabelecimento são
consideradas problemáticas em um laboratório de produção de mudas, pelo fato de que as
contaminações fúngicas e bacterianas endógenas podem trazer conseqüências drásticas, como
gastos com mão-de-obra, recursos financeiros para o produtor e perdas de material genético.
Com o objetivo de reduzir essas contaminações bacterianas, este trabalho avaliou diferentes
concentrações do bactericida agrimicina na desinfestação de explantes para micropropagação de
bananeira IAC 2001. O trabalho foi realizado no Laboratório de Cultura de Tecidos localizado no
Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da EMPAER-MT, situado no
município de Várzea Grande-MT. Os explantes com aproximadamente 1 cm foram imersos em
diferentes concentrações (0g L-1, 1g L-1, 2g L-1, 3g L-1 e 4g L-1) de agrimicina durante vinte minutos
e introduzidos em frascos de vidro contendo o meio de cultura MS sólido com pH 5,8. O
estabelecimento foi realizado em sala de crescimento com temperatura 25 ± 2°C e fotoperíodo de
16 horas e intensidade luminosa de 30 µmol m-2 s-1. O delineamento experimental adotado foi o
inteiramente casualizado composto por cinco tratamentos e cinco repetições, sendo cada
repetição composta por um explante. A maior eficiência dentre os tratamentos testados foi o de
imersão dos explantes em 4g L-1 do bactericida agrimicina por vinte minutos e as doses testadas
não foram tóxicas aos explantes, permitindo o desenvolvimento normal dos mesmos.
Palavras-chave: Musa spp., contaminação, Erwinia sp.
__________________________ * Apoio Financeiro: EMBRAPA, EMPAER-MT, UNESP
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