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Caracterização de Phytophthora e sua patogenicidade à Pupunha
Priscila Décio Finato
Álvaro Figueredo dos Santos
Projeto Embrapa FlorestaPalmito de Pupunha (Bactris gasipaes): uma
alternativa sustentável para o aproveitamento de áreas abandonadas pela agricultura no domínio
da Mata Atlântica
Subprojeto
Silvicultura, manejo e processamento da Pupunha no litoral do Estado do
Paraná
Introdução• Mercado nacional do palmito
US$180 milhões• Década de 90: produção e venda ultrapassou
200.000 toneladas• 95% palmito comercial é de origem extrativista
- Açaí (Euterpe oleraceae) -Amazônia• Juçara (Euterpe edulis) - Mata Atlãntica• Palmeira-real (Archontophoenix spp) - SC, SP
•Pupunha (Bactris gasipaes)
Usos:
•Uso desde período pré-colombiano
• Consumo de frutos e produção de farinha (Amazônia)
• Produção de palmito (expressão econômica)
PupunhaCaracterísticas:
• Fácil cultivo
• Boa produtividade
• Perfilhamento
• Rusticidade
Países Produtores
• Costa Rica
• Equador
• Peru
• Bolívia
• Colômbia
• Brasil (Amazônia, Sudeste, Nordeste, Sul)– Paraná - litoral e noroeste
Justificativa do trabalho
• Ocorrência da doença podridão da medula em plantios de Pupunha em Paranaguá - PR
Doença da Pupunha - Podridão da medula
Objetivos
Caracterizar isolados de Phytophthora e sua
patogenicidade à pupunha
Material e Métodos
• Estudo de temperatura (12, 16, 20, 24, 28, 32, 36ºC) - Crescimento micelial
• Esporulação em meio V8 e CA
• Dimensão e forma dos esporângios
• Produção de clamidosporos
• Produção de oósporos
• Teste de patogenicidade
Ciclo de Phytophthora
Phytophthora
Teste de patogenicidade
Resultados e DiscussãoTAXA DE CRESCIMENTO BG-17
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
12 16 20 24 28 32 36
Temperatura (ºC)
Tax
a C
resc
mic
elia
l / d
ia
Meio V8
Meio CA
TAXA DE CRESCIMENTO BG-26
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
12 16 20 24 28 32 36
Temperatura (Cº)
Tax
a cr
esc
mic
elia
l / d
ia
Meio CA
Meio V8
Esporulação
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Isolados
Nº
esp
orâ
ng
ios/
0,01
ml
CA V8
CA 117,27 115,07
V8 180,73 142,5
BG-17 BG-26
• Os isolados apresentaram poucas variações quanto ao aspecto das colônias
• Esporângios ovóides, papilados, caducos
• Ontogenia: esporângios formados alternadamente nas hifas
• Esporângios: relação comprimento/largura de 1,5
• Clamidosporos
• Heterotálico, pertencente ao grupo de compatibilidade A1, com anterídios anfígenos
• Teste de patogenicidade - em andamento
Conclusões
• Este é o primeiro relato da associação de Phytophthora com pupunha no Paraná
• Testes complementares encontram-se em andamento, para confirmação da espécie de Phytophthora
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