Boletim Informativo Dezembro 2010

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merecer grande popularidade junto do grande público. merecer grande popularidade junto do grande público. • Esta Cidade! (contos, Irene Lisboa [João Falco], 1942) Mais recentemente, a memória de Irene Lisboa permanece em numerosas ruas, ave com o seu nome, bem como em homenagens que lhe são frequentemente prestadas por escolas e institutos portugueses. 25 MÊS Dezembro ANO 2010 Nº 25 MÊS Dezembro Obra Irene Lisboa Autor do Mês:

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Boletim Informativo

Autor do Mês:

Irene Lisboa

Irene do Céu Vieira Lisboa (1892-1958) nasceu no Casal da Murzinheira, Arruda dos Vinhos, e faleceu em Lisboa. Formou-se pela Escola Normal Primária de Lisboa e fez estudos de especialização pedagógica na Suíça, França e Bélgica, tendo contactado com Piaget, em Genebra.

Foi um dos nomes mais importantes da "escrita feminina" portuguesa do século XX. Estreou-se em 1926, com o livro de contos, 13

Contareldois livros de

Também sob os pseudónimos de Manuel Soares e João Falco, é autora de uma vasta obra, pouco conhecida, que se reparte entre a ficção intimista e autobiográfica, a crónica, o conto (para crianças e adultos), a poea pedagogia e a crítica literária.

Professora primária e pedagoga de grande mérito e activa intervenção cívica, era amiga de José Rodrigues Miguéis e foi colaboradora da Seara

A sua escrita é, por vezes, considerada como inserindose no "saudosismo", tendência da literatura portuguesa que radica na obra de Teixeira de Pascoaes e no grupo da Renascença Portuguesaque se mantém relativamente à margem das correntes estéticas suascontemporâneas. No entanto, a sua sensibilidade críticoencaixar seja em géneros convencionais, seja em correntes literárias conhecidas.

De todas as escritoras suas contemporâneas, Irene Lisboa é, sem dúvida, aquela que recebeu maior reconhecimento crítico, nomeadamente de José Régio, João Gaspar Simões e Vitorino Nemésio. No entanto, a sua obra não pareceu

Nº 25 MÊS Dezembro

Contarelos a que se seguiram dois livros de poesia.

Também sob os pseudónimos de Manuel Soares e João Falco, é autora de uma vasta obra, pouco conhecida, que se reparte entre a ficção intimista e autobiográfica, a crónica, o conto (para crianças e adultos), a poesia, a pedagogia e a crítica literária.

Professora primária e pedagoga de grande mérito e activa intervenção cívica, era amiga de José Rodrigues Miguéis e foi colaboradora da Seara Nova.

A sua escrita é, por vezes, considerada como inserindo-se no "saudosismo", tendência da literatura portuguesa que radica na obra de Teixeira de Pascoaes e no grupo da Renascença Portuguesa e que se mantém relativamente à margem das correntes estéticas suas contemporâneas. No entanto, a sua sensibilidade crítico-poética é difícil de encaixar seja em géneros convencionais, seja em correntes literárias conhecidas.

De todas as escritoras suas contemporâneas, Irene Lisboa é, sem dúvida, aquela que recebeu maior reconhecimento crítico, nomeadamente de José Régio, João Gaspar Simões e Vitorino Nemésio. No entanto, a sua obra não pareceu

merecer grande popularidade junto do grande público.

Mais recentemente, a memória de Irene Lisboa permanece em numerosas ruas, avecom o seu nome, bem como em homenagens que lhe são frequentemente prestadas por escolas e institutos portugueses.

Obra

• Treze contarelos (1926),

• Um Dia e Outro Dia... _

Diário de Uma Mulher

(poesia, sob

pseudónimo João

Falco, 1936)

• Outono Havia de Vir

(poesia, so

pseudónimo João

Falco, 1937)

• Solidão: Notas do

Punho de Uma Mulher

(poesia, s

pseudónimo João

Falco, 1939)

• Esta Cidade! (contos,

Irene Lisboa [João

Falco], 1942)

• Apontamentos (1943)

• Uma mão cheia de

nada, outra de co

nenhuma (contos,

1955)

25 MÊS Dezembro ANO 2010

merecer grande popularidade junto do grande público.

Mais recentemente, a memória de Irene Lisboa permanece em numerosas ruas, avenidas e pracetas com o seu nome, bem como em homenagens que lhe são frequentemente prestadas por escolas e institutos portugueses.

Treze contarelos (1926),

Um Dia e Outro Dia... _

Diário de Uma Mulher

(poesia, sob

pseudónimo João

Falco, 1936)

Outono Havia de Vir

(poesia, sob

pseudónimo João

Falco, 1937)

Solidão: Notas do

Punho de Uma Mulher

(poesia, sob

pseudónimo João

Falco, 1939)

Esta Cidade! (contos,

rene Lisboa [João

Falco], 1942)

Apontamentos (1943)

Uma mão cheia de

nada, outra de coisa

nenhuma (contos,

1955)

Boletim Informativo

• Voltar Atrás para Quê?

(novela, 1956)

• Título Qualquer Serve

(novelas, 1958)

• Queres ouvir? Eu Conto

_ Histórias para Maiores

e mais Pequeninos

(1958)

• Crónicas da Serra (s/d

[1958])

• Solidão II (prosa, s/d

[1966], 1974)

• Versos Amargos

(inéditos incluídos no

vol. I das Obras

Completas, Presença,

1991)

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Programa * Dezembro 2010

Hora do Conto

“O abeto” – maiores de 3 anos |

Sujeita a marcação

“Ninguém dá prendas ao Pai Natal” / Ana Saldanha | Maiores de 7 anos | Sujeita a marcação

Oficina de escrita criativa Através de palavras escolhidas

pelas crianças, constroem uma história com princípio, meio e fim ; Público Alvo: infanto Sábados Mágicos

Mostra Bibliográfica"Vida e obra de Espancacomunidade em geral | de Dezembro

Nº 25 MÊS Dezembro

Oficina de escrita criativa

Através de palavras escolhidas

pelas crianças, constroem uma história com princípio, meio e fim ; Público Alvo: infanto-juvenil

Sábados Mágicos

Mostra Bibliográfica

Vida e obra de Florbela Espanca” |Público alvo: comunidade em geral | 4 a 11 de Dezembro

"Vida e obra de |Público alvo: comunidade em geral | 14 a 18 de Dezembro

Visitas Guiadasmarcação ________________________________

A verdadeira história

do Pai Natal

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele recebe, tratase sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde tornouIgreja Católica. Muitos

25 MÊS Dezembro ANO 2010

Vida e obra de Irene Lisboa” |Público alvo: comunidade em

14 a 18 de Dezembro

Visitas Guiadas|Sujeita a

marcação

________________________________

A verdadeira história

do Pai Natal

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara.

de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da Igreja Católica. Muitos

Boletim Informativo

milagres lhe são atribuídos e grande parte destes relacionam-se com a doação de presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre! Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega, outros dizem que é na Finlândia e ainda outros dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser incomodado, pois o seu trabalho não se resume a distribuir os presentes na noite de Natal, é também necessário fazer os presentes, saber o que cada criança pediu e o que cada uma realmente merece. O Pai Natal tem uma lista, que actualmente já é computorizada, de todas as crianças do mundo. O Pai Natal e os seus ajudantes, os duendes, através dessa lista sabem onde é que cada criança mora e assim podem observar o seu comportamento ao longo do ano.

Quando o Natal acaba, o Pai

Natal vai de férias com a

Mãe Natal, afinal ele

trabalhou muito e tem de

recuperar as suas forças para

no próximo ano voltar a

preparar tudo para que o

Natal seja um sucesso.

________________________________

Homens!

Natal d’amor,

Em breve surgirá no nosso

Portugal:

Haja harmonia e paz, sentido

fraternal,

Que até à data só há guerras e

há rancor.

Que nessa Ceia amena, Ceia do

Senhor,

Vós mediteis melhor em prol

d’um ideal

Onde no mesmo, e sem ódios,

afinal,

Lá ides encontrar perdão do

Redentor.

No vosso lar erguei presépios

d’alegria,

E que nos mesmos conste o filho

de Maria;

- Lindo bambino e Rei

nossa dor acalma.

Assim na vossa casa e na lauta

mesa,

Tereis Natal feliz

chama acesa,

- Chama que vem do céu e

Nº 25 MÊS Dezembro

Mãe Natal, afinal ele

trabalhou muito e tem de

recuperar as suas forças para

no próximo ano voltar a

preparar tudo para que o

Natal seja um sucesso.

________________________________

Homens! Mais um Natal de Deus,

Natal d’amor,

Em breve surgirá no nosso

Portugal:

Haja harmonia e paz, sentido

fraternal,

Que até à data só há guerras e

há rancor.

ue nessa Ceia amena, Ceia do

Senhor,

Vós mediteis melhor em prol

d’um ideal

Onde no mesmo, e sem ódios,

afinal,

Lá ides encontrar perdão do

Redentor.

No vosso lar erguei presépios

d’alegria,

E que nos mesmos conste o filho

de Maria;

Lindo bambino e Rei que a

nossa dor acalma.

Assim na vossa casa e na lauta

mesa,

Tereis Natal feliz – e sempre a

chama acesa,

Chama que vem do céu e

aquece a nossa alma !

Conto de Natal / António Senra, in “Notí

de Basto” de 20/12/1969

______________________________

FELIZ NATAL!

____________________________

Quinta de S. Silvestre 4890-377 Celorico de Basto

Tel. 255 320 360 Fax 255 320 365www.mun

bmcbmrs@cmbmcbmrs@gmail.com

bmcb@rb

http://aarcadosc

25 MÊS Dezembro ANO 2010

aquece a nossa alma !

Conto de Natal / António Senra, in “Notícias

de Basto” de 20/12/1969

________________________________

FELIZ NATAL!

____________________________

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