View
139
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Biomecânica dos Tendões e Biomecânica dos Tendões e LigamentosLigamentosThomaz Marquez
Unip
Rede vascular
Células: FibroblastoEstruturas extracelular: colágeno, substância de base
Rede neural: mecanor-receptores
Nutrição, metabolismoSíntese de matriz
Suporte de carga e tensão
Percepção motora e sensorial
Visco-elastic
o
• guiar movimento
• transmitir carga
•Estabilizar articulação
Estrutura Mecânica Função
Morfologia dos Tendões e Morfologia dos Tendões e LigamentosLigamentos
• Proteoglicano – Stress
• – Compressão
• Fibronectina – Adesão Cels. Matriz
• Fibras elásticas – Absorção de Choques
• Sulfato de Condroitina – Carga Tensil
• Água
• Colágeno
• Tipo I
• Tipo II, III, IV
Diferenças entre tendões e Diferenças entre tendões e ligamentosligamentos
Tendões LigamentosLigam o músculo ao osso
Ligam duas estruturas ósseas
99% colágeno tipo I1% colágeno do tipo III
90% colágeno do tipo I10 % colágeno do tipo III
Fibras ordenadas paralelamente
Fibras paralelas e outras entrelaçadas
Cargas tensionais unidirecionais
Cargas tensionais em uma direção principal e em direções secundarias
colágeno tipo I É o mais comum; aparece nos tendões, na cartilagem fibrosa, no tecido conjuntivo frouxo comum, no tecido conjuntivo denso (onde é predominante sobre os outros tipos), sempre formando fibras e feixes, ou seja, está presente nos ossos, tendões e pele.
colágeno tipo II É produzido por condrócitos, aparece na cartilagem hialina e na cartilagem elástica. Não produz feixes. Presente nos discos intervertebrais, olhos e cartilagem.
colágeno tipo III constitui as fibras reticulares. Presentes em musculo liso, endoneuro e nas trabéculas dos orgãos hematopoieticos (baço, nódulos linfáticos, medula óssea vermelha); artérias, fígado, útero e camadas musculares do intestino.
colágeno tipo IV Aparece na lâmina basal, um dos componentes da membrana basal dos epitélios. Presente nas lentes da cápsula ocular, glomérulos.
Resposta mecânica de tendões e ligamentos á Resposta mecânica de tendões e ligamentos á deformaçãodeformação
Curva de estresse-deformação
• A – Toe
• B – Linear
• C – Microfalha
• D – falha total
Comportamento mecânico dos tendões e Comportamento mecânico dos tendões e ligamentosligamentos
Visco-elasticidade
• Viscosidade – Capacidade da estrutura de se adaptar a uma determinada carga
• Comportamento dominante sob baixas cargas
• Elasticidade – Capacidade da estrutura de se alongar e voltar a posição inicial de maneira não linear.
• Comportamento dominante sob altas cargas
Comportamento mecânico dos tendões e Comportamento mecânico dos tendões e ligamentosligamentos
Rigidez,comprimento e deformação
• Quanto maior a secção transversa maior é a força necessária para causar a falha mecânica
• Quanto mais longo o tendão maior vai ser o alongamento necessário para causar a falha mecânica
Fatores que afetam as propriedades Fatores que afetam as propriedades biomecânicas dos tendões e ligamentosbiomecânicas dos tendões e ligamentos
• Maturação e envelhecimento
• No e qualidade de cross links
• Diâmetro da fibrila de colágeno
• Gravidez e Pós-parto
• Frouxidão ligamentar
• Diabete Mellitus
• hiperviscosidade
Fatores que afetam as propriedades Fatores que afetam as propriedades biomecânicas dos tendões e ligamentosbiomecânicas dos tendões e ligamentos
• Alteração sob condições estresse mecânico
• Imobilização
• diminuição na força e rigidez
• aumento no metabolismo
• diminuição do no e qualidade de cross links
• Esteróides
• Uso continuo leva a falha na ligação com os ossos
• Aumento da rigidez á carga máxima
Fatores que afetam as propriedades Fatores que afetam as propriedades biomecânicas dos tendões e ligamentosbiomecânicas dos tendões e ligamentos
• Uso excessivo
• microfalhas
• tendinites e lesões ligamentares
• Cargas súbitas vs cargas lentas e progressivas
• Exercício excêntrico vs concêntrico
IntroduçãoDidaticamente o joelho é dividido em duas
articulações distintas: uma entre o fêmur e a tíbia chamada de fêmoro-tibial (AFT) e outra entre o Femur e a patela denominada fêmoro-patelar. É a maior articulação do corpo humano.
Uma função próxima do normal é necessária para realizar as atividades da vida diária.
É uma articulação das mais complexas em termos de biomecânica, estando sempre sujeita a sofrer lesões, tanto traumáticas (acidentes e quedas) quanto degenerativas (desgaste, envelhecimento).
Introdução
• O joelho é formado na sua parte superior pelo fêmur (osso da coxa) que roda sobre a tíbia (osso da perna).
• Na parte anterior existe um osso arredondado, palpável chamado patela . Este desliza dentro de um sulco na porção anterior e inferior do fêmur.
• Grandes ligamentos unem o fêmur e a tíbia para promover estabilidade, enquanto longos músculos dão força ao joelho.
Introdução
• As superfícies articulares, onde estes ossos entram em contato, são cobertas de uma cartilagem especial, chamada de cartilagem articular. Esta cartilagem torna possível o movimento articular.
• As demais superfícies do joelho são cobertas por uma fina camada de tecido chamado de membrana sinovial. Esta membrana libera líquido um especial que lubrifica a articulação e reduz o atrito próximo de zero em um joelho normal.
Introdução
• Normalmente todos estes componentes trabalham em harmonia. Mas doenças ou traumatismos podem romper esta harmonia, resultando em dor, fraqueza muscular e perda de função.
Ossos e Articulações
• O joelho é o local de encontro de dois importantes ossos do membro inferior: o fêmur (osso da coxa) e da tíbia (osso da perna). A patela como é comumente chamada articula-se com a parte anterior do fêmur tendo como função principal a proteção articular e aumento da força de extensão do joelho.
Ossos e Articulações
• A articulação do joelho é uma articulação sinovial. Articulações sinoviais são demarcadas por ligamentos e cápsulas que formam em conjunto um compartimento fechado. Essas contém um líquido, chamado líquido sinovial, que lubrifica a articulação.
Ossos e Articulações
• A porção distal do fêmur é formada por dois côndilos que se articulam com a parte proximal da tíbia. Esta superfície é chamada de planalto tibial. Essa articulação entre os côndilos e superfícies tibiais são semelhantes e dividem o joelho em dois compartimentos (medial e lateral).
• A patela desliza através de uma sulco especial formada pela parte anterior dos dois côndilos femorais chamado tróclea.
Ossos e Articulações
• A fíbula nunca entra na articulação do joelho. Ela tem uma pequena superfície articular com a parte proximal da tíbia. Essa articulação normalmente se move muito pouco.
• A cartilagem articular é o material que cobre as extremidades dos ossos de uma articulação. Essa estrutura anatômica possui cerca de 6 milímetros de espessura, na maioria dos grandes articulações. É branco e brilhante com uma consistência de borracha.
Ossos e Articulações
• A cartilagem articular é que permite o deslizamento normal da articulação com um pequeno grau de atrito. A função da cartilagem articular é absorver choques e proporcionar uma superfície extremamente lisa para facilitar o movimento. No joelho, cartilagem articular cobre as extremidades do fêmur, o início da tíbia, bem como a parte de trás da patela.
Ligamentos e tendões
• A LCA impede que a tíbia deslize anteriormente em relação ao fêmur (gaveta anterior). O LCP impede que a tíbia deslize para trás em relação ao fêmur (gaveta posterior). Trabalhando juntos, os dois ligamentos cruzados estabilizam o joelho. Os ligamentos em conjunto tem como função principal controlar a estabilidade do joelho.
Ligamentos e tendões
• Os meniscos são duas estruturas semi circulares em forma de meia lua que possuem como função principal o amortecimento articular assim como a distribuição do peso exercido sobre a articulação. São estruturas fibrocartilaginosas curvas e ficam entre as superfícies articulares opostas e estão ligados entre si e a cápsula articular.. Os dois meniscos do joelho são importantes por dois motivos:
Lesões EsportivasSobrecarga princípios de
treinamento
• Força de reação do solo• Andar 1,5 pc• Correr 2 -4 pc• Saltar 5-13 pc
A. HERNANDEZ
-
BIOMATERIAIS
CARGA
INTENSIDADE
REPETIÇÕES
FREQÜÊNCIA
LESÃO X REPARAÇÃO
- CORRIDA
“JOGGING”
COMPETIÇÃO
MARATONA
20.000 IMPACTOS/SEM
80.000 IMPACTOS/SEM
180.000 IMPACTOS/SEM
LESÕES ESPORTIVAS
SOBRECARGA
MICROTRAUMATISMO
PROC. INFL. AGUDO
REGENERAÇÃO PROC. INFL. CRÔNICO
DEGENERAÇÃO
LESÕES ESPORTIVAS
A. HERNANDEZ
-
LESÕES POR SOBRECARGA
“OVERUSE”
“CONDIÇÃO INFLAMATÓRIA CRÔNICA CAUSADA POR
MICROTRAUMATISMO DE REPETIÇÃO
POR ATIVIDADE CONTINUADA”
BOLAND – AJSM, 1982
Lesões mais Freqüentes Sinfisite púbica : Ocorre principalmente em
jogadores de futebol e está relacionada com um desequilíbrio da musculatura abdominal e dos adutores do quadril levando a uma instabilidade desta articulação.
Lesões mais Freqüentes Labrum Acetabular : Cartilagem que reveste
todo o bordo acetabular aumentando a cobertura da cabeça femoral , pode ser causa de dor no quadril quando sofre processos degenerativos por microtraumas relacionados principalmente com movimentos repetitivos de flexão e rotação do quadril.
Lesões mais Freqüentes
Fraturas de stress do colo femoral : Estão associadas com corredores de longas distâncias . A dor normalmente não surge com o inicio da corrida mais depois de um certo período de tempo e se não diagnosticadas a tempo podem culminar com uma fratura completa.
- LOCALIZAÇÃO MEMBROS INFERIORES
- JOELHO - 40 %
- PERNA / PÉ - 40 %
LESÕES ESPORTIVAS
Joelho Estabilização do joelho.Quadríceps : Com sua inserção na patela
através do tendão quadricipital e o tendão patelar sua inserção na tuberosidade da tíbia formam o aparelho extensor do joelho.
Atuam na flexão do joelho, o bíceps femoral , os músculos da pata de ganso ( sartório, semitendinoso, grácil e semimenbranoso )
Lesão por SobrecargaCondromalácia patelar : ( sofrimento da
cartilagem articular da patela )
Doença de Osgoodschlater: No adolescente a osteocondrite da tuberosidade anterior da tíbia .
- FACE MEDIAL
- JOELHO DO NADADOR(LCM)
- TENDINITIE DO SEMI-MEMBRANOSO
- TENDINITE DA PATA DE GANSO
- FRATURA POR ESTRESS
LESÕES ESPORTIVAS
LESÕES POR SOBRECARGAFRATURAS DE ESTRESSE - MMII
- TÍBIA
- METATARSIANOS
- FÍBULA
- FÊMUR
- OUTROS
- 50%
- 18%
- 12%
- 6%
- <1%
A. HERNANDEZ
-
LESÕES POR SOBRECARGA
FATORES INTRÍNSECOS
- ANATÔMICOS (ANTROPOMÉTRICOS)
- FISIOLÓGICOS
- PSICOLÓGICOS
A. HERNANDEZ
-
LESÕES POR SOBRECARGA
FATORES EXTRÍNSECOS
- TREINAMENTO
- EQUIPAMENTO
- AMBIENTE
A. HERNANDEZ
-
LESÕES POR SOBRECARGALESÕES NO TÊNIS (1005 TENISTAS)
NIGG – SM, 1985
15
20
10
5
GRAMA SINT
SAIBRO SAIBRO SINT
SUPERF SINT
ASFALTO CARPETE
A. HERNANDEZ
-
LESÕES POR SOBRECARGA
FATORES CONTRIBUINTES
- NÍVEL DE CONDICIONAMENTO
- EFEITOS SOCIAIS ( LIMIAR)
- FALTA DE SUPERVISÃO ADEQUADA
- ATIVIDADE EM GRUPO
- PRESSÃO SOCIAL (PAIS, TÉCNICO, ETC)
GRADUAÇÃO (DOR) TRATAMENTO
I – APÓS ATIVIDADE
II - DURANTE A ATIVIDADE
III - DESEMPENHO
IV – INCAPACIDADE FUNC.
- CONDICIONAMENTO
- ATIVIDADE (TÉCNICA)
- MODIFICAÇÃO DA ATIVIDADE
- INTERRUPÇÃO / CIRURGIA
LESÕES POR SOBRECARGA
RECONSTRUÇÃO LCA- LESÃO LCA: 1/ 3.000 HABITANTES/ANO
- INCAPACIDADE FUNCIONAL
70% NA PRÁTICA ESPORTIVA
- LESÕES DEGENERATIVAS
- TRATAMENTO CIRÚRGICO -
- REPARAÇÃO
- RECONSTRUÇÃO
A. HERNANDEZ
-
CARTILAGEM ARTICULAR
- AVASCULAR / ANEURAL
- COMPOSIÇÃO CÉLULAS
- ÁGUA
- MATRIZ MACROMOLECULAR
- COLÁGENO
- PROTEOGLICANOS
- AUSÊNCIA DE PROCESSO INFLAMATÓRIO
BIOMECÂNICA FÊMORO--PATELAR
A. HERNANDEZ
- FUNÇÃO MECÂNICA DA PATELA
- MOMENTO DE FORÇA (ESPESSURA)
-
- BRAÇO DE ALAVANCA (EXTENSÃO)
HUBERTI et al. - 1984
- 0 – 90° - CONTATO PATELAR
- 90 – 135° - CONTATO PATELAR + QUADRICIPITAL
- LESÃO CRÔNICA
- LESÃO AGUDA
LESÕES ESPORTIVAS
“EXISTE UM PREÇO PARA O TREINAMENTO DE ALTA INTENSIDADE”
HARVEY – APSC, 1984
Recommended