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pesquisa academica
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Engenharia e
Meio Ambiente
4 semestre
AUTO - AVALIAO
Caros alunos
Esta disciplina aborda conceitos relativos sustentabilidade do meio
ambiente, suas relaes com o setor produtivo e a influncia do uso da
energia nas sociedades modernas.
No site www.advancesincleanerproduction.net/disciplinas voc encontra
material suplementar para leitura.
I - Ementa
A disciplina aborda as relaes, a influncia e o impacto do setor produtivo no
ambiente. Sero apresentados: breve histrico da interao indstria-ambiente, fatores externos que afetam esta relao, introduo s ferramentas relativas
Produo mais Limpa e Indicadores de sustentabilidade.
II Objetivos Gerais
Descrever conceitos relativos avaliao e s relaes do setor produtivo com o
meio ambiente. Apresentar as ferramentas e indicadores visando a melhoria da competitividade ambiental das empresas e as possveis estratgias a serem
utilizadas por engenheiros.
III - Objetivos especficos
Apresentar os conceitos bsicos e as principais ferramentas de avaliao.
IV - Contedo Programtico
1. Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento.
2. Conceitos: Final de tubo, Preveno Poluio, Produo Mais Limpa e
Ecoeficincia.
3. Anlise fe fluxos de material e de energia
4. Indicadores: rtulos ecolgicos, indicadores numricos, indicadores de
desempenho ambiental, indicadores de condies ambientais e
certificao ambiental
5. Indicadores de sustentabilidade: avaliao de ciclo de vida, inventrio
de gses de efeito estufa
6. Indicadores de sustentabilidade: pegada ecolgica, sntese em emergia
VII - Bibliografia
Bibliografia bsica
C.M.V.B. ALMEIDA, B. F. GIANNETTI, S. H. BONILLA, Engenharia e Meio
Ambiente, apostila, 2008.
B. F. Giannetti, C.M.V.B. Almeida
, Ecologia Industrial: Conceitos, ferramentas e aplicaes, Edgard Blucher, So Paulo, 2006.
J. GOLDEMBERG, Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento, EDUSP, 2003.
1 Ao fazer compras no supermercado: A) Compro tudo que tenho vontade, sem prestar ateno no preo, na marca ou na embalagem;
B) Uso apenas o preo como critrio de escolha; C) Presto ateno se os produtos de uma determinada marca so ligados a alguma empresa que no
respeita o meio ambiente ou questes sociais;
D) Procuro considerar preo e qualidade, alm de escolher produtos que venham em embalagens reciclveis e que respeitem critrios ambientais e sociais.
2 Entre os alimentos que normalmente voc consome, que quantidade pr-preparada,
embalada ou importada? A) Quase todos;
B) Metade; C) Um quarto;
D) Muito poucos. A maior parte dos alimentos que consumo no pr-preparada, nem embalada,
tem origem orgnica e produzida na regio onde vivo.
3 O que acontece com o lixo produzido na sua casa? A) No me preocupo muito com o lixo;
B) Tudo colocado em sacos recolhidos pelo lixeiro, mas no fao a menor idia para onde vai; C) O que reciclvel separado;
D) O lixo seco direcionado reciclagem e o lixo orgnico, encaminhado para a compostagem (transformao em adubo).
4 Que eletrodomsticos voc utiliza (escolha a opo que mais se parea com a situao de sua casa)?
A) Geladeira, freezer, mquina de lavar roupa/tanquinho e forno de microondas; B) Geladeira e mquina de lavar roupa/tanquinho;
C) Geladeira e forno microondas; D) Geladeira.
5 Voc considera, na sua escolha de compras de eletrodomsticos e lmpadas,
informaes referentes efi cincia energtica do produto (se o produto consome menos
energia). A) No. Compro sempre as lmpadas e os eletrodomsticos que estiverem mais baratos;
B) Utilizo lmpadas frias, mas no levo em considerao a efi cincia energtica de eletrodomsticos;
C) Compro eletrodomsticos que consomem menos energia e utilizo lmpadas incandescentes (amarelas);
D) Sim. S utilizo lmpadas frias e compro os eletrodomsticos que consomem menos energia.
6 Voc deixa luz, aparelhos de som, computadores ou televiso ligados quando no esto
sendo utilizados? A) Sim. Deixo luzes acesas, computador e tv ligados, mesmo quando no estou no ambiente ou
utilizando-os; B) Deixo a luz dos cmodos ligada quando sei que em alguns minutos vou voltar ao local;
C) Deixo o computador ligado, mas desligo o monitor quando no estou utilizando; D) No. Sempre desligo os aparelhos e lmpadas quando no estou utilizando, ou deixo o
computador em estado de hibernao (stand by).
7 Quantas vezes por semana, em mdia, voc liga o ar condicionado em casa ou no
trabalho? A) Praticamente todos os dias;
B) Entre trs e quatro vezes; C) Entre uma e duas vezes por semana;
D) No tenho ar condicionado.
8 Quanto tempo voc leva, em mdia, tomando banho diariamente? A) Mais de 20 minutos;
B) Entre 10 e 20 minutos;
C) Entre 10 e 5 minutos; D) Menos de 5 minutos.
9 Quando voc escova os dentes:
A) A torneira permanece aberta o tempo todo;
D) A torneira aberta apenas para molhar a escova e na hora de enxaguar a boca.
10 Quantos habitantes moram em sua cidade?
A) Acima de 500 mil pessoas;
B) De 100 mil a 500 mil pessoas; C) De 20 mil a 100 mil pessoas;
D) Menos de 20 mil pessoas.
11 Quantas pessoas vivem na sua casa ou apartamento? A) 1 pessoa;
B) 2 pessoas; C) 3 pessoas;
D) 4 pessoas ou mais.
12 Qual a rea da sua casa/apartamento?
A) 170 metros quadrados ou mais; B) De 100 a 170 metros quadrados (3 quartos);
C) De 50 a 100 metros quadrados (2 quartos); D) 50 metros quadrados ou menos (1 quarto).
13 Com que freqncia voc consome produtos de origem animal (carne, peixe, ovos,
laticnios)?
A) Como carne todos os dias; B) Como carne uma ou duas vezes por semana;
C) Como carne raramente, mas ovos/laticnios quase todos os dias; D) Nunca (vegetariano).
14 Qual o tipo de transporte que voc mais utiliza?
A) Carro meu nico meio de transporte e, na maioria das vezes, ando sozinho; B) Tenho carro, mas procuro fazer a p os percursos mais curtos e privilegio o uso de transporte
coletivo sempre que possvel;
C) No tenho carro e uso transporte coletivo; D) No tenho carro, uso transporte coletivo quando necessrio, mas ando muito a p ou de bicicleta.
15 Por ano, quantas horas voc gasta andando de avio?
A) Acima de 50 horas; B) 25 horas;
C) 10 horas; D) Nunca ando de avio.
Calcule sua Pegada Chegou o momento de conhecer o impacto dos nossos hbitos dirios na Natureza. Revisite o
questionrio, transfira suas respostas para a tabela abaixo e some os valores de cada opo marcada.
Conhea o tamanho estimado de sua Pegada Ecolgica
Sua Pegada Ecolgica .....
At 23
Se sua pegada ecolgica ficou
nesta faixa, PARABNS!!! Seu
estilo de vida leva em conta a
sade do planeta. Voce sabe utilizar os recursos com sabedoria.
De 24 a 44 Sua pegada est um pouco acima
da capacidade do planeta. Vale a
pena reavaliar algumas opes do
seu cotidiano. Algumas mudanas e
ajustes podem lev-lo a um estilo de vida mais sustentvel, que traga
menos impactos natureza.
De 45 a 66 Se todos no planeta tivessem um
estilo de vida igual o seu, SERIAM
NECESSRIAS TRS TERRAS!!
Neste ritmo o planeta no vai
aguentar! Que tal fazer uma reavaliao dos seus hbitos
cotidianos hoje mesmo?
De 67 a 88 ALERTA TOTAL!!!!! Sua pegada est
entre os padres mais insustentveis do mundo. urgente
reavaliar seu jeito de viver. Seu
padro de consumo e hbitos de
vida esto causando danos vida
na Terra e ameaando o futuro. Mas no desanime, nunca tarde para
comear a mudar.
1. Sociedade, Engenharia e Desenvolvimento
Desde o incio da histria da humanidade, as populaes utilizavam plantas nativas, animais e minerais, que eram transformados em ferramentas, vesturio e outros produtos. A produo, por
mais primitiva que fosse, era sempre constituda por um sistema aberto com fluxo linear de materiais.
Por sculos utilizou-se minerais e metais para a fabricao de ferramentas, moedas e armas. Na era
pr-industrial, a antroposfera poderia ser considerada integrada com os demais elementos do sistema natural, e a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentvel.
Os sistemas produtivos so uma organizao particular de fluxos de matria, energia e informao. Sua evoluo deveria ser compatvel com o funcionamento dos ecossistemas; mas se no for,
certamente os sistemas humanos estaro adotando padres de destruio. So inmeras as
evidncias do atual padro destrutivo do sistema produtivo e, lamentavelmente, muitas delas irreversveis, como as mudanas climticas e a perda da biodiversidade.
Todos os estudos identificam claramente a atividade humana como principal causa da crise do sistema terrestre. O sculo XX viu o crescimento exponencial das populaes humanas, tornado
possvel pela explorao em escala industrial dos recursos naturais e dos servios ambientais. A economia industrial globalizada est empenhada em continuar o com o crescimento da produo e
do consumo, demandando cada vez mais energia e recursos.
As concluses de grandes estudos cientficos publicados nos ltimos anos pelo IPCC
(Intergovernamental Panel on Cimate Change), IGBP (Global Change and the Earth System: A
Planet under Pressure), a FAO (Food and Agriculture Organization) e a UNEP (United Nations Environment Programme) apontam para um conjunto de concluses comuns. A Terra est em crise.
O clima est mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos esto morrendo, as calotas polares esto derretendo. De um a dois teros de todas as espcies de plantas, animais e outros
organismos podem extinguir-se ao longo das prximas dcadas. Bilhes de pessoas ao redor do mundo tero uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito.
Com a maior compreenso da natureza do sistema de apoio vida da Terra, surgiu uma conscincia crescente de que as atividades humanas exercem uma influncia cada vez maior sobre o
funcionamento do Sistema Terra de que dependem o bem-estar e o futuro das sociedades humanas.
A partir da dcada de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os ltimos 60 anos foram um perodo de mudana sem precedentes na histria
humana. Este crescimento, tambm, resulta em aumento dos nveis de poluio, esgotamento dos recursos, perda espcies e degradao dos ecossistemas.
O aumento da atividade humana leva no s ao esgotamento das fontes de energia, mas tambm ao acmulo de resduos - alm das substncias txicas dissipadas no ambiente que exercem presso sobre o meio ambiente e, conseqentemente, sobre a sade e a qualidade de vida dos indivduos.
Mudanas em escala global no sistema terrestre como resultado do aumento das atividades humanas
Na busca pela sustentabilidade, os engenheiros devem utilizar tcnicas para medir e avaliar os sistemas de fornecimento de energia considerando tanto o homem como a natureza, incluindo ainda
em seus clculos a economia. Este engenheiro deve perceber que face escassez de energia iminente, s crises na economia, exploso demogrfica e preocupao com a dissipao de
resduos e materiais txicos no meio ambiente, os seres humanos podem se ver obrigados a mudar
seu modo de vida.
2. Final de tubo
Um sistema em fase de declnio no deve impulsionar o crescimento j que h menos energia
disponvel. Por um ou outro meio, o sistema deve desenvolver-se para adaptar-se ao declnio. A idia de produzir bens e servios sem desperdcios deve fazer parte de nossas preocupaes
quotidianas. s constataes de permanentes e variadas agresses ao ambiente podem ser associadas ao desperdcio de energia e de recursos naturais. E, hoje, j se considera na mesma
ordem de importncia a conservao de matrias-primas no-renovveis, a conservao de energia e a minimizao de resduos. A preveno poluio e a reciclagem devem se tornar atitudes
inerentes s atividades industriais.
Dos anos 90 at hoje, um grande nmero de ferramentas, como certificaes ambientais, movimentos e campanhas foram criados em vrias partes do mundo com o objetivo de consolidar
conceitos como o de desenvolvimento sustentvel, traduzindo-os em prtica de gesto. H cerca de duas dcadas no se considerava, entre os problemas da engenharia, que questes ambientais se
impusessem to claramente como desafio para a sobrevivncia das organizaes e da prpria sociedade em que elas esto inseridas. Estas ferramentas atendem s necessidades dessas
organizaes em diversas etapas de produo, contribuindo para processos de aprendizagem, auto-avaliao, prestao de contas e incorporao de princpios de responsabilidade ambiental nas suas
atividades.
Final de tubo (end of pipe)
Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes so gerados. Mas, na maioria dos casos, os resduos e emisses no so eliminados, mas somente
transferidos de um meio para outro (por exemplo, da gua para o solo).
Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de gua, de ar e de resduos slidos. As
mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo, como sistemas qumicos e biolgicos para tratamento de gua, sistemas de filtrao para gua e ar, mtodos de compostagem
e aterros para resduos slidos. Para cada efluente haver, provavelmente, vrias opes de
tratamentos, igualmente aceitveis, com diferenas na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, aes desse tipo trazem implcita a idia de que a quantidade de matria-
prima e de energia do planeta ilimitada e que o ambiente apresenta capacidade tambm ilimitada de absorver resduos, sejam eles tratados ou no (Fig. 2.1).
Fig. 2.1 Representao de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matria-prima e de energia so consideradas ilimitadas.
Ao longo do tempo, porm, estas prticas mostraram-se insuficientes para lidar com o problema
ambiental. Nas ltimas dcadas, conceitos foram desenvolvidos como resposta a presses exercidas tanto pelo prprio meio ambiente como pela sociedade.
3. Preveno da poluio e Eco-eficincia
Preveno da poluio (PP ou P2)
Um passo no controle de emisses e resduos foi o Programa de Preveno Poluio, lanado pela
Agncia de Proteo Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluio por meio de esforos cooperativos entre indstrias e agncias
governamentais, com base na troca de informaes e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, um programa de preveno poluio deve considerar:
a reduo ou total eliminao de materiais txicos, pela substituio de materiais no
processo de produo, pela reformulao do produto e/ou pela instalao ou modificao de equipamentos de processo;
implantao de ciclos fechados de reciclagem;
desenvolvimento de novas tcnicas que auxiliem na implantao de programas de preveno
poluio.
Ecoeficincia
O World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficincia
de modo fortemente associado ao impacto dos negcios no ambiente:
Ecoeficincia se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao uso minimizado de matrias-primas: produzir mais com menos.
A WBCSD identifica sete idias centrais da Ecoeficincia:
reduzir a quantidade de matria em bens e servios;
reduzir a quantidade de energia em bens e servios;
reduzir a disperso de material txico;
aumentar a reciclagem de material;
maximizar o uso de fontes renovveis;
aumentar a durabilidade dos produtos;
aumentar a quantidade de bens e servios.
4.Produo mais Limpa
Produo mais Limpa
Em 1989, a expresso Produo mais Limpa foi lanada pela Unep (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division of Technology, Industry and Environment):
Produo Mais Limpa a aplicao contnua de uma estratgia integrada de preveno ambiental a processos, produtos e servios, para aumentar a
eficincia de produo e reduzir os riscos para o ser humano e o ambiente.
Geralmente, as prticas de Produo mais Limpa, que reduzem a quantidade de reagentes txicos
descartados no ambiente, so simples e de fcil execuo. Consistem em aperfeioar processos isolados e em fazer com que materiais, como gua e matria primas, circulem o mximo possvel
dentro do processo antes do descarte, resultando em melhor aproveitamento de matria-prima e energia.
Como aplicar os conceitos de Produo mais Limpa
A Produo mais Limpa a aplicao contnua de uma estratgia para minimizar ou reduzir o uso de
materiais e energia, reduzindo a quantidade dos resduos (Fig. 2.3). Para isto necessrio que se
conhea profundamente a empresa em que a Produo mais Limpa ser aplicada.
Balanos de massa e energia
Balanos de massa e energia so ferramentas que auxiliam o engenheiro a conhecer um processo, a
identificar os fluxos de materiais e energia que atravessam o processo, a estabelecer os principais locais de gerao de resduos ou de desperdcio de energia de forma quantitativa. Somente com o
conhecimento detalhado destes fluxos possvel propor opes para minimizao de resduos e
emisses ou de consumo de energia.
Na tarefa da aula anterior, algumas dificuldades ficaram evidentes ao tentar se estabelecer as
quantidades das principais matrias primas, os materiais auxiliares, os resduos e as emisses. Resduos e emisses, por exemplo, podem se originar de diferentes matrias primas por diferentes
razes. Para coletar os dados e para calcular os custos de descarte dos resduos ou a perda de matria prima, deve-se estar apto a identificar:
Qual a quantidade de matria prima, materiais e energia usada neste determinado processo
Qual a quantidade de resduos e emisses
De qual parte dos processos vm os resduos e as emisses
Qual a parte da matria prima que se torna resduo?
Qual a parte da matria prima ou dos materiais utilizados se perde na forma de emisses
volteis
As quantidades de material que so processadas nas indstrias podem ser descritas por balanos de massa. Esses balanos obdecem ao princpio de conservao da massa. Do mesmo modo, as
quantidades de energia podem ser descritas por balanos energticos, que obedecem o princpio da conservao de energia. Se no houver um acmulo/armazenamento, o que entra em um processo
deve sair. Isto ocorre em processos em batelada e em processos contnuos para qualquer intervalo de tempo escolhido.
Etapas para a aplicao de um projeto de Produo mais Limpa.
Representao de uma empresa onde so aplicados conceitos de Produo mais Limpa.
5. Indicadores
O termo indicador vem do latim indicare e tem por significado destacar, anunciar, tornar pblico, estimar. Os indicadores transmitem informaes que esclarecem inmeros fenmenos que no so
imediatamente observveis. So ferramentas de informao que permitem avaliar vrios aspectos de um sistema, inclusive impactos ambientais. A grande vantagem dos indicadores que eles
resumem uma situao complexa a um nmero ou a um selo ou rtulo, o qual pode ser utilizado para comparaes ou alinhamento em uma escala. Dessa forma, o uso de indicadores permite
avaliaes e comparaes relativamente rpidas, e por isso que essa ferramenta vem sendo cada vez mais utilizada para monitorar mudanas em vrios sistemas. Indicadores ambientais tm sido
desenvolvidos e utilizados por empresas individuais, setores industriais e at pases.
Rtulo ecolgico
a certificao de produtos que apresentam menor impacto no meio ambiente em relao a outros disponveis no mercado e comparveis entre si. Os rtulos ecolgicos visam encorajar a demanda
por produtos e servios que causem menos dano ao meio ambiente. So certificaes obtidas voluntariamente, atestando o desempenho ambiental de um produto, com base na avaliao de seu
ciclo de vida. O selo, que pode ser utilizado por um produto ou servio, indica que, em determinada categoria de produtos ou servios, aquele que obtm a certificao amigvel ao meio ambiente.
As empresas reconhecem que a preocupao com o ambiente pode se transformar em uma
vantagem de mercado e h rtulos ecolgicos em todo o mundo. A Figura 4.1 mostra alguns desses
rtulos.
Indicadores numricos
O uso de indicadores numricos facilita o processo produtivo de uma organizao, podendo
fornecer uma medida de sua eficincia, monitorar mudanas pelo acompanhamento da evoluo de
determinados parmetros, indicar ineficincia em rotinas ou processos, avaliar a eficincia de
melhorias implantadas, auxiliar a fixar prioridades para providncias futuras e informar investidores
de forma simples.
Os indicadores numricos ambientais so guias que permitem a quantificao da qualidade
ambiental do processo produtivo de uma empresa em determinado intervalo de tempo. Esses
indicadores devem ser continuamente monitorados pela empresa, para garantir, com produtos
amigveis ao ambiente, sua permanncia e competitividade no mercado.
Certificao ambiental
A proteo ambiental recentemente tornou-se importante na poltica internacional, principalmente pela preocupao mundial dos negcios, pois h cobranas urgentes de governos, de associaes e
de movimentos ambientalistas pela qualidade ambiental dos produtos e servios.
A Certificao Ambiental est sendo altamente solicitada tambm por administraes pblicas que querem melhorar seu sistema de gerenciamento ambiental e comprovar suas aes em defesa da
natureza.
Neste contexto nasceu a certificao ambiental, que uma participao voluntria em um programa de gerenciamento do meio ambiente, visando a observao de todas as regras
Fig. 4.1. Rtulos ambientais utilizados por vrias naes e localidades: Canad (1), Austrlia (2), Crocia (3), Repblica Checa (4), pases nrdicos (5), Hong Kong (6), Hungria (7), Espanha (8),
Japo (9), Taiwan (10) e (11) ndia (11).
6. Indicadores de sustentabilidade 1
Avaliao de ciclo de vida
A Avaliao do Ciclo de Vida (ACV) uma ferramenta que permite medir sistematicamente os efeitos da atividade humana no meio ambiente. Durante a anlise do ciclo de vida de um produto, -
processo ou atividade - os impactos ambientais so estudados em todo o ciclo de produtividade, desde a utilizao do material e energia, at o consumo e o descarte dos resduos gerados (Fig 5.1).
Este mtodo nos permite um diagnstico ambiental de todo um histrico do produto, um ciclo denominado do bero cova, que vai de sua produo at a exausto de suas funes e efeitos. O ciclo nada mais que a histria do produto, desde a fase de extrao das matrias primas, passando pela fase de produo, distribuio, consumo, uso e at sua transformao em lixo ou
resduo.
Na ISO 14040 (1997) a ACV definida como a compilao e avaliao das entradas, sadas e do impacto ambiental potencial de um produto atravs de seu ciclo de vida. O dano ambiental considerado qualquer tipo de impacto causado no ambiente pela existncia do produto.
A figura 5.2 mostra as etapas de avaliao de um produto ou servio. A aquisio de matria prima
pode incluir, por exemplo, o plantio de rvores ou a extrao de petrleo, dependendo do produto
estudado. No estgio seguinte, a matria prima processada para obteno dos produtos, como papel ou plstico. Materiais j processados so ento transformados em produtos como copos
descartveis no estgio de manufatura do produto. Depois destas etapas, ocorre o uso, o descarte ou a reciclagem. O produto pode ser reutilizado:
pelo reuso - o material limpo e reutilizado (lavagem dos copos plsticos)
pela remanufatura o material utilizado na manufatura de outro produto
pela reciclagem o material utilizado como matria prima no processamento de outro copo
Todos estes estgios, em conjunto com o transporte requerido para deslocar materiais e produtos,
consomem matria prima e energia e contribuem para o impacto ambiental causado pelo produto
A ACV prope uma anlise bastante complexa, com muitas variveis e h
As etapas para a realizao de uma ACV podem ser classificadas em (ISO 14040):
Definio dos objetivos e limites do estudo, escolha da unidade funcional.
Realizao do inventrio de entradas e sadas de energia e materiais relevantes para o
sistema em estudo
Avaliao do impacto ambiental associado s entradas e sadas de energia e materiais ou
avaliao comparativa de produtos ou processos: avalia quais os impactos devidos s emisses identificadas e ao uso das matrias primas e interpreta os resultados da avaliao
de impacto com a finalidade de implantar melhorias no produto ou no processo
Os sistemas avaliados pela ACV so sistemas abertos e preciso estabelecer um plano para o procedimento. Durante a elaborao do plano, as razes pelas quais a ACV ser efetuada devem ser
estabelecidas. Nesta fase, as fronteiras do sistema so estabelecidas definindo o escopo da
avaliao e uma estratgia para coleta de dados e os mtodos utilizados para a coleta. As razes pelas quais as anlises so feitas e para quem estes resultados sero divulgados devem estar bem
claros. A definio da unidade funcional de extrema importncia.
Unidade funcional a referncia qual so relacionadas s quantidades do inventrio. uma
unidade de medida da funo realizada pelo sistema (um sistema pode produzir 1 kg de polmero, um saco de papel, um veculo...), entretanto a funo do produto a que permite as comparaes
com produtos similares.
Fig. 5.2.Etapas para a avaliao de ciclo de vida.
Fig. 5.1. ACV inclui o ciclo de vida completo do produto, processo ou atividade, ou seja, a extrao e
o processamento de matrias-primas, a fabricao, o transporte e a distribuio; o uso, o reemprego, a manuteno; a reciclagem, a reutilizao e a disposio final.
7. Indicadores de Sustentabilidade 2
Inventrio de gs de efeito estufa
Mudanas climticas so amplamente reconhecidas como um srio risco para o meio ambiente em
todo o mundo. Quanto mais pessoas consomem combustveis fosseis e/ou quanto mais aumenta o consumo per capita, aumentam as quantidades de dixido de carbono (CO2) liberadas para a
atmosfera, ocasionando uma dramtica mudana em sua composio.
O carbono fssil a principal contribuio da emisso antropognica de CO2, tendo se agravado
cada vez mais devido ao uso intensivo do solo - com sua conseqente eroso - e o
desflorestamento. O dixido de carbono e outros gases, como o xido de dinitrognio (N2O), o metano (CH4) e os compostos halogenados (CFC-11 e HCFC-22), o tetrafluoreto de carbono (CF4) e
o hexafloreto de enxofre (SF6), quando presentes na atmosfera causam o aquecimento global, chamado de efeito estufa (Fig. 5.5).
Fig. 5.5. Ilustrao do efeito estufa devido emisso de gases
O Primeiro Relatrio de Avaliao do IPCC estabeleceu em 1990 a base cientfica das mudanas climticas. A projeo baseada nas altas taxas de emisso indica um cenrio equivalente ao dobro
das concentraes de CO2, do perodo pr-industrial para 2030 e o triplo para 2100.
Se isto ocorrer, o nvel do mar ter um aumento de 15-95 cm em 2100, causando inundaes e
outros danos. Zonas climticas - e seus ecossistemas e regies agrcolas - se deslocaro de 150 a
550 km em direo aos plos nas regies de mdia latitude. A freqncia e a intensidade dos eventos climticos extremos devero mudar. Como resultado, ocupaes humanas devero
desaparecer em algumas regies, espcies sero extintas, as atividades econmicas e a sade humana sero afetadas pelos efeitos diretos e indiretos da mudana climtica.
Diante de um cenrio to dramtico uma srie de conferncias intergovernamentais, tratando sobre as mudanas climticas, foram realizadas. Em junho de 1992, representantes de 178 paises se
reuniram no Rio de Janeiro na Conferncia das Naes Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Durante o encontro, as bases da conveno sobre mudanas climticas foram
assinadas. A Conveno estabelece que os paises desenvolvidos se comprometam a tomar medidas,
visando retornar seus ndices de emisso de gases de efeito estufa aos nveis do ano de 1990. O documento ganhou fora em 1994, mas logo percebeu-se que este no seria suficiente para
combater as mudanas climticas. O Protocolo de Kyoto foi adotado em consenso em dezembro de 1997. De acordo com o protocolo, os pases industrializados possuem um compromisso legal para a
reduo coletiva de seus gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relao aos nveis de 1990, no perodo de 2008 a 2010. A reduo dos gases de efeito estufa deve ser focada nas emisses de
CO2 desde que este foi o gs considerado como o de maior contribuio para o aquecimento global, representando 64% do total (Tab. 5.8).
Um real balano de CO2 consiste em quantificar as emisses de gases de efeito estufa, juntamente
com a capacidade que o meio ambiente tem de absorv-los. Entretanto, necessrio identificar e modificar as fontes de emisso de dixido de carbono e gases de efeito estufa - tanto diretas como
indiretas - e os locais de sequestro de carbono.
O dixido de carbono, originado da queima de combustveis fsseis, a maior fonte de emisso de
gases de efeito estufa proveniente de atividades humanas. leo, gs natural e carvo fornecem a
maior parte da energia utilizada na produo de eletricidade, no funcionamento de automveis, na calefao de residncias e na produo de energia. Entretanto, as emisses diretas de N2O e CH4na
atmosfera tambm contribuem para o efeito estufa. Esta soma pode ser convertida em CO2equivalente, visando uma melhor comparao de todos os dados obtidos (Tab. 5.9). O conceito
de equivalncia ao CO2 foi desenvolvido para comparar a capacidade de cada gs como gerador de
efeito estufa. O dixido de carbono foi escolhido como o gs de referncia. A Tabela 5.9 mostra os valores de potencial de aquecimento global, calculados tendo por base um tempo de vida mdio de
permanncia na atmosfera de 100 anos para os gases constantes do Protocolo de Quioto.
Tabela 5.8. Aumento da concentrao desde 1750; contribuio para o aquecimento global e principais fontes de emisso.
Gs (%) de aumento
desde 1750
(%) de contribuio para o aquecimento
global
Principais fontes de emisso
CO2 Dixido de carbono 31 64
Uso de combustveis fsseis, desflorestamento e alterao dos usos do solo.
CH4 Metano 151 18 Produo e consumo de energia (incluindo biomassa), atividades agrcolas, aterros sanitrios e guas residuais.
N2O xido nitroso 17 6
Uso de fertilizantes, produo de cidos e queima de biomassa e combustveis fsseis.
HFC, PFC e SF6
hidrofluorcarbonos perfluorcarbonos e hexafluoreto de enxofre
- 12 Indstria, refrigerao, aerossis, propulsores, espumas expandidas e solventes.
Tab. 5.9. Equivalncia das emisses de gases de efeito estufa com as emisses de CO2.
gs Equivalncia ao CO2
CO2 1 CH4 21 N2O 310 HFC 140 - 11 700 PFC 6 500 - 9 200 SF6 23 900
O mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
O Protocolo de Quioto consiste na possibilidade de utilizao de mecanismos de mercado para que
os pases desenvolvidos possam atingir os objetivos de reduo de gases de efeito estufa. No caso do Brasil, o que nos interessa o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), por ser o nico
mecanismo que admite a participao voluntria de pases em desenvolvimento. O MDL permite a certificao de projetos de reduo de emisses nos pases em desenvolvimento e a posterior venda
das redues certificadas de emisso, para serem utilizadas pelos pases desenvolvidos como modo suplementar para cumprirem suas metas. Esse mecanismo deve implicar em redues de emisses
adicionais quelas que ocorreriam na ausncia do projeto, garantindo benefcios reais, mensurveis e de longo prazo para a mitigao da mudana do clima.
A figura 5.7.apresenta a contribuio global dos gases de efeito estufa reduzidos pelas atividades de projeto no mbito do MDL desenvolvidas no Brasil. Nota-se que o gs carbnico (CO2) atualmente
o mais relevante, seguido pelo metano (CH4) e pelo xido nitroso (N2O), respectivamente. Isto ocorre porque a maior parte das atividades de projeto desenvolvidas no Brasil est no setor
energtico, o que explica a predominncia do CO2 na balana de redues de emisses brasileiras.
Fig. 5.7. Distribuio das atividades de projeto no Brasil por tipo de gs de efeito estufa
8. Indicadores de Sustentabilidade 3
Pegada ecolgica (PE)
Hoje a humanidade utiliza o equivalente a 1,3 planetas para proporcionar os recursos que usamos e
absorver nossos resduos. Isto significa que a Terra tem agora um ano e quatro meses para regenerar o que usamos em um ano.
Fig. 6.1. Pegada ecolgica em 2005, cenrio simulando que o crescimento da economia se mantem
nos mesmos moldes at 2050 e cenrio simulando o declnio do crecimento.
O cenrio de crescimento moderado sugere que, se as tendncias atuais de crecimento da
populao e do consumo continuarem, por meados da dcada de 2030 deveramos ter o equivalente a duas Terras para nos apoiar. E, claro, s temos uma. Transformar recursos em resduos mais
rapidamente do que o resduo pode ser transformado novamente em recursos supera a capacidade de carga global, esgotando os recursos dos quais a prpria vida humana e a biodiversidade
dependem.
A pegada ecolgica foi proposta por William Rees (ecologista da British Columbia University of
Vancouver, Canad) e Mathis Wackernagel (diretor do Indicators Program of Redefining Progress,
San Francisco e coordenador do Center for Sustainability Studies da Universidade de Anahuac em Xalapa, Mxico) nos anos 90. A pegada ecolgica um indicador de sustentabilidade ambiental
capaz de estimar os impactos ambientais de uma populao, por meio da soma de terras produtivas necessrias para suprir de forma sustentvel todos os recursos utilizados e reabsorver todas as emisses.
interessante a comparao do conceito de pegada ecolgica com o de capacidade de carga (Fig. 6.2). Este ltimo definido como a carga mxima de uma populao de espcies definidas que uma
regio pode suportar, sem que isto venha comprometer a regio em questo. A pegada ecolgica
representa a poro da capacidade de carga utilizada pela populao humana que vive na regio.
Fig. 6.2. Pegada ecolgica e capacidade de carga do Brasil e da Sua de 1960 a 2005.
Sntese em eMergia
As analises clssicas de energia e economia somente levam em conta itens que podem ser quantificados em energia ou moeda, respectivamente, omitindo os recursos livres provenientes do
meio ambiente.
A sntese em emergia uma metodologia desenvolvida por Howard T. Odum (Faculty of
Environmental Engineering, University of Florida, EUA) na dcada de oitenta. A sntese em emergia considera aspectos econmicos e ambientais de um sistema, convertendo todas as entradas, fluxos
de materiais e energia e sadas em fluxos de energia solar, que a energia bsica de todos os
processos da biosfera (sejam naturais ou humanos).
A economia utiliza recursos ambientais que devem ser considerados e contabilizados, sob uma tica
de sustentabilidade em longo prazo. Para converter todos os produtos e servios, ambientais e humanos, em uma unidade comum de energia (como toneladas de de petrleo equivalente ou de
energia solar) so necessrias algumas definies. Entre estas definies, na sntese em emergia, define-se a eMergia solar: a emergia solar a energia solar direta e indireta necessria para a obteno de um bem ou servio.
A emergia (denominao simplificada de emergia solar) tem como unidade de medida o joule de emergia solar (sej, solar energy joules). O m refere-se a memria, isto , a sntese em emergia memoriza todas as contribuies da economia e da natureza que so necessrias para a obteno de um produto ou servio. A sntese em emergia contabiliza a memria de toda a energia solar
necessria para sustentar um sistema. Quanto maior o fluxo de emergia necessrio para um
processo, maior o consumo de energia solar e maior o custo ambiental - atual e passado - para mant-lo.
A transformidade solar, - ou simplesmente transformidade - utilizada como um fator de converso para obter a emergia solar de um determinado recurso (medido em joule). A transformidade um
indicador de qualidade, pois para processos com diferentes produtos, quanto maior a
transformidade, mais complexo o processo e maior a qualidade de seus produtos. A transformidade pode ser tambm um indicador de eficincia para processos equivalentes, onde se
obtm o mesmo produto ou funo. Quanto menor a transformidade, maior a eficincia de produo.
Todas as entradas de um sistema podem ser diferenciadas em funo de sua natureza, considerando a sua renovabilidade e procedncia (Fig. 6.6). A emergia total necessria para um
sistema pode ser dividida em local renovvel (R), local no renovvel (N) e importada (F).
Esta classificao permite o clculo de indicadores de sustentabilidade, que podem ser utilizados em
conjunto com a emergia do sistema e a transformidade do processo sob estudo, permitindo avaliar a
eficincia e o impacto ambiental de um sistema e obter indicadores para o desenvolvimento sustentvel. Alguns dos indicadores mais empregados so:
Densidade de Empower - em ingls empower density que o fluxo de emergia (sej/ano) por unidade de rea (sej/ m2.ano). Um alto valor deste ndice obtido em reas com fluxos
concentrados de emergia, como por exemplo cidades e locais industriais.
Figg. 6.6. Diagrama de energia com os fluxos de entrada R, N e F e o fluxo de sada Y.
Rendimento em emergia - emergy yield ratio (EYR): obtido da diviso da emergia de sada (Y),
pela emergia das entradas provenientes do sistema econmico (F). Este indicador avalia a capacidade de explorar recursos ambientais utilizando os recursos provenientes do sistema
econmico. Quanto maior o valor de EYR, maior a eficincia com que o sistema explora recursos naturais locais, a partir de um determinado investimento econmico (valorados em emergia solar).
EYR = Y/F = (N + R + F)/F
ndice de carga ambiental - environmental loading ratio (ELR): obtido pelas entradas do sistema econmico (F) e de recursos no renovveis locais (N) divididas pela emergia de entrada renovvel
local (R). Um alto valor deste ndice reflete um alto estresse ambiental e/ou um alto nvel tecnolgico.
ELR = (N + F)/R
O ndice de sustentabilidade (ESI) obtido pela relao entre o rendimento emergtico (EYR) e o
ndice de carga ambiental (ELR). O conceito de sustentabilidade fica atrelado maximizao de EYR (rendimento) e a minimizao de ELR (impacto), ou seja, mximo aproveitamento do investimento
econmico com um mnimo de impacto nos recursos locais. O ndice mostra se o processo fornece uma contribuio economicamente apropriada para o usurio em relao presso ambiental.
ESI = EYR/ELR
Os indicadores de emergia permitem avaliar sistemas de diferentes naturezas e dimenses. Entre eles esto os sistemas de manufatura, de servios - desde agrcolas (Fig. 6.9) a urbanos - e
naturais. Os diferentes indicadores focalizam diferentes aspectos e podem ser utilizados em
conjunto para uma avaliao de sustentabilidade, especialmente em comparao com sistemas semelhantes (avaliao comparativa). Os indicadores tambm podem ser utilizados para o
acompanhamento do sistema ao longo do tempo (avaliao temporal).
Fig. 6.9. Diagrama de fluxos de energia da produo de alimentos
Uma vantagem da sntese em emergia que os indicadores so de fcil interpretao, com forte
fundamentao cientfica. Os mtodos utilizados em avaliaes ambientais e de sustentabilidade no
possuem estas caractersticas: praticidade e rigor cientfico.
Exerccio 1:
Desde o incio da histria da humanidade, as populaes utilizavam plantas nativas, animais e minerais, que
eram transformados em ferramentas, vesturio e outros produtos. A produo, por mais primitiva que fosse,
era sempre constituda por um sistema aberto com fluxo linear de materiais . Por sculos utilizou-se minerais e
metais para a fabricao de ferramentas, moedas e armas. Na era pr-industrial, a humanidade considerada
parte do ecossistema natural e, portanto, sustentvel, pois:
Por sculos utilizou-se minerais e metais para a fabricao de ferramentas, moedas e armas. Na era pr-
industrial, a humanidade considerada parte do ecossistema natural e, portanto, sustentvel, pois:
I - A quantidade de energia consumida nos processos produtivos era muito pequena e a energia disponvel
poderia ser considerada ilimitada
II - A quantidade de materiais utilizados nos processos produtivos era muito pequena e os materiais disponveis
poderiam ser considerados ilimitadas
III - A quantidade de resduos descartados dos processos produtivos era muito pequena e o ambiente tinha
tempo para absorver ou decompor os resduos
Quanto s afirmaes acima pode-se dizer que:
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira D - Somente I e II so verdadeiras E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 2:
Os sistemas produtivos so uma organizao particular de fluxos de matria, energia e informao. Sua evoluo deveria ser compatvel com o funcionamento dos ecossistemas; mas se no for, certamente os sistemas humanos
estaro adotando padres de destruio.
So inmeras as evidncias do atual padro destrutivo do sistema produtivo e, lamentavelmente, muitas delas irreversveis, como as mudanas climticas e a perda da biodiversidade.
No diagrama de produo agrcola pode-se identificar:
A - O sistema de produo agrcola no depende de fertilizantes para produzir alimentos
B - O sistema de produo agrcola interage com a biodiversidade local e com a biodiversidade do planeta. Esta
interao resulta em perda de recursos naturais.
C - O sistema de produo agrcola no tem influncia sobre a biodiversidade global
D - O sistema de produo agrcola no ultrapassa o uso de recursos naturais pois utiliza apenas gua local
E - O sistema de produo agrcola independe da populao rural da regio
Exerccio 3:
O desenvolvimento de um sistema est limitado a seus recursos energticos. Se estes podem suportar mais crescimento ou se o sistema deve ser limitado em sua atividade depende da disponibilidade de energia externa.
Para sobreviver, os sistemas geram ordem, desenvolvem retroalimentaes de energia e reciclam materiais. Os fluxos de energia limitada na fonte no podem suportar um crescimento ilimitado e os sistemas que empregam estas fontes tem de se desenvolver de forma a manter o armazenamento de energia e de reservas em um nvel que o fluxo de entrada possa suportar.
A Figura A mostra a base de produo em interao com as reservas de combustvel, a energia constante de origem solar e o feedback (retroalimentao) do trabalho realizado na estrutura do sistema. A Figura B a simulao computacional deste modelo do nosso mundo e mostra:
I - A medida que o reservatrio de combustvel drenado um estado de declnio e um estado estacionrio aps o perodo de crescimento so inevitveis II - Aps o esgotamento da fonte de energia no renovvel, a sociedade pode continuar no mesmo ritmo de
crescimento III - Este modelo macroscpico simples mostra que nossa sociedade depende fortemente da energia disponvel (a solar e a proveniente das fontes no renovveis, como o petrleo).
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente I e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 4:
A partir da dcada de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os
ltimos 60 anos foram um perodo de mudana sem precedentes na histria humana. Este crescimento, tambm, resulta em aumento dos nveis de poluio, esgotamento dos recursos, perda espcies e degradao dos ecossistemas.
O aumento da atividade humana leva no s ao esgotamento das fontes de energia, mas tambm ao acmulo de resduos alm das substncias txicas dissipadas no ambiente que exercem presso sobre o meio ambiente e, conseqentemente, sobre a sade e a qualidade de vida dos indivduos.
A Terra est em crise. O clima est mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos esto morrendo, as calotas polares esto derretendo. De um a dois teros de todas as espcies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das prximas dcadas. Bilhes de pessoas ao redor do mundo tero
uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito. Com a maior compreenso da natureza do sistema de apoio vida da Terra, surgiu uma conscincia crescente de que as atividades humanas exercem uma influncia cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema
Terra.
Entre as atividades humanas que efetam fortemente o funcionamento do Sistema Terra pode-se citar:
A - O uso intensivo de combustveis fsseis
B - O consumo frentico de produtos manufaturados
C - O uso intensivo do solo para produo de alimentos e fibras
D - O uso intensivo de gua e o represamento de rios para produo de energia
E - Todas as anteriores
Exerccio 5:
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em fontes de energia no renovveis, gerou enormes problemas
ambientais percebidos a partir dos anos 70 com a formulao de novas descobertas cientficas a respeito do impacto da industrializao sobre o clima, sobre os ecossistemas e sobre as economias regionais. Todos os estudos identificam claramente a atividade humana como principal causa da crise do sistema terrestre. O
sculo XX viu o crescimento exponencial das populaes humanas, tornado possvel pela explorao em escala industrial dos recursos naturais e dos servios ambientais. A economia industrial globalizada est empenhada em continuar o com o crescimento da produo e do consumo, demandando cada vez mais energia e recursos.
Com base nos dados mostrados na figura, avalie as afirmativas a seguir:
I - Durante a industrializao a populao cresceu to rpido quanto a produo de CO2 II - O aumento da concentrao de CO2 s ocorre depois do surgimento das empresas multinacionais III - No incio da era da informao a concentrao de CO2 na atmosfera era superior encontrada em 2007 IV - Em 1712, em plena Revoluo Industrial, a concentrao de carbono no era diferente daquela de 1000
anos atrs.
A - Somente I e IV so verdadeiras
B - Somente II verdadeira
C - Somente IV verdadeira
D - Somente I e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 6:
A Terra est em crise. O clima est mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos esto morrendo, as
calotas polares esto derretendo. De um a dois teros de todas as espcies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das prximas dcadas. Bilhes de pessoas ao redor do mundo tero
uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito. Com a maior compreenso da natureza do sistema de apoio vida da Terra, surgiu uma conscincia crescente de que as atividades humanas exercem uma influncia cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra
de que dependem o bem-estar e o futuro das sociedades humanas. Uma das consequncias das atividades
humanas o aumento da temperatura da Terra. O quadro abaixo mostra algumas das consequncias do aumento da temperatura para as reservas de gua e
para os ecossistemas. Avaliando o quadro, pode-se dizer que:
A - No haver extino de espcies devido ao aumento da temperatura
B - Se a temperatura aumentar em 3 o C, poderemos ter 3,2 bilhes de pessoas sem acesso gua
C - Os recifes de coral no sofrero com o aumento da temperatura
D - Haver mais disponibilidade de gua a altas latitudes
E - A vida selvagem deve se adaptar ao brusco aumento da temperatura
Exerccio 7:
A partir da dcada de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os ltimos 60 anos foram um perodo de mudana sem precedentes na histria humana. Este crescimento,
tambm, resulta em aumento dos nveis de poluio, esgotamento dos recursos, perda espcies e degradao dos ecossistemas.
O aumento da atividade humana leva no s ao esgotamento das fontes de energia, mas tambm ao acmulo de resduos alm das substncias txicas dissipadas no ambiente que exercem presso sobre o meio
ambiente e, conseqentemente, sobre a sade e a qualidade de vida dos indivduos. O quadro abaixo mostra algumas das consequncias do aumento da temperatura para a produo de alimentos e a sade humana.
Avaliando o quadro, pode-se dizer que:
A - A produo de cereais ser favorecida a baixas latitudes se a temperatura aumentar em 3 o C
B - A produo de cereais no ser afetada a altas latitudes se a temperatura aumentar em 4 o C
C - Os danos sade humana incluem a desnutrio, a diarria e problemas cardiorespiratrios
D - Os servios de atendimento de sade no sero afetados com o aumento da temperatura
E - No haver risco sade no que se refere a inundaes e tormentas
Exerccio 8:
O aumento das atividades humanas, desde a Revoluo Industrial, devido essencialmente ao uso das fontes
de energia e de materiais no renovveis. O grfico abaixo mostra a viso clssica da Sustentabilidade, em que o crescimento seguido de um patamar constante com alto nvel de energia.
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possvel pela explorao em escala industrial dos recursos naturais e dos servios ambientais, possvel concluir que:
A - A situao em que o crescimento seguido de um patamar constante com alto nvel de energia no
possvel
B - A situao em que o crescimento seguido de um patamar constante com alto nvel de energia seria
possvel se o clmax fosse adiado
C - O crescimento pode ser seguido de um patamar constante com alto nvel de energia se o nmero de
consumidores aumentar
D - O crescimento pode ser seguido de um patamar constante com alto nvel de energia se o nmero de
produtores duplicar
E - No h crescimento possvel em uma sociedade baseada em fontes de energia no-renovveis
Exerccio 9:
O ciclo de bens estocados pela nossa sociedade, ou ciclo de crescimento, tem quatro fases: o crescimento, o
clmax-transio, o declnio e o estgio de baixa energia para restaurao das reservas. Em um sistema natural, como uma floresta, aps o crescimento rpido (estgio 1), a diversidade e a complexidade aumentam (estgio 2). As espcies desenvolvem relaes de cooperao. H mais organizao. Os organismos dividem
suas tarefas em vez de competir. No terceiro estgio, os estoques de reservas comeam a diminuir, porque o crescimento utilizou todos os recursos disponveis. Por um ou outro meio, o sistema declina para adaptar-se a uma etapa de baixa energia
(estgio 4). Este declnio pode ser gradual ou catastrfico, mas inevitvel.
Na nossa sociedade o ciclo ocorre de maneira semelhante:
A economia urbana madura semelhante a um ecossistema maduro com muitos tipos de profisses,
especializaes e organizaes. Surgem regras que ajudam a eliminar a concorrncia destrutiva. Esta economia urbana madura corresponde ao: A - Estgio 1
B - Estgio 2 C - Estgio 3 D - Estgio 4
Exerccio 10:
A primeira premissa para o declnio que os combustveis fsseis esto sendo utilizados mais rapidamente do
que a Terra pode recuper-los e que no existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustveis fsseis. Muitos tipos de sistemas seguem o mesmo modelo de crescimento e declnio, alternando entre um tempo de acumulao de produto e um tempo de rpido crescimento (estgio 2) que transforma o
consumo em reservas temporrias e ativos de alta qualidade. Assim, uma alternncia entre os tempos de produo e armazenagem gradual de reservas seguido por um curto perodo de intenso consumo e
reciclagem. Uma acumulao gradual (armazenamento) seguida por um curto perodo de uso e consumo frentico que dispersa materiais, criando o prximo perodo de crescimento.
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possvel pela explorao em escala industrial de recursos no renovveis, possvel afirmar que: I - O aumento da nossa civilizao pode ser representado por um grande pulso, transformando os recursos
mundiais em bens da sociedade. II - O incio de um novo pulso no poder contar com a recuperao a curto prazo de nossa principal fonte de energia
III O novo pulso dificilmente ter a mesma dimenso do primeiro, se baseado apenas em fontes renovveis de energia
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente I e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 11:
A primeira premissa para o declnio que os combustveis fsseis esto sendo utilizados mais rapidamente do
que a Terra pode recuper-los e que no existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustveis fsseis.
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possvel pela explorao em escala industrial do petrleo, possvel afirmar que: I - O aumento da nossa civilizao pode ser representado por um grande pulso, transformando a energia
fornecida pelo petrleo em bens da sociedade. II - O incio de um novo pulso no poder contar com a recuperao do petrleo a curto prazo, j que so necessrios milhes de anos para a formao de uma nova reserva III O novo pulso ter caractersticas bem diferentes do primeiro e, se o declnio de nossa sociedade for catastrfico, as geraes futuras tero "nveis de vida significativamente piores", "riscos mais elevados e sero privadas dos principais valores que atualmente detm.
A - Somente I verdadeira
B - I, II e III so verdadeiras
C - Somente II verdadeira
D - Somente III verdadeira
E - Somente I e III so verdadeiras
Exerccio 12:
Muitos dos clculos das reservas energticas, que supostamente devem oferecer anos de abastecimento, so
feitos considerando a energia bruta, em vez da energia lquida e, portanto, a durao destas reservas deve ser muito menor do que muitas vezes declarado.
Lderes devem exigir dos nossos avaliadores de reservas energticas que faam os seus clculos de energia
disponvel em unidades de energia lquida. As reservas lquidas de combustveis fsseis so desconhecidas, mas so muito menores do que as reservas brutas que so a base das discusses e decises que concluem que o crescimento pode continuar. Considerando que nos prximos 20 anos, a a qualidade da energia que chega sociedade menor, porque
muita energia tem que ser usada no processo de obteno de energia, ento, para a sociedade, o trabalho real obtido por unidade de dinheiro que circulou menor. Desta forma:
I - O dinheiro comprar menos trabalho verdadeiro de outros tipos e, portanto, o dinheiro valer menos.
II - Como a economia e a utilizao total de energia ainda esto expandindo, o valor total ainda estar est em expanso e, se permitirmos que mais dinheiro a circule, a razo dinheiro/trabalho ficar menor. III - A inflao mundial deve ser impulsionada pela crescente parcela de nossos combustveis fsseis que tm
de ser utilizada na obteno de mais combustveis fsseis.
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente I e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 13:
"Neste sculo, o crescimento frentico da nossa civilizao capitalista um grande pulso, transformando os recursos mundiais em ativos da sociedade ... o que mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser m poltica em outro estgio ...
para um sistema em declnio, no ser boa poltica impulsionar um crescimento que j no possvel ... com menos energia, sistemas s podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declnio"
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) A Prosperous Way Down: Principles and Policies. Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTGIO 1 - CRESCIMENTO
Desta forma, a poltica para o estgio 1 seriam: I - Competio por Recursos
II - Seleo: Poucos Prevalecem sobre seus Competidores III - Crescimento Rpido de Todo o Sistema IV - Diversidade e Complexidade Aumentam
A - Somente I e II
B - Somente II
C - Somente IV
D - Somente I, II e III
E - Todas as polticas so adequadas para o estgio 1
Exerccio 14:
"Neste sculo, o crescimento frentico da nossa civilizao capitalista um grande pulso, transformando os
recursos mundiais em ativos da sociedade ... o que mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser m poltica em outro estgio ...
para um sistema em declnio, no ser boa poltica impulsionar um crescimento que j no possvel ... com menos energia, sistemas s podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declnio"
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001)
A Prosperous Way Down: Principles and Policies. Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTGIO 2 CLMAX E TRANSIO
Desta forma, a poltica para o estgio 2 seriam:
I - Consumo dos Recursos Assim que Disponibilizados II - Mximo Desempenho x Mxima Eficincia Maturidade III - Diversidade e Complexidade Aumentam
IV - Cooperao e no Competio
A - Somente I e II
B - Somente II C - Somente IV D - Somente I, II e III
E - Todas as polticas so adequadas para o estgio 2
Exerccio 15:
"Neste sculo, o crescimento frentico da nossa civilizao capitalista um grande pulso, transformando os
recursos mundiais em ativos da sociedade ... o que mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser m poltica em outro estgio ... para um sistema em declnio, no ser boa poltica impulsionar um crescimento que j no possvel ... com menos energia, sistemas s podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema
vai se adaptar ao declnio"
Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) A Prosperous Way Down: Principles and Policies.
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTGIO 3 DECLNIO
Desta forma, a poltica para o estgio 3 seriam:
I - Diversidade e Informao devem ser Armazenadas para diminuir perdas II - Maximizao do Desempenho III - Crescimento Rpido de Todo o Sistema
A - Somente I e II B - Somente II
C - Somente III D - Somente I e III E - Todas as polticas so adequadas para o estgio 3
Exerccio 16:
"Neste sculo, o crescimento frentico da nossa civilizao capitalista um grande pulso, transformando os
recursos mundiais em ativos da sociedade ... o que mais apropriado durante uma fase do ciclo de crescimento pode ser m poltica em outro estgio ... para um sistema em declnio, no ser boa poltica impulsionar um crescimento que j no possvel ...
com menos energia, sistemas s podem ser sustentados se forem reduzidos. Por um ou outro meio, o sistema vai se adaptar ao declnio" Howard T. Odum and Elisabeth C. Odum (2001) A Prosperous Way Down: Principles and Policies.
Boulder, Colorado: University Press of Colorado.
ESTGIO 4 RECUPERAO EM BAIXA ENERGIA
Desta forma, a poltica para o estgio 4 seriam: I - Produo do Ambiente maior que o Consumo II - Aumento Lquido do Estoque: Populao Deve Diminuir
III - Atitudes de Crescimento Mnimo e Consumo Limitado IV - Uso Primrio de Energia de Fontes Renovveis ou Lentamente Renovveis
A - Somente I e II
B - Somente II
C - Somente IV
D - Somente I, II e III
E - Todas as polticas so adequadas para o estgio 4
Exerccio 17:
A primeira premissa para o declnio que os combustveis fsseis esto sendo utilizados mais rapidamente do
que a Terra pode recuper-los e que no existem novas fontes de energia com tanta energia como os combustveis fsseis. Assim, uma alternncia entre os tempos de produo e armazenagem gradual de reservas
seguido por um curto perodo de intenso consumo e reciclagem. Uma acumulao gradual (armazenamento) seguida por um curto perodo de uso e consumo frentico que dispersa materiais, criando o prximo perodo de crescimento.
Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possvel pela explorao em escala industrial
de recursos no renovveis, possvel afirmar que: I - O aumento da nossa civilizao pode ser representado por um grande pulso, transformando os recursos mundiais em bens da sociedade.
II - O incio de um novo pulso dever contar com outra fonte de energia III No perodo de recuperao em baixa energia, estima-se que a populao humana no poder ultrapassar 3 milhes de pessoas
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente I e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 18:
O aprendizado em viver com menos energia e em uma economia menor j se iniciou. No h experincia
moderna em declnio que possa ser seguida, no h registros de civilizaes passadas, mas apenas a analogia com os ecossistemas. A Figura abaixo mostra o pulso de crescimento de nossa sociedade com duas situaes
projetatas. A primeira projeta um mximo de 7 milhes de habitantes no perodo de clmax. A segunda, projeta 10 milhes no mesmo perodo.
De acordo com a projeo mostrada na figura, no perodo de recuperao de baixa energia o planeta poder ter no mximo:
A - 3 bilhes de habitantes
B - 2 bilhes de habitantes
C - 1 bilhes de habitantes
D - 1,5 bilhes de habitantes
E - 5 bilhes de habitantes
Exerccio 19:
Ao crescer os sistemas aumentam sua produtividade, primeiro se expandindo, depois se tornando mais
complexos, finalmente eliminando elementos redundantes (diversidade). Depois muitos colapsam. Como a resilincia uma funo de diversidade, quando os sistemas perdem a diversidade eles perdem
tambm a capacidade de recuperao. Nesse caso, os impactos que sofrem causam quebras de funcionamento que se transmitem por todo o sistema (no so amortecidas no local de impacto).
Resilincia = poder de recuperao = capacidade de absorver impactos.
Imagine um sistema com biodiversidade com vrios mecanismos de ao atuando em paralelo, se um falha os outros o substituem. A diversidade gera robustez e flexibilidade. Os impactos so amortecidos por vrios
mecanismos. A civilizao industrial o maior, mais produtivo, mais dependente (insustentvel) e mais complexo sistema j visto na Terra. Se por uma deciso econmica desaparece a biodiversidade e se estabelece a monocultura
ocorre degradao e o sistema se torna frgil. Sem rotas alternativas, as transformaes biolgicas diminuem e os servios ecossistmicos se perdem. Tudo aquilo considerado como uma qualidade na indstria constitui uma fragilidade ecolgica. Considera-se que
a sociedade industrial contribua para a insustentabilidade com:
A - A agricultura feita em monocultura
B - Os sistemas lineares das cadeias produtivas
C - A distribuio das manufaturas pelo mundo todo
D - O frenesi de atividades econmicas
E - Todas as anteriores
Exerccio 20:
Os ecossistemas do planeta, que suportam a totalidade das nossas necessidades no que diz respeito sade,
criao de riqueza e bem-estar, tm evoludo ao longo de bilhes de anos. Por sua vez, a civilizao moderna surgiu h cerca de 5.000 anos (ou 70 vidas humanas de 70 anos ou cerca de 200 geraes). O ritmo da mudana que temos imposto ao mundo natural espetacularmente rpido e pode ser tambm irreversvel, uma
vez que excede a velocidade em que ecossistemas podem evoluir. Portanto, temos de tomar os diversos ecossistemas do planeta como um ponto de referncia fixa para enquadrar as nossas atividades de desenvolvimento, em vez de esperar que os ecossistemas se moldem de acordo com nossas necessidades e desejos.
Segundo as idias dos economistas tradicionais, preciso crescer para atingir o desenvolvimento. Mas, se o
sistema econmico no pode se expandir indefinidamente, a fim de permitir o acesso a melhores padres de vida para os pobres, como atingir o desenvolvimento? Alm disso, o crescimento demogrfico e o econmico eram tipicamente vistos como indissoluvelmente ligados, com um apoiando o outro. Como lidar com o
crescimento da populao? De acordo com a tirinha da Mafalda, pode-se dizer que: A - o resultado de prticas insustentveis de utilizao da natureza, no resultar em catstrofe
B - a questo no tanto o que desenvolvimento, mas sim aprender a lidar com o crescimento. C - as geraes futuras tero nveis de vida significativamente melhores j que as novas geraes esto cientes do problema
D - a economia mundial moderna vai aprender com o passado e utilizar os sinais no presente. E - devido natureza humana, dificilmente se chegar a um consenso para responder a estas questes.
Exerccio 21:
A energia o que permite o crescimento da populao e da atividade econmica. As energias bsicas da atual civilizao so: petrleo, gs e eletricidade. Hoje a energia renovvel fornece menos de 1% do consumo de energia da civilizao industrial. Nossa sociedade utiliza atualmente cerca de 85
milhes de barris de petrleo por dia. Esse volume de energia de petrleo corresponde a:
300 hidroeltricas gigantes; 6.000 usinas termoeltricas;
6.000.000 turbinas de vento, ou 100.000.000.000 de painis solares.
Um barril de petrleo contm energia equivalente a 20.000 horas de trabalho humano (dez anos de 250 dias de 8 horas de trabalho por dia). O consumo mundial anual de petrleo equivale ao trabalho de 200 bilhes de
seres humanos! 30 vezes a populao mundial! Considerando que nossa sociedade viu seu crescimento tornado possvel pela explorao em escala industrial do petrleo, possvel afirmar que: I - O aumento da nossa civilizao depende do petrleo para transformar os recursos mundiais em bens da
sociedade. II - O esgotamento das reservas de petrleo deve levar nossa sociedade a um inevitvel declnio III O petrleo ser facimente substitudo por uma combinao de fontes de energia renovvel
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente I e II so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 1:
A partir da dcada de 50, o aumento nas atividades humanas tornou-se mais significativo, mostrando que os
ltimos 60 anos foram um perodo de mudana sem precedentes na histria humana. Este crescimento, tambm, resulta em aumento dos nveis de poluio, esgotamento dos recursos, perda espcies e degradao dos ecossistemas.
O aumento da atividade humana leva no s ao esgotamento das fontes de energia, mas tambm ao acmulo de resduos alm das substncias txicas dissipadas no ambiente que exercem presso sobre o meio ambiente e, conseqentemente, sobre a sade e a qualidade de vida dos indivduos.
A Terra est em crise. O clima est mudando rapidamente e inexoravelmente. Os oceanos esto morrendo, as calotas polares esto derretendo. De um a dois teros de todas as espcies de plantas, animais e outros organismos podem extinguir-se ao longo das prximas dcadas. Bilhes de pessoas ao redor do mundo tero
uma vida marcada pela sede, fome, pobreza e conflito. Com a maior compreenso da natureza do sistema de apoio vida da Terra, surgiu uma conscincia crescente de que as atividades humanas exercem uma influncia cada vez maior sobre o funcionamento do Sistema Terra.
Entre as doenas que afetam fortemente o funcionamento do Sistema Terra pode-se citar: A - O efeito estufa
B - As mudanas climticas C - A depleo da camada de oznio D - A chuva cida
E - Todas as anteriores
Exerccio 2:
Antigamente, utilizavam-se apenas prticas de remediao e de tratamento para lidar com os resduos e as
emisses de um processo. O meio tradicional de combate poluio o emprego de sistemas de final de tubo (end of pipe), ou seja, o tratamento de resduos e efluentes. Nesse tipo de abordagem, o tratamento e o
controle dos poluentes ocorrem depois que estes so gerados. Mas, na maioria dos casos, os resduos e emisses no so eliminados, mas somente transferidos de um meio para outro (por exemplo, da gua para o solo).
Os sistemas de final de tubo podem incluir:
A - O tratamento de gua, de ar e de resduos slidos
B - Sistemas qumicos e biolgicos para tratamento de gua
C - Sistemas de filtrao para gua e ar
D - Mtodos de compostagem e aterros para resduos slidos
E - Todas as anteriores
Exerccio 3:
Em sistemas de final de tubo para cada efluente haver, provavelmente, vrias opes de tratamentos,
igualmente aceitveis, com diferenas na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, aes desse tipo trazem implcita a idia de que a quantidade de matria-prima e de energia do planeta ilimitada e
que o ambiente apresenta capacidade tambm ilimitada de absorver resduos, sejam eles tratados ou no.
A figura acima mostra uma representao de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matria-prima e de energia so consideradas ilimitadas.
Essa forma de combate poluio surgiu:
A - de aes da populao que comeou a adoecer no final dos anos 70
B - para lidar de forma definitiva com o problema ambiental
C - de aes regulamentares, que passaram a proibir o descarte de poluentes especficos como substncias
txicas, com o objetivo de prevenir ou minimizar a contaminao do ambiente por materiais perigosos.
D - a partir de presses exercidas tanto pelo prprio meio ambiente como pela sociedade.
E - para incentivar o mercado de equipamentos de tratamento de efluentes
Exerccio 4:
Em sistemas de final de tubo para cada efluente haver, provavelmente, vrias opes de tratamentos,
igualmente aceitveis, com diferenas na qualidade, no custo e no desempenho ambiental. Entretanto, aes desse tipo trazem implcita a idia de que a quantidade de matria-prima e de energia do planeta ilimitada e
que o ambiente apresenta capacidade tambm ilimitada de absorver resduos, sejam eles tratados ou no.
A figura acima mostra uma representao de uma empresa convencional em que tanto a capacidade de carga do ambiente como as quantidades de matria-prima e de energia so consideradas ilimitadas.
Nos tratamentos de final de tubo:
A - elimina-se totalmente a poluio gerada
B - devolve-se ao ambiente efluentes tratados de qualidade igual aos encontrados na natureza C - retira-se a poluio de um meio para transferi-lo a outro D - as emisses para o ar so totalmente eliminadas
E - os efluentes lquidos podem ser utilizados como gua potvel
Exerccio 5:
Nos tratamentos de final de tubo, o tratamento e o controle dos poluentes ocorrem depois que estes
so gerados. Mas, na maioria dos casos, os resduos e emisses no so eliminados, mas somente transferidos de um meio para outro (por exemplo, da gua para o solo). Os sistemas de final de tubo podem incluir o tratamento de gua, de ar e de resduos slidos. As
mais variadas tecnologias foram desenvolvidas com esse objetivo, como sistemas qumicos e biolgicos para tratamento de gua, sistemas de filtrao para gua e ar, mtodos de compostagem
e aterros para resduos slidos. Dentre as opes abaixo, selecione aquela que no se refere a tratamento de final de tubo:
A - filtrao de pattculas slidas
B - disposio de resduos em aterro sanitrio
C - tratamento bioqumico de esgoto
D - reciclagem
E - retirada de metais txicos
Exerccio 6:
O termo fim de tubo tem sido utilizado a partir do original em ingls end of pipe denotando processos industriais que possuem controle apenas na etapa final. Um exemplo caracterstico de uma abordagem fim de tubo a instalao de filtros para reteno de poluentes em chamins nas fbricas: as vrias etapas do processo industrial continuam gerando poluentes e eles sero tratados apenas no final do tubo (ou seja, final do processo). As abordagens atuais preconizam o projeto de plantas industrias e processos de forma que os poluentes nem venham a
ser gerados ou que venham a ser minimizados a cada etapa. Desta forma, a abordagem fim de tubo tem sido paulatinamente substituda por tecnologias mais limpas que proporcionam menores custos de produo e minimizam os riscos ambientais.
Neste contexto, pode-se afirmar que:
A - Os tratamentos de final de tubo sero totalmente substitudos por prticas de produo mais limpa no
futuro.
B - Os tratamentos de final de tubo podem ser substitudos pela reciclagem.
C - Os tratamentos de final de tubo ficaro mais acessveis no futuro
D - Apesar da reduo da quantidade de materiais enviados para tratamento,poder haver necessidade de
empregar tratamentos de final de tubo
E - Os processos no futuro no produziro resduos
Exerccio 7:
Segundo o Worldwatch Institute (2000), As economias no sero suportveis por muito tempo a menos que o ambiente natural que as sustenta o seja. No entanto, para que o ambiente se suporte, preciso promover uma relao mtua entre a conservao do meio ambiente e o crescimento econmico, possibilitando o desenvolvimento sustentvel, obtido, em parte, a partir de uma reduo dos impactos ambientais decorrentes principalmente de atividade produtivas.
ara tanto, necessria uma nova viso que reestruture conceitos e busque aplicar tecnologias mais limpas nos processos produtivos das empresas, o que consequentemente ir gerar um ambiente mais saudvel, que por sua vezpoder gerar uma sociedade saudvel, com base para uma economia tambm saudvel. Neste contexto, devem ser privilegiadas as atividade que priorizem:
A - o tratamento de resduos slidos
B - o tratamento dos resduos lquidos
C - o tratamento das emisses gasosas
D - a reduo das atividades econmicas
E - as prticas de reduo de resduos em sua fonte de gerao
Exerccio 8: possvel imaginar que nos prximos 30 anos, a evoluo tecnolgica do automvel possa reduzir o seu
impacto ambiental por unidade de produto para um tero da atual?
A mesma pergunta caberia para qualquer outro bem de consumo.
Redues de impacto ambiental, desta ordem de grandeza, s podero ser atingidas a partir de um intenso
esforo pela racionalizao do uso dos recursos naturais ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos e
processos. importante, que tanto o setor produtivo como os rgos reguladores se atualizem neste sentido.
Para difundir o uso de tecnologias limpas importante considerar as razes e motivos que apontam para o seu
uso. Ao mesmo tempo convm entender os motivos que tm levado a priorizao de prticas corretivas no
lugar das preventivas, no controle da poluio.
A priorizao de medidas Fim de Tubo pode:
A - contribuir para se atingir o ritmo de melhoria necessrio.
B - solucionar o problema da poluio do planeta.
C - garantir o fornecimento de gua potvel.
D - determinar a necessidade de implantao das prticas de P+L.
E - substituir o fornecimento de servios ambientais
Exerccio 1:
Dos anos 90 at hoje, um grande nmero de ferramentas, como certificaes ambientais, movimentos e
campanhas foram criados em vrias partes do mundo com o objetivo de consolidar conceitos como o de desenvolvimento sustentvel, traduzindo-os em prtica de gesto. H cerca de duas dcadas no se considerava, entre os problemas da engenharia, que questes ambientais se impusessem to claramente como
desafio para a sobrevivncia das organizaes e da prpria sociedade em que elas esto inseridas. Na dcada atual, j possvel perceber uma evoluo nas prticas e conceitos de responsabilidade empresarial, que ganha consistncia como atividade profissional, principalmente por parte dos engenheiros.
A busca das empresas pelo equilbrio de suas aes nas reas econmica e ambiental, visando a sua
sustentabilidade e a uma contribuio cada vez mais efetiva sociedade, hoje um fato. Para medir esse equilbrio, alguns modelos e ferramentas, globalmente aceitos, tm sido utilizados no dia-a-dia empresarial para o aperfeioamento de seus processos e aes. por meio dessas ferramentas e modelos que a empresa
mostra de forma transparente as suas estratgias, controla e relata seu desempenho ambiental. Estas ferramentas atendem s necessidades dessas organizaes em diversas etapas de produo, contribuindo para processos de aprendizagem, auto-avaliao, prestao de contas e incorporao de princpios de
responsabilidade ambiental nas suas atividades.
Entre as novas ferramentas para controlar e relatar o desempenho ambiental das empresas, pode-se citar: A - Produo mais Limpa, Ecoeficincia e Remediao B - Final de tubo, Ecoeficincia e Remediao
C - Produo mais Limpa, Ecoeficincia e Preveno poluio D - Produo mais Limpa, Ecoeficincia e Controle das emisses E - Ecoeficincia, Preveno poluio e Remediao
Exerccio 2:
Um passo no controle de emisses e resduos foi o Programa de Preveno Poluio, lanado pela Agncia de
Proteo Ambiental (Environmental Protection Agency EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluio por meio de esforos cooperativos entre indstrias e agncias governamentais, com base na troca de informaes e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, um programa de preveno poluio deve
considerar:
A - A substituio de materiais no processo de produo para a reduo ou total eliminao de materiais txicos
B - A implantao de ciclos abertos de reciclagem C - O desenvolvimento de novas tcnicas que auxiliem na remediao dos efluentes D - O tratamento de resduos no final do processo
E - A incinerao para recuperao de energia
Exerccio 3:
Um passo no controle de emisses e resduos foi o Programa de Preveno Poluio, lanado pela Agncia de
Proteo Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), dos Estados Unidos. Essa iniciativa visava reduzir a poluio por meio de esforos cooperativos entre indstrias e agncias governamentais, com base na troca de
informaes e na oferta de incentivos. De acordo com a EPA, no se pretende que programas de preveno
poluio englobem: A - os sistemas de gerenciamento ambiental (SGA)
B - a transferncia de resduos de uma parte para outra do ambiente C - os relatrios pblicos ambientais D - a apresentao pblica e voluntria do desempenho ambiental das empresas
E - programas de Produo mais Limpa
Exerccio 4:
No se pretende que programas de preveno poluio englobem tcnicas de remediao, tratamentos de
resduos (final de tubo), reciclagem em circuito aberto, incinerao para recuperao de energia, descarte, transferncia de resduos de uma parte para outra do ambiente e nem mesmo incorporao de resduos a
outros produtos. Considera-se que essas prticas no atuam na reduo da quantidade de resduos ou poluentes, mas to-somente corrigem impactos causados pela gerao de resduos.
Quando se trata da reciclagem, fica claro porque as tcnicas em circuito aberto no so consideradas nos
programas de preveno poluio, pois: A - No ciclo aberto o resduo aproveitado por terceiros para produo de um novo produto. Os resduos e
emisses no so eliminados, mas somente transferidos. No ciclo fechado o resduo reutilizado no prprio processo. B - No ciclo aberto o resduo aproveitado na produo de um novo produto. Os resduos e emisses so
eliminados. No ciclo fechado o resduo reutilizado no prprio processo. C - No ciclo aberto o resduo no pode ser aproveitado por terceiros para produo de um novo produto. Os resduos e emisses no so eliminados, mas somente transferidos.
D - No ciclo aberto o resduo aproveitado por terceiros para produo de um novo produto. Os resduos e emisses so totalmente eliminados. No ciclo fechado o resduo reutilizado no prprio processo. E - No ciclo aberto o resduo transformado em produto. Os resduos e emisses so eliminados. No ciclo
fechado o resduo reutilizado no prprio processo, reduzindo o descarte.
Exerccio 5:
O World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) utiliza o conceito de Ecoeficincia de modo
fortemente associado ao impacto dos negcios no ambiente:
Ecoeficincia se define pelo trabalho direcionado a minimizar impactos ambientais devido ao uso minimizado de matrias-primas: produzir mais com menos.
Em termos simples, atinge-se a Ecoeficincia pela produo de bens e servios a preo competitivo e, ao mesmo tempo, reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a explorao de reservas para um nvel suportvel pela capacidade estimada do planeta. A WBCSD identifica entre as idias centrais da Ecoeficincia:
I - aumentar a durabilidade dos produtos, utilizando apenas material reciclado II - maximizar o uso de fontes renovveis; reduzindo a quantidade de energia em bens e servios
III - aumentar a quantidade de bens e servios, reduzindo a quantidade de matria em bens e servios
A - Somente I verdadeira
B - Somente II verdadeira
C - Somente III verdadeira
D - Somente II e III so verdadeiras
E - Todas as afirmaes so verdadeiras
Exerccio 6: A Preveno Poluio refere-se a qualquer prtica, processo, tcnica e tecnologia que visem a reduo
ou eliminao em volume, concentrao e toxicidade dos poluentes na fonte geradora. Inclui
tambm modificaes nos equipamentos, processos ou procedimentos, reformulao ou replanejamento
de produtos, substituio de matrias-primas, eliminao de substncias txicas, melhorias nos gerenciamentos
administrativos e tcnicos da empresa e otimizao do uso das matrias-primas, energia, gua e outros
recursos naturais.
A implementao em aes de Preveno Poluio pela empresa implica no desenvolvimento de
um programa, que inclui desde o comprometimento da direo da empresa com os princpios da Preveno
Poluio at a avaliao do desempenho deste programa.
Alm disso, o programa de Preveno Poluio representa um processo de melhoria contnua, ou seja,
ao final do programa, novas metas so estabelecidas, reiniciando-se novamente o ciclo de implementao.
Entre as aes que integram um programa de Preveno Poluio pode-se citar:
A - Definio de indicadores de desempenho com base nas prticas de remediao disponveis
B - Implementao possveis tratamentos de emisses e resduos por meio dos tratamentos disponveis de final
de tubo
C - a reduo ou total eliminao de materiais txicos, pela substituio de materiais no processo de produo,
pela reformulao do produto e/ou pela instalao ou modificao de equipamentos de processo
D - a reutilizao de materiais txicos no processo de produo pela sua incorporao no produto
E - a manuteno dos equipamentos de processo nos casos em que sua substituio for onerosa
Exerccio 7: As alteraes verificadas na biosfera so o resultado cumulativo de padres globais de industrializao impostos
por modelos ultrapassados de gesto ambiental.
Os reflexos destas alteraes podem ser hoje observados nas aes das lideranas mundiais, nacionais e locais,
que condenam as abordagens convencionais de
gesto ambiental. As abordagens reativas de fim-de-tubo adotada no controle da poluio, que apoiaram os
instrumentos de gesto,como Avaliaes de Impacto
Ambiental (AIA) e a Avaliao dos Projetos de Grande Investimento de Capital, tornaram-se impotentes para lidar
com problemas globais e regionais resultantes de alteraes cumulativas.
A mudana para uma viso de sustentabilidade baseada nos trs pilares da ECOEFICINCIA: ambiental,
econmica e social, para que uma empresa ou um processo seja ambientalmente compatvel, economicamente
rentvel e socialmente justo, implica a adoo de modelos de gesto que identifiquem as causas dos problemas
ambientais para evitar a necessidade de medidas de carter corretivas, reduzindo os impactos provocados por
estes no meio ambiente, possibilitando a definio de alternativas que sejam viveis economicamente e que
contribuam efetivamente para a melhoria da qualidade de vida no planeta.
A Ecoeficincia seria ento alcanada pela produo de bens e servios a preo competitivo e, ao mesmo tempo,
reduzindo progressivamente o impacto ambiental e a explorao de reservas para um nvel
suportvel pela capacidade estimada do planeta. Desta forma, correto afirmar entre as idias
centrais da Ecoeficincia esto:
I. reduzir a quantidade de matria em bens e servios; reduzir a quantidade de energia em bens e servios; reduzir a disperso de material txico;
II. aumentar a reciclagem de material; maximizar o uso de fontes renovveis; e aumentar a durabilidade dos produtos;
III. reduzir a quantidade de bens e servios e reduzir a qualidade dos produtos
A - I e II esto corretas
B - Somente II est correta
C - I e II esto incorretas
D - I e III esto corretas
E - Somente III est correta
Exerccio 8:
A eco-eficincia uma filosofia de gesto que encoraja o mundo empresarial a procurar melhorias
ambientais que potenciem, paralelamente, benefcios econmicos. Concentra-se em oportunidades
de negcio e permite s empresas tornarem-se mais responsveis do ponto de vista ambiental e
mais lucrativas. Incentiva a inovao e, por conseguinte, o crescimento e a competitividade.
A eco-eficincia um conceito empresarial que visa acrescentar mais valor, utilizando menos
materiais e energia e provocando um menor impacte ambiental. Aplica-se a todos os sectores da
empresa e a todas as fases do ciclo de vida do produto. Entre os objetivos da eco-eficincia pode-se
citar:
I. Reduo do consumo de recursos: inclui minimizar a utilizao de energia, materiais, gua e
solo, favorecendo a reciclabilidade e a durabilidade do produto e fechando o ciclo de vida dos
materiais.
II. Reduo do impacto na natureza: inclui a minimizao das emisses gasosas, descargas
lquidas, eliminao de desperdcios e a disperso de substncias txicas, alm de promover a
utilizao sustentvel de recursos renovveis.
III. Melhoria do valor do produto ou servio: o que significa fornecer mais benefcios aos clientes,
atravs da funcionalidade e flexibilidade do produto, fornecendo servios adicionais e concentrando-
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