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atps gestaão internacional
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO
5º SEMESTRE
JANIELLY LOURENÇO DIAS RA: 424500
LUCIANA PEREIRA DA SILVA RA: 427910
REINALDO DA COSTA DE SOUSA RA: 424352
PATRÍCIA
ATPS GESTÃO DE NEGOCIOS INTERNACIONAIS
PROFESSOR EAD: PROF.
TUTORA PRESENCIAL: KETTY LINS
SOBRADINHO-DF
29/05/2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................... 03
CAPÍTULO I....................................................................................................... 04
CAPÍTULO II..................................................................................................... 10
CAPÍTULO III.................................................................................................... 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 25
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como finalidade o desenvolvimento de uma Empresa
fictícia onde o grupo a nomeou como Delicias da Laranja a denominada empresa atua
no ramo alimentício, uma organização que esta num crescente desenvolvimento interno
e começa a exportar seus produtos para outros países.
Foi elaborado um estudo sobre a cultura e a atratividade do produto para a
exportação onde foi constado que a citricultura é um forte aliado para a economia do
país, de cada cinco copos de sucos consumidos no mundo três são de origem brasileira.
O país exporta 90% da laranja que produz o que torna o negocio não só atrativo,
mas também altamente rentável.
EMPRESA: Delicias da laranja.
Razão social: Delicias da laranja ltda.
CNPJ. 6941273244/84
Localização: Q 5 Conjunto A, Brasília - DF
Sobradinho Distrito Federal CEP 73000-340
Ramos de seguimentos: Alimentícios
Porte: Médio
Os produtos comercializados são:
Garrafas de sucos de laranja com 600 ml no valor de R$ 5,00
Garrafas de suco de laranja com 1000 ml no valor de R$ 10,00
Historia e atratividade do produto:
As principais conclusões do estudo do suco de laranja têm fontes Desde 1962,
quando começaram as primeiras exportações. O Brasil emergiu como o maior
exportador mundial de suco concentrado de laranja de maneira muito rápida, em um
intervalo de tempo de apenas cinco anos (de 1963 a 1968), antes dos quais a exportação
desse produto era praticamente nula
A citricultura tem contribuído de forma definitiva para com o desenvolvimento
do Brasil. No período, o setor gerou US$ 60 bilhões em exportações e somente em 2010
foram mais de US$ 2 bilhões.
Os preços internacionais do suco sofrem incrível volatilidade, chegando a oscilar
entre US$ 700 e US$ 2 mil por tonelada em curto intervalo de tempo Em 2009, as
exportações do complexo citrus somaram de 2,9 milhões de toneladas, sendo 1, 129
milhão de toneladas de suco concentrado (FCOJ, sigla em inglês), 939 mil toneladas de
NFC, (suco não concentrado, sigla em inglês com dados equivalentes) e 851 mil
toneladas de subprodutos.
O país conta com uma avançada e moderna, indústria para processamento de
laranja o que lhe prestigia com um com padrão internacional de competitividade.
Seguindo como nova tendência do mercado mundial, o
consumo de produtos saudáveis, ricos em sais minerais e vitaminas,
estão abrindo possibilidades para expansão do desenvolvimento dos
sucos, néctares de laranja e elaboração de bebidas funcionais a partir
do suco de laranja com forte apelo medicinal e de bem-estar, o que
acarretar novos investidores para esse mercado.
De cada cinco copos de suco de laranja consumidos no mundo, três são
produzidos nas fábricas brasileiras. De acordo com dados da Associação Nacional de
Exportadores de Sucos Cítricos – Citros BR, o Brasil detém cerca de 50% da produção
mundial de suco de laranja, exporta 98% do que produz e, com isso, alcança 85% de
participação no mercado mundial estes dados são muitos mais do que atrativos e possui
um grande potencial de comercialização no exterior.
Dos preços:
A composição dos preços para exportação situa-se em uma ampla margem de
variação: o preço máximo é dado pelas condições de mercado, enquanto o preço
mínimo é estabelecido, pelo custo variável. Usualmente, as empresas calculam preços
diferenciados para vendas internas e externas. Componentes do custo devem ser
criteriosamente analisados, eliminando-se os dados válidos apenas para o mercado
interno.
Um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações que desejam exportar
ou até mesmo pra aquelas que já exportam e determinar o preço de exportação para seu
produto, que nem sempre fornece resultados satisfatórios.
O exportador tem que ter discernimento que o preço para exportação do seu
produto envolve além das adversidades referentes aos custos também envolve as
peculiaridades do mercado alvo.
Ainda que o mercado internacional não dispusesse de controles de órgãos
oficiais que regulam os preços e margens de ganho e importante ressaltar que o mesmo
possui instrumentos que alcança um rigor muito maior representado pela concorrência
internacional.
A competitividade acirrada os fatores preços e qualidades dos produtos é um
fator de muita importância que deve ser considerado quando a organização demonstra
interesse em comercializar seus produtos no exterior.
Estes, além dos custos, abrangentes também contam com a margem mínima de
lucro destinada a remunerar o investimento. A aleatória ampliação desta margem
somada aos tributos da área comercial, junto à análise da maior ou menor possibilidade
de penetração que o produto pode vir a representar para os diferentes mercados nos
quais a organização almeja.
Com um intuito competitivo internacionalmente a alternativa mais prudente e
definir o preço baseado nos elementos técnicos da organização, ter fixo um valor de
margem de lucro seguindo know-how acumulado de diversos seguimentos de mercado.
E necessário que quando computados o calculo do preço de exportação do
produto some se também os tratamentos fiscais diferenciados dos quais pode se
desfrutar os produtos e suas saídas para comercialização externa.
Outra observação de extrema relevância e que no momento que a organização se
dispõe a empreender o calculo do preço de produtos designados ao mercado de
exportações, umas das praticas comum e tomar por base preços praticados dentro do
mercado interno e em cima desses preços fazer ajustes necessários adequando ao
objetivo da organização.
Praticando tal conduta estará excluindo todos os encargos e contribuições
embutidos que não entram no calculo de exportação por razoes de isenção ou imunidade
subtraindo assim todos os demais elementos que apesar de fixo no mercado interno não
faz parte na exportação.
Mesmo que a qualidade seja fator determinante na escolha de um produto, o
preço também continua sendo um fator decisivo nas exportações e importações. Com a
crescente do capitalismo conseqüentemente aumentando a competitividade, a
necessidade de oferecer um produto com preço e qualidade embutido.
Um dos motivacionais é o preço, e o grande atrativo do mercado externo e o
lucro, contudo deve se ter especial atenção na determinação dos valores dos produtos,
buscando uma conciliação de preço pra o consumidor e a obtenção máxima de lucro
para organização.
Destacando-se que o preço da mercadoria na exportação deve se houver uma
harmonia de igualdade valores praticados dentro desse mercado internacional, pois a
conduta desleal de comercio gira como imagem negativa da organização e do país como
um todo.
Há quatro locais utilizados para a composição do valor do produto a ser
exportado, que passaram a ser denominados com os códigos de alguns Incoterms
(EXW, FOB, CIF e DDP), considerando-se aspectos comerciais e de logística.
Formação de valores:
A formação dos preços para exportação incorpora uma vasta margem de
variação: o preço máximo é determinado pelas condições de mercado, ao mesmo tempo
em que preço mínimo é estabelecido, pelo custo variável.
Habitualmente, as organizações calculam preços diferenciados para vendas
internas e externas. Frações dos custos devem ser detalhadamente analisadas,
eliminando-se os dados válidos apenas para o mercado interno.
Para a venda no exterior segue-se o seguinte critério:
Na origem ou fábrica EXW Custo total+ embalagem+ encargos+ lucro+ benefícios à exportação+ despesas de exportação
No local de embarque FOB Preço na fábrica (EXW) + transporte interno+ licenças, autorizações e formalidades de exportação.+movimentação em terminal.
No local do desembarque CIF Preço no local de embarque+ (FOB) +transporte internacional+ seguro internacional
No local de consumo DDP Preço no local de desembarque (CIF) + movimentação em terminal+ licenças, autorizações e formalidades de importação.+ transporte interno no destino.
Valor do produto comercializado no exterior Incoterms EXW WORKS:
O preço determinado para os produtos são:
Simulação feita na data de 20/05/2015
Embalagem de 600 ml com valor de R$ 5,00
Preço total no
mercado interno
R$ 5,00
Componentes do preço
no mercado interno
R$ 2,94
Componentes do preço
na exportação
R$ 0,22
Lucro desejado em
(%)
12,00 %
Taxa Cambial R$ 3,00
Preço em EXW em
moeda Nacional
R$ 3,34
Preço em EXW em
moeda Estrangeira
U$ 1,11
Embalagem de 1000 ml com valor de R$ 10,00
Preço total no mercado
interno
R$ 10,00
Componentes do preço
no mercado interno
R$ 6,11
Componentes do preço
na exportação
R$ 0,33
Lucro desejado em (%) 12,00 %
Taxa Cambial R$ 3,00
Preço em EXW em
moeda Nacional
R$ 7,19
Preço em EXW em
moeda Estrangeira
U$ 2,39
Averiguação da marca da Empresa:
Foi elaborada uma pesquisa na internet onde não foi constatado nenhuma
organização nem igual nem semelhante ao nome Delicias da laranja nacionalmente
tampouco no exterior.
É uma empresa única e fictícia com o intuito meramente elaborado com
finalidade de estudo acadêmico.
Fotos do Produto
Valores de informação nutricional:
Suco de laranja natural Quantidade
Água (%) 88
Calorias 110
Proteína (g) 2
Gordura (g) Traços
Ácido Graxo Saturado (g) 0,1
Ácido Graxo Monoinsaturado (g) 0,1
Ácido Graxo Poliinsaturado (g) 0,1
Colesterol (mg) 0
Carboidrato (g) 26
Cálcio (mg) 27
Fósforo (mg) 42
Ferro (mg) 0,5
Potássio (mg) 496
Sódio (mg) 2
Vitamina A (UI) 500
Vitamina A (Retinol Equivalente) 50
Tiamina (mg) 0,22
Riboflavina (mg) 0,07
Niacina (mg) 1
Oportunidades de exportação
Podemos ressaltar que o país é destaque quando se fala em exportador de
laranja, principalmente na forma de suco concentrado. A fruta que chegou ao Brasil,
trazida pelos portugueses e caiu no gosto popular dos brasileiros faz com que desde
meados do século dezesseis transformasse o país num dos maiores produtores do
mundo.
O nosso suco de laranja é exportado para diversos países e temos como nosso
maior consumidor os EUA, seja na forma congelada ou concentrada. O que difere de
nosso país onde a população opta mais pela forma in natura. Os americanos têm
preferência pela forma concentrada.
O Brasil se mantém como grande exportador de suco de laranja a mais de dez
anos a quantidade exportada se manteve inalterada, mesmo com pequenas quedas o
produto e bastante expressivo para o PIB brasileiro. Em torno das perspectivas
econômicas o suco de laranja é um assunto incontestável quando se trata de estratégia
de desenvolvimento econômico.
Uma crescente queda de oferta do principal produtor e fornecedor de
laranja para o mundo vem criando uma grande oportunidade para o suco de laranja
brasileiro, uma recente pesquisa elaborada pelo centro de economia aplicada o (CEPEA)
relata que diante de dados coletados a oferta da laranja na Florida, principal fornecedor
do fruto sofreu é ainda passa resquícios de uma grande queda consequente de uma forte
seca que assolou o estado e também de doenças e pragas causadas pelo clima.
Segundo o instituto, os dados fornecidos pelo departamento de
agricultura dos EUA houve um considerável retrocesso, portanto diante de tal situação o
Brasil pode e deve tirar proveito dessa queda para se beneficiar e aumentar assim seu
quadro de exportação, pois os EUA estão em segundo lugar quando se trata de consumo
do suco de laranja perdendo apenas para a união Européia.
Não existiria melhor mercado para se vender o nosso suco de laranja,
pois o principal produtor ainda tenta se recuperar de tamanha crise, o que favorece de
forma direta os países que tem condições de supri essa demanda do mercado, exemplo:
Brasil.
Características do mercado:
Deve se o impulso da citricultura no Brasil a região de São Paulo onde se instalou
as primeiras indústrias de suco de laranja concentrado. A implantação e a expansão
favoreceram o desenvolvimento do maior citrícola do mundo. As indústrias sempre
focaram suas produções para o mercado internacional.
Em meados da década de 90, a perspectiva citrícola do Brasil e o do suco de
laranja no cenário mundial apresentaram profundas transformações. A Flórida o
principal produtor recuperou seus pomares e os EUA passaram a depender cada vez
menos do suco brasileiro.
Os valores internacionais do produto caíram bastante, provocando baixa dos
preços recebidos pelos citricultores. Com uma oferta grande e um aceleramento no
plantio aumentou a oferta da matéria-prima. Diante desse novo cenário, o mercado
interno de frutas cítricas se viu no dever de buscar novas alternativas para escoar os
excessos da sua produção.
Alvejando assim novas rotas de exportação iniciou-se a exportação do suco de
laranja para o mercado Europeu. Tornando se o maior consumidor do nosso suco com
70% da nossa produção destinado a eles.
O tamanho do mercado:
É observado que o mercado interno não se habituou a forma concentrada do
suco. Dados coletados apontaram que cada brasileiro consome em média apenas doze
litros de suco de laranja por ano, e apenas um litro e na forma industrializada.
Diante de dados tão desestimulante, e vendo um mercado interno com tão pouca
aceitação os produtores de laranja que sempre visaram o mercado internacional foram
em busca de novos mercados.
Em meados de 1944 iniciou-se a comercialização do suco concentrado
congelado com uma qualidade superior tomou rapidamente o lugar do suco embalado a
quente que era a forma utilizada anteriormente. Desde então nos EUA a laranja
acompanha o status da família e seu nível de vida. Para os americanos o consumo de
suco de laranja esta relacionado ao nível social, isto é conforme vai obtendo uma
acessão na vida profissional e financeira, mais laranja se consome, mas, na mesma
proporção e exigido a qualidade do produto.
Até certo nível social a dona de casa se dispõe descascar a laranja. Conforme sobe
degraus na escala social não se aceita mais, opta se por um espremedor. Em constante
acessão e subindo mais degraus passa a rejeita o trabalho de se desfazer da casca e
higienizar o espremedor, optando assim pelo suco pronto, bastando por água e mexer.
Subindo ainda mais degraus não quer mais nem botar água nem mexer. Isso o
ocorre desta forma a mais de duas décadas, com o surgimento do suco pasteurizado,
pronto para beber.
Os americanos têm no suco de laranja um produto que alimenta e dá prazer,
tornou-se um habito hábito do café-da-manhã dos americanos, disseminando assim o
costume por vários países, alguns consumidores garantem que mais de 70% do suco de
laranja do mundo é consumido entre as sete e às nove da manhã.
O americano como de costume realiza seu ritual matutino de cada dia, não volta
mais a tomar o suco a não ser na manhã seguinte. Nos países europeus o habito
diferencia-se, não se usa se tanto para o café da manha, e não tem no suco o conceito de
alimento ou de um item obrigatório e com hora marcada da dieta cotidiana, é tomado
livre sem horário sem disciplina apenas por prazer mesmo, ou como refresco ou
simplesmente para matar a sede.
Para os europeus não é classificado como comida matutina é consumida ao
longo do dia ou da noite, a qualquer hora e em qualquer lugar e momento. O que
aumenta e muito seu potencial de consumo. Os americanos são os maiores
consumidores de suco de laranja.
Mas o produto tem grande aceitação também no Japão, União Européia,
Alemanha depois conseguintemente pela ordem, os suecos, os suíços, os noruegueses,
os austríacos, a Inglaterra e a França.
A produção interna:
O Brasil tornou-se um dos maiores produtores mundiais de suco concentrado e
congelado de laranja. Sua tecnologia na fabricação do produto possibilita conservar
todas as suas características nutricionais e sabor do suco natural. Possibilitando uma
extensa atividade econômica no cultivo e industrialização dos citros.
Durante toda a safra as fábricas operam dia e noite, sem interrupção, para
assegurar o processamento e a qualidade total do produto.
Todos os dias as indústrias recebem toneladas de frutas que serão averiguadas,
selecionadas, lavadas e individualmente prensadas. As frutas recebem a classificação
para melhor adaptação às prensas extratoras que, numa só procedimento e extraído o
suco que é separando do bagaço, do óleo essencial da casca e por final a casca.
O suco extraído é pré-filtrado nos tubos coadores e ainda contém certa
quantidade de sólidos, a polpa. Necessita, pois, um acabamento, polimento ou filtração
posterior.
Após todo o procedimento o suco é bombeado para a fase de centrifugação, onde
passara por uma separação mais apurada de seus componentes insolúveis. Num método
automático do sistema permite um controle de tempos em tempos pré ajustados
eliminando assim as menores partículas que não foram retidas na filtragem.
O produto já finalizado tem uma porcentagem de 80% de água e 12% de sólidos
solúveis que permite o sabor, odor é propriedade nutritiva do produto conservando suas
características naturais.
O suco de laranja brasileiro e dividido em três tipos:
Suco congelado e concentrado (Frozen Concentrate Orange Juice,
FCOJ),
Suco não congelado
Sucos de outros tipos exemplo: in natura.
Podemos afirmar que por ser o Brasil um país com posições geográficas e solo
privilegiado é favorecido de forma generosa para a produção da fruta, a laranja
brasileira tem sido colocada como a melhor do mundo.
De acordo com uma publicação de uma influenciável revista da área, 80% do
suco exportado no mudo e de origem brasileira. Contudo, mesmo sendo o maior
produtor da fruta o consumo aqui não passa de 2%.
Estatísticas:
Verificando os últimos dados estatísticos, e perceptíveis a liderança do país se
como o maior produtor mundial de laranja desde o início da década de 90. E os Estados
Unidos, com 20% do total (principalmente o estado da Flórida).
Esses dois estados produtores de laranja concentram mais de 50% da produção
mundial de laranja. Os demais países produtores são: México (6%), China (4%) e
Espanha (4%).
A principal finalidade da laranja no mundo é para o consumo interno (48%) e
para a produção de suco (42%), o restante é destinado ao comércio externo in natura.
Contudo, tanto São Paulo quanto a Flórida destinam as maiores proporções da sua
produção para o processamento do suco.
O estado de São Paulo separa 80% da sua produção para o processamento, e a
Flórida, 90%. O Brasil reserva maior parte da sua produção do suco concentrado e
congelado para a exportação cerca de (98%), destinado assim para seu maior
consumidor o mercado europeu, a Flórida destina sua produção para o mercado interno
já que seu país necessita de uma demanda maior, chegando cerca de (86%) para esta
finalidade.
A Florida mesmo com sua produção praticamente destinado o seu consumo
ainda assim importa o suco de outros países, principalmente do Brasil. A cooperação do
Brasil no mercado mundial de suco de laranja é muito expressiva.
O Brasil tem a representatividade de 80% do comércio mundial de suco de
laranja. A maioria dos estados brasileiros tem a produção da laranja, contudo a
produção maior é na região de São Paulo onde são concentrados 73% do produto
colhido no país.
Taxas anuais e crescimento do setor:
A taxa anual de crescimento da indústria de sucos tem um crescente de 27%
anual esse valor representa um montante 13 vezes maior que todo o PIB da indústria em
geral.
Por exemplo: no ano de 2001 a indústria geral sofreu um retrocesso de 0,3%
nesse mesmo período de forma inversa a indústria de sucos obteve um crescimento
aproximado de 46,8 %. Comparando a produção de sucos são incontestáveis que a
mesma possui taxas de crescimento muito superiores as outras indústrias.
Com o crescimento global dos países emergentes o consumo passou de 30 para
50 bilhões de litros por ano, no mesmo período, enquanto os mercados desenvolvidos
registraram aumento no consumo de 66 para 74 bilhões de litros/ano.
Concorrência:
Ate 2010, o mercado de sucos no Brasil movimentou cerca de R$ 2 bilhões por
ano. O aumento foi de 16% em comparação com o ano anterior. Esse crescimento e
devido ao fato de que alguns consumidores abandonaram o consumo de refrigerantes
em por bebidas consideradas mais saudáveis.
O mercado ficou com uma fatia de 17% dos 53,8 bilhões de litros de bebidas não
alcoólicas (sucos, refrigerantes, chás, águas com sabor, bebidas isotônicas e outras).
Os refrescos contêm no máximo 10% de suco de fruta, já os néctares contêm cerca de
30% de suco de fruta – ambos necessitam ser misturados com água e adoçados.
Os sucos integrais são compostos basicamente por suco de fruta, sem adição de
açúcar ou água o que traz uma referencia de bebida saudável.
O principal distribuidor no mercado de sucos prontos é a Coca-Cola Company,
líder também no mercado de refrigerantes, que fez algumas aquisições importantes no
mercado brasileiro de sucos prontos.
Em 2005, a Coca-Cola comprou a marca Sucos Mais e, em 2006, comprou a
marca líder Del Valle. “Em julho de 2009, a empresa fundiu as duas marcas, criando a
Del Valle Mais,”.
A demanda:
O consumo de suco é antes de tudo urbano, as mudanças que sucedem na
sociedade quando ela se desenvolve e se industrializam, reflete numa estrutura de
consumo de alimentos com autos valores nutritivos somado a uma facilidade de preparo
e uma disponibilidade continua desse produto.
O suco pronto é um produto que se adapta a facilidade e necessidades do
consumidor, razão pela qual seu crescimento anual é visível elevando as taxas a valores
muito altos. Cintado principalmente os países mais desenvolvidos onde os
consumidores apresentam um padrão de vida mais elevado, contando com uma renda
favorável para consumo.
Nota-se um crescimento elevado em quase todos os países. Isto ocorre,
provavelmente, por causa da substituição do consumo de frutas frescas por sucos de
frutas tendo em mãos a praticidade.
Dos preços:
Os valores praticados hoje para o consumidor final em (R$):
Principais
fornecedore
s
500 ml 1000 ml
Del vale
mais
2,59 4,99
Skinka 3,25 3,98
Kapo 2,29 3,75
Su Fresh 1,79 4,98
O transporte:
O produto é em geral transportado a granel, em caminhões frigoríficos, da
agroindústria de processamento até as câmaras frias dos portos e o carregamento dos
navios é feito através de dutos, invertendo-se o processo nos portos destino.
Os maiores processadores nacionais mantêm seus próprios terminais no Brasil e
nos principais países importadores, utilizando frotas de caminhões e navios
especialmente desenvolvidos para o transporte do suco da laranja.
Cliente em Potencial
Por meio de consultas a sites especializados e assessoria da empresa Chinvest, que
faz essa intermediação e participa na Chimport, feira destinada à importação de
produtos para suprir a demanda do mercado interno, voltada exclusivamente para
expositores estrangeiros, identificamos na China um mercado promissor a médio e
longo prazo na citricultura brasileira.
Com cerca de 1,4 bilhões de habitantes, crescimento demográfico de 0,6 por ano,
renda per capita de U$$ 7.28(ano de 2014), PIB de U$$ 10,40 trilhões, importações de
U$$ 1,91 trilhão e uma economia emergente, a China tem aumentado o consumo do
suco de laranja nos últimos anos à medida que seus habitantes aumentam sua renda, a
exportação da bebida brasileira é feita a granel o que torna o custo da transação mais
barato do que por tambores, inclusive empresas exportadoras estudam a eventual
implantação de filiais no pais.
O país é considerado uma superpotência emergente por vários analistas
econômicos. A importância da China como uma grande potência é refletida através de
seu papel como segunda maior economia do mundo (ou segunda maior em poder de
compra) e da sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da
ONU (Organização das Nações Unidas) e de várias outras organizações multilaterais,
incluindo a Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica, Ásia-Pacífico,
Grupo dos Vinte, BRICS.
Logística
O transporte do suco de laranja para exportação envolve um especifico e meticuloso
processo. Foram desenvolvidos navios especialmente para o tal finalidade, com tecnologia
específica como o resfriamento por nitrogênio para que as propriedades do suco sejam
mantidas, os navios têm capacidade de até 40 mil toneladas de suco que levam o produto do
porto de Santos até terminais próprios das indústrias espalhados pelo mundo.
Ao todo, são mais de 10 terminais em portos: EUA, Bélgica, Holanda, Japão e
Austrália, além do Brasil. O suco concentrado pode ser transportado de duas maneiras:
congelados ou resfriados, já o suco não concentrado (NFC) congelado transformam-se em
blocos de gelo que necessitam de contêineres refrigerados o que demandaria uma logística
diferenciada.
O sistema a ser adotado por nossa empresa para o transporte de nosso produto será o
multimodal após o processamento na indústria utilizaremos o transporte rodoviário até a
chegada no porto de Santos e logo apos o sistema marítimo, navios até o país destino.
A empresa eleita para executar o transporte será a Log Express Transportadores
Internacionais empresa com mais de quarenta anos de mercado. A empresa adotara os
procedimentos padrão que são o armazenamento em tambores e contêiner para acomodar
melhor a mercadoria nos navios. Para exportarmos e necessário fazermos algumas modificações
a primeira delas será nutricional no produto e a segunda na embalagem porque nosso produto ira
percorrer longas distâncias deixou de ser em embalagem de 600 ml e de 1000 ml como é
fornecida no mercado interno para tonéis lacrados de 50 litros
O suco de laranja exportado pelo Brasil é engarrafado por grandes empresas
estrangeiras, que finalizam o processo de produção e rotula com suas marcas.
Preço determinado
Para determinarmos o preço de exportação do produto é necessário levarmos em
conta diversos fatores entre os quais todas as peculiaridades do mercado alvo, taxas
cambiais, qualidade, enfim, para o tal pressupomos do preço praticado no mercado
interno, nele são acrescidos os ajustes necessários para tornar a operação viável.
Há quatro locais utilizados para a composição do valor do produto a ser
exportado, que passaram a ser denominados com os códigos de alguns Incoterms (termo
do mercado internacional (EXW, FOB, CIF e DDP), considerando-se aspectos
comerciais e de logística.
Utilizando da ferramenta virtual de simulação de preços para exportação de
produtos chegamos ao seguinte montante de nosso produto:
Baseando-se em dados dos nossos produtos onde trabalhamos com mercadoria
de 600 ml e 1000 ml onde o preço é praticado o preço de R$5,00 e R$ 10,00
respectivamente, para a exportação o volume será diferenciado, pois será em tonéis de
50000 ml onde o preço será não mais pago por varejo e sim por atacado:
Tonéis de 50 000 ML
Moeda Nacional: R$ 359,00
Moeda Estrangeira: U$ 112,76
Dados do cliente em potencial
Empresa: Delicias da laranja.
Razão social: Delicias da laranja ltda.
CNPJ. 6941273244/84
Localização:
Q 5 Q 12 Conjunto A, 1, Brasília - DF
Sobradinho Distrito Federal CEP 73000-340
Ramos de seguimentos: Alimentícios
Porte: Médio
Missão: Superar as expectativas dos clientes através da excelência na qualidade
de nossos produtos e fomentar a qualidade de vida.
Visão: Tornar-se referencia na produção e comercialização de sucos cítricos,
com crescimento contínuo e rentável, gerando oportunidades de mercado, visando ainda
sempre à sustentabilidade.
Valores: Atuar de forma transparente em nossa produção e comercialização
investindo sempre no nosso capital e valorizando acima de tudo o ser humano.
Os nossos produtos comercializados são:
Garrafas de sucos de laranja com 600 ml
Garrafas de suco de laranja com 1000 ml
Tonéis de 50 000 ml
Oportunidade de exportações e mercado alvo
O país conta com uma avançada e moderna, indústria para processamento de
laranja o que lhe prestigia com um com padrão internacional de competitividade.
Seguindo como nova tendência no mercado mundial, o consumo de produtos saudáveis,
ricos em sais minerais e vitaminas, estão abrindo possibilidades para expansão do
desenvolvimento dos sucos, néctares de laranja e elaboração de bebidas funcionais a
partir do suco de laranja com forte apelo medicinal e de bem-estar, o que acarretar
novos investidores para esse mercado.
A citricultura tem contribuído de forma definitiva para com o desenvolvimento
do Brasil. No período, o setor gerou US$ 60 bilhões em exportações e somente em 2010
foram mais de US$ 2 bilhões.
O Brasil emergiu como o maior exportador mundial de suco concentrado de laranja de maneira muito rápida, em um intervalo de tempo de apenas cinco anos (de 1963 a 1968), antes dos quais a exportação desse produto era praticamente nula.
O país deverá fechar o ano comercial de 2015 com aumento de cerca de 5% por
cento nas exportações de suco de laranja, com a ajuda em parte dos Estados Unidos que
diminuiu sua produção por conta de sérios problemas que teve como forte seca e
doenças nas suas lavouras o que acarretou uma demanda de importar o produto de fora.
A Nossa indústria brasileira está cada vez mais empenhada em conseguir novos
mercados no mundo afora, de modo a diminuir sua dependência dos clientes europeus e
norte-americanos.
E, não poderíamos ter melhor mercado alvo que os chineses que se destacam por
suas atuais características na produção de laranja e de suco, e pelo potencial do seu
mercado interno.
A China ainda não consegue que a transformação da fruta supra suas
necessidades de consumo da bebida, não mais do que 5% da fruta produzida localmente
é processada no formato de concentrado congelado (SLCC). Todo restante permanece
praticamente para o consumo doméstico in natura.
Das cerca de 133,6 milhões de caixas de laranja estima-se que apenas tão
somente 6,6 milhões deverão ser esmagadas e processadas para a finalidade de suco.
A tendência é mais percebida nas populações mais pobres, com restrição
orçamentária, sem preferência na aquisição de uma embalagem de suco em vez da fruta
fresca.
Essa tradição existe até mesmo nas áreas urbanas de maior renda, onde o
consumo médio da laranja in natura alcança 60 kg per capita/ano, de acordo com o
órgão estatal chinês responsável pelos levantamentos estatísticos.
Contudo, a situação está em vias de mudar, e de forma acelerada, pois a política
governamental é de estimular o crescimento dos pomares incentivando a produção do
suco concentrado. Esta mudança deverá ocorrer em passos largos nos próximos dez
anos
Mesmo cultivando a laranja a China continuará a depender do suco importado. E
nesse mercado em particular, a posição brasileira é de destaque, das 57 mil toneladas de
suco de laranja adquiridas pela China, 63% originaram-se do Brasil, com aumento de
81% sobre o volume importado.
Descrição do cliente em potencial
Dados corporativos
● Origem: México
● Fundação: 1947
● Fundador: Luis Ferruccio Cetto
● Sede mundial: Cidade do México, México
● Proprietário da marca: The Coca-Cola Company
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● CEO: Muhtar Kent
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 9
● Presença global: 15 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Alimentação
● Principais produtos: Sucos de frutas
● Concorrentes diretos: Tropicana, Maguary e Su-Fresh (Brasil)
● Slogan: O segredo é carinho.
● Website: www.delvale.com.br
A DEL VALLE, maior indústria de sucos prontos para beber da América Latina
e uma das maiores do mundo em variedade de sabores e diversificação de embalagens
(em caixa de vários tamanhos e latas) é um excelente cliente para a compra do nosso
suco, pois o mesmo atende o mercado mexicano e também está presente em mais de 15
países como México, Colômbia, Equador, Venezuela, Chile, Argentina, inclusive o
Brasil entre outros.
Em 2011, iniciando uma estratégia global de marca, a linha de sucos da empresa
em vários países ganhou uma nova identidade visual mais homogênea. As embalagens
também passaram por modificações. Com imagens de folhas e frutas, o novo visual
reforçava o conceito de naturalidade dos produtos e trazia para o consumidor uma nova
informação: a quantidade média de frutas utilizadas para obter o suco presente em cada
embalagem.
No mercado interno a distribuição do produto é feita em garrafas de plástico ou
de vidro com volume liquido de 600 ml e 1000 ml que são distribuídas nos mercados
utilizando o transporte rodoviário.
Formas de distribuição
Na exportação é feito em tonéis de cinquenta litros com modificações e
adaptações nas embalagens. O transporte do suco para exportação envolve um
especifico e complexo processo.
Foram desenvolvidos navios especialmente para o tal empreendimento, com
tecnologia específica para o resfriamento por nitrogênio para que as propriedades do
suco sejam mantidas navios, os navios tem capacidade de até 40 mil toneladas de suco
que levam o produto do porto até terminais próprios do nosso cliente que estão
espalhados pelo mundo.
Descrição da estratégia e promoções
O mundo atualmente busca qualidade de vida e bem estar, os chineses por sua
vez não estão atrás, a campanha pretende promover o aumento do consumo do suco de
laranja como um estilo de vida mais saudável. Junto com nosso cliente em potencial
Utilizaremos o marketing de massa para podermos penetrar no mercado chinês.
Será usado as mídias sociais como ferramenta de aproximação das pessoas, para
apresentar nosso produto onde usaremos o apelo da vida saudável, exibiremos vídeos
com a produção e industrialização do mesmo mostrando toda a transparência com que é
produzido o nosso suco passando uma idéia de produto limpo e confiável para entra em
suas residências.
O preço de comercialização e forma de pagamento
Para determinarmos o preço de exportação do produto foi necessário levarmos
em conta diversos fatores entre os quais todas as diversidades do mercado alvo, taxas
cambiais, qualidade, enfim, para o tal partimos a partir do preço praticado no mercado
interno, nele são acrescidos os ajustes necessários para tornar a operação viável, porem
o preço da mercadoria exportada deve ser próximo ao praticado no mercado
internacional.
O preço praticado será da seguinte forma:
Tonéis de 50 000 ml no valor de: R$ 359,00
O método de pagamento a ser utilizado será a carta de credito, modalidade
atualmente mais utilizada por ser mais seguro tanto para o exportador quanto para o
importador, este documento e solicitado pelo tomador do credito e emitido por banco
conveniado.
O banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro o beneficiário,
contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito
sejam cumpridos.
Termos e condições do crédito, pode se entender a concretização da operação de
acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor
do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria,
prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino,
discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para
embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados,
entre outros.
A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o
exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências
A instituição financeira elegida para tal transação foi o Banco do Brasil, onde a
empresa já possui relação e conta corrente aberta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do estudo elaborado o grupo concluiu que é de extrema
necessidade para a organização estudar e pesquisar para saber qual
a melhor forma de Exportar e expandir os seus produtos, quais riscos
deseja correr ou não, se investir no crescimento interno ou o desejo
de exportar é ainda mais atraente, analisar o mercado de forma
criteriosa, visando sempre o melhor caminho para organização.
Criamos uma empresa fictícia que têm em seus procedimentos,
atitudes convergentes com Modelo de Planejamento Estratégico. Que
foca na exportação dos seus produtos visando o crescimento.
Todo este trabalho serviu como base de estudo para grupo e
como experiência são inúmeras as informações processadas dando
ao futuro administrador a noção de um mercado externo.
Trouxe para o grupo perspectiva do mercado nacional e
também internacional, o resultado de adoções de estratégias
coerentes o ambiente e os objetivos da organização quando dela
parte a necessidade de exportar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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