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Revista de Ciências
Exatas e Tecnologia
Vol. IV, Nº.4, Ano 2012
Tiago Cardoso de Sousa
Faculdade Anhanguera de Anápolis
cardosousa21@hotmail.com
VANTAGENS DOS SERVIÇOS UTILIZANDO CABOS OPGW EM LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ALTA TENSÃO VOLTADOS PARA SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÃO
RESUMO
Com o grande tráfego de transmissão de dados e o enorme avanço das telecomunicações nos últimos anos, a utilização das fibras ópticas foram primordiais para essa evolução. Com a redução de custo das telecomunicações e a difusão das fibras ópticas, a procura crescente de banda larga vem sendo cada vez mais cobrada, um dos motivos é a crescente demanda de usuários e a difusão do 3G e futuro 4G. Para aumentarmos essa banda de transmissão uma das soluções viáveis e de imediato é o aproveitamento das redes de transmissão de alta tensão, na qual, utilizaremos os cabos OPGW (Optical Ground Wire) que além de cabos para-raios são também, cabos de fibra ópticas, utilizados nas transmissões de telecomunicação.
Palavras-Chave: Fibra Óptica; Cabo OPGW; Transmissão; Telecomunicação.
ABSTRACT
With the great traffic of data transmission and the huge advances in telecommunications in recent years the use of fiber optics have been central to this evolution. With the reduction in telecommunications costs and the spread of optical fibers the increasing demand for bandwidth has been increasingly charged and one of the reasons and the increasing demand of users and the spread of 3G and future 4G. To increase the transmission bandwidth of a viable and immediate solution is the use of networks of high voltage transmission, which will use the OPGW (Optical Ground Wire) that in addition to cable-ray optical fiber cables are also used in telecommunication transmissions.
Keywords: Fiber Optics; OPGW Cable, Broadcast, Telecommunications.
Anhanguera Educacional Ltda.
2 Vantagens dos serviços utilizando cabos opgw em linhas de transmissão de alta tensão voltados para sistemas de telecomunicação
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1. INTRODUÇÃO
Uma rede de transmissão ou de distribuição de energia elétrica é constituída por grandes
extensões de cabos elétricos e de equipamentos de forma a interligar as fontes de geração
de energia ao consumo. A gestão adequada deste sistema, garantindo qualidade no
fornecimento de energia, com segurança e continuidade do serviço, requer um eficiente
sistema de comunicação com as centrais de controle, supervisão e de medição das
empresas distribuidoras (AGOSTINHO CELSO, 2011).
De acordo com M.M.Murata (2009), não muito remotamente, vivenciamos a
convergência de diferentes serviços, tais como vídeo, voz, dados sobre as redes de
telecomunicações públicas móveis e fixas. Similarmente, a convergência de diversos
serviços (corporativos e operativos, além de potenciais serviços visando negócios em
telecomunicações) está se tornando uma realidade dentro das empresas concessionárias
de energia elétrica. Novas tecnologias e soluções oferecem os parâmetros de qualidade,
confiabilidade e segurança, exigidos por esse segmento.
A fibra óptica é um condutor dielétrico (isolantes) em que dados são
transmitidos através da reflexão total de sinais de luz, isto é, a luz transmite a informação
no sistema binário, enviando pulso ou não. As fibras ópticas permite que quantidades
enormes de dados e informações possam ser enviadas a qualquer parte do mundo em um
tempo e eficiência surpreendente. Com a criação das fontes de luz sólidas (raio laser e
LED) na década de sessenta, a fibra óptica, desenvolvida em 1952 por Narinder Singh
Kanpany, passou a ter utilidade prática. Hoje, se mostra singular no sistema de
transmissão de dados. Por representar uma revolução na forma de transmitir
informações, vem sendo utilizada na transmissão de sistemas que exigem alta largura de
banda, como videoconferência e sistema telefônico, podendo integrar numa mesma via
vários serviços de telecomunicações (WALESKA, MARCELO, MÁRCIO, 2010).
A partir do momento em que foram estabelecidos os contratos para o
compartilhamento de infraestrutura entre os setores de energia elétrica e
telecomunicações, houve uma significativa melhoria para ambos, já que o uso em parceria
da estrutura física permitiu a economia na instalação e manutenção da infraestrutura,
diminuindo custos e tempo de implementação. Dessa forma, os sistemas aéreos tornaram-
se de grande importância na rede de telecomunicações, devido à sua confiabilidade e ás
facilidades de execução. Um exemplo de cabo multicamadas atualmente bastante
utilizado em linhas aéreas é o Optical ground wire (OPGW), cabo este que apresenta
significativa importância, devido sua dupla função de para-raios para as linhas de
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transmissão e canal de comunicação através de fibras ópticas existentes no núcleo do cabo
(LUCIANA GONZALEZ, 2008).
2. FIBRAS E CABOS ÓPTICOS
As fibras ópticas constituem-se, basicamente, em fios de vidro de altíssima pureza e
transparência, no interior dos quais trafegam ondas luminosas, que permitem através de
codificação apropriada a transmissão de informações. Como, de maneira geral, a
capacidade de transmissão por meio de ondas eletromagnéticas é proporcional à largura
de faixa de frequência da onda, a fibra óptica possibilita taxas de transmissão teóricas da
ordem de 10 mil vezes superiores às micro-ondas (ROBERTO FARIZELE, 2006).
As fibras ópticas são isentas de interferência eletromagnética com, (ROBERTO
FARIZELE, 2006), o ambiente externo, esta característica é vital em ambientes com altos
valores de campos magnéticos e elétricos como subestações e proximidades de linhas de
transmissão, (ROBERTO FARIZELE, 2006). A transmissão de informação no interior das
fibras ocorre sob a forma de pulsos de luz emitidos de forma intermitente, de tal modo
que seja possível associar cada emissão, ou ausência de emissão, a uma unidade de
informação (bit).
A luz é transmitida através do núcleo da fibra, a diferença no índice de refração
do vidro e casca é tal que a luz fica confinada dentro do núcleo segundo os princípios da
reflexão, sendo impedida de “escapar” para o exterior pela reflexão da luz na interface
entre o núcleo e a camada externa, ou casca da fibra, conforme a Figura 1.
Figura 1 – Fibra Óptica
É importante observar que as fibras ópticas proporcionam apenas um meio para
o transporte de informação, fazendo parte de sistemas de comunicação que são
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preponderantemente eletrônicos, e não ópticos. Os equipamentos de emissão e de
recepção, portanto, devem transformar a informação eletrônica em óptica, e vice-versa.
Apesar das grandes vantagens mencionadas, às quais se acrescentam seu peso e volume
menores, em relação aos meios de transmissão metálicos, as fibras ópticas somente
começaram a ser utilizadas na década de 1970. O principal motivo para a demora no
desenvolvimento desta tecnologia foi a impossibilidade, até a introdução do laser em
1960, de se codificar a luz de forma apropriada, visando o transporte de informação
(ROBERTO FARIZELE, 2006).
As propriedades mais importantes das fibras ópticas, assim como suas
modificações devidas ao desenvolvimento tecnológico, são relacionadas a seguir:
Dispersão modal: perda das características originais do sinal associada ao modo de propagação da luz nas fibras, inexistente nas fibras monomodo.
Dispersão cromática: deve-se ao fato de a luz ser composta por radiações de diversos comprimentos de onda de forma que, ao longo da transmissão, ocorrem diferenças na velocidade de propagação. Ao contrário da atenuação, a dispersão não altera a potência do sinal, mas prejudica a recepção do mesmo. No que diz respeito às propriedades ópticas e suas aplicações, as fibras podem ser classificadas em dois grupos principais: multimodo e monomodo.
Fibras multimodo: são utilizadas em aplicações nas quais a densidade de informações é baixa, e a distância a ser percorrida é pequena. De fato, tais fibras, embora apresentem desempenho inferior ao das monomodo, permitem, por sua própria natureza, o emprego de equipamentos terminais mais simples, o que reduz o custo global da instalação.
Fibras monomodo: transmitem grandes taxas de informação a distâncias elevadas, mas exigem equipamentos mais complexos e mais caros. São adequadas, portanto, para redes telefônicas públicas, comunicação de dados, TV a cabo, etc., onde o custo dos equipamentos terminais é pouco expressivo em face do total do investimento necessário.
3. CABOS OPGW
Devido às peculiaridades do sistema elétrico brasileiro, os circuitos de transmissão, sejam
eles dotados de cabos OPGW ou cabos para-raios convencionais, passam usualmente por
regiões de alto índice de densidade de descargas atmosféricas. Estes cabos ficam,
portanto, expostos à frequente incidência de altas correntes provenientes de descargas
atmosféricas. Embora as linhas de transmissão dotadas apenas com cabos para-raios
convencionais sofram o mesmo tipo de exposição, devido às características construtivas
dos cabos OPGW, estes são mais facilmente afetados pela incidência de descargas
atmosféricas. Ademais, a função de comunicação de um cabo OPGW lhe atribui um
requisito de maior confiabilidade (ROBERTO FARIZELE, 2006).
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De acordo com Roberto; Farizele (2006), outra característica importante dos cabos
OPGW é a sua pequena resistência a solicitações mecânicas para fixação destes às linhas
de transmissão devido à fragilidade da fibra óptica existente no interior dos mesmos.
Uma menor força aplicada na tração dos cabos OPGW resulta em flechas (distância entre
a altura do condutor na torre e sua menor altura em relação ao solo em um mesmo vão),
maiores em relação àquelas obtidas com cabos para-raios convencionais, influenciando
diretamente no Modelo Eletrogeométrico (EGLM – Electrogeometric Lifting Model).
Além disso, emendas em fibras ópticas devem ser evitadas, cabos OPGW
geralmente são aterrados nas estruturas das linhas de transmissão permitindo a formação
de laços de correntes induzidos, resultando em perdas por efeito Joule. Esta crescente
utilização de cabos OPGW traz alguns efeitos para as linhas de transmissão sob o ponto
de vista mecânico e elétrico, podendo influenciar inclusive os parâmetros que a
representam. A título de ilustração a Figura 2 apresenta um cabo OPGW (ROBERTO
FARIZELE, 2006).
Figura 2 – Cabo OPGW
Para Roberto; Farizele (2006), os cabos ópticos são utilizados por vias
subterrâneas, porém com o objetivo de redução de custos das obras civis foi desenvolvida
a tecnologia OPGW (Optical Ground Wire), que consiste em utilizar cabos ópticos
revestidos por fios metálicos trançados, que além de meio de transporte para informações
tem a função de cabos para-raios de linhas de alta tensão. A Figura 3 apresenta a estrutura
típica de cabos OPGW, pequenas variações podem existir em termos de componentes
constitutivos. Este cabo OPGW é formado por fibras ópticas revestidas em acrilato,
posicionadas em tubos preenchidos com gel, reunidos ao redor de um elemento central
dielétrico protegido por fitas de enfaixamento, tubo de alumínio e uma ou duas camadas
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de fios metálicos. Os fios metálicos podem ser de alumínio, liga de alumínio ou de aço
galvanizado.
Figura 3 – Estrutura do Cabo OPGW
Em geral para a utilização de cabos OPGW em linhas de transmissão já
existentes, devem ser verificados, dentre outros, os seguintes tópicos:
Se as torres suportam os esforços decorrentes do lançamento e instalação do cabo OPGW, já que estes possuem um maior peso em relação aos cabos para-raios convencionais, e os esforços mecânicos devido a ventos fortes;
Se os valores das flechas do cabo OPGW respeitam as distâncias elétricas, principalmente no meio do vão;
Se a resistência mecânica e o peso permitem compatibilizar os valores das flechas do cabo OPGW com os condutores das fases, mantendo-se os limites de tensão mecânica máxima para as torres.
4. SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Linhas de Transmissão (LT) são condutores através dos quais, energia elétrica é
transportada de um ponto transmissor a um terminal receptor. As linhas de transmissão e
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distribuição de energia elétrica são exemplos típicos. Os sistemas de transmissão
proporcionam à sociedade um benefício reconhecido por todos: o transporte da energia
elétrica entre os centros produtores e os centros consumidores (RUTH LEÃO, LIVRO
GTD, 2009).
Formas comuns de linhas de transmissão são:
Linha aérea em corrente alternada ou em corrente contínua com condutores separados por um dielétrico.
Linha subterrânea com cabo coaxial com um fio central condutor, isolado de um condutor externo coaxial de retorno.
Trilha metálica, em uma placa de circuito impresso, separada por uma camada de dielétrico de uma folha metálica de aterramento, denominado microtrilha (microship).
De acordo com Ruth; Leão (GTD, 2009), as linhas de transmissão podem variar
em comprimento, de centímetros a milhares de quilômetros. As linhas com centímetros
de comprimento são usadas como parte integrante de circuitos de alta frequência,
enquanto que as de milhares de quilômetros para o transporte de grandes blocos de
energia elétrica.
As frequências envolvidas podem ser tão baixas quanto 50 Hz ou 60 Hz para
linhas de transporte de grandes blocos de energia ou tão altas como dezenas de GHz para
circuitos elétricos utilizados na recepção e amplificação de ondas de rádio.
Em frequências muito altas (VHF), o sistema de transmissão utilizado pode ser
os guias de ondas. Estes podem estar na forma de tubos metálicos retangulares ou
circulares, com a energia elétrica sendo transmitida como uma onda caminhando no
interior do tubo. Guias de ondas são linhas de transmissão na forma de apenas um
condutor (RUTH LEÃO, LIVRO GTD, 2009).
A teoria básica de LTs pode ser aplicada a qualquer das modalidades de linhas
mencionadas. Entretanto, cada tipo de linha possui propriedades diferentes que
dependem de:
Frequência,
Nível de tensão,
Quantidade de potência a ser transmitida,
Modo de transmissão (aéreo ou subterrâneo),
Distância entre os terminais transmissor e receptor, etc.
Para Ruth; Leão (2009), os assuntos aqui tratados estão direcionados para linhas
de transmissão de potência. O sistema de transmissão de energia elétrica compreende
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toda rede que interliga as usinas geradoras às subestações da rede de distribuição.
Eletricidade é em geral transmitida a longas distâncias através de linhas de transmissão
aéreas. A seguir veremos a figura 4 de uma linha de transmissão de alta tensão.
Figura 4 – Linha de Transmissão
É muito importante enfatizar que as torres de transmissão são solidamente
aterradas, e os condutores neutros são localizados no topo da torre da linha, e, portanto
são usados como escudos (proteção) da linha, interceptando as descargas atmosféricas
que do contrário incidiriam diretamente sobre a linha. E que podem ser:
Solidamente aterrados, forma mais comum.
Isolados através de isoladores de baixa capacidade de ruptura.
Material dos condutores de blindagem:
Aço.
Liga de alumínio.
Um dos grandes aproveitamentos da estrutura da linha de transmissão é junção
para a parte de telecomunicação, são as utilizações dos cabos OPGW. Portanto este tem a
utilização de fibra óptica em cabos para-raios (OPGW – Optical Ground Wire) quer seja
incorporada ao núcleo do cabo, ou espiralada externamente, constitui numa modalidade
de co-utilização do sistema de transmissão e comunicação nos serviços de telefonia e
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transmissão de dados, e que poderemos visualizar na imagem alguns modelos de cabos
OPGW na figura 5 a seguir.
Figura 5 – Cabos OPGW
A grande vantagem dessa associação reside na alta confiabilidade na transmissão
e recepção via fibra óptica e na quantidade potencial de canais disponíveis. A seguir
podemos visualizar imagens ilustrativas das linhas de transmissão utilizando os cabos
OPGW.
Outra característica importante dos cabos OPGW é a sua menor resistência, se
comparado como o EHS, a solicitações mecânicas para fixação nas torres de transmissão.
O valor de tensão EDS (Extreme Ductile Strength) é o valor da tensão de ruptura, ou seja,
se esse limite for atingido o cabo rompe. A prática usual é aplicar uma tensão nos cabos
que varia de 18% a 22% da tensão de ruptura. Esse valor varia de acordo com a
velocidade do vento de cada região, sendo assim, em regiões com ventos mais fortes,
menor é a tensão aplicada no cabo (em torno de 18%), e em regiões com ventos mais
fracos o cabo pode ser mais tencionado (em torno de 22%). A consequência de uma menor
força aplicada na tração dos cabos OPGW é que as flechas (distância entre a altura do
condutor na torre e sua menor altura em relação ao solo em um mesmo vão) serão
maiores em relação àquelas obtidas com cabos para-raios convencionais (FABIO PASSOS,
2007).
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Na figura 6, iremos visualizar o modo ilustrativo de tração do cabo OPGW na
rede de transmissão de alta tensão, fazendo um comparativo entre o cabo EHS.
Figura 6 – Tração do cabo OPGW
Para finalizar vamos comentar uma comparação das perdas dos diferentes
sistemas de conexão e isolamento dos para-raios OPGW e EHS apresentados, sempre
considerando o cabo convencional, EHS, seccionado e aterrado em “T”. Verifica-se que o
caso de melhor desempenho, considerando a redução de perdas, consiste em isolar o
OPGW da estrutura e aterrá-lo em torres determinadas, sendo o número de vãos nos
quais se isola o OPGW determinado pelo estudo de elevação de tensão devido ao efeito
capacitivo da linha, como no caso do cabo para-raios convencional. Na Figura 7
apresenta-se um esquema ilustrativo desta técnica de conexão dos cabos OPGW que se
revelou ótima para redução de perdas (FABIO PASSOS, 2007).
Figura 7 – Técnicas de conexão dos cabos OPGW
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5. MODELO DE APLICAÇÃO E FORNECIMENTO DO SERVIÇO
Investir em uma tecnologia, aprimorando juntamente com uma nova aplicação no
mercado em expansão. Utilizando a prática e à integração dos recursos da Tecnologia de
transmissão de Dados, juntamente com as torres de transmissão de Alta Tensão elétrica
ao negócio empresarial tem se tornado um desafio estratégico nas organizações,
requerendo competência dos gestores nas suas atividades cotidianas.
Uma dessas estratégias esta sendo a utilização dos cabos OPGW em vários KM
de linhas de transmissão, fazendo assim o aproveitamento dessas estruturas para utilizar
fibras ópticas na transmissão de dados, tornando mais barato, rápido e viável o
investimento dessa tecnologia em relação a utilizar a fibra óptica subterrânea.
No modelo de aplicação, vou citar a empresa TELCON, na qual domina a
tecnologia e tem experiência em sistemas de cabos OPGW. A empresa TELCON
desenvolveu o projeto chamado LT Madeira, onde o sistema ira interligar Porto Velho,
ponto de partida a Araraquara, ponto final.
O projeto LT Madeira, desenvolvido pela Telcon utilizando as linhas de
transmissão de energia das usinas de Jirau e Santo Antônio em Porto Velho – RO,
passando em seguida em Cuiabá - MT, em Goiás e Minas Gerais, Chegando a Água
Vermelha, Rio Preto e Araraquara no estado de São Paulo, conforme ilustrado na figura 8
dada a seguir.
Figura 8 – Linha de Transmissão de Energia
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A empresa TELCON situa-se na cidade de Sorocaba - SP e possui as certificações
ISO 9000 e ISO 14.000, que são de muita importância para suas referências. A TELCON
tem composição acionária, na qual é composta pelas empresas DRAKTEL e DRAKA e sua
infraestrutura e de ótima qualidade e com constante investimento tanto na qualidade
como no aprimoramento da tecnologia, que pode ser visto a seguir na figura 9 e a
proporção acionária na figura 10.
Figura 9 – TELCON Sorocaba – SP
Figura 10 - Composição Acionária
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Falando sobre a tecnologia, a empresa tem experiência DRAKA com mais de 20
anos e com mais de 60.000 km de cabos OPGW fornecidos, com as tecnologias
habilitadoras do tubo AI extrudado e tubo aço soldado a laser que segue na figura 11 a
seguir.
Figura 11 – Tecnologias de modelos de Tubos
Com a evolução a TELCON adota tecnologia com tubo de alumínio extrudado, e
seus primeiros projetos utilizava o MLT até 24 FO. Com a melhoria da tecnologia os cabos
passaram a ser mais leves e menores, melhorando em seus desempenhos chegando então
ao CLT até 48 FO como pode ser visto na figura 12 a seguir.
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Figura 12 – Modelos MLT e CLT
Desde então a Telcon já produziu e instalou mais de 3.500 km de cabos OPGW
no Brasil e países da América do sul com uma capacidade atual de 400 Km/ mês. A
empresa também conta com vários ensaios e certificações que se segue:
08 famílias de cabos OPGW certificadas Anatel.
24 ensaios de curto-circuito.
22 ensaios de descargas atmosféricas.
14 ensaios de vibração.
1 ensaio de névoa salina.
1 ensaio de manutenção.
+ 500 ensaios ópticos, mecânicos.
As linhas de transmissão de longa Distância tem elevada capacidade elétrica e
óptica. Combinando perfeitamente com o sistema OPGW que é de elevado desempenho e
confiabilidade. Os tipos recomendados das Fibras ópticas sugerida pela empresa relação
custo benefício é a SM G.652D (LWP) e SM G.655/G.656 (NZD), a seguir vamos fazer um
comparativo e citar suas vantagens:
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Benefícios da SM G.652 D vs G.652 B
Menor atenuação óptica em todas as bandas, maior disponibilidade de banda.
Menor Dispersão de Polarização (PMD), redução custo regeneração.
Melhores características geométricas, redução perdas nas emendas.
Baixa Sensibilidade ao Hidrogênio, maior confiabilidade óptica.
Benefícios da SM G.655/G.656
Adequadas a Sistemas DWDM de elevada capacidade (Tbit/s).
Portanto o cabo melhor custo benefício para o projeto LT Madeira sugerido será
o da figura 13.
Figura 13 – Especificação do Cabo OPGW
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Finalizando o projeto
As considerações finais para as características do projeto rio madeira, apontam
para um sistema OPGW de elevado desempenho e confiabilidade, com uma expectativa
de vida de mais de 25 anos. O sucesso deste objetivo tem por definição e escolha de
tecnologia de sistema OPGW já testada e consolidada, frente às condições de contorno
previsto. Fornecedores consolidados e presente no mercado, empresa de instalação
competente e experiente e definição de rigorosos procedimentos de instalação e
manutenção. Considerar as opções de cabo misto com fibra G.652D e G.655/G.656.
6. DISCUSSÃO
Mediante as pesquisas e tendência do mercado atual de telecomunicação a demanda por
backbones no Brasil é muita, mas o timing da explosão desse mercado depende da
disponibilidade de acesso broadband. Até pouco tempo atrás, havia um único backbone
no Brasil, da Embratel, que detinha o monopólio de longa distância. Com a abertura do
mercado, várias empresas começaram a investir na construção de redes de transmissão
broadband no território brasileiro. Uma das regiões que pelo menos inicialmente, vem
recebendo mais investimentos em backbones é o chamado "quadrilátero de ouro", que
inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Não por acaso, é a região com
maior demanda por serviços de telecomunicações e que concentra a maior parte da renda
do Brasil (SANDRA SILVA, REVISTA TELETIME, [2012]).
A rede da Embratel é a mais extensa e antiga no País. Ela vai de Belém (PA) ao
extremo Sul do Rio Grande do Sul, totalizando 23,4 mil km de cabos ópticos, com 628 mil
km de fibras. Com os acréscimos previstos, chegará a 25,7 mil km de cabos, com 681 mil
km de fibras. Utilizando as tecnologias de SDH e DWDM, o backbone de fibras ópticas da
Embratel tem ligações através de cabos passando por rodovias, ferrovias, linhas de
transmissão de energia elétrica (cabos OPGW) e vias submarinas.
O fato é que as linhas de transmissão de energia, exceto nas subestações
terminais, passam ao largo das grandes cidades e ainda assim, a utilização dos cabos
OPGW (Optical Ground Wire), cabos de proteção que em seu núcleo contem fibra óptica,
é complexa. Apenas como exemplo da complexidade e dos custos envolvidos, os cabos
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ópticos teriam que ser abertos e derivados em todas as subestações de energia onde
existam interesses comerciais ou sociais (JUAREZ QUADROS, 2010).
Para Siqueira; Ethevaldo (2010) enquanto isso, outras companhias de energia,
estatais e privadas, investem pesado em redes de fibra óptica, em função dos direitos de
passagem que detêm e assim, via aluguel das redes, oferecem disponibilidade para
complementar necessidade de transmissão de dados para operadoras de Telecom. Nesse
contexto, além de outras, podem ser destacadas a paranaense Copel e o Grupo AES
Eletropaulo, onde os novos projetos de transmissão de energia consideram em seus
escopos, a utilização de fibra óptica ao longo da malha elétrica, e detalhe importante, com
o que existe de mais moderno no setor.
Outro modo de ver o problema é considerar que a infraestrutura de fibra óptica
estatal não chega a 30 mil km de cabos, somando os 16 mil km da Eletronet com outros,
enquanto que a infraestrutura privada tem mais de 200 mil km de cabos com fibra óptica
e em expansão acelerada, sem contar as facilidades de transmissão via rádio terrestre ou
satelital.
Visando essa evolução na telecomunicação, as operadoras vão ter que investir
em tecnologias novas e viáveis para poder atender a demanda dos consumidores, tanto
que na região Norte do país, duas operadoras de Telecom a Oi e Embratel, competindo
uma com a outra e visando o mercado de banda larga, ultimam a instalação de fibras
ópticas para atender as capitais brasileiras e outras cidades que se encontram, acima ou,
na margem esquerda do Rio Amazonas (como Manaus, Boa Vista e Macapá). E uma das
soluções são investimentos em cabos OPGW. A fibra óptica de um cabo OPGW em nada
difere de uma fibra óptica enterrada, são meios de transmissão absolutamente idênticos.
Sistemas OPGW são usados no mundo todo e funcionam perfeitamente com toda
eficiência e viabilidade.
De acordo com Juarez; Quadros (2010), outro lugar que podemos citar e no
Paraná, a Cia. Paranaense de Energia (Copel) tem uma extensa rede de fibras ópticas
instaladas nos cabos-guarda das linhas de alta tensão, e o desempenho do sistema é de
alta qualidade e excelente confiabilidade. Os cabos são do tipo OPGW e a rede é usada
por diversas empresas, como backbone de redes de transmissão de dados privadas. Entre
os clientes da Copel, encontra-se o HSBC e a Claro, ao que me consta, estas empresas
estão plenamente satisfeitas com a tecnologia OPGW. Em projetos de nossa autoria, e
dependendo dos requisitos do plano de negócios elaborados, temos recomendado a
utilização da infraestrutura das fibras ópticas de cabos OPGW das empresas de energia
para a transmissão de dados pelas operadoras de telecom.
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A Copel, do Paraná, optou por ter uma unidade de negócio de exploração de
serviços de telecomunicações e está investindo na sua infraestrutura. A empresa não
divulga valores, mas comenta-se no mercado que o volume de investimentos chega aos
R$ 150 milhões na expansão da rede. Substituiu os cabos das torres de para-raios por
fibras, formando seu backbone OPGW. "Já temos a fibra lançada e estamos operando,
pelo sistema SDH, nos troncos principais, nas maiores cidades do Estado", são 2,4 mil km
de rede de Curitiba a Ponta Grossa, e há planos de expansão de 800 km de fibra OPGW.
Há ainda anéis metropolitanos em Curitiba, Cascavel, Maringá e Foz do Iguaçu. A
capacidade atual da rede é de 622 Mbps, com um trecho de 2,5 Gbps (SANDRA SILVA,
REVISTA TELETIME, [2012]).
A AES, uma das maiores empresas de energia dos Estados Unidos, tem
participação acionária na Cemig, Light e Eletropaulo Metropolitana (Grande São Paulo),
além de ser proprietária da AES Sul (que atua em mais de cem cidades do Rio Grande do
Sul) e ter o controle acionário da Eletronet. Esta última detém os ativos de transmissão de
serviços de telecomunicações da Eletrobrás. A previsão da AES era injetar R$ 500 milhões
para implantar fibras ópticas pelas linhas de transmissão de energia da Eletronet, que
totaliza uma infraestrutura de 52 mil km de extensão.
A Eletronet, por englobar a infraestrutura da Eletrosul, Eletronorte, Furnas e
Chesf, tem capacidade de construir um backbone nacional rapidamente. A estratégia é
prover transporte de serviços de telecomunicações, entregando-os na porta do cliente. O
backbone terá 19,1 mil Km de extensão, além de 2,1 mil km de cabo no segmento de
acesso (last mile). A rede, trabalhando em DWDM com arquitetura SDH, será suportada
por cabos ópticos tipo OPGW e ADSS. A primeira parte do projeto vai cobrir Belo
Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, o projeto será estendido, então, para Brasília
através de Goiânia; uma ligação Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, Região Sul, e,
depois, Norte e Nordeste (SANDRA SILVA, REVISTA TELETIME, [2012]).
Para o país passar a ter uma melhor estrutura na parte de telecomunicação e
principalmente na parte de fibra óptica faz-se necessária a criação de uma infraestrutura
que permita a formação efetiva de novas oportunidades ou motivações de novos
negócios. O passo inicial se constitui na criação de investimentos e exploração das linhas
de transmissão de alta tensão, utilizando os cabos OPGW, aumentando assim a malha de
transmissão de fibra óptica. Fazendo-se necessário tanto para transmissão de dados como
a parte de telefonia, sendo uma forma de atualizar e melhorar a tecnologia de
telecomunicação no Brasil que esta obsoleta.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo proposto informa uma solução para o tráfego das informações de forma
econômica e fácil implementação, que é o conhecido sistema de cabos OPGW em linhas
de transmissão de alta tensão. Como a infraestrutura exigida para sua implantação é
mínima, oferece ótima relação custo x beneficio imediato. Serviços de banda
extremamente larga com cabeamento óptico (OPGW) com ótima relação e capacidade de
transmissão. Com o objetivo de eliminar ou reduzir esses entraves, propõe-se neste
estudo um modelo de negócio que determina, como mais significativos, os investimentos
em tecnologia da comunicação e Transmissão em fibra óptica utilizando a tecnologia
OPGW (M. MURATA, 2009).
O modelo proposto avalia uma série de benefícios, dentre os quais se destacam a
redução das perdas comerciais e a modernização da rede de distribuição de
telecomunicação, que para o Brasil vai influenciar no crescimento do Produto Interno
Bruto com investimentos de novas tecnologias.
A grande vantagem dessa associação dos cabos OPGW e linhas de Transmissão
de alta tensão residem na alta confiabilidade na transmissão e recepção via fibra óptica e
na quantidade potencial de canais disponíveis. O isolamento de fibra óptica fornece
proteção contra falha de corrente de alta tensão e sinais indesejados nos controles e
equipamentos de comunicação e poder de comunicação. Dado que o desenvolvimento de
novas tecnologias tem sofrido uma aceleração muito grande, e o uso de fibras ópticas para
aplicação em sistemas de transmissão de dados tem se difundido consideravelmente.
Assim, se faz necessário o investimento e acompanhamento da tecnologia para conseguir
fornecer o serviço para a demanda.
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