Arte Grega

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A ARTE NA GRÉCIAPor volta do século X a.C.,

os habitantes da Grécia continental e das ilhas do

mar Egeu formavam pequenas comunidades,

distantes uma das outras e falavam vários dialetos.

Nessa época as comunidades eram muito pobres, mais aos poucos foram enriquecendo e se

transformaram em cidades-Estado. Com o aumento dessas cidades-Estado,

entraram em contato com a cultura do Egito e do Oriente

Próximo, cuja arte despertou admiração nos

gregos.Dentre as Cidades-estados podemos citar Messênia, Corinto, Tebas, Megara, Erétria, Argos, Olímpia,

Esparta e Atenas.

Atenas, capital da Grécia.

A GRÉCIA ANTIGA

OS PERÍODOS DA ARTE GREGA

PERÍODO ARCÁICO:

Vai de meados

do século VII a.C. até a

época das Guerras Pérsicas, no século

V a.C.

OS PERÍODOS DA ARTE GREGA

PERÍODO CLÁSSICO:

Vai do século V

a.C., até o fim da

Guerra do Peloponeso, século IV

a.C.

A ESCULTURA

Aproximadamente por volta do

século VII a.C., os gregos

começaram a esculpir em

mármore grandes figuras

masculinas.

A EVOLUÇÃO DA ESCULTURA

Padrão Kouros: Na escultura do

período arcaico nota-

se a influência do Egito, ao dar uma ênfase

à simetria do corpo

humano de forma bem

rígida.

Efebo de Crítios 480 a.C.:

A obra Efebo de Crítios apresenta uma nova forma de fazer escultura. Em vez de olhar bem para a frente, como no Kouros, o Efebo tem a cabeça voltada ligeiramente para o lado.

A EVOLUÇÃO DA ESCULTURA

No período clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas

Discóbolo de Míron, 450 a.C.

Doríforo de Policleto 440 a.C.

Nessa obra os braços e as pernas apresentam-se alternadamente tensos e relaxados, o que sugere que a figura está dando um passo.

ESCULTURAS

Alguns deuses gregos

PINTURA GREGA

NO QUE DIZ RESPEITO À PINTURA, O PERÍODO ARCAICO TESTEMUNHOU O DESENVOLVIMENTO DE UM ESTILO

CHAMADO “GEOMÉTRICO”.APRESENTAVA UM TIPO DE DECORAÇÃO

ABSTRATA ONDE CONTINHA TRIÂNGULOS, FORMAS XADREZ E

CÍRCULOS CONCÊNTRICOS.APARENTA SER O ESTILO PICTÓRICO MAIS ANTIGO NA PRODUÇÃO VISUAL

GREGA.

Vasos com figuras negras

O artista pintava em negro a silhueta das figuras . Depois fazia os detalhes do desenho

retirando a tinta preta. O maior pintor de figuras

negras foi Exéquias.

Aquiles e Ajax jogando damas (540 a.C.)

Período Clássico

Âfora ática decorada com Hércules

Hércules contra duas amazonas

Atenas Promachos Ânfora de Diplon

Kylix 540-530 a.C. Vaso dos corredores 530 a.C.

Âfora Analatos Ânfora Neck 620-590 a.C.

Vasos com figuras vermelhas

Por volta de 530 a.C. Eutímetes discípulo de

Euxéquias introduziu uma grande modificação na arte de pintar vasos,

inverteu o esquema de cores, isto é, deixou as

figuras na cor natural do barro cozido e pintou o fundo de negro, dando início à série de figuras

vermelhas.

A despedida do guerreiro (530 a.C.)

Calix-Krater 440-430 a.C.Lekythos, frasco de óleo, com

representação de Poseidon 440 a.C.

Eos e Memnos Nolan, ânfora de pescoço, 440-430 a.C.

Psykter 521-510 a.C. Volute krater 515 a.C.

ARQUITETURA GREGA

A arquitetura servia para embelezar a vida e louvar os deuses, assim como a

maioria da arte grega.Baseada em construções de prédios públicos, os templos eram o maior

destaque da atividade.A característica mais evidente dos templos gregos, é a simetria dos

pórticos da entrada e o dos fundos. Ou seja a entrada e os fundos eram muitos

semelhantes.

MODELOS DE COLUNAS DOS

TEMPLOS GREGOS

O conjunto formado pelas

colunas e pelas

estruturas a elas ligadas, obedecia a

dois modelos: o da ordem

dórica e o da ordem jônica,

além de existir também o corinto.

Partenon 440 a.C.: exemplo de ordem

dóricaA ordem dórica

pode ser vista no Partenon, templo

construído em homenagem à deusa Atena.O

corpo das colunas era grosso e

firmava-se no degrau mais

elevado. O capitel era muito simples. A arquitrave era lisa e apoiava-se diretamente nas

colunas. Sobre ela havia retângulos

com sulcos verticais e

retângulos que podiam ser lisos, pintados ou com

figuras em relevo.

Erecteion 420 a.C.: Exemplo de ordem

jônicaA ordem jônica era mais ornamentada e sugeria leveza.

As colunas apresentavam

corpo mais fino e, diferentemente das da ordem dórica, não se

apoiavam diretamente sobre o último degrau do templo, mas sobre uma base

decorada.O capitel era ornamentado e

a arquitrave , dividida em três a

de faixas horizontais. Acima

dela, havia uma faixa de esculturas

em relevo.

ARQUITETURA

Ruínas do Santuário de

Palas, Atenas, Grécia

ARQUITETURA

Ruínas do Templo de Apolo

ARQUITETURA

Ruínas do Templo de Zeus

ARQUITETURA

Teatro Epidauro

ARQUITETURA

A arquitetura grega influencia até hoje muitas construções em todo o mundo. O Lincoln Memorial,

nos Estados Unidos, é um

exemplo dessa influência.

Construído entre 1914 e 1922, em homenagem ao

Presidente Abraham Lincoln

(1809-1865), possui 36 colunas em estilo dórico,

um para cada estado norte-

americano que existia na época.

A ESCULTURA NO PERÍODO HELENÍSTICO

N o século IV a.C., Filipe II, rei da Macedônia Dominou a Grécia. Ao morrer foi sucedido pelo filho Alexandre Magno que construiu um gigantesco império: manteve o domínio sobre a Grécia e conquistou a Pérsia e o Egito.

Império macedônio

Pintura e busto de Alexandre Magno

Com a morte de Alexandre Magno, o império macedônio dividiu-se em vários reinos onde se desenvolveu uma cultura semelhante à grega – daí ser chamada de helenística, de Hélade, como a Grécia era conhecida.

ESCULTURA NO PERÍODO HELENISTICO

A escultura desse período apresenta características bem

diferentes da dos períodos anteriores. Uma delas é a tendência de expressar sob a forma humana ideias e sentimentos, como paz,

amor, liberdade, vitória, etc.

Cópia romana da Afrodite de Cápua de Lisipo séc. IV a.C.

Na escultura Afrodite de Cápua, veem-se

combinados a nudez parcial e o princípio de Policleto,que é a

alternância de membros tensos e relaxados que ele usou ao esculpir o

Doríforo.

A escultura no período helenístico

Outra característica do período é o do nu feminino, pois nos

períodos arcaicos e clássicos as figuras de mulher eram

esculpidas sempre vestidas.

Afrodite de Melos Séc. II a.C.

Afrodite de Milos ou Melos mais conhecida como a Vênus de Milo,

é uma estátua em mármore e uma das

mais famosas obras de escultura grega antiga.

Criado em algum momento entre 130 e 100 a.C., acredita-se

para representar Afrodite, a deusa

grega da beleza e do amor (Vênus para os

romanos). Os braços e plinto original foram

perdidos após a descoberta. Ele está

atualmente em exposição permanente no Museu do Louvre, em Paris na França.

A escultura no período helenístico

No início do século III a.C., os escultores já aceitavam a ideia de que suas figuras deveriam

expressar movimento e despertar no observador o desejo de andar em torno delas para examiná-las

de vários ângulos.

Vitória de Samotrácia 180 a.C.

Supõe-se que essa escultura estivesse presa à proa de um navio que conduzia uma frota. De fato, as formas que o artista deu à figura de uma mulher com asas abertas e ligeiramente afastadas para trás, a

túnica agitada pelo vento, as ondulações e dobras da

veste, o tecido transparente e colado ao corpo, parecem sugerir o

sentimento de vitória. Além de criar no

observador uma forte impressão de movimento.

A escultura no período helenístico

A grande novidade da escultura do período helenístico, entretanto, foi a representação de grupos de pessoas, em vez de apenas uma figura.Todo o conjunto devia dar a impressão de movimento e permitir a observação

por todos os ângulos

O soldado gálata e sua mulher

Esse conjunto foi esculpido para uma monumento de guerra em Pérgamo, cidade helenística da Ásia Menor. Além da beleza, a

obra transmite grande dramaticidade, de qualquer

ângulo que seja vista: desafiador, enquanto segura por um dos

braços o corpo inerte da mulher, o soldado olha para trás e está prestes a enterrar a espada no

pescoço. O outro braço da mulher, já sem vida, contrasta

com a perna tensa do marido, ao lado do qual ele pende. A dramaticidade é obtida

justamente pelos contrastes: vida e morte, homem e mulher, nudez

e vestes, força e debilidade.