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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR
Curitiba, 12 de Septiembre de 2013.
Estimados Colegas Geovanny Paula Aguayo y Jaime J. Ferrer Forés Por medio de esta carta, tenemos el placer de informarles que su trabajo intitulado:
“Tectónica Brutalista em Quito: Milton Barragán y Ovidio Wappenstein" (código OBR_79)
fue aceptado por el Comité Científico del X Seminário DOCOMOMO Brasil para presentación oral en el evento y para publicación en los respectivos Annales. Recordamos que son esperadas presentaciones en el tiempo límite de 20 minutos, en función del número de participantes por mesa. La programación final con la organización de las sesiones será publicada tan pronto en el sitio web www.xdocomomobrasil.com.br/es. Estamos a disposición para responder a sus posibles preguntas o proporcionar más información si es necesario. Muchas gracias por su participación! Un saludo cordial,
Luis Salvador Gnoato Michelle Schneider Santos
Comité Organizador del X Docomomo Brasil 2013.
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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR
Curitiba, 10 de Septiembre de 2013. Estimados colegas, Tenemos el agrado de anunciar los trabajos aceptados para presentación oral en el X Seminario Docomomo Brasil. A continuación, le enviamos una lista de trabajos aceptados, dividido por los ejes: CONEXIONES, OBRAS E INFRAESTRUCTURAS. Además, enconstrase los trabajos de las Sesiones Temáticas. El programa definitivo con la organización de las mesas será publicado en breve en el sitio web www.xdocomomobrasil.com.br, donde ya hay un programa previo del evento. Muchas Gracias por su participación! Un saludo cordial,
Luis Salvador Gnoato Michelle Schneider Santos
Comissão Organizadora X Docomomo Brasil 2013.
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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR
EIXO: CONEXÕES
CON 1 Ética brutalista na arquitetura introspectiva de Vilanova Artigas: 1966-1969.
CON 2 Le Corbusier y la conexión mexicana
CON 3 Brutalismo paulista uma ética justificada por uma ética
CON 4 Revolutionary Ambitions: Modernity + Utopia in the Ciudad Universitaria José Antonio Echeverria (CUJAE) and Pabellón Cuba of 1960s Havana
CON 5 Arquitetura do povo, com o povo, para o povo teoria e crítica – J. B. Vilanova Artigas, Sérgio Ferro, Lina Bo Bardi
CON 6 Las Escuelas de Arquitectura de La Coruña. Una obra brutalista como origen de un campus universitario
CON 7 Recuo Brutalista
CON 8 1960/2010: meio século de distância
CON 9 Brutalismo em Brasília: reflexões e permanências
CON 10
CAMINHOS DA ARQUITETURA MODERNA EM FORTALEZA- A INFLUÊNCIA BRUTALISTA NA OBRA DOS ARQUITETOS FAUSTO NILO E DELBERG PONCE DE LEON
CON 11 Oh Brutus! As bases de constituição da cultura técnica da tecnologia construtiva do concreto armado no Brasil
CON 13 Conexões brutalistas paulistas
CON 14 As Casas Unifamiliares de Carlos Milan
CON 15 Sensibilidade brutalista: o polido e o rústico em Lina Bo Bardi
CON 16 Interfaces Brutalistas- Megaestruturas Universitárias
CON 18 Arquitetura milagrosa - a adoção do brutalismo como linguagem do milagre econômico na arquitetura piauiense 1969-1974
CON 19 Sowing the Oil - Brutalist Urbanism - Ciudad Guayana Venezuela 1951-1995
CON 20 “ÉTICA E ARQUITETURA: A responsabilidade de uma novíssima crítica em Portugal”
CON 21 Ética e Estética e Tudo o Mais: o Brutalismo na obra de Pancho Guedes
CON 22 Esqueleto ou Essência: Considerações sobre a contribuição estrutural na prática da arquitetura brasileira
CON 24 O brutalismo na obra de Teodoro González de León: por uma re-monumentalização da arquitetura
CON 26 JUSTAPOSIÇÕES E TEXTURAS NA ARQUITETURA EM PERNAMBUCO, 1965-1980
CON 27 O Brutalismo como expressão da arte do vivenciado
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CON 28 ARQUITECTURA BRUTALISTA EN MEDELLÍN, 3 CONEXIONES
CON 29 OSCAR NIEMEYER E BRUTALISMO: APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS?
CON 30 A “poética da economia” na arquitetura moderna brasileira: conexões brutalistas
CON 31 Brutalismo Amazônico: a obra de Severiano Mário Porto
CON 35 COPY-PASTE', LE CORBUSIER EN OMA / REM KOOLHAAS
CON 42 A opção governamental em Minas Gerais por uma padronização de edifícios escolares nos anos 1960-70
CON 43 A intenção formativa e a fidelidade ao mundo visível | A "arte de construir" e a transformação da matéria
CON 44 IR, VIR E VOLTAR. NOVAS CONEXÕES. OUTROS BRUTALISMOS.
CON 45 Arica, la Junta de Adelanto y las convergencias del brutalismo
CON 46 THE MIXABLE ONE: TWO PROJECTS FOR COMPAÑIA RON BACARDI, S.A.
CON 47 A ÉTICA HABITANTE E O ESPÍRITO DO BRUTALISMO
CON 49 BRUTALIST CONNECTIONS: WHAT IT STANDS FOR
CON 52 Conexões figurativas EIXO: OBRAS
OBR 1 EL HOGAR ESTUDANTIL UNIVERSITARIO DE CARLOS CLÉMONT Y JUSTINO SERRALTA
OBR 2 POESIAS BRUTALISTAS. La arquitectura de Aarno Ruusuvuori
OBR 3
Apuntes para una adecuada apreciación, necesaria protección y razonada revitalización del conjunto Universidad Laboral de Cheste (1969) de Fernando Moreno Barberá
OBR 4 La estructura y su dimensión poética en SAINT-PIERRE de FIRMINY
OBR 5
INFLUÊNCIA BRUTALISTA NA OBRA DO ARQUITETO ASSIS REIS- O CASO DA COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO CHESF
OBR 6 Palácio do Planalto versus FAU-USP: continuidades e rupturas entre materialidades e geometrias
OBR 7 Umbral concreto. Sobre el Urnario de Montevideo
OBR 8 Duas estratégias brutalistas para a Caixa Econômica Federal
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OBR 9 A brutal sensibilidade da metamorfose: Sesc Fábrica da Pompéia como máquina de guerra.
OBR 11 PRESERVING THE MIAMI MARINE STADIUM (1962-64)- TROPICAL BRUTALISM, SOCIETY OF LEISURE, AND ETHNIC IDENTITY
OBR 12 A Estética Brutalista em Três Foruns Paulistas
OBR 13 Miami-Dade Junior College: Rooms without a Roof
OBR 14 ARQUITETURA MODERNA NA PRODUÇÃO DE JULIO PECHMAN: UM ESTUDO SOBRE 3 CASAS DOS ANOS 70-80
OBR 16 ARQUITETURA BRUTALISTA E HABITAÇÃO SOCIAL- REFLEXÕES A PARTIR DO ROBIN HOOD GARDENS (INGLATERRA)
OBR 10 DUAS BIBLIOTECAS DE JOSÉ GALBINSKI: CONEXÕES BRUTALISTAS
OBR 18 Uma síntese para dois arquétipos: A casa de Sérgio Bernardes
OBR 20 “O QUE É QUE A BAHIA TEM?” Os edifícios brutalistas da Universidade Federal da Bahia
OBR 21 Arquitetura Paulista: entre o projeto e a prática – a casa em Catanduva de Paulo Mendes da Rocha
OBR 22 A Casa de Lina e Francisco Idealização da Casa de Cultura de Pernambuco
OBR 23
Arquitetura Brutalista e Estratégia de Transportes no Triângulo Mineiro: Estações Ferroviárias da Mogiana e Terminal Rodoviário Presidente Castelo Branco
OBR 27 Brutalismo na pradaria: O Clube do Professor Gaucho (CPG) em Porto Alegre - 1966
OBR 28 Duas arquiteturas brutalistas para habitação universitária, UnB – Brasil e Universidade de Tucumán – Argentina
OBR 29 TRÊS PODERES: A ARQUITETURA CÍVICA PAULISTA, 1950-1970
OBR 30 A Relação Entre Estrutura Formal e Estrutura Portante nas Casas Olga Baeta e Rubens de Mendoça, do Arquiteto Vilanova Artigas
OBR 31 Uma experiência “brutalista” nos Trópicos: o bairro Prenda (Luanda, década de 1960)
OBR 32 Brutalismo interior- Casa em Jean Mermoz, 1956-1961-1992
OBR 33 Arquitetura, restauração e a poética brutalistana Ladeira da Misericórdia (1987-9), Salvador-BA
OBR 36 CENTRO EVANGÉLICO DE PORTO ALEGRE (1959-1969): INTERFACE BRUTALISTA NO CENTRO HISTÓRICO DA CAPITAL
OBR 37 Os materiais da arquitetura: o edifício da FAUUSP na Cidade Universitária (1961-1969)
OBR 38 La escuela que crece: estructura y trama en el Colegio Saint George
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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR
OBR 39 "Uma pedra no céu" - elementos da materialidade brutalista no Museu Brasileiro da Escultura de Paulo Mendes da Rocha (1995).
OBR 40 As instalações da IBM na Florida – um Recomeço do Moderno
OBR 41 Duas obras em Porto Alegre: o Brutalismo em dois momentos
OBR 44 NEXOS TECTÔNICOS NA ARQUITETURA DO HOTEL TAMBAÚ
OBR 45 A NATUREZA DE UM SÓLIDO:DESFAZENDO-SE NO AR
OBR 46 Edifício sede da ELETROSUL: o requinte do monolito
OBR 47 O geodo invertido
OBR 48 Arquitetura Brutalista obras de Acácio Gil Borsoi, Tribunal Judiciário e a Assembleia Legislativa do Piauí
OBR 49 Novos rumos de uma obra marginal: a casa António de Pádua de Acácio Gil Borsoi
OBR 50 A EXPERIÊNCIA CONSTRUTIVA EM SEIS RESIDÊNCIAS DE ARNALDO MARTINO
OBR 51 Henrique E. Mindlin e Associados:a ética da eficiência e a escala da cidade
OBR 53 Butantã versus Mariante e os caminhos da arquitetura da Escola Paulista Brutalista
OBR 54 Residência Telmo Porto
OBR 55 A real preservação do MAM-Rio
OBR 56 A avis rara do Arquiteto Jorge Debiagi: Uma Análise sobre a Influência Brutalista em duas de suas Obras Bancárias
OBR 57 Rigor e brutalismo na obra dos irmãos Roberto
OBR 58 O Fórum de Uberlândia. “Brutalismo Paulista em Minas!”
OBR 59 Edificio de las Naciones Unidas para Santiago de Chile de Emilio Duhart H.: La dimensión plástica del hormigón armado. 1960 – 1966
OBR 60 LA IMAGEN Y EL BRUTALISMO. Reflexiones en torno a fotografías de la Unidad Vecinal Portales, Santiago de Chile
OBR 61 Monumento à indústria em Brasília: a Torre de Rádio e Televisão de Lucio Costa
OBR 62 Arquiteto Jorge Bomfim. Análise Projetual - Edifícios FAECO e FAFIL
OBR 64 REFLEXÕES SOBRE ARQUITETURA CEARENSE BRUTALISTA
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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR
OBR 65 Resgate da Obra Residencial de Pedro Paulo Melo Saraiva- Estrutura formal e tectonicidade
OBR 67 O reconhecimento das obras de Artigas pelo CONDEPHAAT
OBR 68 O brutalismo de Regis Cavalcanti
OBR 69 CONEXÕES HOLANDESAS: BAKEMA E AS PROPOSTAS PARA A RESIDÊNCIA NOS ANOS 1950
OBR 70
A edificação de educação corporativa em Presidente Prudente: duas tipologias de arranjos arquitetônicos do modernismo paulista e a manutenção dos desígnios
OBR 71 Brutalismo: fronteiras goianas
OBR 72 Alemanha 1974, Brasil 2014: a obra esportiva de Meinhard von Gerkan e VolkwinMarg
OBR 73 Concreto aparente e valorização da estrutura: A influência estética do brutalismo na arquitetura de Porto Alegre nos anos 60/70
OBR 74 A Obra de Gilberto Pascoal na cidade de Campinas (1962 – 1978)
OBR 75 Uma aproximação às conexões Brutalistas, Hestnes Ferreira em continuidade com Louis Kahn
OBR 77 Claude Parent. Arquitetura, urbanismo e a função oblíqua
OBR 79 Tectónica brutalista en Quito: Milton Barragán y Ovidio Wappenstein
OBR 80 Arquitetura brutalista na Bahia: levantamento e análise crítica
OBR 82 CASA NICLEWICZ, VILANOVA ARTIGAS, CURITIBA, PR
OBR 83 Duas igrejas gaúchas em tempos de brutalismo
OBR 84 CENTRO DE CONVENÇÕES DE PERNAMBUCO EIXO: INFRAESTRUTURAS
EST 1 Recuperação Estrutural do Elevado do Joá
EST 2
Contribuição ao perfil do patrimônio edificado do Ipesp: sistematização de dados de área de terreno e área construída de prédios escolares produzidos pelo instituto, 1957-1963
EST 4 Processo Construtivo e Expressão das Cascas em Concreto Armado no Brutalismo
EST 6 Preservação de Arquitetura Brutalista – A FAUUSP
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X SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL ARQUITETURA MODERNA E INTERNACIONAL: conexões brutalistas 1955-75 Curitiba. 15-18.out.2013 - PUCPR SESSÃO TEMÁTICA I: Conexões Brutalistas no Paraná
CON 51 Do traço ao concreto: Arquitetura Brutalista no Paraná
CON 48 Ornamento sem delito: a plasticidade das superfícies de concreto armado na arquitetura brutalista curitibana
OBR 14 ARQUITETURA MODERNA NA PRODUÇÃO DE JULIO PECHMAN: UM ESTUDO SOBRE 3 CASAS DOS ANOS 70-80
OBR 43 UM CONCEITO EM CONCRETO: RESIDÊNCIA JAIME LERNER EM CURITIBA
CON 53 Considerações sobre a Tectônica Brutalista SESSÃO TEMÁTICA II: Brutalismo em Brasília: passado e presente
ST 1 Conexões internacionais: arquiteturas estrangeiras em Brasília
ST 2 Très Brut: nem tão Vitrineira, nem tão tola..
ST 3 Industrialização na construção e brutalismo na obra de João Filgueiras Lima, Lelé
ST 4 Congresso Nacional : procedimentos projetuais e arquitetura brutalista
ST 5 Arquitetura em transe: nexos da arquitetura brasileira pós-Brasília
ST 7 Entre Paradigmas: Instituto Central De Ciências Da Unb
ST 8 Mayume e Sérgio Souza Lima: os blocos residências da Vila São Miguel
ST 9 Repertórios da Arquitetura Recente em Brasília: Fundação Habitacional do Exército, Confea e Sebrae
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Tectónica brutalista en Quito: Milton Barragán y Ovidio Wappenstein
Geovanny Paula Aguayo *
Jaime J. Ferrer Forés **
(*) Escuela de Arquitectura, Universidad Nacional de Chimborazo, UNACH, Ecuador
(**) Investigador Prometeo-Senescyt en la Universidad Nacional de Chimborazo, UNACH, Ecuador. Escuela
Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, Universitat Politècnica de Catalunya. Barcelona TECH,
España
Escuela de Arquitectura. Facultad de Ingeniería de la UNACH. Campus Norte "Ms. Edison Riera R.": Avda.
Antonio José de Sucre, Km. 1.5 Vía a Guano, Teléfonos: (593)3 2364309 Fax Extensión 117
arquitectura@unach.edu.ec; jaime.jose.ferrer@upc.edu
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Tectónica brutalista en Quito: Milton Barragán y Ovidio Wappenstein
Palabras clave: Arquitectura moderna, Brutalismo, Ecuador.
Resumen
Esta comunicación, que analiza el edificio del Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina CIESPAL proyectado en 1972 y construido entre 1976 y 1979 en Quito por el arquitecto Milton Barragán Dumet (1934) en colaboración con Ovidio Wappenstein (1938), ilustra la "conexión brutalista" en Quito, caracterizada por la audaz solución estructural y el uso plástico del hormigón armado. La adhesión a los cánones de la estética Brutalista, un fenómeno internacional cuya tendencia a la monumentalidad, expresión material y énfasis estructural se inicia en las postrimerías de la década de los cincuenta y se certifica con la aparición en 1966 del libro de Reyner Banham, Nuevo Brutalismo, donde se analiza la arquitectura británica de la posguerra, desde 1944 a 1964, en un periodo convulso caracterizado por la continuidad y la transformación de los postulados de la Modernidad, el denominado Brutalismo afloró en la ciudad de Quito. Para Ovidio Wappenstein, "el hormigón visto es un tema que lo aprendí en Londres, mientras estuve allí (...). La propuesta era dejar los materiales vistos, y esta misma influencia determina la arquitectura que realicé en Ecuador." El tema de un único soporte central, un tema Brutalista que con variaciones aparece en distintos países, fue explorado por Barragán y Wappenstein en el edificio del CIESPAL. Esta obra maestra del Brutalismo quiteño, se caracteriza por la experimentación estructural y formal y se identifica por la estructura arbórea que es el soporte del edificio. Como señala Wappenstein, la necesidad de concentrar en un único soporte estructural se debe a la existencia de un terreno pantanoso. Sobre un basamento que se adapta a la geometría del entorno y asume la condición de zócalo que modela los itinerarios y aloja el auditorio y los servicios, emerge un gran soporte central donde se desarrollan los tres niveles en voladizo de la torre. La materialización de los esfuerzos estructurales de la torre se enfatiza mediante las ocho ménsulas que recogen las cargas verticales y se completan con los antepechos estructurales también de hormigón armado que forman el cerramiento. El edificio elevado sobre un rotundo núcleo central enfatiza los elementos estructurales y utiliza el hormigón visto como único material. A pesar de la audacia estructural y el efecto plástico del hormigón, el edificio resuelve con eficacia el complejo programa funcional. Las características formales, constructivas y simbólicas del Brutalismo se desarrollaron posteriormente en la trayectoria profesional de Milton Barragán y Ovidio Wappenstein. La recurrente presencia del hormigón en la obra de Ovidio Wappenstein caracterizó no solo el sistema estructural sino los detalles y superficies de los edificios como el Hotel Colón (1965-1975), el edificio COFIEC (1974) o el edificio CFN (1978). Como señala Wappenstein, "no creo mucho en los ismos, pero si hubiera que darle una ubicación a mi obra, se tendría que ligarla con todos los postulados del Bauhaus y sus manifestaciones posteriores, sobre todo el Brutalismo, en cuanto fue una posibilidad de expresar los materiales, de conseguir carácter gracias a su empleo “natural”, tal como lo proclamaba Marcel Breuer y lo ha modelado Kenzo Tange, cuyas obras también me han interesado particularmente." (Benavides, 1988) La confianza en las posibilidades de los nuevos materiales, la audacia estructural y la rotundidad volumétrica determinan la trayectoria de Milton Barragán que fluye desde la temprana construcción del Ministerio de Relaciones Exteriores (1957), que se adscribe a los cánones de la modernidad, y transita desde la compleja formalización del Templo de la Dolorosa en Quito (1966-1978) al escultórico Templo de la Patria (1980) que condensa la expresión tardía y monumental del Brutalismo en Quito.
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Tectonic Brutalisms in Quito: Milton Barragán and Ovidio Wappenstein
Keywords: Arquitectura moderna, Brutalism, Ecuador.
Abstract
This paper, which analyzes the building of the International Center for Communication Studies for Latin America CIESPAL projected in 1972 and built between 1976 and 1979 in Quito by architect Milton Barragán Dumet (1934) in collaboration with Ovidio Wappenstein (1938), illustrates the "brutalist connection" in Quito, characterized by bold structural solution and the plastic use of concrete. Adherence to the Brutalist aesthetic canons, an international phenomenon whose tendency to monumentality, material expression and structural emphasis begins in the aftermath of the fifties and certified with the appearance in 1966 of the book of Reyner Banham, New Brutalism, which analyzes the post-war British architecture from 1944-1964, a turbulent period characterized by continuity and transformation of the principles of Modernism, Brutalism arrived in the city of Quito. To Ovidio Wappenstein, "the concrete is a subject that I learned in London while I was there (...). The proposal was to let the material exposed, and this influence determines the architecture I built in Ecuador." The idea of a single central support, a theme with Brutalist variations that appears in different countries, was explored by Barragán and Wappenstein at CIESPAL building. This masterpiece of Brutalism in Quito, is characterized by structural and formal experimentation and identified by the tree structure that is the support of the building. As Wappenstein has noted, the need to concentrate on one structural support is due to the existence of a marshland. On a platform adapted to the geometry of the plot and houses the auditorium and services emerge a large central support which develops the projecting three levels of the tower. The structural efforts tower and the exposed eight beams emphasized the vertical loads which is completed with reinforced concrete sills that also form the enclosure. The tall building on a core resounding emphasizes structural elements and the concrete used as single material. Despite the structural audacious and plastic effect of the exposed concrete, the building effectively solves the complex functional program. The formal, constructive and symbolic Brutalism was further developed in the career of Milton Barragán and Ovidio Wappenstein. The recurring presence of concrete in the work of Ovidio Wappenstein characterized not only the structural system but the details and surfaces of buildings such as the Hotel Colón (1965-1975), the building COFIEC (1974) or the building CFN (1978). As Wappenstein noted, "do not believe much in the isms, but if I had to give my work location, you would have to link it with all the principles of the Bauhaus and its later manifestations, especially Brutalism, as a possibility of expressing materials, to obtain a characters thanks to its "natural", as proclaimed by Marcel Breuer and modeled by Kenzo Tange, whose works also have interested me particularly." (Benavides, 1988) The confidence in the possibilities of new materials, structural audacious and volumetric boldness determine Milton Barragán trajectory flowing from the early construction of the building for the Ministry of Foreign Affairs (1957), which assumes the principles of modernity, and flows from the formalization of the sculptural La Dolorosa Church (1966-1978) to the Templo de la Patria in Quito (1980) that condenses a monumental and late expression of Brutalism in Quito.
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Introducción. Brutalismo en Quito
En la década de los cuarenta la modernidad arquitectónica irrumpe en Quito con la llegada de un
grupo de arquitectos europeos que emigraron escapando de la Segunda Guerra Mundial.1 Los
denominados pioneros de la arquitectura moderna en Quito fueron los arquitectos checoslovacos
Kart Kohn, Otto Glass, el italiano Giovanni Rotta, el austríaco Oscar Etwanik o el suizo Max
Ehrensberger, junto con los uruguayos Gilberto Gatto Sobral y Guillermo Jones Odriozola quienes
contribuyeron decisivamente a la difusión de los postulados de la arquitectura moderna, junto con
los ecuatorianos Sixto Durán Ballén y Jaime Dávalos ambos titulados en los Estados Unidos cuyo
impulso tendrá su continuidad con la fundación de la Escuela de Arquitectura en la Universidad
Central en 1946 en cuyas primeras promociones figuran los arquitectos Milton Barragán, Oswaldo
de la Torre, los hermanos Luis y Santiago Oleas y posteriormente Ovidio Wappenstein.
En la década de los cincuenta y sesenta, las formas van cambiando con la evolución progresiva de
las posibilidades constructivas y la adaptación al contexto. La década de los sesenta fue muy
significativa en la ciudad de Quito. "Heredó el proceso de difusión de la arquitectura moderna y dio
cabida a una gran variedad de experiencias. Unas reforzando la adaptación del modelo moderno a
los recursos locales y otras de búsqueda de experiencias con un sesgo vinculado a tradiciones
locales".2 En la década de los setenta la ciudad de Quito se inicia un importante desarrollo
urbanístico y arquitectónico, con el crecimiento de la ciudad hacia el norte y generando
transformaciones en áreas consolidadas como la de la Mariscal donde se establece un nuevo centro
administrativo y bancario frente al Parque de El Ejido, en los ejes urbanos de las avenidas Patria y
Amazonas donde se concentra buena parte de la producción arquitectónica de Ovidio Wappenstein.
Asimismo, entre la variedad y calidad de la producción profesional destacan obras tan
paradigmáticas como el brutalista teatro Politécnico de la Escuela Politécnica Nacional en Quito
(1965-1972) obra del arquitecto Oswaldo de la Torre o la obra del CIESPAL (1979) realizada
conjuntamente por Milton Barragán y Ovidio Wappenstein.
Ovidio Wappenstein
Ovidio Wappenstein, nacido en 1938 en Valencia, estudió en la Facultad de Arquitectura y
Urbanismo de la Universidad Central del Ecuador, titulándose en 1962. El uso del hormigón armado
visto será una constante en la obra de Ovidio Wappenstein que caracteriza no solo el sistema
estructural sino los detalles y superficies de los edificios como el Hotel Colón (1965-1975), el edificio
administrativo Pa.Co (1973), el edificio COFIEC (1974) o el edificio de la Corporación Financiera
Nacional en Quito, CFN (1978).
El hormigón es el material expresivo fundamental del lenguaje arquitectónico de Wappenstein que
se define como brutalista y expresa la materialización de los esfuerzos estructurales y el detalle
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minucioso en la ejecución de los acabados en hormigón armado alcanzando, a lo largo de su intensa
trayectoria profesional, la madurez de un sistema estético.
1. Ovidio Wappenstein. Hotel Colon, Quito, 1965-1975.
Una constante en su trayectoria la racionalización de la estructura portante mediante las soluciones
estructurales de pantallas sismoresistentes utilizadas en los edificios COFIEC (1974) y
posteriormente en la Corporación Financiera Nacional (1978). Para Ovidio Wappenstein la
arquitectura es la representación de la construcción, la expresión formal del sistema constructivo en
hormigón visto, coherente con el planteamiento estructural y funcional. La estructura de hormigón
como elemento portante y plástico se desarrolla en las diversas etapas del Hotel Colón (1965-1975)
y en el edificio COFIEC para la Corporación Financiera Ecuatoriana de Desarrollo en Quito (1974)
donde Wappenstein explora las posibilidades expresivas del hormigón armado en un edificio que
es un hito urbano y la expresión de modernidad de la ciudad de Quito alternando pantallas de
hormigón armado con un abstracto y articulado muro cortina que proporciona esbeltez a la torre.
2. Ovidio Wappenstein. Perspectiva del edificio COFIEC en Quito, 1974.
6
Para Ovidio Wappenstein, la expresión formal está determinada por el planteamiento estructural y
constructivo del edificio. El hormigón adquiere una función estructural y constituye asimismo la
expresión formal del edificio, enfatizando su valor escultórico. El edificio para la Corporación
Financiera Nacional CFN en Quito (1978) será el campo de pruebas para el edificio CIESPAL (1979)
realizado conjuntamente con Milton Barragán.
3. Ovidio Wappenstein. Perspectiva del edificio para la CFN en Quito, 1978.
Al tratarse de uno de los primeros edificios en altura de la ciudad de Quito se desarrollaron
numerosas innovaciones en los procesos constructivos por parte de la empresa constructora Sevilla
& Martínez, SEMAICA. La torre, donde se manifiesta el planteamiento estructural, está compuesta
por pantallas sismoresistentes y pantallas secundarias que descansan sobre unas vigas
perimetrales en forma de "C" que a su vez constituyen los característicos antepechos del edificio.
Miltón Barragán
La incesante búsqueda experimental que durante décadas ha llevado a cabo Milton Barragán
(Huigra, 1934), uno de los arquitectos más singulares y destacados de la modernidad en Ecuador,
conjuga arquitectura y escultura y demuestra la soltura con la que el autor oscila entre ambas
disciplinas, tan estrechamente unidas. Para Milton Barragán, la arquitectura nace del deseo de
expresión, "mi trabajo no puede deslindarse de mi hacer como escultor, porque en mi creación
artística creo que existe una preocupación muy grande por el espacio, la luz y la materia. Eso me
ha llevado por ejemplo, en arquitectura, a ser uno de los primeros en aplicar las tendencias
brutalistas en el uso de los materiales".3 Con esta declaración de principios que condensa el enfoque
plástico y contextual de su autor, preocupado por reconciliar expresión y belleza, se entrelazan, con
su vocación artística y su talento plástico, su pertinaz estudio de la forma y la intensa expresión de
los materiales que caracteriza su trayectoria profesional.
7
Desde su titulación en la Universidad Central de Ecuador en Quito, en 1958, forja su obstinado
compromiso con la modernidad que se ilustra en su primer edificio importante, el Ministerio de
Relaciones Exteriores en Quito (1958). Dotado de un extraordinario talento formal, Barragán
construirá numerosas viviendas unifamiliares en la década de los sesenta, entre las que destacan
la casa del arquitecto en Quito (1962), la casa Müller en Guápulo (1963) o la casa Barragán Müller
(1967), y en los setenta desarrollará numerosos edificios públicos y administrativos que abarcan
todas las escalas y cuyo lenguaje característico, basado en la sobriedad experimental, la
continuidad espacial y el uso brutalista de los materiales, compaginará con su dedicación a la
docencia de proyectos arquitectónicos en la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad
Central del Ecuador, desde 1963 hasta 2000.
En la década de los setenta su obra conjuga un expresivo uso del hormigón armado con una singular
atención al contexto urbano y alcanza la madurez arquitectónica en obras representativas e
institucionales como el Edificio Artigas (1970), el Templo la Dolorosa (1966-1978), el edificio
CIESPAL (1979), realizado en colaboración con Ovidio Wappenstein (1938), cuyas estructuras de
hormigón armado visto revelan su inspiración brutalista y la referencia a Le Corbusier y culmina con
la construcción del templo de La Patria en Quito (1980) y del edificio Atrium (1981) que cierra un
periodo brutalista caracterizado por la intensidad, originalidad y coherencia que aúna el rigor
funcional con la monumentalidad y donde confluyen el lenguaje moderno y la expresión plástica.
Técnica y forma estructural
Admirador de la obra de Le Corbusier, los proyectos sucesivos de Milton Barragán no
permanecieron ajenos a la evolución de la arquitectura moderna, pero surgieron invariablemente a
partir de una rigurosa reelaboración personal donde combina los preceptos universales de la
modernidad con sus inquietudes plásticas. Milton Barragán recuerda su formación en la Facultad
de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad Central del Ecuador en un ambiente rodeado de
compañeros, "todos muy inquietos, algunos con la experiencia de haber viajado al extranjero y haber
observado la arquitectura que se hacía en diversos países. Leíamos revistas, libros, etc. y nos
manteníamos al día de todo cuanto ocurría en el mundo".4 El conocimiento de las experiencias
técnicas ejecutadas en hormigón armado tanto en Estados Unidos como su estancia en Europa le
permitieron introducirse en la expresión formal del hormigón armado. "En Francia asistí a clases
magistrales dictadas por Le Corbusier en la Sorbonne, incluso conocí si estudio en París. Fui un
gran admirador de su obra y de sus enseñanzas teóricas al punto que era mi referente más
importante. Desde 1961 me expresé dentro de la tendencia del Brutalismo, Le Corbusier era su
principal exponente".5 Así, su obra remite al expresionismo escultórico y brutalista de la década de
los sesenta y a la modernidad heroica brasileña con los hormigones titánicos de Vilanova Artigas,
Affonso Eduardo Reidy y Paulo Mendes da Rocha, a las megaestructuras de Kenzo Tange o de
Clorindo Testa o al brutalismo corbusierano de Denys Lasdun o Claude Parent. Combinando las
8
convicciones técnicas y la inquietud plástica, Milton Barragán pretende alcanzar "las posibilidades
expresivas de todos los materiales de la arquitectura. Al hecho de encontrar en cada material, en
cada superficie, un desafío para innovar".6 Para Barragán su anhelo es "buscar nuevas formas de
expresión del material" y tiene la "preocupación latente de llegar a fondo con la materia que estaba
trabajando," aunando talento formal y pericia técnica.
En el Edificio Artigas (1970), el Templo la Dolorosa (1966-1978), el edificio CIESPAL (1979),
realizado en colaboración con Ovidio Wappenstein (1938), el templo de La Patria en Quito (1980) o
el edificio Atrium en Quito (1981), Milton Barragán "plantea desafíos estructurales poco
desarrollados en nuestro medio. En este campo me siento mejor. En cambio me siento limitado en
los proyectos que no tienen libertad para innovar o investigar debido a las limitaciones económicas,
pues soy poco inclinado a la investigación de sistemas estructurales económicos".7
Para Milton Barragán, el brutalismo consiste en "dejar visibles las técnicas, los materiales y el
proceso constructivo sin alterarlos. Básicamente, con el hormigón armado y su proceso de
moldeado, pues en los exteriores es donde más se enfatiza esa pureza estructural, sin
recubrimientos ni alteraciones".8
En esta época de optimismo tecnológico, Milton Barragán y Ovidio Wappenstein inician una intensa
exploración en hormigón armado que refleja la fe en las posibilidades de los nuevos materiales,
como medio para llegar a una arquitectura donde confluyen la proeza estructural, la intensidad
formal y la excelencia funcional.
Expresión plástica
Si el proyecto del Ministerio de Relaciones Exteriores en Quito (1958) ilustraba la firme adhesión de
Milton Barragán a los postulados modernos, el proyecto con el que obtiene el primer premio del
concurso para la construcción del Templo La Dolorosa en Quito (1966-1978) marca un punto de
inflexión en su carrera y le conduce a nuevos conceptos estructurales vinculados a sus inquietudes
plásticas. Para integrar con sensibilidad paisajística el volumen de la iglesia en el territorio donde
se sitúa, Barragán talla un volumen arquitectónico asimétrico con contrastes equilibrados y
formando una unidad reconocible. Barragán explica que el desarrollo conceptual del proyecto "parte
del entendimiento de su entorno, una mezcla entre lo urbano, las Avenida América y Mariana de
Jesús y lo natural, el volcán Pichincha y la quebrada Rumipamba que se muestran dramáticamente
en el paisaje, lo que marca el partido formal y hace que volumétricamente se acople al panorama
de la ciudad". Para Barragán, "la volumetría de la edificación tenía que jugar con el movimiento de
la montaña".
9
4. Milton Barragán. Templo de La Dolorosa, Quito, 1966-1978.
El Templo la Dolorosa ilustra la voluntad plástica y la fuerza expresiva del arquitecto que
contemplaba la ejecución de una estructura monolítica de hormigón armado que finalmente se
desestimó en aras de la simplificación del proceso constructivo y los medios disponibles y se ejecutó
mediante una estructura portante de hormigón armado y una cubierta de celosía metálica con
cerramientos prefabricados de hormigón armado.
Milton Barragán despliega un geometría de suaves planos inclinados que enfatizan el porte
monumental del templo. Barragán describe el proyecto del Templo La Dolorosa: "entre los referentes
más significativos de mi obra están aquellos que combinan escultura monumental y diseño
arquitectónico. La Iglesia de la Dolorosa no puede considerarse estrictamente dentro de la
arquitectura, es también una creación escultórica que, aunque ganó el Primer Premio en un
concurso nacional de arquitectura, es considerado como referente escultórico de la arquitectura
monumental quiteña".9 Asimismo, el proyecto de Ovidio Wappenstein para el Templo la Dolorosa,
que obtuvo el segundo premio en la convocatoria, contempla un singular despliegue de pórticos de
grandes luces que alojan la asamblea de fieles y emergen sobre una gran plataforma escalonada
tallada en el terreno.
En el edificio Artigas en Quito (1970), Milton Barragán concibe una composición articulada de
volúmenes que combina la modernidad funcional con la expresión plástica y donde define una
escultórica fachada. Barragán describe la integración de la arquitectura y la escultura en el relieve
escultórico del edificio Artigas: "en el primer piso, una viga portante recibe la malla estructural que
reemplaza el porticado tradicional de columnas, la misma que se encarga de repartir las cargas
verticales. Así el espacio resulta más dúctil, más elástico, lo que permite un mejor empleo y una
innovación estética".10
10
5. Milton Barragán. Edificio Artigas en Quito, 1970.
Comprometido con la modernidad arquitectónica y aprovechando al máximo la fuerza expresiva del
hormigón armado, Milton Barragán construirá la sede del Banco Holandés en Quito (1968)
caracterizado por la expresiva retícula de la fachada que desarrollará plásticamente en los proyectos
para las sedes del Banco de Londres en Quito (1968), el banco de Guayaquil (1969) o el Banco
Nacional de Fomento en Daule (1969) cuya voluntad plástica y fuerza expresiva se concibe
mediante la utilización de la estructura de hormigón expuesta.
El edificio CIESPAL
El Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina CIESPAL en
Quito (1979)11, obra de Milton Barragán y Ovidio Wappenstein muestra el inagotable deseo de
perfeccionar y de afrontar nuevos desafíos y por ello retoma el tema de un único soporte central, un
tema Brutalista que con variaciones aparece en distintos países. Por su carácter, esta monumental
obra alude a la monumental Biblioteca Nacional en Buenos Aires (1972-1995) de Clorindo Testa
profusamente publicada en los medios internacionales y locales. "En cierto modo esta obra es
simultánea a la Biblioteca Nacional de Buenos Aires de Clorindo Testa que tiene una solución
similar".12
11
6. Milton Barragán y Ovidio Wappenstein. Perspectiva del edificio CIESPAL en Quito, 1979.
La cuestión estructural es el aspecto protagonista del edificio CIESPAL que combina la
predominancia expresiva del hormigón de Ovidio Wappenstein con la inquietud plástica de
Barragán. Como señala Wappenstein, la necesidad de concentrar en un único soporte estructural
se debe a la existencia de un terreno pantanoso,13 "tuvimos un gran problema: por debajo había
una quebrada muy grande que no se podía cimentar. Además, había un río por donde corría
bastante agua hacia la zona del Batán. Entonces analizamos y planteamos la posibilidad de hacer
una columna, un núcleo de hormigón, pero no resultó ser tan simple porque era un pantano que no
nos permitió excavar muy hacia abajo" y añade "Recuerdo que se fundió ese núcleo con el agua
que corría alrededor, la mezcla de cemento y arena se hacía en seco arriba, luego se enviaba hacia
abajo y se mezclaba con el agua que allí fluía. Fue un problema muy serio encontrar un sistema
para el encofrado, pero se logró. Fue, realmente, un proyecto muy interesante".14
Como señala Barragán el proyecto se "hizo realidad con la donación del terreno por parte del
Municipio de Quito, un terreno por donde pasaba una quebrada".15 Barragán explica cómo la
complejidad estructural "significó superar algunos problemas técnicos para la cimentación del
edificio. Se tuvo que utilizar los caissons de cimentación, que es un sistema francés, en el que se
recurre a cilindros o pilas de hormigón para poder construir la cimentación que sostiene el edificio".16
Concebido a partir de un audaz planteamiento estructural, el tema de un único soporte central fue
explorado por Barragán y Wappenstein en el edificio del CIESPAL. Fruto de la colaboración con el
ingeniero Adrian Moreano junto a Guillermo Oleas quienes calcularon la estructura del edificio y
aplicaron las experiencias constructivas y estructurales ensayadas en el edificio de la Corporación
Financiera Nacional (1978) desarrolladas por Ovidio Wappenstein con la colaboración del ingeniero
12
Adrian Moreano. Al igual que en el edificio de la CFN (1978), los antepechos son vigas estructurales
y utiliza algunas soluciones estructurales similares.
Para Miltón Barragán la solución estructural "fue bastante audaz. La planta tiene una dimensión de
24 metros con un doble voladizo de 8 metros. Inicialmente la aspiración era de hacer la torre más
elevado pero no se pudo. La perspectiva del proyecto presenta dos plantas pero lograron hacer la
tercera".
7. Milton Barragán y Ovidio Wappenstein. Sección fugada del edificio CIESPAL en Quito, 1979.
Esta obra maestra del Brutalismo quiteño, se caracteriza por la experimentación estructural y formal
y se identifica por la estructura arbórea que es el soporte del edificio. La estructura de esta
construcción singular incrementan la visibilidad y el reconocimiento de la institución. El edificio se
eleva sobre un rotundo núcleo central y enfatiza los elementos estructurales utilizando el hormigón
visto como único material. La estructura estrictamente modular, está formada por nueve módulos
de 7,6 m x 7,6 m en torno al núcleo central que contiene el vestíbulo de distribución, la comunicación
vertical con la escalera y los ascensores y los servicios. Sobre el núcleo se proyectan las vigas
transversales que sostienen el forjado principal compuesto por una losa nervada bidireccional y
apoyada en los ocho pilares que descansan en la viga perimetral del antepecho de 1,9 metros de
canto. La materialización de los esfuerzos estructurales de la torre se enfatiza mediante las ocho
ménsulas que recogen las cargas verticales de los pilares y se completan con los antepechos
estructurales también de hormigón armado que forman el cerramiento.
13
8. Milton Barragán y Ovidio Wappenstein. Edificio CIESPAL en Quito, 1979.
Barragán y Wappenstein subordinaron la forma estructural a la lógica de los esfuerzos organizando
los elementos portantes en torno a un armazón transversal en doble ménsula que se despliega en
torno al núcleo central. Asimismo, los amplios voladizos y la posición perimetral de los soportes
centrales provocan la sensación de que el volumen de la torre gravita sobre el terreno. Además la
forma en “C” de las vigas perimetrales aligera visualmente su peso y contribuye a subrayar los
distintos niveles suspendidos en el aire.
A pesar de la audacia estructural y el efecto plástico del hormigón, el edificio resuelve con eficacia
el complejo programa funcional. La distribución interior de los tabiques no llega al techo permitiendo
la continuidad espacial y la flexibilidad de los espacios administrativos desarrollados en torno al
núcleo central. Sobre un basamento que se adapta a la geometría del entorno y asume la condición
de zócalo que modela los itinerarios y aloja el auditorio y los servicios, emerge un gran soporte
central donde se desarrollan los tres niveles en voladizo de la torre que albergan el programa
administrativo del centro.
Otras obras brutalistas
Milton Barragán afrontará nuevos desafíos con el proyecto del Templo de La Patria en Quito (1980)
y del edificio ATRIUM (1981). Para Barragán, "mis mayores logros tienen que ver con alardes
estructurales. Me siento mejor investigando, forzando mis conocimientos para dar solución
estructural escultórica y al mismo tiempo funcional".17
14
9. Milton Barragán. Templo de La Patria en Quito, 1980.
Barragán concibe el Templo de La Patria en Quito (1980) como una macroestructura paisajística
que se integra en la ladera y que proporciona una aproximación secuencial a los distintos ámbitos
conmemorativos del Templo de La Patria. Para Barragán el conjunto arquitectónico está "basado
en un concepto escultórico que incluye jardinería zen, murales alusivos a la patria y relieves
abstractos".18 Su presencia monumental en un entorno singular abierto al escenario natural de la
ciudad de Quito se establece mediante la escultural secuencia de once pórticos de hormigón
armado, que se adaptan a la pendiente de la ladera, bajo cuyas tribunas se alojan los elementos
conmemorativos a lo largo de una plataforma semisubterránea. El espacio semienterrado que
contiene el museo y el mausoleo se relaciona con el área exterior mediante escaleras y aberturas
cenitales que iluminan de forma natural su interior.
Subrayando la confrontación entre el carácter natural del barranco del Guápulo y la condición
urbana de la avenida González Suárez, Milton Barragán construye el edificio ATRIUM (1981), un
edificio residencial que se escalona para integrarse en la pendiente del terreno favoreciendo la
continuidad visual del paisaje, combinando viviendas tipo dúplex con un gran atrio central que
alberga comercios y caracteriza los accesos a las viviendas. Enfatizando la integración monumental
entre naturaleza y construcción, la gran estructura escalonada de hormigón armado visto se
completa con las jardineras que actúan de parapeto de las terrazas permitiendo la continuidad visual
y física del paisaje.
Conclusión
En este conjunto de obras analizadas, Milton Barragán y Ovidio Wappenstein transitan por diversas
escalas y estrategias, sin renunciar a una identidad y a un brutalismo tan intensamente local como
15
universal, cuyas características formales, constructivas y simbólicas se condensan en el edificio
CIESPAL (1979), la obra maestra del Brutalismo quiteño caracterizada por la experimentación
estructural y formal que ilustra la "conexión brutalista" en Quito, caracterizada por la audaz solución
estructural y el uso plástico del hormigón armado. En su obra, Milton Barragán y Ovidio Wappenstein
promovieron los códigos formales y espaciales del brutalismo con formas radicales supeditadas a
la razón constructiva y a la primacía de los valores plásticos, manteniendo la convicción de que la
arquitectura debe combinar tecnología y humanismo.
Agradecimientos
Los autores quieren expresar su agradecimiento a los arquitectos Milton Barragán Dumet y Ovidio
Wappenstein por la generosidad en las entrevistas realizadas, su interés en nuestra investigación
sobre la arquitectura brutalista y su generosidad al ofrecernos numerosos detalles de las obras y
proporcionarnos un excelente material documental para el estudio. Asimismo agradecemos a la
Facultad de Ingeniería de la Universidad Nacional de Chimborazo y al Proyecto Prometeo de la
Secretaría Nacional de Educación Superior, Ciencia, Tecnología e Innovación del Ecuador.
Bibliografía
Banderas, D. y Espinosa, J.: “Un Perfil Profesional”, Trama, núm. 68, Quito, 1996.
Banham R.: The New Brutalism: Ethic or Aesthetic?. Nueva York: Reinhold Pub. Corp., 1966.
Benavides Solís, J.: La arquitectura del Siglo XX en Quito. Banco Central, Quito, 1988.
Casas y arquitectos modernos en Quito. Una generación referencial. Universidad San Francisco de Quito, 2012.
Del Pino, I. ( Coord.): Quito 30 años de arquitectura moderna. 1950-1980. Facultad de Arquitectura y Diseño. PUCE. Trama, 2004.
Moya Tasquer, R. y Peralta, E. Arquitectura contemporánea. 20 arquitectos del Ecuador. Trama, 1990.
Rolando Moya Tasquer y Evelia Peralta: "Una arquitectura moderna marcó los '60 en Quito", Trama, 108, 2011.
Rolando Moya Tasquer y Evelia Peralta: "Los pioneros y la Arquitectura moderna en Quito", Trama, 106, 2011.
Notas
1 Rolando Moya Tasquer y Evelia Peralta: "Los pioneros y la Arquitectura moderna en Quito", Trama, 106. Junio-Julio 2011.
2 Rolando Moya Tasquer y Evelia Peralta: "Una arquitectura moderna marcó los '60 en Quito", Trama, 108. 2011.
3 Benavides Solís, J.: La arquitectura del Siglo XX en Quito. Banco Central, Quito, 1988
4 Ibídem.
5 Casas y arquitectos modernos en Quito. Una generación referencial. Universidad San Francisco de Quito, 2012.
6 Ibídem.
7 Benavides Solís, J.: La arquitectura del Siglo XX en Quito. Banco Central, Quito, 1988.
8 Casas y arquitectos modernos en Quito. Una generación referencial. Universidad San Francisco de Quito, 2012.
9 Ibídem.
10 Ibídem.
11 Milton Barragán Dumet y Ovidio Wappenstein: Edificio CIESPAL. Trama, enero-febrero, 1985.
12 Entrevista de los autores a Milton Barragán en su estudio en Guápulo, Quito, 12 de julio de 2013.
13 Entrevista de los autores a Ovidio Wappenstein en su estudio, Quito, 11 de julio de 2013.
14 Casas y arquitectos modernos en Quito. Una generación referencial. Universidad San Francisco de Quito, 2012.
15 Entrevista de los autores a Milton Barragán en su estudio en Guápulo, Quito, 12 de julio de 2013.
16 Ibídem.
16
17 Benavides Solís, J.: La arquitectura del Siglo XX en Quito. Banco Central, Quito, 1988.
18 Casas y arquitectos modernos en Quito. Una generación referencial. Universidad San Francisco de Quito, 2012.
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