Adria Aguiar; Ariene Aguiar; Armando Dantas; Antônio Cícero; Daniella Coelho; Jackley Serodio;...
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- Adria Aguiar; Ariene Aguiar; Armando Dantas; Antnio Ccero;
Daniella Coelho; Jackley Serodio; Ktia Gulminetti; Kayo Felipe;
Priscila Malheiros; Wofram Weber Doenas e Agravos no Transmissveis:
Bases Epidemiolgicas
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- O perfil epidemiolgico e demogrfico brasileiro recente Reduo da
mortalidade precoce. Ex: ligadas doenas parasitrias Aumento da
expectativa de vida ao nascer, com o incremento da populao idosa e
das causas de adoecimento Processo acelerado de urbanizao e de
mudanas socioculturais. Ex: de acidentes e das violncias. O Brasil
tem experimentado importantes transformaes no padro de mortalidade
e morbidade:
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- Mudanas Demogrficas Pirmide populacional 1980 Pirmide
populacional 2000
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- Taxa de mortalidade infantil (TMI) 1940 1960
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- Taxa de mortalidade infantil (TMI) Regio SulRegio Nordeste
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- Tendncia da mortalidade por grupos de causas 2001 DIP 5,6%
Causas Externas 14,6% Neoplasias 15,2% DCV 31,9%
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- Reduo da morbimortalidade DIP Vacinas Antibiticos da cobertura
de saneamento bsico Ampliao do acesso aos servios de sade Medidas
de preveno e controle.
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- CARACTERIZAO DAS DANT. As primeiras referencias as doenas no
transmissiveis remetiam para o grupo das chamadas doenas cronicas
no transmissiveis(DCNT). Doena crnica uma doena que no resolvida
num tempo curto, de desenvolvimento lento, que duram perodos
extensos.
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- As doenas crnicas no transmissveis - DCNT (doenas
cardiovasculares, neoplasias, doenas respiratrias crnicas, diabetes
e doenas msculo- esquelticas, entre outras) so doenas
multi-fatoriais e tm em comum fatores comportamentais de risco
modificveis e no modificveis. Dentre os fatores comportamentais de
risco modificveis destacam-se o tabagismo, o consumo excessivo de
bebidas alcolicas, a obesidade, as dislipidemias (determinadas
principalmente pelo consumo excessivo de gorduras saturadas de
origem animal), a ingesto insuficiente de frutas e hortalias e a
inatividade fsica.
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- Mortalidade Proporcional pelas principais DANT Paran, 2003
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- Rede causal e a Histria Natural das DANT Consumo alto de
gorduras e sal, baixo consumo de frutas e vegetais in natura.
Alcoolismo, stresse, depresso, tabagismo, sedentarismo, baixa
escolaridade, baixa auto- estima, desemprego, ambiente de violncia
e de oferta de drogas. Arterioesclerose. Aumento de PA. Aumento:
glicose, lpides, fibrognio. Alteraes DNA/RNA. Comportamento
violento. Fibrose pulmonar. Obesidade. Sindrome metabolica
Hipertenso. Cardiopatia IAM AVC Cancer DPOC Diabetes Acidentes
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- DANT FONTE: SADEEMDIA
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- Diabetes Mellitus
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- Vigilncia Epidemiolgica de DANT Cronologia A distribuio dos
casos de determinadas doenas por perodos de tempo (semanal, mensal,
anual) permite verificar como a doena evolui. A distribuio
cronolgica apresenta-se como: Tendncia Secular, Variao Cclica e
Variao Sazonal.
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- Tendncia Secular: So as variaes na incidncia/prevalncia ou
mortalidade/letalidade de doenas observadas por um longo perodo de
tempo, geralmente dez anos ou mais. Variao Cclica: So variaes com
ciclos peridicos e regulares. O comportamento cclico das doenas
resulta de recorrncia nas suas incidncias que podem ser semanal,
mensal ou anual. Um padro repetido de intervalo em intervalo.
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- Variao Sazonal: Ocorre quando a incidncia das doenas aumenta
sempre, periodicamente, em algumas pocas ou estaes do ano, meses do
ano, dias da semana, ou em horas do dia.Ex: Dengue nas pocas
quentes do ano, acidentes de trnsito nas horas de muita movimentao
urbana.
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- DANT Modelos Epidemiolgicos e vigilncia das DANT Modelo
Ecolgico Agente hospedeiro meio ambiente Doen as infecciosas
Preocupao nica dos epidemiologistas Microg.infec.separados e
identificados como agentes etiolgicos UNICAUSALIDADE Hiptese da
UNICAUSALIDADE Inc Incapacidade de aplicao para as doenas crnicas
no transmissveis.
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- Modelos Epidemiolgicos e vigilncia das DANT Campo da Sade
Laframboise,1973 - Laframboise,1973 - Multicausalidade Biologia
humana: constituio orgnica do indivduo Ambiente : Fatores externos
ao organismo geofsico e social Estilo de vida : decises do indivduo
em relao a sade prpria Organizao da ateno a sade : Quantidade e
Qualidade
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- Preveno As Doenas Crnicas No-Transmissveis (DCNT) so causas
importantes de morbidade (nmero de casos de uma doena), mortalidade
(nmero de mortes num determinado perodo) e invalidez no Brasil.
Para estas doenas existem vrios fatores de risco, relacionados
entre si, cuja preveno reduzia o aparecimento de novos doentes,
atenuaria o surgimento de leses irreversveis ou complicaes que
levariam a graus variveis de incapacidades, at invalidez
permanente. Os fatores de risco podem ser classificados em 3
grupos: - de carter hereditrio, - os ambientais e scio-econmicos, e
- os comportamentais.
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- Podemos citar alguns fatores de risco importantes para as DCNT
como a obesidade, o tabagismo, o alcoolismo, o consumo inadequado
do sal, gorduras e acar, o estresse e o sedentarismo.
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- Metodologias e instrumentos para vigilncia de DANT
Monitoramento do morbidade e da mortalidade produzidas em sua funo
Preveno da exposio da populao aos seus fatores de risco
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- Dados confiveis e acessiveis Capacidade tcnica para
transform-los em informaes No caso das doenas crnicas
nao-transmissiveis os indicadores utilizados pela vigilancia
epidemiologica devem permitir: - Avaliar a tendencia ou os fatores
de risco de uma enfermidade, em um dado tempo, em um determinado
lugar e em uma populacao definida
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- - Estabelecer prioridades de metas - Planejar, implementar e
avaliar polticas, programas e servios de sade Segundo a OMS, para
estabelecer a vigilncia da DANT, deve ser levado em conta a
disponibilidade de dados e de recursos para a escolha da
metolodologia, que deve possibilitar o monitoramento da mortalidade
ocorridas; das doenas atuais; e vigilncia dos fatores de risco para
o futuro.
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- Monitoramento de doenas/Agravos O monitoramento da morbidade e
da mortalidade de uma dada doena essencial para o conhecimento de
suas caractersticas epidemiolgicas e tendncias. SIA-SUS e SIH-SUS
necessrio a estruturao de um sistema que realize a coleta e anlise
de dados de forma continua e com periodicidade definida.
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- SIA-SUS e SIH-SUS Vantagens: Para vrios tipos de procedimentos
(transplante de rgos e terapias renais substitutivas), o SUS
praticamente o nico provedor. No so sistemas de cobertura
universal;
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- Sistema de Informao Ambulatorial do SUS (SAI-SUS) Fornece
informaes relativa as doenas de pacientes que receberam tratamentos
ou exames considerados de alta complexidade. possvel obter-se
informaes para o monitoramento da IRC e do CA, entre outras
doenas.
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- Sistemas de Informaes Hospitalares do SUS (SIH-SUS) Base de
dados mais abrangente, para fins de obteno indireta de informaes da
morbidade. Possui os registros de todas as internaes realizadas
pelo sistema pblico e pelo setor privado conveniado ao SUS. possvel
obter um conjunto de variveis, como a causa da internao, os dias de
permanncia, a evoluo da doena, entre outras coisas. Importantes
para a obteno de indicadores uteis ao monitoramento das doenas no-
transmissveis.
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- Classificao Internacional de Doenas (CID) Todas as internaes so
codificadas segundo o CID e permite saber o valor pago pelo SUS por
essas internaes. CID Principal: Doena que motivou a internao. CID
Secundria: Doena que tenha contribudo para a causa principal da
internao.
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- Sistema de Informao de Mortalidade do SUS (SIM) Fornece dados
relativos aos bitos ocorridos com nvel de desagregao at os
municpios. Causa da morte nesse sistema est codificada segundo a
CID.
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- O foco principal da prevencao e controle das DANT esta centrado
na: Esses fatores se dividem em : Constitucionais: - Sexo - Idade -
Raca -Fatores herditarios Nao sao passiveis de modificacao..
Reducao da exposicao das pessoas aos fatores de riscos (ou
determinantes) com elas associados..
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- Comportamentais: - Dieta - Tabagismos - Sedentarismo - Injesta
de alcool - Uso de anticocepcionais Sao formas de comportamento e
habitos determinados pelo ambiente psicosocioeconomico do individuo
e passiveis de serem modificados pela adocao de acoes de promocao
da saude
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- Patologias ou Disturbios Metabolicos: - Has - Obesidade -
Hiperlipidemias - Diabetes mellitus. Estao entre os principais
fatores de risco para as doencas cardiovasculares. A obesidade e as
hiperlipidemias tambem o sao para o diabetes enquanto doenca
propriamente dita.
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- Caracteristicas socioeconomico-culturais: Representadas pelas
condicoes de insercao social. Essas variaveis sao utilizadas tanto
para analisar as desigualdades na distribuicao das doencas nao-
transmissiveis, identificando grupos sob maior risco de adoecer,
quando para subsidiar a formulacao de intervencoes especificas para
a prevencao.
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- O monitoramento da prevalencia dos fatores de risco da DANT tem
assumido o papel de principal atividade para a prevencao e o
controle desse grupo de agravos. As taxas de prevalencia mostram o
grau de exposicao da populacao ao determinado fator Permitindo-se
dimensionar o peso de cada um deles e sua tendencia, bem como o
risco de ocorrencia futura das doencas.
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- O principal instrumento utilizado para conhecer a prevalencia
de fatores de risco, particularmente os comportamentais A
realizacao de inqueritos dessa natureza em paises extensos e
populosos, como o Brasil, e particularmente complexa, exigindo
amostras de grandes dimensoes e envolvendo quantidade elevada de
recursos. Inqueritos epidemiologicos de base populacional.
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- Diversos estudos realizados por instituicoes de ensino e
pesquisa e por orgaos estaduais de epidemiologia para conhecer os
fatores de risco para doencas nao transmissiveis Tem apontado sua
importancia para a saude puplica.
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- INTERVENES PARA PREVENO DE DANT E PROMOO DE SADE DANT
responsveis por 59% do total de morte ocorridas no mundo; e por 43%
da carga global de doenas. (OMS, 2001) Elaborao de polticas de
promoo da sade e de preveno dos danos ocasionados por esse grupo de
doenas.
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- Estratgia de preveno Situao das pessoas Efeitos Preveno primria
Preven o secundri a Preven o terciria Suscetveis Assintomtic os
Sintomtic os Diminuir incidncia Reduzir a prevalnci a Reduzir
complicae s/incapacida des
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- Estratgias para a implementao de programas de preveno para as
doenas no-transmissveis: Reorientar o sistema de sade incorporando
a preveno de doenas. Participao da comunidade atravs de suas
organizaes. Aumentar o nvel de informao, na rede de ensino formal e
informal.
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- Desenvolver programas de preveno nos locais de trabalho.
Trabalhar com outros setores e buscar a adeso de parceiro Monitorar
os riscos e avaliar os resultados das aes OMS ressalta a importncia
das aes de promoo de sade e de preveno das DANT, destacando os trs
principais fatores de risco para explicar a mortalidade mundial so
a presso sangunea, enfatizando, por meio da divulgao de estudos
sobre as tendncias desses e de outros fatores de risco, a confirmao
da possibilidade de reduzi-los por meio da adoo de polticas pblicas
adequadas