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Energia solar
Energia interna
A atração lunar (marés), rotação (influência nos ventos e nas correntes marítimas) e os choques de meteoritos também são formas de energia atuantes
ventos e temperatura
erosão
ciclo da água
crescimento dos vegetais
terremotos
vulcanismo
tectônica de placas
Dobramentos modernos
Glaciações
Bacias sedimentares, derramesbasálticos e petróleo
carvão
Escudos cristalinos
TERRA• Origem por agregação de poeira cósmica e
violentas reações químicas (aquecimento)• Atmosfera primitiva como isolante térmico
(permite a fusão de materiais terrestres)• Elementos mais pesados (níquel e ferro) migram
para o interior• Elementos mais leves migram para a superfície e
distinguem-se do magma• Surgimento de continentes ancestrais que se
expandiram lentamente pela agregação de novos materiais
Composição interna do planeta
NúcleoMantoCrosta
Camadas concêntricas separadas por descontinuidades em razão de densidades e
composições diferentes
NÚCLEO
• Interno: Nife (níquel e ferro), em estado sólido em razão de extrema pressão
• Externo: encontra-se em estado líquido (plástico)
MANTO
• Está em estado pastoso ou magmático• Presença de células de convecção, que
exercem pressão sobre a crosta
CROSTADividida em duas camadas:
SIMA: silício e magnésio, é a camada inferior e tem constituição basáltica
SIAL: silício e alumínio, é a camada superior e possui rochas granitos, basaltos, metamórficas
OBS: no fundo dos oceanos não há crosta superior e o Sima tem pequena espessura (então as ilhas têm origem vulcânica)
A crosta terrestre é descontínua e é formada por placas que flutuam sobre o substrato magmático do manto
• A espessura dessas placas é variável
• As altas montanhas são áreas de maior espessura
• Os assoalhos oceânicos apresentam menores espessuras
• O princípio que faz com que os blocos rochosos não afundem no manto é chamado de isostasia
Isostasia• É o estado de equilíbrio dos materiais que flutuam sobre o manto magmático
• Os blocos mais espessos e pesados se encontram muito mergulhados no manto
• Quanto mais alto for o bloco, mais profunda é sua raiz subterrânea
Tectônica de Placas
As placas têm uma relação dinâmica com o magma da astenosfera e o movimento dos materiais do manto repercute na crosta
A isso dá-se o nome de tectonismo
Deriva Continental(Alfred Wegener)
Movimentos a partir de uma única massa continental (PANGEIA) que se fragmentou e formou os atuais continentes e bacias oceânicas
O calor interno influi decisivamente na formação de linhas de ruptura que resultaram na existência de placas
PANGEIAÚltima e importante aglutinação dos continentes, circundado por um único oceano, o Pantalassa (do grego “todos os mares”)
Pangeia se rompe há mais ou menos 200 milhões de anos, originando Laurásia (hemisfério norte) e Gondwana (hemisfério sul)
Limites das placasDivergentes: marcados pelas dorsais meso-oceânicas,
onde as placas se afastam umas das outras, agregação de material vulcânico e expansão do assoalho oceânico (formação de nova crosta oceânica)
Convergentes: onde as placas colidem (a mais densa mergulha sob a outra), subducção ou consumo de placas, presença de dobramentos modernos, vulcanismo, fossas tectônicas e abalos sísmicos
Conservativos: se dá deslizamento lateral de placas sem destruição ou geração de crosta ao longo de fraturas (falhas transformantes)
OBS: ocorre obducção quando há convergência de placas continentais com densidades tais, onde uma das placas tende a sobrepor-se à outra (Himalaia)
Margens continentais
Como consequência da tectônica de placas os continentes fragmentam-se e juntam-se periodicamente ao longo do tempo geológico; as evidências geológicas destas aglutinações e rupturas são encontradas em áreas de margens dos continentes atuais ou que foram no passado geológico e hoje se encontram suturadas no meio dos continentes
Margens ativas: nos limites convergentes de placas onde ocorrem subducção e falhas transformantes; nestas margens desenvolvem-se importantes atividades tectônicas, como a orogênese (na América do Sul o exemplo de margem continental ativa é a sua costa oeste)
Margens passivas: desenvolvem-se durante o processo de formação de novas bacias oceânicas quando da fragmentação dos continentes, num processo chamado rifteamento (do termo geológico rift valley – vale de grande extensão formado a partir de um movimento distensivo na crosta que produz falhas e abatimento de blocos; as costas oeste da África e leste da América do Sul são exemplos de margens passivas, que estão situadas ao longo de limites divergentes de placas tectônicas; um exemplo clássico de rifteamento é o que ocorre entre o noroeste africano e a península arábica.
As grandes estruturas geológicas
Crátons ou plataformas
Bacias sedimentares
Cadeias orogênicas (cinturões)
Os crátons ou plataformas: sofreram, no decorrer do tempo geológico, intenso processo erosivo; isso explica por que apresentam, de modo geral, relevos rebaixados ou desgastados; atualmente, a maioria configura-se como baixos planaltos e assumem até mesmo feições de depressões, quando afloram, ou seja, ficam expostos e submetidos aos agentes da erosão, recebem o nome de escudos; quando recobertos por formações sedimentares (rochas sedimentares), recebem o nome de plataformas cobertas ou embasamento cristalino; formam, na verdade, o substrato, a base ou o "alicerce" das bacias sedimentares.
Crátons ou Plataformas
As bacias sedimentares: são áreas de crátons ou plataformas com tendência a concavidade (a ter forma de bacia) que, através do tempo geológico, foram e continuam sendo preenchidas por detritos ou sedimentos, inclusive com matéria orgânica (vegetal ou animal); os detritos ou sedimentos podem ter diferentes origens: fluvial, marinha, glacial, eólica (vento), lacustre (lago), vulcânica ou orgânica; recobrem a maior parte das áreas cratônicas, ocupando cerca de 75% da superfície das terras emersas; as mais antigas - do Paleozoico e Mesozoico -, resultaram da erosão de maciços antigos e da deposição de materiais; já as mais recentes - Cenozoico - aparecem como planícies fluviais e costeiras.
Bacias Sedimentares
As cadeias orogênicas ou cinturões orogênicos: as cadeias orogênicas antigas, ou dobramentos antigos, correspondem às estruturas orogênicas mais antigas, datam do Pré-Cambriano; os dobramentos antigos se encontram rebaixados e têm formas mais arredondadas devido à intensa erosão e intemperismo por centenas de milhões de anos (são a base das terras emersas), encontrando-se intensamente metamorfizados; as cadeias orogênicas recentes, ou dobramentos recentes, correspondem às estruturas orogênicas que se formam no final do Mesozoico e no Cenozoico (período Terciário).
Cadeias Orogênicas
Dobramentos modernosResultaram do entrechoque de placas no final do período Cretáceo (Mesozoico) e início do período Terciário (Cenozoico)
São zonas instáveis, com presença de vulcões, abalos sísmicos, grandes falhamentos e fraturas
São as grandes cadeias montanhosas atuais
Modelado da crostaAs formas de relevo atuais encontram-se
em constante transformação
Planaltos
Planícies
Depressões
Montanhas
Agentes do relevo
Os agentes internos resultam da força interior do planeta
TectonismoVulcanismoAbalos sísmicos
Epirogênese
Orogênese
Agentes do relevoOs agentes externos resultam da força oriunda da atmosfera e através de suas ações modificam a superfície
Intemperismo
Erosão
químico
físico
fluvialpluvialmarinhaglacialeólica
TectonismoEpirogênese: soerguimento/rebaixamento do
relevo (longa duração geológica) que atua sobre áreas estáveis da crosta, sendo uma das causas das trangressões e regressões marinhas; são movimentos verticais
Orogênese: formação de montanhas (curta duração geológica) que atua em zonas instáveis da crosta e que resultam dobras e falhas; são movimentos horizontais
EustatismoMovimentos verticais que promovem a
variação lenta do nível do marPositiva: transgressão marinhaNegativa: regressão marinhaEustasia tectônica: variação ligada aos
movimentos tectônicos (epirogênese)Eustasia glacial: nível varia pela
expansão/retração do gelo na superfícieRia: tipo de costa de submersão (imersão
do litoral, invasão marinha nos vales moldados pela erosão fluvial)
Horst: bloco elevado em relação às áreas vizinhas por ação do tectonismo
Graben: fossa tectônica, depressão que resulta do afundamento relativo
de um bloco (em estruturas extensas é designado como vales de rift)
Vulcanismo
Conjunto de fenômenos que permitem a ascensão do magma à superfície do planeta, através de fendas e orifícios da crosta terrestre
Milhares de ilhas oceânicas têm origem vulcânicaÁreas próximas a vulcões são muito povoadas, dado
aos solos férteis que as atividades vulcânicas proporcionam
Lahar: movimento de massa exclusivo de regiões vulcânicas, é o deslocamento de lama formada por materiais piroclásticos e água
Abalos sísmicos
São movimentos de massas em profundidade que resultam em rápidas reacomodações das camadas rochosas
Hipocentro: foco do abalo
Epicentro: ponto da superfície vertical ao foco
IntemperismoProcesso de decomposição e desagregação das
rochas (meteorização)Físico: desagregação mecânica pela variação da
temperatura (expansão e contração térmica dos materiais rochosos),congelamento da água em fissuras rochosas (por pressão)
Químico: decomposição da estrutura original das rochas por ação da água, típica de ambientes tropicais
Biológico: ação de vegetais e animais (matéria orgânica) na decomposição das rochas
Agentes externosErosão fluvial: modela vales, canyons e planícies
Erosão marinha: abrasão nas costas altas e deposição nas costas baixas; forma deltas, recifes, restingas, tômbolos, lagunas)
Erosão pluvial: ação da água da chuva, forma ravinas e vossorocas
Agentes externos
Erosão glacial: erosão por compressão (água solidificada entre fendas rochosas provoca alargamento das mesmas e fragmentação da rocha), erosão por desgaste mecânico pelo deslocamento de grandes massas de gelo sobre a superfície; forma vales em “U”, fiordes, morainas e lagos glaciais
Erosão eólica: erosão, transporte e sedimentação
Pequeno glossárioVale: corredor ou depressão de tamanhos variados, são formas topográficas constituídas por talvegues (ponto mais baixo) e duas vertentes lateraisCânions: vales de paredes abruptas ditos encaixados resultantes de intensa ação erosiva Planície: extensão de terreno mais ou menos plano onde os processos de deposição superam os de destruição (estrutura sedimentar)Deltas: depósito aluvial (material transportado) que surge na foz de rios, isto é, depósitos sedimentares em locais de desaguamento de rios, podendo ser continentais ou oceânicos
Recifes: formações geralmente litorâneas podendo ser quanto à origem recifes de arenito (consolidação de antigas praias por cimentação de grãos de quartzo) ou recifes de corais (acumulação de corais, estes preferencialmente na faixa tropical)
Restingas: faixa ou língua de areia depositada paralelamente ao litoral pela ação destrutiva e construtiva das águas oceânicas possuindo assim aspectos típicos do ponto de vista geomorfológico como pequenas lagoas, lagunas e dunas
Tômbolos: denominação dada para faixas de areia e seixos que ligam uma ilha ao continente
Laguna: depressão litorânea de água salgada ou salobra separada do oceano por um obstáculo efetivo, como uma restinga
Ravinas: sulcos produzidos nos terrenos devido ao trabalho erosivo das águas de escoamento superficial quando estas se concentram provocando incisões (erosão de ravinamento)
Vossorocas: escavação ou rasgão do solo ou de rocha decomposta gerados pela erosão do lençol de escoamento superficial e águas subterrâneas
Fiordes: corredores estreitos e profundos num litoral alto cavados pela erosão glacialFalésias: formas de relevo litorâneo abruptas ou escarpadasMorainas (morenas): amontoados de blocos rochosos carregados pelas geleirasDunas: montes de areias móveis, depositados pela ação eólica dominante
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