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Gazeteiro Sigea
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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
O GAZETEIRO
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
NATAL 2007
N.º 32
1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S
Editorial ........................................................................ 2
O Calendário do Advento .............................................. 3
Sabes a história do Pai Natal? ........................................ 4
A Árvore de Natal .......................................................... 5
O Presépio ...................................................................... 6
Sigea acompanha Ulisses nas suas aventuras ............... 7
A Infantil entre as Doçuras e as Novas Tecnologias ..... 8
Cascais “Gym” ............................................................... 8
Rimos com Rimas .......................................................... 9
O Natal para o 2º ano ..................................................... 9
Um Dia em Lisboa… .................................................. 10
O 7º ano no Planetário Calouste Gulbenkian ............... 11
A nossas ficções... ................................................... 12-17
Concurso de BD ........................................................... 18
Hora do conto .............................................................. 19
O 5º ano a pedalar até ao Guincho ............................... 20
Projecto de Auxílio ao "Bairro do Fim do Mundo" ..... 21
Projecto Solidário do 9º ano ........................................ 21
Leituras para o Natal .................................................... 22
Espaço Lúdico ............................................................. 23
Um dia de muita alegria ............................................... 24
«GEOMATRIX» ........................................................ 24
Índice
Como a Teresa, da Pré
-Primária, vê o Natal.
O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Em Setembro de 2007, definimos as metas para 2007/2008: • Desenvolver globalmente o aluno, valorizando o ser; • Melhorar o desempenho escolar dos alunos; • Investir na formação de docentes e não-docentes.
Para atingir essas metas, estamos desde a primeira hora deste ano lectivo a partici-par em acções de formação: no âmbito das novas tecnologias; da educação especial; da segurança e vigilância.
No sentido de melhorar o desempenho escolar, criámos os “100 dúvidas”, espaço semanal com horário pré-definido, onde os nossos alunos podem encontrar professores que os esclareçam; a sala de estudo dos alunos dos 2º e 3º ciclos tem enviado com regularidade informação detalhada sobre o desempenho dos alunos que a frequentam; e, ainda, as aulas suplementares de reforço da Matemática, com carácter facultativo, para os alunos do 6º, 8º e 9º anos.
Paralelamente, os clubes da Solidariedade e dos 3Rs têm investido na aprendizagem de como ser um cidadão responsável e interventivo.
O Clube da Solidariedade, associado aos professores de EMRC, lançaram o desafio de, em conjunto, construírem 100 cabazes de Natal, para entregar no Bairro do Fim do Mundo, às famílias mais carenciadas. Os alunos do 6º ano abraçaram a ideia de ajudar uma criança de sete anos, com pé boto, que precisa de uma cadeira de rodas.
Foram, na passada quinta-feira, entregues juntamente com lembranças para os mais pequeninos, que os receberam com visível gratidão, o que nos encheu o coração.
Também esta semana os mais novos foram visitar um grupo de idosos ao Domus Vida, deixando-lhes uma mensagem de Natal.
Queremos com estas iniciativas contribuir para uma sociedade mais justa e mais feliz.
Os clubes com carácter lúdico-didáctico (jornalismo e xadrez) têm sido um sucesso, como pode ser verificado ao ler ao jornal, aproveitando para desenvolver as competên-cias da escrita e do raciocínio lógico.
Por último, não podemos deixar de referir as três alunas do 9º ano: Mariana Santos, Inês Pereira e Mariana Castelo Branco, premiadas, no passado dia 8, com o 1º, 2º e 4º lugares no concurso de banda desenhada, realizado no ano lectivo passado, subordina-do ao tema “Vida de São Francisco Xavier”, após uma visita de estudo À Igreja de São Roque, com o incentivo dos professores de História e de Moral, João Paulo Aparício e Ana Luísa Roque, respectivamente.
Vamos, assim, continuar a trabalhar em conjunto para atingirmos as nossas metas. Um Santo e Feliz Natal para todos.
A Direcção
Editorial
O Anjo Grabiel apareceu a
Nossa Senhora (Maria)
dizendo-lhe que ia ter um
filho, que se chamaria
Jesus.
Vamos, em rodapé nas pró-
ximas páginas, reproduzir
o livrinho que a mãe do
Manuel Castelo Branco criou
para partilhar com todos os
meninos da Pré-Primária.
3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
EEEE ra um dia muito frio de Dezembro. A
Matilde estava aconchegada no colo da
sua avó
A ouvir histórias de Natal e decide perguntar-
lhe:
— Avozita, disseste que estávamos no
advento, mas afinal o que é o advento?
A avó diz-lhe então:
— Imagina uma pessoa de quem gostas
muito. Se estiveres um ano inteiro sem a ver, e
depois souberes que ela vem no dia seguinte
visitar-te, como é que te sentes?
A Matilde pensa um pouco e responde:
— Cheia de alegria!
A avó insiste:
— E no dia seguinte, por volta da hora a que
chega essa pessoa onde estás?
— À porta à espera dela, claro!
A avó pergunta-lhe então:
— E quando chega a tão ansiada visita o que
acontece?
A Matilde responde alegremente:
— Salto para o seu colo e encho-a de beijos.
A avó responde-lhe então:
— O advento é esse espírito de alegria. É ir
ao encontro daquele que vem. Jesus vem no
Natal, nós sabemos isso quatro Domingos antes,
por isso aguardamos a sua vinda de alegria.
E tu? Como te preparas para receber Jesus?
Olhem só os sabichões
Que eu tenho aqui à frente
Vão ser uns campeões
Hoje, amanhã e sempre!
Neste Natal que aí vem
Já andam a trabalhar
Cantar, dançar, ensaiar
Para todos encantar
E agora para terminar
Para meninos tão queridos
Estas surpresas vou dar
Para os ver divertidos!
Yupi!!!!
Um grande Natal para todos!
O Calendário do Advento (Pré)
JESUS nasceu no
Presépio.
Nasceu num está-
bulo porque os seus
pais não consegui-
ram arranjar sítio
para dormir e
ficar.
Os pastores que
vieram a correr
ver o Menino
Jesus!
Este ano os pais dos alunos da pré-primária
construíram o calendário do advento com men-
sagens feitas por eles para o grupo dos seus
filhos.
Cada um colocou uma mensagem dentro
dum “rebuçado” que correspondia a um dia.
Grande era o entusiasmo para que fosse o
dia da abertura do seu rebuçado.
Seguem-se dois exemplos.
O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
OOOO personagem Pai Natal foi
inspirado em São Nicolau
Taumaturgo, Arcebispo
de Mira do século IV. Ele era muito bondoso
e generoso. Nicolau costumava ajudar, ano-
nimamente, quem estivesse em dificuldades
financeiras.
Colocava o saco com moedas de ouro a ser
ofertado na chaminé das casas. Dizem que a
sua transformação em símbolo natalício
aconteceu na Alemanha e daí correu o mun-
do. Entre as várias histórias a seu respeito,
contavam que oferecia presentes aos pobres
e salvava marinheiros vítimas de tempesta-
des. São Nicolau virou o padroeiro das
crianças e dos marinheiros.
Quando a história chegou aos Estados
Unidos este senhor ficou conhecido como
um gorducho e bonacheirão.
O Pai Natal veste-se com um fato ver-
melho e branco que todos conhecemos bem.
Usa também um cinto, um barrete e umas
botas que completam o traje habitual.
A primeira coisa que procuramos nele é
o gigantesco saco a abarrotar de presentes
que, na sua opinião, serão apenas para os
meninos que se portaram bem durante o
ano.
Estou esperançada que terei alguns…
senão o saco todo!
Inês Lima
Sabes a história do Pai Natal?
Este e os seguintes três artigos foram
retirados do SigeaNews (em:
http://sigeanews.blogspot.com), com
a necessária autorização pela reprodu-
ção, com o objectivo de vos mostrar
como os elementos do Clube de Jorna-
lismo levam a sério a sua missão infor-
mativa. Vale bem a pena espreitarem o
blogue, que é actualizado todas as
quartas-feiras.
As estrelas que guiaram
alguns até ao estábulo!
Os Reis Magos também
foram guiados por essa
Estrela e vieram de longe
para O ver.
5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO A Árvore de Natal
TTTT odos os anos, um pouco antes
do Natal, eu enfeito a minha
árvore de Natal. Mas agora
interrogo-me: qual a origem desta tradi-
ção? Bem, fiz uma pesquisa e eis o que
descobri:
Como todos sabemos, a Árvore de Natal
é um pinheiro ou abeto, que enfeitamos
e iluminamos, especialmente nas casas
particulares, na época natalícia.
Imaginem que eu descobri que a
tradição da Árvore de Natal tem
raízes muito mais antigas do que o
próprio Natal!
Os Romanos enfeitavam
árvores em honra de Saturno,
deus da agricultura,
mais ou menos na mes-
ma altura do ano em que cele-
bramos o nascimento de Jesus.
Em tempos ainda mais antigos, os Egípcios
traziam galhos verdes de palmeiras para
dentro de suas casa no dia mais curto do
ano (que é em Dezembro), como símbolo de
triunfo da vida sobre a morte.
Nas culturas célticas, os druidas tinham o
costume de decorar velhos carvalhos com
maçãs douradas para festas religiosas tam-
bém celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição católica, S. Bonifácio, no
século VII, pregava na Turíngia (uma região
da Alemanha) e usava o perfil triangular
dos abetos com símbolo da Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
Assim, o carvalho, que até aí era conside-
rado um símbolo divino, foi substituído
pelo triangular abeto.
Na Europa Central, no século XII, pen-
duravam-se árvores com o cimo para
baixo em resultado da mesma simbo-
logia triangular da Santíssima Trin-
dade.
Hoje em dia, todos enfeitamos uma
árvore de Natal, mas a maio-
ria de nós com uma
pequena diferença dos
povos antigos… Compramos
um pinheiro artificial, o
que à primeira vista parece mau
porque tem que ser feito numa
fábrica, mas na verdade é muito mais ecoló-
gico do que pensamos! Já imaginaste se
todos nós cortássemos um pinheiro todos os
anos só para usar durante mês e depois a
deitássemos fora?
Agora que já sabes as origens da árvore de
Natal, de certeza que este ano vais decorá-
la com outros olhos… ou mãos.
Lilian Farias
O Natal é um dia muito
importante, pois vamos rece-
ber Jesus na nossa casa.
E no nosso coração!
O “anjinho da guarda”, que
guardou JESUS!
Todos temos o nosso “anjinho
da guarda”, para nos guardar!
O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
AAAA palavra "presépio" vem do latim
e também significa estábulo,
manjedoura.
O presépio é a representação do sítio do
nascimento de Cristo com as figuras do
Menino Jesus, de José, Maria, animais, pas-
tores e magos. É montado em igrejas, resi-
dências, casas comerciais e lugares públi-
cos. Mas quem inventou o primeiro presé-
pio?
Sabias que o primeiro presépio foi feito
em 1223 por São Francisco de Assis, nas
redondezas de Greccio, Itália? Dizem que,
passeando por uma floresta, encontrou um
estábulo abandonado. No dia seguinte trou-
xe para ele uma estátua de criança, colo-
cando-a sobre a palha. Os animais que
acompanhavam o santo ficaram em volta da
estátua. As pessoas da região foram ver o
que estava acontecendo e entoaram cânti-
cos natalícios. Como São Francisco via que
as igrejas ficavam desertas na Noite de
Natal, pediu ao papa para fazer uma réplica
de gruta nos templos. Autorizado, montou o
primeiro presépio com figuras humanas ver-
dadeiras.
O costume espalhou-se até chegar ao
ponto de se reduzir seu tamanho e poder
ser montado dentro das casas.
O presépio lembra-
nos que Jesus esco-
lheu um ambiente
pobre e rude para
nascer. Poderia tê-lo
feito num palácio. O
ensinamento que
podemos tirar desse
facto é o valor da
simplicidade, docili-
dade e fé acima de
tudo.
Na minha família temos o hábito de o
montar no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa
Senhora da Conceição, padroeira de Portu-
gal. Ouvi dizer que Vila Viçosa realiza enor-
mes festejos em sua honra.
Eu fico sempre muito contente por cola-
borar na montagem do presépio, que é colo-
cado debaixo da árvore de Natal que está na
sala. É grande, composto por um estábulo
de madeira, com musgo, onde se encontram
as tradicionais figuras da Sagrada Família.
Eu e o meu irmão fazemos também um
mini-presépio com figuras de papel que
colocamos sobre as nossas mesas-de-
cabeceira. Geralmente a peça mais engraça-
da é a vaca feita pelo Diogo que lembra um
extra terrestre! Inês Caeiro
O Presépio
Fazemos uma coroa
de Advento.
Advento é o tempo
antes do Natal, em
que preparamos
tudo para receber
JESUS.
Enfeitamos e
limpamos
muito bem a
nossa casa.
Montamos o
Presépio, que
é o mais
importante!!!!
7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
NNNN o dia 20 de Novembro de 2007,
eu e a minha turma do 6º ano,
fomos muito entusiasmados
assistir à peça de teatro “As aventuras de
Ulisses”.
Nas aulas anteriores de Língua Portuguesa,
tínhamos lido a adaptação de Maria Alberta
Menéres a esta obra de Homero e realizado
uma ficha de trabalho sobre Ulisses, por isso
estávamos ansiosos para ver como seria
este espectáculo.
Antes da visita, a professora Madalena infor-
mou-nos que poderíamos ir desfardados, o
que nos causou grande alegria.
Depois de uma viagem ruidosa até Lisboa,
chegámos ao auditório do colégio S. João de
Brito.
Não tivemos de esperar muito até o espec-
táculo começar. Primeiro foram-nos apre-
sentadas, num ecrã gigante, imagens expli-
cativas acerca da mitologia grega. Comecei
a ver a minha vida a andar para trás. Mas,
de repente, apareceram-nos no ecrã os deu-
ses gregos, que depois de uma reunião,
decidiram que iriam transformar a viagem
de regresso de Ulisses a Ítaca num jogo de
computador, e cada perigo que Ulisses
enfrentasse, seria um nível que os deuses
teriam de ultrapassar.
Toda a história gira à volta deste jogo e o
carácter cómico desta é que as personagens
da história usavam expressões modernas
como “muita fixe”, “El Corte Grego”
“welcome”, “game over”, mencionavam
objectos que não existiam na época, como
telemóveis e Mp4 e as músicas e danças que
eram realizadas durante o espectáculo, pro-
vocaram-me a mim e aos meus colegas
sucessivas gargalhadas. Estas espalhavam-
se por todo o auditório e revelavam a nossa
alegria.
Apesar de toda esta brincadeira e boa dispo-
sição, aprendi que uma história tão antiga
ainda nos pode encantar.
Lilian Farias, 6º ano
Sigea acompanha Ulisses nas suas aventuras
Temos uma vela,
para iluminar o
Menino JESUS.
Podemos
montar uma
árvore de
Natal.
Vamos todos à festa de
JESUS, e por isso todos se
vão portar muito bem!!!
Um SANTO NATAL para
todos.
O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
CCCC om a chegada do Outono, os
meninos da Infantil meteram
mãos à obra: cortaram a abóbo-
ra, juntaram açúcar, alguns pingos de sumo
de limão e deitaram tudo na Bimby.
Ficámos à espera da magia.
Terminado o tempo de cozedura, abrimos a
tampa e juntámos nozes.
Lanchámos bolachinhas com doce, oferece-
mos aos nossos ilustres professores e levá-
mos um potinho para casa, para os pais
saberem do que somos capazes.
Gostaram muito.
Aguardam, com expectativa, novas expe-
riências!
NNNN o dia 23 de Novembro, fomos
ao Pavilhão Desportivo dos
Lombos, em Carcavelos, parti-
cipar no “Cascais Gym”, organizado pela
Câmara Municipal de Cascais.
Fizemos jogos e gincanas e experimentámos
diferentes modalidades de ginástica e vários
aparelhos.
Adorámos as argolas e o praticável insuflá-
vel.
Foi fantástico!!! Foi pena ser tão pouco tem-
po!
Obrigado professor João!
Para o próximo ano, queremos participar
novamente!
Turma do 2º ano
Cascais “Gym” A Infantil entre as Doçuras e as Novas Tecnologias Educadora Bica
9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
NNNN o dia 6 de Dezembro, fomos à Biblioteca Municipal de Cascais par-
ticipar no atelier “Rimos com Rimas”. Este atelier teve por base o conto “O
livro das rimas traquinas”, de José Jorge Letria.
Ouvimos ler poesias, falámos de autores portugueses que escrevem poesia, brincá-mos com rimas, fizemos desenhos e lemos livros.
Foi uma manhã bem passada! Salomé, a animadora do atelier, gostou
muito da nossa participação e propôs-nos vir ao Colégio conhecer a nossa biblioteca e desenvolver outra actividade de leitura con-nosco.
Turma do 2º ano
O Natal para o 2º ano
O Pai Natal Traz muitos presentes E nós ficamos Muito contentes Nós vamos festejar O Pai Natal vai chegar Para nos alegrar E para brincar O Natal está a chegar E nós vamos comemorar Jesus connosco vai estar Nesta época veio para ficar
Filipa Malta 2º ano
Natal
O Pai Natal dá muitos presentes E nós ficamos contentes. Está na hora de festejar E Jesus vai-nos abrigar. O Natal festeja-se em todos os países E nós ficamos felizes. Nós vamos cantar E o Pai Natal vai gostar. O Natal é espacial Mas sempre tem algo de especial. Há muita neve fria E nós vamos ao mundo da fantasia!
Afonso Santos Carapeto, 2º ano
Rimos com Rimas
O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Assim, os alunos ficaram a conhecer R.
Feynman: um dos melhores físicos do
séc.XX, que chegou mesmo a ganhar um
prémio Nobel.
No geral, a turma gostou bastante de
peça, pois relata acontecimentos importan-
tes da física de uma maneira divertida e
que, dessa forma, lhes despertou a curiosi-
dade.
De seguida, dirigiram-se ao Jardim Botâ-
nico de Lisboa para apreciar a beleza das
espécies de plantas nela existentes e tam-
bém saborear um belo almoço tipo piqueni-
que.
Passearam um pouco por todo o jardim,
depois, foram ao Palácio dos Condes de Res-
telo para ver a exposição “ O Corpo Humano
como nunca viu!”. Nesta puderam encontrar
vários corpos verdadeiros, por vezes “
repartidos” em vários pedaços. Puderam ver
também os vários órgãos e sistemas que
dinamizam o nosso corpo no dia-a-dia.
Jaime d’Orey, Inês Pereira e Mafalda Rodeia, 9º ano
Um Dia em Lisboa…
NNNN o dia 19 de Outubro, a
turma do 9º ano foi
ao Museu da Ciência,
na Rua da Escola
Politécnica, em Lis-
boa, no âmbito da
disciplina de CFQ,
para assistir a um
teatro de nome “Que
sabemos (Conferência de R. Feynman)”.
A peça, encenada por Amândio Pinheiro,
tinha como actores Júlio Martin e Maria João
Falcão. Júlio Martin interpreta R. Feynman
desde a adolescência até à sua morte. Maria
João Falcão dá a voz a várias personagens:
um amigo de Feynman, uma aluna, um pro-
fessor, a mulher e a secretária do mesmo.
A peça teve início num laboratório quími-
co (antigo laboratório da Escola Politécnica)
e continuou depois num anfiteatro de uma
antiga sala de aula.
A peça começou com o cientista a prepa-
rar uma conferência no seu gabinete e tem
várias peripécias bastante “cómicas”, que
tornaram o teatro bastante engraçado.
Enquanto preparava a conferência, Feyn-
man foi contando episódios importantes da
sua vida: a sua participação no desenvolvi-
mento da bomba atómica; a sua relação
com a música e com o teatro; a memória da
sua primeira mulher e a paixão pela física e
por países desconhecidos.
11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
NNNN o dia 15 de Novembro, a turma do
7º ano de escolaridade foi ao Plane-
tário Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para
assistir a uma sessão de 50 minutos onde
vimos com perfeita precisão e ilusão alguns
variados temas sobre o Sistema Solar, entre
eles: o movimento aparente da esfera celes-
te; a orientação através da Estrela Polar; os
conceitos da Latitude e Longitude – diferen-
ças no aspecto do céu em função da Latitu-
de; o sistema solar – formação e descrição
dos planetas, o movimento de Rotação da
Terra, entre outros.
Esta visita foi muito interessante e todos
os alunos mostraram grande interesse, prin-
cipalmente no final da tarde, quando vimos
a exposição das principais imagens do teles-
cópio espacial Hubble.
No final concluímos que foi uma boa ini-
ciativa da parte das professoras Ana Roque
e Ana Paula Alexandre. Foi esta ligação mais
de perto com as duas disciplinas que nos
ofereceu um dia fantástico!
Teresa Ferreira e Joana Carlos, 7º ano
O 7º ano no Planetá-rio Calouste Gulben-kian
NNNN o dia 16 de
Outubro, das
10h às 12h, o 8º ano fez
uma visita “nojenta” ao
Pavilhão do Conhecimen-
to, para visitar três expo-
sições: Exploratorium,
Física do Dia-a-Dia e
“Knojo”, sendo esta últi-
ma a minha preferida.
Tinha como tema as
visões e cheiros desagradáveis do corpo
humano. No início, encontrámos uma bone-
ca falante, a Rainha do Nojo, que explicou
em que consistia a exposição. Depois, visitá-
mos livremente cada experiência: uma
máquina que imita o percurso do vómito;
um jogo em que o experimentador é o rim e
tem de seleccionar os resíduos corporais;
flippers de intestinos; uma torneira de ranho
falante; um nariz gigante o qual, esfregando
os pêlos (de borracha), espirra; um desco-
bridor de odores desagradáveis; um quiz
nojento; um jogo “sala de operações” em
tamanho real; uns canhões que disparam
bolas verdes, fingindo ser ranho; um corpo
de plástico em que se ouvem os barulhos do
corpo; um ecrã a mostrar a digestão do ser
humano; garrafas que provocam sons desa-
gradáveis, devido a uma película de borra-
cha; e outras… Cada experiência fez-nos dar
uma boa gargalhada, além da diversão que
provocou. Foi muito divertido…e nojento!
Duarte Rocha, 8º ano
O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
E se um dia destes acordasse com um nevoeiro tão grande que só se viam os pés
das pessoas?....
Pés
Sapatos desapertados — pessoas preguiçosas; ténis —
pessoas desportivas; all stars — de volta aos velhos
tempos; sabrinas — pessoas conservadoras; sapatos
bizarros — inovação e criatividade; sapatos de salto
alto super chiques — alguém que quer desesperada-
mente seduzir. Foi o que aprendi hoje.
Acordei normalmente, de manhã. No entanto, o dia
não seria normal.
Levantei-me, comi uma coisa qualquer para encher
o estômago, vesti-me e saí de casa. Não acreditei no
que vi. Na verdade não vi foi nada! Estava o maior
nevoeiro a que alguma vez tinha assistido! As únicas
coisas que consegui vislumbrar através daquela cortina
branca e misteriosa foram o chão que me rodeava e os
pés da minha mãe.
Telefonei para a escola. Por incrível que parecesse não a iam fechar, e como tinha um
exame de matemática não pude faltar. A minha mãe decidiu não guiar por ter medo de se
despistar; no entanto, outros condutores não pensaram da mesma maneira tendo Portugal
entrado para o Guiness por ser o país com mais acidentes automobilísticos nesse dia (nem
comento). Lá conseguimos chegar à escola, ainda que a custo, acabando por me atrasar
quinze minutos.
Mesmo com aquela visão completamente branca, foi engraçado descobrir e adivinhar as
pessoas que se escondem por detrás de cada sapato e tentar realizar todas as acções do
quotidiano usando apenas quatro sentidos. Comer nem pensar, estive meia hora para dar
uma garfada no prato de massa; descer escadas foi uma aventura e estava constantemente
a chocar contra pessoas. Mas também houve aspectos positivos; o exame foi facílimo, todo
copiado pois tínhamos o argumento de que a professora não tinha assistido a nada e conheci
novos amigos e amigas, com a quantidade de choques que dei. É curioso, provavelmente
nunca mais falarei com esses amigos, nunca nos demos nem reparámos uns nos outros. Mas
pareceu-me que, como não vimos as caras uns dos outros, foi como se tivéssemos perdido a
nossa identidade, tornando-nos mais abertos, mas ela esteve sempre connosco, só que
naquele momento esteve presente na parte mais despercebida do corpo humano: os pés.
Maria Knapic, 8ºano
A nossas ficções...
13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Duarte, o grande Mentiroso
EEEE ra uma vez um menino chamado Duarte
que dizia muitas mentiras. Era um rapaz
alto, formoso, loiro, que usava o seu ar angelical
para convencer as pessoas daquilo que dizia.
Certo dia, o Duarte, que sempre teve inveja
do seu irmão por este ter uma mota, foi dar uma
volta sem pedir autorização a ninguém. A certa
altura, assustou-se com um cão que se atravessou
à sua frente, descontrolou-se, derrapou e caiu.
Com muito esforço, levantou-se, sentindo as costas
a latejar de dor.
Voltou sorrateiramente para casa, colocou a mota no lugar e foi ver televisão. Mais tar-
de, apareceu Vasco, seu irmão, furioso pois encontrara a mota desfeita.
Duarte gaguejou e disse uma enfiada de petas:
— Eu?! Isso é impossível! — disse ele, com aquele ar de anjo — Eu estive lá fora a brin-
car com os cães!
Nesta altura, a mãe, que estava a ouvir a conversa e a observar os filhos, questionou-
se:
— Mas como?! Mas como é que eu não ouvi nada? — e, observando com atenção o
Duarte, perguntou-lhe: — E porque é que estás todo sujo nas costas?
— Eu, e… ah… hummm… Foi o Faro, o cão, que me mandou ao chão!
O Vasco e a mãe desconfiaram, mas mercê do ar inocente e convincente do Duarte,
acreditaram.
À tarde, Duarte foi para a piscina. Encontrou o Vasco sentado numa cadeira, muito
preocupado, encolerizado e a pensar no que podia ter acontecido à mota.
Como o Duarte se encontrava de fato-de-banho, estava com as costas destapadas, o
que permitiu que o irmão reparasse nas suas costas feridas.
Vasco perguntou, furioso:
— Com que então estiveste a brincar com os cães? Seu mentiroso!
A mãe, ao ouvir o tom de voz alterado de Vasco, irritou-se com Duarte e, depois de
assumir a responsabilidade pelo acidente com a mota, apanhou um enorme castigo durante
o Verão.
Realmente, mentir não compensa, pois não?
Duarte Mello, 7º Ano
A nossas ficções...
O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Um cadáver no Sigea
UUUU m dia, o sétimo ano do Colégio D. Luísa
Sigea foi a uma visita de estudo ao Museu
Nacional de Arqueologia, em Lisboa, onde visitou a
colecção egípcia.
De volta ao Estoril, os alunos estavam todos
radiantes pois iriam almoçar fora. Daniela e Teresa
notaram que os seus pais se tinham esquecido de
escrever a autorização na caderneta. Ficaram muito
tristes mas prometeram que iriam para a próxima,
enquanto o resto da turma prosseguiu para a pizzaria.
Teresa e Daniela almoçaram e depois foram à sala
buscar a carteira para comprar um gelado no bar; ao
entrarem na sala depararam-se com um corpo enrolado
em ligaduras de gesso mal postas. Visto isto Daniela
assustada exclamou:
- Isto parece-me um corpo mumificado!
- Será que tem alguma coisa a ver com a nossa visita de estudo? -interrogou-se Teresa.
Dito isto as raparigas foram de imediato chamar a Isabel que logo reconheceu o corpo e
disse:
- Não acredito! Mas esta é a professora Sónia!
Foi chamada a Polícia. Mais tarde, o resto da turma voltou do almoço e ficou chocada ao
saber desta notícia tão macabra. O Zé Maria e o Gustavo, com a mania de serem detectives,
tentaram descobrir o assassino. Mas não é que conseguiram?! Os dois rapazes fizeram o
professor João Alves confessar que tinha sido ele a matá-la pois a professora Sónia tinha
roubado o cartão do colégio e gastara todo o seu saldo em bolinhos e pipocas. Mas porque é
que ele fez dela uma “múmia”?
Segundo o que Zé Maria e Gustavo apuraram, o professor tinha visto a mumificação na
visita e achou interessante pôr em prática o que tinha visto.
Teresa Ferreira, 7ºano
A nossas ficções...
15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
O meu animal está maluco!
EEEE u tenho um cão chamado Jolly. Ele é
um pouco maluco. Tudo começou
quando ele entrou em casa, percorreu todos os
cantinhos a farejar, felicíssimo da vida ao
explorar territórios nunca antes vistos. Mas
tudo mudou quando ele viu a minha mãe, que
até agora tinha defendido valentemente o seu
território e dizia com um ar ameaçador, sem-
pre que ele tentava entrar em casa:
— JOLLY, RUAAAAAA!!!!!
Ora, o encontro deu-se no primeiro andar.
A minha mãe começou a gritar e o Jolly, assus-
tado, escorregou, caiu pelas escadas e bateu com a cabeça no chão.
Parece divertido, mas foi forte e feio. Tão forte que acho que lhe saiu algum parafuso da
cabeça!
Desde esse dia, o meu cão está maluco: dá saltos para a frente e para trás. Parece um
autêntico cavalo.
Só lhe falta dizer hhhhhhiiiieeeee!!!!
Já não sei o que fazer com ele, parece que tem molas nas patas, não pára sossegado
nem um só minuto. Até fico cansada de olhar para ele.
— Tive uma ideia! Vou levá-lo ao hospital “animanino”!
Quando cheguei a casa, não vinha lá muito contente.
Finalmente tinha descoberto o que o meu cão tinha, mas…
Pronto, já sei o que ele tem. Ele tem…
Anipacaonalogiatinoprecidrub, pobre dele!
Essa doença é horrível.
O Jolly está condenado a viver aos saltos e eu a andar atrás dele, a tentar que ele pare.
- JOLLY, PÁRA QUIETO! PÁRA!!
Sara Simão, 5º ano
A nossas ficções...
O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
O Bom Pastor
NNNN uma aldeia distante vivia um pastor cuja mulher se encontrava gravemente doen-
te. Para o curandeiro lhe poder salvar a vida precisava de uma planta muito rara. O
pastor procurou a planta pela sua aldeia e pelas aldeias mais próximas, mas não a encontrou
em lado nenhum e como resposta diziam-lhe sempre: “a flor está habituada a ambientes
frios escuros e cresce muito na gruta de Ogsmeade”
Uma manhã, vendo o pastor que a mulher se encontrava cada vez pior, decidiu montar o
seu cavalo e ir até àquela gruta. Cavalgou durante um dia. Como já era noite e ele estava
cansado, decidiu ir à procura de alguma cabana no meio da floresta. Ouviu um barulho e
pensou que era um veado e seguiu o som, à espera de poder caçá-lo. Mas não era um vea-
do. Era um homem gordo, que tinha ar de louco.
O pastor, ainda amedrontado com o aspecto deste homem, foi falar com ele e pediu-lhe
se podia jantar e dormir na sua cabana. O homem acedeu ao pedido. Durante o caminho
para a cabana, eles falaram muito e ficaram muito amigos.
Quando chegaram a casa do homem, o pastor achou-a tão estranha como tinha achado o
homem! As tarefas domésticas faziam-se sozinhas: uma batata suspensa no ar a descascar-
se sozinha, uma panela ao lume com uma colher de pau a mexer o que quer que se encon-
trasse lá dentro sem ninguém lhe tocar, … o pastor perguntou-lhe como é que aquilo estava
a acontecer e o homem contou-lhe que era um feiticeiro.
Como ainda não tinha dito ao feiticeiro do porquê de estar tão longe de casa, o pastor
decidiu contar ao feiticeiro que a mulher se encontrava muito doente e o único sitio onde se
encontrava a planta que a podia salvar era a gruta de Ogsmeade.
No dia seguinte, ainda de madrugada, o pastor levantou-se, montou no seu cavalo e,
seguindo as instruções do seu amigo feiticeiro, dirigiu-se para a gruta sem parar nem sequer
para comer. Ao final do dia, conseguiu lá chegar.
À porta da gruta viu algo que nunca tinha visto na sua vida. Um peixe. Sim, mas não era
um simples peixe. Era um peixe com asas em vez de barbatanas, que pairava no ar.
Então o peixe disse:
— Se por aqui queres passar a resposta terás de adivinhar:
(Continua na página 17)
A nossas ficções...
17 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Pensa que é essencial à vida
Que apesar de forte nunca te intimida
Mais a palavrinha bem antes do nome
De Maria, de Joana, de Rita
E que artimanha vai finalizar
Um bicho que não quererias beijar.
O pastor ficou a noite toda a pensar até que finalmente descobriu.
— É a aranha! — respondeu o pastor, num berro entusiasmado. “O essencial à vida” é o
AR; a palavra que vem antes daqueles nomes é o A; e o que “a artimanha vai finalizar” é
NHA. Um animal quem eu não quereria beijar é a ARANHA!
— Correcto, pode passar. — Disse o peixe, com um bocejo.
O pastor entrou na gruta e lá ao fundo ouviu uma voz fina e fria como a morte. Sentiu um
arrepio mas continuou a andar. Tinha de conseguir aquela planta.
Deparou-se com um homem e de repente acordou no chão, deitado. Reparou que tinha
sido feito prisioneiro desse homem, que descobriu ser um mágico.
Ao fim de sete dias e sete noites, o pastor já não tinha esperança de voltar para curar a
sua mulher. Ao oitavo dia o seu amigo feiticeiro entrou na gruta de mansinho e salvou-o
dando-lhe também uma “flor das neves” que o protegeria de todos o males.
Apressados, o pastor com a planta firmemente agarrada, dirigiram-se para a entrada da
gruta, mas, mesmo quando estavam quase a chegar à saída, o mágico apareceu e começou
a mandar-lhes feitiços, que não fizeram nada, devido à flor. Mas a flor já começara a mur-
char e ele tinha de arranjar uma maneira de se livrar do mágico. Mas não havia nada ali a
não ser pedras!!! Sim, pedras. Essa era a resposta. O pastor baixou-se, pegou numa pedra e
atirou-a à cabeça do mágico, deixando-o inconsciente.
Montaram os cavalos e passaram dois dias a galope, só parando para dormir e comer.
Chegaram a casa e o pastor logo deu a flor ao curandeiro que fez o remédio e a mulher
rapidamente melhorou.
A gente da aldeia acabou por organizar um baile em sua honra e eles viveram o resto da
sua vida felizes para sempre.
Ana Lopes, 8º ano
(Continuação da página 16)
A nossas ficções...
O GAZETEIRO 18 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
NNNN o ano lectivo passado, a actual turma
do 9º ano realizou uma visita de Estu-
do à igreja de S. Roque (no âmbito das discipli-
nas de História e Ed. Moral Religiosa e Católica),
tendo com pano envolvente a vida e obra de S.
Francisco Xavier.
No final, os alunos foram desafiados a parti-
cipar num concurso a nível nacional. O mesmo
propunha a realização de uma banda desenhada
a propósito deste santo do século XVI e da sua
actividade pastoral no Oriente. A turma acolheu
com entusiasmo a actividade, mas ao fim de um
ano já ninguém se lembrava de tal participação.
Foi com uma enorme surpresa e grande ale-
gria que, na última semana de Novembro, sou-
bemos que os nossos jovens ilustradores foram
agraciados com três prémios: nada mais nada
menos que o primeiro, que coube à Mariana
Santos, o segundo, à Inês Pereira, e um quarto
lugar, com direito a menção honrosa, para a
Mariana Castelo Branco.
A entrega dos prémios, bem catita por sinal,
teve lugar na livraria Bulhosa de Entrecampos,
no passado dia oito de Dezembro, pelas 16.00h.
Foi engraçado ver as nossas meninas, a vascu-
lhar o saco cheio de livros bem interessantes e a
mostrar um certo nervosismo quando tiveram de
posar para o caricaturista Luís Costa. A caricatu-
ra que foi efectuada fazia parte do leque de pré-
mios recebidos. E devo dizer que ficaram bem
engraçadas. É claro que os pais e os professores
das distintas artistas estavam muito felizes e
orgulhosos por este momento que agraciou o
esforço e os méritos de um projecto educativo
com mais de meio século!
Prof. João Paulo Aparício
Concurso de BD
FelizFelizFelizFeliz NatalNatalNatalNatal
19 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Hora do conto
3º ano
O 3º ano realizou a ”Hora do conto”
que começou no mês de Outubro e aca-
bou no mês de Dezembro.
A professora Paula teve essa iniciativa
para que os pais viessem à escola contar
uma história com os seus filhos, para
nos motivarem para a leitura.
Na sala, ouvimos contar várias histó-
rias, entre elas: ”Os negócios do maca-
co”, “O sonho da princesa Clarice”, ”O
porquinho Vítor”, ”Rita a tartaruga”,
“Dom Quixote”, ” O homem da bola de
vidro cortada ao meio” e muitas mais.
Obrigado a todos!
Manuel Agante, 3º ano
O GAZETEIRO 20 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
DDDD ia 4 de Outubro de 2007.
Foi um dia muito divertido!
Amanheceu com muitas nuvens, mas com o
decorrer do dia o Sol começou a espreitar.
Tal como estava combinado, encontrá-
mo-nos junto à extinta Praça de Touros.
Havia bicicletas de todos os tipos, feitios
e cores – o espectáculo era invulgar!
Para nos acompanhar durante a viagem
até à praia, tivemos a companhia de vários
elementos da P.S.P.
Estávamos todos entusiasmados e cheios
de vontade de pedalar.
Quando chegámos à praia, alguns pro-
fessores, ajudados por alunos, tinham pre-
O 5º ano a pedalar até ao Guincho
parado diversas actividades: futebol; râgue-
bi, voleibol…
O dia tinha aquecido e estávamos cheios
de calor! Ansiávamos mergulhar nas águas
transparentes do Atlântico!
Quando a professora Luisinha deu per-
missão, agrupámo-nos e corremos felizes
para a água.
Perto da uma hora da tarde, estávamos
esganados de fome. Sentámo-nos em cima
da areia, alguns na toalha, e almoçámos.
A tarde passou-se “num abrir e fechar de
olhos”.
Arrumámos tudo, montámo-nos nas nos-
sas bicicletas e seguimos viagem, de regres-
so a Cascais.
Quando chegámos à Praça de Touros, já
lá estavam os pais à nossa espera, mas só
depois do sorteio da bicicleta e dos capace-
tes (com muita pena nossa, ninguém do 5º
foi contemplado) é que regressámos a casa.
Nunca iremos esquecer este nosso pri-
meiro CICLOTURISMO.
Foi sensacional!
André Bastos, 5º ano
21 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO Projecto de Auxílio ao "Bairro do Fim do Mundo" Projecto Solidário do
9º ano
EEEE ste natal fomos ajudar e alegrar
quem mais precisa. A turma do 7º
ano foi na passada 5ª feira, dia 13 de
Dezembro de 2007, até às crianças mais
necessitadas, no Bairro do Fim do Mundo. O
7º ano deu um gorro, um par de meias e
um brinquedo a cada criança, seguindo-se
uma representação da história “A Branca de
Neve e os Sete Anões”. As crianças adora-
ram e eles também gostaram muito porque
elas eram amorosas e todos “ficaram muito
amigos”.
Duarte Mello, 7º ano
NNNN o dia 12 de Dezembro, os alunos
do 9º ano foram ao Centro de Dia
do Bairro de Fim do Mundo, na Galiza, para
fazer uma pequena animação aos idosos
que frequentam aquele local. Para isso toca-
ram piano, viola e dançaram, oferecendo no
final uma pequena garrafa de azeite a cada
um dos idosos, bem como um postal de
boas festas.
Esta ida ao centro de dia teve como
objectivo de animar os idosos que o fre-
quentam para que estes tivessem também
um dia muito especial.
Nós preparámos muito estas apresenta-
ções para que esta ida se realizasse e gostá-
mos muito porque fez-nos sentir mais felizes
por ver os idosos animados.
Jaime d’Orey, 7º ano
O GAZETEIRO 22 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
O Planeta Branco de Miguel Sousa Tavares (para o 2.º Ciclo)
Lydia, Lucas e Balta-
zar constituem a tri-
pulação da nave Íta-
ca-3000. Numa fase
em que o ciclo de
vida natural está alte-
rado, é preciso pôr
em marcha uma mis-
são de salvamento do
planeta Terra. Por
isso a Ítaca-3000 parte do deserto do Saha-
ra com um único objectivo: descobrir água
no planeta Orizon S-3. Durante dois meses
de viagem, tudo decorre com normalidade.
Os astronautas dedicam-se apenas a mis-
sões de rotina e consolidam a amizade que
os une. Quando entram no Terceiro Sistema
Solar, descobrem um planeta habitado por
uns seres muito especiais e que julgavam
não existir, O Planeta Branco é uma história
que aborda não apenas as grandes questões
da actualidade, como a poluição atmosféri-
ca, a destruição das florestas ou as altera-
ções do clima, mas que constitui, também,
um hino à vida e à bondade. Diz-nos que,
afinal, um mundo melhor é possível. As ilus-
trações de Rui Sousa completam a magia
desta história.
O Dia em que Sócrates Vestiu Jeans,
de Lucy Eyre
(para o 3.º Ciclo)
Um inteligente e divertido romance que nos
Leituras para o Natal Prof.ª Irene Torres
mostra como a filosofia pode mudar as nos-
sas vidas para melhor.
Ben Warner, um típico
adolescente a passar umas
férias de Verão enfado-
nhas, surpreende-se quan-
do Lila, uma mulher jovem
e atraente, lhe faz um
bizarro convite. Embora
tentado, Ben sente-se
inseguro. E tem razões
para isso!... Lila quer levá-
lo para o Mundo das Ideias, um lugar com-
pletamente desconhecido para Ben.
Mas Lila tem uma missão. O seu chefe,
Sócrates, presidente do Mundo das Ideias —
cargo que mantém há 1209 anos — fez uma
aposta com o seu arqui-rival Wittgenstein.
Para a ganhar e manter o seu cargo, Sócra-
tes terá de fazer crer a Ben que a filosofia
p o d e me l h o r a r a s u a v i d a .
Desconhecendo o que lhe vai acontecer, Ben
entra num inesperado mundo paralelo. E
assim começa a sua viagem mental à volta
das grandes e pequenas questões da vida. O
que é a felicidade? A morte é o que de pior
nos pode acontecer? Teremos vontade pró-
pria? E, a pouco e pouco, Ben começa a
interrogar-se sobre as mais variadas ques-
tões e a acreditar que a vida é muito mais
do que um jogo de futebo l.
Excêntrico, divertido e original, “O Dia em
Que Sócrates Vestiu Jeans” é a história de
um jovem que escapa da sua vida entedian-
te para um excitante mundo paralelo e des-
perta para a real importância da vida atra-
vés da aprendizagem dos conceitos básicos
da filosofia.
23 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO
Clube do xadrez
O nosso clube tem 10 elementos, que é o
número máximo. Às vezes, há colegas que
faltam.
Geralmente, o clube decorre na sala do
8º ano, às quartas-feiras, às 14h00min.
Desde que e nós entrámos neste clube
que temos aprendido muito.
Esperemos aprender muito mais do que
já sabemos.
O professor Nuno já nos ensinou situa-
ções de empate, estratégias para fazer
xeque-mate e muitas mais mas haverá
sempre jogadas desconhecidas. A que nós
decorámos foi o roque com a torre e o rei.
Existem dois tipos de roque (roque grande
e roque pequeno).
Jogamos várias vezes com o professor,
mas ele ganha-nos sempre.
De certeza que vamos conseguir ganhar
uma vez ao professor no final do 2º perío-
do.
Pensei que o jogo era uma seca, mas,
quando comecei a jogar mais vezes, desco-
bri que pode ser viciante. Quando não
temos nada para fazer vamos jogar xadrez.
Uma das regras mais importantes do
xadrez é “peça tocada, peça jogada”. Ape-
sar dos meus colegas não ligarem muito,
eu acho que é uma regra muito importante
porque nos habitua a pensar bem antes de
jogar. Manuel Cunha, 5º ano
Espaço Lúdico
Seja um mágico neste natal! Surpreenda os seus amigos com um truque de magia simples e eficaz e que dê sempre 25!
1º Pensa num número ex: 7 2º Multiplica-o por 2 ex: 14 3º Soma 50 ex: 64 4º Divide por 2 ex: 32 5º A subtrair pelo número que pensou ex: 25
Qualquer número irá dar sempre 25 deste modo….
Sudoku: Como se chama...? A mãe do Samuel tem três filhos. Tico, Taco ... e ... Como se chama o terceiro filho? Um comboio eléctrico com destino Lisboa Porto, ao longo de um dia ensolarado, para que lado o fumo da chaminé se desloca?
Pode-se alterar o resultado somando outros
números em vez de 50, pois este irá dar
sempre a sua metade. Pode pôr-se outro
número qualquer par, por exemplo: 60 irá
dar como resultado 30 e 300 dará 150, etc.
NOTA: Para evitar a busca precipitada da resposta, o que retira o valor da descoberta, dar-vos-emos as soluções na próxima edição do jornal.
O GAZETEIRO 24 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea
Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 – 2765
ESTORIL
Correspondência geral:
Jornal “O Gazeteiro”
Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 — 2765-202 ESTORIL
Telefone: 21 464 74 80; Fax: 21 464 74 89 E-mail: geral@clsigea.com Site: www.clsigea.com Chefes de Redacção: João Paulo Aparício e Nuno Francisco
Redacção: Alunos do Colégio D. Luísa Sigea
Um dia de muita alegria
No dia 10 de Dezembro de
2007, fomos à residencial
Domus Vida, na Parede, apre-
sentar algumas partes da nossa
peça de Natal (a peça do Que-
bra-Nozes).
Tocámos flauta para as pessoas,
dançámos e cantámos.
Havia uma senhora que vai fazer
cem anos daqui a 3 semanas.
A residência parece um hotel de
5 estrelas. A comida era óptima.
Havia leite, pastéis de nata,
pão…
Jogámos ao “imita os gestos dos
outros” e ao “telefone estraga-
do”.
Depois de apresentarmos a nos-
sa peça, fomos falar com as
pessoas do lar.
Foi muito giro.
Salvador Mello, 4º ano
«GEOMATRIX»
«GEOMATRIX» foi o nome escolhido para o
Clube desenvolvido pelas professoras Margari-
da Veríssimo e Cláudia Abalada, ao longo do 1º
período no 1º ciclo.
O clube decorreu às Terças-feiras com um
grupo de alunos do 2º,3º e 4º anos.
Neste clube foram desenvolvidas diferentes
actividades na área da Matemática, mais con-
cretamente no âmbito do bloco “Forma e Espa-
ço”.
As actividades propostas tiveram como
principal objectivo o desenvolvimento de com-
petências matemáticas com recursos lúdico-
manipulativos.
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