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História da Música Popular
1921 - 1924
1921- 1922
Essa Nega Qué Me Dá – Caninha e Lezute (Almirante)
Ai Amor – Freire Júnior (Bahiano) Ai Seu Mé – Freire Júnior e Careca
(Francisco Alves) Luar de Paquetá – Freire Júnior e Hermes
Fontes (Deo e Dircinha Batista)
1923 - 1924
Tatu Subiu no Pau - Eduardo Souto (Bahiano)
Goiabada – Eduardo Souto (Bahiano) Ave Maria – Erotides de Campos (Roberto
Silva) Branca - Zequinha de Abreu (Carlos José)
1925 - 1926
Caneca de Couro – Sinhô (Fernando) Chuá, Chuá – Pedro de Sá e Ari Pavão
(Francisco Petrônio e Dilermando Reis) Amor sem Dinheiro – Sinhô (Fernando) Zizinha – José Francisco de Freitas
(Fernando)melodia parecida como fox e charleston
Revista: Comidas, Meu Santo
1927 - 1928
Passarinho do Má – Duque (Francisco Alves)
Paulista de Macaé – Pedro de Sá Pereira (Frederico Rocha)
A Favela Abaixo – Sinhô (Mario Reis) Amar a Uma Só Mulher – Sinhô (Francisco
Alves) A Voz do Violão – Francisco Alves
Francisco Alves
Francisco Alves
Francisco de Moraes Alves nasceu em 19 de agosto de 1898, no Rio de Janeiro, na rua Conselheiro Saraiva, centro, sendo filho de José e Isabel, portugueses. Seu José, dono de botequim, falecido em 1919, não faria fortuna. Teve três irmãs: Ângela, a mais velha, Lina e Carolina. Lina, com o nome artístico de Nair Alves, seria conhecida atriz de revista e radioatriz. José, seu único irmão, possuía bonita voz, mas veio a falecer com apenas 18 anos, em 1918, durante a gripe espanhola.
Cursou apenas a escola primária e desde cedo interessou-se pela música. Da irmã Nair ganhou uma guitarra e as primeiras lições. Começou sua carreira de cantor em abril de 1918, na Companhia de João de Deus-Martins Chaves. Depois ingressou na Companhia de Teatro São José, do empresário José Segreto.
Em 1919, para o Carnaval de 1920, levado por Sinhô, gravou na etiqueta Popular dois discos com a marcha O pé de anjo e os sambas Fala meu louro e Alivia estes olhos, todas de Sinhô. Ganhava a vida como motorista de praça, apresentando-se como cantor-ator secundário de revistas musicais. Casou-se em 1920 com Perpétua Guerra Tutóia, de quem logo se separou. No mesmo ano conheceu a atriz-cantora Célia Zenatti, sua companheira por 28 anos.
Em 1924 gravou para o Carnaval dois discos na Odeon, com o samba Miúdo (Sebastião Santos Neves) e as marchas Não me passo pra você e Mlle. Cinéma (ambas de Freire Júnior). Voltou em 1927 à Odeon na qual rapidamente gravou 11 discos com 19 músicas ainda no sistema mecânico, com destaque para Cassino Maxixe (primeira versão de Gosto que me Enrosco) e Ora vejam só, sambas de Sinhô.Em julho de 1927, quando a Odeon inaugurou no Brasil o sistema elétrico de gravações, foi o intérprete da marcha Albertina e do samba Passarinho do má (ambas de Duque), as duas faces do primeiro disco produzido eletricamente, o Odeon 10.001. Em 1928 passou a gravar concomitantemente na Parlophon, subsidiária da Odeon, utilizando o apelido de Chico Viola
Não Quero Saber Mais Dela – SinhôCom Rosa Negra
Em 1934 transferiu-se para a RCA Victor, na qual ficou até 1937. Passou a dirigir um programa na Rádio Cajuti, nele lançando o cantor Orlando Silva, que se tornaria seu grande rival junto ao público. Ainda em 1934 gravou a valsa A mulher que ficou na taça (sua com Orestes) e fez aquele que seria seu único disco com Carmen Miranda, com a marcha Retiro da saudade (Noel Rosa e Nássara). Tinha se iniciado de certa forma no cinema em Voz do Carnaval (1933), de Ademar Gonzaga, no qual foi aproveitada apenas sua voz tirada de discos.
Na Virada da Montanha – Ary BarrosoE Lamartine Babo
Depois de vários anos, e pela última vez, atuou no teatro musicado na bem sucedida burleta Da favela ao Catete, de Freire Júnior. Nas festas juninas foi muito cantada a marcha Pula a fogueira (Getúlio Marinho e João Bastos Filho). Nesse ano apresentou-se na Radio El Mundo, de Buenos Aires, por dois meses, tendo levado Alzirinha Camargo e Benedito Lacerda, e também publicou sua autobiografia Minha vida. Em 1952, no Carnaval, teve muito êxito com a marcha Confete (Jota Júnior e David Nasser). Faleceu em desastre de automóvel na Via Dutra, quando o Buick que dirigia recebeu o choque de um caminhão na contramão.
Mario Reis
Mário Reis (Mário da Silveira Reis), cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 31/12/1907 e faleceu em 4/10/1981. omeçou a estudar violão com Carlos Lentine, e em 1926, ano em que entrou para a Faculdade de Direito da rua do Catete, conheceu Sinhô na loja A Guitarra de Prata. Passou a tomar aulas de violão com o compositor, e este, impressionado com a interpretação que o aluno dava a seus sambas, convidou-o a tentar uma gravação.Em agosto de 1928 a Odeon lançou seu primeiro disco, com Que vale a nota sem o carinho da mulher? e Carinhos de vovô (ambas de Sinhô); acompanhado ao violão pelo autor e por Donga, obteve grande êxito: a interpretação brejeira e ritmada do novo intérprete contrastava com a dos demais cantores da época, geralmente influenciados pelo bel-canto operístico.
Que vale a nota sem o carinho da mulher? - Sinhô
Em 1930 formou, com o cantor Francisco Alves, uma dupla responsável por 12 discos, dos quais o primeiro foi Deixa essa mulher chorar (Brancura) e Quá, quá, quá (Lauro dos Santos). O êxito alcançado provocou o surgimento de várias duplas de cantores no cenário da música popular da época. Formado em direito em 1930, não chegou a advogar, trabalhando como fiscal de jogo a partir de 1933.
Deixa essa Mulher Chorar(Sinhô)
Em 1934 gravou com Carmen Miranda, para as festas juninas, Isto é lá com Santo Antônio (Lamartine Babo). Em 1935 e 1936 interpretou sucessos carnavalescos nos filmes musicais Alô, alô Brasil e Estudantes, ambos de Wallace Downey, e Alô, alô, Carnaval, de Ademar Gonzaga, todos produzidos pela Waldow-Cinédia.
Isto é Lá Com Santo Antônio – Lamartine Babo
Chegou a Hora da Fogueira
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