ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 89 90

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Um dialecto é

a) uma maneira de falar menos correcta do que a norma.

b) uma língua que não tem o mesmo estatuto das línguas nacionais.

c) a língua tal como se fala num dado espaço.

d) a língua falada num local, com características que a tornam menos aceitável do que a da capital.

Um dicionário etimológico informa sobre

a) o significado das palavras.

b) a origem das palavras.

c) o significado dos nomes próprios.

d) sinónimos e antónimos.

O Dicionário cronológico do português, que apresenta as datas da primeira primeira abonação de cada palavra em português, é um recurso útil sobretudo a estudos linguísticos de ordem

a) sincrónica.

b) diatópica.

c) diacrónica.

d) sociológica.

O português do Brasil

a) é uma variedade sociolectal do português.

b) tenderá a constituir-se como língua diferente do português europeu.

c) é um dialecto do português.

d) é uma língua diferente do português europeu.

Se alguém — cultíssimo e de boas famílias — se irritar e disser palavrões, terá sucedido que

a) esse registo demasiado informal foi exemplo da variação situacional.

b) esse nível popular da linguagem adveio da variação da língua em termos sociolectais.

c) ficou ilustrada a variação resultante em função da diacronia.

d) esse calão ilustrou a variação dialectal.

Na Guiné-Bissau,

a) mais de 50% da população fala português.

b) menos de 1% da população tem o português como língua materna.

c) são três as línguas maternas faladas (manjaca, fula, balanta).

d) a língua materna mais importante é o crioulo da Guiné.

Na variante europeia do português, em contraste com o que acontece no Brasil, costuma haver

a) ênclise (ou seja, posposição do pronome) nas subordinantes.

b) ênclise nas subordinadas.

c) mesóclise nas subordinadas, desde que no futuro ou no condicional.

d) mesóclise nas subordinantes.

As vogais átonas são

a) mais abertas em português europeu do que nas outras variantes do português.

b) mais abertas em português brasileiro e na(s) variante(s) africana(s) do que em português europeu.

c) mais reduzidas em português europeu do que na variante brasileira, mas mais abertas em português europeu do que na(s) variante(s) africana(s).

d) mais abertas em português europeu do que na(s) variante(s) africana(s).

São características do português do Brasil

a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo antes de possessivo; anteposição do pronome ao verbo.

b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; posposição de pronome a verbo.

c) palatalização de «t» e «d» antes de i; palatalização das sibilantes em final de palavra ou de sílaba; «você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.

d) perifrástica com infinitivo; «você» + 3.ª pessoa como tratamento; semivocalização de –l final.

O crioulo de Cabo Verde

a) inclui-se entre as variantes africanas do português.

b) é um exemplo de variação geográfica do português.

c) é uma língua.

d) é um dialecto.

Em Cabo Verde, o português é

a) língua materna.

b) língua de alfabetização.

c) língua estrangeira aprendida nos liceus.

d) língua de vaca.

O que outros designaram «manuelmachadês» pode ser descrito como

a) sociolecto, na medida em que se trata de discurso com muito léxico da gíria de futebolistas.

b) dialecto, porque se percebe tratar-se de maneira de falar minhota.

c) exemplo da variação situacional (com o falante a conformar-se ao formalismo exigido pelo contexto).

d) relativa inadaptação ao meio oral, na medida em que se abusa de um registo muito formal (mais acolhível pelo meio escrito).

Chamamos «epêntese», por exemplo, à

a) introdução de uma vogal entre duas consoantes.

b) Tia Albertina, quando esta nos irrita.

c) palatalização de «d» ou «t» antes de «i».

d) paragoge, que ocorre sobretudo no Alentejo (e Algarve).

O quimbundo é uma das

a) nádegas do Joaquim.

b) línguas faladas em Moçambique.

c) línguas faladas em Angola.

d) línguas faladas em Cabo Verde.

Em Portugal são características mais nortenhas que sulistas

a) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por vês».

b) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/uâ/ ou /uô/, por /ô/).

c) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).

d) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural; «troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).

Estão certas as formas

a) tu viste-las; pu-las; trá-la-ás.

b) chegámos-nos; disseram-nos; come-a.

c) di-lo-ão; dei-as; fá-lo-ia.

d) dão-na; vende-la-ão; comprá-la-emos.

Em «Ele é alegre»,

a) «alegre» é o complemento directo.

b) «alegre» é o nome predicativo do sujeito.

c) «é» é o predicado.

d) «alegre» é o sujeito.

Na frase «Miríades de moscas rondavam o cocó de cão», o sujeito é

a) «moscas».

b) «miríades de moscas».

c) «miríades».

d) «cocó de cão».

Um gentílico é

a) uma expressão de cortesia.

b) uma expressão pouco cortês.

c) um nome que designa a naturalidade.

d) um nome que designa o princípio de cortesia.

Em «Nas frases passivas a função sintáctica de sujeito é desempenhada pelo complemento directo da frase activa», o agente da passiva é

a) «Nas frases passivas».

b) «pelo complemento directo da frase activa».

c) «a função sintáctica de sujeito».

d) «complemento directo».

Quanto à forma, «Aquele cão é que fez um feiíssimo cocó » é uma frase

a) afirmativa, neutra.

b) enfática, afirmativa.

c) negativa, neutra.

d) porca, estúpida.

Em «As lágrimas formavam um rio, as mães ignoravam os filhos, os cocós de cão constituíam cordilheiras inultrapassáveis», há

a) hipérbatos.

b) oxímoros.

c) paradoxos.

d) hipérboles.

A 1.ª pessoa do plural do Pretérito Imperfeito do Conjuntivo de «ficar» é

a) ficássemos.

b) ficáramos.

c) ficava-mos.

d) ficávamos.

Em «Amares-me enjoa-me», o sujeito é

a) «tu».

b) indeterminado.

c) «Amares-me».

d) «me».

«Perífrase» é dizer

a) de modo alongado o que poderia ser dito de modo directo e breve.

b) com palavras mais doces o que, denotativamente, é cru.

c) com palavras mais cruas o que é, denotativamente, desagradável.

d) algo de modo antitético.

Há rima entre

a) Sporting / ringue

b) TIC / tique

c) estúpida / entupida

d) mancia / ambulância

ÓRTINGUE

INGUE

IQUE

IQUE

ÚPIDA

IDA

IA

ÂNCIA

Na frase «Não há lodo no cais», o sujeito é

a) «lodo».

b) subentendido.

c) «cais».

d) inexistente.

Em

«Estava ali um colega, Professor Esperança, a passar uma gravação e eu, por causa disso, saí da sala, fui bater-lhe à porta, estragando-lhe o questionário de compreensão oral, tudo para grande felicidade dos alunos que se supunha eu estivesse a vigiar (já que, claro, nesses minutos terão copiado não poucas perguntas do desnecessário teste intermédio de Biologia)»,

a função sintáctica de «Professor Esperança» é de

a) sujeito.

b) aposto.

c) vocativo.

d) complemento directo.

Na frase da questão anterior [ver em cima, por favor], «um colega» tem a função sintáctica de

a) complemento directo.

b) predicativo do sujeito.

c) sujeito.

d) complemento indirecto.

O verso que não tem sete sílabas métricas é

a) Es|ta|va o| Ar|nal|do |triste.

b) Dê|-me e|sse| lin|do |co|prólito.

c) Ó |Ro|sa, a|rre|don|da a| saia.

d) Quem| e|la| quer| sa|bemos.

O verso que tem dez sílabas métricas é

a) O| Ben|fi|ca é| me|lhor| do| que o| Fo|fó.

b) Ar|nal|do e|ra um| mé|di|o| da| Cuf.

c) Es|te| di|no|ssau|ro| fa|la| por|tu|guês.

d) A|que|la| tris|te e| a|le|gre| ma|dru|gada.

Segundo a ortografia portuguesa, seriam palavras possíveis

a) amaul; cainha; tuíndo.

b) fíja; tété; leúne.

c) matu; lencra; nainha.

d) deçélio; vaul; jainho.

O período com pontuação correcta é

a) E se o jogador do Porto não tivesse sido expulso, os tripeiros ganhavam o jogo.

b) Quando o árbitro, não expulsou Helton, vi logo que o Porto ia perder.

c) Mas, quando estou a escrever esta frase, ainda está 1-0.

d) Lucho o melhor portista interceptou a bola com o braço e levou amarelo.

O período que tem pontuação correcta é

a) Distraído Quaresma perdeu o golo, mas, pelo menos, tentou.

b) Nas grandes penalidades, o Schalke, venceria, porque tem um bom guarda-redes.

c) Este sábado, irei à manifestação de professores, que é muito justa.

d) Este sábado, será um belo dia de Verão.

Numa carta, o remetente é

a) o carteiro.

b) quem escreveu a carta.

c) o destinatário da carta.

d) para quem a carta é remetida.

Num requerimento, usa-se a

a) 1.ª pessoa do singular.

b) 3.ª pessoa do singular.

c) 1.ª pessoa do plural.

d) 2.ª pessoa do plural.

A fórmula de fecho típica dos requerimentos é

a) «Pede deferimento. / [Data] / [Fulano]».

b) «Anexo cheque (é apenas uma atençãozinha). / [Data] / [Fulano]».

c) «Com os melhores cumprimentos. / [Data] / [Fulano]».

d) «Beijinhos. / [Data] / [Fulano]»

A lírica de Camões de cariz tradicional socorre-se de versos com

a) oito ou dez sílabas métricas.

b) dez sílabas métricas.

c) cinco ou sete sílabas métricas.

d) cinco ou seis sílabas métricas.

Uma redondilha maior

a) é a chamada «medida nova».

b) tem cinco sílabas métricas.

c) tem sete sílabas métricas.

d) tem dez sílabas métricas.

Glosas são

a) sinónimas de «mote» e servem de motivo de inspiração para o desenvolvimento de uma poesia.

b) sinónimas de «voltas» e sugerem um mote.

c) as «voltas» de um soneto (inspiradas por uma «cabeça» ou mote).

d) voltas a um mote.

Ler

Escrever

Falar/Ouvir

Gramática

Escrita

• redacções na aula

• redacções em casa

tepecês (conclusão de nar-rativa grande [Lídia Jorge]; refor-mulações; envio do texto)

Leitura

• questionários de compreensão

• em geral, as fichas que vão sendo feitas em aula (mesmo que não as leve)

• leituras combinadas (= «Leitura contratual»)

tepecês: obra a ler; preparação de textos; bibliofilme

Falar & Ouvir

• questionários de compreensão (de gravações ou de vídeo)

• leitura em voz alta

• recitação (tepecê)

• bibliofilme (tepecês de um mês)

• recuperação do bibliofilme quem o não fizera

Gramática [= Funcionamento da Língua]

• trabalho geral perto do final do período

tepecê: moodle

Porei tepecê de férias

em Gaveta de Nuvens;

para já, vale a pena tratar do bibliofilme;

do envio da palavra favorita;

4.1. As aspas indicam o «discurso» do destino do sujeito lírico (primeira quadra), o discurso do eu que interpela um tu, o velhinho (primeiro terceto), e, por fim, um monólogo interior (última estrofe). A assinalar a simulação de diálogo é igualmente relevante a frase interrogativa directa («Viste o Amor acaso em teu caminho?»), marca linguística de discurso directo.

4.2. Os interlocutores do eu são o seu destino, que lhe disse «a chorar» que procurasse o amor, evidenciando a improbabilidade desse encontro, e um velhinho, símbolo da experiência e do conhecimento da vida.

4.3. Na segunda quadra, o eu lírico caminha pela estrada da vida «a rir e a cantar», eufórico, confiante, sonhador, determinado e crente na possibilidade de encontrar o «Amor». Contudo, essa esperança desmorona-se gradativamente, pois todos os que encontra na sua caminhada lhe dizem que nunca viram o amor, pelo que o eu, que cantava e ria, no final murmura, desiludido, ninguém viu o amor. É de salientar o recurso ao verbo «murmurar», que traduz características fónicas do acto de dizer, provando a decepção do eu.

5.1. Por exemplo, o último verso do poema: «Sou a charneca rude a abrir em flor!». Note-se que o título do soneto é uma parte deste verso.

5.2. O sujeito poético, profundamente idealista, reconhece-se e identifica-se com a natureza, a «charneca», o mato rude, no qual desabrocham flores.

nigrors

nigrores

hamsters

hamsteres