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Director: Nuno Castela Canilho 966 047 177 964 206 118 231 202 387 Fax: 231 205 666 Licença n.º 1736 - AMI Av. 25 de Abril n.º 7 3050-334 Mealhada Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda Ano XXII N.º 674 Preço: 0,60 euros www. .com Director-adjunto: Afonso Simões Restaurante "O Leitãozinho" Santa Luzia Reserv serv serv serv servas as as as as: t : t : t : t : tele ele ele ele elefone e f one e f one e f one e f one e fax: 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 : 239 918 110 d Temos preços especiais para casamentos, baptizados, comunhões, grupos e empresas. Leitão à Bairrada, Cabrito grelhado ou assado e mariscos Leitão à Bairrada, Cabrito grelhado ou assado e mariscos Leitão à Bairrada, Cabrito grelhado ou assado e mariscos Leitão à Bairrada, Cabrito grelhado ou assado e mariscos Leitão à Bairrada, Cabrito grelhado ou assado e mariscos Arr Arr Arr Arr Arroz de marisc z de marisc z de marisc z de marisc z de marisco, B , B , B , B , Bacal acal acal acal acalhau à cas hau à cas hau à cas hau à cas hau à casa, Picanha gr a, Picanha gr a, Picanha gr a, Picanha gr a, Picanha grel el el el elhada, hada, hada, hada, hada, Fatiada com alho com migas, Polvo à Lagareiro Fatiada com alho com migas, Polvo à Lagareiro Fatiada com alho com migas, Polvo à Lagareiro Fatiada com alho com migas, Polvo à Lagareiro Fatiada com alho com migas, Polvo à Lagareiro Venha saborear este especial prato de Festival de Marisco Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008 Página 3 Página 9 Página 2 Alvaro Miranda, presidente da direcção da ACB Considero que o Carnaval da Bairrada nunca mais acabará Páginas 10 e 11 Oposição ataca presidente da Câmara com extinção da Junta de Turismo Lágrimas de crocodilo, diz Filomena Pinheiro. Opinião de Breda Marques não é a opinião do PSD, responde Carlos Marques Projecto Luso 2007... ou 2008? "Não há atraso... há extensão do prazo!", diz SAL Novos centros educativos Para a Pampilhosa, concurso da obra para Março

Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

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Versão integral da edição n.º 674 do semanário “Jornal da Mealhada”, que se publica na Mealhada, distrito de Aveiro, Portugal. Director: Nuno Castela Canilho. 16.01.2008. Visite o site do “Jornal da Mealhada”, em http://www.jornaldamealhada.com Não se esqueça de que pode ver o documento em ecrã inteiro, bastando para tal clicar na opção “full” que se encontra no canto inferior direito do ecrã onde visualiza os slides. Também pode descarregar o documento original. Deve clicar em “Download file”. É necessário que se registe primeiro no slideshare. O registo é gratuito. Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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Page 1: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Director: Nuno Castela Canilho

966 047 177964 206 118231 202 387

Fax: 231 205 666

Licença n.º 1736 - AMI

Av. 25 de Abril n.º 73050-334 Mealhada

Sociedade de MediaçãoImobiliária, Lda Ano XXII

N.º 674Preço: 0,60 euros

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Director-adjunto: Afonso Simões

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Temos preços especiais para casamentos, baptizados,comunhões, grupos e empresas.

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Venha saborear este especial prato deFestival de Marisco

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Página 3

Página 9

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Alvaro Miranda, presidente da direcção da ACB

Considero queo Carnaval da Bairrada

nunca mais acabaráPáginas 10 e 11

Oposição ataca presidente da Câmara com extinção da Junta de Turismo

Lágrimas de crocodilo, diz Filomena Pinheiro.

Opinião de Breda Marques não éa opinião do PSD, responde Carlos Marques

Projecto Luso 2007... ou 2008?

"Não há atraso...há extensão doprazo!", diz SAL

Novos centros educativos

Para a Pampilhosa,concurso da obrapara Março

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O que vos fez reconsiderar, aceitar a proposta inalterada da Câmara efazer o Carnaval com cem mil euros e não trinta mil como inicialmentepediram?

Nós começámos a estruturar o Carnaval de 2008 com bastanteantecedência, ou seja, procurámos obter respostas tambémantecipadas. Nessa perspectiva, e uma vez que queríamos trazerfiguras de cartaz para a comemoração dos trinta anos do CarnavalLuso-brasileiro, em que pretendíamos fazer algo especial,apontámos para valores baseados num orçamento predefinidopensado de maneira a que houvesse qualidade e não houvesserisco para quem produz o Carnaval. Ninguém é pago, mas tambémnão queremos ser prejudicados por causa disso. Temos, ao longodos anos, assegurado e mais que confirmado o êxito do Carnavale o êxito das estruturas associadas ao Carnaval. Estruturas essasque aumentaram e que demonstram que não estamos aqui abrincar. Se estávamos a pedir aquele valor, cento e trinta mil euros,era para termos garantias por cada participante. Se não tivéssemosaquele valor, iríamos pôr em risco algumas situações e, no final doCarnaval, fazíamos contas outra vez para ver se tínhamos muito oupouco dinheiro.

Porque se demitiram e depois reconsideraram?Nós demitimo-nos porque achávamos que não havia condições

para fazer o Carnaval. O que nos levou a reconsiderar foi o simplesfacto de haver necessidade de conter a sangria que se estava averificar na Mealhada. Havia escolas que começavam a tersolicitações, pedidos para actuar noutros sítios, noutros Carnavais.Tivemos, também, em consideração o pedido que nos foi feitopela Assembleia Municipal da Mealhada, onde os partidospolíticos subscreveram um pedido para reconsiderarmos a nossademissão e fazermos o possível, dentro do tempo e dos meios ànossa disposição. Portanto, a questão dos cem mil euros é umasituação que estamos a gerir para, basicamente, atender a duascoisas: a primeira, para que não acabasse o Carnaval e,consequentemente, as escolas não fossem para outro lado, e asegunda, o pedido expresso dos partidos políticos na AssembleiaMunicipal.

Quando a ACB esteve com problemas com a Câmara, todas as escolasse mostraram solidárias com a direcção. Sentiu esse apoio das escolas desamba?

As escolas são a associação, mas como tudo na vida é precisoalguém tratar das situações e por isso nasceu a ACB. Não estou aver as escolas, dum momento para o outro, com os imensosproblemas que têm para resolver, ainda terem mais este em cima.A situação do Carnaval não é difícil de resolver, é preciso tempo e

Quando já faltam poucos dias para mais uma edição do carnaval Luso-brasileiro da BairradaMónica Sofia Lopes, repórter do Jornal da Mealhada, entrevistou Álvaro Miranda,presidente da direcção da Associação do Carnaval da Bairrada (ACB), entidade organizadora

do Carnaval. Na liderança da ACB desde 2006, Álvaro Miranda integra equipas directivas daassociação desde 2001. O esclarecimento de problemas e polémicas que se estenderam peloano de 2007, momentos em que foi posta em causa a realização do Carnaval, o desfiar dasexpectativas e novidades para o Carnaval de 2008 foram os principais assuntos abordados. A 3e 5 de Fevereiro, domingo e terça-feira de entrudo, o Carnaval saírá mesmo à rua, depois deuma longa história de encontros e desencontros.

conhecimentos. Hoje é duma maneira, amanhã pode ser de outracompletamente diferente. Nós ainda questionámos as escolasse estavam na disposição de fazer o desfile nos moldes dosúltimos anos, mas com valores mais baixos. Os responsáveis dasescolas disseram logo que isso era impensável. Optámos então,com o apoio das escolas, para promovermos um reaproveitamentode fatos de anos anteriores e poupar aí.

Paulo Burian voltou este ano. É uma mais valia no Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada?

Paulo Burian veio resolver uma falha que o nosso Carnavaltinha. Ele é profissional e ajuda-nos imenso nas ideias. Não estáa trabalhar para a associação, está em parceira connosco. Nósfornecemos-lhe uma série de condições, ao nível do alojamento,da estadia e de viagens. Os serviços dele são prestados em trocada sua permanência em Portugal. De qualquer maneira, umapessoa daquele calibre é sempre uma mais valia para o nossoCarnaval. Paulo Burian foi convidado pela ACB e pela CâmaraMunicipal da Mealhada para estar presente no nosso Carnaval epromover uma troca de ideias e de experiências com os elementosda ACB e com as escolas.

No ano passado, Paulo Burian não conseguiu terminar, a tempo dodesfile de domingo, alguns dos fatos que tinha a seu cargo. O que aconteceu?

Houve uma avaliação, não muito precisa, dos timmings e daprodução de alguns adereços. As escolas estavam a contar comumas coisas e depois saíram outras. Nalguns casos esse problemaaconteceu com os fatos de figuras chave do desfile, mas não foium problema visível para o espectador. Na avenida, só quemconhece muito de Carnaval é que terá sentido que haveria alialgum problema.

Paulo Burian disse em entrevista ao Jornal da Mealhada: “Queremosque a Mealhada seja a capital do samba em Portugal”. O que acha destaafirmação?

Acho que a Mealhada já é a capital do samba em Portugal.Aliás para quem conhece estes meandros sabe issoperfeitamente. Concordo com Paulo Burian porque não hánenhuma escola de samba, a nível nacional, que se possa dizerque é melhor que qualquer uma das nossas. A Mealhada é,também, dos sítios onde há maior concentração de escolas desamba no mesmo local. Temos o Festival de Samba que tem tido,a nível nacional, um êxito incrível. No festival de 2007 foi mesmouma coisa em grande, veio gente de todo o lado.

Este artista plástico brasileiro, Paulo Burian, tem intenção de criar umcentro de formação ligado ao Carnaval. Acha que é uma boa ideia?

Concordo plenamente. Um espaço não só virado para as artes

plásticas, mas também para a música. Um local onde hajaensinamentos de música, um bom costureiro, um bomcarnavalesco, um bom coreógrafo, etc.

Não é inteiramente verdade que o Carnaval da Bairrada tenha trintaanos. Terá lugar, em 2008, a trigésima edição consecutiva do CarnavalLuso-Brasileiro da Bairrada. O que representa isso para a direcção a quepreside?

Os trinta anos de Carnaval que nós estamos a passar para arua são os trinta anos nestes moldes, que passa por convidar umafigura conhecida, um actor neste caso, que tenha estado em novelasno Brasil. Também há uma certa falta de registos na nossaassociação, e aproveito para pedir a toda a gente que tenharegistos de carnavais anteriores, das mais diversas circunstâncias,que nos cedam ou que nos emprestem esse material. Fomoscontactados pela rádio TSF, que este ano vai comemorar o seuvigésimo aniversário, que quer que uma das notícias destacomemoração seja o Carnaval de 1988, no qual foi rei o actor LimaDuarte. Estas coisas têm o seu valor para nós.

Acha que haverá mais trinta anos de Carnaval da Bairrada?Eu acho que o Carnaval da Bairrada nunca acabará. Estou

convencido que nestes últimos quatro anos, desde 2004, a estruturado Carnaval da Bairrada aumentou significativamente a todos osníveis. Como tudo isto tem uma dimensão nacional, tem que sertratado dessa maneira, com dimensão, até porque eu sei o impactoque tem porque me ligam das mais diversos sítios, as mais diversaspessoas. Somos confrontados com pessoas de Portalegre, VilaNova de Foz Côa, por exemplo, que querem marcar excursões.

Mesmo com pouco tempo e com custos reduzidos, acha que as escolasestão a dar o seu melhor? Tem contacto com os responsáveis para saber oque vão fazendo?

Ultimamente, temos tido um bom relacionamento com asescolas. Claro que há sempre problemas pontuais, mas é naturalque isso aconteça. Penso que estão a fazer aquilo que é possível,até porque estão a fazer um trabalho difícil, que é o da recolha dasinformações destes últimos trinta anos, estão a refazer fatos combase em fotografias para que esse registo passe depois noSambódromo. Há sempre uns problemas de materiais, porquecomeçámos mais tarde e as encomendas já estavam fechadas.Realmente, esse é o único problema, tentar arranjar algunsmateriais para eles fazerem aquilo que pretendem. Nós pedimosàs escolas alguma contenção de custos, porque iríamos usar só odinheiro cedido pela Câmara para a feitura do Carnaval e é issoque estamos a tentar fazer.

Qual é o valor da comparticipação da ACB para cada fato e para cadafigurante das escolas de samba?

Esse é um assunto interno da associação. Nós temos um acordocom as escolas em que antes do Carnaval é uma coisa e no finaldo Carnaval é outra. Muita gente não faz a mínima ideia doscustos que tudo isto tem. Toda a gente gosta de ver os gruposconvidados, mas não sabem que custa muito dinheiro trazer cadaum deles. As pessoas têm que ter em conta que, desde que estadirecção tomou posse, os orçamentos têm sido geridos com muitorigor. Quem está dentro deste processo sabe o esforço quefazemos, esforço financeiro e esforço físico. Nós não queremosassumir compromissos que depois não podemos cumprir. Quandofalamos nestas verbas, no mínimo aceitável para as escolasestarem na rua, temos que acrescentar o valor que gastámos parafazer o carro. A ACB é que constrói os carros e isto não acontece noscarnavais de outras localidades.

O ano passado, por causa do receio da chuva, a direcção da ACB tevede recorrer à contratualização de um seguro. Um seguro pago, ao quesabemos pela Junta de Turismo de Luso-Buçaco. Para este ano tomarãoidêntica iniciativa?

Esse seguro foi pago, efectivamente, pela Junta de Turismo deLuso-Buçaco. É um seguro um bocado ingrato e, no ano passado,foi muito ingrato. Funcionava caso houvesse algum problema quenão permitisse a realização do corso ou caso a figura de cartaz nãopudesse estar presente. O que aconteceu, no ano passado, foique houve chuva até uma certa altura, mas quando chegou a horado cortejo, a chuva parou. Obviamente, que os espectadores não

Entrevista a Álvaro Miranda, presidente da direcção da Associação do Carnav

Não há escola de samba, a nível nacidizer que é melhor que qualquer uma

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1111111111Quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Carnaval 2008RectificaçãoNa passada edição do Jornal da Mealhada, de 9 de

Janeiro de 2008, na reportagem sobre o Carnaval, onde

publicámos afirmações de Paulo Burian terá ficado a

ideia de que era intenção do artista, e do seu assessor,

criar uma instituição de formação para pessoas

ligadas ao Carnaval, independente da Associação de

Carnaval da Bairrada (ACB). Contudo, não era nossa

intenção transmitir a ideia de que este seria um projecto

que entrasse em concorrência com a ACB. Quanto ao

assessor de Paulo Burian, trata-se de Tiago Pereira.

Pedimos desculpa, pela nossa falha, a todos os visados.

vieram ao desfile porque choveu toda a manhã, nós perdemosreceita, mas não podíamos deixar de realizar o desfile.

Este ano haverá contratualização de novo seguro?

Este ano não está contemplada a contratualização de seguro.Fizemos as contas ao princípio, seguindo certos parâmetros, eesse não estava contemplado. Mas se virmos que há condições, ehá valores para isso, podemos vir a contratualizar um seguro. Mas,à partida, não é uma prioridade, estamos a gerir os cem mil eurospara a realização do Carnaval, quer chova quer faça sol.

Vão haver algumas alterações este ano: Os bilhetes a cinco euros, os

feirantes vão ter um sítio só para eles, etc. E o que mais vai ser novidade?

Há algumas novidades, por exemplo, a bancada vai ter mil equinhentos lugares individuais. A nível de tenda vamos tambémalterar a sua estrutura, que vai ter outro formato, e outra localização– vamos encostá-la a um dos lados do recinto e criar uma área delazer e mostra de feirantes. Associada a esta zona estamos tambéma preparar uma mostra e um stand de venda de espumante daBairrada. Sobre isto temos já algumas pessoas contactadas, masainda nos falta contactar outras. A garantia é a de que vamos teresta presença com a dignidade que ela merece e vai ser estipuladoum preço simbólico por cada taça de espumante. Vamos acabarcom o pipo de vinho abandonado no recinto, porque consideramosnão ser digno da nossa região deixar o vinho assim.

Em relação ao corso vai haver alguma alteração?

Vamos alterar a estrutura do corso, dividindo grupos depercussão e grupos temáticos, para não haver perturbação dassuas músicas e do desfile das escolas de samba. Este ano vamosincluir mais um carro, que é o carro comemorativo dos trinta anosde Carnaval, que está a ser feito com dimensões extraordinárias.

E o preço dos bilhetes vai ser mesmo de cinco euros?

Em relação aos preços dos bilhetes, será de apenas cincoeuros. Decidimos isso por simpatia para com o nosso público,para os congratular por estes trinta anos de Carnaval. Queremos,com isto, atrair o máximo de público possível. Contudo, esse não é,de maneira alguma, o valor do espectáculo em si. As pessoas commais de 65 anos pagarão apenas dois euros, bastando para issoapresentar o bilhete de identidade. Outra novidade, para esteano, é a parceria que estabelecemos com a Caminhos-de-ferroPortugueses (CP). Contactaram-nos e acordaram que iam promovero Carnaval nas trinta estações mais próximas da Mealhada, naLinha do Norte e na Linha da Beira.

De que forma?

Distribuirão panfletos nas estações, afixarão um cartaz emcada estação e darão a conhecer o horário que facilite a vinda depúblico usando o comboio.

O financiamento do Carnaval da Bairrada foi tema longamente abordado

nos últimos meses. Fará sentido, no ano em que, segundo a direcção,

haverá redução de custos para ultrapassar a falta de dinheiro, reduzir ainda

o preço dos bilhetes?

Como o tema do Carnaval deste ano são os trinta anos – umtema único – e como há uma comemoração associada a isso,feitas as contas, em primeira análise, decidimos promover estapolítica.

O desempenho das escolas de samba no sambódromo terá, este ano,

algum tipo de avaliação?

É um caso que está a ser estudado. A direcção já transmitiu àsescolas algumas ideias sobre o assunto. Não sabemos se isso vaiacontecer ou em que moldes vai acontecer.

Mas há grandes probabilidades de uma avaliação vir a realizar-se?

É de nosso interesse que haja avaliação, mas fazer isso, ecomo o Jornal da Mealhada bem sabe, dá muito trabalho. As últimasavaliações que foram feitas, nos dois anos passados, pelo Jornalda Mealhada, foram excepcionais e fizeram com que a qualidadedas escolas viesse ao de cima. Nós não temos condições parafazer a mesma coisa porque aquele trabalho foi demasiadoprofissional.

Quer isto dizer que considera a avaliação importante para o Carnaval

da Bairrada?

É muito importante. É preciso fazer sentir às escolas que estãoa ser avaliadas e nós vamos fazer alguma coisa em relação a isso.Não sabemos ainda muito bem o que iremos fazer, mas vamosmesmo ter alguém a observar. Vai ser uma coisa simples em queos resultados podem nem vir a ser divulgados. Chegamos ao finaldo Carnaval e vamos a cada escola dizer onde têm que melhorar.

A quem caberá essa avaliação?

Vamos tentar convidar pessoas externas à cidade, a nível decomunicação social, de moda, de arquitectura, de música, etc.

Essa avaliação será feita nos dois dias de corso?

Isso é o ideal.

Que compensação terá a melhor escola, se forem divulgados os

resultados?

A melhor compensação é a própria avaliação – primeiro,segundo e terceiro lugares.

Qual é a posição das escolas de samba sobre isso?

Há pessoas que acham benéfico que a avaliação exista, masclaro que vamos ter em conta que este ano não teremos o mesmoCarnaval dos últimos anos, portanto, a avaliação também nãopode ser tão rigorosa.

No ano passado, de forma quase unânime, foi dito que o Carnaval de

2007 teria sido o melhor de sempre. Concorda com essa ideia?

Concordo. O Carnaval de 2007, a nível de espectáculo, foi umagrande mostra de Carnaval na rua. A nível financeiro foi aquilo quese conhece.

O 2008 será melhor ou pior, em termos de espectacularidade dos

adereços?

A resposta ficará para quem vier assistir ao espectáculo.

Que motivos impossibilitaram a vinda de Tony Ramos, como rei no

Carnaval de 2008?

Tony Ramos é uma figura emblemática, é um caso de grandesucesso, é uma pessoa que gosta da Mealhada e só não veioporque nós, em tempo útil, não conseguimos que ele assumissecompromisso connosco. Foi mesmo uma questão de tempo.

Porquê a escolha, e repetição, de Alexandre Borges?

É um actor com larga presença e experiência a nível detelenovelas, filmes e teatro. É uma figura de alto nível no panoramade representação. Estava estipulado pela ACB a repetição do rei,fosse ele qual fosse.

Na assembleia-geral da ACB, de 14 de Novembro, João Peres afirmou

que no final do Carnaval 2008 haveria eleições para a direcção da ACB. Vai

manter a sua equipa e recandidatar-se?

Vai haver eleições, mas não posso afirmar que me voucandidatar.

Também nessa assembleia foi dito que haveria garantias, por parte

do presidente da Câmara da Mealhada, que a Câmara não daria, em 2009,

menos do que deu em 2008. Essas garantias mantêm-se?

As únicas garantias que existem são o resultado de umaconversa entre o presidente da mesa da assembleia-geral daACB, João Peres, e o presidente da Câmara, Carlos Cabral. Se essas

pessoas acordaram isso, não acredito que voltem atrás.

Houve algum protocolo entre a Câmara e a ACB para o Carnaval de

2009? Há algum acordo escrito?

O protocolo que existe é para o Carnaval 2008, que poderá sero mesmo para 2009, com pequenas alterações.

Acha que, se um dia não se realizar o Carnaval na Mealhada, as escolas

depressa se integrarão no espírito de outros carnavais?

O Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada, que tem um nomeinteressante, tem um espírito próprio, único. Algumas escolasforam, de facto, aliciadas para estarem presentes noutros locais.Estou convencido de que há Câmaras vizinhas muito atentas atudo o que tem acontecido e que, de certeza, não vão deixar fugireste evento.

As instalações da ACB e das escolas de samba, GRES Batuque e

Juventude de Paquetá, são ou não da Câmara da Mealhada?

O edifício a que se refere não é propriedade da ACB. O queacontece é que a ACB tem um acordo escrito com a Câmara, aprovadoem Assembleia Municipal, que determina a disponibilizaçãodestes espaços, em contrapartida da cedência do pavilhão àCâmara Municipal.

E que pavilhão é esse?

É o Pavilhão Municipal da Mealhada. Este pavilhão foiconstruído com dinheiro da ACB. Quando a Associação do Carnavalcedeu este pavilhão à Câmara, em contrapartida, foi-lhe cedido oespaço do antigo quartel dos Bombeiros para desenvolver as suasactividades.

Quer dizer que, no futuro, podem vir a surgir problemas se, de facto,

neste espaço for construído um novo edifício municipal?

Eu já ouvi o presidente Carlos Cabral dizer que a ACB vai ter umlocal – um espaço grande – para desenvolver todas as suasactividades.

Para terminar, quer aproveitar para acrescentar alguma coisa relacionada

com o Carnaval 2008?

Sim, quero, fundamentalmente, agradecer aos nossospatrocinadores que são o Intermarché, Cerveja Sagres e Águado Luso, Multiviagens e Oliveilusa. Também não possodeixar de referir o entusiasmo das empresas quecontactámos e que vão fazer parte da mostra do espumante.

arnaval da Bairrada

acional, que possauma das nossas

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1212121212Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Trezentas e cinquenta pessoas aplaudiram o concerto de Ano Novo da Orquestrada Ópera Estatal de São Petersburgo, que decorreu no dia 5 de Janeiro, no Cine-Teatro Messias. O concerto, foi dirigido pelo maestro alemão Wiktor Bockman e

contou ainda com a participação da soprano Olga Sosnovska e com a actuação de trêspares de bailarinos do Teatro Mussorsky.

O concerto teve por base o habitual programa da orquestra de valsas e polkas deJohann Strauss, entre outros compositores de excelência como Franz Von Suppé, JacquesOffenbach, Franz Lehár, Charles Gounod, Emmerick Kalman, Dmitri Shostakovitsh,Alexander Alabiev ou Aram Khatschaturian.

Um espectáculo com um riquíssimo reportório, que contou ainda com a fabulosainterpretação da soprano Olga Sosnovska – que cantou, entre outros temas, o conhecido“Noite de Paz” – e com a animada actuação de três pares de bailarinos do Teatro Mussorsky,que encheram o palco do Cine-Teatro Messias de alegria e cor, acrescentando assim maisvalor ao espectáculo.

O concerto da Orquestra da Ópera Estatal de São Petersburgo marcou, assim, o iníciocultural de um novo ano na Mealhada, confirmando, em terras lusas, o êxito que aorquestra, a ópera e ballet do Teatro Mussorsky têm obtido em países como a Itália,Inglaterra, França, Holanda, Japão e Alemanha.

Vários palhaços, com mais de um metro e meio de altura, construídos com materiaisrecicláveis, vão estar em exposição em alguns espaços públicos do concelho daMealhada, de 28 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2008. Os palhaços recicláveis

foram construídos pelos alunos dos jardins-de-infância e das escolas do primeiro ciclodo Ensino Básico que aderiram à segunda Actividade de Educação Ambiental, denominada“Brincadeiras de Carnaval”.

O desafio lançado às escolas passava pela criação, apenas com materiais recicláveis,de palhaços como forma de aludir ao Carnaval. Responderam afirmativamente os jardins-de-infância do Carqueijo, de Mala, do Travasso, de Casal Comba, de Mealhada, da Póvoado Garção e de Ventosa do Bairro e as escolas do Canedo, de Cavaleiros, de Mala e daVimieira. O resultado foi mais de uma dezena de palhaços recicláveis que vão ser recolhidospara depois serem expostos.

Os palhaços “amigos do ambiente” foram construídos com materiais recicláveis emateriais resistentes às condições atmosféricas adversas que se fazem sentir neste períododo ano, para, assim, poderem ficar em exposição no exterior, nomeadamente nas rotundase espaços verdes do concelho. Esta foi a segunda actividade escolar de Educação Ambientalprevista para o ano lectivo de 2007/08. A próxima actividade será a de construção deobjectos tridimensionais que estejam relacionados com o município ou a região, tambémcom materiais recicláveis, trabalhos esses que poderão ser, depois, apreciados na décimaedição da Feira de Artesanato e Gastronomia do concelho da Mealhada.

A Junta de Turismo Luso- Buçaco estará presente, pela última vez, em mais umaedição da Bolsa de Turismo Lisboa (BTL), a vigésima, entre os dias 16 e 20 deJaneiro, na FIL, num stand onde dará a conhecer o turismo e alguns produtos do

concelho da Mealhada.

Os engarrafadores / produtores de vinho do concelho, a água e a laranjada do Buçaco

todos os produtos estarão representados. Raúl Aguiar, administrador-delegado da Junta

de Tursimo acrescentou: “ainda não é este ano que o leitão assado da Mealhada estará

presente”.Em estreia absoluta estará uma nova brochura mandada fazer pela Junta de

Tursimo Luso-Buçaco ao historiador Paulo Varela Gomes. Trata-se de um guia, em

português, espanhol e inglês, intitulado "O Deserto dos Carmelitas Descalços".

Apresentada nova brochurasobre o Deserto Carmelita

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Educação Ambiental

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Cineteatro Messias

Lotação esgotada para ouvirOrquestra de S. Petersburgo

Junta de Turismo na Bolsa de Turismo Lisboa

Oficina de "Trapose Farrapos” na Antes

A segunda edição da Oficina de Educação Ambiental 2007/8 vai decorrer, no próximosábado, 26 de Janeiro, entre as 14 h e as 17 horas, no salão da Junta de Freguesia daAntes. A actividade lúdico-pedagógica intitula-se “Trapos e Farrapos” e destina-se

a avós e netos, assim como à população em geral.Esta iniciativa, tem como objectivo confeccionar bonecas de trapos, tapetes de trapos

e de Arraiolos com restos de tecidos e trapos velhos, será monitorizada por utentes doCentro Recreativo da Antes. Os interessados em participar deverão levar restos de tecidosgrossos para serem utilizados na criação da peça de trapos pretendida. Deverão, também,efectuar a sua inscrição até dia 23 de Janeiro, na Biblioteca Municipal da Mealhada, ouatravés do telefone número 231 201 681. A actividade tem o custo de 2 euros por pessoa.

A terceira oficina está programada para o dia 23 de Fevereiro e chamar-se-á “Fantoches”.É destinada a crianças, jovens e adultos, e terá lugar na freguesia de Barcouço. As Oficinasde Educação Ambiental são um projecto da Câmara Municipal da Mealhada que visa criaruma consciência ambiental e sensibilizar a população do concelho para os problemasambientais que a rodeiam.

Page 5: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

1313131313Quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A Biblioteca Municipal de Mealhada vai participar, pela primeira vez, no projecto

“Estafeta de Contos”, que tem como objectivo garantir sessões de contos em

todas as instituições que se inscrevem e promover a prática da narração. A

estreia da Biblioteca da Mealhada na iniciativa está marcada para 17 de Janeiro,

quinta-feira, pelas 14h 30m. os responsáveis da Biblioteca Municipal da Cantanhede

e os seus “contadores de histórias” visitarão a biblioteca mealhadense.

O testemunho será passado através dos “contadores de histórias” da Biblioteca

Municipal da Cantanhede, que terão como missão narrar o conto intitulado

“Crisântemo”. O início da sessão está marcada para as 14h 30m e o fim será apenas

quando já não houver histórias para contar.

No dia seguinte, 18 de Janeiro, é a vez da Biblioteca Municipal da Mealhada visitar

a Biblioteca Municipal João Brandão em Tábua e lá deixar o testemunho.

Município da Mealhada

Seminário NacionalEco-Escolas 2008Entre os dias 13 e 15 de Janeiro, o Município da Mealhada vai estar representado

no Seminário Nacional Eco-Escolas 2008, na Maia. Este foi um convite feito pela secção

portuguesa da Associação Bandeira Azul da Europa, no âmbito do projecto ECO XXI.

Promover a troca de experiências entre os diferentes intervenientes no programa

Eco-Escolas, debater a metodologia e as estratégias desse mesmo programa, fornecer

informação científica e pedagógica sobre o tema do ano, “Alterações Climáticas”, e

outras propostas de trabalho, bem como proporcionar a participação dos interessados

em ateliês práticos e fóruns de debate, são alguns dos objectivos do seminário nacional

O Município da Mealhada vai fazer parte da mesa da sessão de comunicação

intitulada “Municípios e Educação Ambiental”, que vai decorrer pelas 9h 30m de dia 15

de Janeiro. A Câmara Municipal da Mealhada será representada pelo vereador do

Ambiente, António Jorge Franco, que fará uma apresentação das iniciativas na área da

Educação Ambiental que a autarquia levou a cabo no concelho durante o ano lectivo

2006/07.

O Município da Mealhada marcará ainda a sua presença com trabalhos realizados

pelos alunos do concelho, no âmbito da recente actividade escolar de Educação

Ambiental, “Natal Ecológico”, e do projecto “Oficinas de Educação Ambiental”.

Biblioteca Municipal da Mealhada

Contos... em estafetapela região

Page 6: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

1414141414Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

A segunda edição Gala do Desporto do Município da Mealhada, que visa premiar

todos os atletas, treinadores, clubes, dirigentes, entidades que tiveram um papel

preponderante para o desenvolvimento do desporto no Município da Mealhada no

último ano desportivo, vai realizar-se na noite de 28 de Janeiro, segunda-feira no cineteatro

Messias, na Mealhada. “Este evento pretende ser um contributo para impulsionar o

desporto no nosso concelho e, como tal, procurámos premiar aqueles que mais fizeram

em prol do desporto e do nosso município”, afirma o vereador do Desporto da Câmara da

Mealhada, António Jorge Franco.

À semelhança do ano passado, serão dez as categorias de prémios a atribuir. Associação

Desportiva do Ano, Equipa do Ano, Dirigente do Ano, Atleta do Ano, Treinador do Ano,

Revelação do Ano, Alto Prestígio, Mérito Desportivo, Personalidade Desportiva do Ano e

Prémio Incentivo. O júri sofre algumas alterações, mantendo dois elementos – o director

do Jornal da Mealhada, Nuno Castela Canilho, e a directora do semanário Mealhada

Moderna, Isabel Moreira – e ganhando três novos membros o presidente da direcção do

Rádio Clube da Pampilhosa, Liberto Maia, e ainda Mário Pedrosa e César Borges Carvalheira.

A segunda Gala do Desporto do Município da Mealhada vai contar com um programa

cultural vasto e diversificado. O espectáculo será composto pela actuação do músico

Nuno Barroso, pela performance do saxofonista Bruno Soares, por um momento humorístico

com o comediante Óscar Branco e, por fim, com a actuação do grupo Dancefusion.

Arranca no dia 16 de Fevereiro, às 19h30, o Terceiro Torneio Inter-

Freguesias de Futsal, uma iniciativa da Câmara Municipal da Mealhada em

colaboração com as oito Juntas de Freguesia do concelho da Mealhada. O

calendário do torneio, com dois grupos, termina a 29 de Março. Esta iniciativa procura

promover a prática desportiva junto dos munícipes, estimulando o convívio social entre os

mealhadenses e o intercâmbio entre as diferentes freguesias.

O torneio, que se destina apenas aos cidadãos residentes no concelho da Mealhada

e não federados, vai ser disputado em dois grupos diferentes – o grupo A, composto pelas

equipas das freguesias da Pampilhosa, do Luso, de Barcouço e da Vacariça e o grupo B,

composto pelas equipas da Mealhada, da Antes, de Casal Comba e de Ventosa do Bairro.

Cada grupo vai realizar doze jogos, sendo a grande final disputada entre os vencedores de

cada grupo.

O Terceiro Torneio Inter-Freguesias de Futsal vai decorrer nos pavilhões municipais da

Mealhada, de Casal Comba, do Luso e Pampilhosa e nos pavilhões da Casa do Povo da

Vacariça e do Sume, na Antes. No final do torneio, haverá lugar à atribuição de medalhas

a todos os participantes e de taças para todas as equipas. Está ainda prevista, também,

a atribuição de prémios ao melhor marcador, ao melhor jogador e à equipa que demonstrar

melhor fair play.

O deputado do PSD José Manuel Ribeiro interveio, na passada semana, na Assembleia

da República (AR), em nome do povo de Anadia. E exigiu do Governo “a reabertura

das urgências” do Hospital José Luciano de Castro.

A luta de Anadia, visível e audível nas últimas semanas, na sequência do encerramento

do serviço de urgência do hospital local, chegou à AR pela voz do deputado social-democrata

— e presidente da mesa da Assembleia Municipal de Anadia — José Manuel Ribeiro. O

deputado fez-se ouvir, em tom crítico, quanto à política do Governo PS (provocando muito

burburinho na maior bancada parlamentar) — nas pessoas do primeiro-ministro, José

Sócrates, e do Ministro da Saúde, Correia de Campos — para a área da saúde.

José Manuel Ribeiro desmentiu os números que pretendiam justificar os encerramentos

de equipamentos, de Norte a Sul do país, em Anadia, mas também noutras localidades

como Alijó, Barcelos, Chaves, Peso da Régua ou Vouzela. “O Hospital de Anadia tem, no seu

serviço de urgência, capacidades físicas, técnicas e humanas para funcionar”, afirmou

José Manuel Ribeiro, adiantando os números que, garante, “estes sim, correspondem à

realidade”: quarenta e um mil utentes; cento e doze utilizadores por dia; sessenta e dois

por cento de atendimento na urgência; e oitenta e nove por cento de satisfação, num

inquérito feito a quinhentos e cinquenta e três utentes.

Apesar de confessar concordar com “reformas necessárias”, o deputado não deixou

de referir a “injustiça desta decisão”. Além das capacidades e funcionamento correcto do

serviço de urgência em Anadia, o político considera que “as alternativas não estão no

terreno, prejudicando a população do concelho de Anadia, mas também a dos concelhos

vizinhos de Mealhada, Oliveira do Bairro, Mortágua, Cantanhede e até de Águeda”.

“Portugal ficou mais injusto”, sublinhou, “já que deixa os seus cidadãos privados de

serviços de saúde de proximidade e de qualidade”. Sem meias palavras, o deputado social-

democrata anadiense exigiu que esta política para a saúde “recue, que seja rectificado o

erro”. “O Governo tem tido uma postura arrogante, prepotente e cínica, neste caso, para

com as populações. Deve reabrir o serviço de urgência do Hospital de Anadia. Corrigir é

um acto de coragem e, quem a não tem, não merece governar Portugal”, concluiu.

JS

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português, participou, no

passado sábado, 12 de Janeiro, na décima acção de protesto, junto ao Hospital de

Anadia, convocada pelo movimento “Unidos pela Saúde” contra o encerramento dos

serviços de urgência no Hospital José Luciano de Castro. A acção terminou com uma romagem

ao cemitério, simbolizando a morte do serviço de urgências. O líder comunista declarou-

se “impressionado pela forma combativa e persistente com que a população de Anadia

defende os serviços do seu hospital. A dimensão desta luta pode servir de exemplo a

outras populações e ao fim de dez acções de protesto estão disposto a continuar. Hoje, o

povo de Anadia é admirado em todo o país”.

A população de Anadia tem vindo a protestar contra o encerramento das urgências do

Hospital José Luciano Castro, que encerraram no dia 2 de Janeiro, às 8 horas da manhã,

com a entrada em funcionamento do regime de consulta aberta, diário até às 24 horas, no

Centro de Saúde. Os utentes servidos pelo Hospital de Anadia terão, agora, que se deslocar

para Águeda, Coimbra ou Aveiro, para um hospital público ou para a Mealhada, no caso de

quererem ser atendidos no Hospital da Misericórdia.

A manifestação começou na praça do município e terminou junto do Hospital José

Luciano de Castro. Pelo caminho, os manifestantes gritaram palavras de ordem a pedir a

demissão do ministro da Saúde e a manutenção do Serviço de Urgências.

Meia centena de carros compôs um “buzinão protesto”, com destino à sede da

Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), em Coimbra. Nos automóveis eram

visíveis slogans de protesto: “Não ao encerramento das urgências”, “Demita-se sr. Ministro”.

Por toda a cidade foram colados alguns cartazes, e algumas cruzes nas rotundas, a dar

conta do repúdio da população, em relação ao novo sistema de atendimento e alguns dos

presentes deram conta do desagrado. RSG

Mealhada-Dakar 2008

No Parlamento, José Manuel Ribeiroexigiu reabertura da urgência

Acontece na região

Anadia

Encerramento de Urgênciascontinua a revoltar população

2ª Gala do Desporto

Festa marcadapara 28 de Janeiro

3.º Torneio Interfreguesias de futsal

Jogos em Fevereiro e Março

Depois do cancelamento da edição de 2008 do rali todo-o-terreno Lisboa-Dakar, em

4 de Janeiro, devido a razões de segurança, e da frustração dos três aventureiros

bairradinos que se propuseram viajar até ao Lago Rosa, em Dakar, no Senegal, ao

volante de dois Toyota Corollas de 1973 e 1978 chegou tempo de reconsiderar, e de pôr pés

ao caminho. Victor Moniz, Luís Gamelas e Pedro Campos apresentarão, na sexta-feira, 18

de Janeiro, em frente à Câmara Municipal da Mealhada, novo projecto. Os três aventureiros

têm, agora, como objectivo primordial, sem nenhuma caravana a acompanhá-los, viajar

até Dakar e seguir depois os caminhos até Bissau, na Guiné-Bissau, para entregar material

médico a organizações da antiga colónia portuguesa.

A partida está marcada para sábado, 19 de Dezembro, e por decidir está ainda qual do

dois veículos os levará nesta aventura. “No dia 5 de Janeiro íamos ao volante de dois

Toyota Corolla, de 1973 e 1978. Para esta viagem decidimos levar apenas um, que ainda

não sabemos qual é, mas que será o veículo apresentado em frente à Câmara”, afirmou

Victor Moniz, um dos impulsionadores deste projecto. Mónica Sofia Lopes

Aventureiros não desisteme vão mesmo até Dakar

Foto de Miguel Angelo

Page 7: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

1515151515Quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Crónica da jornada de 13 de Janeiro - comentários

Afonso Simões

Liga Bwin

O início da segunda volta do campeonato da Liga Bwin trouxealgumas novidades e surpresas, no tocante a resultados. Osclubes irão esforçar-se por dar o máximo nos encontros que faltamdisputar, por várias razões. Uns vão tentar fugir dos lugares dedespromoção, outros vão tentar chegar a lugares que lhes dêemacesso às provas europeias. Os três crónicos candidatos ao lugarde campeão nacional também irão fazer os poss íveis eimpossíveis para conseguir o tão almejado título. Para dois deles,o Benfica e o Sporting, esse título parece ser uma miragem, umavez que o Futebol Clube do Porto já adquiriu na classif icaçãogeral uma distância bastante significativa em relação a eles.

O actual bicampeão, Futebol Clube do Porto, é a equipa que reúneà partida todas as possibilidades de ser ele a festejar a conquista dotítulo. Durante as últimas quinze jornadas, porém, muita coisa aindapoderá vir a acontecer. Assim, no Estádio do Dragão, o Sporting deBraga bem tentou conquistar, pelo menos, um ponto, mas os donos doterreno não facilitaram e venceram por 4-0. Por tudo quanto se passouao longo do encontro o resultado parece-nos exagerado.

O Benfica, jogando no Estádio da Luz frente ao Leixões, nãoconseguiu mais que um empate sem golos. Um golo anulado aoBenfica, marcado em posição regular, e uma grande penalidadepor assinalar foram o colorário de uma má arbitragem da equipaque viajou do Porto.

O Sporting, que não tem feito bons resultados, deslocou-se aoEstádio Cidade de Coimbra, onde defrontou a Académica. Emborase afigurasse um jogo bastante difícil, o Sporting não foi além deum empate a uma bola. Os estudantes marcaram já no últimominuto do tempo de compensação concedido pelo árbitro.

Em Setúbal realizou-se um encontro de certa importância, umavez que estiveram frente a frente dois conjuntos que têm vindo afazer um excelente campeonato, lutando por um lugar nas provaseuropeias, ou seja, o Vitória de Setúbal e o Vitória de Guimarães.Para a Taça da Liga, os setubalenses, depois de terem empatadocom o Benfica no último encontro da primeira volta, receberam aequipa do Sporting e venceram-na. O Vitória de Guimarães poderiater sido outra das vítimas do bom momento que os sadinosatravessam, mas saíram de Setúbal com mais três pontos em carteirauma vez que o resultado do encontro foi um zero para o Guimarães.

No jogo Boavista-União de Leiria, os locais mostraram queacertaram o passo e voltaram a vencer, agora por 3-1. Os leiriensesestiveram na posição de vencedores durante muito tempo, mas osaxadrezados deram a volta ao jogo e conseguiram a vitória. E, assim,a equipa de Leira continua sem ter vencido em qualquer encontrodeste campeonato.

Em Paços de Ferreira a equipa local, frente aos insulares doMarítimo, do Funchal, não deram hipóteses ao seu adversário evenceram o encontro por 3-1, resultado feito até ao intervalo.

Na partida em que estiveram frente a frente o Belenenses e aNaval da Figueira da Foz, os lisboetas, não deram hipóteses aosfigueirenses e saíram vencedores do encontro por 2-1.

O Estrela da Amadora foi surpreendido pelo Nacional da Madeira.A formação madeirense veio ao campo da Reboleira vencer por 1-0.

Liga de Honra Vitalis

O Trofense jogou no seu reduto com o Desportivo de Fátima.Moralizada com o primeiro lugar na tabela classificativa, a equipanortenha não permitiu que o Fátima levasse pontos do seu campoe venceu-a, embora por apenas 1-0.

O Rio Ave, de Vila do Conde, também jogou no seu campo, frente aoGondomar, e empatou a duas bolas. Parece que as coisas não estão acorrer muito bem para os lados do Ave. João Eusébio, no final doencontro, mostrava-se indignado por tudo o que se está a passar.

O Beira-Mar recebeu o Vizela. O jogo, porém, não se realizou emAveiro, devido às más condições em que se encontra o Estádio Municipalaveirense, mas no Estádio Municipal de Águeda. Este encontro tevetransmissão em directo pelo canal codificado da SporTv. No final dosnoventa minutos o resultado foi de 3-0, favorável à equipa das termasde Vizela. Este resultado deixou o Beira-Mar numa situação que lhedificulta a chegada a um dos dois primeiros lugares da tabelaclassificativa, posição que dá acesso à divisão maior do futebolnacional.

Nacional — 2.ª Divisão — série C

Um grande jogo estava guardado para o Campo Germano Godinho,na Pampilhosa. A equipa pampilhosense recebeu o líder desta prova,o Sporting da Covilhã. Com a entrada de João Pereira para o comandotécnico e com os reforços ultimamente contratados, o Futebol Clubeda Pampilhosa ficou mais forte, esperando fazer um bom campeonatoe passar à fase seguinte na série dos primeiros. Embora encontrassealgumas dificuldades, acabou por vencer, por 2-1, estando agora naposição desejada. Seria bom que não desperdiçasse a oportunidade.

O Oliveira do Bairro, segundo classificado, recebeu e o Rio Maior e

foi surpreendido por esta equipa. Perdeu por 2-1. Ninguém ligadoaos oliveirenses esperaria tal surpresa depois de a equipa bairradinater vindo a fazer um excelente campeonato.

O Anadia também jogou em casa. Depois de ter arrecadado umapreciosa vitória na jornada anterior, em Castelo Branco, defrontou, noEstádio Sílvio Cerveira, a equipa do Abrantes. Este clube vematravessando um momento menos bom devido à falta de pagamentode ordenados aos seus jogadores. Os “Trevos da Bairrada” nãoconseguiram mais que um empate sem golos, comprometendo, assim,as aspirações que têm de chegar ao sexto lugar.

Distrital — 2.ª Divisão — zona sul

Um encontro bastante fácil estava ao alcance do GrupoDesportivo da Mealhada. Esse encontro realizou-se no CampoMunicipal Dr. Américo Couto, na Mealhada. Os mealhadensesreceberam a equipa do último classificado desta zona sul, o CRAC,de Parada de Cima, do concelho de Vagos. Este clube esteve paranão competir e só decidiu participar na prova quando o sorteio dosjogos já se tinha efectuado. Tem um jogo em atraso, devido à faltade tempo para organizar o seu plantel.

Os locais não tiveram grandes dificuldades em lhe aplicar umaderrota bastante gorda por 8-0.

O Luso viajou até Calvão, onde defrontou a equipa local. Oslusenses têm vindo a subir de rendimento, mas os seus atacantesfalham imensas oportunidades de baliza aberta. Terão de treinarmais os remates à baliza durante a semana. Têm dois pontas delança de bom recorte técnico. Só lhes falta, mesmo, a pontaria afinada.A deslocação ao campo do Calvão era difícil, mas, mesmo assim, osrapazes da terra das águas conseguiram um empate sem golos.

O Carquejo, que ainda não se encontrou, definitivamente, nestecampeonato, recebeu a equipa do Requeixo e venceu-a por 2-0.

3.ª Divisão — zona sul

O Antes foi ao campo do Gafanha d’Aquém onde sofreu novaderrota, agora por 2-1.

O Aguinense, no Campo Afonso Bandarra, mediu forças com aequipa do Bonsucesso e também perdeu, por 6-1.

Juniores — 1.ª Divisão — zona sul

Disputou-se a última jornada da primeira fase deste campeonato.O Grupo Desportivo da Mealhada começou a sua participação na

prova com a ocupação do último lugar na tabela classificativa eterminou-a também na última posição. Vai disputar a segunda fasedo campeonato na série dos últimos e será despromovido se nãoconseguir classificar-se entre os cinco primeiros da tabelaclassificativa. Efectuou o último jogo no campo do Avanca e perdeupor 2-0.

O Futebol Clube da Pampilhosa também oscilou durante ocampeonato. Ora vencia jogos onde não se esperava ora os perdia noseu reduto frente a equipas menos credenciadas. Jogou no MunicipalCarlos Duarte a última jornada frente ao Taboeira. Ambos necessitavamde vencer para conseguirem estar na fase dos primeiros. Foi umencontro que veio a terminar com um empate a duas bolas, deixandoa equipa do Futebol Clube da Pampilhosa fora da série dos primeiros.

2.ª Divisão — série D

O Antes, no seu campo, recebeu o Águas Boas. O encontroterminou empatado a duas bolas.

Juvenis — 2.ª Divisão — série F

Um dérbi entre a equipa do Grupo Desportivo da Mealhada(GDM) e a do Futebol Clube da Pampilhosa disputou-se naMealhada, no campo de treinos do GDM. Ambos os clubes tinhamaspirações a disputar a subida de divisão, mas os locais forammais fortes e venceram por 5-0. Passaram, assim, à fase dosprimeiros o Bustos e Mealhada.

Iniciados

A equipa de iniciados do Grupo Desportivo da Mealhada foi aocampo do Arviscal de onde regressou com uma vitória por 5-2.

O Futebol Clube da Pampilhosa defrontou no seu reduto a equipado Oliveira do Bairro e venceu por 2-0.

Femininos

A equipa feminina do Grupo Desportivo da Mealhada recebeu apoderosa equipa do Clube de Albergaria. Uma primeira partedevastadora rendeu-lhe uma vitória por 4-2.

Infantis

A equipa de infantis A do Grupo Desportivo da Mealhada deslocou-se à Pampilhosa para mais um dérbi infantil. Os locais não aguentaramo rítmo imposto pelos mealhadenses e perderam por 5-1.

A equipa B do mesmo clube deslocou-se ao campo de S.Sebastião, em Oliveira do Bairro, onde foi batida, pela equipa doclube local, por 6-0.

Escolas

A equipa A do Grupo Desportivo da Mealhada foi ao campo doAnadia, onde veio a perder por 2-0. A equipa B do mesmo clube recebeua equipa do Gafanha com a qual empatou por 2-2. E a equipa C, quedefrontou o Fermentelos, na Mealhada, voltado a perder, por 8-0.

O Futebol Clube da Pampilhosa recebeu o Bustos e não foi além

de um empate a três bolas.

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ResultadosLiga "Bwin"Paços Ferreira - Marítimo 3-1Boavista - U. Leiria 3-1Académica - Sporting 1-1Porto - Sp. Braga 4-0Belenenses - Naval 2-1E. Amadora - Nacional 0-1V. Setúbal - V. Guimarães 0-1Benfica - Leixões 0-0

Liga de Honra "Vitalis"Penafiel - Freamunde 2-2Olhanense - Desp. Aves 2-1Beira-Mar - Vizela 0-3Estoril - Gil Vicente 2-0Trofense - Fátima 1-0Varzim - Portimonense 0-0Rio Ave - Gondomar 2-2

Feirense - Santa Clara 0-1

2.ª Divisão Nacional - série COliv. Bairro - Rio Maior 1-2Sátão - Nelas 1-2Caldas - Eléctrico 1-3Pampilhosa - Sp. Covilhã 2-1Tourizense - Penalva Castelo 1-1Anadia - Abrantes 0-0Benfica C. Branco - Torreense 2-1

3.ª Divisão - série COliv. Hospital - Sanjoanense 4-3D. Sandinenses - Tondela 0-4União Lamas - Social Lamas 1-1Figueirense - Valecambrense 1-2Tocha - Valonguense 1-0S. João Ver - Ac. Viseu 2-0Milheiroense - Arouca 0-0

Distrital - 1.ª DivisãoCortegaça - Águeda 0-2Sanguedo - Alba 0-0Gafanha - Oiã 1-2S. Roque - Cesarense 0-1Canedo - Paços Brandão 1-2Carregosense - Pessegueirense 3-2Fermentelos - Arrifanense 2-1Estarreja - Oliveirinha 3-1

BARC - Cucujães 1-1

2.ª Divisão - zona sulCalvão - Luso 0-0Serém - Couvelha 2-0NEGE - LAAC (interrompido) *Carqueijo - Requeixo 2-0Eirolense - Águas Boas (interrompido) *Mourisquense - Bustos 4-1Paredes Bairro - Macinhatense 0-1Mealhada - CRAC 8-0* interrompidos devido ao mau tempo

3.ª Divisão - zona sulRibeira Azenha - Alquerubim 4-0Gafanha d' Aquém - Antes 2-1Famalicão - Mamarrosa 4-1Aguinense - Bonsucesso 1-6

Juniores - 1.ª Divisão zona sulAvanca - Mealhada 2-0Oliv. Bairro - Gafanha 7-0Anadia - Estarreja 0-1Pampilhosa - Taboeira 2-2Águeda - Fermentelos 2-1

2.ª Divisão - série DEixense - Valonguense 4-1Mourisquense - Bustos 2-4Antes - Águas Boas 2-2LAAC - Oiã 3-1

Juvenis - 2.ª Divisão série FOiã - Bustos 0-6Mealhada - Pampilhosa 5-0LAAC - Águas Boas 6-1Calvão - Arviscal 7-2

IniciadosPampilhosa - Oliv. Bairro 2-0Arviscal - Mealhada 2-5Águas Boas - LAAC 2-1Anadia - Bustos 0-2

FemininoMealhada - C. Albergaria 4-2

InfantisPampilhosa - Mealhada A 1-5Oliv. Bairro - Mealhada B 6-0

EscolasAnadia - Mealhada A 2-0Pampilhosa - Bustos 3-3Mealhada B - Gafanha 2-2Mealhada C - Fermentelos 0-8

Page 8: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

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Golos para todos os gostos

Num terreno comple-

tamente encharcado, o jogo

teve poucos momentos de

vibração. A equipa da casa

marcou cedo e deu logo a

entender que a goleada

estava à vista. A equipa de

Parada de Cima, do

concelho de Vagos, não

pratica bom futebol, joga

mais com o coração que com

a cabeça e tenta colocar a

bola, sempre que pode, pelo

ar, aliviando da sua área o

mais rapidamente possível,

para evitar sofrer muitos

golos. Os seus jogadores

são demasiadamente duros

para com os seus

adversários mas isso não

os levou a lado nenhum

porque acabaram o jogo

com menos uma unidade,

com muita contemplação

da equipa de arbitragem,

que não pretendeu estragar

o jogo.

A equipa da casa jogou

praticamente a passo. O

terreno também não dava

para mais. A bola parava

nas poças de água, os

jogadores tinham imensa

dificuldades em a controlar

e avançar com ela junto aos

pés para a baliza. Mesmo

assim marcaram oito golos

e criaram outras tantas

oportunidades que pode-

riam ter sido aproveitadas

e fazerem a maior goleada

da temporada.

O treinador da casa

ainda teve tempo para fazer

entrar no jogo um júnior,

Roberto, que mostrou dotes

de bom jogador. O resultado

não sofre qualquer

contestação. Poderia ter

sido mais volumoso se os

locais tivessem apertado

mais o cerco aos visitantes,

que nada fizeram para in-

comodar o guardião

Gonçalo Suíço.

A arbitragem esteve bem,

mas poderia ter reprimido

mais cedo as entradas

grosseiras dos jogadores

visitantes.

Parece-nos oportuno

fazer uma chamada de

atenção para os res-

ponsáveis pelo Municipal

Dr. Américo Couto. Com as

obras que estão a realizar-

se, os encarregados da

venda dos ingressos no

campo ficaram sem local

para executar o seu

trabalho, uma vez que as

anteriores bilheteiras fo-

ram demolidas na semana

passada. Já perto do início

do jogo recorreram ao

Pavilhão Municipal e foi ali

que conseguiram vender os

poucos bilhetes para as

entradas no recinto de jogo.

Também não é

justificável o estado em que

se encontram as redes

colocadas nas balizas.

Jogo no Campo Municipal Dr. Américo Couto, naMealhada.

Árbitro: Paulo Torres, auxiliado por Gonçalo Davim eRui Vilar,

Mealhada: Gonçalo Suíço, Bruno Sereno, Reima (BrunoCosta, 73m), André, Carlos Simões, Godinho (Fábio, 70m),Idálio (cap.) (Miguel Ângelo, 70m), Diogo , Rúben e PedroGil (Roberto, 78m).

Treinador: Valério FerreiraCRAC: João Paulo, Mesquita (Virgílio, 71m), Oliveira

(cap.), Pinho, Luís, Xavier, Faísca, Nuno, Licínio (Ricardo,84m), Mocho (Ginca, 90m) e Fonseca.

Treinador: João ToméAo intervalo: 4-0Marcadores: Carlos Simões (8m), Ruben (19m), André

(24m e 63m), Xavier (43m, pb), Diogo (65m e 89m), eFábio (69m).

Estão totalmente destruí-

das, sem concerto e a

necessitarem de ser

substituídas com urgência.

As equipas que visitam o

Municipal Dr. Américo

Couto, bem como o campo

de treinos, já reparam nas

péssimas condições em que

se encontram as redes.

Fábio à esquerda, aguenta a carga do adversário

Escolas C

Mealhada, 0 - Fermentelos, 8

Superiores em todos os capítulosJogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Árbitro: Eduardo Fernandes e André Cunha.Mealhada: Dilan, João, Xavier, David Simões, David Melo,

Miguel Branco e Carlos (ca.).Jogaram, ainda, João Castelo, Zé Pedro, Leonardo, André e

João AntónioTreinador: Tó Luís e CoelhoFermentelos: Hugo André, Alexandre Ferreira, Orlando Pais,

Diogo Areias, Diogo Melo, Tiago, Rodrigo Bastos.Jogaram, ainda: Stefan, Edson, Rui Pedro, Diogo Ferreira e

Daniel Ferreira.Treinador: Willson Silva e Tiago Urbano.Ao intervalo: 0-6Marcadores: Diogo Areias (3), Diogo Freitas (1), Rodrigo

Bastos (2), Rui Pedro (1) e Alexandre Ferreira (1).

Jogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Árbitro: André Cunha e Romeu Batista.Mealhada: Zé Pedro, Bruno Silva, Zé Luís (cap.), Bruno Rosas,

David Pires, Zé Miguel e João Luís.Jogaram, ainda, Luís Coelho, Lucas Costa, Edgar Cordeiro e

Pedro Miguel.Treinador: Nelson Sousa.Ao intervalo: 1-1Marcadores: João Luís (17m), Zé Miguel (37m), para o

Mealhada, e Ramalho (10 e 41m), para o Gafanha.

Domínio absoluto da

equipa de Fermentelos,

embora a equipa da casa

tivesse criado oportu-

nidades flagrantes para

marcar, mas à boca da

baliza, os jovens da equipa

local já não tinham forças

para rematarem. Jogadores

com melhor experiência, já

apresentam um futebol bem

delineado, com um bom fio

de jogo. Trocam bem a bola

e já trabalham para a

equipa. Os locais ainda

muito inexperientes, cada

um joga para si, faltando

ainda o conjunto, para que

possam trocar a boal entre

si. Isto só se adquire ao

longo de vários encontros e

esta equipa da Mealhada,

está agora a dar os primeiros

passos, mas pelo que têm

feito esta temporada, tudo

indica que na próxima

poderão ir muito mais além.

O guarda-redes local,

ainda teve tempo para

mostrar grande energia e

defendeu alguns remates

que poderiam ter dado golo.

A arbitragem esteve em

bom plano.

Escolas B

Mealhada, 2 - Gafanha, 2

Empate sabe a pouco

A equipa visitante foi a que

primeiro chegou ao golo,

quando decorria o minuto dez.

Um golo consentido, uma vez

que Zé Pedro, a jogar com uma

deficiência num pé tinha

dificuldades em sair para

apanhar a bola. Os locais

reagiram bem e quando

decorria o minuto dezassete

chegaram ao empate, numa

jogada individual de João Luís.

Este apanhou a bola a meio

campo, correu vários metros,

driblou alguns adversários e já

próximo da baliza, mas com

ângulo reduzido, rematou forte

e fez um golo muito aplaudido

pelos adeptos.

Com este resultado chegou

o intervalo, mas ambas as

equipas tinham criado oportu-

nidades para aumentarem o

marcador.

No segundo período foi a

equipa da casa que conseguiu

chegar à vantagem no mar-

cador, com um golo de Zé

Miguel. A bola andou a ressaltar

na área do Gafanha e ninguém a

conseguia tirar daquele

amaranhado de pernas. Zé

Miguel mais oportuno rematou

logo que teve oportunidade e

elevou o marcador para 2-1.

Nesta altura a equipa

visitante já tinha também criado

algumas oportunidades para

marcar e uma delas foi Zé Pedro

que efectuou a melhor defesa

do jogo, atirando a bola para

canto, quando já gritavam golo.

A nove minutos do final os

“gafanhotos” chegaram ao

empate num golo de Ramalho,

que Zé Pedro não conseguiu

defender.

Pelo que se passou durante

o jogo o resultado aceita-se,

mas a equipa local merecia

melhor sorte, pelas flagrantes

oportunidades que criou e

desperdiçou.

Boa arbitragem.

Page 9: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

1717171717Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Liga "Bwin"J V E D M-S P

Porto 16 13 2 1 28-05 41Benfica 16 9 6 2 26-09 30V. Guimarães 16 8 4 4 19-18 28Sporting 16 7 6 3 23-15 27V. Setúbal 16 5 9 2 22-16 24Sp. Braga 16 6 5 5 18-19 23Marítimo 16 7 2 7 20-16 23Belenenses 16 4 7 4 15-15 22Nacional 16 5 6 6 12-13 20Boavista 16 4 7 5 17-23 19E. Amadora 16 3 7 6 17-19 16Académica 16 3 7 6 16.24 16Leixões 16 2 10 4 15-18 16Naval 16 4 3 9 11-25 15Paços de Ferreira 16 4 3 9 15-23 12U. Leiria 16 0 5 11 10-26 5

Liga de Honra "Vitalis"J V E D M-S P

Trofense 16 9 5 2 18-12 32Vizela 16 7 7 2 24-12 28Rio Ave 16 7 6 3 25-18 27Gil Vicente 16 6 7 3 19-13 25Estoril 16 7 4 5 29-24 25Santa Clara 16 7 4 5 20-25 25Olhanense 16 6 6 4 13-13 24Beira-Mar 16 5 7 4 15-18 22Freamunde 16 6 4 6 21-22 22Feirense 16 5 4 7 15-14 19Varzim 16 4 7 5 16-13 19Fátima 16 3 8 5 17-21 17Gondomar 16 4 5 7 17-21 17Desp. Aves 16 4 4 8 22-24 16Penafiel 16 2 5 9 14-23 11Portimonense 16 1 7 8 08-21 10

2.ª Divisão Nacional - Série CJ V E D M-S P

Sp. Covilhã 18 12 4 2 40-12 40Oliv. Bairro 18 9 4 5 27-20 31Toreense 18 8 4 6 23-23 28Tourizense 18 7 7 4 23-16 28Eléctrico 18 7 6 5 20-19 27Pampilhosa 18 6 8 4 22-19 26

Abrantes 18 6 6 6 18-22 24Penalva Castelo 18 6 6 6 26-25 24Anadia 18 5 6 7 20-27 21Benfica C. Branco 18 5 6 7 17-23 21Nelas 18 6 3 9 23-28 21Rio Maior 18 4 5 9 12-23 17Caldas 18 4 5 9 21-29 17Sátão 18 4 4 10 15-23 16

3.ª Divisão - Série CJ V E D M-S P

Oliv. Hospital 16 9 4 3 30-14 31Sanjoanense 16 8 4 4 31-16 28Milheiroense 16 7 7 2 22-13 28Académico Viseu 16 8 3 5 27-16 27União de Lamas 16 7 5 4 23-15 26Arouca 16 6 5 4 20-14 26Social Lamas 16 7 4 5 17-16 25Tondela 16 6 4 6 23-17 22Tocha 16 6 3 7 14-15 21Valecambrense 16 5 5 6 23-18 20S. João Ver 16 5 4 7 19-27 19Valonguense 16 4 6 6 07-10 18Figueirense 16 4 4 8 16-22 16D. Sandinenses 16 0 0 16 08-68 0

Distrital - 1.ª DivisãoJ V E D M-S P

Águeda 17 13 3 1 30-10 42Cesarense 17 11 4 2 34-10 37Estarreja 17 11 2 4 36-18 35Gafanha 17 9 3 5 33-19 30Alba 17 8 4 5 28-19 28Paços de Brandão 17 8 4 5 21-14 28Canedo 17 8 2 7 23-20 26Pessegueirense 17 7 4 6 22-21 25Arrifanense 17 7 3 7 22-23 24Oiã 17 7 2 8 19-21 23Sanguedo 17 6 4 7 17-20 22Fermentelos 17 6 4 7 22-34 22Oliveirinha 17 6 1 10 22-27 19Cucujães 17 5 4 8 19-24 19Carregosense 17 5 3 9 15-27 18BARC 17 3 5 9 10-27 14Cortegaça 17 1 6 10 11-30 9S. Roque 17 2 2 13 10-30 8

2.ª Divisão - zona sulJ V E D M-S P

LAAC 12 11 0 1 43-10 33Serém 13 9 4 0 37-11 31Mealhada 13 9 3 1 42-06 30

Macinhatense 13 9 3 1 19-05 30Mourisquense 13 8 3 2 28-16 27Luso 13 5 3 5 13-11 18

Calvão 13 4 5 4 12-19 17Bustos 13 4 2 7 18-42 14NEGE 12 2 7 3 15-15 13Requeixo 13 4 1 8 14-24 13Couvelha 13 4 1 8 17-28 13Águas Boas 12 3 2 7 21-27 11Paredes Bairro 13 3 2 8 13-32 11Carqueijo 13 2 4 7 15-24 10

Eirolense 11 0 4 7 09-23 4CRAC 12 0 2 10 07-44 2

Classificações 3.ª divisão - zona sul

J V E D M-S P

Bonsucesso 8 5 1 2 22-10 16Famalicão 8 4 4 0 14-05 16Ribeira Azenha 8 5 1 2 14-10 16Gafanha d' Aquém 8 2 6 0 12-10 12Aguinense 8 3 2 3 12-14 11Alquerubim 8 2 2 4 10-14 8Antes 8 2 0 6 15-18 6

Mamarrosa 8 0 2 6 07-25 2

Juniores - 1.ª Divisão zona sulJ V E D M-S P

Oliveira Bairro 18 13 1 4 49-20 40Águeda 18 10 3 5 33-22 33Anadia 18 9 2 7 27-27 29Estarreja 18 8 4 6 34-25 28Taboeira 18 8 2 8 33-32 26Avanca 18 8 2 8 28-32 26Pampilhosa 18 7 3 8 34-35 24

Fermentelos 18 7 1 10 28-40 22Gafanha 18 6 1 11 25-41 19Mealhada 18 3 3 12 23-40 12

2.ª Divisão - série DJ V E D M-S P

Eixense 13 12 0 1 43-16 36Bustos 14 12 0 2 47-20 36Antes 14 8 1 5 41-29 25

Mourisquense 14 6 1 7 29-33 19LAAC 14 5 0 9 21-29 15Bonsucesso 13 5 0 8 18-29 15Valonguense 14 4 2 8 25-36 13Águas Boas 12 4 0 8 15-27 12LAAC 12 4 0 8 18-28 12Oiã 14 3 1 10 12-28 10

Juvenis - 2.ª Divisão série FJ V E D M-S P

Bustos 14 14 0 0 59-02 42Mealhada 14 12 0 2 67-11 36

Calvão 14 8 0 6 43-20 24Pampilhosa 14 7 2 5 36-25 23

LAAC 14 5 1 8 23-32 16Oiã 14 5 1 8 13-42 16Águas Boas 14 3 0 11 17-62 9Arviscal 14 0 0 14 10-74 0

Iniciados - 2.ª Divisão série FJ V E D M-S P

Mealhada 13 10 2 1 39-11 32

Águas Boas 13 9 1 3 33-17 28LAAC 13 8 2 3 39-15 26Pampilhosa 13 7 1 5 28-19 22

Anadia 13 6 1 6 24-29 16Bustos 13 4 1 8 15-35 13Oliv. Bairro 13 3 1 9 24-35 10Arviscal 13 1 1 11 11-49 4

FutebolCampeonato de Juvenis — 2.ª Divisão — série F

Jogo no campo de treinos do GDM, na Mealhada.Árbitro: Nuno Pinto. Auxiliado por José Pinhão e José

Nogueira.Mealhada: Nuno Mateus, Emanuel, Diogo Castro, Artur

Jorge (Rafa, 41m), Rui Costa, Pirolo, Mauro (cap.), Luca(Gil, 56m), Ricardo, Sérgio (Diogo Rocha, 48m) e Giovani.

Treinador: Fernando Pessoa.Pampilhosa: Diogo, Fredy (cap.), Ruben, Sapo (Tiago,

13m), Melo, João, Rui, Luís, Flávio (Joly, 60m), Fernandoe Tiago (João Nuno, 51m).

Treinador: Amaro Ferreira.Ao intervalo: 4-0Marcadores: Giovani (5m), Mauro (8 e 12m), Ricardo

(17m) e Sérgio (47m).

Mealhada, 5 - Fermentelos, 0

Derby bem aproveitado pelos locais

Um derby é sempre um

derby, seja em que classe

for.

Desta vez foram os

juvenis do Mealhada a

receberem o seu vizinho

Pampilhosa, numa manhã

regelada, com muito vento,

que por vezes estragou

várias jogadas, devido à

forte ventania que se fazia

sentir no campo de treinos

do GDM.

A equipa da casa cedo

começou a construir o

resultado bastante cedo, e

quando decorria o minuto

doze de jogo, já venciam por

3-0. Este avolumar de golos

deixou os visitantes

nervosos e a lesão de Sapo

logo aos doze minutos,

também debilitou a equipa.

O seu substituto entrou

também muito nervoso e

isso valeu-lhe a expulsão já

no decorrer da segunda

parte.

Aos dezassete minutos

Ricardo fez um excelente

trabalho de bola, driblou

alguns defensores visitantes

e rematou forte sem defesa

para Diogo. e fez o quarto

golo.

Com este resultado

bastante volumoso, chegou

o intervalo e o treinador do

Pampilhosa deve ter puxado

bem as orelhas aos

jogadores no balneário, que

entraram com outra

dinâmica e outra postura.

No entanto, Tiago Dias veio

estragar a boa postura dos

jogadores. Se com onze

estava difícil com dez pior

ficou. Os pampilhosenses

apenas tiveram uma

soberana oportunidade

para reduzirem aos sessenta

e oito minutos, na marcação

de um livre directo, frontal à

baliza de Nuno Mateus, que

este correspondeu com a

melhor defesa do encontro,

evitando o golo dos

forasteiros.

Prestes a terminar o

jogo, Giovani desperdiçou

excelente oportunidade,

com a baliza completamente

à sua mercê, rematou tão

fraco que um defensor

visitante conseguiu evitar o

golo, desviando a trajectória

da bola, para fora da baliza.

O resultado não sobre

qualquer contestação,

poderia ter sido mais

volumoso, se alguns dos

jogadores locais, não

entrassem em algum

individualismo, o que tem

vindo a acontecer, quando

estão a vencer por números

que já não é possível virar o

resultado.

Vai dentro de quinze dias

começar a segunda fase,

onde irão estar novamente

estes dois conjuntos, a

tentarem a sua sorte para

subirem de divisão.

A arbitragem com

pequenos erros, mas no

cômputo geral esteve bem.

Luta cerrada, três jogadores de cada equipa na luta pela bola

Page 10: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

1818181818

Futebol

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Campeonato Nacional — 2.ª

Jogo no Campo Dr. Américo Couto, na Mealhada.Árbitro: Ricardo Silva, auxiliado por André Cardoso e

Luís Pires.Mealhada: Ana Murta, Diana Simões, Bárbara Machado,

Celina Viegas, Tânia Rodrigues (Laura Tubarão, 89m),Cláudia Rodrigues (cap.), Ana Martins, Andreia Dias, Joanavalença (Vanessa ferreira, 94m), Raquel Lourenço e BéboraBorges (Jessica Duarte, 80m).

Treinador: Idálio Duarte.Clube de Albergaria: Patrícia Melo, Marta, Joana, Matilde,

Rita Raso (Sandra, 46m), Vanessa, Raquel (Méri, 26m),Catarina, Cátia Marques (cap.) (Ana Sofia, 34m) e RitaRama.

Treinador: Paulo Pinho.Ao intervalo: 4-1Marcadores: Andreia Dias (2 e 34m), Ana Martins (22

e 32m), para o Mealhada, e Marta (26 e 87m), para oClube de Albergaria.

Mealhada, 4 —Clube de Albergaria, 2

Campeonato Distrital de Futebol Feminino

José Dias

Por onde andou a equipa local no segundo tempo?

A equipa local por certo

não esperaria tantas

facilidades durante a

primeira parte. Logo aos

dois minutos se colocou na

posição de vencedora, com

um golo monumental de

Andreia Dias, que do meio

da rua, disparou forte

remate sem defesa para

Patrícia Melo. Aos vinte e

dois minutos o segundo golo

por intermédio de Ana

Martins, que num remate

cruzado, enviou a bola para

o segundo poste, tendo a

guarda-redes Patrícia melo

esboçado um grande es-

forço, mas em vão, pois a

bola levava o rótulo de golo.

Com dois a zero a equipa

local afrouxou e na mar-

cação de um canto curto as

jogadores visitantes apro-

veitaram para reduzir a

diferença. Com este golo o

Clube de Albergaria espe-

vitou, mas foi sol de pouca

dura, pois as locais obti-

veram mais dois golos até

ao intervalo.

No segundo período e com

todas as substituições ope-

radas na equipa visitante,

entraram a todo o gás,

encostaram as locais para

o seu meio campo e

conseguiram criar muitas

oportunidades para redu-

zirem a diferença no

marcador, valeu algumas

defesas de Ana Murta, que

foi retardando o golo das

visitantes.

Já no final do jogo, uma

defesa incompleta de Ana

Murta a bola ressaltou para

a possante Marta, que

aproveitou para reduzir o

resultado para 4-2. O

resultado está certo, a

equipa local se tivesse

jogado a segunda parte

como jogou a primeira, tinha

goleado, uma equipa com

muitas credenciais e que tem

um plantel de respeito.

Trocam bem a bola, são

fortes na maneira de entrar

ao adversário e deram muito

trabalhos principalmente

na segunda parte para que

os jogadores do GDM,

conseguissem a vitória.

O arbitro falhou, ao não

assinalar uma grande

penalidade indiscutível a

favor da equipa local. No

restante esteve bem.

Jogadora do Mealhada tenta chegar à bola, com uma adversária por perto

José Oliveira

F. C. da Pampilhosa: Joca, Jonathan, Rui Daniel, PedroSilva, Silvestre, Moleiro, Penela, Bebé (Name, 86m), Alex(Capela, 66m), Chano (Ivo, 87m), Luís Miguel (cap.).

Treinador: João Pereira.Sporting da Covilhã: Igor, Márcio, Ankiofna, Ismael

(Gomes, 76m), Bruno Nogueira (André, 62m), SérgioRebordão, Cordeiro, Djikiné (Dani, 46m), Edgar, PauloCampos (cap.), Paulo Vaz.

Treinador: Rui França.Jogo no Campo Germano Godinho, na Pampilhosa.Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal), auxiliado por Francisco

Mendes e Lourenço Abrantes.Marcadores: Penela (16m) e Luís Miguel (78m), para

o Pampilhosa, e Paulo Campos (81m), para o Sp. daCovilhã.

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Chano (77m) eJoca (92m), do Pampilhosa, Ankiofna (39m), do Sp. daCovilhã.

F. C. Pampilhosa, 2 ————— Sp. Covilhã, 1

Líder perde na Pampilhosa

Num campo inundado,

que causou problemas às

duas equipas, o Pampilhosa

venceu por 2-1 a equipa do

Sporting da Covilhã, o líder

da série C. Com este

resultado, a formação

bairradina ascendeu à zona

que qualifica para a disputa

da subida à Liga de Honra.

O primeiro golo dos

locais aconteceu aos 16

minutos, premiando a

equipa que melhor se soube

adaptar ao estado

impraticável do relvado.

Penela, após assistência de

cabeça por parte de Chano,

rematou, à entrada da

grande área, sem hipóteses

de defesa para Igor. Os

serranos demoraram a

responder ao golo dos

locais. Djikiné tentou imitar

Penela, mas não teve a

mesma sorte.

Algum tempo depois,

Paulo Vaz não conseguiu

transformar em golo uma

grande penalidade favo-

rável ao Covilhã — realce

para a boa defesa de Joca.

No segundo período do

jogo, o guardião Igor quase

viu a bola entrar na sua

baliza. Valeu o poste

esquerdo, que fez de guarda-

redes ante o remate de Alex

– assistência excelente de

Chano. Este avançado ainda

teve nos pés o segundo golo,

mas o guardião serrano

evitou o prémio (mais que

justo) ao bairradino. O

tento que, quase, tran-

quilizou o Pampilhosa,

aconteceu aos 78 minutos.

Luís Miguel, de cabeça,

respondeu eficazmente ao

cruzamento de Chano, após

excelente trabalho deste

sobre o seu adversário

directo.

Os líderes da série C

ainda conseguiram reduzir

a desvantagem três minutos

depois. Paulo Campos, de

cabeça, aproveitou da

melhor forma uma

hesitação do guarda-redes

local e fez o golo. Mas o

ímpeto final não surtiu o

efeito desejado já que os

ferroviários conseguiram

aguentar (bem) os três

pontos da partida.

A arbitragem satisfez

apenas o lado serrano.

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Page 11: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

1919191919Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Futebol

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Jogo no Estádio Municipal Eng.º Sílvio Cerveira, emAnadia

Árbitro: Sérgio Cruz, auxiliado por Nuno Simões e JoãoLourenço

Anadia: Marco, Roxo, Gilmar (Simões, 59m), MiguelAfonso (Cerejo, 64m), Fábio, Fausto, Telmo, Nelson, RuiPaulo, Damas e Tiago Borges (Fredy, 88m).

Treinador: Fernando Niza.Abrantes: Passarinho, Joel, Kátio (Nunes, 61m), Rui

Costa, Bruno Matos, Santana, Rúben (Leé, 61m), Ruas,Peter Mene (Neio, 91m), Serginho e Wagner.

Treinador: Luís Roquete.

Anadia, 0 ————— Abrantes, 0

Desperdício deu em empate

A equipa da casa naprimeira parte jogou maissobre o adversário, fa-lhando uma boa meia dúziade oportunidades. Logo aossete minutos, Miguel Afonsofez um remate defeituoso, sócom o guardião Passarinhopela frente. Aos dezoitominutos foi Rui Paulo, quecopiou pelo colega, a falharde maneira incrível. Aos vinteminutos a equipa visitanteobrigou Marco a fazer umaboa defesa. Decorrido ominuto vinte e sete Fábioesteve prestes a marcar, maso avançado local não atinoucom a baliza. Coube depoisa Fausto, também, a vez defalhar, ao minutos trinta equatro, com a balizatotalmente à sua mercê.

Como foi possível aoslocais desperdiçar tantaoportunidade, quando, já nofinal da primeira parte,poderiam ter a seu favor um

resultado que lhes dessemais tranquilidade?

Passou-se um casoestranho neste encontro: oárbitro da partida lesionou-se quando decorria ominuto quarenta da pri-meira parte e o jogo esteveinterrompido durante seisminutos a fim de que elefosse assistido. Depoisdisto ele ainda aguentoumais dois minutos mas teveque dar por terminada aprimeira parte para sersubstituído. Devido a esteacidente, a segunda partecomeçou com algum atrasoem relação ao horárioprevisto. O auxiliar, JoãoLourenço, arbitrou asegunda parte, e foinecessário recrutar naassistência um auxiliarpara que a equipa dearbitragem ficasse com-pleta. A pessoa escolhidafoi Castanheira Grilo,

antigo árbitro da primeiracategoria, que seencontrava nas bancadasa assistir ao encontro.

No segundo período dojogo apareceu o Abrantes acomandar as operações, e,aos sessenta minutos,Marco negou o golo aosvisitantes, com uma grandedefesa.

Logo de seguida e naresposta, o Anadia, quepegou novamente no jogo,teve mais um clamorosofalhanço por intermédio deFausto, que, com a balizaaberta, falhou o golo aorematar ao lado.

Já em período dedescontos o Abrantes teveuma boa oportunidade devencer a partida, mas osseus avançados falharamo golo. Se a bola tivesseentrado, o resultado obtidoconstituiria uma grandeinjustiça no marcador. Foium encontro muito pobrede ideias, com o relvado emmau estado, com bastanteágua, já que choveuintensamente algum tempoantes de o jogo começar.

No próximo domingo oAnadia desloca-se aocampo do Leixões ondejogará com esta equipanuma eliminatória da Taçade Portugal.

Manuel Balsas

Jogo no Campo Afonso Bandarra, em Aguim.Árbitro: Nuno Pinto, auxiliado por José Oliveira e José

SilvaAguinense: Daniel, Eurico, Miguel (Caló, 15m), Bruno,

Rui (Sérgio, 75m), Castro, Diogo, Futre (Moisés, 80m),Eduardo, Ivan e Luciano.

Treinador: Amadeu FerreiraBonsucesso: Branco, Rocha, Gonçalves, Cardoso, Silva,

Calado (João Filipe, 80m), Costa, Batista (Ricardo, 55m),Queirós, Daniel (Álvaro, 66m) e Urbano.

Treinador: Alfredo SaraivaAo intervalo: 0-5Marcadores: Calado (3m, 15m e 20m), Queirós (13m),

Silva (27m) e João Filipe, para o Bonsucesso, e Rui (66m),para o Aguinense.

Aguinense, 1 ————— Bonsucesso, 6

Tarde negra

O Aguinense apresentou-se bastante desfalcadodevido a lesões, castigos efaltas injustificadas, pe-rante uma equipa adver-sária bem organizada e que,desde início, mostrou querer

ganhar o jogo. Assim, nãofoi de admirar que, aos trêsminutos da primeira parte,os visitantes inaugurassemo marcador cujos númerosviriam a ser dilatados atéaos 0-5, aos vinte e sete

minutos, sem que osvisitados reagissem mini-mamente ao que lhes estavaa acontecer.

A partir desse momentoe com as actuaçõesoperadas, sem qualquersubstituição, o Aguinenseequilibrou as operações,mas não teve arte nemengenho para dar a volta aoresultado, construído naprimeira meia hora dapartida.

Tarde negra para osvisitados, num jogocorrecto. Deixou pálidaimagem a exibição doAguinense.

O Bonsucesso foi umjusto vencedor.

Serviço normal daequipa de arbitragem. Tofê

Jogo no Campo das Ferrugens, na Antes.Árbitro: Nuno Pinto, auxiliado por José Oliveira e José

Silva.Antes: Rafael, André, Martins, Peseta, Ângelo, Vasco

(Nicolau, 63m), Maia, Flávio (Cláudio, 75m), Bicas, BrunoFonseca (David, 78m), e Bruno Miguel.

Treinador: João CastroÁguas Boas: Tiago, Pires (Telmo, 88m), Miguel, Rui,

João, Mário, Silva (David, 62m), André, Ricardo, Paulo(Edgar, 46m) e Gonçalo.

Treinador: Adriano VasconcelosAo intervalo: 1-0Marcadores: Flávio (29m, gp) e Bicas (92m, gp), para

o Antes, e Edgar (77m) e Gonçalo (88m), para o ÁguasBoas.

Campeonato de Juniores — 2.ª Divisão — série D

Antes, 2 ————— Águas Boas, 2

Resultados comprometedores

Taça da LigaEntrou-se na fase decisiva desta competição. Serão apenas três encontros a disputar entre as

quatro equipas em prova, cujo sorteio já foi divulgado no momento próprio. Esta primeira jornada,

como era de esperar, teve algumas surpresas, embora sem beliscar o valor das equipas em

competição. O Vitória de Setúbal, no seu Estádio, recebeu e venceu o Sporting, por 1-0, e acumulou

para a sua conta pessoal os três almejados pontos, ficando na primeira jornada a liderar a prova.

Em Aveiro o Beira-Mar recebeu o Penafiel, num terreno impróprio para a prática de futebol, e

o encontro acabou empatado a um golo, repartindo-se os pontos entre as duas equipas.

O Sporting irá ter vantagem sobre os seus adversários, uma vez que irá receber em Alvalade

o Beira-Mar, a 23 de Janeiro, e o Penafiel, a 30 do mesmo mês.

O Vitória de Setúbal desloca-se ao campo do Penafiel, a 23 deste mês de Janeiro, e no dia 30

receberá o Beira-Mar.

Os dois primeiros classificados disputarão a final no dia 22 de Março, sábado de Páscoa, no

Estádio do Algarve.

Depois de uma excelenteexibição em Bustos, apesarde o resultado ter sidonegativo, os juniores doAntes, no seu terreno e

perante os seus adeptos, nãomostraram o seu real valor,principalmente no momentoda finalização das jogadas,vindo, por isso, a ser

penalizados no resultadofinal.

O Águas Boas, fechando-se muito bem e jogando nocontra-ataque, conseguiumarcar dois golos contra acorrente do jogo. O Antes,com grande desinspiraçãoatacante, só conseguiumarcar através de duasgrandes penalidadesindiscutíveis.

Tarde negra do trio dearbitragem, que teve influ-ência no resultado final,usando uma dualidade decritérios confrangedora,principalmente no campodisciplinar e sempre em prejuízoda equipa visitada. Tofê

ClassificaçãoJ V E D M-S P

V. Setúbal 1 1 0 0 01-00 3

Penafiel 1 0 1 0 01-01 1

Beira-Mar 1 0 1 0 01-01 1

Sporting 1 0 0 1 00-01 0

Page 12: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

22222Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Projecto Luso 2007

"Não há atraso, há extensãodo prazo até Março", diz SAL

A Sociedade Água do Luso (SAL) comprometeu-se em desenvolver oprojecto Luso 2007, projecto que devia estar concluído ate aofinal de 2007 e que não foi cumprido. Ao Jornal da Mealhada

Nuno Pinto Magalhães, assessor da administração e corporate affairs

da SAL disse: “Estamos a cumprir o que está acordado com o presidente

da Câmara Municipal da Mealhada. Não houve atraso, mas sim uma

extensão do prazo previsto. A SAL contratou uma empresa, a NeoTuris,

para nos ajudar a encontrar um operador especializado para desenvolver

este projecto que passa pela revitalização das termas do Luso, uma

opção mais evoluída que seria um SPA ou o rejuvenescimento dos

métodos tradicionais que temos”.

“Até Março o parceiro será escolhido e apresentado um plano de

concretização dessa parceria com os timings, o que irá ser realizado,

Projecto Luso 2007 na Assembleia Municipal

Esclarecimento (reparos e comentário)de Júlio PenetraDe Júlio Penetra, membro da Assembleia Municipal da Mealhada, eleito pelo Partido Socialista, a respeito da

reportagem do Jornal da Mealhada na edição de 9 de Janeiro, recebemos o seguinte:

Jornal da Mealhada interfere no ambiente interno do PS”. Este é um bom exemplo do que poderia ser uma

escolha desajustada para um título que pretendesse classificar, resumir, ou identificar o trabalho do

Jornal da Mealhada na última sessão da Assembleia Municipal, no que respeita à notícia sobre a nossa

comunicação feita no período de antes da ordem do dia, a propósito do Projecto Luso 2007. Com efeito,

quando numa intervenção confessadamente denunciadora, que julgávamos com um destinatário inequívoco,

que nos esforçámos para claramente identificar, ao ponto de o nomear, eis que ao jornalista presente,

apenas conseguimos sugerir uma intenção de “…acusar a Câmara de nada fazer contra incumprimento da

SAL”...! Desditas, que só acontecem a quem se atreve, nestes difíceis terrenos da comunicação, ignorando,

ingenuamente, que um simples alerta, um desabafo ao jeito (desajeitado reconheço agora) de exercício

discursivo, fica sujeito à análise “profissional” e “objectiva” daqueles que da leitura, da interpretação e da

escrita fazem o seu dia-a-dia.

Tomamos a liberdade de enviar o texto integral da nossa comunicação, com a remota expectativa que

possam vir a reconhecer que, ao destacar do seu conteúdo uma “acusação à Câmara”, lhes terá faltado

objectividade, ou atenção, ou rigor, ou o que a vossa consciência vos ditar que faltou…ou esteve

deliberadamente presente.

Seria uma forma de aliviar, de algum modo, os momentos de angústia vividos por este aprendiz de

comunicador, completamente confundido com o significado que foi dado à sua intervenção.

Lemos e relemos a nossa comunicação, e continuaremos teimosamente a fazê-lo nos tempos mais

próximos, até descobrir como é que, sendo nossa intenção denunciar o “incumprimento da SAL” em todo

este processo, apenas conseguimos passar a mensagem, sobretudo para o Jornal da Mealhada, que estamos

perante um incumprimento da Câmara (!?).

Fique o director do Jornal da Mealhada com a certeza que o facto de nos ligarem ao actual executivo

municipal laços de identidade e solidariedade político-partidárias, nada nos impedirá de reclamar e exigir

a sua intervenção firme neste processo, e se e quando for o caso, lhe atribuir as suas responsabilidades.

Não foi, convictamente, o objectivo da nossa intervenção na última Assembleia, nem tal se justificava.

Não sabemos se o Jornal da Mealhada tem deste assunto, Projecto Luso 2007, a noção real da sua

importância e da sua urgência, para a vida social e económica do concelho da Mealhada e para o seu

reposicionamento turístico regional e nacional. Mesmo assim, atrevemo-nos a pedir-lhe que, pelo menos,

interiorize que esta é uma luta difícil, disputada num quadro em que a correlação de forças é

desequilibradíssima, e que por isso exige de todos nós, munícipes da Mealhada, um grande sentido de

unidade de acção.

Contamos porém, com a equipa do Jornal da Mealhada e do seu director, no acompanhamento deste

processo, convictos de que as nossas forças estão na convergência de posições, na capacidade de

persistência, mas sobretudo no facto de termos razão!"

Júlio Penetra

Nota da redacção: No Jornal da Mealhada os títulos são da exclusiva responsabilidade do director. No que diz respeito

à análise de uma intervenção política com importância — como têm, normalmente, as de Júlio Penetra —, sobre os

pontos de relevância jornalística, nem sempre coincidem as opiniões do jornalista e do protagonista, que têm, naturalmente,

papeis diferentes. Neste caso tratou-se de uma falha de interpretação da nossa parte. Quanto ao assunto Projecto Luso

2007, o Jornal da Mealhada em 1 de Agosto de 2007, no editorial “Direitos… e obrigações. Galinha dos ovos de ouro em

nova versão”, reafirmou a posição que tem sobre o assunto de forma clara e inequívoca. Estamos — e não é só de agora

— do lado certo da barricada. Em anexo publicamos a intervenção de Júlio Penetra, cujo envio agradecemos, deixando ao

leitor e a Júlio Penetra um pedido de desculpas.

Queremos aproveitar a oportunidade desta última sessão daAssembleia Municipal em 2007,

para voltar a trazer à lembrança de todosos presentes um processo de eminenteinteresse municipal, e que se arrastapenosamente desde 2002. Com a vossapaciência e tolerância, caros com-panheiros da Assembleia, volto a lembraro já famoso, (agora infelizmente pelaspiores razões), e prometido Projecto Luso2007, anunciado pela Sociedade da Águade Luso em 2002.

Anunciado publicamente ao Estado napessoa do senhor Presidente da República,então o dr. Jorge Sampaio, ao Governocentral através do sr. Ministro da Economiaà época, e do sr. Governador Civil de Aveiro,mas sobretudo anunciado internamenteaos trabalhadores da empresa, aosmunícipes da Mealhada e aos lusenses emparticular, através da Câmara Municipal jáao tempo presidida pelo prof. Carlos Cabral.

O ano de 2007 termina dentro de têsdias. Dos cerca de dois mil dias previstospara a sua realização está esgotadonoventa e nove virgula nove por cento doprazo anunciado.

Dirão alguns, mais optimistas, que épreciso ter calma, três dias são três dias eque não devemos desesperar, já que emtrês dias pode acontecer muita coisa. Euaté gostava de comungar desta esperança,como bom cristão, ainda para mais emtempo de Natal.

O que me preocupa é que destes trêsdias que faltam, por maldade do calen-dário, o primeiro é sábado, o segundo édomingo e o terceiro foi abençoado com“tolerância de ponto” em muitos serviçospúblicos e empresas.

Enfim, não quero ser alarmista, mas algome diz que a “negaça” que tem constituídoeste “Luso 2007”, para a empresaconcretizar toda uma estratégia deexpansão do seu sector industrial deengarrafamento e comercialização da Águade Luso, não vai passar disso mesmo: umtremendo “engodo”, que está a deixar o Lusoe o concelho dia-a-dia mais pobres e fracos.

Porque este não é um problema localque interesse apenas ao Luso. È umproblema municipal, que a todos nós dizrespeito e que gostaríamos de ver melhoracompanhado por esta Assembleia.

Caros companheiros de todas asbancadas e de todas as freguesias: temos

Intervenção de Júlio Penetrana Assembleia Municipal de 28 de

de ter consciência que a questão dasTermas de Luso não é só um problema deuma empresa privada ou tão só do Luso.Muito pelo contrário. É um problema degestão de um recurso natural que é local eque não está a ser bem feita, por quem dedireito, com grave prejuízo da riquezamunicipal e consequentemente comprejuízo das receitas de todas as freguesiasdo concelho.

Esta Assembleia, esgotado o dilatadoprazo para o cumprimento por parte doconcessionário das Termas paraconcretizar o prometido, deve assumir umaposição activa, interveniente, apoiando oexecutivo e pressionando o conces-sionário.

A Câmara Municipal da Mealhada, em1852, cedeu a exploração da nascentetermal a um grupo de privados queconstituíram a “Sociedade para o

melhoramento do Banho de Luso”, e fê-lopara isso mesmo, para que a sociedadedesenvolvesse as termas, compromissoque durante muitas décadas foi respeitado,transformando-se o recurso natural “Águade Luso”, num fortíssimo pólo dedesenvolvimento económico e de prestígiopara o concelho.

O “Banho” do Luso não está hoje em“melhoramento” mas em “degradação”. Estãosubvertidos os fins e os propósitos que levaramum dia a Câmara Municipal a ceder a exploraçãoda nascente, e outros a aproveitá-la e adesenvolver as instalações termais. E poucoou nada se alterou nesta relação. O queporventura terá mudado foi a qualidade dosprotagonistas nos seus princípios e valores,na competência e sobretudo visão.

Esteve bem entregue durante muitotempo e talvez por isso se tenha“enquistado” diria, um certo alheamentoda Câmara relativamente à orientaçãoempresarial que foi sendo dada àexploração da nascente. Mais tarde aprópria dinâmica de desenvolvimento domercado e de crescimento da própriasociedade, “deslocalizaram” a venda daágua termal que deixou de ser vendidaapenas localmente em banhos e ingestãoà boca da nascente no Balneário Termal,para passar a ser distribuída engarrafadapor todo o país como água de mesa. Ora,esta evolução do negócio, estadiversificação das formas de comercia-lização e consumo, trouxe indiscu-tivelmente projecção ao Luso e ao

Page 13: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

2020202020

Hóquei em patins

CARTÓRIO NOTARIALLIC. MARIA ALEXANDRA CANOTILHO TEIXEIRA RIBEIRO

EXTRACTOCERTIFICO, para efeitos de publicação do averbamento feito hoje na escritura

de trinta e um de Agosto de dois mil e seis, a folhas setenta e oito e seguintes

do livro 27-E, já publicada no Jornal da Mealhada n.°608 de 13/09/06, no qual a

mesma escritura é rectificada, no sentido de ficar a constar que o prédio rústico

objecto de justificação, mencionado sob o número três, é da freguesia de

Vacariça, concelho da Mealhada, e não como por lapso, ficou a constar.

Em, 11 de Janeiro de dois mil e oito.

A Colaboradora,

(Maria do Rosário Alvarinhas Santos)

JM 674 de 16 de Janeiro de 2008

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Campeonato Nacional de Juniores

HCM apurou-se para a poule A - SUL,a três jornadas do final!

A equipa de juniores do Hóquei Clube da Mealhada(HCM) atingiu o apuramento para a Poule A da Zona Sul,depois de vencer em Valado de Frades, Nazaré, a equipa queseguia na segunda posição da tabela classificativa, oBiblioteca. Com dezoito pontos, e a três jornadas do finaldesta prova, o HCM já pode começar a pensar na próximaetapa. Juntamente com mais duas equipas desta série e trêsda outra série da Zona Sul, onde o Benfica segue já em boaposição, disputar-se-á a próxima prova. A equipa daMealhada perdeu apenas pontos em Coimbra.

Seniores femininos

Quatro atletas do HCMna selecção nacional

No próximo estágio da selecção nacional serão quatroas atletas do HCM que farão parte do lote na equipanacional. Neuza Pebre, Ângela Gameiro, Ana Júlia Lopes eDina Tavares permitem que o HCM seja o clube que maiscontribuiu com atletas para a selecção nacional.

Seniores masculinos

HC Mealhada empata edesperdiça dois pontos em casa!

A equipa sénior do HCM defrontou na noite de sábadoo Gualdim Pais, de Tomar e foi com um empate que osmealhadenses se estrearam em sua casa, na segunda voltado campeonato nacional da terceira divisão, zona B. O HCMentrou no jogo com o intuito de continuar na luta peloslugares cimeiros de acesso à segunda divisão nacionalprocurando constantemente a baliza do adversário comum único objectivo, o golo. André Amorim abriu o marcador,concretizando ao segundo poste uma bela jogada colectivada turma mealhadense. Foi num erro defensivo que aequipa de Tomar chega ao empate num lance concluído nafrente da baliza. 1-1 era o resultado com que se saía parao intervalo. Resultado algo injusto para a equipa da casamas que a castigava pela falta de eficácia diante da baliza.De volta para o segundo tempo e a equipa comandada peloprof. Rui Lopes tentava novamente adiantar-se no marcadormas as bolas tornavam a não entrar continuando a mesmatendência da primeira parte do jogo, ou seja, desperdiçando-se oportunidades de golo umas atrás das outras, incluindoum penalty falhado por André Amorim. Gualdim Pais chegaà vantagem no marcador num lance feliz de contra-ataquee na hora da finalização, visto que a bola embate nas costasde Dário Rodrigues antes de entrar na sua baliza. Se o golojá estava difícil de entrar quando o marcador registava umempate, agora em desvantagem as coisas ainda maiscomplicadas se tornavam visto que a turma forasteiraprocurava só segurar a bola remetendo-se somente à suadefesa. Miguel Ferraz com um remate à boca da baliza, apósuma recuperação de bola, restabelece assim a igualdadeno marcador a poucos minutos do fim da partida.Entusiasmados pelo golo obtido, a equipa bairradinaprocurava o golo da vitória e oportunidades para isso nãofaltaram mas mais uma vez a grande falta de eficácia nãopermitia o adiantar no marcador, sendo que o resultadofinal fixou-se num empate a duas bolas. Com este resultadoa turma do HCM mantém o segundo lugar na classificaçãogeral mas distancia-se do primeiro posto, ficando a trêspontos do mesmo.

Na próxima jornada, a 26 de Janeiro, o HCM desloca-sea Coimbra para defrontar a Académica, num jogo quepoderá desde já assegurar uma importante vantagem parao HCM, em caso de vitória, nos primeiros lugares daclassificação que dão acesso à segunda divisão nacional.

HC Mealhada, 3CD Nortecoope, 1

HCM de sonho,no teatro dos sonhos!

Município de Mealhada

AVISO

Categórica! É assim que podemos descrever a exibiçãorealizada pela equipa sénior feminina do Hóquei Clubeda Mealhada (HCM), no passado domingo, em mais umjogo para o Campeonato Nacional da Primeira Divisão.

Face a uma boa formação do C. D. Nortecoope, quejogava sempre taco-a-taco, em todos os lances do jogo,a formação mealhadense entrou com a determinaçãoque já lhe é conhecida, que é a de vencer as partidas.Jogando categoricamente em termos tácticos, a equipado HCM não dava as mínimas hipóteses à equipaadversária, quer a níveis defensivos quer a níveisatacantes, tal era excelência do jogo que vinha a realizar,com jogadas de enorme qualidade (algumas mesmo desonho), com a enorme dureza e a convicção com queencarava todos os lances. Enfim…verdadeiramentefantástico. Aos 10 minutos, e numa altura em que aequipa do HCM carregava sobre a formação do C. D.Nortecoope, eis que surgiu Ana Júlia, atleta da formaçãomealhadense, a inaugurar o marcador, após grandeinsistência na área adversária, rematando sem hipótesesde defesa para a guardiã contrária. Era merecido estegolo tal era o jogo que a equipa do HCM desenvolvia naaltura. Aos 15 minutos Neuza Pebre, do Hóquei Clube daMealhada, ampliou a contagem do marcador para 2-0,em nova assistência na área contrária. Volvidos 2minutos e não estando satisfeita ainda, Neuza Pebre feznova “maldade” e ampliou o resultado para 3-0, favorávelà sua equipa. Foram 7 minutos terríveis para a formaçãovisitante, que sofrera três golos de rajada e se via numasituação complicada.

Até ao intervalo, a equipa da casa geriu a seu bel-prazer o resultado.

Na segunda parte, o nível e a toada de jogomantiveram-se iguais, ou seja, HCM demolidor e C. D.Nortecoope determinado. É imperioso realçar a grandesegunda parte realizada pela guarda-redes mealhadenseÂngela Gameiro, com boas intervenções, e o grande goloda equipa adversária, através de um espectacular rematede meia distância.

O jogo acabaria com a vitória justíssima do HCM, por3-1, tornando-se uma equipa de sonho, a vencer numteatro dos sonhos.

António Pinho

Estão abertas as inscrições, pelo prazo de 5 dias

úteis a contar da data da publicação do presente aviso,

concurso em regime de contrato a termo resolutivo

certo, para 1 de “Técnico Profissional de Informática”,

para desempenhar funções no espaço Internet do Luso

(experiência na área de monitorização de espaço

Internet).

O contrato é valido por 1 ano com possibilidade de

renovação nos termos da lei.

As funções são exercidas nas instalações da Junta

de Freguesia do Luso. A remuneração é a correspondente

ao escalão 1 índice 199 no valor mensal de 663,88 euros.

As habilitações literárias exigidas são Curso nível

III área de Informática.

Os candidatos deverão apresentar juntamente com

o requerimento de candidatura os seguintes

documentos: certificado de habilitações, fotocópias

do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte e

curriculum vitae.

A prova de entrevista será marcada oportunamente

e comunicada por escrito aos eventuais interessados.

Mealhada, 14 de Janeiro de 2008

O Presidente da Câmara (Carlos Alberto da Costa Cabral)

JM 674 de 16 de Janeiro de 2008

Resultadosda jornada de 12 e 13 JaneiroBenjamins (encontro/convívio):HA Cambra, 14 — HC Mealhada, 3Escolares (encontro/convívio):HC Mealhada, 8 — FC Bom Sucesso, 5Infantis (Camp. Regional):HC Mealhada, 13 — HC Viseu, 0Iniciadas (Taça de Aveiro):HC Viseu, 0 — HC Mealhada, 0Juvenis (Camp. Nacional):HC Mealhada, 4 — FC Oliv. Hospital, 2Juniores (Camp. Nacional):Biblioteca R., 2 —HC Mealhada, 4Seniores femininos (Camp. Nacional):HC Mealhada, 3 — CD Nortecoope, 1Seniores masculinos (Camp. Nacional):HC Mealhada, 2 — Gualdim Pais, 2CD Pampilhosa, 8 — Marrazes, 4

Próxima jornadaSexta-feira, 18 de Janeiro21h 30m — Sen. Femininos — Camp. Nacional:CH Carvalhos — HC Mealhada

Sábado, 19 de Janeiro16 horas — Iniciadas — Taça de Aveiro:HC Mealhada — HA Cambra

Domingo, 20 de Janeiro11 horas —Benjamins — Encontro/convívio:HC Mealhada — FC Bom Sucesso15 horas — Juvenis — Camp. Nacional:CH Carvalhos — HC Mealhada15h 30m — Juniores — Camp. Nacional:HC Mealhada — SC Marinhense16 horas — Escolares — Encontro/convívio:AD Sanjoanense — HC Mealhada17 horas — Sen. Femininos — Camp. Nacional:AF Arazede — HC Mealhada

Camp. Nacional Feminino — 1.ª Div.

Page 14: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

2121212121Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Cineteatro municipal Messias

Actualidade Cultural

De 17 a 21 de Janeiro

Cinema

Vida Comercial

Bodas de ouro

Alexandre Castanheira Duarte eMaria Alice Filipe,residentes na Rua das Padeiras, na Mealhada,

comemoraram, no dia 8 de Janeiro, 50 anos de casados.

Suas filhas, seu filho, nora, genros, netos, netas e bisneto

desejam ao casal muitos anos de vida e muitas

felicidades, cheios de amor e carinho.

O Tesouro: Livro dos Segredos M/12

Na sequência da descoberta de uma página

desaparecida do diário de John Wilkes Booth, o assassino

de Abraham Lincoln, o tetravô de Ben Gates (Nicolas Cage)

é apontado como uma peça-chave na conspiração que

conduziu ao assassinato do presidente americano.

Determinado a provar a inocência do seu antepassado,

Ben parte numa nova aventura, seguindo pistas que o

levam de Paris a Londres e aos Estados Unidos. Um périplo

marcado por surpreendentes revelações, que o conduzirá

aos segredos, tesouros e histórias mais bem guardados

do mundo...

De 24 a 28 de JaneiroEu sou a lendaSessões às quintas-feiras, sextas-feiras, sábados e

segundas-feiras às 21h 30m. Aos domingos há sessões às

16h e às 21h 30m. Contacto para reservas: 231 209 870.

ExposiçãoAté 31 de JaneiroÀ descoberta do Óscar II — O fascínio da imagemExposição organizada pela Junta de Turismo do Luso-

Buçaco — em parceria com o Museu da Imagem em

Movimento, de Leiria, e o Cineclube de Avança — que

pretende mostrar a história do cinema, procurando explicar

como decorreu a longa caminhada até ao dia em que se “fez

luz” no Grand Café Boulevard des Capucines, em Paris, a 28

de Dezembro de 1895, dia em que os irmãos Lumière

fizeram a primeira apresentação pública dos seus filmes.

Uma iniciativa apoiada pela Câmara Municipal da

Mealhada.

Exposição aberta às segundas-feiras, quintas-feiras,

sextas-feiras e sábados a partir das 20 horas. Aos domingos

a partir das 15 horas.

TeatroSábado, 9 de Fevereiro, às 21h 30m

“A Bíblia: Toda a palavra de Deus (sintetizada)” é a

comédia da Companhia de Teatro do Chiado que subirá ao

palco do cineteatro Messias.

Contacto para reservas: 231 209 870.

Minutos de LeituraSexta-feira, 18 de JaneiroEste mês queremos que continues a mostrar as

“diferentes leituras” que consegues fazer com apenas um

livro! Nesta oficina de leitura expressiva aprendemos

como é divertido descobrir as histórias a cada nova leitura

que fazemos de um mesmo livro!

Hora do Conto“Porta mágica” é a proposta que temos para ti. Atrás de

uma porta podem existir muitos mistérios. Se és corajoso,

vem “ouvir atrás da porta”! (actividade sujeita a marcação

prévia) Abriu, recentemente, na Quinta dos Coutos, em frente ao

Centro de Saúde da Mealhada, o Consultório

Veterinário, propriedade de Sofia Moutinho, jovem médica

veterinária natural e residente da Mealhada, que já

trabalhou em Lisboa e em Coimbra. “Tenho muito gosto em

trabalhar no meu concelho”, disse.

Aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 10 horas às

13 horas e das 15 horas às 20 horas, e ao sábado, das 10

horas às 13 horas e das 15 horas às 18 horas, e faz trabalho

domiciliário. “Tenho um horário alargado, quando houver

algum caso de urgência estarei disponível”, disse a

veterinária. Para qualquer contacto com a médica

veterinária poderá contactar através do 967 684 814.

O consultório disponibiliza consultas gerais, para cães e

gatos, incluindo a vacinação, identificação electrónica e

tosquias. Sofia Moutinho afirmou: “Para que os donos dos

animais não se esqueçam da vacinação, adoptarei um sistema

de envio de postais para os avisar do dia da vacina”.

Consultório Veterinário na Mealhada

Mennah Cabeleireiros

Com um ano de existência, a Mennah Cabeleireiros, na

Quinta da Nora, na Rua Armindo Pega, dispõe de um

serviço de cabeleireiro, desde o corte de criança, senhora

ou homem, aplicação de extensões, coloração, madeixas,

ondulações, entre outros serviços.

Filomena Oliveira, (à esquerda na foto), jovem

cabeleireira do concelho de Anadia, teve o primeiro contacto

com a profissão aos 12 anos. Apostou no concelho da

Mealhada e garante que “este primeiro ano superou

expectativas! Foi um bom ano, e por isso tive de apostar em

contratar uma cabeleireira profissional para trabalhar

comigo”. Mennah Cabeleireiros encontra-se aberto de

segunda-feira a sábado, das 9 horas às 19 horas.

O Fascínio das palavrasSábado, dia 19 de JaneiroDas 9h 30m às 12h 30m e das 14h às 17h 30mAcção de Formação“O Fascínio das palavras: os contos de Sophia para a

Infância”, dinamizada por Marta Martins, da Escola Superior

de Educação de Paula Frassinetti. Esta é uma acção integrada

no Programa de Itinerâncias Culturais da Direcção Geral do

Livro e das Bibliotecas e é destinada a animadores sócio-

culturais, bibliotecários, professores do último ano do

1º,2º e 3º ciclo e técnicos de biblioteca.

As inscrições para esta acção de formação são limitadas

e devem ser feitas directamente na Biblioteca Municipal da

Mealhada ou por telefone, através do número 231 201 681.

Estafeta de ContosQuinta-feira, 17 de Janeiro, às 14h 30mA Biblioteca Municipal de Mealhada participa no

projecto Estafeta de Contos e, nesse âmbito, será visitada

pelos responsáveis da Biblioteca Municipal de Cantanhede,

e receberá o testemunho, através dos seus “contadores de

histórias”, que lerão o conto “Crisântemo”.

A sessão começará às 14h 30m e terminará quando já

não houver histórias para contar ou ouvidos atentos para

ouvir! No dia 18, os responsáveis pela Biblioteca Municipal

da Mealhada, por sua vez, irão passar o testemunho à

Biblioteca Municipal João Brandão, em Tábua.

Biblioteca Municipal

No mês de Janeiro o circuito do Bibliomealhada está a

ser alargado a outras localidades do concelho para além

das sedes de freguesia, pelo que as actividades a realizar

decorrerão de acordo com o solicitado pela população

visitada.

Neste mês, iniciou-se, também, o projecto “Livros em

viagem” com o qual se operacionaliza o Plano Nacional de

Leitura no Concelho de Mealhada, através da entrega de

uma “mala de viagem” com livros nos jardins-de-infância

e nas escolas de Ensino Básico do concelho de Mealhada.

Bibliomealhada

Pavilhão Municipal do LusoDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal, Squash e

Voleibol. Estão abertas as inscrições para as actividades

de Aeróbica, Step, Fitness Gym, Sénior Gym e Dança para

crianças. Funcionarão às terças-feiras, quintas-feiras e

sextas-feiras das 18h às 22horas. Informações e inscrições:

231 939 235

Pavilhão Municipal de Casal CombaFutsal. Podem ser feitas marcações para utilização

através do telefone 231 205 470.

Pavilhão Municipal de PampilhosaDisponível para marcações para as modalidades de

Andebol, Basquetebol, Hóquei em Patins, Futsal e Voleibol.

Marcações para utilização, a partir das 18h 30m, através do

telefone 231 940 764.

Piscinas Municipais da MealhadaActividades de natação para grávidas, para bebés, para

jovens e adultos e hidroginástica.

Inscrições e informações através do telefone 231 205 470.

Espaços desportivos

Museu Agrícola de VacariçaAberto de segunda-feira a sexta-feira. De manhã, das 9h

às 12h, de tarde, das 14h às 17h 30m. Para grandes grupos

é favor marcar hora através do telefone 231 939 228.

Espólio do Comendador Melo Pimenta(Junta de Turismo Luso-Buçaco, no Luso)Aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 9h 30m às 12h

30m e das 14h às 18h. Aos sábados, domingos e feriados

funciona das 10h às 13h e das 15h às 17h.

O contacto pode ser feito para a Junta de Turismo Luso-

Buçaco através do telefone número 231 930 716.

Museu Militar do Buçaco

Aberto de terça-feira a domingo das 10h às 12h30m e das

14h às 17h30m. O contacto pode ser feito através do telefone

número 231 939 310.

Convento de Santa Cruz do BuçacoAberto de terça-feira a sábado, das 9h às 12h20m e das

14h às 17h20m.

Casa Quinhentista da Pampilhosa e Museu do PorcoVisitas marcadas através dos telefones número 231 949

824 — Junta de Freguesia da Pampilhosa — e 231 949 828 —

José Machado Lopes.

Espaços museológicos

Page 15: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

2222222222

Necrologia

AGÊNCIA FUNERÁRIAANTÓNIO SIMÕES BOIÇA

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de António Marques Lopes

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Indústria de mármores

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ADRIANO LOPES SIMÕES

Faleceu, no dia 8 de

Janeiro de 2008, ADRIANO

LOPES SIMÕES, viúvo, com 93

anos de idade. Era natural do

Lograssol, onde residia. Foi a

sepultar no cemitério da

Vacariça.

Seus filhos, Maria da

Conceição Melo Simões Cruz,

Adriano Melo Lopes Simões,

Amândio Melo Simões, Rita Melo Lopes Simões Fernandes

e Maria de Lurdes de Melo Lopes Simões Ramos, genros,

noras, netos, bisnetos e restante família agradecem a

todas as pessoas que acompanharam o extinto à sua

ultima morada ou que, de qualquer outro modo, lhes

manifestaram o seu pesar.

Agradecem, igualmente, a todos quantos assistam à

missa de sétimo dia.

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANADIA

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de 09 de Janeiro

de 2008, lavrada no Cartório Notarial de Anadia, a cargo da Notária Ana Cristina

Bento Rolo, a fls. 61 e seguintes, do respectivo livro n.° 35-H, JOÃO MARTINSDIAS, e mulher LAURINDA MARQUES DA SILVA, casados no regime da comunhão

geral, naturais ele da freguesia de Barcouço e ela da freguesia de Casal Comba,

ambas do concelho da Mealhada, residentes na Rua do Pinheiro Manso, 4,

Carqueijo, na mencionada freguesia de Casal Comba, rectificaram uma escritura

de justificação outorgada neste Cartório, no dia 19 de Abril de 2006, exarada a

folhas 107 e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número 8-H,

relativamente a um prédio urbano, devidamente identificado naquela escritura,

actualmente descrito na Conservatória do Registo Predial da Mealhada sob o

número cinco mil trezentos e oitenta e quatro, da freguesia de Casal Comba,

com a aquisição registada a seu favor pela inscrição G - Apresentação três de

dois mil e seis/zero sete/zero quatro, no sentido de passar a constar que o

referido prédio tem a área coberta de cento e sessenta e três vírgula trinta e

sete metros quadrados e área descoberta de duzentos e oitenta e oito vírgula

sessenta e três metros quadrados e que confronta a norte com Américo Santos

Silva, e não como foi indicado na anterior escritura, mantendo-se os restantes

elementos ali indicados.

Cartório Notarial de Anadia, nove de Janeiro de dois mil e oito.

A colaboradora com poderes delegados,(Aida Maria Mendes Antunes Luís).

JM n.º 674 de 16 de Janeiro de 2008

Papelaria CHAFARIZLargo dos Chafarizes - Mealhada

vende o Jornal da Mealhada

Faleceu, no dia 05 de

Janeiro de 2008, nos Estados

Unidos da América, JOÃO DE

JESUS PEDRO, com 61 anos de

idade. Era natural do Canedo

e residia, há vários anos, nos

Estados Unidos da América.

Foi a sepultar no cemitério

do Canedo.

Canedo

JOÃO DE JESUS PEDRO

Bolho

SÍLVIO PEREIRA SIMÕES

Sua esposa, Maria Adelina Ferreira Reis, seus filhos,

Cristina Reis Pedro, Elsa Reis Pedro e Mike Reis Pedro,

seus genros, netos, irmãos, cunhadas e restante família

agradecem a todas as pessoas que acompanharam o

extinto à sua ultima morada ou que, de qualquer outro

modo, lhes manifestaram o seu pesar.

Agradecem, igualmente, a todos quantos assistam

à missa de sétimo dia, por sua intenção.

Faleceu, no dia 12 de

Janeiro de 2008, nos

Hospitais da Universidade de

Coimbra, SÍLVIO PEREIRA

SIMÕES, com 70 anos de

idade. Era natural de

Vilarinho do Bairro. Residia

no Bolho em cujo cemitério

foi a sepultar.

Sua esposa, Laura Ferreira da Cunha Raimundo, seu

filho, Jorge Manuel Pereira Ferreira, sua nora, Andrea

Murta Ladeira, seu sogro, Virgílio Pereira Raimundo, e

restante família vêm, por este meio, agradecer a todos

quantos estiveram presentes no funeral do seu ente

querido.

Agradecem, igualmente, a todos quantos assistam à

missa de sétimo dia, por sua intenção.

Salgueiral

MARIA PALMIRA NETO

Faleceu, no dia 10 de

Janeiro de 2008, na Estalagem

do Espinhal, Santa Eufémia,

concelho de Penela, com 87

anos de idade, MARIA

PALMIRA NETO. Era natural

do Salgueiral. Foi a sepultar

no cemitério de Luso.

Sua filha, Maria Fernanda

da Costa Silva, seu genro,

Carlos Rodrigues da Silva, sua neta, Liliana Alexandra

Rodrigues da Costa Silva, e restante família agradecem

a todas as pessoas que acompanharam a extinta à sua

última morada ou que, de qualquer outro modo, lhes

manifestaram o seu pesar.

Participam que a missa de sétimo dia se celebra no

dia 17 de Janeiro, quinta-feira, pelas 19 horas, na Igreja

de Luso.

Faleceu, no dia 5 de Janeiro de

2008, nos Hospitais da Univer-

sidade de Coimbra, Evangelista

Francisco Curto, com 83 anos de

idade. Era natural de Covão do

Lobo, no concelho de Vagos, e

residia no Lograssol. Foi a sepultar

no cemitério da Vacariça.

Sua esposa, Generosa da Castro Costa, seus filhos,

Maria Teresa da Costa Curto, Armando da Costa Curto,

Lucília da Costa Curto Santos, Amândio da Costa Curto,

Carlos da Costa Curto, Virgílio da Costa Curto e Maria Alice

da Costa Curto Fernandes da Costa., seus genros, noras,

netos, bisnetos e restante família agradecem a todas as

pessoas que acompanharam o extinto à sua última

morada ou que, de qualquer outro modo, lhes

manifestaram o seu pesar.

Page 16: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

2323232323Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

LOJA 4 - MEALHADA Rua Dr. Costa Simões, 55, 57 E 59 Horário: Segunda a Sexta: das 9h - 13h e das 14h 19h aos sábados: das 9h - 13h

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Mealhada

Foto Rei

Page 17: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

33333Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Concedido novo prazo à Alcides Branco & C. , SA

em quanto tempo e qual o investimento. O projecto mantém-se. Estas

coisas não são fáceis. Temos mantido contacto com o presidente da

Câmara”, informou Nuno Pinto Magalhães.

Por sua vez Carlos Cabral, presidente da Câmara, afirma que o único

contacto que a SAL teve com a Câmara Municipal da Mealhada foi há

poucos dias, no inicio do ano, para marcar um reunião para o projecto

ser discutido, sem que nenhuma data tenha sido adiantada. “A SAL não

cumpriu o prazo que tinha estipulado. Se esse prazo foi alargado ou

não, a CMM não teve conhecimento. Agora terão de mudar o nome do

projecto, não pode continuar a chamar-se 2007… Este projecto foi

lançado à três anos, e realmente é urgentíssimo para o Luso e para as

termas do Luso. Demos o nosso apoio e incentivo e continuamos a dar e

a insistir para que este projecto se realize”, disse Carlos Cabral. RSG

28 de Dezembro de 2007concelho, mas sobretudo um invejável

sucesso económico aos seus accionistas.

Qual tem sido a participação da

Câmara, originalmente detentora da

nascente termal, neste riquíssimo bolo?

Algum emprego, directo e indirecto, (agora

muitíssimo menos do que antes), receitas

de taxas e impostos por serviços que

presta, acesso a donativos com origem em

direitos que alienou (agora um pouco mais

do que antes) e o prestígio de ter no seu

território a mais vendida água mineral

natural em Portugal.

O “Luso 2007” é (era!?) um projecto

integrado de reestruturação e moderni-

zação dos sectores Industrial, Adminis-

trativo, Hoteleiro e Termal.

Pois bem. Sabem o que foi feito nestes

cinco anos?

No sector industrial foi instalado um

“pipe line” com atravessamento em espa-

ço público, entre o Luso e a Vacariça,

primeiro passo de um projecto mais

ambicioso de concentrar na Quinta do

Cruzeiro todo o enchimento de Agua de Luso

e do Cruzeiro, com menos emprego, maior

produtividade por homem e por máquina,

maior rentabilidade do produto, maior

competitividade no mercado… Pessoal-

mente, nada contra medidas que visam a

modernização do negócio “águas” e a sua

expansão, salvo, naturalmente a inevitável

perda de postos de trabalho para o

concelho, que poderia estar a ser

minimizado exactamente com a dinami-

zação do sector hoteleiro termal.

No sector administrativo foi encerrada

a sede da empresa e transferidos todos os

serviços para a Vacariça e muitos para

Vialonga – Lisboa, sem esquecer que de

“mansinho” se prepararam para transferir

igualmente a própria sede social para Vila

Franca de Xira, processo abortado “in

extremis”, por intervenção pessoal do sr.

Presidente da Câmara, depois de alertado.

No sector Hoteleiro Termal, começou-

se por modernizar o Grande Hotel para logo

de seguida o vender a terceiros,

amputando de forma drástica a homo-

geneidade e complementaridade deste

sector de actividade e, quanto a nós, a

própria sustentabilidade económica

desta componente do negócio.

E o concelho assiste a este desenrolar

de evoluções e involuções, como se nada

tivesse a ver com isto ou, como alguns

pensam, nada se pudesse fazer.

Faltam ainda três dias para o final de 2007.

Faço minhas as palavras do sr. Presidente da

Junta de Turismo a um jornal local, quando

interpelado sobre os seus desejos para 2008:

“que a prometida revitalização das Termas de

Luso seja uma realidade” …ainda que fora de

prazo, acrescento eu.

Um grupo de comerciantes que tem

feito um esforço cívico importante para

defender aquilo que é de todos e a todos

deveria envolver, cansados de promessas

e adiamentos, resolveram em Outubro

passado interpelar directamente o SWO da

S&N, na Escócia, expondo-lhe a situação

dramática dos seus negócios, de hotelaria,

restauração e comércio.

Receberam no início deste mês de

Dezembro uma resposta apontando para

uma decisão no final deste ano. Também o

sr. Presidente da Câmara na última reunião

que terá tido com a SAL obteve promessa

idêntica da administração em Portugal.

Pensamos que, como em tudo, mais

vale tarde do que nunca. Porém, e agora até

por uma questão de dignidade da própria

instituição Câmara, e pelo respeito que

merecem as populações do Luso e do

concelho, não poderá haver mais

tolerância com adiamentos e desculpas ou

mesmo incapacidades.

O Projecto Luso 2007 deve ser global-

mente suspenso, particularmente no

sector industrial com obras em curso no

Cruzeiro, no que aos serviços e cola-

borações que à Câmara sejam requeridos

por necessários ao seu desenvolvimento,

até que sejam dados passos inequívocos

no sentido da extensão do projecto

igualmente ao sector termal com a

revitalização das termas.

Termino, dirigindo-me directamente a

cada um dos membros desta Assembleia,

para que dediquem a este assunto a vossa

atenção, empenhando-se individualmente

e envolvendo as vossas estruturas

partidárias. Compete-nos fiscalizar de

perto e sistematicamente os próximos

desenvolvimentos deste processo,

apoiando e interpelando o executivo

municipal sobre o andamento do projecto.

O orçamento que iremos apreciar e

votar daqui a pouco, poderá no futuro ser

mais reconfortante e bondoso e generoso

para todos, se o concelho recuperar as

receitas de turismo termal que gradual e

sistematicamente vem perdendo nos

últimos vinte e cinco anos.

A extinção da Junta de Turismo de Luso-Buçacoe o pedido de licenciamento para obras feitopelos responsáveis da fábrica Alcides Branco

& C.ª, SA foram os assuntos mais discutidos nareunião da Câmara Municipal da Mealhada, naquinta-feira, 10 de Janeiro.

O primeiro destes pontos, dos mais debatidos entreos onze da ordem do dia, foi o Orçamento e Plano deActividades da Junta de Turismo de Luso-Buçaco. “ACâmara tem que emitir parecer, mesmo sabendo que aJunta de Turismo vai ser extinta", começou por dizerCarlos Cabral, presidente da Câmara da Mealhada.Carlos Marques, vereador do PSD afirmou:“Relativamente à reestruturação das regiões deTurismo penso que o Governo seguiu o caminho errado.Numa primeira fase estavam previstas apenas cincoregiões de Turismo e agora já são doze. Isto vai terfortes prejuízos para o turismo local, que é o quepreocupa o PSD. Também nos preocupa o facto de aJunta de Turismo de Luso-Buçaco ter oito funcionários,que trabalham lá há mais de vinte anos e agora vêmos seus futuros incertos”.

Carlos Cabral respondeu: “Mário Pedrosa,presidente da direcção da Junta de Turismo de Luso-Buçaco, teve uma reunião comigo e assegurou-meque não há que ter preocupação com osfuncionários, até porque a lei é clara e diz que estestransitam para a Direcção-Geral do Turismo”. Overeador do PSD disse ainda: “Gostava que a Câmaranão tratasse o assunto do turismo como tratou o dasaúde. Proponho que se crie um posto de turismono concelho”.

Quanto ao futuro, o presidente da Câmara

mostrou-se optimismo: “A Junta de Turismo de Luso-

Buçaco não foi extinta, vai ser integrada numa força

maior. A Câmara vai, de certeza, ter uma forte

comunicação com a direcção da nova Região de

Turismo. A lei, em termos globais, vai trazer grandes

benefícios para o país. Num país como o nosso não

se justificam dezanove regiões de turismo. Contudo,

a autarquia vai tentar manter um posto de

informação no concelho e também trabalho”.

Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara,

concluiu: “O PSD, sempre tão crítico quanto à Junta

de Turismo, verte agora lágrimas de crocodilo! O

administrador delegado chegou a vir à reunião de

Câmara para poder rebater as vossas acusações”.

Carlos Marques, exaltado, negou a acusação da

vereadora: "Quando Raul Aguiar aqui esteve foi por

causa de um artigo de opinião, pessoal, de Gonçalo

Breda Marques, não por alguma declaração do PSD".

“Os responsáveis da fábrica Alcides Branco &

C.ª, SA entregaram na Câmara um processo, onde

pedem para legalizar a ampliação do espaço do

secador e da torre de ciclone desta fábrica. Esta

legalização já tinha sido pedida em Dezembro de

2006, contudo, eles fizeram mais do que aquilo para

que estavam licenciados e sofreram uma sanção.

Agora voltam a pedir a mesma coisa, mas o processo

está incompleto, não o podemos aprovar”, explicou

José Calhoa, vereador do Partido Socialista. Ainda

sobre esta fábrica, os vereadores da Câmara

acordarem em sugerir aos responsáveis da Alcides

Branco, “que façam um poço estanque para as águas

pluviais, uma vez que essas águas estão a escoar

para o exterior da fábrica”. MSL

Junta de Turismo em debate na Câmara da Mealhada

Lágrimas de crocodilo, diz Filomena Pinheiro.

Opinião de Breda Marquesnão é opinião do PSD, responde Carlos Marques

Câmara termina o ano 2007 sem dívidasDurante a reunião da Câmara, de 10 de Janeiro, o presidente do executivo, Carlos Cabral, informou

os vereadores que a autarquia terminou o ano de 2007 sem dívidas de qualquer espécie tendo pago

todos os bens e serviços do ano de 2007 e nada ficou a dever aos fornecedores. Apesar das tentativas

Carlos Cabral não conseguiu ouvir dos vereadores do PSD – Carlos Marques e João Pires – nenhum

comentário.

Page 18: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

44444Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Temas locais — 48

Ferraz da Silva

Viseu, Casados Queijos

Almoço em Viseu, Escadinhas da Sé, Casa

dos Queijos. Para quem não sabe, umaviela estreita da Rua Direita às traseiras

do templo, um primeiro andar de escadasíngremes, apertadas entre paredes de granitobeirão, sobe um de cada vez, duas mini salas dejantar em socalcos estreitos, a de cima a darentrada directa na cozinha paralela, donde,entre fogões e tachos e lumes e panelas,sobressai um cheiro assustador.

Se digo assustador, é por não me temperarda gula e da tentação, por me iludir no odor emprimeiro lugar, nas papilas depois, e cair quenem um pato nos acenos diabólicos dum deuspantagruélico que nos dá cabo do colesterol,da tensão ou do ácido úrico. A cozinheira é beirãe é de facto daquele aroma penetrante que vem,entre outros, o angélico perfume dum ranchocom grão-de-bico feito pela dona da casa, a sair,qualquer coisa de irresistível face à sensaboriaduns grelhados sem sal ou dumas saladas semgosto que fazem parte das dietas. O ser humanoacossado com fome, débil e vulnerável, acabapor cair na fraqueza carnal com uma facilidadee ligeireza que desafiam o equilíbrio e o bomsenso, enlameando-se na argamassa da gula ena simplicidade do pecado. Uma celestialidadede duas faces como a maçã da Eva, tão dura deroer no trato digestivo!

No tempo das bulas papais, tudo isso selimpava com cobres dados ao templo numa folhade papel por mor da ira divina, mas a dádivanada adiantava em termos de regra, à elegância,à sobriedade ou à saúde e hoje, nem o travão domédico, com todos os melhoramentostecnológicos, desobriga alguém do pecado.

Este intróito adjectivado, apimentado,nada tem a ver com a humildade do restauranteonde os comensais se apinham à hora do almoçonuma azáfama de três ou quatro mesascompridas em refeição comum, mas tem simcom o artesanato da coisa, isto é, o dedo, averdade da tasca à portuguesa, a limpeza, a boacomida, num ambiente genuíno. De povoportuguês, quero dizer, numa promiscuidadegeral no meio dum parlatório comum. E de boacozinha tradicional a marcar pontos.

De resto, as paredes são, como disse, degranito à vista, o tecto, forrado a madeirarústica, é travado por dois troncos de carvalhode Moimenta, um varandim envernizado entreas salas, que garrafas e estandartes deVildemoinhos, Repeses e Ranhados enfeitam, epara beber, vinho da casa, de Nelas, Mangualdeou Loureiro de Silgueiros, como tenho bebido, ebom! Tudo beirão qualificado sem a certificaçãodos burocratas e fundamentalismos da ASAE,melhor é dizer azar que nos cai em cima comocumpridores exemplares das regrasestabelecidas, fundamento primeiro dos arrotosdo poder.

Entre gente de trabalho e pouco dinheiro, nãohá lugar para repastos prolongados, quemdispõe de mais tempo e mais riqueza vai logoacima ao Cortiço e come pouco mais que amesma coisa com um requinte diferente. E fica-se por lá a tarde, se quiser, a empapar gorduras.

Porém gosto da Casa dos Queijos, é mais humano, é mais acolhedor e em sabor, nada

fica a dever às melhores casas, e depois, aquelequartilho de aguardente ao cimo da escadadonde o cliente tira o cheiro pró café no fim dopróprio repasto, dá-lhe um ar de amizade e defamília. Como a comida, caseira e desa-paparicada, digamos que carinhosa de preço,afável à carteira tanto como ao palato distraída.Lembra-me a casa da minha avó materna quandoeu era menino e existia a gaveta da cozinha ondenós, netos, ao entrar, caíamos subitamente naboroa do Silvino para matar o vício ou a fomenum ritual que a memória me traz às vezes comsaudade.

Na minha primeira viagem a Génova fuialmoçar à zona portuária, Porto Antico, aorestaurante Ti Maria. É no emaranhado dasvelhas ruas da cidade velha, coração da IdadeMédia, onde se respiram ainda os Dórias, osPallavicini ou o cruzado Barbarroxa, que ficasituado, num primeiro andar, este particularnegócio de comidas. Também uma escada, umacozinha, bons cheiros, dois salottos, apetites,vinhos, garrafas, presuntos de Parma, mesascorridas, tudo assim tão naturalmente como naCasa dos Queijos, de Viseu. Marinheiros,estivadores, trolhas, funcionários e gente fina,constituem os comensais da famosa Ti Maria, apreços razoáveis. Qualidade, preço que lhepermite figurar, entre as centenas de locandasda cidade, no famosíssimo guia Michellin, comoseu único representante. Uma condição rara acardápios europeus!

Por isso digo que nem só a pompa e ossalamaleques valem o que valem neste mundo,se é que alguma coisa o vale, e depois, para bemse conhecer uma cidade, um povo, os seuscostumes ou o interior da sua alma, só andandoà sorte no formigar distraído das pessoas, quersejam individuo ou multidões, no seu habitatpróprio. E a fugir ao pacote dos resorts, antes quesejamos propriamente empacotados no lugarcomum, nos clichés, nos clones ou namultiplicação dos pães, dos fatos ou dos gestos.

Fazer turismo de qualidade ou de consciência— se considerarmos os nossos actos de lazerpuro turismo — passa cada vez mais pela nossaescolha activa e pelo conhecimento da nossaprópria procura, sob pena de amanhã sermospeças dum puzzle global alugados aos nossospróprios exploradores. O inverso do que aindahoje, às vezes, ilusoriamente, se pensa.

Esta filosofia, aliada ao facto do meu maisilustre conterrâneo, Emídio Navarro, um dosmaiores vultos do município da Mealhada, sernatural de Viseu, bela cidade, leva-me, de vez emquando, à urbe de Viriato, numa espécie deperegrinação emocional que, tanto quanto tenhaconsciência, não tem explicação, como muitasoutras coisas. Vai-se por aí acima sem rumo, vai-se por ir e no vazio mental subjacente, acaba-seem Viseu.

E depois lá está, Rua Direita, a mais torta dacidade, Casa dos Queijos e o melhor repasto,rancho à moda da tropa, cozido à portuguesa, obacalhau com grão. Depende dos dias.

E está tudo explicado, sem complicaçõesfreudianas!

Luso, Janeiro, 2008

mealhadatemas.blog.com

Renato Ávila

Em Dezembro, nem que chovessem picaretas, caía o aumento do pessoal

entradote.

Era o presente do Pai Natal, especialmente para aqueles, a maioria, que

se queda pela miséria das duas centenas de euros.

Este ano ninguém sabe o que passou pela cabeça dos “manda-chuvas” das

pensões ao transformarem os magros aumentos de Dezembro e subsídio de

Natal, ou seja uma mísera maquia de cerca de dez euros, em catorze migalhas

de setenta cêntimos a serem acrescidas às catorze mensalidades da pensão

do ano corrente.

Pensava-se que era para aliviar as despesas do ano a findar por causa do

famigerado défice.

Afinal, não era. Segundo o iluminado e mui zeloso Secretário de Estado,tratava-se duma estratégica medida para levar os pensionistas de parcosrecursos a racionar as boroas natalícias e a olharem mais para a poupança.

Que o Ministro das Obras Públicas brinque com Alcochete, que o Ministrodas Finanças se divirta com as farras dos banqueiros é folclore político. Agoraque haja um governante que ouse gozar com os cabelos brancos e as rugas dosidosos deste país é intolerável. Não apenas pelo facto em si mas, sobretudo,pelo que ele espelha acerca do respeito que os eleitos pelo povo nutrem poreles.

Emendar a mão não chega.No mínimo, é-lhes devido um público pedido de desculpas.

O gozo

*Produtos alimentares*Frutaria

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Page 19: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

55555Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

O Corvo

O ano novo inaugura-se em França – é essa a tradiçãogaulesa – com o incêndio de centenas de carros nossubúrbios (a crise é geral e não há dinheiro para

fogo-de-artifício). Em Portugal, o povo, mais original,organiza manifestações para a festa (a do ano novo, e a“da democracia”, como uma vez a apelidou Sócrates). Desde

o começo deste ainda magro ano, temos assistido, de facto,

aqui – bem perto de nós –, a repetidos protestos contra o

encerramento de mais uma urgência, neste caso concreto,

a do concelho vizinho de Anadia.

O povo, coitado!, é muito estúpido: a maioria da

população activa, de resto, não tem o secundário completo

(por isso, aliás, é que o programa Novas Oportunidades é

tão importante!). Se o povo não fosse tão estúpido,

compreenderia rapidamente que tudo isto é para o seu

bem: o Estado, não o esqueçamos, é uma pessoa de bem. “Ésó porque toda a gente é tão estúpida/Que há necessidadede alguns tão inteligentes” (escreveu-o Brecht). O Ministro

da Saúde, Correia de Campos – pessoa de bem e inteligente

–, até foi à televisão (esse meio que é o único que o pobre

povo, bruto, compreende), explicar o programa do governo,

na estação do governo, como tudo está a ser feito para

nosso bem: diga-o a senhora idosa que faleceu no Hospital

de Aveiro. Se está calada, é porque consente.

O povo, casmurro, porém, teima em não ceder (e já

fizeram mais uma manifestação!). Por isso, o Corvo, em

Tudo o que sempre quis sabersobre o fecho das urgênciasaberta solidariedade com o Ministro, propõe-se nas

próximas linhas elucidar definitivamente a questão. Tudo

começou a ser preparado há coisa de dois anos: não têm

razão, pois, aqueles que criticam o Ministério por ter

procedido ao encerramento dos centros de saúde sem ter

criado as condições necessárias previamente. Com vista

ao desmantelamento do SNS, o governo convocou das

trevas um corpo de agentes especiais, treinados (eles

mesmos o confirmam) por membros das SWAT – a polícia

de elite dos EUA – e dos Serviços Secretos Portugueses: os

inspectores da ASAE.

As urgências – o Ministro, clarividente, percebeu-o – só

poderiam ser encerradas se mais ninguém ficasse doente:

assim se tornariam, de facto, desnecessárias. Em profundo

desacordo com Cristo (“Nada há fora do homem que,entrando nele, o possa tornar impuro”: Mc 7, 14), concebeu-

se então a ASAE, para que esta, controlando rigorosamente

tudo quanto era ingerido pelos dez milhões de portugueses,

pudesse, assim, extirpar todos os possíveis focos de

doenças, a saber: as bolas de Berlim, os rissóis caseiros e

os jaquinzinhos (“E o peixe podre gera focos de infecção!”,

já o reconhecia Cesário, o bom poeta, no século XIX!).

A ASAE fecha assim os restaurantes para que o Ministro

possa fechar as urgências. Agora, alegrai-vos!, temos

restaurantes mais asseados – e asaeados. Como havemos,

de facto, de ficar doravante doentes? A partir de agora,

qualquer doença só pode ser entendida como um gesto

de mesquinha má vontade para com as louváveis

intenções do Ministro. O governo, aliás, para que não

tivéssemos qualquer desculpa de todo para adoecer,

tratou também este novo ano de abolir o nocivo fumo

do tabaco (exceptuam-se os casinos: assim o julgou

bem, e correspondentemente se interpretou a lei, o

inspector-geral da ASAE – mas também isto, acreditai!,

é para vosso bem, apenas eu não sou ainda capaz de

vo-lo explicar porque eu mesmo não o entendo). A

política do governo socrático é, concordai, coerente:

ainda recentemente reduziu também o IVA aos ginásios,

para que pudésseis trabalhar o vosso físico e cuidar da

vossa saúde, na impossibilidade de praticardes joggingno Kremlin.

E as maternidades – perguntais – porquê encerrá-

las? Escutai, pois, o Corvo, guarda fiel do Ministro.

Percebeu este que, se estamos já perante o segundo ano

consecutivo em que a taxa de natalidade regista uma

quebra significativa, pouco razão há para manter tantas

maternidades abertas. Os governos, neste campo, têm

sido bem sucedidos: de tal maneira as condições de

vida pioraram, que poucos ousam já dar filhos a um

país que os não merece. Outros emigram para ter os

filhos (vão a Badajoz). Outros emigram, simplesmente:

“Galiza ficas sem homens/Que possam cortar teu pão”.

Normas de participação:

1. Concurso de Fotografia: Este concurso é uma

iniciativa que visa fomentar, reconhecer e difundir o

concelho da Mealhada assim como os trabalhos

fotográficos dos apaixonados pela fotografia.

2. Destinatários: O concurso destina-se a

profissionais e não profissionais de fotografia, desde

que não sejam funcionários do Jornal da Mealhada ou

membros do júri.

3. Tema: O tema deste concurso é “O concelho daMealhada, pela lente”.

4. Âmbito: Pretende-se que as fotografias

transmitam a perspectiva do fotógrafo em relação ao

que considera serem os aspectos positivos, negativos e

as características das pessoas e do território onde se

insere o concelho da Mealhada.

5. Duração: O concurso decorre de Janeiro a Março.

6. Inscrições:

6.1. Os interessados no concurso devem inscrever-

se até dia 8 de Fevereiro.

6.2. As fichas de inscrição deverão ser entregues na

redacção da Jornal da Mealhada.

‘O concelho da Mealhada, pela lente’

Concurso de fotografia do

6.3. A inscrição é obrigatória.

7. Material de Concurso:

7.1. As fotografias devem ser tiradas a situações ou

locais no concelho da Mealhada;

7.2. Serão aceites trabalhos originais em suporte

digital e analógico, a cores ou a preto e branco, até um

máximo de dez fotografias por concorrente;

7.3. Não é permitido o envio de mais do que uma ficha

de inscrição por pessoa;

7.4. Cada fotografia deve ter um título;

7.5. As fotografias devem ser acompanhadas pelos

dados pessoais do participante, através do envio da ficha

de inscrição, devidamente preenchida. O não envio destes

dados compromete a participação no concurso;

7.6. Cada concorrente deverá confirmar através da

ficha de declaração, a autoria das fotografias, declarar

que permite a sua publicação e uso em todo o tipo de

publicidade (sítio, exposições, promoção do concurso, etc),

não sendo as entidades promotoras do concurso

obrigadas a pagar qualquer remuneração ao autor das

mesmas.

7.7. Esta autorização é válida por três anos e não

acarreta quaisquer custos adicionais ao prémio atribuído.

7.8. Todos os trabalhos deverão ser entregues até dia

28 de Março, data e carimbo dos CTT ou entregues

pessoalmente na seguinte morada:

JM - Jornal da Mealhada, LdaR. das Escolas Novas, 36- Mealhada

8. Os prémios: Serão premiadas as três melhores

fotografias de acordo com a decisão do júri.

9. Júri9.1. O júri será composto por representantes de

vários quadrantes culturais e profissionais.

9.2. As decisões do júri são soberanas e solidárias,

não sendo admitido recurso.

9.3. O júri reserva-se o direito de não atribuir as

classificações previstas no regulamento, caso considere

que as fotografias enviadas a concurso não reúnam as

características de avaliação e classificação dos

trabalhos definidas por este órgão.

10. Divulgação do resultado: O resultado será

divulgado a partir do dia 9 de Abril, na edição do Jornal

da Mealhada. Neste dia serão revelados o dia e lugar da

inauguração da exposição e onde decorrerá a entrega

dos prémios.

11. Aceitação: A participação neste concurso supõe

a plena aceitação de todas e quaisquer normas do

regulamento do concurso assim como da decisão do júri.

Page 20: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

66666Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Nuno Castela Canilho

Tiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem médiaTiragem média 4200 exemplares

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Colaboradores:Alfredo Santos (Tófê) - Alice Correia Godinho - André Vaz - ÂngeloBaptista - Ana Pinho - Andreia Ferreira - António Breda Carvalho -António Marques Lopes - António Messias - António N. Neves -

António Pinho - Artur Lousado - Augusto Dias - Augusto Oliveira -Branquinho de Carvalho - Bruno Peres - Carlos Amorim - Carlos

Mamede Inácio - Corália Canas - Daniel Vieira - Diana Silva - DiogoCastela Canilho - Fernando Lopes de Almeida - Fernando Morais -

Ferraz da Silva - Firmino José Andrade - Helderix - João D. Loureiro -João de Oliveira - João Lousado - José Calhoa - José Dias - José

Augusto Oliveira - José Oliveira - José Felgueiras - Júlio Costa - ManuelBalsas - Manuel Santos - Manuel Vicente - Mário P. Saraiva - Miguel

Midões - Nazaré Silva - Nuno Salgado - Rafaele Mannarino - ReinaldoCosta - Renato Ávila - Rui de Carvalho - Santos Luís - Sónia Leite

Oliveira - Vitor GomesReportagens fotográficas

Tiago Ângelo - Foto Dany - Foto Rei - Foto Nogueira

Sede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoSede e redacçãoRua das EscRua das EscRua das EscRua das EscRua das Escolas Noolas Noolas Noolas Noolas Novvvvvasasasasas, n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - , n.º 36 - 30503050305030503050-----901 Me901 Me901 Me901 Me901 Mealalalalalhadahadahadahadahada

TTTTTeleeleeleeleelefffff. e. e. e. e. e fffffaaaaaxxxxx: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167: 231 203 167E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

wwwwwwwwwwwwwww.....jornaldamejornaldamejornaldamejornaldamejornaldamealalalalalhadahadahadahadahada.c.c.c.c.comomomomomDirector: Nuno Castela CanilhoDirector-adjunto: Afonso Simões

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA

Rua Adriano Lucas 3020 - 199 Coimbra

Contribuinte: 501 854 444 - Número de Registo do Título no ICS: 110975 -Depósito legal 34 609/90

RedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoRedacçãoAfonso Simões (CNID n.º 1536) - Isabel Canilho (Cart. prof. CR

n.º 402) - Mónica Sofia Lopes (Cart. prof. CR n.º 401) - Nuno CastelaCanilho (Cart. prof. n.º TE 363) - Rosa Gonçalves - Santos Luís

ComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposiçãoComposição e paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoe paginaçãoIsabel Canilho - Nuno Castela Canilho

JM - Jornal da Mealhada, LimitadaRua das Escolas Novas, n.º 36, Apartado 30 - 3050-901 Mealhada

Soc. por quotas - Capital: 13 650 eurosMatriculada na CRC da Mealhada sob o n.º 4/870717

GerênciaJoão Pega, António Martins e Edmundo Carvalho

ASAE — Ser ou não ser polícia

Reunião de 25 de Outubro de 2007 continuação

Participaram na reunião o presidente, Carlos Cabral, a vice-presidente, Filomena Pinheiro, e osvereadores José Calhoa Morais, António Jorge Franco, Gonçalo Breda Marques, João Pires e CarlosMarques. Porque todos os assuntos tratados já foram quase todos, noticiados pelo Jornal da Mealhada,apenas transcrevemos o seguinte, esclarecendo que os títulos são da responsabilidade da redacção.

Obras no Bairro Social do Canedo

O vereador João Pires referiu que tinha sido com satisfação que os Vereadores do PSD

tinham lido, na comunicação social, informação sobre as obras de recuperação do

Bairro Social do Canedo. Disse terem ficado desagradados pela forma como o souberam,

que foi no mínimo deselegante, uma vez que o assunto foi tão discutido nas reuniões, que

seria normal que tivessem sido informados.

O presidente disse que nem tudo tem que vir às reuniões da Câmara Municipal e os

vereadores do PSD sabiam da existência do projecto. Como o Instituto Nacional de

Habitação não apoiava a recuperação de habitações devolutas, a Câmara Municipal

decidiu avançar com as obras dessas habitações, tendo o Presidente da Câmara

competência legal para lançar o concurso da empreitada.

Parco PIDDAC? A culpa é do presidente

O vereador Carlos Marques disse considerar que, ano após ano, as verbas, no âmbito

do PIDDAC, destinadas ao Concelho da Mealhada tinham vindo a regredir

substancialmente, verificando para o ano de 2008 uma quebra de cerca de 70 por cento

face ao ano anterior. Verificou que para a Extensão de Saúde do Luso existia uma verba

de cento e quarenta mil euros, uma obra que está parada, que para a recuperação do

Cine-Teatro da Pampilhosa, existia uma verba de catorze mil euros, para a Extensão de

Saúde de Barcouço uma verba de dois mil euros e sete mil euros destinados à Cultura, o

que considerou ser uma situação que deve envergonhar a todos. Quanto ao panorama do

PIDDAC disse parecer-lhe humilhante e confrangedor e que teria que se atribuir alguma

quota-parte da responsabilidade ao presidente da Câmara. Anteriormente o presidente

colocava placas a denunciar situações idênticas e actualmente verifica-se, por parte do

presidente uma grande passividade, parecendo estar conivente com o Governo.

O presidente da Câmara respondeu que só se poderá envergonhar dos actos,

eventualmente menos correctos, que tenha praticado, não com os actos dos outros.

Perguntou ao vereador Breda Marques se, como deputado, alguma vez se envergonhou

com o PIDDAC dos governos do PSD, tendo o vereador dito que a sua posição foi idêntica

e algumas diligências que fez tiveram êxito e o que acontece depois é que o governo que

chega a seguir deve dar continuidade àquilo que se fez antes, e este governo não o faz.

O presidente voltou a referir que, em relação à Extensão de Saúde de Barcouço, é

verdade que o vereador teve êxito, porque “abriram” a rubrica no PIDDAC, mas nem

sequer mandaram executar o projecto, como ainda hoje não aconteceu e perante tal

situação até já disponibilizou a Câmara Municipal para mandar elaborar o projecto.

O vereador Breda Marques disse que o presidente, há dois ou três anos, criticava o

Governo e agora não diz nada, alterando completamente o discurso. O presidente

respondeu que é sabido que as autarquias não intervêm na definição do Orçamento do

Estado de que o PIDDAC faz parte, não sendo honesto atribuir responsabilidades a quem

as não tem, senão que dizer em relação a Municípios com PIDDAC zero.

O vereador Calhoa Morais disse que, relativamente à Extensão de Saúde de Barcouço,

o discurso do vereador Breda Marques foi feito pelo vereador Calhoa em 2002, como

Presidente da Junta de Freguesia de Barcouço.

A vice-presidente disse que se existe um ano em que o PIDDAC não tem importância

nenhuma é o deste ano. Estamos no início de um Quadro Comunitário de Apoio, onde

existem redefinições de responsabilidades no que respeita a financiamentos, estamos

numa fase em que se redefinam novas delegações de competências para as Autarquias

Locais. Isto é, estamos numa fase de mudança com tal amplitude, que pensar e sentir o

antigo e o remedeio é mero exercício político de circunstância.

O vereador Carlos Marques disse achar extraordinário o que a vice-presidente tivesse

afirmado que o PIDDAC para este ano não tinha importância nenhuma.

Têm sido várias as considerações e situações que têm dado à Autoridade para a SegurançaAlimentar e Económica (ASAE) uma visibilidade fora do comum. De há uns meses a estaparte o próprio presidente da ASAE, António Nunes, tem tido honras de primeira página e

de figura pública. Aquilo que começou por ser um organismo de fiscalização económica ealimentar está a transformar-se, de dia para dia, no que, há meio século, se poderia chamarpolícia de costumes.

Inicialmente o objectivo da ASAE era a fiscalização das feiras e dos mercados, tentandoexpurgar o comércio de mercadoria contrafeita, de produtos roubados e de material fora da lei.Aos poucos o trabalho da ASAE passou a ser conhecido, também, pelo resultado de vistorias arestaurantes e outros estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de bebidas. Oencerramento de um número considerável de restaurantes de comida chinesa, lembramos,tornou-se notícia de abertura dos telejornais e o negócio terá entrado em declínio acentuado,garantem os empresários chineses. A ASAE não era uma organização policial.

Gradualmente, as restrições impostas à indústria alimentar foram crescendo sempre, emnome da higiene e de alegadas directivas comunitárias (de largas espaldas). Hoje, a morte àscolheres de pau, no dia seguinte, o fim dos galheteiros, e por aí fora. Imposições atrás deimposições que resultaram em estarrecedora estatística: desde Janeiro de 2006 a ASAEdecretou o encerramento de um restaurante por dia. Esta acção até poderia dizer-se política,uma vez que o presidente António Nunes, ao semanário Sol, na última edição do ano de 2007,garantiu: “Ainda estamos longe das médias europeias. Para se cumprirem hoje osregulamentos comunitários como estão na lei, cinquenta por cento dos restaurantes e cafésnão estão aptos”. Da entrevista de António Nunes depreende-se que a ASAE é, nos dias de hoje,também, uma espécie de regulador económico: “Portugal tem três vezes mais restaurantes porhabitante do que a média europeia. A UE tem uma média de 374 habitantes por restaurante.Em Portugal são 131...”.

Como muito bem sublinhou o nosso leitor Adelino Dias dos Santos, em texto publicado napassada edição do Jornal da Mealhada, cabe ao mercado decidir se há ou não restaurantes amais. Em Portugal há hábitos sociais que não podem ser aritmeticamente comparados com osda União Europeia. Outro aspecto salientado por Adelino Dias dos Santos, com quemconcordamos, é que, para consumo interno, o argumento da directiva comunitária até pode serconsiderado válido, mas para quem viaje e conheça minimamente a realidade dos paíseseuropeus será fácil perceber que não é bem assim. Há tradições, respeitadas um pouco portodo o lado, que, em Portugal, provocariam apoplexias nervosas aos inspectores da ASAE.

A esta investida, alegadamente higiénica, da ASAE, nos restaurantes, alia-se a investidagovernamental de higienização de outros hábitos, nomeadamente o de fumar. Concordamoscom tal iniciativa e com a legitimação do direito de não fumar, isto é, de as pessoas não seremobrigadas a inalar o fumo do tabaco que outros queimam. Acreditamos até que o número defrequentadores dos cafés e bares nocturnos vai aumentar. Por serem mais os que preferem nãoir para casa a cheirar a tabaco e por vermos que os que permanecem fumadores estão nadisposição de fazer grandes e “frios” sacrifícios, como o de deixar um ambiente quente eacolhedor para fumar na rua. Mas a quem coube a fiscalização desta lei do tabaco? À ASAE,naturalmente, que, com mais esta incumbência, começa a fiscalizar os costumes.

Poderia dizer-se que se trata de um exagero e que à ASAE cumpre a obrigação, necessáriaem qualquer economia e democracia, de defender os superiores interesses do consumidor eque longe está a institucionalização desse organismo como uma polícia. Sendo assim,perguntamos: Como se justifica o título do Expresso da passada semana “Tiro, assalto, lutacorpo-a-corpo e combate ao terrorismo. Polícia americana e SIS treinam ASAE”?

Segundo o Expresso, os agentes da ASAE estão a ser treinados em tácticas paramilitares. Aformação é ministrada por antigos militares, agentes dos serviços secretos portugueses e, até,por elementos do SWAT, que é um corpo norte-americano de polícia especializada. Os agentestêm treino de tiro, aulas de defesa pessoal e formação jurídica.

Formação militar para inspeccionar a higiene de bares e restaurantes? Dias depois dapublicação referida, os dirigentes da Federação Nacional das Associações de Feirantes exigiramum pedido público de desculpas, convencidos de que a formação paramilitar será para intervirnos mercados e feiras... “É o mais hediondo ataque que, até hoje, os feirantes receberam.Transmitir a ideia de que as feiras são campos de criminosos e os feirantes são bandidosarmados e perigosos é caluniar milhares de homens e mulheres que diariamente lutam pelosustento das suas famílias, sem subsídios ou apoios do Estado”, disseram.

Ao responder aos dirigentes da Federação de Feirantes, António Nunes denunciou aquelaque é, hoje, afinal, a verdadeira natureza da ASAE: “Enquanto órgão de polícia criminal e, namedida em que temos responsabilidade na investigação criminal, temos de estar preparadospara algumas acções complexas e delicadas”. Ou seja a ASAE é não só uma organizaçãopolicial, como é uma polícia criminal, responsável pela fiscalização económica — a par daPolícia Judiciária? — e pela fiscalização do gosto e dos costumes dos portugueses.

Page 21: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

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Rui MarqueiroPresidente da Assembleia Municipal

Não conheço a lei, prevejo algumasdificuldades. Não é muito do meu agradomas temos de a analisar muito bem.Vamos, primeiro, deixar publicar a lei, antesde tirar conclusões precipitadas. Se fossevereador da Câmara Municipal, como já fui,ficava triste. Considero que todos devemter igual legitimidade, os vereadorespodem perder esta possibilidade que hojetêm. Esta é uma lei que vai impedir ospresidentes de junta de votar noorçamento. Mas, francamente, não meparece que seja um problema nacional, háoutras questões que os autarcas nãopodem deixar de ter em atenção, não devemdeixar de ter proximidade com os eleitores,de ter alguma reflexão e mudança. Esta éuma lei que põe, que põe mesmo em causa,o princípio da proporcionalidade e aformação do executivo por maioria. O quese passou na Câmara de Lisboa, porexemplo, afectou os políticos de Portugal.Se os partidos políticos avançaram com estalei foi por causa do que aconteceu naCâmara de Lisboa. Julgo que é inconcebível.

Delfim MartinsPresidente da JF de Barcouço

Devido a motivos pessoais não tiveconhecimento dessas alterações. Quandoa conhecer profundamente, farei as minhasconclusões e darei a minha opinião.

Vítor MatosPresidente da JF da Pampilhosa

O poder não nos vai ser tirado. Vaialterar a nossa maneira de trabalhar. Emrelação à votação dos orçamentos a CâmaraMunicipal tem de estar em consonânciacom as Juntas de Freguesia. Os presidentesde junta devem estar na votação e devemvotar. Vamos, com certeza, demonstrar o nossodescontentamento. Queremos continuar coma legitimidade que temos, apesar dequererem diminuir a nossa participação.Estamos contra estas alterações que o PS ePSD querem implementar.

José RosaPresidente da JF da Vacariça

Não discordo com a nova lei, na medidaem que o presidente da Junta se vai meterno orçamento da Câmara Municipal e ocontrário não acontece. O presidente edeputados também não votam no nossoorçamento. Não vejo que seja um grandemal, até tem alguma lógica.

Benjamim AlmeidaPresidente da JF da Antes

Apresentámos, em Assembleia de Freguesia,uma moção de rejeição que foi aprovada. Vamosver o que vamos fazer pois não voltámos a falarsobre o assunto. O tempo dirá o resto.

Ângelo BaptistaPresidente da JF de Ventosa do Bairro

Somos contra a nova alteração da lei.Temos pouca força nas decisões naAssembleia Municipal, mas temos de sercontra estas novas alterações pois um diaainda nos tiram todas as posições quetemos. A lei devia ficar como está.

Manuel CardosoPresidente JF de Casal Comba

A Junta de Freguesia de Casal Combaestá contra esta nova lei, no que diz respeitoà vedação do voto nas grandes Opções doPlano e Orçamento e da aprovação derelatório de gerência. É uma lei cega. No casodo concelho da Mealhada, que é um meiopequeno, onde as pessoas olham para aJunta de Freguesia como um primeiro grau,ficarão por defender os assuntos dapopulação. A lei contradiz-se, não faz grandesentido quando não pode votar e depois échamado a votar o que a Câmara Municipalfez. Esta lei limita o papel fundamental dospresidentes. Vamos demonstrar o nossodescontentamento em Assembleia Municipal

José FelgueirasPresidente da JF da Mealhada

Foi com alguma surpresa que a Junta deFreguesia recebeu o comunicado, o qualreferia que os presidentes não podiam votarnas grandes Opções do Plano e Orçamentoe da aprovação de relatório de gerência. Nãoentendemos ser possível que, vivendo numpaís democrático, uma situação destas severifique. O que se pretende com estaatitude dos legisladores é demonstrar aosportugueses que a Junta de Freguesia nãotem qualquer valor, esquecendo-se que sãoos órgãos autárquicos que, no seu dia-a-dia, ouvem as populações nos seus pro-blemas e que dentro das suas possibilida-des tentam resolvê-los o melhor e maisrápido possível.

Será que com esta atitude se pretendeeliminar a palavra voto? Voto através do qualestão representadas milhares de pessoasque, aqui sim, democraticamente elegerame foram eleitas? Ou pretende-se, tão só, quea palavra voto deixe de ter o significado que

todos nós lhe temos dado? RSG

A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) apelou, em comunicado, aos autarcas

das freguesias portuguesas para se oporem à eventualidade de uma nova eleitoral,

em negociação entre o PS e o PSD na Assembleia da República, vedar o voto dos

presidentes de Junta nas decisões da Assembleia Municipal.

“Preparam-se alterações substanciais à Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais

especialmente dirigidas a dois campos de capital importância para o desempenho da

actividade autárquica e para o exercício da democracia. A constituição do órgão executivo

municipal e a participação dos presidentes de Junta (hoje deputados municipais por

inerência) nas sessões da Assembleia Municipal. Pretende-se que, por força da lei

revidenda, seja vedada (entre outras) aos presidentes de Junta (ou seus representantes) a

faculdade de se expressarem pelo voto, em situações de tão imperiosa participação como

o da apreciação e votação das Grandes Opções do Plano e Orçamento", diz o comunicado

da ANAFRE.

O Jornal da Mealhada recolheu a opinião do presidente da Assembleia Municipal da

Mealhada e dos presidentes das juntas de freguesia do concelho. Não foi possível, apesar

das tentativas, estabelecer contacto com Homero Serra, presidente da Junta de Freguesia

do Luso.

Nova lei eleitoral exclui presidentesde Junta da Assembleia Municipal?

ANAFRE apela àmobilização das freguesias

Page 22: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

88888Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Partido Social-Democrata

Esquecimento de novo edifício paraExtensão de Saúde da Vacariça é indigno,considera núcleo da freguesia

O actual governo fez tábua rasa de tudo o que foi acordado entre a AdministraçãoCentral e a freguesia da Vacariça — (no que diz respeito à construção de umedifício de raiz para a Extensão de Saúde da Vacariça) — numa atitude de completo

desprezo por todos nós. Um governo que não respeita compromissos e não os concretizaé um governo que não merece o mínimo de credibilidade”, refere o comunicado do Núcleoda Vacariça do Partido Social-Democrata, liderado por Ana Couto. O Núcleo, através de umcomunicado à imprensa, “quer mostrar a sua indignação por este esquecimento penalizadorpara a Freguesia. Um esquecimento que faz com que a população da Freguesia se sintacompletamente defraudada, revoltada e incrédula com o actual governo”.

Para os social-democtaras a culpa é da Administração Regional de Saúde, mas “também,da maioria socialista da Câmara da Mealhada”. “Entendemos que a Câmara nunca soubedefender os nossos interesses, escondendo-se atrás da cor política quando deveria teruma atitude actuante. Mais uma vez é o concelho e os seus munícipes que vão perdendo.Exigimos uma atitude diferente por parte de todos os responsáveis políticos para que ocompromisso assumido seja uma realidade a breve prazo”, prossegue o comunicado.

“Há largos anos que a Extensão de Saúde da Vacariça se encontra a funcionar nasinstalações da Casa do Povo. Em 2004 o PSD Mealhada conseguiu um compromisso daSub-região de Saúde de Aveiro, no sentido de se construir um edifício de raiz, entre a sededa Junta de Freguesia e a Igreja, com verbas próprias do seu Orçamento. O objectivo eranão perder mais tempo para responder aos anseios da população e devolver a dignidadeda prestação de cuidados de saúde na Freguesia. Em princípios de 2005 a própria Sub-região de Aveiro suportou as obras de beneficiação das actuais instalações, em conjuntocom a direcção da Casa do Povo, enquanto se aguardava o novo edifício. Em Março de2005 o PS chega ao Governo e, desde então, o compromisso assumido é pura esimplesmente ignorado. Diversos contactos foram estabelecidos com a Sub-região deSaúde de Aveiro e com a Administração Regional de Saúde do Centro, ‘uma mão cheia denada e outra de coisa nenhuma’foi o resultado”.

Associações unidasem nome da agricultura e do lazer

As direcções do Clube de Caça e Pesca 'Amigos da Caça da Freguesia de CasalComba' e da Junta de Agricultores do Regadio da Freguesia de Casal Comba estãoempenhadas em, em conjunto, construir um parque de lazer em terreno, sua

propriedade, entre os lugares de Mala e Silvã. “Queremos realizar um parque de lazercom um pequena casa de acolhimento para os caçadores e amantes da natureza. Juntoda casa em terrenos pantanosos instalaremos um lago com uma área de dez mil metrosquadrados”, afirmou, ao Jornal da Mealhada, Álvaro Pires, presidente da direcção dasduas associações.

“Neste momento, no clube de caça e pesca, a pesca não está a ser dinamizada, masapós a conclusão do referido lago pretendemos dinamizar esse divertimento”, declarou.

Clube de Caça e Pesca'Amigos da Caça da Freguesia de Casal Comba'

Formado em 1987, e reestruturado no ano 2000, o Clube de Caça e Pesca 'Amigos daCaça da Freguesia de Casal Comba' conta, neste momento, com duzentos e oitenta e cincoassociados. A maior parte são caçadores da freguesia de Casal Comba, mas conta,também, com outros caçadores, quarenta e dois, fora da freguesia. "A nossa zona éprivilegiada em coelhos e perdizes. Muitos caçadores, da zona norte, por não terem caçana sua zona e devido à proximidade, tornaram-se nossos associados”, disse ÁlvaroPires, presidente da direcção do clube.

“A nossa principal função é preservar as espécies. Não somos matadores, somospreservadores de espécies animais. Outra das nossas funções é zelar pelos terrenos, epelos ecossistemas, onde está inserida a nossa zona de caça associativa”, continuou.

Na opinião do presidente da direcção, o clube deverá, também, contribuir para aformação e recreio dos seus associados, bem como participar no fomento dos recursoscinegéticos, na prática ordenada e na melhoria do exercício da caça, fomentar e cumpriras normas legais de caça, assim como promover o apoio e cursos, ou outras acções deformação, direccionadas a novos caçadores e à formação ou reciclagem sobre gestão dezonas de caças e conservação da fauna e dos seus habitat. "O clube procura harmonizaros interesses dos caçadores com os dos proprietários, agricultores, produtores florestais,e outros cidadãos interessados na conservação da fauna", garantiu Álvaro Pires.

“Temos um auxiliar de fiscalização, a tempo parcial, pois como somos uma associaçãosem fins lucrativos não temos dinheiro para ter um guarda a tempo inteiro. A sua funçãoé, não só a de fiscalizar os diversos associados, mas também verificar eventuais actosde vandalismo existente na parte agrícola, como o despojo de lixos, por exemplo. Ajudanas limpezas de matas, dialoga com os agricultores e aconselha a limpeza dos seusterrenos. Verifica se as espécies estão a morrer e qual a causa da morte. Controla aabertura e fecho da época de caça, baseado nas densidades populacionais das espécies.É um trabalho muito importante", explicou Álvaro Pires que acrescentou: "A associaçãoconstruiu bebedouros e alimentadores artificiais, por forma a cativar a instalação dosanimais dentro da zona de caça”.

"Em colaboração com a Junta de Freguesia de Casal Comba, construímos um depósitonatural de água, numa nascente, na zona do Alqueve, para armazenamento de água parao Verão".

Junta de Agricultores do Regadioda Freguesia de Casal Comba

Fundada recentemente a Junta de Agricultores do Regadio da Freguesia de CasalComba (JARFCC), tem já trinta e cinco sócios e tem em mãos alguns projectos. Actuar emterrenos que precisem de intervenção urgente é a prioridade, "o que não tem sido possíveldevido a questões financeiras”, esclareceu Álvaro Pires, presidente da direcção da JARFCC.

“Ainda não se executou qualquer tipo de trabalho por causa das questões financeiras.Não temos tido ajudas e, assim, torna-se complicado”, disse Álvaro Pires. “Pelo quesabemos é intenção da Junta de Freguesia de Casal Comba colaborar no pagamento deuma dívida que esta associação tem, assim como apoiar os próximos projectos de limpezado regadio”, prosseguiu.

Álvaro Pires afirmou ainda que a Junta de Freguesia irá ajudar, também, na aberturae alargamento de caminhos vicinais assim como em outros trabalhos relacionados coma agricultura. O pedido de apoio, no entanto, não se esgotou na freguesia. “Reunimoscom os responsáveis do Ministério da Agricultura de Coimbra, que se deslocaram ànossa freguesia, aos nossos terrenos que precisam de intervenção, mas nada se fez pararesolver a situação. É nossa intenção, se houver comparticipação monetária e apoiologístico da autarquia local, passar do projecto à realização”, concluiu.

Domingo, romaria de Santo Amaro

Na Quinta do Valdoeiro, no Travasso, no próximo domingo, 20 de Janeiro, vai realizar-se, como é habitual, a romaria anual em honra de Santo Amaro. Será celebrada,pelas 13 horas, Eucaristia na pequena ermida. Pelas 15 horas o Grupo Regional

da Pampilhosa do Botão animará a tarde aos romeiros, nos terrenos adjacentes. Esta éuma iniciativa apoiada pela Junta de Freguesia da Vacariça. RSG

Na primeira feira realizada no ano de 2008, em 13 de Janeiro, comerciantes epopulares depararam-se com um novo recinto da feira mensal do Travasso. Umnovo pavimento, em alcatrão, dava novas condições ao espaço.

“Este foi um projecto levado a cabo pela Junta de Freguesia da Vacariça e pela CâmaraMunicipal da Mealhada. A Junta de Freguesia assegura o transporte das crianças para aescola e a Câmara pavimentou o recinto”, esclareceu José Rosa, presidente da Junta deFreguesia da Vacariça. Segundo José Rosa, “falta ligar a luz, o que também estará parabreve, e falta fazer algumas pequenas obras, como a construção de um muro, de escadase a plantação de algumas árvores”. RSG

Recinto de feira foi pavimentado

Travasso

Vacariça

Casal Comba

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Page 23: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

99999Quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Desde a passada semana que estão a decorrer obras, suportadas pela Câmara Municipal da Mealhada,em toda a parte exterior da Escola Básica do primeiro ciclo da Mealhada. Melhoramentos na zonadesportiva e a abertura de uma entrada para a escola, para a Alameda da Cidade, são as alterações

mais significativas e mais esperadas também, especialmente pelos encarregados de educação.“É uma obra de remodelação de todo o espaço exterior à escola que consta na execução de pavimentos

de latejas de betão na envolvente do edifício, criação duma zona desportiva com relva sintética, drenagemde águas pluviais e execução de vedação exterior”, disse, ao Jornal da Mealhada, a assessoria de imprensada Câmara Municipal da Mealhada.

Já há muito pedida pelos encarregados de educação, e pelos responsáveis pelas IPSS que disponibilizamas refeições e os ATL das crianças, era uma entrada da escola para a Alameda da Cidade. Sobre esteproblema, Filomena Pinheiro, vice-presidente da CMM, afirmou: “Essa passagem vai realmente ser construídaagora. Contudo, quando estiver em funcionamento será controlada pelos funcionários da escola. Estaráaberta à hora de entrada e de saída das aulas, e durante a hora de almoço também, o resto do tempo ficaráencerrada”.

Acerca do tempo previsto para a conclusão das obras, a vice-presidente da Câmara garantiu: “Esta obratem um prazo de execução de um mês, mas como o estado do tempo não tem estado favorável, está previstaa sua conclusão para o final de Fevereiro”. Filomena Pinheiro, também responsável pelo pelouro da educaçãoda autarquia, concluiu: “Estas obras já estão a ser pensadas para o Centro educativo, porque vai ser nestaescola que esta entidade se vai fixar”. MSL

As festividades em honra de São Sebastião, na Mealhada, vãodecorrer nos próximos dias 19 e 20 de Janeiro, sábado edomingo, respectivamente.

No sábado, 19 de Janeiro, pelas 9 horas, os Gaiteiros vão dar a voltapelas ruas da cidade da Mealhada. No domingo, 20 de Janeiro, pelas 9horas, decorre a chegada das mini-bandas convidadas — Grupo Musicale Cultural de São Pedro, da Antes, e Orquestra Oriental Aguinense, deAguim — que vão fazer uma pequena actuação. Mais tarde, pelas 15horas, decorre a missa na capela São Sebastião, na Rua Doutor JoséCerveira Lebre, seguida da procissão solene. MSL

Na Póvoa do Garção, na sexta-feira, 11 de Janeiro, numa curva, pormuitos considerada perigosa, um carro ligeiro e a carrinha doCentro de Dia da Antes colidiram provocando três feridos ligeiros

que foram transportados para o Hospital da Universidade de Coimbra.No local estiveram presentes os Bombeiros Voluntários da

Mealhada, com três ambulâncias e sete tripulantes. “A estrada foiarranjada, está sinalizada, mas tem necessidade de ser alargada”, disseao Jornal da Mealhada Ângelo Baptista, presidente da Junta deFreguesia de Ventosa do Bairro. RSG

O Conselho Executivo da Liga dos BombeirosPortugueses deliberou proclamar o ano de2008 como o Ano Nacional do Voluntariado

nos Bombeiros. Os Bombeiros Voluntários daMealhada aderiram a esta iniciativa e no dia 19 deJaneiro, sábado, participarão nas comemorações, emcerimónia evocativa.

Pelas 9 horas, decorrerá o hastear das bandeiras noquartel perante a formatura do Corpo de Bombeiros.Será lido o Manifesto do Ano do Voluntariado, e seguir-

Obra do Centro Educativolançada até Março

A obra do Centro Educativo da Pampilhosa vai ser lançada a concursopúblico, no mês de Fevereiro ou Março, garantiu ao Jornal daMealhada, Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara da

Mealhada e responsável pelo pelouro da Educação. Esta obra estavaclassificada como prioritária na Carta Educativa do concelho daMealhada, dadas as debilidades físicas das escolas básicas do primeirociclo da freguesia da Pampilhosa. “Este vai ser o primeiro, mas deseguida vão ser lançados a concurso os centros educativos da Mealhadae do Luso”, declarou Filomena Pinheiro.

O Centro Educativo da Pampilhosa vai ter capacidade para trezentascrianças e terá várias salas de aula especializadas, salas paraactividades extracurriculares e lúdico-pedagógicas, refeitório einstalações de apoio. “Este Centro da Pampilhosa vai ser construídonum edifício de raiz, completamente novo”, adiantou.

A responsável pelo pelouro da Educação ainda explicou algumasdas lacunas que os Centros Educativos pretendem colmatar. “Demomento há vários problemas no ensino, quase que é necessário daruma formação específica a cada aluno e há casos de grande dificuldade.Por exemplo, a formação cívica e do cidadão não está a ser conseguidapelas escolas de valor único, não por culpa dos professores, mas porculpa da falta de meios para as matérias puderem ser dadas de diversasformas. Por outro lado, os pais não têm forma de combater essas lacunasporque passam imensas horas a trabalhar e muito pouco tempo com osfilhos. Os centros educativos serão espaços onde as crianças entram demanhã e só saem à noite, estando sempre ocupadas e com condiçõesdignas. Vai ser uma melhor resposta à qualidade de ensino no concelho.”,informou.

Os centros educativos, que são escolas básicas do primeiro ciclo degrandes dimensões, e que vão albergar muitas valências, vão acabarassim com as escolas de lugar único e os alunos dessas escolas maispequenas passam assim para esses centros educativos. “As criançasque frequentam as EB1 das freguesias do concelho, mais tarde, passarãopara os centros educativos. Enquanto isso não acontece, frequentam asmesmas escolas, com as condições mínimas necessárias dadas pelaautarquia. Foi o que aconteceu na escola da Antes, por exemplo, ondefizemos obras há pouco tempo, mesmo sabendo que, depois, a escolaencerrará e os alunos vão passar para o Centro Educativo da Mealhada”,concluiu a vice-presidente da CMM. MSL

Pampilhosa MealhadaObras na Escola Básica 1 da Mealhada

Nova entrada,pela Alameda da Cidade, vai ser,finalmente, uma realidade

Bombeiros Voluntários da Mealhada

2008 declarado Ano Nacionaldo Voluntariado nos Bombeiros

se-ão as intervenções do comandante da corporação de

bombeiros, António Lousada, do presidente da direcção

da associação dos Bombeiros da Mealhada, Abílio

Semedo, de um representante da LBP e do presidente da

Câmara Municipal da Mealhada, Carlos Cabral.

Será feita, também, a entrega formal, com colocação

no estandarte, da Medalha de Serviços Distintos Grau

Ouro, alusiva ao Ano Nacional do Voluntariado, com

que a LBP distingue todas as Associações Humanitárias

do país. RSG

Acidente provoca ferimentosligeiros em idosos

Festa em honrade São Sebastião

Ventosa do Bairro

Mealhada

Page 24: Jornal da Mealhada - n.º 674 – 16.01.2008

Espairo – S. Lourenço do Bairro Ventosa do Bairro

Ventosa do BairroVentosa do Bairro

Barcouço Luso Mealhada

Barcouço AguimLameira de São Pedro

Sede e redacção Rua das Escolas Novas, n.º 36,Apartado 30 - 3050-901 Mealhada Telef. e fax: 231 203 167

[email protected] www.jornaldamealhada.com

Apr(e)endendo a cultura tradicional

António Messias A. Silva*

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75.000,00 eurosRef.ª 523

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Os Ranchos/Grupos de Folclore e Etnografia, emPortugal, apontam como referência, no tempo, os finais doséc. XIX, começos do séc. XX, período em que se iniciou orompimento definitivo com tradições de raízes seculares.

Igualmente por essa época se iniciou uma viragemcivilizacional num ritmo surpreendente. Do carro de boisou de cavalo, ao comboio, à bicicleta, ao automóvel, aoavião e foguetão, foram avanços conseguidos em apenasalgumas décadas. E, em todos os aspectos da vida sepoderiam anotar semelhantes ritmos de progresso.

Ora, verifica-se que muitas vezes os Ranchos/Gruposde Folclore não se apresentam de acordo com os costumesdaquela época que pretendem representar.

Como sabemos a sociedade era muito exigente,conservadora e implacável na crítica social,particularmente preconceituosa em relação aocomportamento das mulheres. A Igreja incutia ou impunhana opinião pública determinados valores em que o recatoe pudor em relação ao corpo da mulher eramprofundamente valorizados e respeitados.

Ainda naquela época, as saias rodadas, desciam atéao tornozelo e, quando, por qualquer motivo, elasameaçavam subir, logo a mão descia a evitar que talacontecesse.

Apresentar-se um Rancho/Grupo, referenciado àquelaépoca, em que na dança, as moças fazem subir as saias,às vezes, até ao umbigo, constitui um grosseiro errotécnico e uma grave adulteração do património culturalque deve ser denunciado e criticado.

Av. Quinta da NoraMEALHADA

231 281 217231 281 217231 281 217231 281 217231 281 217

* Presidente da Direcção da AFERM - Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego e elemento do seu Conselho Técnico.

O mesmo recato e pudor se verificavam no busto damulher. Nunca usava tecidos transparentes, demasiadocaros para as suas possibilidades. Mas, se algum, porventura, pudesse desvendar o mínimo que fosse da suaintimidade, logo a peça de roupa, a blusa, era forrada pordentro.

É nos pequenos detalhes que pode residir aautenticidade das tradições e trajos populares. Os trajospreservam uma parte valiosa da nossa herança cultural.

O peito nunca se evidenciava pois andava bem apertadoatravés de corpetes, salvo no caso de mulheres queandassem a amamentar filhos. Havia dois tipos de corpetes:um era uma peça independente de qualquer outra, umasimples tira larga de pano que, envolvendo as costas,apertava à frente com atilhos; outro, muito frequente, eraconstituído por duas abas que nasciam das costuras lateraisda blusa e que também se apertava à frente. Este segundocorpete permitia ainda que, ao ser apertado, esticasse ascostas das blusas, cingindo-as bem ao corpo, desenhandoe acentuando a silhueta, com muita elegância.

Ao vermos um Rancho/Grupo de Folclore, em que asmoças ao dançar se apresentam com os peitos a baloiçarde cima para baixo e de baixo para cima, provocando umtriste divertimento para alguma assistência, que por vezesse permite a comentários acintosamente indecentes,estamos na presença de outro erro grosseiro, de outroatentado ao património cultural.

Ficam aqui alguns alertas sobre o modo de trajar damulher portuguesa e também do seu comportamento, emfins do séc. XIX, começos do séc. XX, para que as pessoaspossam saber diferenciar o “trigo, do joio”, adquirindoum sentido crítico nas intervenções dos Ranchos/Gruposde Folclore. E não se pense que estes erros técnicos severificam em agrupamentos de menos qualidade.Também se vêem em Grupos de altíssima qualidade e atéreconhecidos por Organismos Nacionais e Regionais. Orespeito que devemos à Cultura Tradicional merece o

esforço para que se corrijam estas falhas técnicas.

Alguns pormenores da sua divulgação

“““““Péssima apresentação do nosso Folclore” Foto de A. Messias