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Aula 6 do curso Introdução ao estudo do atrito e do desgaste. Realizado por INES, UCS e Simecs, na UCS em junho de 2009.
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Introdução
Mecanismos
Modelo (Rabinowicz)
Tribossistema de abrasão
Abrasivo
angulosidade
tamanho
dureza/tenacidade
06 – Abrasão - Desgaste abrasivo
4
Introdução
Setores
AgriculturaMineraçãoSiderurgiaMetal-Mecânico
Aplicações
Usinagem - Video!Escrita/ArteAlimentaçãoArmas
A noção de abrasão se confunde popularmente com a noção de desgaste
importância do desgaste abrasivo
diversos14%
químico5%
"fretting"8%
erosão8%
adesivo15%
abrasivo50%
5
Exemplo: Escavadeira
6
Exemplo: Escavadeira
7
Mecanismos
8
Fn
e e
Micro sulcamentoMecanismos
Fn
Vta
9
Fn
e e
Microcorte
Mecanismos
Fn
Vta
c
10
Fn
Vta
t
Fn
t
Micro trincamento
Mecanismos
11
Microssulcamento
Microcorte
(A + B)/C = 1
(A + B)/C < 1
Eficiência da Abrasão
Mecanismos
12
Modelodeformação plástica
Área lateral projetada ax
Vol(dist. l) = lax=x2tanαse fração removida η
Área vertical projetada A = πa2/2
W= AH = 1/2Hπx2tan2α
Q = (2ηW)/(Hπtanα) = (2η/π tanα)(W/H)
Cone largura 2a
Profundidade xα
Q = K/(W/H) K = (2η/π tanα)
W
Fh
W - Sistema H - Material K - Abrasivo
13
Em Abrasão é necessário
considerar o elemento
interfacial – o abrasivo
Abrasão
14
Abrasivoangulosidade
Esquema da distribuição de freqüências de
ângulos de ataque para o cálculo do
número de Partículas aptas
para o microcorte. MULHEARN
(1962).
Numa lixa, relativamente poucas partículas estão aptas para o corte.Das aptas, quantas seguirão pela mesma trilha de sua antecessora? η
15
Abrasivoangulosidade
A eficiência da abrasão depende do ângulo de corte α
16
Inicio ensaio Fim ensaio
Abrasivoangulosidade
Os abrasivos se desgastam ao longo dos ensaios
17
Abrasivotamanho
O tamanho de grão de 100 μm é um dos paradigmas da abrasão
Taxas de desgaste com o tamanho
do abrasivo, para condiciones de
Abrasão a dois e três corpos.
MISRA A. -
FINNIE I, (WEAR 65, 1981).
18
Macrodurezas
Austenítico 570.39.3 HV Temperado 806.617.9.
tamanho
Abrasivo
Microdurezas
Austenita 570.39.3 HV Martensita 806.617.9. M
3C 1045±65 HV (38% volume)
Alumina Coronado 2009
19
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
0 50 100 150 200
Abrasive size (um)
Mass loss (
mg)
tamanho
Abrasivo
1
2
3
4
5
6
0 50 100 150 200
Abrasive size (µm)
Mass loss (
mg)
Austenitic matrix Martensitic matrix
4,6N
Austenitico 2 N
O efeito do tamanho de grão depende da matriz e da carga
A transição em 50μm – influência segunda fase dura?
Coronado 2009
20
0
10
20
30
40
50
60
0 50 100 150 200
Abrasive size (µm)
Ma
ss lo
ss (
mg
)
169.45m 135.56m 101.67m 67.78m 33.89m
O efeito do tamanho de grão no desgaste é: tanto maior (Δ)quanto maior o tamanho de grão
mais acentuado (Ω) quanto maior a distância percorrida
Ω
Ω
Austenítico 4,6 N
ΔΔ
Coronado 2009
Abrasivotamanho
21
0
10
20
30
40
50
60
0 50 100 150 200
Abrasive size (µm)M
ass
loss
(mg)
169.45m 135.56m 101.67m 67.78m 33.89m
Os debris na região de menor tamanho de grão são contínuos enquanto que são descontínuos na região de maior tamanho de grão
Austenítico 2N
22
Abrasivotamanho
Segundo a literatura, para grãos pequenos, uma parte muito pequena da energia se transforma em corte
Ampliar a teoria incluindo evidência de corte na região de menor tamanho de grão
23
Abrasivotamanho
Apenas o tamanho de grão não explica o comportamento de sistemas de moagem de minerais. Na moagem de granito, tamanhos de grão menores permitem a separação do quartzo da mica e do feldspato. A maior dureza do quartzo leva a maiores taxas de desgaste mesmo com menor tamanho de grão
Dry Condition
y = 120.2x + 3.8
y = 49.4x + 10
y = 51.4x + 1
0
100
200
300
400
500
600
700
0 2 4 6
Cycle (=6 hours)
Acc
um
ula
ted
mas
s lo
ss
[mg
]
Raw Coarse Fine
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,50
100
200
300
400
500
600
700f(x) = 131x - 13,6
f(x) = 57x + 5,8
f(x) = 103,8x - 25,4
Wet Condition
Coluna B Regressão linear de Coluna B Coluna C
Regressão linear de Coluna C Coluna D Regressão linear de Coluna D
Cycle (= 6 hours)
Acc
um
ula
ted
mas
s lo
ss [
mg
]
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Abrasivodureza
Relação entre número de Mohs e microdureza Vickers [kgf/mm2]
(TABOR, 1956).
H dureza [N/mm2];H0constante [N/mm2]M número Mohs.
log (H/H0) = log k1 . M
Um mineral risca o outro!
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Abrasivodureza
Espécie Dureza (HV)
Ferro Indefinido 610 – 650Ferro Fundido Branco Alto Cromo 650 – 750Aços Ferramenta Fundidos 674 - 697
Cementita 900-1100Carboneto de Cromo (Cr
7C
3) 1300-1800
Martensita 400 – 700Perlita 180 - 260Carboneto de Vanádio (VC) 2400-3100
Sílica (SiO2) 1100-1260
Hematita 1038
Os abrasivos riscam os materiais ou seus constituintes (fases)
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Abrasivodureza
Os abrasivos riscam os materiais ou seus constituintes (fases)
A Hematita risca o ferro indefinido ou as suas fases: martensita e cementita
A Hematita (1038) risca o ferro indefinido (610 – 650) ou as suas fases: martensita (400 – 700) e cementita ( 900-1100)
A Hematita (1038) risca o ferro indefinido (1038/650) ou as suas fases: martensita (1038/700) e cementita ( 1038/900-1038/1100)
A Hematita (1038) risca o ferro indefinido (1,6) ou risca a fase martensita (1,5) ou risca a fase cementita ( 1,2 ) ou “NÃO” risca a fase cementita (0,9)
Ha/Hmaterial> 1.2 (número mágico!) Hmaterial/Ha< 0,8 (número mágico!)
(funciona na escala Vickers!)
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NEVES, J.C.K. ÂNGELO, C.M., SOUZA, R.M. SINATORA A. Effect of mechanically imposed stresses on the contact fatigue resistnac of two cast irons with high hardness matrix. Wear 263 (2007) 700-706CORONADO J.J. SINATORA A Particle size effect on wear of white cast iron with austenitic and martensitic matrix. Wear of Materials 2009, poster.
Referências06 - Abrasão