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Nosso Lar A vida no Mundo Espiritual Pelo Espirito André Luiz Francisco Candido Xavier Estudo por Patrícia Farias Dubai, 19/02/2013

Nosso Lar - Capitulo 35

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Bibliografia? O Consolador, Livro dos Espiritos e Evangelho Segundo o Espiritismo

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Nosso LarA vida no Mundo Espiritual

Pelo Espirito André LuizFrancisco Candido Xavier

Estudo por Patrícia FariasDubai, 19/02/2013

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Cap. 35 - Encontro Singular

Animais em Serviço; Condição Superior Memória Providencial Reencontrar os ofendidos A Lição

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Cap. 35 - Encontro Singular

No capítulo anterior, André estava observando os “recém chegados do Umbral” trazidos e atendidos pelos Samaritanos, Narcisa, Salustiano... E André acaba caindo nas tramas da curiosidade e se compraz na conversa de um Espírito em profundo sofrimento e perturbação.

E no primeiro parágrafo deste capítulo 35 somos mais uma vez chamados a atenção para com os animais.

Guardavam-se petrechos da excursão e recolhiam-se os animais de serviço, quando a voz de alguém se fez ouvir carinhosamente, ao meu lado:

_André? Você aqui? Muito bem! Que agradável surpresa!...

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No capítulo 33, ele relata: “Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe, me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares”.

Cap. 35 - Encontro Singular

LE - 592 a 610, Allan Kardec dirige aos Espíritos algumas dúvidas a respeito da alma dos animais. Através delas, tomamos conhecimento que os animais possuem uma inteligência, um princípio também independente da matéria, que lhe sobrevive ao corpo, ou seja, uma alma, ainda que diferente do homem, em seu caráter evolutivo.

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Os animais e o homem

592. Se, pelo que toca à inteligência, comparamos o homem e os animais, parecedifícil estabelecer-se uma linha de demarcação entre aquele e estes, porquanto algunsanimais mostram, sob esse aspecto, notória superioridade sobre certos homens. Pode essa linha de demarcação ser estabelecida de modo preciso?

“A este respeito é completo o desacordo entre os vossos filósofos. Querem uns que o homem seja um animal e outros que o animal seja um homem. Estão todos em erro. O homem é um ser à parte, que desce muito baixo algumas vezes e que pode também elevar se muito alto. Pelo físico, é como os animais e menos bem dotado do que muitos destes. A Natureza lhes deu tudo o que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para satisfação de suas necessidades e para sua conservação. Seu corpo se destrói, como o dos animais, é certo, mas ao seu Espírito está assinado um destino que só ele pode compreender, porque só ele é inteiramente livre. Pobres homens, que vos rebaixais mais do que os brutos! Não sabeis distinguir-vos deles? Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus.”

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Os animais e o homem

597. Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdadede ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?

“Há e que sobrevive ao corpo.”

a) - Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?

“É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a estapalavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homemdistância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus.”

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Os animais e o homem

598. Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e aconsciência de si mesma?“Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vidainteligente lhe permanece em estado latente.”

599. À alma dos animais é dado escolher a espécie de animal em que encarne?“Não, pois que lhe falta livre-arbítrio.”

600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se,depois da morte, nem estado de erraticidade, como a do homem?“Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”

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O Consolador Q.258 – No caminho da virtude, o pobre e o rico da Terra podem ser identificados como discípulos de Jesus?– O título de discípulo é conferido pelo Divino Mestre a todos os homensde boa vontade, sem distinção de situações, de classes ou de qualquer expressão sectária.Com responsabilidade dos bens materiais ou sem ela, o homem é sempre rico pela sua posição de usufrutuário das graças divinas e, além do mais, temos de ponderar que, em toda situação, a criatura encontrará responsabilidade na existência, razão por que os sinceros discípulos do Senhor são iguais aos seus olhos, sem preferência de qualquer natureza.

A condição Superior da Família de AndréVoltei-me surpreendido e reconheci, no Samaritano que assim falava, o velho Silveira, pessoa de meu conhecimento, a quem meu pai, como negociante inflexível, despojara, um dia, de todos os bens.

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LE Q. 306. O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto deles de um golpe de vista retrospectivo?

“Lembra-se das coisas, de conformidade com as conseqüências que delas resultaram para o estado em que se encontra como Espírito errante. Bem compreendes, portanto, que muitas circunstâncias haverá de sua vida a que não ligará importância alguma e das quais nem sequer procurará recordar-se.”

a) - Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?“Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e incidentes, assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o faz, porém, desde que não tenha utilidade.”

Memória ProvidencialQuis ensaiar algumas explicações relativamente ao passado, mas não o consegui...Naquele instante, eu revia mentalmente o clichê do pretérito. A memória exibia, de novo, o quadro vivo.

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O Consolador 333 – Na lei divina, há perdão sem arrependimento?– A lei divina é uma só, isto é, a do amor que abrange todas as coisas etodas as criaturas do Universo ilimitado. A concessão paternal de Deus, no que se refere à reencarnação para a sagrada oportunidade de uma nova experiência, já significa, em si, o perdão ou a magnanimidade da Lei. Todavia, essa oportunidade só é concedida quando o Espírito deseja regenerar- se e renovar seus valores íntimos pelo esforço nos trabalhos santificantes.Eis por que a boa vontade de cada um é sempre o arrependimento que aProvidência Divina aproveita em favor do aperfeiçoamento individual e coletivo, na marcha dos seres para as culminâncias da evolução espiritual.

Reencontrar o OfendidoE enquanto mal dissimulava o desapontamento, o Silveira, sorrindo, chamava-me à realidade: - Tem visitado o "velho"? Aquela pergunta, a evidenciar espontâneo carinho, aumentava o meu peso. Silveira identificou-me o constrangimento e apiedando-se, talvez, do meu estado íntimo, procurou afastar-se. Abraçou-me cavalheirescamente e voltou ao trabalho ativo.

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O Consolador 334 – Antes de perdoarmos a alguém, é conveniente o esclarecimento do erro?– Quem perdoa sinceramente, fálo sem condições e olvida a falta no maisíntimo do coração; todavia, a boa palavra é sempre útil e a ponderação fraterna é sempre um elemento de luz, clarificando o caminho das almas.

335 – Quando alguém perdoa, deverá mostrar a superioridade de seussentimentos para que o culpado seja levado a arrependerseda falta cometida?– O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exigereconhecimento de qualquer natureza.

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340 – Perdão e esquecimento devem significar a mesma coisa?– Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o Espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância.Aliás, a própria lei da reencarnação nos ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a alvorada da redenção.

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O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. X Item 7 O sacrifício mais agradável a Deus Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, - deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.)

A LiçãoE, tornando-se mais categórica no ensinamento, perguntou:- Aproveitou, você, o belo ensejo? - Que quer dizer? - indaguei.- Desculpou-se com o Silveira?

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8. Quando diz: "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossaoferenda no altar", Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos.Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada.Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e deanimosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: "Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor."

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Cap. 35 - Encontro Singular

“Abracei-o então , em silencio, experimentando alegria nova em minha alma. Pareceu-me que,

num dos escaninhos escuros do coração, se me acendera divina luz

para sempre.”

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Cap. 35 - Encontro Singular

“Rememorar o bem é dar vida à felicidade. Esquecer o erro é exterminar o mal”.

Emmanuel

“As pessoas que estão no nosso ontem continuam no nosso presente! Encontro singular não é o de André Luiz com o Silveira, mas o de André

com os seus equívocos.”