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Epístolas gerais - aula 1

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Epístolas GeraisPor Moisés Sampaio

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Introdução

À medida que o movimento cristão foi crescendo e se espalhando além das fronteiras da palestina e em distâncias geográficas cada vez maiores, introduziu-se o uso de CARTAS.

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EPISTOLAS GERAISForam chamadas, a partir de Eusébio, o

historiador da igreja (265-340), de “católicas”, “gerais” ou “universais”.

O termo provém do grego “katholikós”, que significa geral ou universal.

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Quais são as cartas gerais?

Hebreus, Tiago, 1 e 2 de Pedro, 1,2 e 3 de João, Judas

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Um Resumo1. Hebreus .................A superioridade de Cristo.2. Tiago................... A Fé e as Obras3. I Pedro................ Como vencer no meio do

sofrimento.4. II Pedro .............. Crescendo em Cristo até a sua

volta5. I João .................. A comunhão e a confiança

dos filhos de Deus6. II João ................. Os falsos mestres7. III João ............... Exortações e elogios8. Judas .................. A apostasia.

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Por que são denominadas de cartas gerais?São chamadas de cartas pelos aspectos

formais de uma carta: • Escritor• Destinatário• Saudação, oração ou doxologia (louvor a

Deus)• Conteúdo • Despedida

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Assim DenominadasEstas cartas foram assim chamadas por

não terem sido endereçadas a igrejas em particular ou pessoas individuais, mas, se não a todas as igrejas, pelo menos um grupo maior delas.

Destinadas para resolver um problema de heresia, confirmar a fé ou incentivar os cristão de uma época a resistirem fielmente às perseguições.

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Aos estudá-las o que devemos levar em conta?Os contextos

1. literários, 2. históricos e 3. teológicos

A fim de termos uma visão mais próxima dos pensamentos dos autores, dos problemas da época e das resoluções doutrinárias adotadas pela igreja.

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Aos estudá-las o que devemos levar em conta?Que seus autores foram influenciados

pela:1. tradição judaica, 2. literatura apocalíptica e pela 3. filosofia popular helenística.

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Pano de Fundo

1. Fundo político2. Fundo Eclesiástico

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Fundo políticoO governo romano se mostrou tolerante

com a nova religião, o cristianismo. A mesma se mostrava submissa às autoridades constituídas e estava em pé de igualdade com o judaísmo.

No final dos anos 60, a situação muda por conta da notável distinção dos cristãos para com o judaísmo e pelo severo clima de animosidade causado por esse último.

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Fundo políticoOs crentes passaram a ser

incompreendidos pelo público, que interpretava erroneamente as doutrinas de Cristo, de um Deus invisível, um Salvador ressurreto e um julgamento futuro para todos os reinos da terra.

Durante o reinado de Nero ocorreu uma feroz perseguição. A atitude tolerante deu lugar a uma aberta hostilidade.

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Fundo eclesiásticoA igreja primitiva teve em sua primeira

formação os judeus crentes. Logo em seguida, teve um grande crescimento através da entrada dos gentios crentes.

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Fundo eclesiásticoA convivência de judeus e gentios

crentes não deixou de apresentar algumas divergências e perguntas:

1. O gentio é salvo somente pela fé ou pela observância da lei?2. O gentio deve circuncidar-se para ser salvo?3. Qual a relação entre a salvação pela fé e o comportamento ético e moral se o gentio não precisa obedecer a lei?4. Qual a relação entre fé e obras?5. Como tratar as heresias que iam entrando na igreja e causando dúvidas e divisões?

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CANONICIDADENo vocábulo grego kanon significa "vara"

ou "cana", e por extensão regra ou instrumento de medida.

Em sentido figurado, "norma", "modelo" ou "princípio".

Aplicado às Sagradas Escrituras, refere-se ao seu carácter de "regra da fé".

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CANONICIDADEAs Escrituras canónicas são aquelas

reconhecidas como inspiradas por Deus e portanto normativas para os cristãos.

O cânon da Bíblia é o conjunto dos livros reconhecidos como:

1. Normativos pelas igrejas, 2. Possuidores de uma autoridade única e 3. Vinculante para todos os cristãos.

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CanonicidadeQuatro testes eram aplicados aos escritos para

determinarem sua aceitabilidade:1.Apostolicidade – deveria ser escrito por um apóstolo

ou alguém ligado diretamente ao mesmo, no trabalho e camunhão.

2.Universalidade – deveria gozar de unânime aceitação por todas as igrejas de então

3.Conteúdo – o teor doutrinário deveria concordar com as doutrinas anteriormente recebidas pela igreja, da parte de Deus pelos apóstolos.

4.Inspiração – deveria mostrar nítida evidência de inspiração do Espírito Santo.

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A Canonicidade das cartas geraisMuitas controvérias existiram para se reconhecer o

caráter canônico de livros como Hebreus, Tiago, Judas, Apolocalipse, II e III João e II Pedro. Chamados por alguns como Deuterocanônicos (apócrifos) do NT.

A lista completa dos livros do NT conforme existe hoje aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C.

Esta mesma lista foi confirmada por documentos posteriores como o Decreto Gelasiano, e os cânones dos concílios de Hipona, Cartago III e IV.

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Datação dos livros do NTLIVRO DATAGálatas 49Tiago 49I Tessalonicenses 51 ou 52II Tessalonicenses 51 ou 52I Coríntios 55II Coríntios 55Romanos 57Marcos 58-60Efésios 60Colossenses 60Filemom 60Filipenses 61Mateus 61-64Lucas 61-64I Timóteo 64Tito 64I Pedro 64 - 65

Judas 65II Timóteo 66 - 67Atos 66 - 68II Pedro 66 - 68Hebreus 68 - 70João 85I João 85 - 90II João 85 - 90III João 85 - 90Apocalipse 95

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EPÍSTOLA AOS HEBREUSPor Moisés Sampaio de Paula

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EPISTOLA AOS HEBREUS“A epístola aos hebreus não é igual a

nenhum outro livro do Novo Testamento. Ela começa como um tratado, continua como um sermão e conclui como uma carta”

(A. T. Robertson, citado por Broadus D. Hale).

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EPíSTOLA AOS HEBREUSEste livro tem muito a dizer aos cristãos

modernos: 1. Que não devemos ficar perto demais dos

elementos de nossa vida anterior. Fomos chamados ao rompimento total com aquelas velhas coisas que hoje só nos envergonham (Rm 6:21).

2. Somos alertados por esta carta contra o perigo da estagnação espiritual, de permanecermos sempre “crianças” (5:11 6:3). ‐

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EPíSTOLA AOS HEBREUSEste livro tem muito a dizer aos cristãos

modernos: 3. A mensagem de Hebreus ainda nos adverte

que não fomos chamados a esquivarmo nos ‐das dificuldades, cedendo às velhas práticas (12:4 6). ‐

4. Em meio aos problemas desconcertantes da vida, o crente refugia se na suficiência deJesus ‐Cristo (12:2) e participa de seus sofrimentos (13:13,14).

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AUTORIA

A carta aos “Hebreus” é anônima. A falta da saudação inicial nos priva

do conhecimento de quem a escreveu.

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Autores propostosCom esta lacuna posta diante de nós, muitos nomes

têm sido propostos: • Clemente de Alexandria (c. 180 dC) propôs Lucas

como o seu autor. • Orígenes sugeriu Clemente de Roma. • Tertuliano propôs Barnabé. • João Calvino sugeriu Lucas ou Clemente de Roma. • Martinho Lutero propôs Apolo. • No início do século dezenove foi sugerido o nome de

Silvano ou Silas (I Pe 5:12; At 15 18). ‐• Jerônimo e Agostinho aceitaram a carta como sendo

de Paulo.

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A defesa da autoria paulina

• A referência à Timóteo, companheiro de Paulo (Hb 13.23).

• Contém conceitos de Paulo, tais como “o justo viverá da fé” (Hb 10.38).

• A tradição da igreja que afirma a autoria paulina.

• Hebreus foi escrita por um grande conhecedor do judaísmo e em um grego polido e refinado.

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ORIGEM

A expressão “os da Itália vos saúdam” (13:24) pode apoiar uma destinação romana.

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DATA

• De 50 a 60 – Leva-se em conta que o destinatário da carta era a segunda geração de cristãos.

• Em 64 – Referindo-se ao período da perseguição dos cristãos em Roma por parte de Nero, sendo a carta destinada aos cristãos italianos espalhados pelo império.

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DATA

• Antes de 70 – No momento que a carta foi redigida os rituais judaicos ainda existiam.

• Em 96 – por conta de citações de Clemente de Roma indicando que eles vivenciaram uma perseguição por parte de Domiciniano.

É difícil ter certeza quanto a data da carta. Possivelmente entre 64-70.

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DESTINATÁRIOS

Ainda por falta de saudação inicial, nos falta a informação precisa sobre para quem a carta foi escrita.

O título “aos Hebreus” é encontrado na última metade do segundo século (c. de 200 dC) e foi dado à carta por dedução óbvia de seu conteúdo.

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DESTINATÁRIOS

O fato da carta não fazer menção ao templo de Jerusalém (mas ao tabernáculo móvel) e destes leitores ainda não haverem “resistido até ao sangue” (12:4) aponta para uma audiência cristã judaica ‐fora da Palestina.

Possivelmente destinada a crentes apreensivos ante a hostilidade sofrida por parte de seus próprios patrícios, os judeus.

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DESTINATÁRIOSA carta alcança os seguintes leitores:

1. Cristãos judeus2. Cristãos perseguidos 3. Cristãos desapontados.

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PROPÓSITO

•Mostrar a superioridade de Cristo

Foi escrito para reanimar os crentes fracos constituindo-se um grande registro da revelação de Cristo. Havia o perigo de darem atenção a ensinos inovadores.

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PROPÓSITO

•Estimulo à perseverança - A carta foi escrita para cristãos

que necessitavam permanecer firmes em sua confissão. O cristianismo não era uma religião reconhecida pelo império romano, ao contrário do judaísmo.

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PROPÓSITO

• Advertências contra a apostasias – Os cristãos estavam desejosos de

abandonar a fé por conta do constrangimento por viverem à margem de sua herança cultural. Diante de um cenário de perseguição, seria mais fácil para um cristão deixar o rejeitado cristianismo e retornar ao reconhecido judaísmo com sua liturgia.

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TEMA

O tema da carta aos Hebreus é a superioridade de Cristo.

Cristo é superior:1. Aos anjos 2. A Moisés 3. Ao sacerdote 4. Oferece um concerto superior5. Oferece um caminho superior.

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TEOLOGIA DE HEBREUSDIVISÃO DOUTRINA ADVERTÊNCIA ESTÍMULOI - Caps. 1 e 2 Comparação com os

anjos (1)Não negligenciar a salvação (2.1-4)

Somos parte da família de Deus (2.5-19)

II – Caps. 3 a 4.13 Comparação com Moisés (3.1-6)

Não rejeitar o repouso que Cristo oferece (3.7-19)

A palavra de Deus é viva e eficaz (4.12,13)

III- Caps. 4.14 a 7.28 Comparação com o sacerdócio de Arão (4.11-5.11)

Crescei no conhecimento da palavra de Deus (5.12-6.8)

Tende confiança nas promessas divinas (6.9-20)

IV- Caps. 8.1 a 10.18 Comparação com o antigo concerto (8.1-10.18)

Não rejeite o sacrifício de Cristo (10.26-31)

Achegue-se a Deus com confiança (10.19-25)

V- Caps. 10.32 a 13.25

O caminho da fé (10.32 – 39;11)

Não rejeite o caminho da fé (12.12-29)

Somos filhos de Deus (12.1-11)

EXORTAÇÕES GERAIS Maneira de viver – doutrina certa (13.1-25)

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EPÍSTOLA DE TIAGOPor Moisés Sampaio de Paula

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AUTORIAO autor da carta identifica se como ‐

Tiago (1:1), do grego “Iácobo”, tradução do hebraico Jacó.

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AUTORIANo Novo Testamento quatro pessoas são chamadas

Tiago:(1) Tiago, o pai do Apóstolo Judas (Lc 6:16; At 1:13).

Em Mt 10:3 e Mc 3:17 este Judas (não o Iscariotes) é chamado Tadeu. Este Tiago não pode ser seriamente considerado o autor da carta.

(2) Tiago, o filho de Alfeu (Mc 3:18), filho de outra Maria (Mc 15:40) e, talvez, o irmão de Mateus (Levi, Mc 2:14). Este Tiago é mencionado pela última vez em At 1:13, no Novo Testamento. Não há evidência na história de que este Tiago tenha sido o escritor da carta.

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AUTORIA (3) Tiago, o filho de Zebedeu e irmão de João (Mc 1:19;

3:17). Em At 12:1,2 este Tiago foi decapitado por Herodes Agripa I (c. de 44 dC), o primeiro dos doze a ser morto. A morte prematura refuta a autoria desta carta pelo filho de Zebedeu. Além disso, se este Tiago ou o filho de Alfeu tivessem, um ou outro, escrito esta carta, provavelmente teriam se identificado como “apóstolos”, como o fizeram Paulo e Pedro.

(4) Resta nos o Tiago, um dos irmãos de nosso Senhor ‐(Mc 6:3; Mt 13:55). Tiago, como seus irmãos, não aceitava a obra de Jesus (Mt 12:46 50; Mc 3:20 33; Lc ‐ ‐8:19 21), nem cria nele (Jo 7:1 9). Tanto que quando ‐ ‐Jesus estava na cruz, cumprindo seu dever de filho mais velho, encomendou Sua mãe ao apóstolo João.

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Ao cerca de Tiago, irmão de Jesus.

• Paulo (I Co 15:7) afirma que o Jesus ressurreto apareceu particularmente a Tiago.

• Em At 1:14 ele certamente estava com os discípulos no cenáculo.

• Em seguida Tiago já é mencionado numa posição de liderança na igreja em Jerusalém (Gl 1:19; 2:9; At 12:17; 15:14‐21; 21:18).

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Ao cerca de Tiago, irmão de Jesus.

• Ele era conhecido como homem de oração e piedosa devoção a ponto de ter os joelhos calejados como de um camelo.

• “Josefo, o historiador judeu do final do primeiro século, escreveu que Tiago, o ‘justo’, era o irmão de Jesus, ‘chamado o Cristo’, e que Tiago foi morto por orem do sumo sacerdote Anano, depois da morte do procurador romano Festo e antes da chegada de seu sucessor, Albino.

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Ao cerca de Tiago, irmão de Jesus.

• Tiago, juntamente com alguns outros, foi acusado de ser um transgressor da lei e foi apedrejado até a morte em 62 dC” (citação de Boradus David Hale).

• Que Jesus tinha outros irmãos, a comparação dos textos seguintes provará: Mt 1:25; Lc 2:7; 7:12; 8:42; Jo 1:18. (Tiago, José, Simão e Judas)

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ORIGEM

Provavelmente de Jerusalém, antes do concílio do cap. 15 de ATOS.

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DATA1. A carta reflete uma época primavera do

cristianismo. 2. A simplicidade teológica de Tg 2:14 parece

preceder a carta aos Gálatas, o Concílio de Atos 15 e a carta aos Romanos, quando a controvérsia judaizante explodia.

3. Termos como “sinagoga” em 2:2 indicam um cristianismo primitivo.

Estes fatos juntos nos fazem concluir a favor de uma data não após 48 dC. Possivelmente 40 A.D.

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DESTINATÁRIOSA expressão “às doze tribos que andam

dispersas”(1:1) pode referir-se aos judeus dispersos no mundo de fala grega, mas certamente cristãos (1:18; 2:7; 5:7 cf At 2:511; 8:1; 11:19), o que nos leva a concluir que os leitores seriam judeus cristãos que viviam fora da Palestina.

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PROPÓSITO

• Os cristãos Judeus atravessaram um período de provas e tentações terríveis, e Tiago escreve para animá-los e para confortá-los.

• Sucediam-se grandes desordens nas assembléias cristãs, judaicas e ele escreve para instruir as mesmas.

• Havia a tendência de divorciarem a fé das obras.

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TEMAA religião pura (Tg 1.27; 2.17)

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Introdução (1.1-11)1. Saudação2. As tentações e a paciência3. A sabedoria e a fé4. O rico e o pobre

I. OUVINTES E PRATICANTES1. A origem da tentação2. Praticantes da palavra3. A religião pura e sem mácula

I. ACEPÇÃO DE PESSOASI. A FÉ E AS OBRAS1. A FÉ sem as obras é morta2. A justificação pelas obras

I. A LINGUA – GUERRAS E CONTENDAS1. A língua2. As duas formas de sabedoria3. A cobiça4. A vitória pela graça de Deus.

I. A JACTÂNCIA E AS RIQUEZAS1. A jactância2. As riquezas desonestas

CONCLUSÃO1. A apaciendia2. As queixas3. As juras4. A oração do justo