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Página 04 Página 02 Página 04 Câmara de LP gastou com publicidade 10 vezes mais que a prefeitura Página 27 5ª Mostra de Cultura é realizada em S. A. do Monte OPINIÃO CIDADES CULTURA S. A. DO MONTE S. A. do Monte está entre as cidades que devem entrar em colapso por falta de água Página 07 LAGOA DA PRATA Prefeitura cancela carnaval e alega falta de segurança Página 05 Forças de segurança temeram a superlotação da cidade durante a festa. Lagoa da Prata poderia receber os foliões dos 13 municípios da região que cancelaram o carnaval. Mulher diz ter sido maltratada em atendimento médico no PSF de LP

Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 42

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Câmara de LP gastou com publicidade 10 vezes mais que a prefeitura

Página 27

5ª Mostra de Cultura é realizada em S. A. do Monte

OPINIÃOCIDADES CULTURA

S. A. DO MONTE

S. A. do Monte está entre as cidades que devem entrar em colapso por falta de água Página 07

LAGOA DA PRATA

Prefeitura cancela carnaval e alega falta de segurança

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Forças de segurança temeram a superlotação da cidade durante a festa. Lagoa da Prata poderia receber os foliões dos 13 municípios da região que cancelaram o carnaval.

Mulher diz ter sido maltratada em atendimento médico no PSF de LP

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ANO ii • EdiçãO 4230/01/2015 A 13/02/2015

www.jornalcidademg.com.brOPINIÃO2

CARTA AO LEITOR Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal [email protected]

ll Os vereadores de La-goa da Prata investiram em publicidade 3,2% do to-tal de gastos que a Câma-ra Municipal empenhou em 2014. Foram aplicados R$ 65.056,16 na transmis-são das reuniões, em pu-blicidade nos quatro jor-nais do município, publi-cações no Diário Oficial e anúncios em carro de som. O Legislativo traba-lhou com um orçamento de R$ 2.040.000,00 e suas des-pesas totais chegaram a R$ 1.450.000,00. Foram devol-vidos aos cofres da prefei-tura R$ 590 mil. Por outro lado, a prefei-tura gastou 0,3% do seu or-çamento de R$ 75 milhões previstos em 2014 (os nú-meros finais ainda não haviam sido contabiliza-dos até o fechamento des-ta edição). A administra-ção investiu R$ 198.757,18 em publicidade. Em valo-res proporcionais ao orça-mento de cada órgão, a Câ-mara Municipal de Lagoa da Prata investiu em pu-blicidade 10 vezes mais do que a prefeitura. A publicidade, no âm-bito dos órgãos públicos, é exigência expressa da Constituição brasileira, em diversos aspectos. De acor-

do com o advogado Marcos Antônio Soares, em artigo publicado na Revista Ju-rídica, tudo o que diga res-peito aos órgãos públicos e suas respectivas funções deverá ter publicidade e transparência. “A publici-dade como princípio con-tém a exigência genérica de publicidade (dar a públi-co, veicular, informar, pres-tar contas”, explica Soares.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS? Durante a votação do orçamento do município para o exercício de 2015, os vereadores de oposição Quelli Couto, Natinho e Ci-da Marcelino apresenta-ram uma emenda que es-tabeleceu o limite máximo de R$ 20 mil para que a pre-feitura gaste com publici-dade durante todo o ano. Em declaração publicada na última edição do Jornal Cidade, Quelli disse que es-se valor é suficiente para a administração investir em propaganda. Uma instituição da es-fera executiva, como uma prefeitura, em qualquer lu-gar do mundo, tem uma demanda muito maior do que uma entidade legisla-tiva no que se refere em di-

vulgação de suas ações. A população precisa saber o que o vereador está pro-duzindo, quais os recursos que ele busca para a cidade, como está se posicionando em relação aos projetos im-portantes, mas uma prefei-tura, por abranger todas as áreas que influenciam di-retamente o cidadão, pos-sui uma demanda maior. É com publicidade que a pre-feitura faz as campanhas educativas contra a den-gue, informa sobre o calen-dário de vacinação, presta contas ao cidadão sobre onde o recurso público es-tá sendo aplicado, avisa os pais sobre o cadastramen-to escolar, orienta as pesso-as sobre o consumo cons-ciente da água e orienta so-bre a limpeza urbana. A pu-blicidade é necessária e de-ve ser feita de forma impes-soal, profissional e técnica. Vivemos em uma era da comunicação, na qual em-presas públicas e privadas precisam estar em todos os meios possíveis para cha-mar a atenção do seu clien-te ou público-alvo. Isto posto, se para os ve-readores R$ 20 mil anuais são suficientes para a pre-feitura investir em propa-ganda, espera-se que te-

nham a responsabilidade de gastar muito menos do que isso com os seus pró-prios gastos com propa-ganda em 2015. Se os par-lamentares forem coeren-tes com o que votam, a Câ-mara não pode gastar mais do que R$ 555 por ano com propaganda. Isso inviabi-lizaria a transmissão das reuniões pelo rádio, consi-derada o principal palan-que eleitoreiro dos verea-dores. A presidente da Câ-mara estava em viagem na última semana. A re-portagem do JC protoco-lou na secretaria da casa, na última segunda-feira, um novo pedido de entre-vista para que a vereadora Quelli Couto explicasse co-mo seriam os gastos com a publicidade do Legislativo em 2015. Mas, até o fecha-mento desta edição, não ti-vemos o retorno.

PREFEITURA CANCELA CARNAVAL Prudente, necessária e de bom senso foi a atitu-de tomada pelo prefeito de Lagoa da Prata, Paulo Cé-sar Teodoro, com relação ao cancelamento do carna-val. Transcrevo a seguir um texto que publiquei sobre o

mesmo tema, em março de 2006: “O Brasil só fun-ciona depois do carnaval. E em Lagoa da Prata não é diferente. Não é difícil en-contrar comerciantes a se queixarem que a inadim-plência só cai a partir da folia. O cidadão gasta o di-nheiro do 13º salário com as festas de final de dezem-bro ou com o pagamento das dívidas contraídas ao longo do ano anterior. Em janeiro e fevereiro junta as economias para gastar no carnaval. As contas só serão quitadas a partir de março. É um ciclo vicioso que somado a outros fato-res negativos dão margem para que se discuta os cus-tos/benefícios da realiza-ção do carnaval em uma ci-dade como Lagoa da Prata. A começar, não possuímos uma cultura carnavalesca que justifique o investi-mento de vultuosos recur-sos públicos na festa, co-mo por exemplo fazem as cidades de Olinda, Recife, Ouro Preto, Diamantina ou Rio de Janeiro, onde o car-naval está ligado às raízes e tradições dos povos des-sas cidades. O carnaval em Lagoa da Prata não tem na-da de carnaval e de tradi-ção. Atualmente é uma fes-

Gasto da Câmara foi de R$ 65 mil. Liderados pela presidente Quelli Couto, Natinho e Cida, vereadores estabelecem que R$ 20 mil por ano são suficientes para a prefeitura se comunicar com a população.

Câmara de Lagoa da Prata gastou com publicidade 10 vezes mais que a prefeitura em relação ao orçamento de 2014

ta como qualquer outra, po-rém, com dimensões maio-res. A presença em dema-sia de música axé e funk são apenas um dos indi-cadores que comprovam a tese. Não há como negar que o carnaval de LP, como qualquer outra grande fes-ta, gere recursos sazonais para comércios, empregos temporários e faturamento para promotores de even-tos. Também é evidente o aumento da criminalidade, tráfico de drogas e incidên-cia de menores ingerindo bebidas alcoólicas ou se prostituindo”. Nove anos se passaram e este texto continua atual. O carnaval em LP é ape-nas mais uma festa, po-rém, com grandes propor-ções: alegrias e diversão para uns, promiscuidade, drogas, incômodos e filhos sem pais para outros. E para não falarem que somos contra a festa, se fos-se eu o prefeito desta cida-de, iria terceirizar a organi-zação do carnaval. Repas-saria a promoção da festa a quem seja do ramo, seja profissional do setor, e ofe-recesse uma atração à altu-ra do que a cidade merece, sem gastar recursos públi-cos.

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www.jornalcidademg.com.brCIDADES4

ll Em parceria com a escola de dança Passo, o Rotaract Club de Lagoa da Prata está realizando uma seletiva com crianças ca-rentes que terão acesso a aulas de dança nas mo-dalidades hip-hop, ba-lé, dança do ventre, ba-liza e jazz. Para partici-par do projeto “Dançando por um sonho” e recebe-rem a bolsa, as crianças deverão estar matricula-das em qualquer escola e obter as médias exigidas

Rotaract oferece aulas de dança a crianças carentes

LAGOA DA PRATA

nas notas e frequência. As inscrições já estão sendo feitas e as vagas são limitadas. As crianças interessadas devem pro-curar a sede do Rotaract Club, na avenida Benedito Valadares, 44, a partir das 17 horas. A Angel´s Grafi-ca (na esquina da aveni-da Getúlio Vargas com rua Angelo Perilo) e o Studio Passos também estão re-alizando as inscrições. O Jornal Cidade apoia essa iniciativa.

Para participar do projeto e receberem a bolsa, as crianças deverão estar matriculadas em

qualquer escola e obter as médias exigidas nas notas e frequência.

Usuários da unidade de saúde do bairro Gomes também reclamam da demora em conseguir marcar uma consulta

Mulher diz ter sido maltratada em atendimento médico no PSF

LAGOA DA PRATA

ll A Secretaria Municipal de Saúde de Lagoa da Prata está investigando denúncias de que alguns médicos das uni-dades de saúde estariam rea-lizando atendimento em su-as clínicas particulares no ho-rário de serviço do PSF. No dia 6 de janeiro, a administração municipal determinou que to-dos os profissionais das unida-des de saúde batessem ponto eletrônico para comprovar que estão trabalhando oito horas diárias de trabalho conforme determina o contrato assina-do junto ao Município. “Rece-bemos algumas reclamações e estamos investigando a con-duta de alguns médicos. O Mi-nistério Público e a Polícia Ci-vil estão cientes”, disse o pre-feito em entrevista concedida à Rádio Veredas FM. A medida contrariou mui-tos médicos, que reagiram. An-tes desse impasse, os pacien-tes que fazem uso de medica-mentos contínuos retiravam as suas receitas com as pró-prias enfermeiras, sem filas. No dia 12 de janeiro os médi-cos decidiram que todas as re-ceitas seriam obtidas somen-te após uma consulta médica, conforme determina a lei. A medida provocou longas filas de espera nas unidades de saú-de. Na última terça-feira foram feitos 41 atendimentos na uni-dade do bairro Gomes. O Jor-nal Cidade apurou que cerca de 70% foram para a confecção de

receitas. No bairro Gomes, os usuá-rios precisam ficar na fila de 8h às 13h para agendar uma con-sulta para o dia seguinte. O pro-cedimento gerou reclamações. A aposentada Eulália Amorim faz uso de medicamentos con-trolados há muitos anos e está com dificuldade para pegar a receita. “Espero que ninguém fique com raiva de mim, pois gosto de todo mundo lá (no PSF), mas a situação precisa ser resolvida”. Marlúcia Fer-reira publicou a sua reclama-ção em uma rede social. “Os médicos estão dificultando as consultas para ver se o prefei-to muda a carga horária de oi-to horas porque eles não que-rem trabalhar”, disse Ferreira.

MAUS TRATOS “Eu chego lá e ele fica fa-lando que eu vou morrer. A gente leva os exames e ao in-vés dele incentivar, fala que eu já deveria estar morta”. Com essas palavras, a usuária Lu-ciana desabafou à reporta-gem sobre a sua experiência no PSF do bairro Gomes. Ela é portadora de diabetes e foi en-caminhada para tratar a doen-ça em Santo Antônio do Mon-te. “Como minha colega (Eu-lália) disse, está difícil consul-tar porque eles dão no máximo seis fichas por dia. E tem dia que a gente está esperando e ele liga falando que não pode-rá vir”, reclama Luciana.

O OUTRO LADO A reportagem do Jornal Cidade conversou com o mé-dico Vinicius Maia, que aten-de no PSF do bairro Gomes. Ele preferiu não gravar entrevis-ta, mas disse que a paciente Luciana pode ter interpreta-do de forma equivocada a sua expressão e que o seu objetivo era alertá-la com relação à ne-cessidade de cuidar da saúde. Com relação à exigência de consultas para a obten-ção de receitas, o médico res-saltou que está cumprindo o que determina a resolução 1931/2009 do Conselho Fede-ral de Medicina. Segundo ele, muitos mé-dicos estão trabalhando in-satisfeitos e poderão pedir demissão do serviço nas uni-dades de saúde do Município. “Sexta-feira (30/01) será meu último dia de trabalho”.

O secretário municipal de Saúde Antônio Juarez de Castro disse por telefone à re-portagem que concorda com o médico no que diz respeito ao fornecimento de receitas. “As pessoas têm um entendi-mento de que o PSF é somente para consultas, mas não que-rem participar dos grupos de hipertensos, dos diabéticos, das campanhas de vacina-ção. Quer é consultar. O cor-reto é pegar a receita com a avaliação do médico. Ele pre-cisa ver se o medicamento es-tá tendo o efeito desejado. Ca-da caso tem que ser pontuado individualmente”. Juarez disse que até na última quarta-feira nenhum médico havia pedido demis-são. “Se ele não quiser traba-lhar é um direito dele. Tem que dar o lugar para quem queira”.

FOTO: JULIANO ROSSI

LUCIANA E EULáLIA, MORADORAS DO bAIRRO GOMES, RECLAMAM

DO ATENDIMENTO NO PSF LOCAL

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CIDADES 5

Forças de segurança temeram a superlotação da cidade durante a festa. LP poderia receber os foliões dos 13 municípios da região que cancelaram o carnaval

Prefeitura de Lagoa da Prata cancela carnaval e alega falta de segurança

LAGOA DA PRATA

FOTO: ASCOM LP

llCom o cancelamen-to do carnaval em vários municípios da região, a prefeitura de Lagoa da Prata ficou com receio de que os foliões pudessem migrar em peso para a ci-dade, que não teria capa-cidade para comportar tantos turistas. De acor-do com o prefeito Paulo César Teodoro, o Minis-tério Público, as polícias Militar e Civil, e a Guar-da Civil Municipal fize-ram o alerta com relação à dificuldade de garantir tranquilidade e confor-to a tantas pessoas. “La-goa da Prata não tem es-sa estrutura para garan-tir a segurança e receber todo esse público. Sem contar que a Polícia Mili-tar não consegue aumen-tar o seu efetivo. Não po-demos colocar em risco a segurança de ninguém. Isso é uma questão de responsabilidade. Fora

a saúde, que precisamos ter um suporte para aten-der as pessoas, além da população. Fazer um car-naval sem essa estrutura seria uma irresponsabi-lidade muito grande”, ex-plica o prefeito. Diferentemente dos outros municípios que cancelaram o carnaval, Lagoa da Prata não tem, até o momento, escassez de água e dinheiro. O se-cretário de Cultura e Tu-rismo, Júnior Nogueira, afirmou que a prefeitura reservou R$ 280 mil pa-ra investir na festa. Se-gundo ele, com o cance-lamento os recursos se-rão empenhados em ou-tros eventos públicos. O promotor de justiça Luiz Augusto de Rezende Pena avalizou a decisão da administração muni-cipal. “A bem da prudên-cia e do bom senso, pa-rabenizo o prefeito Pau-

linho pela decisão toma-da, no sentido de limitar as festividades carnava-lescas em Lagoa da Pra-ta. O cenário, de fato, não favorece, não só pelos riscos generalizados de falta d´água, atual ou imi-nente, mas também dos outros riscos que pode-riam vir a ser suportados pelo Município, em razão da excessiva aglomera-ção de pessoas advindas das cidades vizinhas que entenderam por bem su-primir, por completo, a realização do carnaval neste ano de 2015”, afir-ma.

FESTA ALTERNATIVA Durante os dias de carnaval, a prefeitura de Lagoa da Prata irá pro-mover um festival de cul-tura na Praia Municipal, com a participação de bandas e artistas locais, oficinas de arte, campeo-

nato de slackline e a elei-ção da rainha do carna-val e do rei momo. A pro-gramação será realizada de 10h às 18h.

NA REGIÃO O cancelamento do

carnaval afetou 13 cida-des da região centro-oes-te do Estado. Os municí-pios Carmópolis de Mi-nas, Itaguara, Itapeceri-ca, Oliveira e São Gonça-lo do Pará alegaram pro-blemas hídricos. As pre-

feituras de Passa Tem-po, Carmo da Mata, Ma-teus Leme, Formiga, San-ta Maria de Itabira, Arcos, Piracema, São Francisco de Paula e Cláudio cance-laram a festa por motivos financeiros.

O PREFEITO PAULO CéSAR TEODORO E O VICE PREFEITO RObERTO EM ENTREVISTA PARA RáDIO VEREDAS

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www.jornalcidademg.com.brCIDADES6

Em 2015, até a última quarta-feira, Vigilância Sanitária registrou 83 casos suspeitosLP tem dois casos confirmados de dengue

LAGOA DA PRATA

FOTOS: ASCOM LP

ll Lagoa da Prata regis-trou 83 casos notificados como suspeitos e dois confirmados de dengue até 28 de janeiro. De acor-do com o LIRA (Levanta-mento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), 92% dos focos fo-ram encontrados em resi-dências e comércios; e 8%

em terrenos baldios. De acordo com o coor-denador da Vigilância Sa-nitária, Geraldo de Almei-da, cidades no entorno de Lagoa da Prata estão ten-do um número muito ele-vado de casos, inclusive com dengue hemorrági-ca, o que reforça o alerta para combater os focos.

“Precisamos do compro-metimento dos mora-dores de Lagoa da Prata para nos ajudar a cuidar destes criadouros, haja visto que 92% dos focos do mosquito transmis-sor da dengue e da chi-cungunya estão nas resi-dências ou comércios. Is-so demonstra que há um

descuido da população”, afirmou. Geraldo ainda ressal-tou que quando se fala de criadouro fala-se também de qualquer lugar que seja vulnerável para abrigar o mosquito (ralinho de ba-nheiro, caixa de passa-gem de água, vasilhas, la-tas, tampas, frascos pets,

ou seja, qualquer vasilha que deveria ter sido des-cartada e ficou jogada no quintal). “É importante a população saber que não é só no momento que tem água que existe este ris-co, pois o mosquito vai e deposita os ovos mes-mo em lugares secos. E quando chove, esses ob-jetos enchem de água e os ovos vão eclodem dando origem às larvas. Esses ovos podem ficar até um

ano encubados, por isso é importante eliminar os criadouros”, frisou. Em Lagoa da Prata os números maiores de no-tificações e positividade estão nos bairros Marília e Chico Miranda. “Isso se deve a proporcionalidade de pessoas existente ns nos bairros. Não obstan-te, o resto da cidade tam-bém possui muitas notifi-cações. Peço apenas que a população esteja emi-nentemente de olho nos possíveis focos e que, se possível, que entre em contato com a Vigilância Sanitária caso precise de nossa orientação e visita, além das visitas rotinei-ras”, afirmou.AGENTES INTENSIFICAM A FISCALIzAçÃO CONTRA OS FOCOS DO MOSqUITO DA DENGUE

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CIDADES 7

Outros 63 municípios estão em situação de iminente colapso e outras 23 apresentam problemas. Os dados são das cidades com concessão da Copasa.

llCidades do interior de Minas Gerais também es-tão sofrendo com a cri-se hídrica que o estado vive. Moradores de pe-lo menos 88 municípios que têm concessão com a Companhia de Saneamen-to do Estado de Minas Ge-rais (Copasa) já sentem na pele a falta de água. Des-tes, dois já estão em situa-ção de colapso, 63 em imi-nente colapso e outras 23 apresentam problemas. Em relação as cidades que tem sistemas de abaste-cimento autônomo, 50 já estão em racionamento e outras 13 iniciaram rodí-

zio. Os dados foram divul-gados na tarde desta sex-ta-feira durante a coletiva do governador Fernando Pimentel (PT). Nos municípios sem a concessão da Copasa a si-tuação não é diferente. Ao todo, 99 dos 224 do municí-pios que têm o serviço au-tônomo, estão em situação ruim ou perto disso. “Pode até parecer baixo o núme-ro, mas é bom lembrar que dentro das 63 cidades que já tomaram as medidas emergenciais, tem muni-cípios de grande porte co-mo Juiz de Fora, Viçosa e Tupaciguara”, comentou o

governador.

Veja abaixo a lista dos mu-nicípios atingidos pela Co-pasa

COLAPSOCampanário e Urucânia

IMINENTE COLAPSOUrucuia, Várzea da Palma e Barra, Campos Altos, Ara-xá, Conquista, Iraía de Mi-nas, Frutal, Paracatu, Prata, Rio Paranaíba, Astolfo Du-tra, Carandaí, Rodeiro, Ca-choeira de Minas, Campa-nha, Campos Gerais, Can-deias, Cristais, Itamonte, Lavras, Piranguçu, Piran-

guinho, São Francisco de Paula, São José da Barra, São Tiago, Abaeté, Arcos, Bom Despacho, Cedro do Abaeté, Congonhas, Con-selheiro Lafaiete, Entre Rios de Minas, Igaratinga, Itapecerica, Lagoa Doura-da, Luz, Neolândia, Ouro Branco, Perdigão, Pieda-de dos Gerais, Santo Antô-nio do Monte, São Brás do Suaçuí, São Gonçalo do Pa-rá, Alpercarta, Virgolândia,

Água Boa, Malacacheta, Novo Cruzeiro, Paulistas, Poté, Rio Vermelho, San-ta Maria do Suaçuí, Sena-dor Modestino Gonçalves, Arinos, Brasília de Minas, Cristália, Ibiracatú, Distri-tos de Ibiracatu, Jaíba, Dis-trito de Janaúba, Montes Claros, Taiobeiras.

APRESENTA PRObLEMASMedina, Esmeraldas, Jabo-ticatubas, Pará de Minas,

Ravena, Dionísio, Congo-nhas (distritos), São Gon-çalo do Sapucaí, Nazare-no, Divisa Nova, Visconde do Rio Branco, Santa Mar-garida, Santana do Deserto, Ubá, Espera Feliz, Madre de Deus de Minas, Porto Fir-me, Resende Costa, Ritá-polis, Barão do Monte Alto, Barbacena, Barroso, Bom Jardim de Minas.

Fonte: Estado de Minas

Samonte está entre as cidades que devem entrar em colapso por falta de água

S. A. DO MONTE

FOTOS: ARQUIVO JORNAL CIDADE

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www.jornalcidademg.com.brCIDADES8

llA Assembleia Legislati-va de Minas Gerais declarou, através da Lei nº 21511/2014, a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de San-to Antônio do Monte – ASCA-

SAM, com sede no município de Santo Antônio do Monte, uma entidade de Utilidade Pública. De acordo com a auto-ra do projeto, a secretária

ASCASAM recebe título de Utilidade Pública Estadual

S. A. DO MONTE

do Meio Ambiente Jaqueli-ne Rodrigues e o ex-depu-tado Estadual Neider Mo-reira, que assinou e deu en-trada do mesmo na Assem-bleia Legislativa de Minas,

esta conquista trará uma sé-rie de benefícios para a enti-dade e seus catadores, como a isenção do pagamento de imposto e taxas estaduais, ta-rifas de cartório, IPVA do ca-

minhão dentre outros.A lei entrou em vigor na data de sua publicação, em 27 de novembro de 2014. A associação está apta a re-ceber subvenções e outros

recursos financeiros do Es-tado, dinheiro que deverá ser aplicado na reforma de me-lhorias em sua sede própria, manutenção e pagamentos da coleta seletiva.

FOTO: ASCOM SAMONTE

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O QUE ÉResponsabilidade Social

COMUNIDADE FILANTROPIA

MEIO AMbIENTE

Fonte: Cartilha FIEG/Sebrae

tos e serviços. Hoje, as empresas de-vem investir no perma-nente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais de-pendem e com os quais se relacionam: clientes, for-necedores, empregados, parceiros e colaborado-res. Isso inclui também a comunidade na qual atua; o governo, sem perder de vista a sociedade em ge-ral; e o meioambiente sem a degradação e preserva-ção. Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio am-biente, promover a inclu-são social e participar do desenvolvimento da co-

munidade de que fazem parte, entre outras inicia-tivas, são para as empre-sas, diferenciais cada vez mais importantes na con-quista de novos consumi-dores ou clientes.

ÉTICA - Ética é a ba-se da Responsabilidade Social e se expressa por meio dos princípios e va-lores adotados pela orga-nização. Não há Respon-sabilidade Social sem ética nos negócios. Não adianta uma empresa, por um lado pagar mal seus funcionários, corrom-per a área de compras de seus clientes, pagar pro-pinas a fi scais do gover-no e, por outro, desenvol-ver programas junto a en-tidades sociais da comu-nidade. Essa postura não condiz com uma empresa que quer trilhar um cami-nho de Responsabilidade Social. É importante se-guir uma linha de coerên-cia entre ação e discurso.

A Responsabilida-de Social Empresarial (RSE) tornou-se fator de competitividade para os negócios. No passado, o que identificava uma em-presa competitiva era ba-sicamente o preço de seus produtos. Depois, veio a onda da qualidade, mas ainda focada nos produ-

A relação que uma empresa tem com sua comuni-dade de entorno é um dos principais exemplos dos va-lores com os quais está comprometida. Respeito aos costumes e à cultura local, contribuição em projetos educacionais, em ONGs ou organizações comunitá-rias, destinação de verbas a instituições sociais e a di-vulgação de princípios que aproximam seu empreen-dimento das pessoas ao redor são 15 A Responsabili-dade Social Empresarial uma Ferramenta de Gestão de Negócios Sustentáveis e Competitivos algumas das ações que demonstram o valor que sua empresa dá à comunidade:

Geral: identifique os problemas e busque soluções conjuntas; recrute funcionários em comunidades po-bres; conscientize e mobilize seus funcionários; faça parceria com outras empresas; outra boa idéia: ado-te um projeto específi co; instale-se em comunidades pobres;

Filantropia: faça doações de seus produtos ou ser-viços;

Educação: ofereça apoio às escolas locais; faça par-ceria com uma escola; faça doações de equipamento usado ou excedente; crie intercâmbio com uma escola.

A disposição e boa vontade das empresas em contri-buir com pessoas e comunidades são sempre elogiáveis. Mas as iniciativas de caráter filantrópico não devem ser confundidas com práticas de responsabilidade social. As diferenças são evidentes. A filantropia é basicamente uma ação assistencialista, pontual, de resultado imediato, que beneficia tanto um único indivíduo quanto um grupo de pessoas ou uma instituição. Diferente das práticas de Res-ponsabilidade Social Empresarial, a filantropia indepen-de de um projeto estruturado e relacionado aos negócios de seu patrocinador. A responsabilidade social é focada na cadeia de ne-gócios da empresa e engloba preocupações e iniciativas com um público maior (acionistas, funcionários, presta-dores de serviços, fornecedores, consumidores, comu-nidade, governo e meio ambiente), cuja demanda e ne-cessidade a empresa deve buscar entender, incorporar e alinhar a seus negócios. A Responsabilidade Social Em-presarial deve ser encarada como ferramenta de gestão de negócio sustentável e competitivo.

Gerenciar com responsabilidade ambiental é procu-rar reduzir as agressões ao meio ambiente e promover a melhoria das condições ambientais. As empresas, de um modo ou de outro, dependem de insumos do meio am-biente para realizar suas atividades. É parte de sua res-ponsabilidade social evitar o desperdício de tais insumos, adotando práticas sustentáveis.

Ser Socialmente Responsável é Fator de Com-petitividade.

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SICOOB CREDIPRATASoluções financeiras e qualidade de vida

Parcerias e projetos sociais

NOSSA MISSÃO

NOSSA VISÃO

NOSSOS VALORES

PROjETOS PARA 2015

O SICOOB CREDI-PRATA é uma cooperati-va de crédito que, além de possuir excelentes soluções financeiras e de serviços pa-ra seus associados, partici-pa da construção da quali-dade de vida das comunida-des em que está inserida. Suas ações acontecem

em diversas frentes, pos-sibilitando a realização de projetos e eventos em bene-fício da sociedade e a valo-rização da cidadania. Seja realizando inicia-tivas próprias ou no apoio a programas sociais de-senvolvidos em parce-ria com outras entidades,

Gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comu-nidades.

Ser reconhecido como a principal Instituição Financei-ra propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados.

Transparência Comprometimento Respeito Ética Solidariedade Responsabilidade

Neste ano, daremos continuidade as parcerias realiza-das em 2014 e estaremos ainda mais atentos e motiva-dos a importância de desenvolver e apoiar as ações so-ciais que serão realizadas nas comunidades. Estamos com um calendário voltado para ações específicas pa-ra cada localidade, inclusive a realização do 2º Semi-nário empresarial.

o SICOOB CREDIPRA-TA sempre busca difundir a cultura da cooperação, acreditando que, mais do que doar, é essencial criar condições para que os cida-dãos possam capacitar-se e crescer. A partir desta perspec-tiva, desenvolve diversas

ações em prol do bem-es-tar das comunidades onde atua e os resultados posi-tivos destas ações, contri-buem de forma real para a formação de pessoas cons-cientes de seu papel social e comprometidas com a cons-trução de um mundo cada vez melhor.

Projeto Meninos dos meus olhos, realizado pe-la AMAVI; Ginástica da 3ª idade, realizado pela Se-cretaria de Desportos da Prefeitura Municipal de Lagoa da Prata; Associa-ção de Combate ao Cân-cer do Centro Oeste de

1º SEMINÁRIO EMPRESARIAL EM LP

FESTA JUNINA EM ESTEIOSBLITZ DA COPA

CAFÉ EMPRESARIAL EM MOEMA

1º SEMINÁRIO EMPRESARIAL EM MOEMA

1º SEMINÁRIO EMPRESARIAL EM JAPARAÍBA

Minas; Associação Fe-minina de Recuperação de Lagoa da Prata; Asso-ciação de Futebol Amador Cuidar e Educar de Mo-ema; Futebol Madrugada Esporte Clube de Japara-íba; Associação Francis-co de Assis, Apaes, Clube dos Cavaleiros, Sindicato Rural, Rotaract Clube La-goa da Prata, Apoio Cul-tural Artista Plástico He-leno Nunes, Projeto Bal-de Cheio, Lagoa da Pra-ta Solidária, ACE/CDL, SEBRAE, eventos e fei-ras culturais de escolas, festas religiosas, Pastoral da criança.

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Condutas e decisões cotidianas são resultados de va-lores e princípios que uma empresa tem. Ser socialmente responsável é atender às expectativas sociais, com trans-parência, mantendo a coerência entre o discurso e a prá-tica. Este compromisso serve de instrumento para a exis-tência de um bom relacionamento da empresa com os pú-blicos com os quais se relaciona.

Empresas que valorizam seus funcionários valorizam, na verdade, a si mesmas. A empresa socialmente responsá-vel procura fazer mais, além de respeitar os direitos traba-lhistas. Neste segundo passo, você encontrará idéias que vêm sendo aplicadas com sucesso no aperfeiçoamento das relações empregado–empresa. Conheça-as e tire partido daquelas que se aplicam às atuais condições de sua em-presa. Importante: não abra mão de um contato mais di-reto com as pessoas que fazem a sua empresa. Ouvi-las, atendê-las na medida do possível e incentivar a iniciativa e a participação de cada uma delas vão acelerar o proces-so de qualificação de sua empresa como socialmente res-ponsável.

Gerenciar com responsabilidade ambiental é procurar reduzir as agressões ao meio ambiente e promover a me-lhoria das condições ambientais. As empresas, de um mo-do ou de outro, dependem de insumos do meio ambiente para realizar suas atividades. É parte de sua responsabili-dade social evitar o desperdício de tais insumos (energia, matérias-primas em geral e água). Colocar o lixo em lo-cal e forma apropriados (coleta seletiva), reduzir o baru-

ADOTE VALORES E TRAbALhE COM TRANSPARêNCIA1

VALORIZE EMPREGADOSE COLAbORADORES2

FAÇA SEMPREMAIS PELO MEIO AMbIENTE3

ENVOLVA PARCEIROS E FORNECEDORES4

PROTEjA CLIENTESE CONSUMIDORES5

PROMOVASUA COMUNIDADE6

COMPROMETA-SECOM O bEM COMUM7

SUA EMPRESA PODEPasso a Passo da RSE

de Social Empresarial vem crescendo muito no Brasil. Já é significativo o número de grandes e médias empre-sas que selecionam forne-cedores (micro e pequenos) utilizando critérios da RSE nos negócios. Também no acesso aos créditos e finan-ciamentos é crescente a in-corporação de critérios de gestão responsável. A im-prensa está cada vez mais fiscalizadora e os consu-midores, por sua vez, mais exigentes. O Instituto Ethos e Se-brae elaboraram uma carti-lha contendo as sete diretri-zes da responsabilidade so-cial empresarial, um passo a passo para empresas ade-rirem a RSE. A cartilha po-de ser obtida junto as duas organizações. Nesta pági-na é apresentada a base pa-ra a implantação que parte de sete princípios.

A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) não é algo relacionado so-mente a grandes empresas. As de menor porte também podem, e deveriam, adotar práticas socialmente res-ponsáveis. Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambien-te, promover a inclusão so-cial e participar do desen-volvimento da comunida-de de que fazem parte, entre outras iniciativas, são dife-renciais cada vez mais im-portantes para as empresas na conquista de novos con-sumidores ou clientes. Pelo retorno que traz – em termos de reconheci-mento (imagem) e melho-res condições de competir no mercado, além de contri-buir substancialmente para o futuro do país –, o movi-mento da Responsabilida-

lho na vizinhança, incentivar a economia de energia não são apenas formas de reduzir o impacto ambiental. Inicia-tivas como essas são também fontes geradoras de lucro e de ganhos de imagem. A conscientização leva a empresa a desenvolver ações de preservação ambiental.Tal atitu-de deve ser sua retribuição pelo uso dos recursos que reti-ra da natureza e pelos danos que podem ser causados por suas atividades.Campanhas, bem como a participação em iniciativas de educação ambiental, são ações que a empre-sa pode executar, contribuindo para a melhoria da quali-dade de vida no local em que vivemos.

Todo empreendimento socialmente responsável de-ve estabelecer um diálogo com seus fornecedores, sendo transparente em suas ações, cumprindo os contratos esta-belecidos, contribuindo para seu desenvolvimento e in-centivando os fornecedores para que também assumam compromissos de responsabilidade social. É importan-te divulgar seus valores pela cadeia de fornecedores, em-presas parceiras e serviços terceirizados. Pode-se adotar como critério de seleção de parceiros a exigência de que os empregados de serviços terceirizados tenham condi-ções de trabalho semelhantes às de seus próprios funcio-nários. Enfim, a empresa deve evitar terceirizar serviços para organizações nas quais haja degradação das condi-ções de trabalho.

Procedimentos de responsabilidade social no trato com consumidores e clientes são essenciais. Desenvolver pro-dutos e serviços confiáveis em termos de qualidade e se-gurança, fornecer instruções de uso e informar sobre seus riscos potenciais, eliminar danos à saúde dos usuários são ações muito importantes, visto que a empresa produz cul-tura e influencia o comportamento de todos. A empresa

socialmente responsável oferece qualidade não apenas durante o processo de venda, mas em toda a sua rotina de trabalho. Faz parte de suas atribuições promover ações que melhorem a credibilidade, a eficiência e a segurança dos produtos e serviços, observando padrões técnicos ca-bíveis como, por exemplo, as normas da ABNT, as pres-crições da Vigilância Sanitária e o Código de Defesa do Consumidor.

A relação que uma empresa tem com sua comunida-de de entorno é um dos principais exemplos dos valores com os quais está comprometida. Respeito aos costumes e à cultura local, contribuição em projetos educacionais, em ONGs ou organizações comunitárias, destinação de verbas a instituições sociais e a divulgação de princípios que aproximam seu empreendimento das pessoas ao re-dor são algumas das ações que demonstram o valor que sua empresa dá à comunidade. Um entrosamento saudá-vel e dinâmico com os grupos representativos locais na busca de soluções conjuntas para os problemas comuni-tários fará do seu empreendimento um parceiro da comu-nidade, reconhecido e considerado por todos. sso: como fazer de seu empreendimento um parceiro da

O relacionamento ético com o poder público, assim como o cumprimento das leis, faz parte da gestão de uma empresa socialmente responsável. Ser ético, nesse caso, significa cumprir as obrigações de recolhimento de im-postos e tributos, alinhar os interesses da empresa com os da sociedade, comprometer-se formalmente com o com-bate à corrupção, contribuir para projetos e ações gover-namentais voltados para o aperfeiçoamento de políticas públicas na área social etc. Em resumo: contribuir decisi-vamente para o desenvolvimento de sua região e do país.

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SOMMUS SISTEMASUma empresa socialmente responsável!

Sommus muito mais amor

NOSSA MISSÃO

PROjETOS PARA 2015

A SOMMUS SISTEMAS nasceu em 2001, do sonho de três empreendedores, Regi-naldo José Silva, Paulo Ro-berto Agostinho Pereira e Ge-raldo Majela do Amaral. O in-tuito era construir uma empre-sa dedicada ao desenvolvimen-to e comercialização de softwa-res e equipamentos para auto-mação comercial. Atualmen-te, são mais de 60 colaborado-res engajados e comprometi-

dos em gerar produtos e servi-ços de altíssima qualidade, fo-cados nas necessidades de seus clientes, principalmente dos se-tores supermercadistas, de pos-tos de combustíveis, farmácias, autopeças e varejistas em geral. Os produtos desenvolvidos buscam oferecer qualidade, ob-jetividade, facilidade de opera-ção, estabilidade, segurança, re-gularidade fiscal e apoio na to-mada de decisões de seus clien-

Desenvolver produtos e serviços de tecno-logia da informática com excelência em quali-dade, buscando sempre a satisfação de nossos clientes, usuários e colaboradores.

Ser reconhecido como o melhor e mais com-prometido prestador de serviços e soluções na área de Tecnologia da Informação do Brasil.

Comprometimento, integridade, responsabili-dade, persistência, coerência, honestidade, sin-ceridade, ética e compromisso com a excelên-cia.

Uma empresa so-cialmente responsável é aquela que gerencia seus programas e pro-jetos sociais tendo em mente suas estratégias de negócio. É visível o alinhamento das inicia-tivas da Sommus Siste-mas e sua atuação em ações que reafirma o seu compromisso junto à so-ciedade. A Sommus Sistemas reconhece sua impor-tância para a sociedade e manterá ações sociais periódicas com o objeti-vo de levar sorriso e es-

perança para a popula-ção de Lagoa da Prata. Tais objetivos con-tinuarão em 2015, sen-do traduzidos em pro-gramas e projetos con-cretos que contribuirão com a qualidade de vida das famílias de Lagoa da Prata e com o meio am-biente.

tes. Baseado nessas premissas, a empresa vem se destacando e conquistando clientes em todo Brasil, atuando de maneira in-dependente e com parceiros co-merciais. Sua história comprova que todo o seu crescimento é con-sequência do aperfeiçoamento contínuo, da qualidade de seus serviços, da ampliação de seu portifólio de produtos e servi-ços, sempre fundamentados na

ética, idoneidade e cumprimen-to dos compromissos assumi-dos. A SOMMUS SISTEMAS tem uma postura socialmente responsável e incorpora às su-as atividades, atitudes que valo-rizam a sociedade, o meio am-biente e a comunidade onde es-tá inserida. Entre as ações estão patrocínios culturais, doações a entidades, apoio a projetos so-ciais e culturais.

COPA DA SOLIDARIEDADE

A Sommus Sistemas promoveu nos meses de junho e julho no ano de 2014, uma campanha para arrecadação de alimentos e ma-teriais de higiene para a entidade S.O.S de Lagoa da Prata. A Copa da Solidariedade foi realizada no mesmo período do mundial do Brasil e envolveu uma equipe de aproximadamente 60 funcionários, além de familiares, amigos e clientes da empresa. Fo-ram arrecadados alimentos, cobertores, produtos de limpeza, cos-méticos, entre outros, que foram entregues no dia 05 de julho de 2014, com a realização de uma festa julina promovida pela empre-sa no lar de idosos. Os colaboradores e idealizadores da campanha puderam resu-mir a “Copa da Solidariedade” em duas palavras: luz e gratidão. Luz é o que notaram nos olhos de todos que participaram desta campa-nha e tiveram o prazer de ajudar. E gratidão, sentimento mais con-fortante que puderam receber de todos os moradores do SOS. Ao final da campanha e entrega dos produtos arrecadados res-tou a todos a certeza de um trabalho bem feito e de dever cumprido.

DOAÇÃO AMAVI

A empresa e seus colaboradores auxiliam mensalmente na manutenção e incentivo a projetos realizados pela entidade AMAVI (Associação Muni-cipal de Apoio às Vítimas da Violência) no município de Lagoa da Prata, que desenvolve programas de prevenção à violência e medidas socioeducativas.

CAMPANHA SER CRIANÇA

A Sommus Sistemas acredita que a única forma de crescer com responsabilidade é retornar para a sociedade parte daquilo que recebemos dela. Por esta razão, a empresa realizou no dia 12 de outubro de 2014, a Campanha “Ser Criança”. A festa aconte-ceu no Salão Santa Clara, bairro Marília, onde além da distribui-ção dos presentes para as crianças,foram realizadas várias ati-vidades educativas com jogos, brincadeiras, pinturas, teatro de fantoches, show musical e um lanche. Contou com a parceria

de outras empresas igualmente responsáveis com a questão so-cial: Mercearia do Lazinho, Supermercado Ki Barato, Territó-rio Animal, Autopeças Santa Edwirges, JV Pneus, Sacola Cheia, Açougue do Goiano, Super Festa, Supermercado Barateiro, Me-gaUtil, TôChik e diversos voluntários que contribuíram para o sucesso do evento, sendo eles os colaboradores Sommus, Leo Clube, Grupo de jovens JUPAC, Clarisce Gontijo, Alana Débo-ra, Jennifer Roberta e a Paróquia São Francisco.

NOSSA VISÃO

NOSSOS VALORES

OUTUBRO ROSA E NOVEMBRO AZUL

Em 2014, durante os meses de outubro e novembro, em alusão ao Outubro Rosa e Novembro Azul, respectivamente, a Sommus Sis-temas com objetivo de promover uma melhoria na qualidade de vi-da da sociedade e atuar de maneira preventiva, aderiu às campanhas. Usou a sua fanpage e outros canais de comunicação para alertar as mu-lheres sobre a importância da pre-venção do câncer de mama e colo de útero, bem como, conscientizar os homens sobre a prevenção do câncer de próstata.

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TODOS DEVEMDar destino correto ao lixo

O QUE É RECICLÁVEL COMO SEPARAR O LIxO

O QUE NÃO VAI PARA O LIxORECICLÁVEL

EMbALAGENS MISTAS, FEITAS DE PLÁSTICO E METAL, METAL E VIDRO E PAPEL E METAL

SAIbA MAIS

trutura necessária para dar uma destinação adequada a qualquer resíduo sólido (o que antigamente se cha-mava de lixo). Para chegar lá, no entanto, será preci-so agir nas áreas política, econômica, ambiental, cultural e social, com me-tas e prazos definidos. Este processo está em an-damento e quem ainda não adota práticas de separa-ção e destinação correta do seu lixo deve começar a pensar nisso. A medida, que para empresas se en-caixa dentro da suas obri-gações dentro da respon-sabilidade social, para o cidadão é um ato de cida-dania, preocupação com o meio ambiente e com o restante da sociedade.

A entrada em vigor, no final de 2010, da Política Nacional de Resíduos Só-lidos (PNRS), que ficou por quase 20 anos trami-tando no Congresso Na-cional, vai transformar a maneira como a sociedade se relaciona com seus resí-duos. O que antes era ge-nericamente tratado como “lixo”, agora tem valor e deve servir como base pa-ra a construção de novas cadeias de valor e novos negócios. As pessoas vão deixar de ter uma relação mágica com o lixo. O que antes bastava ser colocado em um saquinho e deixado na calçada, agora precisa ser separado e ter destina-ção correta. A PNRS estabelece prazo até 2020 para que o Brasil tenha toda a es-

Papel-carbono, eti-queta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pi-lhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.

Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de com-primidos, é difícil des-grudar o plástico do papel metalizado, então descar-te-as junto com os plásti-cos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima pa-ra blocos da construção ci-vil.

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclu-sive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, co-mo caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mun-do são à base de plástico. Por isso, esse mate-rial merece uma atenção especial. Recicle sa-cos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são re-cicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmi-ca e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pre-gos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, ca-nos e esponjas de aço devem ficar de fora.em matéria-prima para blocos de construção civil.

É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais pode-rão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais. Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerve-ja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e ou-tros.

Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e le-gumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados. Lave as emba-lagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores. Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados. Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma cai-xa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.

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GRUPO MINASPREVINVESTIMENTO NO SER HUMANO

RESPONSABILIDADE SOCIAL

PROjETOS PARA 2015

O Grupo Minasprev é uma empresa dife-rente. A empresa vem apresentando acentua-do crescimento na me-dida em que propor-ciona a seus clientes e comunidade mais be-nefícios. Os trabalhos começaram em 1996,

DIA DA CRIANÇAS

O Grupo Minasprev realizou em parceria com os seus clientes uma campanha de arrecadação de brin-quedos. Três entidades foram beneficidas: a Apae, a Associação Sara Aparecida e o Sopão Obras de Maria e São Miguel Arcanjo. “Com a correria do dia-a-dia as pessoas acabam não se dando conta da importân-cia de olhar para o próximo e trabalhar por uma causa comum. E foi por isso que mobilizamos a população, que recebeu com prontidão e abraçou essa causa. Foi um trabalho muito gratificante”, afirma o diretor Die-go Alarcón.

CAMPANHA DE NATAL

A campanha de Natal organizada pelo Grupo Minas-prev consistiu na arrecadação de alimentos, em uma ação que envolveu a comunidade e todos os colabora-dores. Foram distribuídas mais de 200 cestas básicas a famílias carentes. O presidente do Grupo Minasprev, Érico Ricardo Matucuma, agradeceu a participação da população e o envolvimento de todos os colaborado-res da empresa. “Nossos agradecimentos são para a população de Lagoa da Prata, em especial aos nossos associados, que sempre contribuem com nossos pro-jetos sociais. Agradecemos aos nossos colaboradores que se empenharam e trabalharam com empenho no intuito de contribuir para o sorriso de muitas crianças, de muitos idosos e de muitas famílias. O nosso muito obrigado também vai para as instituições que nos re-ceberam de portas abertas para que fizéssemos as do-ações. A todos, nosso muito obrigado pela parceria de sempre”, finaliza Érico.

CAMPANHA DO AGASALHO

Durante o inverno, o Grupo Minasprev realizou a campanha do agasalho. Três instituições de Lagoa da Prata foram contempladas com as doações dos asso-ciados e da empresa. O Lar Vicentino recebeu mais de 300 peças de roupas. “Desde o início, o grupo Minas-prev é um parceiro atuante da Sociedade São Vicente de Paulo. A cada ano a participação do grupo traz mais benefícios, nos ajuda com material de higiene, medi-camentos, utensílios, roupas e calçados. Só temos a agradecer”, disse o diretor do Lar, Aloísio Magno.

quando o empresário Érico Ricardo Matucu-ma, natural de Guaíra, interior de São Paulo, decidiu montar a Fu-nerária São Francisco. Desde então, o grupo foi tomando forma com o Plano de Assistência Familiar Minasprev,

NOSSA MISSÃO

NOSSA VISÃO

NOSSOS VALORES

Oferecer serviços especializados com excelência no aten-dimento.

Ser a maior empresa de atendimento familiar no Brasil.

Ética Qualidade Comprometimento Credibilidade

ABERTURA DE POSTO DE COLETA DO LABO-RATÓRIO MINASPREV EM SANTO ANTÔNIO DO MONTE

Já está em fase de desenvolvimento a abertura do posto de coleta na cidade de Santo Antônio do Mon-te. A documentação está tramitando e o projeto já es-tá adiantado. Em breve os associados do Plano Minas-prev/Funerária São Francisco e toda a população da ci-dade poderão contar com uma unidade do Laboratório Minasprev em Santo Antônio do Monte, tendo acesso a exames feitos com o mais elevado padrão de quali-dade e com preço justo. Os clientes de Santo Antônio do Monte que vão a Lagoa da Prata realizar os seus exames, poderão ter o conforto e a comodidade de fazer todos os procedimen-tos em sua cidade.

MEDICAMENTO EM CASA

Com o aumento dos clientes da Drogaria Minasprev (que já possui 60% de todas as vendas feitas em far-mácias e drogarias em Lagoa da Prata), a empresa irá oferecer em 2015 o serviço de entrega de medicamen-to em domicílio. Os pedidos poderão ser feitos pelo te-lefone a partir deste primeiro trimestre.

Drogaria Minasprev e o Laboratório Minas-prev. Todas as empre-sas têm como objeti-vo cuidar das pessoas e prestar a melhor as-sistência às famílias. Tudo a preço baixo. Na área socia l , o Grupo Minasprev es-

tá presente em várias iniciativas filantrópi-cas nos seis municípios onde possui unidades. Em Lagoa da Prata, as ações se concentraram principalmente em três ocasiões específicas: no inverno, no Dia das Crianças e no Natal.

Presidente do Grupo Minasprev, Érico Matucuma foi eleito o empresário do ano pela Associação

Comercial de Lagoa da Prata em 2014.

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Todos os cidadãos tem outro compromisso, seja em casa ou no local onde trabalham: adotar práticas de eco-nomia de energia e água. Este é um compromisso com a sustentabilidade e com o futuro do planeta. O que an-tes parecia muito distante, quando se falava em crises de abastecimento, pelo menos para a população de São Paulo ficou bem real com a recente queda nos sistemas de coleta, tratamento e distribuição de água. As poucas chuvas em determinadas regiões também trouxeram o problema da alta de preços nas tarifas.

A geladeira e o chuveiro elétrico são os campeões de consumo de energia elétrica em uma residência varian-do de 20% a 35% do valor da conta, cada um, ficando acima até mesmo do ar condicionado, desde que usa-do poucas horas por dia. Então, não coloque produtos quentes dentro da geladeira, deixe-a longe do sol e do fogão e só abra quando necessário. Se for trocar de ge-ladeira, compre as que possuem o selo Procel e escolha o modelo mais econômico. Já para economizar com o chuveiro, tome banho mais curtos e se ensaboie com o registro desligado. Se for trocar, escolha um mode-lo que tenha controle eletrônico de temperatura. Com o chuveiro, dá para economizar água e energia.

No Banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros

Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Economize 3 litros de água

Na descarga: Verifique se a válvula não está com de-feito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário

Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras

Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encana-mento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros

Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mante-nha-a tampada

Na lavagem de louças: Lavar louças com a tornei-ra aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. En-saboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 li-tros. Utilize-a somente quando estiver cheia

Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. No verão, regue somente à noite. Durante o dia, parte dela eva-pora rapidamente

Lavar carro: com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina de lavar louça

Na limpeza de quintal e calçadas use vassoura: Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máqui-na de lavar

Utilize lâmpadas mais econômicas

Use a luz natural, através de clarabóias, grandes aber-turas. Coloque as mesas de trabalho e de leitura próxi-mas às janelas

Pinte os ambientes de cor clara, especialmente os te-tos, que refletem e espalham a luz pro todo o ambiente

Nos corredores, escadas e outros locais de passagem, onde não há longa permanência de pessoas, instale tem-porizadores ou sensores de presença

Utilize dimmers, que controlam a intensidade da luz

Não deixe as luzes acesas em ambientes onde não tem ninguém

Compre equipamentos com o selo Procel de Econo-mia de Energia, de preferência da Categoria A

Mantenha limpos os filtros dos condicionadores de ar e evite deixar o aparelho ligado quando o ambiente estiver desocupado

Não instale fogão e geladeira lado a lado, pois um atra-palha o desempenho do outro

Para subir 1 ou 2 andares, evite o elevador

Não deixe seu smartphone “dormir” carregando

Reduza o tempo no banho

O modo stand-by de diversos aparelhos consomem muita energia. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o consumo mensal de energia de uma residência pode aumentar em até 15%. Os re-ceptores de TV por assinatura estão entre os que mais consomem energia no stand-by

ECONOMIZE ÁGUA1 2

TODOS TAMBÉM DEVEMEconomizar água e energia

GELADEIRA E ChUVEIRO ECONOMIZE ENERGIA

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AUTOESCOLA CENTRAL

Somos reconhecidos pelos nossos trabalhos e também como a MAIOR E MELHOR AUTOESCOLA DA REGIÃO!

NOSSA MISSÃO

NOSSA VISÃO

NOSSOS VALORES

O Programa CNH Po-pular da Autoescola Cen-tral beneficiou 500 candi-datos/condutores para tira-rem sua habilitação. No ano de 2014 um jo-vem empresário e com uma visão, além dos moldes que regem o mercado, fez uma parceria com uma empre-sa de marketing/propagan-da, onde consolidou a mar-ca de iniciativa PRIVADA como CNH POPULAR. Os descontos no processo de habilitação variavam en-tre 20% a 45% . Todas as

Quais são as metas pa-ra 2015 de crescimento e novidades do CFC CEN-TRAL em Lagoa da Pra-ta e Japaraíba? A Autoescola Central, neste ano de 2015, tem co-mo meta aumentar o fatura-mento em 20% em relação a 2014. E a abertura de mais duas autoescolas, em cida-des da nossa região, sen-do assim A MAIOR E ME-LHOR AUTOESCOLA DA REGIÃO!

Este ano teremos gran-des vantagens para os alu-nos e faremos ainda mais “Diferente”, trazendo pa-ra os alunos: Aulas de carro e ônibus com ar condicio-nado. Estamos trocando a frota de veículos, e temos a maior frota de carros e mo-to em Lagoa da Prata e Ja-paraíba. O aluno pagará um valor significativo, mas terá mais tranquilidade ao fazer suas aulas. Para a cidade de Japa-

classes sociais foram bene-ficiadas, pois a Autoesco-la Central repassou cerca de R$ 180.000,00 ( cento e oitenta mil reais) em des-contos para a população. Foi o maior desconto e o maior benefício já dado na cidade por uma autoesco-la desde que se tem conhe-cimento. Pessoas que an-tes andavam sem habilita-ção por não ter condições de tirar, tiveram benefícios inimagináveis. O programa CNH PO-PULAR, foi um programa

raíba, fazemos o transpor-te dos alunos com comodi-dade e eficiência e teremos também aulas aos sábados com os melhores profissio-nais para atender toda a po-pulação de Lagoa da Prata e Japaraíba! De acordo com o pro-prietário da autoescola, Gabriel Miranda, no ano de 2014 foram matriculados 775 alunos conforme consta no site do DETRAN-MG, o que equivale mais de 60% de todos os alunos matricu-lados na cidade. “Ganha-mos todos os prêmios de reconhecimento pelo nosso trabalho. Em valores reco-lhidos para o Estado de Mi-nas Gerais em taxas e ser-viços geramos um lucro pa-ra os cofres do Estado em torno de R$ 420.000,00. É muito dinheiro recolhido aos cofres públicos, sem ne-nhuma contrapartida do Es-tado”, afirmou. Para aten-der ainda com mais quali-dade e disponibilizar vários

Realizar o sonho de nossos alunos proporcionando a me-lhor experiência em obter sua Carteira Nacional de Habi-litação, com um modelo de gestão focado na solidez do negócio, no respeito e honestidade com empenho total aos nossos clientes, colaboradores e fornecedores, afim de colaborar com o melhor da formação de condutores de veículos automotores.

Ser a melhor empresa de atuação no ramo de Autoescolas, na Região Centro Oeste do Estado e atender às necessida-des de todas as classes sociais no mercado que atuamos, com eficiência e credibilidade, contribuindo para o desen-volvimento da cidade de Lagoa da Prata, Japaraíba e região.

Humildade, Disciplina, Honestidade, Garra, Determina-ção e Eficiência.

de sucesso, uma marca re-gistrada de dinamismo e profissionalismo da Auto-Escola Central.

horários, a partir de feverei-ro de 2015, a autoescola te-rá as seguintes novidades no atendimento:•Horário de aula de ônibus, das 06hs até às 22 hs;•Sala climatizada de Legis-lação;•Aulas de Legislação e Di-reção aos sábados;•Acesso pelo CELULAR, de todo o processo pelo DE-

O empreendimento iniciou suas atividades em 2008 com apenas dois car-ros e duas motos e quatro funcionários e, já em 2015, possui uma frota com onze carros, cinco motos e um micro-ônibus. Atualmen-te, conta também com uma filial, na cidade de Japara-íba, para atender a deman-da e anseio da população da cidade. A ideia é que se mantenha a meta de cresci-mento em 20% ao ano.

TRAN-MG, como quanti-dade de aulas já realiza-das, data de vencimento das parcelas e muito mais. Adquirimos o melhor sis-tema de autoescolas do Brasil, o Gestor CFC on-de foram gastos mais de R$ 20.000,00 reais na implan-tação dos mesmos;•Cursos de profissionaliza-ção e motivação para a to-

da a Equipe. Hoje a auto-escola central é a única na cidade que investe em seus colaboradores na questão de treinamento.

Temos uma grande novi-dade e surpresa para a popu-lação da cidade! Mas divul-garemos nas próximas edi-ções! Com certeza somos a MAIOR E MELHOR AU-

TOESCOLA DA CIDA-DE! Obrigado a toda a po-pulação que confia em nos-so trabalho! Obrigado a nos-sa Equipe! Em 2015, UMA AUTOESCOLA MAIS QUE DIFERENTE!

Gabriel Henrique F. MirandaDiretor e Sócio proprietário

do CFC CENTRAL LTDA.

Uma Autoescola Diferente!!!

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A humanidade está consumindo 50% a mais em recursos naturais re-nováveis – água, ar, terra agricultável e absorção de resíduos – do que o plane-ta é capaz de regenerar. A informação é do Instituto Akatu, uma organização não governamental sem fins lucrativos que traba-lha pela conscientização e mobilização da socieda-de para o consumo cons-ciente. Ela, que é manti-da por grandes grupos em-presariais, defende o ato de consumo conscien-te como um instrumento

1. O durável mais que o descartável - As opções du-ráveis, em regra, são sempre melhores que as descar-táveis. Salvo algumas exceções (como no caso de itens de enfermaria, em que a segurança em relação à conta-minação é inquestionável), optar por algo que não pre-cisa ser substituído rapidamente ou que você “usa e jo-ga fora” evita que mais recursos naturais sejam usados para produzir um novo item. Como no caso emblemá-tico da substituição das sacolas plásticas descartáveis por sacolas duráveis. Lembre-se: resíduo bom é resí-duo não gerado.

2. A produção local mais que a global - Ao comprar um item produzido localmente, você incentiva o desen-volvimento da economia do lugar de origem, além de contribuir para a diminuição de emissões de gás car-bônico das longas viagens que os produtos fazem para chegar até o consumidor. Outra contribuição que esse caminho traz é a possibilidade de se conhecer melhor o produtor e entender de onde vêm as coisas e para on-de elas vão após o uso – a cadeia de produção.

3. O compartilhado mais do que o individual - Por que compramos e guardamos em casa tantos produtos? Não seria possível usufruir do bem-estar que o produ-to ou serviço nos traz com um acesso temporário a ele? Cada vez mais as pessoas podem compartilhar o uso de um produto por meio da posse comunitária, alugando--o temporariamente ou buscando suprir a necessidade de uma forma a compartilhar o uso. O sistema de com-partilhamento de bicicletas ou de carros nas grandes metrópoles é um dos exemplos.

4. O aproveitamento integral e não o desperdício - A primeira imagem desse caminho é a preparação de alimentos com todas as partes de legumes e verduras, aproveitando talos, folhas, sementes e cascas. Mas o aproveitamento integral diz respeito também ao plane-jamento das compras de somente o necessário, dimi-nuindo o desperdício dos excessos. Também é essen-cial estender ao máximo a vida útil de qualquer produ-to, aprimorando usos e melhorando a eficácia de sua aplicação, como de eletroeletrônicos, livros, móveis e carros.

5. O saudável nos produtos e na forma de viver e não o prejudicial - Opções saudáveis, como a prática de esportes, alimentação balanceada e orgânica (sem o uso de defensivos tóxicos) e o equilíbrio entre trabalho e lazer, aumentam o bem-estar de todos. Pessoas mais saudáveis têm menos necessidade de consumo de re-médios, tratamentos e exames médicos – o que os es-pecialistas chamam de medicina preventiva. Além de

outros benefícios facilmente perceptíveis como boa disposição e melhores desempenhos nos processos de aprendizagem.

6. O virtual mais que o material - A música ouvida no aparelho de MP3, o livro e a revista lidos em disposi-tivos eletrônicos, o filme baixado diretamente de uma “nuvem” são exemplos das possibilidades das opções virtuais. Além de não gerarem resíduos, as opções ima-teriais tendem a criar empregos de melhor qualidade que as materiais, apoiam o desafio do desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, e gastam, ao longo da cadeia produtiva, menos água, energia e outros recur-sos naturais, como petróleo e derivados e outros miné-rios, dada a inexistência do produto físico.

7. A suficiência e não o excesso - Você conhece alguém que mantém seu aparelho celular por anos e não o troca a cada novo lançamento? Essa pessoa entendeu que a busca é por se comunicar, o que pode ser atendido sem trocar o aparelho. É essa a pergunta que este caminho nos faz: será que já não tenho/comprei o suficiente pa-ra suprir minhas necessidades?

8. A experiência e a emoção mais do que o tangí-vel - A máxima que revela este caminho é: “Presença é mais importante que presente!”. Os valores da socie-dade consumista têm superado o que realmente impor-ta na nossa vida: emoções, experiências, convivência,

lealdade ao que realmente somos e sentimos. Sabores, amanheceres e entardeceres, boas risadas, beijos, abra-ços. Isso é o que constituirá nossas belas lembranças, enquanto raramente nos lembramos de quem deu qual presente e quando.

9. A cooperação para a sustentabilidade mais do que a competição - As empresas do setor varejista que pra-ticam logística colaborativa para melhorar o nível do serviço e reduzir custos e emissões de carbono estão seguindo este caminho. Algumas práticas só podem ser transformadas coletivamente, como é o caso do com-bate ao uso de trabalho infantil ou análogo ao escravo, ou das ações contra a destruição de matas nativas para cultivo da soja ou criação de gado.

10. A publicidade não voltada a provocar o consu-mismo - O princípio da publicidade é vender o dese-jo por um produto ou um serviço, mas é da sua nature-za incentivar o consumismo? A forte insustentabilida-de social e ambiental da sociedade atual exige a busca por novos princípios para a publicidade: ela deve dialo-gar com a demanda do consumidor por bem-estar, mais do que pelo pretenso significado da compra e do uso de cada produto; por inovação na direção de um mun-do mais sustentável, mais do que pela novidade em si. Trata-se de uma grande oportunidade fazer uma publi-cidade mais consciente.

Veja mais detalhes no site www.akatu.org.br

fundamental de transfor-mação do mundo, já que qualquer consumidor po-de contribuir para a sus-tentabilidade da vida no planeta: por meio do con-sumo de recursos naturais, de produtos e de serviços e pela valorização da res-ponsabilidade social das empresas. No último tri-mestre do ano passado, a Akatu elaborou uma lista apontando 10 caminhos que podem ser adotados por todos para a cons-trução de uma sociedade mais sustentável. Veja a seguir:

PRODUÇÃO E CONSUMOCom mais consciência

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Centro Educacional Tutores Investimento em esporte, cultura e educação

INCENTIVO À EDUCAÇÃO

EMPRESA INVESTE NO ESPORTE

O Centro Educacional Tutores iniciou as suas ati-vidades em Lagoa da Pra-ta e hoje já está presente em cinco municípios. Sob a direção do historiador Ricardo Costa, a empre-sa apresenta um acentua-do crescimento ano a ano. E como contrapartida so-cial, investe na formação humana de jovens, por meio de patrocínios a es-portistas, incentivo a ati-vidades culturais e doação de bolsas de estudos. A Tutores, como é re-conhecida no mercado, oferece atendimento espe-cializado em todas as fa-ses educacionais da crian-

ça, adolescente e juvenil. O berçário atende crian-ças de três meses de ida-de a um ano e meio. “Es-te ano estaremos oferen-cendo o preparatório pa-

A Tutores é patrocinadora do karateca Iago Junio, la-gopratense campeão brasileiro de karatê. “O atleta par-ticipa de muitas competições e os custos de transporte, alimentação, e materiais para as disputas são muito ele-vados. No final de 2014 fechamos um contrato de patro-cínio até o final de 2015 e que, com certeza, será prorro-gado”. Uma escola de futsal feminino de Lagoa da Prata e uma escola em Santo Antônio do Monte que participou dos Jogos Escolares de Minas Gerais também receberam o apoio da Tutores em 2014. “No início, nosso apoio era somente pontual, mas atualmente iremos trabalhar com patrocínios fixos para consolidarmos nosso projeto e re-almente fazer a diferença junto aos atletas e artistas que investimos”, ressalta Costa.

ra concurso, pré-vestibu-lar e pré-supletivo. E pa-ra 2016, estaremos cre-denciando junto ao Mi-nistério da Educação e Cultura (MEC) o Ensino

Médio. Tudo isso está em um projeto que será futu-ramente disponibilizado em um prédio de três an-dares”, explica Ricardo Costa.

De acordo com o di-retor, a Tutores inovou ao oferecer bolsas de estudo a estudantes de baixa ren-da. “Começamos esse pro-jeto em 2011, quando fize-mos um processo seletivo

com dez bolsas de estudos, tendo como critério ter es-tudado em escola pública. Por ano, a Tutores forne-ce em bolsas quase R$ 40 mil. A Tutores sempre teve esta preocupação social. Atualmente inserimos um aluno bolsista em cada sa-la de aula. A comunidade vem abraçando as nossas ideias e hoje temos vários alunos que passaram em faculdades federais em ex-celentes colocações”, des-taca.

MÚSICA E CULTURA NA PAUTA A Tutores atua em La-goa da Prata desde 2011 e no ano passado abriu a sua filial em Santo Antônio do Monte. A empresa vai ofe-recer em 2015 um proje-to inovador de educação musical a crianças caren-tes, que será coordenado pelo professor Igor Sil-va, maestro da Orquestra Acordes do Monte. “Fe-chamos uma parceria pa-ra oferecer aulas de mú-sica às crianças de nos-sa escola. A ideia é criar uma orquestra de cordas com crianças de 5, 6 e 7 anos. E com os e com os alunos de 2 a 5 anos, uma orquestra de flautas. Mas também iremos oferecer a oportunidade de aprender música a crianças e jo-vens carentes. É um pro-jeto exclusivo da Tutores e é pioneiro. As inscrições começarão em março”, explica.

PROjETOSVisionário, Ricardo Cos-ta tem como meta criar a Fundação Tutores dentro dos próximos cinco anos. “Já averiguamos quais são as áreas de risco den-

tro do município. A prin-cípio, faremos o que a Tu-tores já faz hoje, que é um hotelzinho integral, po-rém, destinado a crianças carentes e sem nenhum

custo. A Tutores hoje tem uma estrutura física pa-ra isto, mas temos alguns projetos pessoais que pre-cisamos colocar em práti-ca antes”.

ORQUESTRA ACORDES DO MONTE

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Gol perde liderança de 27 anos.Palio é o mais vendido no brasilDepois de 27 anos no topo do ranking de vendas, sem nunca ter sido ameaçado, o Gol perdeu a preferência do consumidor brasileiro, que o trocou pelo velho rival, o Palio, da Fiat, líder pela primeira vez na história.

Valeu tudo na briga de Volkswagen e Fiat para colocar o seu carro na liderança de vendas em 2014: descontos, facilidades no financiamento, desova de estoque para lo-cadoras e frotistas em vendas diretas a preços abaixo da tabela. Ambas as marcas têm grande experiência e canais de distribuição para ampliar as vendas e esgotaram as su-as possibilidades, contribuindo para fazer de dezembro o terceiro maior mês em ven-das da história do setor automobilístico no Brasil e reduzir a queda de vendas para 6,9% no fechamento do ano.

Mas o Gol foi quem morreu na praia; e por muito pouco. O Palio vendeu no ano passado 183.744 unidades, cerca de 400 unidades a mais do que o Gol, que ficou com 183.366, diferença mínima considerando o volume de vendas de cada um. Fenômeno de vendas em 2014, quando chegou a liderar o ranking, a picape Stra-da fechou o ano como terceiro veículo mais vendidos no País, colocando pela primei-ra vez uma picape entre os três primeiros: no ano passado a picape da Fiat ficou com

uma mera sétima posição. O Onix também teve um avanço importante no ranking 2014: saltou da oi-tava para a quarta posição, vendendo 150.842 unida-des. Já o Uno caiu de se-gundo lugar em 2013 pa-ra quinto no ano passa-do: o carro da Fiat vendeu 122.978 unidades em 2014. O Hyundai HB20 garan-

tiu a sexta posição, com vendas de 119.789 unida-des, melhorando três po-sições no ranking em re-lação ao ano anterior, en-quanto o Fiesta, sétimo co-locado (108.393 unidades), caiu três posições. Siena, na oitava posi-ção (106.974), Fox (101.341) e m n o n o e S a n d e r o (95.386) em décimo, com-pletam a lista dos dez car-ros mais vendidos no Bra-sil em 2014. O curioso é que, em-bora tenha havido muitas mudanças de posições, incluindo a do líder, os dez mais vendidos em 2014 são exatamente os mes-mos dez mais vendidos de 2013. Nenhuma mudança.

Além de não conseguir manter a liderança com o Gol, Volkswagen não con-seguiu colocar o Up entre os dez mais em 2014. O carro de entrada da marca ven-deu 58.898, o que lhe deu a 16ª posição. A picape Sa-veiro ficou em 12º lugar e a Voyage em 13º (83.027 e 75.138 unidades). A GM co-locou o Prisma em 11º lugar e a Hyundai garantiu a 15º posição para o HB20 sedan.

Décimo quarto colocado no ranking geral, o Corolla foi o sedan médio mais vendido, com 63.296 unidades, enquanto o Ecosport , que já esteve em melhores posições, encer-rou 2014 em décimo sétimo lugar. Completam a lista dos vinte carros mais vendidos em 2015 o Fit (53.703), o Civic (52.266) e a picape S10 (50.765).

Fonte: http://goo.gl/9tR30Y

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llA lagopratense Thalita Aneda está finalizando um projeto para a produção de seu primeiro disco. A can-tora e compositora teve seu projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, juntamente com outros artistas iniciantes e consagrados, como Samuel Rosa, do Skank. De acordo com Ane-

da, o disco terá nove músi-cas autorais e o apoio do Si-coob Lagoacred e ACE/CDL. “Eu só tenho que agradecer, pois no meu caminho en-contrei empresas maravi-lhosas que me ajudaram a ir em busca desse sonho e mais que isso, são empre-sas que incentivam a cul-tura que o município tem a oferecer, são pessoas que

Thalita Aneda gravará seu primeiro disco

acreditam em pessoas e na arte. Espero que outras em-presas possam aderir à prá-tica desse tipo de incenti-vo”, afirma. Serão realizados, ini-cialmente, de duas a cinco apresentações para a divul-gação do disco. A estreia se-rá em Lagoa da Prata. “Pos-teriormente iremos fazer uma turnê em outros esta-

LAGOA DA PRATA

Cantora teve projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e pretende fazer turnê em Minas e outros estados para divulgar o seu primeiro álbum

dos também”. A música de trabalho do primeiro disco de Thalita é “Desde que o mundo dá voltas”. A paixão pela música surgiu desde cedo, quan-do Aneda descobriu que ti-nha talento para cantar, to-car e compor. Com carrei-ra iniciada há dez anos, a cantora vem se destacan-do em apresentações regio-nais e vai participar do fes-tival de música autoral La-custre, em Lagoa da Prata. “Hoje estou mais engajada em apresentar o meu pro-jeto autoral, embora ainda trabalhe com o cover de al-guns artistas. Tenho como referência Elis Regina, Ma-risa Monte, Maria Betânia e Adriana Calcanhoto”, des-taca. Para quem desejar con-tratar o trabalho de Thalita ou conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho é só en-trar em contato pelo e-mail: [email protected]. O cli-pe da música de trabalho es-tá disponível no You Tube no canal “Thalita Aneda”.

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CULTURA 25S. A. DO MONTE

Com apresentações musicais, escritor Adriano Moraes lança livro em Samonte

ll O escritor e sociólo-go Adriano Moraes apre-sentará à comunidade de Santo Antônio do Monte o livro “Caminho à Sobrie-dade”, que reúne pales-tras musicais apresenta-das por ele no Amor Exi-gente. O objetivo do livro é servir de apoio às famílias que possuem membros na condição de depen-

dentes químicos e alcoó-licos. “Os doze passos do perdão, que são aborda-dos na obra, fazem parte de um conhecimento que leva à libertação de várias situações e sentimentos doentios. Esse livro é útil para quem deseja ter uma melhor qualidade de vida. Palestras musicais faci-litam o entendimento e a

reflexão dos participan-tes do grupo”. O evento se-rá realizado no dia 5 de fe-vereiro, às 19h30, no Cetuc (Centro Turístico e Cultu-ral). A entrada é franca. “Caminho à Sobrieda-de” é o oitavo livro do au-tor, que também é verea-dor em Lagoa da Prata e irmão do padre Adelzi-re, pároco em Santo An-

tônio do Monte. A noi-te cultural de lançamen-to da obra terá o apoio da Fashion Cosméticos, Gru-po Minasprev, Sicoob La-goacred, Pharlab e Jornal Cidade. A noite cultural conta-rá com a apresentação de diversos músicos da re-gião, assim como foi fei-to no lançamento do livro em Lagoa da Prata. Estão confirmadas a participa-ção da Orquestra Acor-des do Monte; do Coral da Comunidade Terapêutica São Francisco de Assis; do Coral da Fundação Emba-ré; dos cantores de músi-ca popular brasileira An-tônio de Oliveira; Alexan-dra Carvalho e Thalita Aneda; e dos músicos Ju-liano Rossi, Sandro Ber-nardes e Daniel Macedo, que apresentarão canções de rock em versões acús-ticas.

“Caminho à Sobridade” reúne diversas palestras musicais que foram utilizadas pelo escritor em eventos do Amor Exigente e terapias de reestruturação familiar

CORAL DA COM. TERAPêUTICA SÃO FRANCISCO DE ASSIS CONFIRMOU PRESENçA NA NOITE CULTURAL

A COLUNISTA MIChELE PAChECO PRESTIGIOU O LANçAMENTO DO

PENúLTIMO LIVRO DE ADRIANO MORAES E FARá A CObERTURA DO

LANçAMENTO DO NOVO LIVRO EM SAMONTE

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José Antônio (Rádio Samonte FM)[email protected]

Causos e ProsasSolange barbosa (buffet Divina Gula)[email protected]

Alimentos e Culinária

Estrogonofe de Chocolate

MODO DE PREPARO• Misture bem o leite condensado com a farinha. Junte o chocolate e leve ao fogo até o ponto de brigadeiro, mexen-do sempre.• Aguarde esfriar em temperatura ambiente.• Misture delicadamente ao brigadeiro já frio o Chantily mis-turado ao creme de leite. Adicione raspas de chocolate, no-zes, cerejas, confeitos, castanhas, passas e mexa bem. Man-tenha na geladeira até o momento da montagem.

INGREDIENTESEstrogonofe•01 lata de leite conden-sado• 01 colher de sobremesa de farinha de trigo• 50 g de chocolate em pó50 ml de chantili em pon-

MONTAGEM• Preencha as taci-nhas com o estrogo-nofe, decore com cha-tily e os confeitos da decoração e sirva.te-nha na geladeira até o momento da monta-gem.

to macio• 01 lata de creme de leite sem soro• 200 g de raspas de cho-colate• 50 g de nozes picadas Cerejas, confeitos, casta-nhas e uvas-passas escu-

ras a gostoDecoração• 200 g de chocolate em raspas• Chantily estabilizado• Cerejas, confeitos, casta-nhas, uvas-passas escuras a gosto

llEm meados de 1986 eu já era rapagote e eu cis-mei de brincar de reinado na congada de varinha no corte de vilão, mas eu não agradei daquilo não por-que eu era baixinho e gor-dinho e começava a rolar pela rua a fora. Daí resol-vi pedir para brincar de congado na turma dos vizinhos da rua, eles me aceitaram e pergunta-ram o que eu gostava de tocar. Resolvi tocar o re-co-reco e um pandeiro também. Tudo isso acon-tecia no mês de agosto, e eu enchia aquele reco-re-co de pelota pra depois ir jogando no canto da boca e tomar umas pingas pro cima. Certa vez, o cesteiro de Iguatama convidou os vizinhos para levarem o congado até lá. E assim arrumamos uma cami-nhonete 608 e empolei-ramos no baú dela, eu, o saudoso Moacir Borges, o Tõe do Nego, Tõe Amaral, Totonho Lacerda, Juruna, o Cruzado, fora as crian-ças, senhores e senhoras. Naquela época a estra-da era de terra e quando foi chegando em Iguata-ma a gente doi descendo do baú, e eu já desci foi ro-lando mesmo. Poeira pra dar e vender, meu cabelo já parava em pé. Os vizinhos falaram para nós começarmos a brincar de reinado ali na entrada da cidade para o povo ir vendo a nossa ca-tegoria e quando chegás-semos no centro a gente já ia tá rodeado de gente.

Mas quando fomos pas-sando o povo começou a ir para dentro das casas e fe-char as janelas, foram ba-tendo as portas na nossa cara e a gente “tava” mor-rendo de sede. Eu pensei: - Esse trem tá errado. Ou nós somos feios demais ou alguma coisa tá acon-tecendo porque estáva-mos espantando o povo da cidade. Com muito custo che-gamos no centro de Igua-tama e quando chegamos em um boteco para pedir água eu já tava com meia língua para fora da boca de tanta sede. O dono da festa falou para os vizinhos que era pra gente ir atrás do rei-nado de Formiga, só que aquele povo tava descan-sado e for me dando uma coisa ruim de tá ali no meio daquele povo pu-lando. Quando eu olhei adiante tinha uma mo-reninha cor de “cuia véia” mais ou menos do meu tamanho, e ali ela me olhou e eu olhei pra ela. Mais do que depressa eu deixei esse congado e cheguei perto dela. Ela disse: Oi Eu disse: Oi Ela me convidou pa-ra eu ir na casa dela e eu fui. Chegando lá a avó de-la me serviu um prato de biscoito de polvilho frito com café quentinho. A avó dela me pergun-tou se eu não queria tomar um banho e eu aceitei por-que “tava” me sentindo muito mal com tanta po-

eira. E ela arrumou a água na bacia e eu fui tomar ba-nho de bacia. E olha gen-te, não era fácil a mesma água que a gente lavava o oritimbó lavava também o rosto, fazer o que. Saindo de lá avistei o reinado lá longe, mas eu não queria mais brincar não. E me veio na cacun-da os vizinhos tudo que fi-caram bravos de eu ter su-mido. E eu falei: Aqui ó, mi-nha namorada. A moreninha “tava” achando tão bom que nem os pezinhos ela co-locava no chão porque “ta-va” agarrada no meu pes-coço, mas eu tive que lar-gar dela e ir brincar de reinado. E essa moreni-nha veio atrás de mim, só que eu não “tava” passan-do bem devido o tanto de biscoito que comi. Eu até falei pra ela não ficar mui-to perto de mim porque eu ia acabar chamando o Ju-ca; e nisso ela foi embora mesmo. Escureceu e monta-mos nessa caminhone-te igual porco. Chega-mos em Santo Antônio do Monte cheio de poei-ra. Que sofrimento! O po-vo tudo rindo da moreni-nha que engarranchou no pescoço e que nem os pés colocava no chão. Resultado, eu nun-ca mais vi essa moreni-nha cor de “cuia véia”, ela também não me viu. E essa ida ficou na histó-ria, porque até para brin-car de reinado a coisa era feia para o meu lado.

O Reinado em Iguatama

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CULTURA 27

llAconteceu na última semana a 5ª edição da Mostra Cultural dos alu-nos da Orquestra Acor-des do Monte no Centro Turístico e Cultural João Robson de Castro (CE-TUC), em Santo Antônio do Monte. O evento foi idealiza-do pelo professor Igor Sil-va, que teve como inspi-ração a música “Vivemos esperando dia melhores”, da banda Jota Quest. Pas-saram pelo palco mais de setenta músicos, en-tre alunos e convidados. No último dia do evento aconteceu um workshop com o guitarrista Tarsius

Lima, que ganhou visibi-lidade nacional por meio do site Cifras Club. “Nun-ca vi algo igual. O evento foi muito bem organiza-do, sem contar com a par-ticipação do público. Foi tudo maravilhoso”, desta-cou o músico. De acordo com o pro-fessor Igor Silva, o even-to atendeu as expecta-tivas. “O que dizer sobre a Mostra Cultural? Sim-plesmente sem pala-vras. Foi um evento so-nhado por mim e realiza-do por todos. Quero agra-decer a Deus, minha fa-mília, à Luana Carolaine, pela paciência e dedica-

5ª Mostra de Cultura é realizada em Santo Antônio do Monte

ção nesse sonho comi-go, a todos meus grandes cantores Meiron Borges, Marlon Borges, Julismar Sousa, Jonas E. Ricardo, Carolina Silva, Julia Silva, João Vitor Santos, o gran-de mestre da bateria, Le-andro Santos e o baixista Marco Túlio Sena, e meu grande locutor André Borges . Não posso esque-cer dos patrocinadores do evento, os quais ajudaram na vinda do guitarrista Tarsius Lima. Obrigado a cada um de vocês e que Deus abençoe a todos en-volvidos, por que toda es-sa festa foi de vocês”, afir-mou.

S. A. DO MONTE

O evento foi idealizado pelo professor Igor Silva e contou com a participação de mais de setenta músicos

IGOR SILVA E O GUITARRISTA TARSIUS LIMA

PARTICIPANTES REGISTRAM SELFIE DURANTE O EVENTO

FOTO: DIVULGAçãO

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S. A. DO MONTE

Professores de S. A. do Monte recebem formação continuada e materiais didáticos

ll A Secretaria Munici-pal de Educação de San-to Antônio do Monte ca-pacitou cerca de 50 pro-fessores do 1º ao 3º Ano do Ensino Fundamental pelo Pacto Nacional pe-la Alfabetização na Ida-de Certa (PNAIC) realiza-do durante o ano de 2014. Mais de 1.000 alunos es-tão sendo beneficiados com a iniciativa que vi-sa alfabetizar em Portu-guês e Matemática to-das as crianças até os oi-to anos de idade, no final do 3º ano do Ensino Fun-damental. Segundo a Coordena-dora local do PNAIC, Mag-da Bernardes, as ativida-des foram desenvolvi-das em encontros quin-zenais aos sábados com uma média de oito horas de estudo. “É um trabalho que exige muito dos pro-

fessores porque requer o desenvolvimento de for-mas de aprendizagem mais lúdicas e prazero-sas. Mas, o sucesso é fa-cilmente percebido pela alegria dos alunos, enor-me adesão e baixa desis-tência de professores”, explica Magda. Em 2014, o tema central do PNAIC foi a alfabetização mate-mática sob a perspectiva de jogos e raciocínio. As professoras orientadoras Olívia Chaves e Maria Au-rora Ferreira (Zizinha) fo-ram capacitadas na Uni-versidade Federal de Ou-ro Preto (UFOP). Todas as professoras participan-tes de Santo Antônio do Monte receberam livros de apoio e material didá-tico. E no último dia 19 de dezembro, foi realizado na sede da Secretaria Mu-nicipal de Educação o se-minário de encerramen-to do PNAIC 2014 com a exposição de cinco stan-ds com os trabalhos de-senvolvidos nas escolas da rede municipal de en-sino e na Escola Estadu-al de São José dos Rosas. No evento, também fo-ram entregues os certi-

ficados aos professores participantes do PNAIC edição 2013. As professo-ras Anye Mota, Lucinei-de Queiroz e Kátia Dias foram premiadas com os melhores relatos de expe-riências em sala de aula. “O nível dos trabalhos é tão especial, que todas as três premiadas foram ho-menageadas com a colo-cação de primeiro lugar”, conta Magda Bernardes. A Secretaria Municipal de Educação premiou cada uma das três professo-ras com um tablet. “Par-ticipar do PNAiC 2014 foi uma experiência gratifi-cante que será aplicada em sala de aula melho-rando a relação de apren-dizagem dos alunos e principalmente pela va-lorização dos profissio-nais de educação. Este é um investimento em nós educadoras que retorna para os alunos e socie-dade com uma educação prazerosa, criativa e efi-ciente. Agradeço a opor-tunidade de participar do PNAIC que será de suma importância para os nos-sos alunos”, declara Anye Mota, professora da rede municipal de educação.

LAGOA DA PRATA

Lei antifumo: Denúncia contra fumantes e bares pode ser feita na Vigilância Sanitária

ll Começou no mês de ja-neiro a orientação sobre a lei antifumo para os comercian-tes lagopratenses. Aprovada em 2011, mas regulamentada em 2014, a lei 12.546 proíbe o ato de fumar cigarrilhas, cha-rutos, cachimbos, narguilé e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou pri-vados, como halls e corredo-res de condomínios, restau-rantes e clubes. Em caso de desrespeito à norma, os es-tabelecimentos comerciais podem ser multados e até perder a licença de funcio-namento. De acordo com o bioquí-mico e coordenador da Vi-gilância Sanitária do muni-cípio, Geraldo de Almeida, as restrições contra o fumo existem desde 1996, quando foi estabelecido o uso dos fu-módromos para aqueles que estivessem em ambientes fechados e desejassem fazer o uso do cigarro. A lei foi mo-

dificada em 2014. “Esta regu-lamentação deixou a lei mais severa. Hoje não podem exis-tir fumódromos e excluiu-se a possibilidade do uso do ci-garro em recinto fechado por qualquer de seus lados, pa-rede, teto, divisória, toldo, te-lhado, sendo eles permanen-tes ou provisórios, é vedado o uso do cigarro”, afirma. Segundo Almeida, a lei ainda regulamenta que os mostruários de produtos fu-mígenos (cigarro, cigarrilha, narguilé, charuto etc) devem ficar na parte interna do bal-cão de atendimento, não po-dendo estar ao alcance do cliente, bem como a tabe-la de preço que deverá estar anexada ao mostruário. O coordenador ressalta que a denúncia poderá ser feita no prédio da Vigilân-cia Sanitária ou pelo telefo-ne 3261-7591. “Infelizmente não podemos estar em todos os lugares em todos os mo-mentos. Contamos com a po-pulação para que nos ajude e denuncie o estabelecimen-to que não estiver cumprin-do as normas. No primeiro momento estamos apenas orientando os comercian-tes, mas quem desejar fazer a

denúncia pode fazer. O dono do estabelecimento que ver o seu cliente fumando em seu estabelecimento público ou privado e não pedir para que o mesmo pare de fumar, se-rá punido com multa, sendo o valor mínimo de R$ 1500 e dependendo da proporção do evento R$ 1 milhão, que ficará a cargo da própria vi-gilância”, avisa. Para Elaine Gomes, ge-rente do Copacabana bar, apesar da iniciativa ser mui-to boa para aqueles que não fumam, há de se levar em conta os clientes que são fu-mantes. “Sempre pensamos no bem dos nossos clien-tes. Temos placas indicati-vas e estamos sempre fisca-lizando para que tudo acon-teça dentro do que é estabe-lecido pela lei, mas atual-mente os próprios clientes já têm a consciência e aca-bam se retirando do local pa-ra fumar. Ainda estamos em fase de planejamento para adequarmos totalmente à lei, mas inicialmente acre-dito que os proprietários em qualquer de suas decisões optarão pelo bem comum e o cumprimento da lei”, afir-mou.

FOTO: ASCOM SAMONTE

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ANO ii • EdiçãO 4230/01/2015 A 13/02/2015FACEbOOk.COM/JORNALCIDADEMG

ESPORTES 29S. A. DO MONTE

XX Torneio Santa Luzia acontecerá neste mêsll A Secretaria Munici-pal de Esportes e Lazer de Santo Antônio do Monte, através da Administração Municipal e da Liga Muni-cipal de Desporto, realiza-rá de 31 de janeiro a 7 de

fevereiro a vigésima edi-ção do Torneio Santa Lu-zia de Futebol. Ao todo serão dez equipes, são elas: Rapo-so, Santa Luzia, Swat, Na-cional, Ferroviário, Rosa-

rense, Guarani, Água Lim-pa, São José e União Es-porte.

Os jogos acontecerão na comunidade do Raposo. Confira os horários:

S. A. DO MONTE

Petrochelli Júnior conquista medalha de ouro no mundial de Jiu-Jitsu

ll A O santantoniense Pe-trochelli Júnior conquistou no dia 18 de janeiro a me-dalha de ouro no Mundial da Confederação Brasilei-ra de Jiu Jitsu Profissional, em Teresópolis -RJ. Filho de Elisângela Martins Araújo e Petrochelli Pereira de Arújo, Júnior disse que a sensação de ter ganho o campeonato foi de muita alegria “Fiquei com a sensação de dever cumprido, pois havia jurado para mim mesmo que traria a medalha de ouro”, afirmou. Com apenas 12 anos, o atleta tem mais de vinte e quatro medalhas e troféus estaduais, e agora um título mundial. De acordo com Petro-chelli, o seu oponente era muito competente, mas seu desejo de trazer a medalha de ouro para Santo Antônio do Monte era bem maior. “O garoto era duro, mas eu ga-nhei graças a Deus e a meus professores”, afirmou. O atleta conheceu o jiu-

-jitsu quando tinha apenas seis anos e atualmente tem graduação faixa laranja. Ele treina todos os dias da sema-na e perdeu apenas duas lu-tas em competições oficiais das quais participou. “Meu objetivo é participar dos campeonatos brasileiros, regionais e mundiais. Inclu-sive meu mestre está vendo se conseguimos ir para a Ar-gentina no meio do ano para eu disputar um campeonato

mundial, mas não tem nada certo ainda”, destacou Petrochelli ainda enfati-zou as dificuldades que en-frenta para continuar parti-cipando das competições. “A maior dificuldade que tenho é em relação ao patrocínio, pois o custo para participar das competições não é bara-to. Alguns amigos e a Secre-taria de Esportes me ajudam, mas mesmo assim fica mui-to caro”, frisou.

O atleta de apenas 12 anos já possui mais de 24 medalhas e troféus, e agora um título mundial

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

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EDITORIAL Oi , gente! Voltei ... fui ali em São Paulo conhecer a maior metrópole do País. Se chover saia correndo ou me-lhor... nade!!! As obras da Copa de 2014 estão inacabadas, maquiná-rios parados e homens sem trabalho. Enfim, uma cida-de com um grande potencial em crescimento no mercado,

FéRIASNossa! Um descanso sempre é bom, sair da rotina e conhe-cer novos ares. A Maria Bruna não perdeu tempo e foi cor-rendo para o litoral de São Paulo. Que luxo heimmm amiga !!!

TIETANDOO prefeito de Ar-cos, Baiano, es-teve presente no show do Amado Batista, no Festi-val Verão, e não perdeu tempo e foi logo garanti-do seu autógra-fo no CD. Baiano curtiu o show inteiro. Isso que é fã mesmo!!!

NIVERA bailarina Lorena está comemorando seu aniversário es-sa semana. Te desejo muito sucesso e saúde, que o resto se corre atrás.

A MAIS SEXY DO MUNDOAgora é oficial! Bruna Mar-quezine venceu a mais atraente delas. A atriz foi escolhida, com 314.000 vo-tos, a vencedora na tradicio-nal eleição da Mulher Mais Sexy do Mundo, promo-vida todo ano pela revista “Vip”. As fotos para a publi-cação foram feitas em Fer-nando de Noronha, no mês de setembro. O ensaio foi registrado, com exclusivi-dade, pela Retratos da Vi-da. Esta eleição é feita pe-la internet. Essa menina não tem silicone nos seios nem muitos músculos de-finidos. Fora dos persona-gens, gosta de roupas sim-ples e largas que não mos-tram muito o corpo e pou-ca maquiagem. Será que a preferencia dos homens es-tá mudando? Atenção mu-lheres! Com esta nova mo-da de corpo definido e ma-lhado, os homens não gos-tam de competir com mús-culos femininos. A maioria dos homens preferem mu-lheres definidas, mais femi-ninas e sensuais, e não cor-pos com muitos músculos. Fica a dica!!!

AIIII qUE GRACINhA ... ESSA FOFURA TODA é A MARIA FILhA DA

kARINE E DO ChRISTYAN. A FOTO E DA NAJA RESENDE.

Tá NAMORANDO!!!Novo casal na cidade, minha amiga, e vizinha, Flávia! Estou vendo só love daqui da janela. Que gracinha desse casal , Flá-via e Leonardo. Faço votos de felicidades !!!

A bAILARINA GEOVANANa ponta dos pés, essa bai-larina encantou a todos com seu sorriso lindo e dan-çou lindamente. Foi uma noite muito mágica. Com-pletando 10 anos, na sua festa, além dos vários brin-quedos, teve também a boa-te, apresentação de balé, ho-menagem no telão e a visita da mais nova sensação do Fuzuê: o Fuzuelito. Geovana é filha do nos-so amigo Sérgio e na foto está também sua irmã An-dressa. Parabéns Geovana, continue sempre assim dançando e sendo essa lin-da criança feliz.

mas sem espaço físico para as pessoas viverem dignamente. Mudando de assunto, va-mos lá. Esse recadinho é em especial para as pessoas que criticam a nossa cidade so-bre a falta de cultura. Acon-tecerá na Praia Municipal no sábado um espaço para nos-sos artistas da nossa terra e região mostrarem seu talen-to musical. Será o 1° Festival

de Música Autoral de Lagoa da Prata- Lacustre, sábado às 15:30h, entrada franca. #Fica a dica. Eu vou estar presente e faço questão de prestigiar es-te evento cultural. Então saia da internet, pare de criticar, le-vante-se e venha conferir. Te-mos excelentes artistas, mas o que falta é um bom público para incentivar a fazer cada vez melhor.

NOVO ENDEREçOMinha amiga Chris Kely mudou o salão de lugar, està de casa nova, agora oferecendo novos serviços. Ficou um luxo, tudo no-vo e pintado pelo Vinicius, além de ser um ótimo cabelereiro é criativo em decoração. Av. Getúlio Vargas, nº 1085.

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RELÍqUIAS!!!No dia 01 de fevereiro será o encontro de carros e motos anti-gos. Para os amantes desses modelos e colecionadores é uma boa oportunidade para trocar figurinhas e fazer boas fotos. Pa-ra as pessoas que não conhecem é uma excelente oportuni-dade para conhecer melhor e ver grandes máquinas possan-tes dos anos 70. Será realizado na Moto Pista Teodoro, locali-zada na rua Goiás, n° 650, bairro Alexandrina próximo à Praia.

Exposição LEONARDO DA VINCI O material faz parte do acer-vo do Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Le-onardo da Vinci (MUST), de Milão, na Itália. Os projetos fo-ram produzidos por pesquisa-dores e engenheiros, em 1952, para a celebração do ‘aniver-sário de 500 anos’ de Leonardo da Vinci, que nasceu em 1452.São máquinas, desenhos, pro-

INGRESSOS ESGOTADOS Tudo que Miguel Fala-bella toca vira ouro. Além de colocar 50 ingressos na internet, as pessoas ficam na fila na esperança de de-sistência para entrar e pres-tigiar a nova peça musical. O Teatro do Sesi-SP se prepara para mais seis me-ses de apresentações gra-tuitas. A partir de 14 de ja-neiro, a montagem ganha novas sessões, novamen-te com entrada totalmente Catraca Livre e distribuição online de ingressos. Have-rá 50 ingressos disponíveis por sessão para retirada di-retamente na bilheteria do

41ª CAMPANhA DE POPU-LARIzAçÃO DO TEATRO EM bhA Campanha começou na década de 70, quando produ-tores e artistas preocupados com a diminuição das pes-soas nos espetáculos propu-seram ao Governo Federal a criação de uma ação para es-timular o público a ir ao tea-tro. Assim, nasceu a Campa-nha das Kombis, pois os in-gressos, a preços reduzidos, eram vendidos nesses postos móveis, localizados no centro da cidade e em outros bairros. A ação foi um grande sucesso e se espalhou por outros es-tados. Com o tempo e as mo-dificações, apenas Minas Ge-rais e São Paulo continuaram

jetos e esboços de da Vinci. A exposição foi feita a partir do método de trabalho do artis-ta. O objetivo, segundo o cura-dor da exposição, é “renovar a percepção sobre sua atuação como engenheiro e pensador, explicando a importância de seu legado no contexto histó-rico e social da época”. O pú-blico vai poder conferir estu-dos de da Vinci sobre o auto-móvel, avião, submarino, bi-

cicleta, tanque de guerra e mecanismos do relógio, por exemplo. Estive presente na exposi-ção e fiquei impressionada com a inteligência do artis-ta e a criatividade em criar tantos mecanismos que ho-je não conseguimos mais vi-ver sem a tecnologia. Quem tiver oportunidade de passar por São Paulo e conferir é en-trada franca.

Serviço:Exposição Leonardo da Vin-ci, a Natureza da InvençãoLocal: Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso.Endereço: Avenida Paulis-ta, 1.313.quando: de 11 de novembro de 2014 a 10 de maio de 2015, das 10h às 20h.Entrada gratuita e com clas-sificação indicativa livre.

com o projeto.Na capital mineira, a Campa-nha foi assumida em 1983 pe-lo Sinparc (na época, Amparc) e passou a se chamar Campa-nha de Popularização do Tea-tro. Em 1999, a dança foi inclu-ída no projeto e o nome mu-dou para Campanha de Popu-larização do Teatro e da Dan-ça. Hoje, além de Belo Hori-zonte, as cidades de Juiz de Fora, Betim e Itabirito tam-bém fazem parte do evento.A Campanha de Populariza-ção do Teatro e da Dança é uma referência no Brasil e o maior projeto de populariza-ção das artes cênicas no país. O Grupo Galpão estará pre-sente e fará suas apresenta-ções durante os dias 05 á 08

de fevereiro com a peça: DE TEMPO SOMOS – UM SA-RAU DO GRUPO GALPãO COM A Direção: Lydia Del Pic-chia e Simone Ordone .

Classificação LivreGênero: Sarau Literário Mu-sicalDuração: 70 minutos41ª Campanha de Populari-zação do Teatro e da Dança5 a 8 de fevereiroquinta a sábado – 21hDomingo – 19hTeatro bradesco (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes)Informações: 31 3516-1360Ingressos à venda nos pos-tos do Sinparc ou pelo site:http://www.sinparc.com.br/ingressobh/index.php

espaço. O espetáculo ganha vida em uma espécie de ma-ratona semanal, sendo apre-sentado de quarta a domin-go. Com texto original de Da-le Wasserman, músicas de Mitch Leigh e letras de Joe Darion, a montagem ganha produção do Atelier de Cul-tura após 42 anos da primei-ra versão teatral brasileira, dirigida por Flávio Rangel. O clássico “O Homem de La Mancha” foi inspirado em “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes(1547 - 1616), e Fa-labella acrescentou pitadas do Bispo do Rosário, um ar-tista plástico autodidata que ficou internado por 50 anos

na Colônia Juliano Morei-ra, um hospício. Toda a tra-ma do espetáculo é, pois, ambientada em um mani-cômio brasileiro do final da década de 1930. Para o elen-co, foram escalados 35 ato-res, entre grandes nomes do teatro nacional, como Sara Sarres, Guilherme Santan-na, Cleto Baccic, Jorge Maia, Kiara Sasso, Ivan Paren-te, Ivanna Domenyco, Car-los Capeletti, Fred Reuter e muito mais. Agora é ficar grudado na internet para conseguir re-tirar seu ingresso para con-ferir este grande espetáculo. Vale a pena !!!

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