12
Campanha exclusiva para associados das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. Use o seu Sicoobcard e concorra a: 9 Etios Hatch, 9 TVs 40’ ’ de LED e 5 S10. Consulte as cooperativas participantes e o regulamento no site cartaopremiadosicoobcard.com.br . Crediprata Participação de 1º/12/2015 a 29/2/2016 para pessoas maiores de 18 anos e pessoas jurídicas, associadas a uma das cooperativas das nove regiões filiadas ao Sicoob Central Crediminas, portadoras de cartão Sicoobcard participante. Sorteios: 20/1/16 - nove Etios Hatch X, um por região; 16/3/16 - nove TVs 40” de LED, uma por região; 30/3/16 - cinco S10 LT entre os ganhadores das TVs. Consulte cooperativas participantes, demais condições, descrição e distribuição dos prêmios no regulamento no site www.cartaopremiadosicoob.com.br. Imagens meramente ilustrativas. Certificado de Autorização SEAE/MF nº 04/0442/2015. O JORNAL QUE TODO MUNDO LÊ! Sexta-feira, 11/Dezembro/2015 Edição Semanal - Ano III - Nº 69 Jornal de Distribuição Gratuita - Venda Proibida COTIDIANO • Pág. 08 Secretária Municipal de Fazenda explica nota zero em transparência Com deficiência visual, Eloísia e Vilma são exemplos de superação e inspiração Vem aí as comemorações dos 100 anos da estação ferroviária COTIDIANO • Pág. 09 CULTURA • Pág. 11 Levantamento foi feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em estatísticas públicas oficiais do ano de 2013 Estudo aponta que Lagoa da Prata é a 4ª cidade mais desenvolvida de MG MEIO AMBIENTE • Pág. 11 Manifesto quer impedir a plantação de cana ao redor de Japaraíba COTIDIANO • Pág. 04 FOTO: ALISSON GONTIJO

Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 69 - 11/12/2015

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Campanha exclusiva para associados das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas.

Use o seu Sicoobcard e concorra a: 9 Etios Hatch, 9 TVs 40’ ’ de LED e 5 S10.

Consulte as cooperativas participantes e o regulamento no site cartaopremiadosicoobcard.com.br .

CrediprataParticipação de 1º/12/2015 a 29/2/2016 para pessoas maiores de 18 anos e pessoas jurídicas, associadas a uma das cooperativas das nove regiões filiadas ao Sicoob Central Crediminas, portadoras de cartão Sicoobcard participante. Sorteios: 20/1/16 - nove Etios Hatch X, um por região; 16/3/16 - nove TVs 40” de LED, uma por região; 30/3/16 - cinco S10 LT entre os ganhadores das TVs. Consulte cooperativas participantes, demais condições, descrição e distribuição dos prêmios no regulamento no site www.cartaopremiadosicoob.com.br. Imagens meramente ilustrativas. Certificado de Autorização SEAE/MF nº 04/0442/2015.

O JORNAL QUE TODOMUNDO LÊ!

Sexta-feira, 11/Dezembro/2015 • Edição Semanal - Ano III - Nº 69 • Jornal de Distribuição Gratuita - Venda Proibida

COTIDIANO • Pág. 08

Secretária Municipalde Fazenda explica nota zero emtransparência

Com deficiência visual, Eloísia e Vilma são exemplos de superação e inspiração

Vem aí as comemorações dos 100 anos da estação ferroviária

COTIDIANO • Pág. 09 CULTURA • Pág. 11

•Levantamento foi feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em estatísticas públicas oficiais do ano de 2013

Estudo aponta que Lagoa da Prata é a 4ª cidade mais desenvolvida de MG

Secretária Municipalde Fazenda explica nota zero emtransparência

MEIO AMBIENTE • Pág. 11

Manifesto querimpedir a plantação de cana ao redor de Japaraíba

COTIDIANO • Pág. 04FOTO: ALISSON GONTIJO

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SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/2015www.jornalcidademg.com.br2 OPINIÃO

José Osvaldo LasmarCarta do EditorPesquisador da Fundação João Pinheiro

[email protected] ROSSI | [email protected]

Mito, na linguagem coti-diana, é sinônimo de fal-so, inverdade, sem fun-

damento. Comer manga e tomar leite faz mal. Verdade ou mito? Na antropologia, na história, na psicanálise aprende-se, no entanto, que mitos são constru-ções dos homens, em diferen-tes épocas, lugares e estágios de sua evolução, a que se recor-re para “explicar o inexplicável”, para simbolizar. No limite, e neste mesmo sentido, Freud nos mos-trou que mito pode até mesmo ser uma construção científica, como no caso do seu “Totem e Tabu”. A força do mito, sua funcio-nalidade, pode atravessar sécu-los e culturas, como no caso, tal-vez o mais eloquente, da mitolo-gia grega. Hoje, e sempre, esta-remos confrontados com Édipo. Hoje, e sempre, estaremos con-frontados com Narciso e Medéia. Nestes sentidos, o que se po-de entender, ainda hoje, por “mi-to da mineiridade”? Mídia, inte-lectuais, escritores, acadêmicos, políticos, claro, principalmente os políticos, são transmissores de uma mistificação, uma inverda-de (comer manga e tomar leite faz mal), um recurso retórico le-gitimador das elites locais, ou de uma construção histórico-social que simboliza, narra, explica uma identidade histórica e sócio-cul-tural específica, o ser mineiro? Mineiramente, e aqui já nos invade o “mito da mineiridade” em sua versão mais folclórica, se poderia responder que é tu-do isso. Mas, neste caso, e co-mo de hábito, o “mito da mineiri-dade”, nesta sua versão folclóri-ca, parece ter a única função de “não explicar”, “não se explicar”, ou de não se comprometer sem-pre que nos defrontamos com si-tuações limites e questões cru-ciais. “Nem contra nem a favor, muito antes pelo contrário” pode até significar, para muitos, esper-teza, matreirice, sabedoria, mas será sempre, e antes de tudo, tra-dução “mitológica” de uma cultu-ra política que preza o “não com-prometimento”, o “não confron-to”, enfim, o “não me comprome-tas”, como prática . “Minas, pátria da liberdade e dos liberais” não combina com

Objeto de discussão desde 2014, a Câma-ra Municipal de Lagoa

da Prata e o Ministério Públi-co de Minas Gerais (MPMG) chegaram a um acordo sobre a restruturação administrativa do quadro de servidores do Poder Legislativo. Uma audi-ência conciliatória foi realiza-da no dia 4 de dezembro, de-signada pelo Juiz Dr. Islon Ce-sar Damasceno, a pedido do MPMG. Compareceram o as-sessor jurídico da Câmara, Dr. Jaime Ferreira, a presidente Quelli Cássia Couto e os ve-readores Edmar Nunes, Adria-no Moreira, Nego e Cida Mar-celino. O Promotor Dr. Luis Au-gusto de Rezende Pena ajui-zou uma ação contra o Órgão por não concordar com a quan-tidade de cargos comissiona-dos (5), de livre nomeação, no Poder Legislativo, em despro-porção ao número de cargos efetivos (4). O assessor da Câmara ex-plicou que a reestruturação ad-ministrativa consistirá na mu-dança da nomenclatura dos cargos em comissão existen-tes, que será estabelecida em projetos de leis complementa-res a serem votados ainda nes-te mês de dezembro, e criação de cinco vagas que serão pre-

Pedro Aleixo na vice-presidência de Costa e Silva, JK endossando a reforma constitucional e “elei-ção indireta” de Castelo Branco em 64, Alkmin e Milton Campos ministros do primeiro governo mi-litar. Para citar apenas algumas dificuldades de enquadramento da realidade na mitologia. Nestes casos, mesmo que o “mito da mineiridade” seja um pouco de tudo aquilo, é neces-sário que se investigue um pou-co mais. Que se explicite o que lhe é ponderante. Que se explici-te o vetor final, ou vetores finais, a que o discurso está submetido ou, dito de outra forma, que fun-ções fundamentais o discurso da mineiridade exerce, assumindo, desde já, que ele não configurou e não configura um mito. Nas poucas vezes em que estas espinhosas questões são abordadas, opta-se pelo seu fa-tiamento, buscando, neste pro-cesso de construção de um “dis-curso da mineiridade” aquilo que nos é aportado pela literatura, e pelas artes em geral, pela ação dos políticos mineiros, pela ação dos republicanos brasileiros, pe-la mídia, pelos regionalismos da história de Minas, etc. Carecemos de uma abor-dagem crítica e integradora da construção do discurso, mito e/ou mistificação. Isto talvez tenha contribuído para sua longevida-de, não obstante suas disfuncio-nalidades e decrepitudes, cres-centes. Num momento de aguda crise politica, econômica e éti-ca que atravessamos, há, por-tanto, que se fazer este esforço integrador e crítico do discurso da mineiridade. Na tormenta que já está anunciada, nossas elites, intelectuais, políticos, mídia, etc, certamente já se posicionam, à esquerda, ao centro ou à direita, escoradas no mesmo e surrado “discurso-mito-mistificação”da mineiridade. Diante da sua cres-cente disfuncionalidade, dos seus vetores mistificadores, do seu anacronismo, no entanto, faz-se necessário, de nossa par-te, olhos e ouvidos menos desa-visados, mais alertas, muito mais atentos e dispostos a responder, sem hesitações: afinal, esta es-tória de que leite com manga faz mal, é mesmo mito ou é verdade?

enchidas por meio de concur-so público. “Esta questão é complexa, principalmente se levarmos em conta que os ocu-pantes dos cargos na Câmara Municipal, em alguns casos, se encontram lotados nos mesmo há mais de 20 anos”, explicou Ferreira. Sobre a ação ajuizada pe-lo Ministério Público, o asses-sor jurídico afirmou que a ini-ciativa do Promotor foi impor-tante para acelerar o processo de reestruturação administrati-va no Poder Legislativo. “Mais uma vez, Dr. Luís contribui com o Município, acelerando a con-clusão deste processo de re-estruturação do quadro de ser-vidores da Câmara, que possi-bilitará a continuidade da efi-ciente prestação de serviços por parte do corpo técnico do Legislativo”, afirmou.

NÃO HÁ IRREGULARI-DADES, AFIRMA PRE-SIDENTEA presidente da Câmara Mu-nicipal, vereadora Quelli Cás-sia Couto, comemorou o acor-do feito com o MPMG e o Po-der Judiciário. “Fico feliz, pois não haverá exoneração de ne-nhum servidor e teremos uma estrutura administrativa ca-paz de dar continuidade aos eficientes serviços prestados

pelo corpo técnico da Câma-ra”, disse em nota enviada ao Jornal Cidade. Couto ressaltou que os atu-ais cargos comissionados do Poder Legislativo estão ampa-rados em leis municipais e des-tacou que quando assumiu a presidência da Câmara, em 1º de janeiro de 2015, já encon-trou a estrutura administrati-va que estava consolidada ao longo dos anos. “Quero escla-recer e destacar que não há e nunca houve contratações irre-gulares na Câmara Municipal de Lagoa da Prata, pois os car-gos existentes hoje são ampa-rados por Leis Complementa-res dos anos de 1991 e 2005, como pede a Constituição. Não há o que se falar em irre-gularidades. Quando assumi, mesmo tendo autonomia pa-ra exonerar ou nomear outros servidores, mantive os que já estavam ocupando os cargos comissionados, inclusive com mais de 20 anos de serviços prestados. Isto demonstra tam-bém que não existe na Câmara esta hipótese de utilização da nomeação de comissionados com o objetivo eleitoreiro”, ar-gumentou a Presidente.

GASTOS ENXUTOSA presidente Quelli Couto acrescentou que a Câmara

Municipal de Lagoa da Prata é uma das “mais enxutas do pa-ís” em relação aos gastos pú-blicos. Como exemplo, ela res-saltou: •Os vereadores não rece-bem o 13º subsídio (salário); •Pela lei, Lagoa da Prata poderia ter 13 vereadores. Po-rém, continua com 9; •Dos gastos com viagens, a Câmara adota o sistema de “Adiantamento de Valores”, no qual o vereador ou servidor re-cebe um valor fixo para a via-gem e se não utilizar efetiva-mente o valor repassado pe-la Câmara deverá, obrigato-riamente, devolver os valores que não gastou. Os gastos precisam ser comprovados por meio de nota ou cupom fiscais. Este modelo é diferen-te da maioria dos órgãos públi-cos, dentre eles a Prefeitura de Lagoa da Prata, que adotam a “Diária Cheia”, onde o servidor ou agente político que recebe a diária para a viagem, mesmo que não gaste todo o dinheiro, não precisa devolver as sobras aos cofres públicos; •A Câmara de LP gasta bem menos do que os valo-res autorizados pela Consti-tuição Federal, de 7% do so-matório das receitas tributárias do Município e das transferên-cias constitucionais. As despe-sas não chegam a 3%. Os re-cursos não utilizados são de-volvidos aos cofres do Execu-tivo, que aplicam em serviços e aquisição de bens que ficam a serviço da população.

Mineiridade:política e mito

Câmara irá regularizar estrutura administrativa e ação ajuizada pelo Ministério Público deve ser extinta

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DenominaçãoAuxiliar de Serviços GeraisContadorAssistente Técnico AdministrativoCantineiraAssistente AdministrativoAgente Administrativo

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DenominaçãoControlador Interno

Nº de Cargos010101010202

Nº de Cargos01010102

Nº de Cargos01

SituaçãoVaga para o concursoocupadoocupadoocupadovagas para o concursovagas para o concurso

SituaçãoTodas as vagas já estão preen-chidas

SituaçãoSerá um cargo comissionado a ser ocupado por um servidor efetivo

CARGOS EFETIVOS

CARGOS EM COMISSÃO DE RECRUTAMENTO AMPLO

CARGOS EM COMISSÃO DE RECRUTAMENTO RESTRITO

Veja como ficará a estrutura da Câmara Municipal

(*) As alterações se resumiram, basicamente, aos nomes dos cargos e à criação do cargo de Controlador Interno, que se-rá ocupado por um servidor efetivo. Foram realizadas também alterações em determinadas atribuições de alguns cargos.

Quelli Cássia Couto,Presidente da CâmaraMunicipal de Lagoa da Prata

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SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/2015www.jornalcidademg.com.br4 COTIDIANO

Estudo aponta que Lagoa da Prata é a 4ª cidade mais desenvolvida de Minas GeraisLevantamento foi feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em estatísticas públicas oficiais do ano de 2013

DA REDAÇÃO [email protected]

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou na semana passada os resultados do Ín-dice Firjan de Desenvolvimen-to Municipal (IFDM) de 2015, que avalia o desenvolvimento dos municípios brasileiros. La-goa da Prata se destacou no ranking mineiro, alcançando a 4ª posição, atrás apenas de Extrema, Itabirito e Patos de Minas. Em 2012, LP estava no 20º lugar entre os municí-pios mineiros. O IFDM é com-posto por diversos indicadores socioeconômicos construídos inteiramente através de esta-tísticas públicas oficiais, cujas fontes primárias de dados são os Ministérios do Trabalho e Emprego, da Educação e da Saúde. No IFDM 2015 os indica-dores se referem ao ano de 2013 como um todo, e não a algum período específico. “A partir destes indicadores, a situação do município no

IFDM, a geração de emprego e renda apresentou acentua-do crescimento em Lagoa da Prata entre os anos de 2010 e 2013. O município saiu do 100º lugar para o 20º lugar no estado. O mesmo não aconteceu com os indicadores de saúde e educação nesse período. Na saúde, LP chegou a ocupar o 17º lugar em 2011 e em 2013 estava na 51º posição em Mi-nas. Na educação, Lagoa da

rais. Destaque para a área de saúde, com índice de 0,9143, o melhor indicador do municí-pio. (Educação 0,8732 e em-prego 0,6724). Moema obteve no IFDM apurado em 2013 o 170º lu-gar entre os municípios minei-ros. Destaque para o modes-to índice de emprego e renda, de 0,5154. Já Santo Antônio do Mon-te ficou na 29ª posição no ranking geral mineiro. Desta-que para o elevado índice ob-tido pela saúde do município, de 0,9456.

A PESQUISAAtendendo a uma solicitação do Jornal Cidade, a Gerência de Pesquisa e Estatística do Firjan explicou que a pesquisa foi feita com bases em estatís-ticas públicas oficiais. “Devido às dimensões continentais do Brasil e à existência de mais de 5,5 mil municípios, é inviá-vel que se faça uma pesquisa de campo em cada um deles para compreender a dinâmica

ano em questão é comparada a parâmetros pré-definidos, com base em metas e reco-mendações nacionais e inter-nacionais, e seu IFDM calcu-lado”, informou a Gerência de Pesquisa e Estatística do Fir-jan após consulta feita pela re-portagem do Jornal Cidade. Para compor o ranking do desenvolvimento, foram ana-lisados os indicadores de emprego e renda, educação e saúde. De acordo com o

Prata ocupou o 10º lugar no estado em 2011 e o 43º lugar em 2013. Mas na avaliação geral, que leva em conta a média dos três indicadores, Lagoa da Prata evoluiu do 25º em 2011 para o 4º em 2013. O prefeito Paulo César Te-odoro comemorou os índices de desenvolvimento alcança-dos pelo município. “As em-presas, os empresários e os empreendedores veem La-goa da Prata como um lugar ideal para se investir. Hoje a saúde funciona, a educação é destaque em nível nacional. Temos uma população ordeira, trabalhadora e que está sem-pre à disposição. Esse núme-ro nos anima e nos impulsiona a melhorar ainda mais”, disse em entrevista a uma emissora de rádio. A REGIÃONo ano de 2013, de acordo com o estudo, Japaraíba alcan-çou o 23º no ranking de de-senvolvimento em Minas Ge-

local do desenvolvimento. Por isso, o IFDM é composto por diversos indicadores socioe-conômicos construídos intei-ramente através de estatísticas públicas oficiais, cujas fontes primárias de dados são os Mi-nistérios do Trabalho e Empre-go, da Educação e da Saúde. No IFDM 2015 os indicadores se referem ao ano de 2013 co-mo um todo, e não a algum pe-ríodo específico. A partir des-tes indicadores, a situação do município no ano em questão é comparada a parâmetros pré-definidos, com base em metas e recomendações na-cionais e internacionais, e seu IFDM calculado. Ao mesmo tempo em que existem cida-des onde o desenvolvimento é resultado de um longo e de-morado processo de ações e políticas públicas, existem ca-sos onde o avanço é conquis-tado através de choques de gestão e em que já é possível verificar resultados no IFDM em menor tempo”, informou o pesquisador.

Ano Base2013201220112010

Índice0,77080,69090,63660,6670

Posição MG

20º73º

118º100º

Posição BR

138º573º895º708º

EVOLUÇÃO DE LAGOA DA PRATAPELO INDICADOR EMPREGO E RENDA

Ano Base2013201220112010

Índice0,90340,91160,91730,8870

Posição MG

51º32º17º26º

Posição BR

1448º327º247º416º

EVOLUÇÃO DE LAGOA DA PRATAPELO INDICADOR SAÚDE

Ano Base2013201220112010

Índice0,88880,89050,87950,8702

Posição MG

43º15º10º12º

Posição BR

606º418º449º419º

EVOLUÇÃO DE LAGOA DA PRATAPELO INDICADOR EDUCAÇÃO

ENTENDA OS ÍNDICESDe leitura simples, o índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.

Ano Base2013201220112010

Índice ConsolidadoIFDM0,85430,83100,81110,8081

Educação0,88880,89050,87950,8702

Saúde0,90340,91160,91730,8870

Empregoe Renda0,77080,69090,63660,6670

Posição em MG IFDM Consolidado

4º20º25º19º

Posição no BrasilIFDM Consolidado

73º188º250º237º

EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE LAGOA DA PRATA

JÉSSICA RIBEIRO

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SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/20158 www.jornalcidademg.com.brCOTIDIANO

DA REDAÇÃO [email protected]

A Festa de Santa Luzia da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, que teve início no dia 4 de dezembro, acontece-rá todos os dias com novenas e shows até 13 de dezembro. A celebração é realizada nes-ta data por causa da devoção à Santa Luzia. “É uma tradição. As pessoas vêm e fazem seus votos. Em janeiro comemora-mos o aniversário de nossa pa-róquia. Aqui existia um salão. A comunidade é mais antiga do que a igreja e a reforma do sa-lão foi feita em 2013 pelo pa-dre Roberto. A igreja de Nossa Senhora de Guadalupe nasceu no dia 12 de janeiro de 2014”, destacou o pároco Marcos Vi-nícius. A programação conta com a exposição de carros antigos, shows e venda de frango com galinha, feijão tropeiro, pastel, churrasquinho e outras gulosei-mas. “No ano passado tínha-mos uma estrutura bem inferior a de agora. Esperamos que ve-nham muitas pessoas. Nosso objetivo é comemorar o dia de Santa Luzia, fazer a confrater-

nização da paróquia e manter o local, pois a igreja não conse-gue se manter sem esse tipo de evento”, frisou. Entre as atrações musicais, a Festa de Santa Luzia conta-rá com apresentações de Lu-ís Barítono, Paula Lima, Elismar Oliveira, Geovane Rocha e ami-gos, Mistura de Samba. Daniel Goiano e banda Aviva. Haverá a exibição de um filme para as famílias sobre a vida de Santa Luzia, terço dos homens, apre-sentação da Folia de Reis e al-moço no último dia de festa. Confira a programação completa no site do Jornal Ci-dade.

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe realiza Festa de Santa Luzia 2015

Fiéis lotam igreja de Nossa Senhora de Guadalupe

Pároco Marcus Vinicius durante a celebração

DIVULGAÇÃO

Secretária explica nota zero em transparênciaDe acordo com Secretária Municipal de Fazenda de Lagoa da Prata, a lei exige que o município disponibilize uma sala e um funcionário exclusivo para atender as solicitações de informações

DA REDAÇÃO [email protected]

O município de Lagoa da Prata ficou entre as 64 cidades que tiraram nota zero no que-sito transparência em um estu-do feito pela Controladoria Ge-ral da União (CGU). A pesquisa avaliou doze quesitos que co-brem aspectos da regulamen-tação do acesso à informação e da existência e funcionamen-to do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), sendo uma mé-trica que primou pela mensura-ção da efetividade da transpa-rência passiva, conforme indica o site da controladoria. Para a implementação da pesquisa foram realizados qua-tro pedidos de acesso à infor-mação, sendo três voltados pa-ra assuntos das principais áre-as sociais: saúde, educação e assistência social. A quarta so-licitação de informação se de-bruçou sobre a regulamenta-ção do acesso à informação pelo ente avaliado, servindo in-clusive como uma pergunta de segurança para a mensuração realizada sobre a regulamenta-ção. A Secretária Municipal de

ta está disponível para qual-quer cidadão, por meio do site ou mesmo através de solicita-

da União para possibilitar que o município cumpra a lei em to-das as suas exigências. “Não sei como o levantamento foi re-alizado. Nós cumprimos prati-camente tudo que a lei determi-na, e para o que está em falta já buscamos apoios federal e es-tadual”, diz ela, referindo-se ao apoio logístico e aos recursos para manter o portal. Melo também destacou que o governo do Estado se com-prometeu a disponibilizar um sistema para facilitar o acesso à informação, mas até hoje, dois anos após a assinatura do ter-mo de adesão, o software ain-da não foi disponibilizado. “Te-ríamos um link na página do Es-tado para que a população pu-desse fazer a solicitação de al-guma informação ou documen-to, mas até agora nada. Inclusi-ve, chegamos a fazer um curso na Secretaria de Estado para aprendermos a lidar com esse software. Para gerar o Portal da Transparência também nos foi solicitado um sala e um funcio-nário exclusivo, mas como não temos o software, estamos dis-ponibilizando, dentro do possí-vel, as informações que temos

Fazenda, Nivia Melo, argumen-tou que o acesso à informação no município de Lagoa da Pra-

ção formalizada e não concor-dou com os apontamentos da CGU. Ela disse que falta apoio

através dos funcionários da própria prefeitura (setor de co-municação)”, afirmou. A secretária acrescentou que as solicitações de infor-mações podem ser feitas por qualquer cidadão. Se a informa-ção não estiver disponível no si-te da prefeitura, poderá ser so-licitada pela própria página ou diretamente na Assessoria de Comunicação, pelo telefone 3262-5307. Foi realizado um pregão pa-ra contratação de um novo sis-tema de gestão para a prefei-tura. Ocorreram vários proble-mas que atrasaram o processo. No dia 19 de novembro a em-presa CMM Sistemas venceu a licitação por oferecer o me-nor preço. “Então, partimos pa-ra a parte técnica, avaliando o serviço oferecido pela empre-sa. Durante dois dias a empre-sa apresentou o sistema para a avaliação de todos os setores da prefeitura e o serviço aten-deu às necessidades. A gente já fez o documento atestando que a empresa atende, agora vamos para última fase do pro-cesso que é a homologação”, explicou Melo.

Secretária afirma que todas as informações podem ser solicitadas pelo cidadão, sejam por meio do site da prefeitura (www.lagoadaprata.mg.gov.br)ou diretamente na Assessoria de Comunicação.

REPRODUÇÃO INTERNET

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SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/2015 facebook.com/jornalcidademg 9COTIDIANO

Eloísia e os padres Marcus Vinicius, Marcos Tiago e Patriky Samuel Batista Vilma, irmã de Eloísia, também é musicista e dá aulas de violão

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Com deficiência visual, Eloísia e Vilma são exemplos de superação e inspiraçãoIrmãs superaram as dificuldades impostas pela cegueira e hoje possuem uma participação ativa na comunidade

DA REDAÇÃO [email protected]

No dia 13 de dezembro é celebrado em todo o Brasil o dia do cego. Em Lagoa da Pra-ta, duas personagens, cegas desde o nascimento, são exem-plo de inspiração e motivação com suas atuações comunitá-rias, na religião, no trabalho e na arte. Eloísia Maria de Melo e sua irmã Vilma são musicistas, pro-fessoras de música, trabalham como telefonista em órgãos pú-blicos e atuam na linha de frente da Igreja Católica. Embora as ir-mãs tenham superado todas as adversidades impostas pela vi-da, Eloísia mostra que a socie-dade precisa evoluir com rela-ção aos direitos da pessoa ce-ga. É a história dela que o Jor-nal Cidade conta nos próximos parágrafos. Eloísia Maria de Melo tem 48 anos, trabalha como telefo-nista no SAAE e nasceu com a deficiência visual. Para ela, conviver com o problema não tem sido muito fácil. “Convivo com a deficiência visual des-de o meu nascimento. Viver em uma sociedade que não res-peita as dificuldades do outro é muito difícil, só que isso não me revolta mais. Tem dias que eu fico indignada, mas acredito que vai da consciência de ca-da um. A gente já brigou muito para defender alguns direitos e, infelizmente, tivemos ‘não’ co-mo resposta, ou simplesmen-te, não tivemos respostas al-guma. Você se sente cansa-

ve dificuldades de convivência e adaptação com o local. Saí de lá e fui fazer o supletivo em Belo Horizonte. As provas tam-bém eram orais, foi muito difícil, mas passou”, destacou. O sonho de Eloísia era ter feito faculdade de psicologia, mas por conta de ter que ler muito ela acabou desistindo. “Era meu sonho e quando os cursos chegaram às faculda-des de Arcos e Bom Despa-cho já não animei. Eu já havia me esforçado muito para con-cluir o segundo grau e estava com a cabeça cansada, pois na época era muito difícil”, disse. Hoje, Eloísia é muito atuan-te na Igreja Católica através da música. “Descobri que gosta-va de música em Belo Horizon-te. Havia uma rodinha de cole-gas que tocavam e eu estava sempre no meio. Participei de um coral infantil e adulto. Aos 10 anos aprendi a tocar san-fona, mas meu desejo era pia-

tão de adaptação, não tem na-da adaptado, mas tudo tem o seu lugar. Se tiver um móvel fo-ra do lugar a gente se machuca, a gente vai se adaptando como pode”, afirmou. Melo também fala sobre a dificuldade de andar pelas ru-as e calçadas. “Vou para o meu

serviço sozinha. Tem horas que paro nas esquinas para esperar e ouvir se vem carro e as pes-soas vão passando, a maioria não pergunta se a gente pre-cisa de ajuda. Está difícil, as pessoas não respeitam nem na passarela elevada. É nosso direito ir e vir”, enfatiza.

da. É um misto de indignação com revolta, mas eu preciso vi-ver, não dá para passar a vida brigando com todo mundo por causa das minhas dificuldades e inquietações”, afirmou. Melo ainda falou como en-frentou as dificuldades para estudar. “Aos seis anos eu fui para Belo Horizonte estudar no Instituto São Rafael, onde aprendi o braile e estudei até a quarta série. Depois voltei pa-ra Lagoa da Prata, fiquei quatro anos sem estudar. Fiz da quin-ta à oitava série na escola Vir-gínio Perillo. Tive professores maravilhosos, que orientaram e ajudaram muito. Minhas pro-vas eram orais. Em relação aos exercícios, eu tive professoras que passavam exercícios para os outros alunos e ditavam pra mim. A dona Guilhermina Mô-nica, de português, e a dona Iraídes me marcaram muito e sou encantada com elas. De-pois fui estudar na Escola Es-tadual Nossa Senhora de Gua-dalupe e tive um pouco mais de dificuldade por estar no meio de adolescentes, sendo eu cin-co anos mais velha. Lá eu ti-

no. Eu não tenho sangue nas veias, tenho música. Hoje toco tudo que envolve teclas e flau-ta, mas se em uma celebração não tiver quem toda violão, sem música não ficará, pois eu to-co também. Tenho muita vonta-de de tocar violino. Além disso, dou aula de teclado para crian-ças”, destacou. Melo também dá aulas de canto para o coral infantil da Pa-róquia São Carlos Borromeu. “A igreja é a minha vida. Há 28 anos desenvolvo este trabalho. Comecei em junho de 1987. Sou muito envolvida por ser muito amparada na paróquia. Estamos com padres abençoa-dos que nos ajudam muito. Es-tá muito gostoso trabalhar na igreja”, afirmou. Na casa das irmãs Eloísia e Vilma não tem nada adaptado e elas fazem tudo com naturalida-de. “Até que não faço tudo, mas a minha irmã dá um show, na cozinha então... É uma ques-

“Todo mundo vive no mundo da correria. Poucas pessoas param e têm a sensibilidade

de perceber que a gente precisa de ajuda. O mundo é do individualismo mesmo, é cada um para si e Deus para todos. As pessoas precisam

ser mais caridosas e tirar essas cadeiras e mesas de cima da calçada e coisas que ficam ali para vender.

Se ninguém vai poder ajudar mesmo, que pelo menos

utilizem o espaço que tem sem usar o nosso espaço de

pedestre.”

“Hoje toco tudo que envolve teclas e flauta, mas se em uma celebração não tiver

quem toca violão, sem música não ficará, pois eu

toco também.”

Dados do Ministério da Saúde (2015)

Do total da população brasileira, 23,9% (45,6 milhões de pessoas) declararam ter algum tipo de deficiência. Entre as deficiências declaradas, a mais comum foi a vi-sual, atingindo 3,5% da população. Em seguida, ficaram problemas motores (2,3%), intelectuais (1,4%) e audi-tivos (1,1%). A cada 5 segundos 1 pessoa se torna ce-ga no mundo. Do total de casos de cegueira, 90% ocorrem nos pa-íses emergentes e subdesenvolvidos. Até 2020 o número de deficientes visuais poderá do-brar no mundo. Com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a per-da da visão não significa o fim de uma vida independen-te e produtiva.

Page 10: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 69 - 11/12/2015

SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/201510 www.jornalcidademg.com.brSOCIAL

MIX DECORA

Aconteceu na noite de 8 de dezembro a Inauguração da nova loja Mix Decora. Ficou um luxo total, arrasou em bom gosto e qualidade! Como sem-pre divando!!! Thalita, muito obrigada pelo convite. Adorei a noite! Parabéns à todas as meninas da equipe pelo desempenho e bom atendimento!

TURMA DE JOVENS

Seja solidário você também! No dia 25 de dezembro a turma de jovens, assim como em todos os anos, doará brinque-

dos, roupas, cestas básicas e saquinhos surpresa para crianças e famílias necessitadas.#vemfazerpartedonossonatalsolidario

15 ANOS

Maria Arlete comemorou seus 15 anos com uma

festa dos sonhos no Umuara-na Clube! Na foto, com a mãe Aline Resende e a avó Cleo-nice.

NIVER DA GATA

Dia 9 de dezembro foi o ni-ver da gata Daiane Rezen-

de. Que Jesus ilumine a sua ca-minhada e permaneça na sua frente sempre te protegendo. Te desejo muito sucesso e feli-cidades sempre!

VIDA NOVA

7 de dezembro foi o niver da Maria Angélica, que serve de exemplo para muitas amigas de

como se dar a volta por cima com um sorriso no rosto. A cada dia que passa você está mais po-derosa e linda! Felicidades no seu dia e sempre! Continue assim, te admiro muito!

Rapidinhas Bom atendimento - Gosto de divulgar onde tem bom atendimento e principalmente elogiar. As meninas Rita e Jéssica, do Foto Rocha, são ótimas para atender com eficiência. Elas têm experiência, sabem tudo. E o melhor são as dicas de fotografia. Parabéns pelo atendimento e a boa vontade em ajudar sempre!

Desce - A audiência da Rede Globo está caindo há muito tempo, o desespero faz cada coisa.... os mesmos temas das novelas repetindo e sempre os mesmos artistas. Os programas de humor acabaram, não tem mais graça e estão muito apelativos. Perdeu a mão mesmo!

Cobertura de Eventos - Gente, estou fazendo coberturas de eventos nas empresas. No final do ano tem muita festa e ninguém quer perder a comemoração para fazer as fotos. Quando faz, às vezes fica torto, corta a cabeça ou fica tudo embaçado sem qualidade. Então, para resolver este problema, me chamem! Eu faço as fotos da sua confraternização com qualidade, e bom preço! Ligue: 9 9125-0920

Janeiro - Meninas e meninos, malhem bastante e cuidem bem do seu corpo, porque em janeiro vou fazer uma nova promoção. Aguardem!

Especial de Natal - Já estou preparando a coluna especial de Natal. Por favor, me enviem fotos das reuniões de família na noite de Natal. Atenção: As fotos não podem ter filtros. Mandem no zap zap, por favor: 9 9125-0920. Obrigada pela atenção e carinho.

Michele Pacheco

[email protected]

•Whatsapp: 37 9 9125-0920 •Facebook: Michele Pacheco II

•Instagram: colunista_michelepacheco

Page 11: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 69 - 11/12/2015

SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/2015 facebook.com/jornalcidademg 11MEIO AMBIENTE/CULTURA

Coordenador do movimento entrega o manifesto aos verea-dores de Japaraíba Diálogo aberto entre moradores, igreja, vereadores e Biosev

Clube do Centenário foi criado para promover as atividades dos 100 anos da estação

Manifesto quer impedir a plantação de cana ao redor de Japaraíba

100 ANOS • Secretaria de Cultura planeja as comemorações do centenário da estação ferroviária

O manifesto registrou quase 700 assinaturas. A Biosev irá analisar o documento e dará uma resposta à população

Patrimônio histórico completará 100 anos em 29 de fevereiro. Para celebrar a data, foi criado o Clube do Centenário.

DA REDAÇÃO [email protected]

Ambientalistas e populares fizeram um manifesto no dia 7 de dezembro em prol do meio ambiente. A ação, que tem o no-me de “Quero Japaraíba mais verde”, teve o apoio do Bispo da Diocese de Luz, Dom José Aristeu, e dos párocos locais. De acordo com um dos orga-nizadores, Nei Cabral, o mani-festo foi entregue para o Legis-lativo Municipal, para o Execu-tivo, Biosev e Ministério Públi-co. “A indicação do Papa a res-peito da preservação ambiental fez com que o Bispo desse to-do apoio à causa. Além disso, ele mobilizou dez padres e for-mou uma comissão para tratar de assuntos ambientais na Dio-cese”, afirmou Cabral. O Bispo Dom José Aris-teu fez a entrega do manifes-to pessoalmente no escritório da Biosev, em Lagoa da Prata. “Há uma preocupação da igreja com o trato da ‘casa comum’. O Papa nos convida a cuidar do meio ambiente e da natureza, na qual o homem faz parte. Pa-rabenizo à comunidade por es-ta mobilização. Vim para parti-cipar e encontrei uma comuni-dade organizada e dialogando.

DA REDAÇÃO [email protected]

A Estação Ferroviária de La-goa da Prata irá comemorar 100 anos de existência. No dia 29 de fevereiro serão lançadas ações de conscientização do patrimô-nio histórico e público. Também será lançado um selo dos Cor-reios com a imagem da estação. O secretário municipal de Cul-tura, Ricardo Costa, fala sobre as ações que serão realizadas. “A programação para comemo-rar a data começará na parte da manhã, onde alunos das esco-las de toda a cidade irão dar um abraço simbólico. Em seguida teremos uma palestra sobre o patrimônio histórico e a impor-tância da preservação. A noite será de gala, onde faremos o lançamento do selo com a foto da estação. Vamos também pre-miar e reconhecer quem lutou para que ela chegasse até esses 100 anos. A partir daí, a gente dará início ao ano do centená-rio, ano em que iremos trabalhar com palestras nas escolas, carti-lhas, camisetas, temos o projeto de um livro e de um documen-

nuamente as ações sobre a es-tação. Foi uma conferência que apontou alguns nortes e o que precisa ser melhorado. E em se-guida, há um projeto da Secre-taria de Cultura, Fundação Fu-tura e dos munícipes para a gen-te conseguir fazer a casa do fun-dador. Deixamos o convite para todos aqueles que não puderam

mônio histórico. “A geração que nasceu na década de 1980 em Lagoa da Prata ainda tem uma lembrança dos casarões, mas as gerações que vieram após o 2000 já vão ter dificuldade de se lembrar de algum casarão. Os meninos mais novos só co-nheceram a estação. Não exis-te história sem memória, essa é a primeira preocupação. Em Lagoa da Prata, diferentemente de outras cidades, não preser-vamos essa memória. Estamos perto do aniversário de 77 anos da cidade com um único bem, a estação, que é anterior ao muni-cípio. A intenção é relembrar o que a ferrovia trouxe para Lagoa da Prata. Hoje não temos a fer-rovia, mas temos a estação que traz a memória da ferrovia. A es-tação começou a ser construída em 1911 e em 1916 ela ficou pronta. No ano de 1920 já tínha-mos a Lobatinha. Tivemos fábri-ca de polvilho, calcário, madeira, depois veio a Usina, em segui-da a Embaré. Tudo isso foi pos-sível porque tínhamos um esco-amento muito rápido. Até 1970 havia o transporte de pessoas.

nos produtores. Nossa vonta-de é tentar fazer através desse manifesto a preservação dessa área que ainda resta”, afirmou. Cabral enfatizou que a in-tenção do manifesto não é im-pedir o produtor de cultivar, nem o microempresário de reti-rar areia. “A gente quer é que se faça de modo sustentável. A in-tenção é, junto a parceiros, tra-zer projetos novos de incentivo ao uso dos recursos naturais de maneira sustentável. Nos-so projeto é bem amplo, mas nesse primeiro momento a in-tenção é impedir a agressão. Aí que entra a questão da usina. A região que eles estão queren-

des problemas, não só sobre o plantio de cana, mas nas ques-tões ambientais como um todo, possam estar se organizando. No que depender de nós, esta-remos ajudando e orientando”, disse.

BIOSEV ABRE DIÁLOGO COM A COMUNIDADEEm diálogo com o grupo, di-retores da Biosev se mostra-ram abertos às propostas da comunidade, ficaram de estu-dar o manifesto e posteriormen-te dar uma resposta definitiva sobre o documento. “Ficamos felizes pela reunião ter aconte-cido de forma positiva. Busca-

mos o diálogo e vamos analisar o conteúdo do manifesto. Após a avaliação vamos fazer uma reunião devolutiva. Vale lem-brar que a Biosev sempre res-peita todas as determinações dos órgãos ambientais, efetu-ando os plantios em áreas au-torizadas e licenciadas. Mas, é claro que estamos abertos pa-ra ouvir a comunidade do en-torno da nossa unidade. Tive-mos uma excelente acolhida na reunião de entrega do manifes-to”, afirmou o gerente adminis-trativo da Biosev, Lindomar Ro-drigues, em entrevista ao repór-ter Luiz Francisco, da rádio Ve-redas FM.

Colocaram as questões e cha-maram as autoridades interes-sadas para conversar. A igreja é servidora desse diálogo, con-forme pedido pelo Papa. Preci-samos fazer com que a comu-nidade cresça na confiança de si mesma e na capacidade de criar um diálogo”, afirmou. Na ocasião, Dom José tam-bém presenteou o gerente agrí-cola Fernando Bezerra, da Bio-sev, com um exemplar da Encí-clica do Papa sobre o meio am-biente, onde, pode-se destacar um de seus trechos: “Lanço um convite urgente a renovar o diá-logo sobre a maneira como es-tamos construindo o futuro do planeta. Precisamos de um de-bate que nos una a todos, por-que o desafio ambiental que vi-vemos e as suas raízes huma-nas dizem respeito e têm im-pacto sobre todos nós”. Nei Cabral destacou que hoje Lagoa da Prata é uma ci-dade sitiada de canaviais, o que, segundo ele, faz com que a temperatura fique de 4 a 5 graus mais elevada do que em Japaraíba. “Cerca de 70% das terras cultiváveis de Japaraíba já estão sendo usadas para o plantio de cana. O restante es-tá sendo degradado por peque-

tário para que fique registrado todo esse movimento”, afirmou. Para a concretização do evento o secretário se reuniu no dia 8 de dezembro com cerca de 30 pessoas para criar o Clu-be do Centenário. “Aconteceu o pontapé inicial, convidamos várias entidades e montamos o clube, que irá debater conti-

comparecer, e aqueles que gos-tam de história e preservação e queiram fazer parte. Uma das coisas que eu aprendi é que a gente só conscientiza se a gen-te sensibilizar”, disse o secretá-rio. Ricardo destaca que uma das suas maiores preocupa-ções é a preservação do patri-

A linha férrea foi a primeira por-ta de entrada para muitas pes-soas. É preciso preservar a me-mória que está esquecida”, en-fatizou. A data de inauguração da estação ferroviária de Lagoa da Prata teria sido 29 de fevereiro de 1916, conforme um manus-crito escrito de 1928. Costa res-salta a importância da popula-ção em participar das comemo-rações do centenário da esta-ção. “A cidade é de todos nós e temos que participar e opinar nas decisões. Minha preocu-pação é dar um amplo conhe-cimento para as pessoas sobre o assunto, assim como fizemos a comemoração de 100 anos de Congado em 2013. Mas o centenário da estação será mais amplo, pois se trata de um bem público importante para a histó-ria do município. Por isso é im-portante contar essa história pa-ra que as novas gerações cui-dem e a gente possa ter o bi-centenário. E não se repita o que aconteceu em 2010, quando a estação esteve perto de ser de-molida”, disse Costa.

do ir é onde estão todas as nas-centes do município”, afirmou. O ambientalista também frisou que o objetivo do grupo não é conter o progresso. “O nosso projeto tem uma visão macroeconômica para a cida-de. Japaraíba não pode se tor-nar refém de uma monocultu-ra, porque se acontecer algu-ma coisa com ela, a cidade irá parar. 20% da população assi-nou esse manifesto”, destacou. Para o padre Leonar-do Campos, esta é apenas uma semente que foi planta-da. “Quem sabe através des-se nosso manifesto outras ci-dades que enfrentam gran-

FOTOS: WILLIAN MOURA

FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

Page 12: Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Nº 69 - 11/12/2015

SEXTA-FEIRA, 11/DEZ/201512 www.jornalcidademg.com.brCOOPERATIVISMO

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