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Alviete Borges Martins da Silveira
Antonio Francisco da Silva
Cibele Pereira Cavalcante de Proença
Maria Clara Belluca Pinheiro Ferreira
Patrícia Maria Furlan Ribeiro de Castro
Vanessa de Cássya Prudêncio Ramalho
TAB - Transtorno Afetivo Bipolar é um distúrbio psiquiátrico complexo.
Sua característica: alternância de episódios de depressão com os de euforia.
As crises podem variar de intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração.
Essa perturbação do humor se manifesta em homens e mulheres entre os 15 e os 25 anos, mas também nas crianças e pessoas mais velhas.
O Transtorno Afetivo Bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva.
A alternância de estados depressivos com estados maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos.
Fatores genéticos, alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores estão envolvidos.
Episódios frequentes de depressão ou início precoce dessas crises, puerpério, estresse prolongado, remédios inibidores do apetite (anorexígenos e anfetaminas), e disfunções da tireoide, como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.
Traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida.
Em aproximadamente 80 a 90% dos casos
os pacientes apresentam algum parente na família
com transtorno bipolar.
Depressão
Mania
Hipomania
Exemplo de como um
paciente se sente
Sintomas (maníacos)
A fase depressiva
O diagnóstico do transtorno bipolar
é clínico.
Leva mais de dez anos para ser
concluído.
Daí a importância de estabelecer o
diagnóstico diferencial antes
de propor qualquer medida
terapêutica.
O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância de fases de tristeza e alegria doentias.
Em alguns casos, essas alternâncias podem ocorrer no mesmo dia ou na mesma hora.
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos.
Inconstância emocional;
Tendência aos gastos exagerados;
Tendência a sentimentos de grandiosidade;
Incapacidade de aceitar limites;
Autoestima rebaixada, tendência a suicídio.
Mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo);
Hábitos saudáveis de alimentação, sono e redução dos níveis de estresse.
Nas situações mais acentuadas e graves, tanto no quadro da depressão como no da mania.
Evitar prejuízos à sua autoimagem ou mesmo evitar que o paciente causa danos a outros.
Nestas situações, quando é necessário proteger o paciente de si mesmo ou de outros, se torna necessária a internação.
Psicotrópicos utilizados em Psiquiatria no
tratamento dos transtornos bipolares.
Genericamente recebem o nome de “estabilizadores do
humor”.
O mais utilizado entre essas medicações é o sal
de lítio.
Nenhuma das medicações utilizadas se caracteriza
por determinar dependência.
No entanto, é preciso diferenciar o “ter
necessidade” do “estar dependente”.
É importante que todo tratamento medicamentoso seja feito da maneira certa,
sempre sob supervisão médica.
Seguir o tratamento à risca é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises;
Os remédios podem não fazer o efeito desejado logo nas primeiras doses;
Crises depressivas prolongadas sem tratamento adequado podem aumentar em 15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;
O paciente pode procurar alívio para os sintomas no álcool e em outras drogas, solução que só ajuda a agravar o quadro;
Alternar a fase de depressão com a de mania pode dar a falsa sensação de que a pessoa está curada e não precisa mais de tratamento;
A família pode precisar também de acompanhamento psicoterápico.