55
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

Apostila de radiologia odontológica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

RADIOLOGIA

ODONTOLÓGICA

Conceito de dentes

Os dentes em conjunto desemprenham as funções de mastigação, proteção

e sustentação de tecidos moles relacionados, auxiliam na articulação das

palavras e são um importante fator a estética da face.

Os dentes compreendem os grupos INCISIVOS, CANINOS,

PREMOLARES E MOLARES, cada uma adaptado às funções

mastigatórias de apreender, cortar, dilacerar e triturar os alimentos sólidos.

O homem como animal difiodonte, tem 20 dentes decíduos e 32

permanentes.

Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Nota
Dente é uma estrutura dura, saliente e esbranquiçada
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce

Tipos de dentição

Os dentes decíduos são poucos calcificados em relação aos

permanentes, como tais, são brancos como o leite. Os permanentes,

com maior índice de sais calcários, são puxados para o amarelo. É a

dentina que confere cor ao dente; o esmalte é praticamente incolor e

transparente.

Micro
Realce
Micro
Realce

Dentição Primária ou decídua

Geralmente composta por 4 dentes incisivos, 4 dentes caninos e 8 dentes

molares, totalizando 20 dentes.

Micro
Realce
Micro
Nota
8 incisivos

Dentição Secundária ou permanente

Geralmente composta por 8 dentes incisivos, 4 dentes caninos, 8 dentes pré-

molares e 12 dentes molares, totalizando 32 dentes.

Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce
Micro
Realce

Método de dois dígitos para indicar os dentes

Cada dente tem um número representativo que o identifica e o localiza no

arco dental. São dois algarismos, dos quais o primeiro se refere ao

quadrante e segundo à ordem do dente no quadrante. Os quadrantes da

dentição permanente recebem os números de 1 a 4 e os da dentição

decídua , de 5 a 8. Os algarismos dos dentes são de 1 (incisivo central) a 8

(terceiro molar) para os permanentes, e 1 (incisivo central) a 5 (segundo

molar) para os decíduos.

Para dentição decídua Para dentição permanente

Micro
Realce

Faces dos dentes

O dente possui 5 faces: vestibular, lingual ou palatina, mesial, distal e

oclusal ou incisal.

Face vestibular: É a face do dente voltada para a bochecha ou lábios.

Face lingual ou palatal: É a face do dente que está voltada para dentro.

Próximo à língua, para os dentes da mandíbula, ou próximo ao palato, para

os dentes da maxila.

Face mesial: É a face anterior do dente.

Face distal: É a face posterior do dente, oposta à face mesial.

Face oclusal ou incisal: É a face do dente que oclui com o

correspondente. Corresponde à superfície superior dos dentes da

mandíbula e a superfície inferior dos dentes da maxila.

Micro
Realce
Micro
Realce

Atividade

1- Face Mesial

2- Face distal

3- Face Vestibular

4- Face lingual

5- Face Oclusal

6- Interproximal

Composição do Dente

O dente é composto por quatro partes distintas: esmalte, cemento, dentina

e cavidade pulpar.

Cemento: É a parte que recobre

o dente na parte radicular.

Dentina: É a que fica abaixo do

esmalte.

Cavidade Pulpar: Localizada mais

internamente é onde estão localizados os

nervos, artérias e veias.

Anatomia do dente

Anatomicamente, o dente pode ser dividido em três regiões: coroa, colo e

raiz.

Coroa: É projetada a partir da gengiva.

Colo: Localizado entre a coroa e raiz.

Raiz: Está fixada no alvéolo por

uma membrana fibrosa, denominada

membrana periodontal. A quantidade

de raízes varia em função do tipo de

Dente.

Micro
Realce
Micro
Realce

Linhas de posicionamento da face

1. Linha de Camper: Linha que vai do trago

à asa do nariz.

2. Linha trago-comissura labial: Linha que

vai do trago à comissura labial do mesmo

lado;

3. Linha infra-orbitomeatal: Também

denominada linha horizontal alemã. É uma

linha que vai da boda inferior de órbita ao

teto do poro acústico externo do mesmo lado.

Radiografias Odontológicas

A primeira radiografia intrabucal foi realizada 14 dias após a descoberta dos

raios x por Wilhelm Conrad Röntgen em 1895. Para tal , Dr. Otto Walkhoff

utilizou um filme fotográfico (a base consistia de placa de vidro), envolveu-o

em papel preto e introduziu-o em sua própria cavidade bucal, submetendo-se

a uma exposição dos raios x por 25 minutos. De base de vidros aos dias

atuais, houve bastante avanço na tecnologia dos filmes radiológicos,

sobretudo dos filmes intrabucais:

1896: Utilizava-se filme radiográfico em rolo: Eastmam NC Roll Film,

envolto em papel preto.

1913: A Eastman Kodak fez o primeiro filme de raios x. Era emulsionado

em uma só face, e a base de nitrato de celulose.

Micro
Realce

1919: Introduziu-se a folha de chumbo para reduzir a radiação

secundária. E também outras características: envelope mais fácil de

ser aberto e cantos arredondados para maior conforto.

1924: Após a base de nitrato de celulose sofrer combustão

espontânea, foi introduzida a base de segurança de acetato de

celulose. Esta base em 1960 foi substituída pela base de poliester.

1925: Filme Radia Tized, o qual apresentava emulsão dupla e era

duas vezes mais rápido que os anteriores.

1941: Filme Ultraspeed, duas vezes mais rápido que o Radia Tizes.

1981: Filme Ektaspeed, necessitava da metade mAs do Ultraspeed,

porém a imagem não apresentava nitidez.

1985: Filme EktaspeedmPlus necessitava a metade de mAs do

Eltraspeed e apresentava qualidade da imagem similar a

apresentada pelo Ultraspeed.

2000: Filme Insight necessitava de 80% da dose do Ektaspeed e

apresentava qualidade da imagem similar ao Ektaspeed.

Atualmente existem marcas comerciais no mercado e filmes

apresentando diversas variações. Como por exemplo, os filmes

que já vem com a região a ser utilizada da forma correta.

O exame radiográfico assume uma importância muito grande no diagnóstico, pois possibilita o profissional evidenciar uma quantidade de informações que em conjunto como exame clínico, ajudam o processo conclusivo do diagnóstico.

Torna-se imperioso que exista pelos profissionais que executam tomadas radiográficas, cuidados técnicos na tomada das radiografias, no armazenamento dos filmes radiográficos e no processamento destes exames, pois a falha ocorrida na execução de uma destas fases pode dificultar a interpretação, levando a conclusões errôneas, provocando exposições desnecessárias aos pacientes e aumentando a necessidade de repetições, devido ao exame radiográfico não possuir imagens em condições de diagnóstico.

A IMPORTÂNCIA DA RADIOLOGIA NA

ODONTOLOGIA

Na Odontologia, os dois tipos de radiografias mais utilizados são as

periapicais ( retiradas de dentro da boca) e as panorâmicas. A radiografia

panorâmica, um dos mais importantes mecanismos, de uso amplo, que

possibilita determinar, na face do paciente, a situação do osso, bem como a

arcada dentária, em uma só tomada radiográfica, é de grande facilidade, já

que o filme é colocado fora da boca do paciente.

PANORÂMICA

Panorâmica de criança

PERIAPICAL

Realizamos todas as periapicais

com a técnica do paralelismo

(cone longo). Possibilitam uma

visão em conjunto das

estruturas componentes do

órgão dentário e região

periapical. Como a distância

objeto-filme é mínima, é a

radiografia de escolha quando

necessitamos de máximo

detalhe para diagnóstico das

regiões dentárias.

Radiografia Interproximal

Indicada principalmente para o

exame das regiões

interproximais dos dentes

posteriores . É a radiografia que

melhor possiblilita detectar a

presença de processos de cáries

nesta região, adaptação marginal

de restaurações e presença de

lesões periodontais com

destruição da crista óssea

alveolar.

Aparelho de Raios X Odontológico Intra-oral

Os aparelhos de raios X

utilizados para diagnóstico

odontológico, quando

desativados, podem ser

descartados como qualquer

outro equipamento

convencional. Recomenda-

se adotar os seguintes

procedimentos caso necessite

realizar o descarte:

Dar baixa do equipamento na Vigilância Sanitária de sua cidade, por

meio de preenchimento de um formulário disponível na própria Anvisa

(Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde).

Retirar, caso haja, o símbolo internacional de presença de radiação;

Isolar qualquer contato de fios elétricos do aparelho com a alimentação

elétrica externa;

Desmontar o aparelho progressivamente com o auxílio de ferramentas

apropriadas;

Ao desmontar o cabeçote faça-o com cuidado, devido à ampola de

vidro no seu interior;

A ampola deve ser descartada tomando-se os mesmos cuidados que os

de uma lâmpada;

Evite impactos sobre a ampola, pois ela está submetida a forte vácuo;

Após os procedimentos recomendados, o equipamento pode ser

descartado como material de uso comum.

LEMBRE-SE

Os aparelhos de raios X não emitem radiação

quando desligados. Eles são fontes de radiação

somente quando conectados à alimentação elétrica

e em posição de operação.

APARELHOS DE RAIOS X

ODONTOLÓGICOS.

Obedece aos mesmos princípios e composição dos aparelhos

utilizados em radiologia médica. De uma maneira geral, são aparelhos

pequenos de pouca potência, que podem ser móveis ou fixo na parede.

FILMES RADIOGRÁFICO PARA RADIOLOGIA

ODONTOLÓGICA

Os filmes radiográficos utilizados em radiologia odontológica podem

ser divididos basicamente em dois grupos: intrabucais e extrabucais.

Filmes Radiográficos Intrabucais

Também denominado filme intra-oral, é utilizado para radiografias em que

o filme é colocado dentro da boca do paciente. É um tipo de filme

radiográfico para exposição direta dos raios X, ou seja, não são usados em

conjunto com écrans intensificadores. Apresenta-se em embalagens

individuais, podendo ser simples (mais utilizados), com apenas uma

película (filme) na embalagem, ou duplos, com duas películas (filme), para

realização de incidências com cópia para arquivo.

Tamanhos de filme radiográfico intrabucal

(intra-oral)

Existem no mercado basicamente três tamanhos de filmes

radiográficos intrabucal (intra-oral): 22x 35mm, 31x41mm e

57x76mm. • Tamanho 22x35 mm- Também

denominado número 1, é geralmente

utilizado para radiografia periapical e

também para radiografia

interproximal (bitewing) em paciente

pediátrico;

• Tamanho 31x41mm- Também

denominado número 2, é geralmente

utilizado para radiografia periapical e

interproximal(bitewing) ;

• Tamanho 57x76mm- Geralmente é

utilizada para radiografia oclusal, em

áreas extensas da maxila e da

mandíbula.

Embalagem do filme radiográfico intrabucal

(intra-oral)

O filme é embalado da seguinte maneira, de fora para dentro.

Revestimento externo - Um invólucro plástico vedando a entrada de luz e de saliva. O lado a ser exposto pelos raios X (parte anterior) geralmente possui uma superfície lisa e branca. O lado oposto (parte posterior), geralmente com duas cores, possui uma lingueta em "V", que é utilizada para abrir a embalagem para processamento do filme;

Papel preto- Reveste todo o filme e possui as funções de vedação da luz e proteção do filme durante o manuseio para o processamento;

Lâmina de chumbo- Uma fina lâmina de chumbo é posicionada na parte posterior do filme (lado oposto ao da exposição pelo raios x). A função dessa lâmina é absorver a radiação secundária e se necessário, identificar ( através de marcas) o posicionamento errado do filme para a incidência;

Filme Radiográfico- Encontra-se no interior da embalagem, revestido

por um papel preto.

Exemplo:

Panorâmica

É uma tomografia rotacional que produz uma imagem radiográfica da

totalidade do arco dental, ou seja, produz uma imagem radiográfica

panorâmica da maxila e da mandíbula. O tubo de raios X se move

simultaneamente e em sentido oposto ao filme radiográfico (chassi) ao

redor do paciente(Fig.20.69)

Posicionamento da cabeça do paciente : O paciente deve ser posicionado no aparelho com o plano horizontal alemão paralelo ao chão e o plano sagital perpendicular a este.

O paciente deve ser instruído a não se movimentar durante a execução da radiografia (aproximadamente 18 segundos)

Telerradiografia do Crânio em perfil

Também denominada radiografia

cefalométrica, é utilizada para fazer

mensurações lineares e angulares de pontos

ou estruturas anatômicas (ortodontia). Para a

execução, há necessidade de um cefalostato

adaptado ao aparelho, que possui a função de

manter a cabeça do paciente na posição

correta para realização da incidência.

Procedimentos para a realização da

Radiografia Panorâmica

1-Colocar o chassis no porta-chassis do aparelho.

2-Remover aparelhos removíveis da cavidade bucal.

3- Remover objetos que possam cansar artefatos na imagem, tais como

brincos, grampos, fivelas e colares.

4- Proteger o paciente com avental de chumbo dos dois lados.

5- Pedir ao paciente para manter a coluna ereta e pés juntos, para colocar

o mento (queixo) na plataforma.

6- Pedir ao paciente para morder o bloco de mordida (ou afastador de

língua descartável) na posição de topo. Caso o paciente seja edêntulo, ao

invés do bloco de mordida usa-se uma mentoneira.

7- Por fim, pedir ao paciente para posicionar a lingua no céu da boca

(palato).

9- Pedir ao paciente para fechar os lábios e continuar imóvel, explicando

que o aparelho irá girar ao seu redor e emitir um barulho, prevenindo-os

de sustos.

10- Expor o paciente.

Vantagens

-Ampla cobertura da área examinada

-Pequena dose de radiação

-Melhor aceitação do paciente

-Melhor entendimento do paciente em relação ao tratamento

-Rapidez e simplicidade na execução

-Padronização da técnica

-Melhor controle da infecção

Desvantagens

-Pode não englobar anormalidades

-Área focal pode não se adequar a todos os arcos dentais

-Alto custo do aparelho

-Falta de detalhe

-Ampliação e Distorção

Como evitar os erros mais comuns em

exames radiológicos

A radiografia dental é uma imagem fotográfica produzida em um filme

pela passagem dos raios x através dos dentes e tecidos de suporte. Ela é

essencial para o diagnóstico, pois permite o profissional identificar várias

condições que não são facilmente identificáveis pelo exame clínico.

Um exame oral sem o uso de radiografias dentais limita o profissional a

um conhecimento das informações que são visualizadas pelo exame

clínico. Com o uso das radiografias dentais o profissional ganha todas as

informações dos dentes e tecidos de suporte. O benefício primário da

radiografia dental é a descoberta da doença.

O benefício primário da radiografia dental é a descoberta da doença.

Quando a radiografia é corretamente exposta e processada o benefício da

descoberta da doença excede em muito os riscos advindos do uso das

radiações.

Segundo Freitas (2000), uma radiografia deve ser considerada

tecnicamente boa quando apresenta um máximo de detalhe e um grau

médio de densidade e contraste.

Erros no Processamento das

Radiografias

Os erros cometidos durante qualquer fase do processo para obtenção do

exame radiográfico, acarretará em prejuízos para o profissional.

Inicialmente devido ao tempo despendido para identificação do erro e sua

correção, depois pelo gasto com repetições desnecessárias e exposições

adicionais para o paciente.

É importante o cuidado em todas as fases do processo de confecção do

exame, muitos dos erros são cometidos pelo não cumprimento das etapas

durante a aplicação da técnica radiográfica, pela pressa ou desatenção ao

executar o exame radiográfico.

ATENÇÃO:

Em relação ao Processamento Radiográfico

É nesta fase que temos uma grande concentração de erros e que com

cuidados simples poderemos minimizar alguns problemas na aquisição de

nosso exame.

1- Devemos seguir as recomendações do fabricante de soluções

processadoras (revelador e fixador) quanto:

• Concentração da solução;

• Temperatura;

• Tempo de revelação.

Devemos afixar na parede próxima a câmara escura, uma tabela de

tempo e temperatura de revelação.

1.2 - Devemos medir a temperatura do revelador antes da revelação.

Cabe lembrar que quanto mais alta for a temperatura do seu

revelador menor será o tempo de processamento e que temperaturas

acima de 30ºC podem ocasionar imagens com erros.

As soluções devem ser regeneradas ou trocadas quando necessário, e

nem serem utilizadas fora do prazo de validade. O uso de soluções

processadoras inativas, além de provocar erros na imagem, por

muitas vezes, induz ao profissional aumentar a dose para conseguir

uma imagem radiográfica, o que em relação a proteção ao paciente

não é permitido. Alguns fatores influenciam a durabilidade das

soluções processadoras:

• Tempo de preparo;

• Quantidade de uso;

• Oxidação das soluções processadoras;

• Volume das soluções processadoras.

1.3 -Porém o fator determinante que indica o momento da troca da

soluções processadoras (revelador e fixador) é a densidade das

imagens radiográficas obtidas. Quando a imagem obtida estiver mais

clara do que o normal, este é o momento exato de se trocar as

soluções processadoras.

Erros no Armazenamento

1. Filme Vencido

Devemos tomar cuidados especiais no armazenamento dos filmes

radiográficos, como:

- Manter em local fresco. Após a abertura da caixa, dê preferência a

conservação do produto dentro de geladeira.

- Longe de Radiações Ionizantes.

- Sem pressões sobre os filmes.

- Os mais velhos por cima.

Estes cuidados especiais além de manter os filmes radiográficos em

boas condições de uso, normalmente aumenta sua vida útil.

Recomenda-se atenção do profissional ao adquirir uma caixa de filme

radiográfico observar atentamente a data de validade do mesmo para

não comprar um filme com a data de validade expirada ou próximo da

data para expirar.

Característica Radiográfica: Imagem radiográfica de múltiplas

“bolinhas” radiopacas, representando o desprendimento da gelatina.

denominada de “Flocos de Algodão” (fig.1)

Fig. 1 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme vencido, com a presença

das áreas radiopacas características devido ao desprendimento da

gelatina.

2. Filme submetido à Altas Temperaturas

este erro, ao contrário do filme vencido, provoca uma imagem

radiográfica de manchas escuras pelo filme (Fig.2), devido as altas

temperaturas que o mesmo é submetido durante o transporte da fábrica

até a distribuição ou a estocagem.

Fig. 2 (A/B) – Aspecto radiográfico do filme submetido à altas

temperaturas, com a presença de manchas escuras características.

Erros na Tomada das Radiografias

São erros que acontecem devido a desatenção com a anamnese que deve ser feita no paciente, verificando a presença de objetos metálicos. Nos exames radiográficos intra ou extra-orais, o primeiro passo a ser seguido para confecção do exame radiográfico ao receber o paciente é observar se este paciente é portador de algum objeto metálico, como óculos, brincos, cordão ou piercing, que possam atrapalhar o exame e perguntar se ele é portador de próteses parciais removíveis ou totais. Após este passo iniciaremos a um rápido exame clínico onde verificaremos se as informações dadas pelo paciente estão corretas e verificaremos também se existe a presença do Twinkle.

Os objetos metálicos ou removíveis que este paciente possui e que possam prejudicar a imagem radiográfica, deverão ser removidos, porém se o paciente se recusar a remover ou não puder remover (caso dos Twinkles e alguns piercing), este fato deverá ser anotado na ficha do paciente ou descrito no laudo radiográfico.

1. Radiografar o paciente com PPR.

Fig.(A/B) – Aspecto radiográfico do filme com a presença de uma prótese

parcial removível (PPR).

2. Radiografar o paciente com Óculos

Fig.(A/B) – Aspecto radiográfico do filme com a presença do óculos.

3. Radiografar o paciente com Brincos

Fig. Paciente com Brinco. (A) Radiografia panorâmica com a presença do brinco, destacando a imagem fantasma do brinco do lado oposto. (B) Radiografia cefalométrica apresentando múltiplas imagens radiopacas dos brincos da paciente.

4. Radiografar o paciente com Piercing.

Fig. Paciente com Piercing. (A) Radiografia Panorâmica com a presença do

piercing.

5. Radiografar o paciente com Twinkle

Fig. – Paciente com Twinkle. (A) Foto clínica de um paciente com Twinke.

(B) Radiografia Periapical com a presença do Twinkle.

6. Na Colocação do Filme: Filme Baixo

Fig. (A) – Aspecto radiográfico do filme baixo, evidenciando a ausência da

imagem de parte da coroa dos dentes

7. Na Colocação do Filme: Filme Baixo

Fig.(A/B) – Aspecto radiográfico do filme alto, evidenciando a

ausência da imagem de parte das raízes dos dentes

Referências Bibliográficas BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAVES, Mário M. - “Odontologia Social” Editora Labor do Brasil S/A.

PASLER, Frederich. Radiologia odontológica – coleção atlas coloridos donto/thieme; 2.ed. Artmed, 2001.

FREITAS, Aguinaldo de; ROSA, José Edú; SOUZA, Icléo Faria E. Radiologia odontológica. São Paulo: Artes Médicas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DELUIZ. Prof. Luiz Fernando. Cartilha de Filmes de raio-x, Como evitar os erros mais comuns. Disponível em: http://www.ident.com.br/NovaDFL/livro/4371-cartilha-de-filmes-raios-x-como-evitar-os-erros-mais-comuns

BIASOLI Junior, Antônio Mendes. Técnicas Radiográficas, 2006