41
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFROMAÇÃO DISCIPLINA : EPISTEMOLOGIA Prof.ª : AIIDA VAERLA E HENRIETTE F. GOMES Salvador, 2014 Bruna Lessa Débora Leitão Suzanne Briet

Suzanne Briet

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Suzanne Briet

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFROMAÇÃO

DISCIPLINA : EPISTEMOLOGIA

Prof.ª : AIIDA VAERLA E HENRIETTE F. GOMES

Salvador, 2014

Bruna Lessa

Débora Leitão

Suzanne Briet

Page 2: Suzanne Briet

Sumário 1 QUEM É SUZANNE BRIET? 2 OBRAS DE SUZANNE BRIET 3 “QU’EST-CE QUE LA DOCUMENTATION?”: APRESENTAÇÃO DO LIVRO E O CONCEITO DE DOCUMENTAÇÃO 3.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO LIVRO: PÓS-GUERRA E O FEMINISMO 4 POR DENTRO DO “O QUE É DOCUMENTAÇÃO?” 4.1 A TÉCNICA DE TRABALHO INTELECTUAL 4.2 UMA PROFISSÃO DISTINTA 4.3 UMA NECESSIDADE DO NOSSO TEMPO 5 BRIET E SUA INFLUÊNCIA NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO REFERÊNCIAS

2

Page 3: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

3

França / Paris

1 de Fevereiro de 1894

Nasce Suzanne Briet

“Madame

Documentação”

Argélia / Annaba

1917 – 1920

Ensinou inglês e história

em uma escola secundária

Page 4: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

4

França / Paris

1924

Recém formada em

Biblioteconomia é

Nomeada como

Bibliotecária da Biblioteca

Nacional da França (Uma

das únicas 3 mulheres no

local)

França / Paris

1919

Participou da criação da

Organização Não

Governamental

Internacional ZONTA

(http://www.zonta.org/) –

Para o reconhecimento das

mulheres no MUNDO.

Mais tarde tornou-se

presidente da União das

Mulheres Européias.

(meados da década de 50)

Page 5: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

5

França / Paris

1931

Fundou juntamente com

Jean Gerard a U.F.O.D.

UNIÃO FRANCESA DE

ORGANISMOS DE

DOCUMENTAÇÃO

Primeira associação francesa de

profissionais da documentação “cuja

finalidade é a produzir e difundir

documentos em todos os ramos do

conhecimento humano”

Casamento

1925

Casou-se com

Ferdinand Dupuy,

professor de Artes

Liberais natural de

Toulouse.

Page 6: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

6

Biblioteca Nacional -

França

1934 – 1954

Chefe da Sala de Catálogos

e Bibliografias – Criação do

Centro de Orientação

U.F.O.D.

1931

Ela era líder no

desenvolvimento da

educação nessa

especialidade, que era nova

na época.

Ela desenvolveu um plano

para o que teria sido a

primeira escola de

Documentação / Ciência da

Informação em qualquer

lugar do mundo, se tivesse

sido estabelecido.

Page 7: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

7

UNESCO

1949

Sob responsabilidade da

UNESCO ela publica

“Bibliothèques en détresse

(Bibliotecas em perigo)”

Cuja preocupação era a

reconstrução e

reabastecimento das

bibliotecas.

Biblioteca Nacional da

França

1950

É condecorada com Légion

d'Honneur na famosa Sala

X (criada em 1934 por ela)

Publica pela UNESCO o

relatório final de

investigação sobre

bibliotecários e

documentalistas.

Page 8: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

8

Instituto Nacional de

Documentação

Técnica

1951

Diretora do INDT

Vice Presidente da

Federação Internacional

de Documentação (FID)

Adquiriu o apelido

“Madame

Documentação”

1951

Publicou o notável

manifesto sobre a natureza

da documentação “Qu'est-ce

que la documentation?”

Definindo documento como

“qualquer forma material de

prova”.

Page 9: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

9

Estados Unidos da América

1951-1952

Briet visitou os EUA para

examinar os serviços

bibliográficos, serviços de

referência e a educação

profissional no país.

França / Mont-de-Jeux

1954

Se aposenta e passa a

morar em Mont-de-Jeux,

em uma casa comprada

por seus pais após a

primeira guerra mundial,

e se dedica a escrever

sobre seus temas

favoritos.

Page 10: Suzanne Briet

Quem é Suzanne Briet?

10

França / Paris

1966

Volta para Paris para estar

mais perto de sua irmã

viúva.

França / Paris

1989

Morre “Madame

Documentação” aos 95

anos

1894 – 1989 †

Page 11: Suzanne Briet

11

Obras de Suzanne Briet

114 textos publicados.

Sua principal contribuição à Documentação está presente no folheto “Qu’est-

ce que la documentation?”, publicado em 1951.

Elaborou um importante relatório, publicado pela UNESCO, sobre a formação

profissional dos bibliotecários e documentalistas em 1950.

Após sua aposentadoria como bibliotecária, passou a ser escrever textos

biográficos, a exemplo do poeta francês Rimbaud.

Page 12: Suzanne Briet

Qu’est-ce Que La Documentation?”

“Qu’est-ce que la Documentation?” (O Que é

Documentação?) é a obra de Briet acerca da natureza da

documentação.

Essa obra é separada em 3 capítulos:

I. Uma Técnica de Trabalho Intelectual

II. Uma Profissão Distinta

III. Uma Necessidade do Nosso Tempo

Apresentação do livro e o conceito de documentação

12

Page 13: Suzanne Briet

Qu’est-ce Que La Documentation?”

“Desde o início, a cultura latina a e sua origem deram

a palavra documento, o significado de instrução ou

prova. O dicionário de RICHELET, assim como LITTRE,

são duas fontes francesas que testemunham isso.Um

bibliógrafo contemporâneo (Julien Cain) preocupado

com a clareza colocou a seguinte definição "Um

documento é uma prova em apoio a um fato". (BRIET,

1951, p, 7, tradução nossa)

Apresentação do livro e o conceito de documentação

13

Page 14: Suzanne Briet

Contexto histórico da criação do livro

Século XX Aumento da produção bibliográfica

Surgimento de novos suportes Ciclos de progresso das civilizações mundiais

Pós-guerra

A questão feminina no período pós-guerra

14

Page 15: Suzanne Briet

Por dentro do “O Que é Documentação?”

15

Suzane Briet considerou o

documento como um

evidência, ou seja, qualquer

objeto pode ser um

documento desde que seja

tratado como tal,

considerando para isso

critérios como:

materialidade,

intencionalidade e

organização em um sistema. Fonte: Google Imagens

Page 16: Suzanne Briet

Por dentro do “O Que é Documentação?”

16

“O que palavras não

conseguem comunicar, as

imagens e o som poderá

fazê-lo aa todos.

Documentação, assim

entendida, é um meio

poderoso para a

coletivização de

conhecimentos e ideias.”

(BRIET, 1951, tradução

nossa).

Page 17: Suzanne Briet

A técnica de trabalho intelectual

Exemplo:

“É uma estrela um documento? É uma pedra que

rolou por causa de uma torrente, um documento? É

um animal vivente (Antílope) um documento? Não.

Mas as fotografias e os catálogos de estrelas, as

pedras em um museu de mineralogia, e os animais

que estão catalogados e mantidos em um zoológico,

são documentos.” (BRIET, 1951, p. 7) (Tradução

nossa)

Capítulo 1

17

Page 18: Suzanne Briet

A técnica de trabalho intelectual

O famoso antílope de Suzanna Briet:

“O antílope catalogado é um documento inicial

e os outros documentos são secundários ou

derivados.” (BRIET, 1951, p. 8, tradução

nossa)

Capítulo 1

18

Page 19: Suzanne Briet

A técnica de trabalho intelectual

O documentalista é a pessoa que realiza o ofício da documentação. Ele deve possuir as técnicas, métodos

e ferramentas da documentação. Agora é possível para esta pessoa se tornar um técnico licenciado: um

diploma do Estado existente na França desde a criação do Instituto Nacional de Técnicas de Documentação

[Institut Nationaldes Techniques de la Documentation (INTD)], ligado ao Conservatório Nacionalde Artes e Ofícios [Conservatoire Nationaldes Arts et Métiers],

(Decretado dede dezembro, o primeiro de 1950). (BRIET, 1951, p. 9, tradução nossa)

Capítulo 1

19

Page 20: Suzanne Briet

A técnica de trabalho intelectual

“Chegou o momento de provar que o exercício

da documentação,com todas suas

possibilidades e todos os seus meios

aperfeiçoados, constitui efetivamente uma nova

técnica cultural. A documentação está se

tornando cada vez mais técnica, como uma

habilidade especializada.”(BRIET, 1951, p. 13,

tradução nossa)

Capítulo 1

20

Page 21: Suzanne Briet

Uma profissão distinta Capítulo 2

21

“O documentalista será cada vez

mais dependente de ferramentas

cujo detalhe técnico aumenta com

grande rapidez. "Homo

documentator" deve preparar-se

para assumir o controle com todos

os seus sentidos despertos sobre os

robôs do futuro. O valor da máquina

será a de um servo. ‘Nossa

capacidade de ultrapassar

maquinismo está em nossas

possibilidades de assimilar a

máquina’.” (BRIET, 1951, tradução

nossa). Fonte: Google Imagens

Page 22: Suzanne Briet

Uma profissão distinta Capítulo 2

22

Profissional Documentalista:

“Homo Documentador” nasce das novas condições para a

investigação e tecnologia, mas que está intimamente relacionado

com os demais profissionais da informação, o bibliotecário, o

arquivista e o curador de museus. Surge do mesmo ambiente

cultural e especializado da instituição que faz parte.

Perfil:

Um especialista de um assunto em questão;

Compreende as técnicas da forma de documentos e seu tratamento;

Organiza os documentos em sua integridade física e intelectual;

Possui capacidade para interpretar e selecionar documentos, tendo

em vista a sua distribuição ou síntese documental.

Page 23: Suzanne Briet

Uma profissão distinta Capítulo 2

23

Documentalista

“[...] são técnicos de uma melhor fertilização de áreas que estão próximas

ou distantes da cultura científica.” (BRIET, 1951, tradução nossa).

“[...] é na distribuição de documentos e naquilo que se convencionou

chamar de produção de documentos que há uma genuína criação desse

profissional.” (BRIET, 1951, tradução nossa).

“Documentagrafia é a enumeração e descrição de diversos documentos.”

(BRIET, 1951, tradução nossa).

Criador de

conteúdos

Disseminação

de

documentos

Page 24: Suzanne Briet

Uma profissão distinta Capítulo 2

24

“Essas duas tendências correspondem à especialidade das profissões:

o primeiro [bibliotecário] está essencialmente relacionado com a forma

de documentos, este último [documentalista] é centrado na

especialização cultural ou funcional.” (BRIET, 1951, tradução nossa).

BIBLIOTECÁRIOS X DOCUMENTALISTAS

“[...] com os bibliotecários, a preocupação é que a produção de catálogos

de sejam capazes de responder à pergunta: “onde se pode encontrar um

trabalho particular, uma edição rara?”, sem respeito ao assunto

envolvido. [...] com documentalistas, há um esforço de prospecção e

divulgação dos mais diversos meios de acesso aos documentos

multiformes, com os meios específicos para cada disciplina.” (BRIET,

1951, tradução nossa).

Page 25: Suzanne Briet

Uma profissão distinta Capítulo 2

25

Fonte: BRIET, 1951, p.33, tradução nossa.

Page 26: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Os centros de documentação, propriamente dito, são a

fonte de materiais documentais. Eles produzem

documentos secundários, elaborado a partir dos

documentos iniciais. Eles são organizados como fábricas,

com sua cadeia de produção documentária. Eles

investigam o campo completo de uma especialidade,

tendo sua participação em publicações em todas as

línguas e todos os países.” (BRIET, 1951, p. 37, tradução

nossa, destaque nosso)

Capítulo 3

26

Page 27: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

Pode-se perguntar se os serviços documentais não

podem se transformar, um dia, em serviços públicos,

assim como com a engenharia civil, os correios e

educação pública. Esta antecipação nos ajuda a ver,

no horizonte da nossa civilização, uma espécie de

nacionalização de informação cultural. (BRIET, 1951,

p. 39, tradução nossa, destaque nosso)

Capítulo 3

27

Page 28: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

Museus, bibliotecas e arquivos estão crescendo sem

medida, levantando problemas de organização e

consciência atual. Diversidade de formas de documentos

podem ser, por vezes, encontrados neles com certas

restrições que tendem a se tornar mais pronunciada ao

longo do tempo: alguém encontra encadernações artísticas

e miniaturas em certos museus, bibliotecas preservam

arquivos de interesse histórico e objetos colecionáveis ;

publicações oficiais ou peças de arquivo são mais

frequentemente impressos ou datilografados, e o microfilme

está em toda parte. (BRIET, 1951, p. 39-40, tradução nossa,

destaque nosso)

Capítulo 3

28

Page 29: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

Desde a Segunda Guerra Mundial, a UNESCO tem

desempenhado o papel principal em assembléias e

estimulando especialistas e organizações da área

educacional e cultural. Sua Divisão de Bibliotecas,

sob a direção de Edw. CARTER, tem prosseguido de

forma sistemática, em relação a outros setores da

UNESCO, uma política cultural que garanta que seus

resultados atuais serão passados para o futuro. (BRIET, 1951, p. 41, tradução nossa)

Capítulo 3

29

Page 30: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

O mundo se divide em áreas linguísticas. A

organização do trabalho documental deve ter em

conta esta realidade. No que diz respeito à criação de

regras de catalogação, seleção de livros, traduções e

análises, a distribuição de documentos do planeta irá

se adaptar a essa necessidade. (BRIET, 1951, p. 43,

tradução nossa)

Capítulo 3

30

Page 31: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Documentologia” vem a remediar a confusão

linguística. Classificações numéricas ou

alfanuméricas são linguagens artificiais

aplicadas ao conhecimento ou aos

documentos. (BRIET, 1951, p. 43, tradução

nossa)

Capítulo 3

31

Page 32: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Deixamos para o final uma característica

essencial da eficácia documentária - queremos

falar sobre "relações públicas", essas relações

humanas que foram feitas em ambos os lados

do Atlântico e que são estudadas em nosso

país sob a rubrica de "questões humanas

"[problèmes humains]” (BRIET, 1951, p. 44,

tradução nossa, destaque nosso)

Capítulo 3

32

Page 33: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Questões humanas estão sempre presentes nas atividades

documentárias. O altruísmo, espírito de equipe, aptidão

gerencial, psicologia do usuário, a capacidade de se

adaptar às necessidades de um grupo, para as

necessidades dos investigadores individuais, sentido social,

afabilidade, disponibilidade para ajudar, e zelo em pesquisa

- são muitos os sinais da atitude do documentalista. Estas

ótimas qualidades dão à profissão seu caráter social e

progressista, o que poupa-o de mecanização de uma

especialização excessiva.” (BRIET, 1951, p. 44, tradução

nossa, destaque nosso)

Capítulo 3

33

Page 34: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Um diagrama que se tornou clássico entre os

documentalistas e deixou claro aos olhos e a

mente três níveis em que, pouco a pouco, o

trabalho internacional de documentação tem

se realizado.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução

nossa)

Capítulo 3

34

Page 35: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“O plano horizontal é o das áreas geográficas, locais,

regionais, nacionais e organizações internacionais.

O plano vertical é o das especialidades, cuja

agregação produz formas enciclopédicas, de

agências de todas as ordens, de forma mais ampla. O

terceiro nível ou plano diagonal representa as

associações e federações de técnicos de

documentação.” (BRIET, 1951, p. 45,tradução nossa)

Capítulo 3

35

Page 36: Suzanne Briet

Uma necessidade do nosso tempo

“Documentação-técnica, a profissão-documentação,

e a documentação institucional não são suficientes

para atender a todas as necessidades da sociedade

em crescimento. Eles são, no entanto, os

mecanismos essenciais que devem, doravante, ser

considerados.” (BRIET, 1951, p. 45, tradução nossa)

Capítulo 3

36

Page 37: Suzanne Briet

Briet e sua influência na Ciência da Informação

37

Para Briet, “[...] os documentos iniciais não são apenas os documentos

textuais convencionais.” Suas propostas “[...] enunciavam as questões

de promoção e acesso à informação, ou seja, os termos documento e

Documentação já tinham em germe a noção de informação tal como é

compreendida contemporaneamente.” (ORTEGA; LARA, 2010)

“Para Lund (2009), a teoria brietiana do documento tem uma relação

direta com a semiótica de Charles S. Peirce (1839-1914),

principalmente, com relação aos seus três tipos de signos: ícone, índice

e símbolo. Os ícones são tratados como semelhanças; os índices, como

indícios que mostram algo sobre as coisas; por fim, encontramos os

símbolos ou sinais gerais, que se associam aos significados pelo uso –

estariam aqui a maioria das palavras, frases, discursos, livros,

bibliotecas.” (SALDANHA, 2012)

Page 38: Suzanne Briet

Briet e sua influência na Ciência da Informação

38

A “[...] discussão sobre a noção de documento e de

Documentação permite afirmar a especificidade da

Ciência da Informação, cuja função é a de construir novos

documentos a partir de documentos originais ou de

dados esparsos [...], visando realizar a mediação entre

objetos potencialmente informativos e pessoas

potencialmente usuárias da informação.” (ORTEGA;

LARA, 2010, destaque nosso)

Page 39: Suzanne Briet

Referências BLANQUE, Marie-France. Suzanne Briet. Disponível em: < http://www.cndp.fr/savoirscdi/societe-de-linformation/le-monde-du-livre-et-de-la-presse/histoire-du-livre-et-de-la-documentation/biographies/suzanne-briet.html > Acesso em: 7 mai. 2014. BRIET, S. What is documentation? Lanham: Scarecrow, 2006. 72p. Disponível em: < http://ils.indiana.edu/faculty/roday/what%20is%20documentation.pdf. Acesso em: 7 mai. 2014. BRIET, S. Qu’est-ce que la documentation? Paris: Édit, 1951. 48p. Disponível em: <http://martinetl.free.fr/suzannebriet/questcequeladocumentation/briet.pdf/>. Acesso em: 5 mai. 2014. BUCKLAND, Michael. What is a “digital document”? Disponível em: <http://people.ischool.berkeley.edu/~buckland/digdoc.html> Acesso em: 25 abr. 2014. ORTEGA, Cristina Dotta; LARA, Marilda Lopes Ginez de. A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v.11, n. 2, p. 1-14, abr/2010.

39

Page 40: Suzanne Briet

Referências SALDANHA, Gustavo Silva. O fabuloso antílope de Suzanne Briet: a análise e a

crítica da análise neodocumentalista. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13., 2012, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2012. Disponível em: <http://www.enancib2012.icict.fiocruz.br/>.

Acesso em: 11 mai. 2014.

UGR. Mujeres documentalistas: Suzanne Briet. Disponível em:

<http://www.ugr.es/~anamaria/mujeres-doc/biografia_suzanne_briet.htm> Acesso

em: 25 abr. 2014.

40

Page 41: Suzanne Briet

Merci!

41