27
forma de buscar patrocínio para grandes ideias 1 Entrevista novas profissões do futuro 6 Lado B Mesmo em meio a tanta informação, é possível buscar um sentido e pensar no Projeto de Vida? Falando Sério 16 novos artigos para compartilhar kbça ? O que os adolescentes têm na

Revista mais feliz edição 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição 2 da Revista do projeto Vida Mais Feliz da Rede Marista. Redação: Camilla Martins Projeto gráfico: Estúdio Sem Dublê

Citation preview

Page 1: Revista mais feliz edição 2

forma de buscar patrocínio para grandes ideias1

Entrevista

novas profissões

do futuro

6Lado B

Mesmo em meio a tanta informação, é possível

buscar um sentido e pensar no Projeto de Vida?

Falando Sério

16novos

artigos para compartilhar

kbça?Oque

osadolescentes

têm na

Page 2: Revista mais feliz edição 2

A segunda edição da + : ) apresenta as seções renovadas, como novos textos, entrevistas, fotos e artigos. Dessa vez, contamos ainda mais com a participação do nosso público juvenil.

Também continuamos provocando adultos a decifrar os códigos usados por você. Que tal passar o desafio de ler a parte final desse editorial a seu pai, sua mãe, sua avó, seu profes-sor, enfim, alguém mais velho?

É o momento em que provavelmente eles ficarão com o “cabelo em pé”, sem entender muito bem. Tudo isso porque estamos mudando o mundo e até o português, a fim de poder escrever as coisas de um jeito mais rápido e fácil. Será que é certo? Será que em nossa cabeça tudo é sintetizado também? Conseguimos nos entender? É muita informação ao mesmo tempo? Vejam só esta parte do editorial escrita por um adolescente via Facebook:

Dpois d 1 ano da estreia da revista + : ), foi possível add 1 gde qtidade d jovens leitores. Mta gente, além de vc, já stá fazendo parte da equipe, tc sobre 1 sé-rie de coisas que envolvem o projeto d vida. Isso é 1 blza, pois conseguimos att os conteúdos s/ deixar passar as gdes discussões do mundo d hj.

Ñ sabemos qnt isso nos ajda a decidir as coisas c/ + fmza, mas tdo stá sendo preparado c/ mto carinho pra q tenha a v c/ vc. A capa desta edição fla do qos adolescentes e jovens têm na kbça, pois há kem diga q ñ pensam em nda além de si msm. Será vdd? Smos msm mto susse? Q tipow somos? A + : ) se propõe a dar mto + ideias do q respostas. Forever!

Antes de dar e aí e xau, fica o nosso abs aew. Nos desculpe se estiver xatuuu, mas escrever isso é muito LOL! Kkkkk Bjs e ñ se esqçam de enviar re-cados e sugestões pras próximas!

Flw!

Entrevista | 4Uma galera falando sobre financiamento coletivo

curtir

+ : ) Cult! | 8Dicas cult para você ler, ouvir, assistir e compartilhar

curtir

Falando Sério | 12Temas atuais para discussão e reflexão

curtir

Amplifique | 30Aqui a galera solta a voz e protesta

curtir

Gente Grande | 34Diferentes profissionais comentam seus trabalhos

curtir

Arrisque | 36Experiências pessoais, dúvidas e escolhas

curtir

Fábrica de Ideias | 38Cultivo de boas ideias e soluções para o mundo

curtir

Testando | 42Um teste vocacional para ajudar a pensar na profissão

curtir

Lado B | 44Coisas do cotidiano: receitas, dicas e músicas

curtir

Veja eu | 48Ideias, projetos e comentários da galera

curtir

Você na + : ) | 50Você na Mais Feliz: os leitores dão a sua impressão

curtir

REVISTA MAIS FELIZAno 2, nº 2, 2013

Periodicidade: anual

CONSELHO EDITORIALIr. Antônio Benedito de Oliveira (Irmão Benê), Fabiano Incerti,

Fabio Viviurka Correia, Ir. Joaquim Sperandio, João Luis Fedel

Gonçalves, Pedro Bonetti Beaklini e Rosana da Silva Alves

COORDENAÇÃO EDITORIALFabiano Incerti, Fabio Viviurka

Correia e João Luis Fedel Gonçalves

EDIÇÃO E REPORTAGEMCamilla Martins

e Fabio Viviurka Correia

PROJETO GRÁFICOEstúdio Sem Dublê

DIREÇÃO DE ARTE Thais Scaglione

DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL Suzana Grandi e Thais Scaglione

ILUSTRAÇÕES Estúdio Sem Dublê

REVISÃO Adriana Scrok

ESCREVA, LEIA, OUÇA, CURTA E COMPARTILHE

[email protected] (41) 3013-4647

Av. Senador Salgado Filho, 1.651, Curitiba (PR)

Facebook.com/programavidafelizwww.programavidafeliz.com.br

TRADUZINDO Depois de um ano da estreia da revista +:), foi possível adicionar uma grande quantidade de jovens leitores. Muita gen-te, além de você, está fazendo parte da equipe, teclando sobre uma série de coi-sas que envolvem o projeto de vida. Isso é uma beleza, pois conseguimos atualizar os conteúdos sem deixar passar as gran-des discussões do mundo de hoje.Não sabemos quanto isso nos ajuda a decidir as coisas com mais firmeza, mas tudo está sendo preparado com muito ca-rinho para que tenha relação com você. A capa desta edição fala do que os adoles-centes e jovens têm na cebeça, pois há quem diga que não pensam em nada além de si mesmos. Será verdade? Somos mes-mo muito sossegados? Que tipo somos? A + : ) se propõe a dar muito mais ideias do que respostas. Sempre!Antes de dar “olá” e “tchau”, fica o nosso abraço. Nos desculpe se estiver chato, mas escrever isso é muito engraçado! (ri-sos) Beijos e não se esqueçam de enviar recados e sugestões para as próximas!

Valeu!

revista2 revista 3

páginas recomendadas

Page 3: Revista mais feliz edição 2

““Faça acontecer:financiamento coletivo

Quantas ideias incríveis, sonhos e desejos a gente acaba jogando na gaveta por não ter como realizar? Atualmente a internet dá

uma ajudinha e muitas pessoas têm gravado CDs, filmes, feito peças de teatro, lançado campanhas, graças ao tal do financiamento coletivo. O crowdfunding, como é conhecido, tem uma pre-missa bastante simples: o autor da ideia/projeto apresenta a sua proposta em uma plataforma on-line e diz quanto precisa para realizá-la. Todos os projetos têm cotas de doação, o que é bacana, porque não precisa de muito dinheiro para investir em um trabalho que você acredita.

Um dos exemplos mais co-nhecidos é A Banda Mais Bo-nita da Cidade, que, depois do boom no YouTube com o clipe da música “Oração”, conseguiu gra-var o primeiro CD através da ajuda dos fãs e amigos. O caso deles foi um pouco mais fácil devido ao sucesso que já tinham atingido, mas inúmeras outras pessoas, bandas e grupos já conseguiram ou estão tentando o financiamento. Para mostrar que é possível, a Mais Feliz trocou uma ideia com um pessoal que colocou seus pro-jetos no ar. A fotógrafa gaúcha Ana Mendes conta que uma das coisas importantes para dar certo o finan-ciamento coletivo é a criação de redes.

Além disso, todas as doações ganham algum tipo de recom-pensa. O financiamento só é vá-lido caso o projeto consiga 100% da verba, senão o dinheiro é devol-vido para todos os colaboradores.Uma das ferramentas mais conhecidas no momento aqui no Brasil é o Catarse. O site aceita projetos das mais diferentes áreas (artes plásticas, circo, dança, filmes, fotografia, música, teatro entre outras), que são selecionados por meio de uma equipe de curado-ria. As propostas aprovadas vão para o site e a partir daí começa o trabalho de engajamento e divulgação.

CatarseR$ 3.910.666 arrecadados308 projetos totalmente financiados

“É legal se ligar a pessoas que já tenham realizado projetos

parecidos, há que eliminar a competitividade e pensar em

vínculos. Porque, às vezes, ter boas ideias não é su-

ficiente, infelizmente. Unindo tudo isso à pai-

xão pelo que se faz, vai dar certo”, com-

pleta a gaúcha.

Page 4: Revista mais feliz edição 2

“ “ Faça o planejamento da sua campanha antes de colocar o projeto no ar.Prefira dar continuidade a um trabalho seu que já exista, dessa forma você tem mais segurança e as pessoas conhecem o que faz.Se é totalmente novato, disponibilize amostras do projeto para que as pes-soas possam conhecer. Uma música, um capítulo de um livro, uma foto, uma história em quadrinhos...Pense em uma identidade para o projeto: nome, fanpage, perfil no Twitter, algum material gráfico como uma logomarca. Não precisa ser nada elaborado, mas isso aju-da as pessoas a reconhecerem e a lembrarem do seu trabalho.Crie vínculos: use suas redes sociais e a internet para conhecer pessoas com projetos parecidos, acessar comunidades, formadores de opinião, amigos e parentes. A internet é o principal meio de divulgação e engajamento, mas conseguir uma nota no jornal ou no rádio, participar de algum evento e coisas do gênero também ajudam.

“Ela representa o consumidor podendo decidir o que ele

quer ou não que exista no mercado, e não o mercado

decidindo o que o con-sumidor deve ou não

comprar”, finaliza Garrocho. Os caras conseguiram, por meio

do crowdfunding, a verba total para a impressão do livro com

o CD da trilha sonora.

Assim, pra quem não conhece, o financiamento coletivo pode parecer fácil, não é mesmo?

Mas, na verdade, é um trabalho duro e exige muita dedicação, planejamento, estraté-

gias e, óbvio, boas ideias. Nossa dica final é acessar o blog do Catarse e dar

uma olhada no que eles falam, tem uns toques legais, depoimentos,

dados e tudo mais para ajudar o seu sonho a virar realidade.

E a colaboração não se res-tringe a projetos artísticos e a gente encontrou dois exem-plos superlegais que deram cer-tos dessa forma. O primeiro deles é o Repolítica, cujo objetivo é despertar a consciência política nas pessoas, atra-vés da opinião da própria comunidade e de uma ferramenta chamada “Teste do Candida-to”. São mais de 50 mil candidatos avaliados no Brasil e mais de 1 milhão de opiniões de leitores. Legal, né? Já o segundo trata-se de uma campanha de conscientização no uso de agrotóxicos.

A campanha surgiu quando o Brasil se tornou campeão mundial no uso dos produtos e juntou representan-

tes de movimentos sociais, ambientais, estudantis e pesquisadores das áreas de nutrição e saúde. A

ideia dessa galera era realizar seminários, deba-tes, cursos, além da criação de materiais edu-

cativos, como vídeos e cartilhas para melho-rar a situação.

E aí, quem tá inspirado por aqui? Antes de colocar a sua ideia no ar, confira

algumas dicas que preparamos de-pois da conversa com esse pesso-

al todo:SAIBA MAIS

CONHEÇA OS PROJETOS

B

Ana conseguiu a verba para rea-lizar a sua primeira exposi-ção fotográfica através do Catar-se. Em seu vídeo de apresentação no site, ela conta que o projeto come-çou em 2008. O quadrinista Luis Felipe Garrocho ou Li-per, como é conhecido, um dos autores da HQ Achados e Perdidos, que está na seção Cult aqui da Mais Feliz; diz que ele e o Eduardo Da-masceno, o outro autor, vinham acompanhando o crescimento do crowdfunding no Brasil e no mundo e essa ideia sempre os agradou.

Page 5: Revista mais feliz edição 2

Bescute,compartilheleia, veja,

ACHADOS E PERDIDOS,

POR NINA ROSA SÁ

Numa certa manhã, um adolescente acorda e percebe que no lugar de seu estômago há um buraco negro. Seu melhor amigo, Pipo, decide entrar no buraco para investigar. Do outro lado ele encontra Laura, que também tem um buraco negro. Pipo, com sua mania de super-herói, tenta a todo custo ajudar seus amigos. Os problemas deles são parecidos: a aceitação de quem eles realmente são e a relação com seus pais.

A novidade é que o livro vem com um CD. Para você ler os quadrinhos ouvindo uma trilha sonora composta especial-mente para ele.

3REDE SOCIAL SKOOB, POR GISELE EBERSPACHER

Achei o Skoob no Twitter, algo como “Fulano terminou de ler tal livro”. Como adoro ler e sou supercuriosa para saber o que os outros estão lendo, fui ver o que era. Ele é legal justamente por isso, saber o que seus amigos leem e achar pessoas com um gosto parecido com o seu. Você pode também controlar sua estante, saber quantos livros tem para ler, quais estão emprestados, páginas lidas por dia... Outra ferramenta inte-ressante é o sistema de troca de livros entre os usuários, que te ajuda a se li-vrar dos livros encalhados (para você) e ganhar livros novos! FICA A DICA

Livro: Achados e PerdidosAutor: Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho (texto e arte) e Bruno Ito (trilha sonora)Editora: Quadrinhos Rasos, Ano 2011 – 1ª EdiçãoNúmero de páginas: 212

B FICA A DICA

Skoob: www.skoob.com.br

B

ADEUS, LÊNIN!

POR ANDERSON LOPES

O filme alemão conta a história de Alexander, um jovem que vê de perto a queda do Muro de Berlim (em 1989), que separava a Alemanha em Ocidental e Oriental. Vivendo nesse turbilhão de mudanças, ele se depara com uma situação quase sem saída: sua mãe, uma socialista fervorosa, acorda de um coma e imagina que tudo continua do mesmo jeito de an-tes de sofrer um AVC, nas vésperas da derrubada do muro e do triunfo do capitalismo. Para que ela não tenha uma recaída emocional com as mudanças, Alexander precisa a todo custo “manter” um peda-cinho da antiga Alemanha Oriental, ali, no quarto da mãe. Além da parte histórica, o que é bacana no fil-me, é que, mesmo sofrendo com o abandono do pai e passando por dificuldades próprias da idade, Ale-xander ainda consegue descobrir o valor da amizade e viver o seu primeiro amor.

1veja

leia

2

FICA A DICA Filme: ADEUS, LÊNINDiretor: Wofgang BeckerAno: 2003

click

8 revista 9revista

Page 6: Revista mais feliz edição 2

B

B

B

escute,compartilheleia, veja,escute

GANHANDO OS MUROS

O movimento, que surgiu nos Estados Unidos, na dé-cada de 70, tem sua origem em Nova York, quando alguns jovens começaram a deixar suas marcas nos muros da cidade. Com o tempo, essa manifestação começou a ganhar mais técnica e status de arte mesmo. Um dos pioneiros foi Jean-Michel Basquiat, que ainda é influência para muitos artistas. No Brasil, o grafite chegou no fiM dos anos 70, em São Paulo. Hoje em dia o grafite brasileiro tem suas caracterís-ticas próprias e grande notoriedade pelo mundo. Um exemplo disso é o trabalho do OSGEMEOS. Aqui no Paraná, um dos nomes é o artista Jorge Galvão, que faz grafites há mais de 10 anos. Ele nos mandou a foto de um trabalho que fez na Praia de Leste (PR). Jorge conta que foi muito bacana fazer essa pintura, trazer um contraste urbano para a beira do mar. Na cidade, Jorge já grafitou tapumes de construções, paredes de restaurantes, entre outros.

veja

TUDO JUNTO E MISTURADO

Mesmo não sendo tão conheci-do nacionalmente, o Paraná tem um cenário musical muito forte e bastante diversificado. Tem gente fazendo rock, pop, mpb, folk, ser-tanejo, música caipira e tudo com muita qualidade.

FICA A DICA Artista: OSGEMEOSConheça mais os trabalhos dos caras realizados em tapumes e paredes por aí! www.lost.art.br/osgemeos

FICA A DICA O Lendário Chucrobillyman: www.myspace.com/chucrobillymanCharme Chulo: www.charmechulo.com.brAna Larousse: soundcloud.com/ana-larousseCopacabana Club: www.myspace.com/copacabanaclubmusicSabonetes: www.myspace.com/sabonetesCW7: www.myspace.com/bandacw7

Nas próximas edições o #ficadica vai para as bandas de outros Estados.

10 revista 11revista

Page 7: Revista mais feliz edição 2

COLABORADORES:

FOTOMONTAGENS:

revista12

Page 8: Revista mais feliz edição 2

as redes sociais. Por outro lado, amigos mesmo, nós só conseguimos ter 150. Isso porque, para manter uma amizade, você precisa conhecer a pessoa, ter muitas informações sobre ela, e, infelizmente, o nosso cérebro não comporta tantos dados como o Google.

É incrível pensar que um negócio que começou lá com os macacos e com os homens das cavernas como uma simples troca de favores, hoje em dia pos-sa fazer tão bem. E o responsável por isso é um tal hormônio chamado ocitocina. O neurologista Paul Zak diz que “a ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria família. E a amizade é exatamente isso”.

AmizaDEPor uma vida saudávelFalar que o amor e o afeto podem transformar o

mundo parece um pouco clichê nos dias de hoje, mas o mestre em Pscicologia, Antônio Veiga, nos

mostra que isso ainda é válido. Em uma palestra para o TED, em São Paulo, Veiga conta um pouco de sua expe-riência e fala sobre o assunto de um jeito muito legal. Ele fala que no início do Universo os átomos estavam juntos, mas não unificados, assim como as pessoas. Muitas vezes estamos juntos, mas não estamos uni-ficados. E é justamente esse o ponto, para ele, que a transformação do mundo depende muito da forma como nos relacionamos uns com os outros. E depende-mos desesperadamente dos outros para levar em fren-te essa ideia. O psicólogo diz que o afeto é uma coisa circunferêncial, como uma rua de mão dupla. Não po-demos amar sozinhos, temos que passar isso adiante.

O afeto que você tem deixa marcas nas pessoas com quem você se relaciona, assim como o afeto delas dei-xa traços em você. Por isso nossas atitudes são extre-mamente importantes, se você deixa uma pessoa feliz, passa um pouco do seu amor para ela, isso acaba vol-tando para você mesmo. Do mesmo jeito que qualquer briga, disputa ou ofensa, machuca os dois lados, as duas pessoas saem perdendo, de certa forma. Veiga defende que o amor e o respeito aos outros, à natureza, aos ani-mais, o respeito a tudo que existe são essenciais para cumprir o nosso dever aqui na Terra. Veiga mostra um princípio da antropologia filosófica que diz “quanto mais eu saio de mim em direção ao outro, mais eu retorno a mim, me encontro e me realizo” e finaliza seu pensa-mento falando que tudo é importante, mas o sentido da vida é ainda mais, que o motivo da nossa existência é aprender a amar e ser amado cada vez mais.

afetoA Universidade de Harvard vem

realizando um estudo sobre a saúde humana desde 1937,

que analisa e examina a vida de di-ferentes voluntários para responder à pergunta: “o que faz uma pessoa ser saudável?”. A conclusão da pesquisa é que o que mais afeta a vida de uma pessoa não é sua rotina, sua alimentação, seu dinheiro, mas sim a amizade. Incrível, não? Um cara chamado Andrew Oswald, economista da Universidade de Warwick, resolveu comparar os níveis de felicidade de uma pessoa ao ganhar um novo amigo e ao ganhar um aumento de salário. Depois de muitos cálculos, Oswald concluiu que ter um amigo equivale a R$ 134 mil a mais na sua conta em um ano. Aquele ditado de quem tem amigos tem um tesouro parece ainda mais real, né?

Atualmente, a internet e as redes sociais têm muda-do nossas formas de comunicação, de relacionamento. Tem tanta gente com mais de mil amigos no Facebook e, às vezes, não conhece metade deles. Por isso mes-mo rolaram algumas dúvidas sobre os benefícios des-sas amizades virtuais. Para acabar com o mito, uma pesquisa da Universidade de Toronto afirmou que a internet faz as pessoas terem mais amigos, tanto no mundo virtual como no real. A galera que já passava um tempão na internet ganhou 38% a mais de amigos com

revista14 revista 15

Page 9: Revista mais feliz edição 2

O esporte é um lugar para ídolos. Os caras viram mitos, heróis de toda uma nação e até mes-mo do mundo. Com tanta dedicação, determi-

nação, comprometimento e ralação, os atletas são exemplos de vida e profissionalismo. Bem como nos esportes, nossas carreiras profissionais também exigem dedicação e tempo. Hoje em dia, a velocidade das coisas é absurda e no trabalho não poderia ser diferente. Sempre esperamos que o sucesso venha rápido. Você já parou pra pensar nisso? O nadador Michael Phelps, por exemplo, leva uma rotina super-exaustiva. Todo dia são mais de 12 mil metros de natação, além de musculação e outros exercícios. O fato de Phelps ser o maior vencedor na história das Olimpíadas com 19 medalhas não é por acaso e não aconteceu do dia para a noite.

Pois é, o jeito é ter paciência e trilhar seu caminho da melhor forma possível, construindo sua carreira ouvindo as pessoas e fazendo experiências. Muitas

vezes pular etapas ou até optar pelo jeito mais fácil pode ser prejudicial. A Federação Mundial de Badmin-ton excluiu oito atletas das Olimpíadas por tentarem perder jogos de propósito para enfrentarem adversá-rios mais fáceis nas fases eliminatórias, por exemplo.

Imagina você dar um duro danado e aí deixar a ansiedade tomar conta, perder o controle e perder a chance da sua vida? Não que tudo saia sempre como imaginamos, pois temos que aprender a lidar� com as decepções. O próprio tenista Roger Federer conta que no começo da carreira costumava ficar com muita raiva e quebrar a raquete na quadra quando algo não dava certo. Federer diz que passou a respeitar mais a história dos jogos, que queria ser um exemplo e aí co-meçou a controlar as emoções e manter o equilíbrio. “O equilíbrio que busco vem da minha família, dos meus amigos. Também das férias e de um bom planejamen-to. Tento administrar as expectativas e entender que não ganharei sempre”, diz o tenista.

CarreiraO que podemos aprender com os atletas?

Como encarar os caminhos de sua vida?

Cami- nhos

Numa tarde de domingo, uma família procura atentamente no jornal a probabilidade de chu-va, enquanto um torcedor começa a se inte-

ressar repentinamente pela matemática, procurando as chances do seu time cair para a segunda divisão. O que é mais provável? Pois é, a matemática e a pro-babilidade estão presentes na nossa vida. E qual o melhor jeito de entendê-las?É importante, muito além dos cálculos, entender como olhar para a probabilidade. Pensemos na loteria. Em um sorteio, as chances de um apostador ganhar é a

POR Pedro Paulo Bonetti Beaklini, astrofísico

mesma para qualquer lugar do país, seja ele de uma cidade grande ou de um vilarejo. Entretanto, a proba-bilidade do prêmio sair pra São Paulo, por exemplo, é maior do que sair pra Campina da Lagoa (PR). Como explicar então quando o vencedor é de uma cidade pe-quena? É simples, a resposta está no número de pon-tos. Para que a maior probabilidade de São Paulo possa fazer diferença, é necessário um grande número de sorteios, milhares talvez, para que a maioria dos ga-nhadores sejam de São Paulo. Considerar apenas um ponto, um sorteio, é indiferente. Ou seja, não precisa se mudar para São Paulo para ganhar na loteria, pois esse único ponto pode cair em qualquer lugar do país.Um exercício? Lance o dado por duas vezes. É possí-vel tirar dois números pares seguidos? Sim! Se lançar 100 vezes, verá que cerca de 50 vezes foi par e outras 50 foi ímpar. Exatamente 50? Talvez não, mas, com certeza, próximo de 50 vezes para cada opção. Se al-guém tiver paciência de jogar os dados infinitamente, verá que esse desvio da metade será menor quanto maior for o número de lançamentos. Faça o teste!Quem é que nunca se pegou pensando na probabilida-de de passar no vestibular, de conseguir um empre-go legal, de conhecer o mundo... Os números podem até assustar, dar vontade de desistir, mas a questão é não considerar apenas um ponto. Como na loteria, ninguém precisa mudar para São Paulo para ganhar.

revista16 revista 17

Page 10: Revista mais feliz edição 2

Temos tantas opções de produtos e serviços no mercado que é bem comum a gente não saber qual comprar. Por outro lado, algumas atitudes

e posturas das marcas podem fazer total diferença. A empresa de Relações Públicas, Edelman, fez uma pesquisa e mostrou que os brasileiros, por exemplo, estão muito mais preocupados com causas sociais também na hora da compra. Segundo a pesquisa, no Brasil, 82% das pessoas acham fundamental as em-presas realizarem ações sociais.

A pesquisa ainda conta que 67% dos entrevistados consideram essas ações um fator decisivo na hora da compra. Isso mostra que estamos cada vez mais cons-cientes. Um estudo do Instituto Akatu confirma essa ideia. De acordo com ele, 2012 foi o ano em que o brasi-leiro mais se preocupou com o meio ambiente. Questões como o desperdício de água , que sequer passavam pela nossa cabeça em 1992, hoje em dia já representam 4% das preocupações, juntamente com o destino do lixo, do uso de sacolas plásticas, entre outros.

E não é só aqui na terra do carnaval que isso vem acontecendo. No mundo todo as pessoas es-tão cobrando e esperando uma postura das em-presas em relação ao meio ambiente, à saúde, à pobreza, entre outros assuntos. Esse pensamento pode equilibrar o fato de que os brasileiros estão consumindo mais. Uma pesquisa do Ibope apon-tou que, em 2002, somente 60% dos brasileiros iam às compras uma vez ao mês. Esse percentual subiu para 67%. Isso quer dizer que 35 milhões de pessoas andam comprando por aí. Lembrando que bebidas e alimentação não contam nesse número. Para vocês terem uma noção, na América Latina a situação não é muito diferente: na realização da pesquisa, 58% das pessoas tinham feito alguma compra pessoal no último mês.

A realidade é que o consumo vem aumentando e é quase impossível mudar isso. Usar a cabeça na hora de escolher uma marca, optar por aquelas socialmente responsáveis pode ser um começo, não é real?

A lém de distração ou passatempo, a palavra di-versão significa o ato de desviar-se para coisas diferentes daquelas que preocupam. No latim,

a palavra “divertere” significa desviar, ou seja, ir para outra direção. Para muita gente a tal da diversão pode significar muitas coisas. Cada um acaba se desviando das preocupações à sua maneira e muitas vezes isso pode até mesmo ser mal interpretado.

Um poeta latino chamado Horácio escreveu sobre uma coisa chamada “carpe diem”, que quer dizer colha o dia. Esse termo acabou sendo usado como uma filo-sofia de vida, de aproveitar todos os momentos, sem pensar no futuro, sem pesar as consequências. Na real, a gente sabe que essas coisas só funcionam bem na teoria ou no cinema. Se você resolver jogar vídeo game o ano inteiro, sem reservar um tempinho para estudar, é bem provável que perca o ano. Ao mesmo tempo, se você resolver passar o tempo todo estudando, também vai perder coisas. É claro que deve ser aprovado, mas e os amigos, e a família? Todo mundo precisa desses mo-mentos de distração, desse desvio de atenção. Existem diversos estudos que afirmam que pausas aumentam a produtividade, seja pra tomar um suco, dar uma volta, conversar com colegas e até pra dar uma espiada no Fa-cebook. Isso vale para o trabalho, para os estudos.

A questão é achar o equilíbrio entre as preocupa-ções e a diversão. Voltando ao poema do Horácio, o tre-cho citado aqui é usado num filme chamado Sociedade dos Poetas Mortos. Nele a mensagem dada aos alunos pelo professor Keating, vivido pelo ator Robin Williams, não é de viver sem pensar no amanhã, mas, sim, de transformar a vida em algo extraordinário com esses pequenos momentos, colhendo o dia.

DiversãoCON-SUMO

revista18 revista 19

Page 11: Revista mais feliz edição 2

Seus pais são casados ou separados? E os pais dos seus amigos? Hoje em dia é muito comum os pais não estarem mais juntos, a família vem mu-

dando tanto, que em alguns casos ela deixou de ser tra-dicional. Tem casa que tem somente a mãe e os filhos, tem casa que tem a mãe, o padrasto e os filhos do outro casamento do padrasto. Há ainda aqueles que moram com os avós, tios e pais adotivos. A vida tem uma dinâ-mica tão diferente e as famílias se arranjam seguindo esses novos comportamentos.

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o casamento não é mais o centro da vida das pessoas e a constituição familiar mudou. Divórcios e separações aumentaram entre os anos 2000 e 2010, as famílias estão cada vez menores, o número de famílias chefia-das por mulheres também cresceu, bem como os casa-mentos informais.

Com essas formações, a definição de família nos moldes antigos fica um tanto quanto complicada. Con-seguimos muito mais falar o que essas pessoas repre-sentam em nossas vidas, qual é o papel que elas tive-ram para o nosso crescimento como pessoas, para a nossa felicidade, se nos deram suporte e segurança. Ao invés de pensar em quem são essas pessoas, se são nossos pais, nossos avós, tios, padrinhos ou pais adoti-vos. A psicóloga Rosely Sayão fala que, “para uma crian-ça, pouco importa a configuração familiar a que perten-ce. Importa que a família lhe ofereça o sentimento de pertencimento e que sirva como guia na introdução à vida em grupo. Todo adulto tem compromissos huma-nos e éticos com as crianças, responsáveis por nosso futuro. Isso implica muitas responsabilidades, como a de superar preconceitos. Temos obrigação de olhar para os novos contextos familiares somente sob a ótica da paternidade ou maternidade responsáveis”.

POR Camilla Martins

Família

Na vida a gente tem muitas escolhas. Desde o que comer no café da manhã, passando pela quanti-dade que eu tenho que estudar pra me sair bem

na escola, até quem são os meus amigos. Todas essas coisas partem de escolhas que a gente faz. Algumas coisas podem até parecer mais arbitrárias, escolhidas por outros que não a gente mesmo. Mas mesmo as-sim, é você que escolhe como vai encarar o que a vida te entrega. Um fora por exemplo. A gente não escolhe levar um. Como exemplo eu conto pra você a história de uma artista francesa chamada Sophie Calle. Ela, no alto de seu sucesso literário, levou um fora. E não bastasse isso, o fora ainda veio por e-mail. Um e-mail de outro escritor, em apenas uma página, que terminava com a frase “prenez soin de vous” ou, traduzindo, “cuide de você”. E foi o que a escritora e artista multimídia fez. Ela entregou esse e-mail a outras 107 mulheres, artistas, advogadas, atrizes, escritoras, de diversas nacionalida-

des e idades, e pediu que elas interpretassem a carta de término. E assim, com essas várias visões de um mesmo evento, criou a exposição “Cuide de Você”, que teve uma passagem pelo Brasil em 2009.

É claro que ela podia ter ficado se lamentando. Mas escolheu transformar a tristeza do fim em uma força criativa. E essa exposição viajou pelo mundo todo e se transformou em um dos trabalhos mais famosos da ar-tista. Ou seja, às vezes a gente pode ficar triste. Faz sen-tido. Mas às vezes a gente tem que usar as coisas que nos deixam triste ou chateado ou de mau humor pra fazer coisas novas, criar novas coisas. Não nos deixar derrotar. Uma queda pode significar um passo para algo melhor. Uma coisa que você não pôde fazer em deter-minado momento pode se tornar significativa. Porque no fim, são as nossas escolhas que contam de verdade, não as dos outros. São as nossas escolhas que nos tor-nam as pessoas que devemos ser.

escolhasPOR Nina Rosa Sá

revista20 revista 21

Page 12: Revista mais feliz edição 2

FuturoPOR Nina Rosa Sá

OS BRASILEIROS TEM A MAIOR MÉDIA DE AMIGOS NAS REDES SOCIAIS, SÃO

481P O R P E S S O A ,

ENQUANTO QUE NO JAPÃO A MÉDIA É DE APENAS 29.

Intera-

22% 19%em redes sociais e-mail e interações

COMO ASPESSOAS PASSAM

TEMPO NA INTERNET:As pessoas passam, em média, 8 horas por mês na rede

O FACEBOOK É OSEGUNDO SITE

MAIS ACESSADONO MUNDO,

O BRASIL TEM

192

224milhões dehabitantes

milhões decelulares

E

Fontes: Nielsen/ ComScore / TNS Digital Life / Pewinternet /American Life Project

A SEGUNDA ATIVIDADE MAIS FREQUENTE É

ENCONTRAR ANTIGOS AMIGOS

ção

OS JOVENS ENVIAM UMA MÉDIA DE

MENSAGENS DE TEXTO POR DIA

60NO FACEBOOK

NO BRASIL

800Mais de

atualizações diárias

250Mais de

milhõesde tweets

SÃO PUBLICADOS POR DIA

pelo computador

pelo celular

por tablets e e-books

96%

34%

6%

P O R O N D E O SB R A S I L E I R O S

AS REDES SOCIAISA C E S S A M

28%

DOS BRASILEIROS USAM REDES SOCIAIS PARA MANTER CONTA-TO COM A FAMÍLIA

56%DOS BRASILEIROS ACESSAM AS REDES SOCIAIS ENQUANTO ASSISTEM TV

T alvez você já tenha ouvido falar de um filme chamado De Volta Para o Futuro, em que um jo-vem viaja no tempo. O futuro daquele filme dos

anos 80 era precisamente o ano de 2012. E apesar de não termos os carros voadores de alguns filmes e de-senhos animados, vários aparatos tecnológicos viraram realidade. Ninguém imaginava que teríamos esteiras rolantes. E que tal os celulares? Cada vez maiores ou menores, dependendo do gosto do freguês? Para poder alcançar qualquer pessoa, a qualquer momento do dia, existem recursos como o GPS. Além disso, os celulares possuem aplicativos que permitem jogar com outras pessoas, desenhar, tirar fotos, gravar vídeos e mais inúmeras possibilidades. E que tal os video games que mapeiam o corpo de quem joga, tornando o controle algo dispensável? É, o futuro de Marty McFly, o protagonista que chega ao futuro em 2012, não previa tanta criativi-dade tecnológica.

E você sabe o que é engraçado? Que todas aque-las visões de sociedades distópicas dos futuros pos-síveis apresentados na literatura e no cinema não se concretizaram. Não, a tecnologia não foi utilizada para transformar a todos nós em escravos, seja pelo governo ou por qualquer outra instituição ou corpo-ração, que é basicamente o que sociedade distópica significa. Mais ou menos como acontece na trilogia Matrix. Ou mais recentemente em Jogos Vorazes. Es-sas visões pessimistas de futuro não se concretiza-ram. O presente dos futuros possíveis é bastante de-mocrático na maior parte do mundo. E cada vez mais países de regimes totalitários se libertam.

Eu não sei você, mas eu tenho a impressão de que o futuro é agora, feito pela gente, e que as coi-sas estão ficando cada vez melhores. E que o Marty McFly se divertiria um bocado com tanta coisa que a gente já inventou.

revista22 revista 23

Page 13: Revista mais feliz edição 2

Rene Silva

segurançaUma das definições de segurança no di-

cionário é “Estado do que se acha seguro; garantia” e a gente pode pensar na palavra

também como proteção, que no dicionário signifi-ca “Abrigo, amparo, auxílio, socorro”. Essas pala-vrinhas parecem servir para quando você precisa de alguma coisa, se você caiu, se você errou, se

Lil sammy “meus dois cachorros e passarinhos, sentar no quintal e vê-los pra mim é uma grande fonte de segurança e paz num dia difícil”.

Cella “estar com a minha família. Durante meus piores momentos com o uso de drogas eu me isolei deles, es-tava com vergonha do que estava fazendo e não conseguia encará-los. Mas eles me ajudaram a chegar aonde estou hoje, sem eles eu não estaria viva”.

Anon “estar com o meu namorado, estar sob o telhado e paredes que me protegem, ter amigos para recorrer em tempos difíceis, a família para tomar conta de você e amor”.

Fatona “o amor verdadeiro me faz sentir segura, saber que as pessoas ao redor me amam...”.

Dominica “estar saudável, saber que eu tenho a quem chamar a qualquer momento”.

Mary “meu pai”.

perdeu alguma coisa, ter alguém para te apoiar, para te ajudar é essencial. O Programa Mais Feliz entrevistou alguns jovens para o documentário e todos eles falaram que a família é o que mais dá segurança. Para ver o que outras pessoas pensam sobre o assunto, a gente pesquisou no Yahoo Res-postas, confiram o que a galera diz:

Protagonismo

Você já deve ter ouvido falar ou ter visto na TV algo sobre as favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. O Complexo do Alemão era

conhecido por ser uma das regiões mais violentas da cidade, marcado pelo constante combate pelo co-mando do tráfico de drogas. Em meio a tudo isso , um jovem morador, chamado Rene Silva, com apenas 11 anos, cria um jornal para falar do dia a dia da comuni-dade. “Voz da Comunidade”, como foi chamada a pu-blicação. Era impressa em folhas de Xerox, com a aju-da da diretora da escola de Rene, e trazia notícias da própria comunidade. O que começou quase como uma brincadeira de criança foi amadurecendo e ganhando repercussão. O jovem conta, em entrevistas, que sua ideia era fazer com que a sua comunidade pudesse se expressar, falar dos problemas sociais, asfalto, sanea-mento básico, lixo, violência, entre outros. E a voz vem sendo ouvida. Segundo ele, as notícias ganham

visibilidade, o governo e as autoridades são cobrados, fazendo com que as questões levantadas sejam re-solvidas. Além disso, o garoto organiza campanhas através das redes sociais para arrecadar doações e já conseguiu distribuir ovos de Páscoa, cestas de Natal e cestas para o Dia das Mães para a comunidade. No final de 2010 aconteceu a invasão da polícia no morro. Rene contava no Twitter o que estava acontecendo. Com isso, sua voz ganhou ainda mais força. Hoje em dia, a Voz da Comunidade circula com cerca de cinco mil exemplares. Rene mantém um blog e um perfil no Twitter, com mais de 30 mil seguidores, e tem “padri-nhos” famosos, como o apresentador Luciano Hulk e a autora de novelas Glória Perez.

Quando perguntando sobre os motivos de criar o jornal, Rene fala, sobretudo, sobre esperança. Pra ele, a esperança de ver coisas boas acontecerem no local onde mora é aquilo que o leva a fazer o trabalho.

revista24 revista 25

Page 14: Revista mais feliz edição 2

No passado, a socialização era vista apenas como a transmissão básica de regras e va-lores da sociedade, era o processo em que

o ser humano “aprendia” a viver em sociedade. Co-meçava na família, quando a criança aprende seus valores, moral, costumes e tudo mais; depois vem a escola, quando aprendemos teorias, contas, gramá-tica, história e todas as matérias necessárias para seguirmos em frente com uma boa bagagem. Era uma espécie de treino antes de jogar o jogo pra valer na vida adulta. Você era preparado e teoricamente o que aprendeu não mudaria. Hoje em dia, sociólogos, como o italiano Alberto Melucci, já enxergam a coisa toda de um jeito diferente. Segundo as teorias clás-sicas, a socialização parecia uma coisa que acabava, que não mudava, isso talvez porque o mundo não era tão complexo como é agora. Com novidades e mudan-ças acontecendo a cada atualização do Facebook, é quase que impossível não se adaptar. Com acesso a tanta informação, a gente pode ter diferentes pontos de vista. Como as informações se atualizam a cada segundo, o ponto de vista acaba mudando também.

Além disso, a tecnologia possibilita múltiplas in-terações, temos acesso a diferentes referências cul-turais e damos sentidos para nossas experiências a partir disso. É um pouco disso que Melucci fala, a so-cialização atualmente é um processo que acontece durante nossa vida toda e, mais do que nunca, temos a oportunidade de aprender, redefinir e, principal-mente, intervir mais na sociedade.

A grande reflexão desse novo jeito de pensar a socialização é a sensação de que nada é duradou-ro, de que você precisa se adaptar a todo instante e com os jovens isso piora muito, a adolescência já faz todo esse papel, não é mesmo? Sabemos que o mun-do não vai ficar mais simples, bem pelo contrário, é o que parece, então a questão é “como preservar o meu passado, os meus valores, a minha educação diante desse mundo, que mais se parece o cenário de um filme de ficção científica?”

Sociali

zação

POR Camilla Martins

2. Estado ou condição de duas ou mais pessoas que repartem entre si igualmente as responsabilidades de uma ação, de uma empresa ou de um negócio, respondendo todas por uma e cada uma por todas.

1. so.li.da.rie.da.de sf (solidário+e+dade).

3. Mutualidade de interesses e deveres.

A cantora Lady Gaga doará prêmio da paz para instituições que cuidam de crianças com aids.

A cantora pop Lady Gaga irá doar o troféu que recebeu na premiação LennonOno Grant For Peace para as instituições de Elton John, que cuidam de crianças com aids, informou o portal Terra. A cantora afirmou que deseja que a doação seja destinada especificamente para crianças e jovens carentes que nasceram com HIV/aids na América.

Leia a seguir a matéria íntegra no site Agência AIDS [bitly.com/QX503t)

Solidariedade

@lysandrokapilaLysandro Kapila

Ajudem, divulguem, façam uma doação. Uma luta pela vida.http://instagr.am/p/QnXhOkrhFg/

Favourite Retweet Reply

@CarlosPortCarlos Port

Galera @guerreiros_HTR e são-paulinos, CONVOCAÇÃO solidária! Ajudem a CAJEC, que cuida de crianças com câncer.bitly.com/WbDTrk

Favourite Retweet Reply

revista26 revista 27

Page 15: Revista mais feliz edição 2

dois de realizar esse sonho. Quando eles finalmen-te compram as passagens, Ellie morre de velhice, deixando Carl sozinho e triste. Ele então resolve realizar esse sonho como homenagem à sua fale-cida esposa. E torna-se obcecado, sem se importar com as pessoas à sua volta. Mas, por acidente, o adolescente Russel acaba indo junto nessa via-gem, o que muda o rumo da nossa história. Porque o sonho do garoto é salvar a natureza, transformar o mundo num lugar melhor e, com isso, ganhar uma medalha dos escoteiros. Nessa aventura Carl acaba descobrindo o valor da amizade e o valor de um sonho compartilhado. Porque no fim das con-tas não são apenas os sonhos que importam, mas ter com quem dividi-los também.

Na vida é importante irmos atrás daquilo que so-nhamos, buscarmos realizar o que desejamos. Mas também é importante a jornada e quem nos acom-panha. Sonhar sozinho pode nem sempre ser tão recompensador.

Todo mundo tem seus sonhos. E eu não estou falando daqueles sonhos que a gente tem à noite, quando está dormindo. Mas ok, você já

sabia disso. Eu estou falando daqueles sonhos que todo mundo tem desde criança. Desde que nos fazem aquela pergunta óbvia quando a gente ainda é crian-ça pequena: o que você quer ser quando crescer? Bombeiro, astronauta, princesa, rainha, bailarina, cowboy etc. Todas essas coisas são parte dos nos-sos sonhos infantis. E, conforme a gente cresce, os nossos sonhos amadurecem com a gente, crescem de tamanho ou mudam radicalmente. Algumas pes-soas perseguem seus sonhos e os realizam. Outras permitem que eles envelheçam junto com elas.

A segunda opção é o que acontece no filme UP – Altas Aventuras. Carl Fredricksen é um vendedor de balões que sempre teve um sonho. Junto com sua esposa Ellie, mudam-se para um lugar isolado na América do Sul, chamado Paraíso das Cachoeiras. Mas as obrigações da vida sempre impediram os

Hoje em dia os aparelhos eletrônicos perdem o uso muito rápido. A cada dia surgem TVs, DVDs, computadores ainda mais modernos,

com mais funções e novas tecnologias. Mas agora responda: o que você faz com o seu aparelho anti-go? Muita gente não sabe o que fazer e acaba esto-cando a velharia em casa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, aqui no Brasil, guardamos uns 500 milhões de aparelhos sem uso em nossas casas. Isso significa 97 mil toneladas de computadores; 115 mil toneladas de geladeiras; 140 mil toneladas de TVs; 2,2 mil toneladas de celulares; e 1 bilhão de pilhas. Pensa?

Para tentar resolver esse problema e ainda dimi-nuir o impacto no meio ambiente por causa de tanto lixo, o país criou a Política Nacional de Resíduos Sóli-dos, que faz com que as empresas criem processos para receber os eletrônicos antigos e reaproveitá-los de forma sustentável. Uma grande empresa de

computadores e impressoras, por exemplo, implan-tou essa ideia em todas as etapas de produção. As folhas de teste viram caixas para embalar; os car-tuchos devolvidos viram matéria-prima e assim por diante. A empresa conseguiu utilizar 1,3 bilhão de garrafas plásticas, reduziu 22% a emissão de carbo-no e economizou 70% de água em toda a produção.

Então, se você tem um monte de lixo aí na sua casa e não sabe o que fazer, procure a assistência técnica do fabricante ou o atendimento ao consu-midor. Você poderá entregar o material lá e eles en-caminham para a reciclagem. Além disso, existem ONGs que fazem esse serviço, bem como alguns bancos, farmácias, mercados, entre outros estabe-lecimentos, que costumam ter postos de coleta de pilhas, baterias e celulares. É só se informar. Outra atitude bacana é pesquisar o trabalho da empresa antes de comprar. Optar por aquela que já é susten-tável também ajuda o planeta.

Sonhos Sustentabilidade

revista28 revista 29

Page 16: Revista mais feliz edição 2

FAMÍLIAVivemos em uma época em que tudo é muito rápi-

do, queremos as coisas para ontem. Não paramos mais nem para conversar com quem amamos.

Nossas casas viraram hotéis, onde só vamos para dormir. Há pessoas que, morando na mesma casa,

em vez de se encontrarem, conversam pelas redes sociais. Mas, se amamos tanto nossos familiares,

se eles são tão importantes para nós, por que não aproveitamos melhor o tempo com eles? A vida pas-

sa depressa, não espere perder alguém para dar va-lor, aproveite bem cada segundo. A família é o nosso

maior tesouro, por isso devemos tirar um BOM tem-po para estarmos juntos, para fazer coisas simples,

como assistir um filme, comer pipoca, conversar, tomar um chá etc.

JOÃO PAULO DE OLIVEIRA, 33 ANOS, EDUCADOR DO PROGRAMA VIDA FELIZ

INTERNET, A MÍDIA DO MOMENTO.

-

-

ALEXANDRE CUNHA, 19 ANOS, ESTUDANTE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA, PONTA GROSSA (PR)

revista30 revista 31

Page 17: Revista mais feliz edição 2

FAMÍLIA

GABRIELA PUCHALSKI, 16 ANOS, ESTUDANTE DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE OLÍMPIO DE SOUZA, CURITIBA (PR)

MEIO AMBIENTESou uma menina que se importa muito com a situa-

ção do mundo, sempre gostei de cuidar da natureza e sempre alertei meus amigos. Entretanto, nunca

parei pra pensar se eu mesma estava fazendo as coisas certas. Certo dia, estava sozinha em casa as-

sistindo TV e no computador ao mesmo tempo, além disso, quando estou sozinha costumo andar pela

casa. Minha mãe chegou e se surpreendeu ao ver to-das as luzes da casa acesas. Eu nunca tinha pensado

nisso, mas minha mãe me deu uns toques. Eu me im-portava tanto com as atitudes dos meus amigos, que

talvez tenha me esquecido de que também sou huma-na, que erro. Então resolvi não cometer o mesmo erro,

comecei a fazer plaquinhas e colei em todos os lugares onde havia lâmpada: “APAGAR A LUZ, CUIDAR DO PLANE-

TA!!”. Isso realmente ajudou, depois desse dia comecei a cuidar dos pequenos detalhes que fazem a diferença.

TAYNARA ÉRCEGO, 14 ANOS, COLÉGIO ESTADUAL NESTOR DE CASTRO, SULINA (PR)

revista32 revista 33

Page 18: Revista mais feliz edição 2

FILOSOFIA// Fábio Viviurka Correia – filósofoNo início não entendi muito bem porque escolhi um curso pouco valorizado, rotulado como coisa de louco e sem aplicação prática. Sem falar que o mercado de trabalho para um filósofo nunca foi um dos melhores. Mas em uma época em que a inteligência é muito valorizada, a filosofia abriu um horizonte incrível em minha vida. Descobri que o conhecimento é um valor que não tem preço. Procurar respostas e novas perguntas para as principais questões da vida tornou-se um hobby, uma “viagem”, uma busca contínua por ser melhor e fazer um mundo mais “habitável”. Além disso, aprendi que com bases sólidas, discussão e espírito crítico, um filósofo pode atuar em diversas áreas. Atualmente, além de lecionar, realizo tra-balhos conceituais no universo da educação, design, comunicação, produção de vídeo, acompanhamento de jovens etc. Posso dizer que sou um ser em realização, um verdadeiro “amigo da sabedoria”.

ARQUITETURA// Jefferson Carneiro – estudante do curso de Arquitetura Sempre tive interesse em arquitetura, em artes ou qual-quer outra coisa que usasse a linguagem artística como meio de expressão. A necessidade e a vontade de modifi-car o meio onde vivemo, através das construções aliadas à arte me atraiu de tal forma que hoje não me imagino fazendo outro curso. A profissão é excelente, oferece um leque muito gran-de de áreas de atuação, e atualmente o Brasil passa por uma ótima fase na construção civil, o que para a profissão é bem interessante. Já o curso mescla dis-ciplinas de humanas e exatas e também grande parte das matérias são práticas o que dá ao curso um dina-mismo muito legal, inclusive muitas coisas você só irá realmente aprender na prática. Por outro lado, tem um número excessivo de trabalhos, ou seja, você realmen-te só terá descanso nas férias.

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES//Isabela Chagas – compradoraIniciei na área de compras na construção civil em janeiro de 2012 e vi a necessidade de bus-car conhecimento técnico para auxiliar minhas atividades profissionais, uma vez que minha forma-ção acadêmica não é relacionada à construção civil. Escolhi o curso Técnico em Edificações do Senai para suprir esta necessidade de conhecimento específico na área. Uma das vantagens do curso técnico é a sua duração relativamente mais curta que um curso de graduação. Outra vantagem é a objetividade do curso em preparar o aluno desde as primeiras aulas para atuar no mercado de trabalho.

JORNALISMO// Leila Vieira – jornalista

Aqueles que esperam figurar nas telas da Rede Globo ao escolher a faculdade de Jornalismo talvez devam repensar a escolha. Não que seja impossível, é apenas um tanto quanto concorrido demais. Apesar da eventual não obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, o número de jornalistas formados que estão em busca de um emprego é grande. Ainda bem. Em linhas gerais, ao cursar Comunicação Social – Jornalismo, você não precisa sair escrevendo. Você pode sair foto-grafando, por causa das aulas de fotografia, ou, ainda, pode virar um cineasta, sim, nós temos aulas de cinema. Além disso ,existe a pos-sibilidade de virar repórter cinematográfico, produtor de telejornal ou, até mesmo, garoto do tempo. Basta escolher.

ANIMAÇÃO 3D//Diogo Dubiella – animador 3DSempre gostei muito de desenho animado e adorava dese-nhar desde pequeno. Aí descobri que podia fazer isso profis-sionalmente. Muita coisa mudou e continua mudando na Ani-mação desde O Gato Félix, primeiro desenho transmitido pela televisão há cerca de 80 anos. As técnicas e os estilos foram sendo aperfeiçoados e, hoje em dia, com o avanço da tecno-logia, os desenhos feitos a mão no papel podem também ser feitos no computador. Eu escolhi desenhar no computador e, por mais que pareça diferente dos desenhos antigos feitos no papel, a técnica de animação continua a mesma, ou seja, estudamos do mesmo modo que Walt Disney, o criador do Mi-ckey, estudou anos atrás. Pra mim, estar nessa área foi um processo bem natural. Foi algo que sempre quis fazer. E fazer o que você realmente gosta todos os dias é extremamente satisfatório e recompensador.

DIREITO// Mayara Sá – advogadaEscolhi cursar direito pela variedade de profissões inerentes ao curso. Eu pensava em ser juíza, promotora ou advogada. Ao en-trar na faculdade, descobri que as opções de carreiras são bem mais variadas do que eu havia imaginado. Além das mais óbvias, eu poderia ser delegada, procuradora do Município ou do Estado (que é, basicamente, o sujeito que advoga em favor do municí-pio ou do Estado), advogada-geral da União, além de várias outras opções. No entanto, foi apenas ao começar a estagiar em um escritório de advocacia que descobri o que eu realmente queria fazer. A dinâmica, a liberdade de atuação e a rotina dos fóruns me conquistaram. Como qualquer outra profissão, há pontos negativos, mas no final das contas, defender algo ou alguém em que você acredita e fazê-lo com dedicação, é extremamente satisfatório e recompensador.

O que voce

revista34 revista 35

Page 19: Revista mais feliz edição 2

PERDER UM EMPREGO QUE AMA PARA MUITA GENTE É O FIM DO MUNDO, PARA LARI FOI JUSTA-

-

MAIOR QUE TAMBÉM DÁ DICAS DE VIAGEM COM UMA LINGUAGEM BEM INFORMAL, DIFERENTE -

MA DE TV SOBRE VIAGENS, QUE ACABOU NÃO DANDO CERTO, MAS RESULTOU NUM CANAL DO

+ : ) VIAJAR CUSTA CARO, COMO VOCÊ SE PLANEJOU? LARI: Sempre me mantive sozinha e tentava eco-nomizar no que podia, aí juntei o dinheiro do meu acerto do trabalho, vendi meu carro, meu celular e meu computador e fui realizar um sonho. Deixei de comprar muitas coisas que queria, porque sabia que precisava pagar o aluguel do quarto e comer. A comida é muito importante e simplesmente não dá pra economizar muito, tem que comer bem pra aguentar o tranco de bater perna por aí. Uma das ideias do Mundo Sem Roteiros é justamente explo-rar lugares fora dos circuitos comuns de turismo, que não custem muito, para que as pessoas sai-bam que podem viajar, que é possível.

+ : ) E A VAGA NO PROGRAMA DE TV?LARI: Eu estava em Londres quando uma amiga me avisou sobre a seleção. Eu morava com uma cineasta, então aproveitamos um passeio até Windsor, onde fica um dos castelos da rainha, para produzir o vídeo. Infelizmente não deu certo, mas o

retorno foi muito legal. Eu não achava que poderia trabalhar com vídeo e acabei descobrindo esse po-tencial. Agora estou em busca de um patrocinador, para continuar fazendo o meu trabalho.

+ : ) E O QUE VOCÊ TRAZ DE EXPERIÊNCIA NA BAGAGEM?LARI: Família e amigos são tudo na vida, hoje dou muito mais valor a isso. Andar pelo mundo e conhe-cer novas pessoas é um amadurecimento incrível, transformador. Sempre sorrir para os outros, não esperar que as pessoas sejam simpáticas e nun-ca tentar ser uma pessoa que você não é. Tem que preservar a identidade e a alegria sempre.

MUNDOSEM RoTEIROS

FANPAGE

SITE

YOUTUBE

revista36 revista 37

Page 20: Revista mais feliz edição 2

C om certeza muitas pessoas gostariam de fazer um tra-balho voluntário, mas como

encontrar um espaço na agenda tão corrida do dia a dia ou até mes-mo descobrir o que pode e quando pode fazer algo para transformar o mundo? Pensando nisso, o Cen-tro de Ação Voluntária criou uma ferramenta para facilitar o traba-lho dos futuros voluntários. Antes de começar é bacana participar de uma palestra sobre o assunto. No site do CAV estão disponíveis os horários e locais para que você possa participar. E para encontrar o trabalho ideal é só acessar a fer-ramenta “Autoencaminhamento On-line”, que disponibiliza um ban-

O que você faztransforma o mundo

Classeco de dados com o nome e as in-formações sobre as instituições, as vagas, as datas e os horários possíveis para começar a atuar.

O sonho de ser jornalista e a indignação de uma ado-lescente de 13 anos vem

dando o que falar. Isadora Faber criou a página Diário de Classe no Facebook. E até o fechamento des-sa edição da Mais Feliz, a fanpage contava com mais de 250 mil fãs. A ideia da estudante catarinense, do Ensino Fundamental, é relatar os problemas encontrados nas es-colas públicas para que finalmente sejam conhecidos e resolvidos. A jovem denuncia, através de fotos e vídeos, situações como fios de-sencapados nas salas de aula, a falta e despreparo de professores, estrutura em péssimas condições, entre outras. Depois dos relatos de Isadora, maçanetas e ventiladores quebrados foram trocados e os fios arrumados. A menina contou em

diversas entrevistas que a inspi-ração veio do blog de uma menina escocesa, de apenas 9 anos, cha-mada Martha Payne, que critica a qualidade do lanche em sua escola. O blog dela recebeu mais de 1 mi-lhão de acessos, gerando um gran-de debate para propor melhorias nas escolas.

Diário de

revista38 revista 39

Page 21: Revista mais feliz edição 2

La LunaDOX LUCCHIN

Litografia | 39 x 29 cm

on-lineCom o objetivo de divulgar um tipo de produção de arte, que muitas vezes fica escondida

na casa dos artistas ou em peque-nos ateliês, nasceu a UNDERPRINT. A galeria virtual pretende promover os artistas e facilitar o acesso às obras, além de fomentar um debate sobre as artes plásticas no Brasil. Tá, e como funciona? Os trabalhos passam por uma curadoria e os apro-vados são publicados. Os trabalhos selecionados vão para o site com uma foto de alta qualidade, a descrição téc-nica da obra e com a biografia do autor para que os visitantes possam conhe-cer todos os detalhes. Aqueles que se interessarem podem adquirir o mate-rial através do site, que conta com for-mas de pagamento bem atuais, como o PayPal e o Pag Seguro, e recebê-lo com tranquilidade em sua casa.

Galeria de artede curitibaA ideia de montar minibibliote-

cas em Curitiba foi do jorna-lista e editor do site Livros e

Afins, Alessandro Martins. Nas biblio-tecas ao ar livre as pessoas deixam e emprestam livros, sem prazo, multa ou carteirinha. O objetivo é promover a literatura e levar o conhecimento ao maior número de pessoas. A primei-ra minibiblioteca de Curitiba funcio-na 24 horas por dia, na loja da Aida, no bairro Água Verde. A dona da loja conta que nos primeiros dias um car-rinheiro e sua família passaram por alí e a casinha chamou a atenção das crianças. A mãe dos pequenos expli-cou que eles já tinham alguns livros em casa e que trariam para compar-

tilhar também. O projeto é tão bacana que a cidade de Araucária adotou o modelo e já tem cinco casinhas inspi-radas na minibiblioteca.

minibiblioteca

B FICA A DICA Essa ideia é desenvolvida em Curitiba. Que tal desenvolver em sua cidade? É uma inspiração!

revista40 revista 41

Page 22: Revista mais feliz edição 2

Testes vocacionais não fazem milagres, não têm poder de apontar uma única profissão a ser seguida, - os que fazem são picaretas - mas são um bom norte acerca de aptidões e interesses. O questionário abaixo é um teste vocacional muito utilizado. Você encontrará uma série de ati-vidades apresentadas em pares, “A” e “B”, divididas em cinco Grupos, I a V, e cada Grupo dividido em dois, escuro e claro. Algumas dessas atividades parecerão estranhas, mas não estão aí à toa. Para cada atividade, você tem três possibilidades: a) assinalar uma das alternativas; b) marcar as duas; c) não escolher nenhuma. Bom trabalho!

GRUPO I – VOCÊ PREFERE GRUPO II – VOCÊ PREFEREA - ler sobre eletricidadeB - ler sobre física nuclear

A - conhecer as leis da genéticaB - conhecer o funcionamento de um motor

A - observar planetas no telescópioB - observar células no microscópio

A - visitar um laboratório de microbiologiaB - ir a uma exposição de produtos

A - ler sobre a fabricação de tintasB - ler sobre métodos de calcular

A - estudar a respiração dos peixesB - aprender a trabalhar com máquinas de calcular

A - obter uma bolsa para estudar químicaB - obter uma bolsa para estudar educação

A - analisar as propriedades terapêuticas das frutasB - fazer um estudo sobre desemprego

A - fazer o projeto de um novo viadutoB - traduzir um romance

A - ler sobre a reprodução das avesB - ler sobre literatura

A - fazer experiências num laboratório de físicaB - fazer modelagem e desenho

A - fazer experiências com plantasB - fazer decoração e paisagismo

A - ler sobre mecânicaB - ler sobre física quântica

A - estudar a composição da atmosferaB - estudar o DNA

A - estudar os ossos e músculos do corpo humanoB - conhecer o mecanismo das máquinas em geral

A - ir a um laboratório de análises clínicasB - assistir a uma palestra sobre imunologia

A - resolver quebra-cabeças matemáticosB - resolver quebra-cabeças com objetos

A - determinar o custo de uma nova máquinaB - pesquisar a cura da Aids

A - visitar um orfanatoB - visitar um museu de ciências

A - estudar a causa da delinqüência juvenilB - observar o comportamento dos animais

A - ler obras de escritores famososB - conhecer trabalhos de físicos famosos

A - obter uma bolsa de literaturaB - obter uma bolsa de biologia

A - visitar uma galeria de arteB - conhecer um novo aparelho de laboratório

A - ler a seção de variedades de um jornalB - ler sobre a importância das vitaminas

A + B = A + B =

GRUPO III – VOCÊ PREFERE GRUPO IV – VOCÊ PREFEREA - visitar um asilo de velhosB - visitar uma usina nuclear

A - ler obras de romancistas consagradosB - conhecer trabalhos de prêmios Nobel de física

A - estudar o problema do menor abandonadoB - observar o comportamento dos insetos

A - estudar a história da pinturaB - estudar a história da ciência

A - entrevistar famílias sobre educação dos filhosB - organizar e tabular pesquisas

A - pertencer a um grupo literárioB - pertencer a um grupo da Internet especializado em finanças

A - ajudar a resolver problemas de criançasB - ajudar famílias de migrantes a se adaptar

A - aprender um idioma estrangeiroB - aprender um novo sistema de catalogar animais

A - ser voluntário em programas de adoção de menoresB - participar de cursos de redação

A - fazer um curso de literatura modernaB - assistir a um curso de gramática

A - ler sobre a produção de drogasB - ler sobre arte clássica

A - escrever uma peça teatralB - trabalhar numa peça

A - obter uma bolsa de estatísticaB - obter uma bolsa de pedagogia

A - projetar uma estradaB - recitar poemas

A - analisar a composição dos alimentosB - analisar as causas do desemprego

A - ler sobre protozoáriosB - ler sobre poesia

A - calcular o aumento do custo de vidaB - estudar a condição social do trabalhador

A - escrever uma tese de químicaB - escrever uma novela

A - ajudar a combater a mendicânciaB - ajudar na educação de favelados

A - participar de programas de recuperação de drogadosB - participar de um curso de arte

A - estudar informáticaB - estudar novo método para erradicar o analfabetismo

A - estudar regras de estilo e oratóriaB - estudar literatura e interpretação de texto

A - desenhar modelos de roupasB - ensinar crianças a se orientar no trânsito

A - criar modelos de cartões-postaisB - criar frases originais para esses cartões

A + B = A + B =

GRUPO V – VOCÊ PREFEREA - visitar uma exposição de esculturaB - conhecer um novo tipo de fax

A - ler sobre cinema e teatroB - ler sobre avanços tecnológicos

A - colecionar reproduções de pinturaB - colecionar gráficos da inflação

A - criar designs de objetosB - criar campanhas de trânsito

A - bolar um novo tipo de cenografia para dançaB - bolar uma nova iluminação para palco

A - inventar estampas para tecidoB - criar desenhos para histórias em quadrinhos

A - fazer experiências num laboratório de química B - fazer desenho e gravura

A - testar a resistência dos materiaisB - fazer decoração de ambientes

A - trabalhar com computadorB - desenhar os móveis de uma casa

A - ler sobre o efeito estufaB - ler sobre a história da música

A - redigir um roteiro de cinemaB - trabalhar num filme

A - criar desenhos para embalagens de produtosB - criar ilustrações para artigos da imprensa

A + B =

É hora de descobrir as profissões para as quais você demonstra certa inclinação. 1) Para cada Grupo, some primeiro o número de letras “A” da parte escura e marque no primeiro quadrinho abaixo do Grupo, depois some o número de letras “B” da parte clara e marque no segundo quadrinho. Some os dois números e regis-tre o resultado no terceiro quadrinho. 2) Compare o número obtido em cada Grupo com o índice de pontos ao lado, para saber seu nível de interesse em cada Grupo. 3) Por fim, verifique qual sua área (ou áreas) de maior interesse na tabela da página seguinte.É normal que você demonstre interesse por mais de um campo de conhecimento. Tanto poderá escolher uma profissão ligada a uma das áreas, como optar por uma que combine duas ou mais áreas. Lembre-se, isso é uma ajuda, mas não a palavra final! A vocação é mais que um teste!

GRUPO I GRUPO IIQueda para o campo das ciências físicas, que abrange profissões como engenharia, física e com-putação, por exemplo

Mostra interesse pela área de biológicas, ou seja, por medicina, biolo-gia, odontologia etc.

GRUPO II GRUPO IVTem maior inclinação para a área de humanas, como direito, psicologia, sociologia, economia e administração

Exibe maior interesse por profissões ligadas ao uso e domínio da língua (oral e escrita), como publici-dade, relações públicas, jornalismo, letras etc.

GRUPO VTem interesse por atividades artísticas, como cine-ma, teatro, música, arquitetura e artes plásticas

TESTE VOCACIONAL

Fonte: http://www.vestibularseriado.com.br/teste-vocacional

RESULTADOS

0 a 3 pontos - interesse pequeno4 a 6 pontos - interesse moderado7 a 9 pontos - interesse grande10 a 12 pontos - interesse muito forte

revista42 revista 43

Page 23: Revista mais feliz edição 2

PROFISSÕES DO FUTURO

-

-

-

-

-

-

SOBRE OS OMBROS DE GIGANTES

---

INTERNETINTERESSES

--

CRIANDO UM MUNDO SEM BARREIRAS

revista44 revista 45

Page 24: Revista mais feliz edição 2

Recorte aqui

COMO FAZER

-

1. Como foi receber o Projeto Pontes em sua sala de aula?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Gostaria de participar de outro projeto do Programa Vida Feliz? Qual?

3. Caso queira participar de algum projeto, preencha esta breve ficha de inscrição

4. Você possui acesso a internet:

5. Alguma observação?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CULINÁRIAINGREDIENTESMassa

Recheio

Cobertura

Torta de BanoffEE

nega malucaDE MICRO-ONDAS

COMO FAZER

-

QUER + DO PROGRAMA VIDA FELIZ? PRENCHA A FICHA ABAIXO E CONTINUE CONECTADO CONOSCO!

revista 47

Page 25: Revista mais feliz edição 2

Do adolescente em crise à vida empresarialConheça o trabalho do jovem Anghelo Ricardo RodriguesFui criado por minha avó e desde o começo da adoles-cência eu sempre fui de inventar coisas, sempre fui hi-perativo mental. Eu imaginava um mundo diferente e, por isso, era incompreendido, principalmente pelos pro-fessores e colegas da escola. Eu era o “LENTO” da sala, na fila do meio. Todos me consideravam aquele cara que não sabia nada de importante, só “viajava” e só servia para tocar teclado (o que mais sabia fazer) e desenhar para os trabalhos dos colegas. Nunca fui de ter muitos amigos. Quando me convidavam para uma festa, sem-pre vinha a frase: “daí leve o teclado para você tocar!” (Puts! Eu pensava comigo. É só pra isso que sirvo, os ca-ras não querem minha presença, querem é alguém que anime a festa deles enquanto se divertem!). Naquela crise eu comecei a “viajar”. Um dia eu tava sozinho no meu quarto, ouvindo um CD de música instrumental, que eu mesmo compus, e, olhando para um quadro, voltei minha visão para a porta e en-tre o quadro e a porta havia uma tomada, dessas de

luz que todo mundo tem em casa. Então minha men-te juntou o quadro com a tomada e... “cabum!” arte e utilidade juntas”, disse a mim mesmo: essa é minha ideia! Tomadas personalizadas decorativas! Comecei então a desenvolver melhor essa ideia, motivado por um grande amigo (Márcio) que me falou: cara, essa ideia é futuramente uma ideia genial! Pra encerrar, um dos “segredos” é que eu sempre pensei grande. Aproveitei todas as oportunidades que apareciam. E em meio a tanta “loucura”, propostas e negócios aqui e ali, em 2012 constitui uma empresa juntamente com meu sócio, Anderson, e adquirimos o tão sonhado equipamento para impressão nas to-madas que tanto sonhei. A empresa vem crescendo e sutilmente ganhando espaço no mercado nacional. Hoje vejo claramente que nasci pra fazer isso aqui. Eu amo fazer isso, não me vejo fazendo outra coisa. Enfim, acredite em você, nos seus sonhos e nas suas habilidades. Faça o que ama e amará o que faz.

MILENA ALVES, DE MARINGÁ (PR)

VIA E-MAIL [email protected]:

Oi! Estou mandando esse e-mail com dois objetivos: elogiar e especular... Minha mãe trabalha no Colégio Ma-

rista de Maringá, e foi assim que eu tive acesso à revista + : ). Achei essa revista simplesmente incrível! Dentro

da proposta de ser uma revista vinculada a um colégio católico, ela consegue ir muito além, é interessante,

respeita a filosofia Marista sem ser chata, consegue identificação com o público jovem sem “forçar” isso, tem

matérias inteligentes, espaço para o leitor interagir com o conteúdo e o visual dela é muito bonito e bem feito.

Parabéns à equipe! ( :

Feito o elogio, agora vamos à especulação: pretendo fazer um curso de faculdade ligado à comunicação, porque

adoro informação e saber um pouco de tudo. Abro o site da Revista Superinteressante e Wikipédia antes de abrir

o Facebook. E fiquei realmente impressionada com a revista e com vontade de participar dela e quem sabe um

dia, fazer parte da redação. Será que consigo? ( :

Mais uma vez, parabéns pela revista!

Resposta da + : ) A Milena já está convidada a fazer parte da redação e está mostrando suas qualidades!

Quer fazer parte também? Entre em contato conosco!

BEBÊ A BORDO

Não é nada fácil ser mãe na juventude, ter responsabilidades que não esperávamos, ser criticada, às vezes até mal falada. Fui mãe aos 19 anos e não foi fácil no começo, mas cresci e amadureci como ser humano. Como eu, sei que muitas meninas estão passando por isso neste momento e se desesperam. Então aí vai um recado: não se apavorem, criem seus filhos da melhor maneira possível. Não desistam nunca dos seus sonhos. Ter um filho não é e nunca vai ser um obstáculo. Se Deus nos deu o dom de ser mãe, temos que tirar dessa experiência só coisas boas e ser feliz!

Por Taísa Jffert de Joaçaba (SC)

revista48 revista 49

Page 26: Revista mais feliz edição 2

A revista deveria ter algo como uma perspectiva de vida melhor, testemunho de pessoas que de-ram a volta por cima em todas as áreas de suas vidas. Além disso, poderia ter dicas de como mudar uma cidade olhando para o bem-estar da sociedade.

Rafael Bernordini

Curtir Comentar Compartilhar 27 de setembro, às 15:51

Elievan da Silva

Valeu aí pessoal do Marista e do Programa Vida Feliz. Hoje o Marista teve em minha sala, gostei mtooo do que disseram lá, valeu mesmo :) ;)

Curtir Comentar Compartilhar 13 de setembro, às 08:58

Tales Bócker

Muito bom o programa e a iniciativa, eu gostei muito ;)

Curtir Comentar Compartilhar 15 de agosto, às 07:19

Michel Miorelli

Adorei a palestra de vcs! Vcs são ótimos!

O trabalho do Programa Vida Feliz, realizado em sala de aula, promove espaços de reflexão sobre temas pertinentes e que ajudam a criar interação entre os alunos. Aborda temas que contribuem para um bate-papo por vezes tími-do por parte dos participantes, mas ao mesmo tempo criativo. A interação com os alunos tem contribuído para que os jovens pensem um pouco sobre a realidade que vivem e coloquem em prática os conteúdos desenvolvidos em sala de aula. As atividades realizadas não revelam os segredos das dúvidas existentes, mas ajudam a trazer uma reflexão sobre o futuro. Ir. Demilton, Itapejara D’Oeste

Nada como relembrar bons momentos, em que aprendi e compreendi muitas coisas. Nada como voltar sete anos na memória para resga-tar o dia em que conheci o Programa Vida Feliz. Tenha fé em Deus, tenha esperança, siga a sua vocação, seja fiel, valorize a sua família foram palavras ouvidas, que, sim, fazem e vão fazer sempre a diferença. Talvez para alguns essas palavras tenham sido apenas palavras soltas. Para outros, podem ter salvado corações.Como é bom saber que existem pessoas que ainda lutam pelas outras, pelos jovens, pelo futuro de uma humanidade humana, fazendo com que os corações, um dia, voem às alturas. Como é bom saber que, pelo menos uma vez por ano, vou olhar pelos corredores do colégio e ver sorrisos, adesivos colados no peito e olhos brilhando porque os adolescentes e jovens lembram-se que existem sonhos e que vale a pena lutar, percebendo que todos são capazes, sim, aprendendo coisas novas, relembrando objetivos, pensando no futuro, mas, acima de tudo, construindo uma vida feliz.Enfim, o Programa Vida Feliz existe graças a vocês, que lutam, choram e sorriem com nós. Acabando os dias exaustos, passando um bom tempo na estrada, na esperança de construírem mentes brilhantes e um coração capaz de amar a vida, plantando sementes para um mundo +:).

Camila Taís Menegoto, 17 anos, estudante do Colégio Tancredo Neves, São João (PR)

Sementes para uma vida mais feliz

Facebook

revista50 revista 51

Page 27: Revista mais feliz edição 2

www.programavidafeliz.com.br