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Univ. Aberta MCEM 2009 Comunicação Educacional Professores Antonio Quintas-Mendes e Mª Balsamão Mendes OUTROS OUTROS TEOREMAS TEOREMAS

Outros Teoremas 30 5

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OUTROS OUTROS TEOREMASTEOREMAS

Sandra Sousa
Ong considera que, para além da mudança da oralidade para a literacia, muitos outros desenvolvimentos na sociedade ajudaram a determinar o desenvolvimento da narrativa ao longo dos tempos.Algumas escolas de interpretação literária e/ou filosofia referem-se à alteração da oralidade-escrita
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ORALIDADE-ORALIDADE-LITERACIALITERACIA

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EVOLUÇÃOEVOLUÇÃO• Antiguidade ao Séc. XVIII

textos literários destinavam-se a recitações públicas

• Séc. XX ao aparecimento da Cultura Electrónicaler para a família e pequenos grupos

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Este hábito manteve até inicio dos séc. XX até ao aparecimento da cultura electrónica

As pessoas passaram a reunir-se à volta do rádio e da televisão

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• A maior parte dos escritores medievais, ao longo da Europa, continuavam a manter a prática clássica de escreverem os seus trabalhos literários, para serem lidos em voz alta (Crosby 1936; Nelson 1976-7; Ahern 1981)

• Esta prática persistiu durante o Renascimento e ajudou a determinar o estilo retórico e a natureza da intriga e da caracterização

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Oralidade ProcessamentoElectrónico dasPalavras

Épico- Forma Arte Verbal

Romance- Cultura Quirográfica Dependente dos modos orais de pensamento e expressão

Sandra Sousa
Os escritos e impressos épicos, também chamados de "arte" épica, eram auto-conscientes, imitações arcaicas dos procedimentos exigidos pela psicodinâmica das narrativas orais
Sandra Sousa
romance- Fortemente dependente dos modos orais de pensamento e expressão, mas não imitando conscientemente como o género épicoO Movimento romântico marcou o principio do fim da velha retórica da oralidade
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Compreensão daCompreensão da Psicodinâmica da Psicodinâmica da

OralidadeOralidade em relação à em relação à

Psicodinâmica da EscritaPsicodinâmica da Escrita

Melhorou o ensino das habilidades da escrita

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NOVOS CRITÍCOSNOVOS CRITÍCOS

Trabalhos Literários

“Ícone Verbal”

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insistiam na autonomia dos trabalhos individuais de arte textual onde a escrita era chamada de "discurso autónomo", em contraste com a dicção oral
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FORMALISTASFORMALISTASPoemas

Linguagem que apela às próprias palavras

Tem o seu próprio ser autónomo e interior

Sandra Sousa
Adoptaram uma posição semelhante aos novos críticos mas...
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Antiga Crítica

Mentalidade Oral

Residual

Mentalidade Textual

Formalismoe

Nova CriticaMudançaMudança

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• Foco na narrativa oral

• Liberdade de parcialidade quirográfica e tipográfica

ESTRUTURALISTASESTRUTURALISTAS

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decomposição da narrativa oral decomposição da narrativa oral em termos binários abstractosem termos binários abstractos

• Por mais interessantes que sejam os padrões abstractos que as estruturas binárias formam não parecem explicar a urgência psicológica da narrativa

não conseguem explicar porque é que uma história é uma história

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TEXTUALISTASTEXTUALISTAS• Textos impressos Época do romantismo

• Pouca importância com as continuidades históricas

• Diminuição da parcialidade quirográfica e tipográfica

• Rejeição da comunicação electrónica

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ConexãoConexãoLogocentrismoLogocentrismo com com

FonocentrismoFonocentrismo

• Realismo bruto• Atenção à

primazia do som

• Incentivado pela textualidade

• Mais marcante logo após a textualidade quirográfica ser reforçada pela cópia

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Sem o TEXTUALISMO a ORALIDADE não

poderia ser identificada

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Sem a ORALIDADE o

TEXTUALISMO

ficaria “apagado” ou

esquecido