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Copyright (c) 2009 Adobe Systems Incorporated. All rights reserved. Lamy & Hampel, 2007 - Ensinando Online Por Heloisa Liberto - UFF 2010/1

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Lamy & Hampel, 2007 - Ensinando Online

Por Heloisa Liberto - UFF 2010/1

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Professores e tarefas facilitam e mediam a aprendizagem e constituem uma parte

importante do ensino online.

Relatório de investigação da Direção Geral de Educação e Cultura da Comunidade Européia (2002): “Uma mudança de paradigma é necessária no papel de professores e alunos. Procedimentos cooperativos e colaborativos são chamados para aproveitar a vasta gama de possibilidades que a nova mídia oferece. Os professores são chamados a abandonar o papel tradicional e a agir mais como guias e mentores, explorando por si mesmos a nova mídia como aprendizes e, portanto, agindo como modelos para seus alunos.” (Fitzpatrick and Davies, 2003)

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Como o papel do professor online difere daquele do professor numa sala de aula face a face? Que habilidades um tutor online necessita? De que maneiras pode ser dito que o desenho das tarefas tem que ser adaptado às configurações online? Qual o efeito da aprendizagem colaborativa na construção de conhecimento dos alunos?

Esses aspectos complementam os fatores sócio-afetivos relacionados à experiência dos alunos.

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5.1. O papel e as habilidades do professor5.1.1. O professor como facilitador

Na teoria sociocultural, o tutor não é mais visto como um instrutor e transmissor de conhecimento. Ao invés disso, ele é um participante do processo de aprendizagem, facilita a interação entre os alunos e os guia através de sua aprendizagem. Portanto, o professor se torna um facilitador, um papel que Richards and Rodgers explicam como segue: ‘No seu papel de facilitador, o professor deve mover-se em volta da turma, ajudando os alunos e grupos conforme a necessidade aparece’ (2001) – ao interagir, ensinar e reorientar, questionar, esclarecer, dar suporte, expandir, celebrar e enfatizar.

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Habilidades para o tutor online

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Benefícios da aprendizagem colaborativa, segundo Panitz (2001):

Benefícios acadêmicos· promove as habilidades de pensamento crítico;·envolve os alunos ativamente no processo de aprendizagem;·obtém melhores resultados em sala de aula;·modela no estudante técnicas adequadas à resolução de problemas;·personaliza palestras de grandes dimensões;·motiva os alunos em currículos específicos.

Benefícios sociais·desenvolve um sistema de apoio social aos estudantes;·constrói a compreensão da diversidade entre os alunos e funcionários;·estabelece uma atmosfera positiva para modelar e praticar cooperação;·desenvolve comunidades de aprendizagem.

Benefícios psicológicos·aumento da auto-estima dos alunos por conta própria;·redução da ansiedade;·desenvolvimento de atitudes positivas em relação aos professores.

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Com base numa revisão abrangente da literatura, O'Dowd eRitter (2006: 629) propõem um inventário das razões para falhas de comunicação

em projetos telecolaborativos, identificando problemas socio-institucionais, de sala de aula e em nível individual. São eles:

1 nível atual de competência intercultural do aluno;2 motivação e expectativas do aluno;3 relação professor-professor;4 desenho da tarefa (conteúdo temático, sequência);5 procedimentos de alocação dos alunos;6 dinâmicas de grupos locais;7 pré-câmbio de instruções;8 Tecnologia (ferramentas, acesso);9 organização geral do curso de estudo;10 prestígio da língua e cultura.

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Ensino baseado em tarefas Características das tarefas

•intercâmbio necessário de informações •falta de informação nos dois sentidos•resultado fechado•tarefa não-familiar•tópico ético/ humano•discurso narrativo (descrição /escrita expositiva)•livres de contexto, envolvendo informações detalhadas

Definição psicolinguística de tarefa (Skehan, 1998)

A tarefa é uma atividade na qual:o significado é primário;existe algum problema de comunicação para resolver;existe algum tipo de relação com atividades comparáveis do mundo real;a conclusão da tarefa tem alguma prioridade;a avaliação da tarefa é em termos de resultado.

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Tarefas sociocolaborativas em CMCL

•Proporcionam amplas oportunidades para diferentes perspectivas e opiniões, para a controvérsia, a discordância, a resolução e a criação de consensos;

•Motivam a participação ativa e a interação por não ter uma resposta única ou processo para empregar em sua realização;

•Oferecem algum tipo de resolução de problemas (algo para o qual os computadores estão particularmente bem adaptados);

•Designam os papéis para alunos individuais e para equipes a serem assumidos quando eles se envolvem nestes processos, ajudando os alunos a se situarem dentro de uma comunidade de participantes;

•Incluem uma consciência motivada das formas e funções da linguagemutilizadas. (Meskill, 1999)

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•“Approach” (abordagem) se refere a teorias sobre a natureza da linguagem e ensino/aprendizagem de línguas. (2001)

•“Design” (desenho) é o nível da análise do método no qual nós consideramos (a) quais são os objetivos do método; (b)... o modelo do programa de estudos que é incorporado pelo método; (c) os tipos de tarefas de aprendizagem e atividades de ensino que o

método advoga; (d) os papéis dos alunos; (e) os papéis dos professores; e (f) o papel dos materiais instrucionais. (2001)

•"Procedure" (procedimento) engloba as técnicas, práticas e comportamentos reais, momento a momento, que atuam no ensino de uma língua de acordo com um método particular. ... o procedimento centra-se na forma como um método lida com a apresentação, prática e fases de feedback do ensino. (2001)

Seguindo Hampel (2006), podemos aplicar o modelo em ambientes CMCL.

•Aprendizagem verbal;•Fala privada;•Zona de desemvolvimento proximal;•Andaime, diálogo colaborativo e conversações instrucionais

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Conceito 5.2 Modelo para desenvolvimento de tarefas para salas de aula virtuais

Approach (Abordagem)

•Exame dos conceitos teóricos quanto a capacidade de informar o desenho da tarefa apropriado (por exemplo, garantindo que as teorias cognitivas informem tarefas baseadas na conversação ou que os conceitos de construção de comunidade informem tarefas de simulação).

Design (desenho)

•Análise da relação triangular entre o tipo de tarefa, o papel do tutor ou do aluno e as affordances (“pistas” ou atributos do meio, que permitem às pessoas aferirem como utilizá-los) com base em sua materialidade.Por exemplo, como esses elementos trabalham juntos para determinar a eficácia das tarefas concebidas para uso em conferencias conduzidas ou não? Ou o que podemos dizer sobre a eficácia de tarefas desenhadas para ambientes audiográficos ou de vídeoconferências?

Procedure (procedimento)

•Pensar sobre como as tarefas podem ser orquestradas na sala de aula virtual, a fim de fomentar a interação entre os alunos e melhorar a sua competência comunicativa.

•Tendo em conta a investigação para assegurar a participação mais freqüente, lançar mais controle para os alunos, permitir o trabalho colaborativo e uma abordagem de resolução de problemas, e negociar alguns problemas (por exemplo, questões de poder online).

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Citação de 5.3 :Visão de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) – Wertsch 2002

O que as configurações para a PBL mediada por computador parecem fornecer ... são oportunidades para

esse tipo de comentário ampliado e reflexivo. Estas oportunidades surgem, em grande parte, devido ao fato de que o meio envolvido permite que um único falante / escritor mantenha o domínio o tempo que ele quiser, e pelo fato de que não está sob limitações de tempo, que

caracterizam a interação verbal face a face. Em outras palavras, algumas propriedades cruciais da comunicação social - e presumivelmente processos mentais também - têm surgido com o uso desta nova forma de mediação.

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O professor como um praticante reflexivo...

O capítulo começou por considerar o papel que desempenham os professores e as habilidades que eles precisam desenvolver para se tornarem usuários competentes da tecnologia. A lista das tarefas de Vetter (2004) que ela executa antes e durante uma sessão online ilustra estas habilidades. A próxima seção, que trata da aprendizagem colaborativa de línguas, apresenta o fato de que configurações colaborativas ou o desenho de curso colaborativo não garantem a colaboração. Como vimos, o envolvimento e apoio do tutor são cruciais (por exemplo, em projetos telecolaborativos). As tarefas foram o centro da terceira seção, que mostrou a importância de termos em conta os aspectos da mediação tecnológica na concepção de tarefas sócio-colaborativas. Foi introduzido um modelo de desenvolvimento de tarefa que consiste em abordagem, desenho e procedimento .Finalmente, foram examinadas duas perspectivas sobre o professor reflexivo como profissional que reflete sobre o seu ensino através de ferramentas online, ou que reflete

sobre o seu ensino on-line.

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