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DECOMTEC
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DECOMTEC - Departamento de
Competitividade e Tecnologia
20 de outubro de 2012
José Ricardo Roriz Coelho
A INOVAÇÃO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS E
A ATUAÇÃO DA FIESP
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Sumário
1. Importância da inovação para os países e para as empresas
2. Perspectivas para o Brasil3. Obstáculos à inovação no Brasil4. Contribuições da FIESP para o aumento das taxas de
inovação
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Sumário
1. Importância da inovação para os países e para as empresas
2. Perspectivas para o Brasil3. Obstáculos à inovação no Brasil4. Contribuições da FIESP para o aumento das taxas de
inovação
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O mapa mostra a distribuição dos gastos em P&D (% PIB) no mundo. Cores mais fortes representam países onde o gasto é maior. Observa-se que os países mais ricos tendem a investir maior proporção de seu PIB em P&D.
Distribuição dos gastos em P&D (% PIB), média de1996-2007
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Gasto em P&D (% PIB) 2008/2009
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GBR
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ESP
Fonte: MCT, UNESCO, FIESP. Elaboração: Decomtec/FIESP.
Portanto, há uma relação positiva entre o gasto em P&D e a competitividade dos países. Para o Brasil, considerando o investimento em P&D realizado, o país tem potencial para galgar melhor posição no ranking de competitividade.
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O investimento mundial em P&D tem aumentado, e, em particular, o investimento dos países desenvolvidos. Nesta corrida mundial, o Brasil tem ficado para trás.
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF CGIN/MCTI. Extraído da apresentação “Ciência, Tecnologia e Inovação Estratégia para o Desenvolvimento do Brasil”, de 13/09/2012 , feita pelo MCTI no CONSECTI.
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O gasto da Global Innovation 1000 cresceu 9% entre 2009-2010 chegando a US$ 550 bilhões. Esse aumento é importante pois retoma a trajetória de longo prazo dos investimentos, que pela primeira vez, em 10 anos, sofreu uma queda a partir da crise de 2008.
Elaborada pela Booz & Company, a Global Innovation 1000 é uma lista das 1000 empresas que mais investem em P&D no mundo.
Fonte: Booz & Company a partir de dados da Bloomberg data.
Trajetória dos investimentos em P&D da Global Innovation 1000
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Nessa mesma corrida mundial, não só o Brasil, mas a América Latina pouco representa nos indicadores.
Localização dos gastos globais em P&D – comparativo 1996 e 2009
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF. Disponível em: http://www.nsf.gov/statistics/seind12/
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Apesar do desempenho do Brasil, cada vez mais, é reforçada a ideia de que a Inovação aumenta a competitividade das empresas, e, até mesmo em momentos de crise, o gasto em P&D é o que menos sofre cortes.
P&D e vendas Reduções de custo: 2009 versus 2008
No cenário de crise, as companhias cortaram mais nitidamente outras categorias de gastos, como, por exemplo, despesas de capital, vendas, despesas gerais e administrativas (SG&A), do que o gasto em P&D.
Fonte: Booz & Company Innovation 1000.
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Para o caso brasileiro, dados do IPEA mostram que as empresas mais inovadoras (líderes) têm melhor desempenho.
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Sumário
1. Importância da inovação para os países e para as empresas
2. Perspectivas para o Brasil3. Obstáculos à inovação no Brasil4. Contribuições da FIESP para o aumento das taxas de
inovação
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Nos países desenvolvidos, o setor privado é protagonista nos gastos em P&D. No Brasil, o contexto econômico não é favorável para a ocorrência desse fenômeno, o que justifica parte substancial do baixo investimento em P&D no país.
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Coréia (2010)
Japão (2009)
Alemanha (2009)
Estados Unidos (2009)
Austrália (2008)
Cingapura (2009)
China (2009)
França (2010)
Canadá (2008)
Reino Unido (2010)
Portugal (2009)
Espanha (2009)
India (2008)
Itália (2009)
Brasil (2010)
Africa do Sul (2008)
Rússia (2010)
México (2007)
Argentina (2007)Empresa
Governo
Dispêndios nacionais em P&D, segundo setor de financiamento, em relação ao PIB, países selecionados, 2010
O Plano Brasil Maior e a Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia têm
meta compartilhada:
Meta 2014: 0,9% do dispêndio empresarial em P&D/PIB
Posição 2010: 0,56%
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O Plano Brasil Maior representa uma grande oportunidade para avaliar programas e redefinir ações para aumentar os investimentos em P&D e inovação.
A meta é ambiciosa ao pressupor um crescimento acentuado nos próximos anos sem correspondente avanço nos instrumentos de apoio. A falta de ousadia nestes instrumentos sinaliza que as políticas industriais ainda não assumiram a inovação como elemento chave para a competitividade.
Fon
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SP.
META: Elevar o dispêndio empresarial em P&D como % do PIB
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META: 0,90%
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Dentro das perspectivas da política industrial (Plano Brasil Maior), foram estipuladas outras 5 macrometas para inovação a serem atingidas em 2014.
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Incentivos Fiscais Subvenções
Fonte: OCDE. Outlook 2010, Fig. 2.1 e adaptação de IEDI (2010) Incentivos para Inovação. O que falta ao Brasil? 2010.
As macrometas foram definidas a partir da premissa de que o apoio do governo é fundamental, e continua sendo um dos pontos fortes no estímulo à P&D e inovações tecnológicas nos países desenvolvidos.
Brasil com a Lei de Informática
Brasil sem Lei de Informática
%PIBApoio do governo à P&D: incentivos fiscais à inovação e subvenções
nos países da OCDE (ano mais recente disponível)
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Principais instrumentos de apoio à inovação no Brasil:
• Lei nº 10.973/2004 (Lei da Inovação) • Fundo Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FNDCT)• Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES)• Subvenção econômica para inovação (FINEP)• Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES)• Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES)• Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem)• Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos• Compras governamentais (Lei 12.349/2010)• Apoio à P&D nas empresas por instituições de pesquisa, via SIBRATEC (Sistema Brasileiro de Tecnologia) e Embrapii.
No Brasil, a partir de meados de 2000, houve um enorme esforço para organizar um conjunto de leis e programas que estimulassem a atividade de inovação.
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1. Importância da inovação para os países e para as empresas
2. Perspectivas para o Brasil3. Obstáculos à inovação no Brasil4. Contribuições da FIESP para o aumento das taxas de
inovação
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“É improvável aumentar significativamente taxas de P&D&I quando pouca atenção é dada ao contexto, p.ex., à política macroeconômica, educação, mercado de trabalho, sistema financeiro, infraestrutura, ambiente regulatório, e direitos de propriedade intelectual”. OECD, Science, Technology and Industry Outlook 2010. pág. 274
As principais interdependências do Sistema Nacional de Inovação
Fon
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No Brasil, os aspectos macroeconômicos e o sistema financeiros são os mais relevantes dentre os obstáculos à inovação, segundo a Pesquisa FIESP de Obstáculos à inovação 2011.
Ranking OBSTÁCULOS Total
1º Elevada taxa de juros na economia 59%
2º Elevados custos de financiamento (juros elevados e outros encargos) 57%
3º Elevada carga tributária incidente nos gastos com I,P&D 57%
4º Perda de mercado para produtos importados 51%
5ºCusto financeiro das linhas incompatível com a magnitude dos riscos envolvidos
38%
6º Valorização do câmbio 38%
7ºPreocupação em não aumentar o endividamento junto às instituições de fomento
37%
8º Escassez de recursos próprios da empresa 35%
9º Escassez de recursos públicos (p.ex., Finep, Bndes) 33%
10ºO prazo de recebimento dos recursos não é compatível com o fluxo da caixa do projeto.
33%
Fonte: FIESP Obstáculos à Inovação. Elaboração: Decomtec/FIESP
Os 10 principais obstáculos à inovação, em nível desagregado
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Analisando separadamente os obstáculos, aparecem as “dificuldades na obtenção de informações para desenvolver ideias” inovadoras, com destaque para os serviços prestados pelas universidades.
Pesquisa FIESP Obstáculos à Inovação 2011
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Sumário
1. Importância da inovação para os países e para as empresas
2. Perspectivas para o Brasil3. Obstáculos à inovação no Brasil4. Contribuições da FIESP para o aumento das taxas
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ago/2012 - BSB
Atuação da FIESP na área de inovação
Interface entre as empresas e os governos federal e estadual, elaborando propostas de políticas públicas;
Avaliação e acompanhamento dos instrumentos de apoio à inovação com foco ao seu aprimoramento;
Divulgação das informações sobre o tema;
Capacitação das empresas para o desenvolvimento de projetos inovadores
Revista FINEP Inovação em Pauta 7 O Estado de São Paulo 22/10/2011 Valor Econômico 08/09/2011
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Incentivos fiscais à inovação
dez/10 - SPago/2012 no MCTI - BSB
Iniciativa: FIESP (Decomtec, Dejur) e Anpei.
Objetivo: buscar segurança jurídica para as empresas que utilizam, ou pretendem utilizar, os incentivos fiscais previstos no Capítulo III da Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005).
Breve histórico: desde novembro de 2007, aconteceram 13 reuniões, sendo 11 com a Receita Federal do Brasil e 2 com o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Grupo de Trabalho em Inovação
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Duração de 60 horas, sendo 40 horas no formato de aulas expositivas e dinâmicas de grupo e 40 horas de assessoria técnica para o desenvolvimento de projetos inovadores.
Parceiros:
Próximos passos: estender o programa, com adaptações, em parceria com o SENAI-SP, CIESP, USP.
Capacitação das empresas para o desenvolvimento de projetos inovadores
Programa
Piloto
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Programa de Capacitação de gestores de inovação na indústria (Americana – SP)
Fotos da abertura do programa no dia 18/02/2009
Americana (SP)
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Missão dos Núcleos de Inovação: Auxiliar as EMPRESAS a obter RESULTADOS com a inovação.
Localidades: ABC, Sorocaba, Guarulhos, Campinas, Osasco, Piracicaba
Público-alvo: indústrias de pequeno e médio porte
Etapas: Workshop de Sensibilização e Mobilização das empresas, Capacitação do PAI das empresas, Capacitação em gestão da inovação, Elaboração do Plano de Gestão de Inovação, Suporte à Implantação do Plano de Inovação, Assessoria para a Elaboração de Projetos de Inovação.
Programa de Inovação Tecnológica
FIESP – CIESP - SENAI
Programa de Extensão em Gestão da Inovação FIESP/CIESP/SENAI
2012 - 2013
Sensibilização e Mobilização de Empresas
Capacitação em Gestão da Inovação
Elaboração do Plano de Inovação
Suporte á Implantação do Plano de Inovação
Assessoria para a elaboração de
Projetos de Inovação
Controle, Acompanhamento
e Avaliação
120 empresas
60 empresas
40 empresas
54 empresas
120 empresas
240 empresas
Capacitação do PAI (Promotor de Ações Inovadoras)das Empresas
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Projeto NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação na Cadeia de Petróleo e Gás PaulistaFIESP e USP
Objetivos:
Sensibilizar as indústrias sobre a importância da inovação. Capacitar profissionais das instituições parceiras para identificação e
aproveitamento nas indústrias paulistas de oportunidades voltadas à gestão da inovação.
Capacitar a indústria paulista da cadeia de P&D quanto às melhores práticas de inovação.
Assessorar as indústrias paulistas na elaboração de seus planos e projetos inovadores e na construção da gestão da inovação na empresa.
Regiões alvo
10 Polos Industriais do Estado com maior concentração de industrias desta cadeia: São Paulo (Capital), Osasco, ABC, Guarulhos, Santos, Campinas, Sertãozinho, Piracicaba, Sorocaba e São José dos Campos.
NAGI P&G
2012 - 2013
Sensibilização e Seleção de Empresas
Capacitação Módulo 1 e 2
Diagnóstico e Entrevista
Auto-diagnóstico
Capacitação Módulo 3 e 4
Assessoria Empresarial
Planos de Gestão da Inovação /Projetos de
Inovação
Controle, Acompanhamento
e Avaliação
400 empresas
100 empresas
80 empresas
Planos de Ação
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Curso de gerenciamento e execução de projetos de inovação em empresas
ObjetivoCapacitar profissionais do setor industrial para a gestão de processos de inovação
Público alvoEngenheiros, gestores e demais participantes de empresas inovadoras ou aquelas com potencial para inovar.
Duração200 horas, sendo 40 horas presenciais, 24 horas de visitas técnicas e as demais pelo sistema de Ensino a Distância (EAD).
Até o dia 16 de outubro, havia 598 inscritos!
Missão do SENAI: Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira.
INOVAÇÃO
Metrologia
Normalização
Propriedade Industrial
Informação Tecnológica
Avaliação da Conformidade
Tecnologias de Gestão
•18 Laboratórios acreditados pelo INMETRO•01 Reconhecido pela REMESP•10 Em fase de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade•04 Em fase de implantação física
• Convênio SENAI/ABNT – Banco de Normas Técnicas
• 38 Depósitos de pedidos de patentes de invenção• 03 Depósitos de pedidos de patentes de modelo de
utilidade • 11 Depósitos de registro de desenho industrial
• Capital intelectual (conhecimento Tecnológico)• Acervo 250.000 obras Técnicas em 71 Bibliotecas
• Organismo Certificador de Produtos (OCP) para cerâmica vermelha
• Assessorias Tecnológicas em Gestão, Processo Produtivo, Segurança do Trabalho, Meio ambiente, Qualidade.
Funções TIB Ações SENAI
Tecnologia Industrial Básica
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O DESAFIO DA INOVAÇÃO NAS
EMPRESAS BRASILEIRAS
DECOMTEC - Departamento de
Competitividade e Tecnologia
20 de outubro de 2012
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