Upload
joaquim-coloa
View
1.268
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Alunos autistas na escola.I parte
j o a q u i m . c o l o a @ g m a i l . c o m
Joaquim Colôa30 de novembro7 de dezembro
de 2017
Autismo
Lobo fontal
planeamento, controle e tomada de decisão
Cerebelo
coordenação motora
Sistema límbico
emoções
Autismo
O autismo é entendido como uma deficiência
intelectual e cognitiva ou como um distúrbio
emocional, mas raramente como uma diferença
neurológica. Assim as respostas e apoios tendem a
basear-se no paradigma clinico o que é totalmente
inadequado para apoiar as pessoas autistas.
(Autistic Minority Internacional – Relatório apresentado no 15.ª sessãpo do Comité dos direitos das Pessoas com Deficiência, 2016)
Autismo
É uma perturbação do desenvolvimento que afeta a
forma como uma pessoa perceciona o meio ambiente
e comunica.
Algumas vezes a forma como percecionam as
interações sociais e processam a informação é um
desafio para os diversos profissionais e para a
própria pessoa.(Center on Secondary Education for Students with Spectrum Disorders e Organization for Autism Research)
Avaliação
diagnósticos clínicos e possíveis categorizações
avaliação das aprendizagens
avaliação para as aprendizagens
DESCRIÇÃO DE COMPORTAMENTOS / ESTILOS DE APRENDIZAGEM
(quem / como / quando / porquê)
Avaliação
CONTEXTOS NATURAIS
DIVERSIFICADOS
PADRÃO COMPORTAMENTAL
BASE
em muitos casos determinados
contextos estimulam alguns
comportamentos enquanto inibem
outros.
MAIOR CONSISTÊNCIA NA OBSERVAÇÃO
sobre que comportamentos deve incidir a intervenção de modo a que seja mais eficaz a generalização.
Avaliação
rico em situações de comunicação (palavra, entoação, gesto, imagem,..)
tipo naturalista contextos naturais diversificados
ESTABELEÇA LIMITES E REGRAS
CLARAS LOGO NO INICIO
ativo e participante / empático e assertivo
Avaliação diferencial específica
Observam-se com frequência associadas caracteristicas aparentemente contraditórias.
Desarmonias desenvolvimentais e funcionais tendem a ser a norma e não a exceção. Podem por exemplocoexistir capacidades semanticas excecionais comgraves fragilidades pragmáticas
Modelo de Organização de Serviços Intervenção Multiníveis
Que relações funcionais entre os comportamentos manifestados e as contigências do meio (por exemplo em que situações se produzem as “birras” e que consequências têm).
Quais as oportunidades reais de interação e aprendizagem.
Qual a perceção da aluno por parte dos que o rodeiam e os níveis de ansiedade, assimilação, sentimento de impotência, frustração e satisfação na relação.
Avaliar e agir
1. identificar o comportamento considerado como desadequado
2. identificar a função do comportamento e fatores contribuintes
3. identificar um comportamento alternativo
4. desenvolvimento de estratégias para mudança de comportamento
• adaptações ambientais
• estratégias de programa positivo
• estratégias reativas
5. desenvolvimento do plano de ação com base no comportamentos identificados
6. avaliar o plano de ação
Autismo
Ter autismo não define uma
pessoa, é apenas uma
caraterística que ele ou ela têm e
que integra um todo dessa
pessoa.(Wiele, 2011)
Muitos dos comportamentos observados como
inadequados podem decorrer de fatores como a hiper
ou hipo sensibilidade a estímulos, dificuldade em
compreender situações sociais, mudanças de rotina
e stress.
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Tópicos gerais de ação
Algumas atenções especificas
Comportamento desajustado
Não compreensão da actividade pelo aluno
Não antecipação de acontecimentos
Mudança de actividade sem pré-aviso
Ansiedade do aluno por não conseguir concretizar a actividade
Determinados ruído
Algumas atenções especificas
Comportamento desajustado
Explicação abstracta da atividade
Não estruturação da atividade
Insuficiente organização do grupo na actividade
Muita estimulação visual
Gestão de comportamentos e contextos
Atenuação ou eliminação de comportamentos
considerados menos adequados para a
aprendizagem
Previsibilidade dos contextos de ação /
relação
Estruturação dos contextos de ação/relação
As rotinas e a ação estruturada
Estabelecer rotinas que facilitem a
organização da atividade e das
interações
mas
Ensinar a quebrar rotinas
Um esquema geral de ação
Desenvolver processos de autogestão /
autorregulação de comportamentos.
ensinar o aluno a monitorizar o
comportamento.
disponibilizar ao aluno reforços que
possa associar ao comportamento
Definir comportamento
Identificar reforços
Planificar o tipo de auto monotorização
Ensinar o aluno a recorrer ao dispositivo
REDUÇÃO
GRADUAL DE
AVISOS
IDENPENDÊNCIA
AUTONOMIA
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Incentivar comportamentos de independência e
autonomia e desenvolver comportamentos pró-
ativos de resolução de problemas para reduzir
as probabilidades do aluno apresentar
comportamentos de dependência.
Tópicos gerais de ação
Os ambientes de ensino e aprendizagem devem ser
estruturados de modo a fornecerem consistência e clareza,
de modo a que os alunos saibam os locais dos materiais,
os tempos das rotinas e o que os espera em cada uma das
tarefas específicas, muitas vezes os alunos necessitam de
estratégias de antecipação.
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Tópicos gerais de ação
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Equacionar planos de transição que nos
orientem no desenvolvimento de estratégias de
preparação do aluno para as mudanças.
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Ter em atenção áreas de exceção e
interesse, equacionar oportunidades do
desenvolvimento de conhecimentos mais
específicos nessas áreas.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Facilitar a tutoria de pares que apresentem
comportamentos / atitudes adequados e
facilitadores em “contratos” significativos e
baseados em dinâmicas relacionadas com os
contextos naturais.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Para o desenvolvimento das atividades e tarefas
o material deve ser adequado à idade e deve
evitar-se longas “cadeias” de informação
verbal. Sempre que possível deve possibilitar-se
oportunidades de escolha e decisão.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Recorrer a estratégias e materiais que ajudem à
organização e aprendizagem de novos conceitos,
tarefas, atividades e comportamentos. Utilizar
informação restrita e significativa com base em
imagens, palavras chave, esquemas, setas, etc..
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
As novas atividades e tarefas devem ser
apresentadas em contextos familiares ou então
fazer antecipações, com recurso a fotos, filmes,
relatos sociais, etc., de modo a preparar o aluno
para as especificidades do novo contexto.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
As tarefas e atividades que possam gerar frustração
devem ser acompanhadas com maior atenção. Assim,
como se deve ter em atenção os fatores sensoriais e
inerentes ruídos (auditivos, visuais, táteis, vestibulares,
etc.) que possam consistir uma sobrecarga sensorial
para o aluno.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
É importante recorrer a métodos de ensino que
recorram a pistas visuais e fornecer agendas diárias /
listas de tarefas, bem como utilizar atividades
diversificadas para reduzir o stress e evitar
comportamentos considerados inadequados.
Tópicos gerais de ação
Recorrer a ambientes de ensino e aprendizagem
estruturados e previsíveis não deve ser
confundido com abordagens eminentemente
comportamentalistas e autoritárias.
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Pode haver a necessidade de utilizar estratégias de
time out e recorrer a ambientes de relaxamento /um
porto de abrigo) para prevenir / antecipar o
aparecimento de comportamentos desadequados, o
aluno relaxar e baixar os níveis de stress.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
É importante elogiar o aluno de forma clara e
reforçar o que faz bem, fazendo sobressair os
comportamentos e desempenhos adequados.
Os reforços devem ser significativos e
motivadores.
Tópicos gerais de ação
É importante a planificação do ensino explicito de
competências e compreensão de situações sociais.
Um bom método é a o recurso a histórias / textos que
impliquem situações sociais, role play, etc..
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Pode ser necessário recorrer ao ensino estruturado
para desenvolver o “jogo” comunicativa e de
interação. O vocabulário deve ser adequado à
compreensão e idade do aluno e deve utilizar-se uma
linguagem clara, simples e concisa.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Muitos alunos têm dificuldade ao nível da pragmática,
ou seja a interpretação e o uso da linguagem em
situações sociais. Mesmo os alunos que apresentam
um bom vocabulário e parecem dominar a linguagem
podem ter uma compreensão restrita dos diálogos
sociais.
Tópicos gerais de ação
No desenvolvimento de competências de
comunicação e de interação o foco deve ser
colocado nos ambientes naturais onde o aluno
verdadeiramente comunica e/ou queremos que venha
a comunicar.
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
É importante utilizar pistas visuais, imagens
e/ou pistas visuais do contexto para ajudar a
manutenção da atenção no ato de comunicação
e interação.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Pode ser necessário falar mais devagar ou
fazer pausas entre as palavras para enfatizar as
nuances da mensagem e dar tempo para
que o aluno processe a informação.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Deve introduzir-se novo vocabulário com
base numa diversidade de contextos de
modo a que o aluno possa generalizar
competências de comunicação e interação.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Com os alunos com comportamentos
verbais restritos deve acentuar-se a
comunicação não verbal.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
A ecolalia que alguns alunos apresentam pode
ser utilizada como ponto de partida para a
interiorização de regras linguísticas e
aprendizagem de modelos de linguagem mais
adequados.
Tópicos gerais de ação
(Teaching Students with Autism: A Guide for Educators, Saskatchewan Education, s/d)
Alguns alunos necessitam de
utilizar sistemas de comunicação
aumentativa.
Tópicos gerais de ação