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Prof. Ms. Guilherme Terra Cirurgia e Traumatologia BMF

Estudo dos dentes inclusos

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Prof. Ms. Guilherme Terra

Cirurgia e Traumatologia BMF

A impactação, ou inclusão dental é um problema cada vez mais freqüente.

O maior volume destas inclusões ficam por conta dos terceiros molares, sendo os inferiores em maior incidência que os superiores.

Um processo lento de adaptação e modificação do Homo sapiens já é detectada.

Pacientes com agenesia dos terceiros molares.

Ainda não é detectada de forma decisiva na casuística das inclusões dentais.

O crescimento da caixa craniana em detrimento dos maxilares;

Dieta cada vez menos exigente do sistema estomatognático;

Consciência de uma Odontologia preventiva;◦ O paciente não mais sofre mutilações em seu

período de infância e adolescência.

Geralmente, a impactação é o resultado de uma obstrução mecânica, que impede a formação e a migração de um dente ao seu estado normal ou posição fisiológica na arcada dental.

É considerado um dente incluso o elemento que, chegada a sua época normal de erupção, não irrompeu na cavidade oral.

Todo dente incluso deve ser removido, desde que os benefícios sejam maiores que os malefícios.

Quando não removido deve ser proservado.◦ É um cisto em potencial.

Existem basicamente três classificações.

◦ Classificação de Winter. Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação

ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.

◦ Classificação de Pell & Gregory. Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-

apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular.

◦ Classificação segundo o tipo de inclusão. As inclusões podem ser ósseas, sub-mucosos e semi-

inclusões.

Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.

◦ Vertical;

◦ Mésio-angular;

◦ Disto-angular;

◦ Horizontal;

◦ Horizontal vestibular e horizontal lingual;

◦ Invertido.

O molar incluso está paralelo ao longo eixo do segundo molar.

De forma geral, são essas inclusões as mais fáceis de serem executadas.

Quando o terceiro molar está voltado para a mesial.

O dente está voltado para a distal em relação ao eixo do segundo molar.

Inclusão mais complicada de ser resolvida.

O dente está totalmente deitado, com a face oclusal voltada para o segundo molar.

O dente está totalmente deitado, com a face oclusal voltada para vestibular ou lingual.

O dente incluso está de "cabeça para baixo“.

Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular.

◦ Classificados em Posição A,B e C.

Posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical.

◦ Classificados em Classe I, II, e III.

Posicionamento do elemento em relação ao ramo mandibular.

A plano oclusal do elemento incluso está mais alta (extruído) ou no mesmo nível que o plano oclusal do segundo molar.

A plano oclusal do elemento incluso está entre a oclusal e a cervical do segundo molar.

A plano oclusal do elemento incluso está abaixo da cervical do segundo molar.

Posicionado completamente fora do ramo mandibular.

Parcialmente dentro do ramo mandibular.

Completamente dentro do ramo mandibular.

As inclusões podem ser:

◦ Ósseas

Existe envolvimento ósseo.

◦ Sub-mucosa

Cobertas apenas pela mucosa.

◦ Semi-inclusão

O dente está parcialmente descoberto.

Odontosecção◦ O dente retido pode e deve ser cortado em

detrimento do osso do paciente.

◦ É preferível cortar o dente a ser removido em 10 pedaços do que destruir toda uma cortical óssea do paciente, de lenta e dolorosa regeneração.

CORTE O DENTE, PRESERVE O PACIENTE

O dente sairá seguindo o seu longo eixo.

Se estiver angulado, deve ser cortado.

Realizada com alta rotação e fresas cirúrgicas laminadas esféricas (Nº 4 ou 6) ou Brocas tronco cônicas (702 ou 703) em peça reta.

Deve ser realizada para que se libere o equador do dente.

Neste passo o cirurgião deve ser econômico.

Realizada com alta rotação e fresas cirúrgicas laminadas esféricas (Nº 4 ou 6) ou Brocas tronco cônicas (702 ou 703) em peça reta.

Falta de espaço.

Posicionamento incorreto (sem possibilidade de correção ).

Pericoronarites recorrentes.

Reabsorções ou cáries (no 2º m irrompido).

Indicações protéticas ou ortodônticas.

Processos patológicos.

Sintomas de etiologia indeterminadas (dor na atm, cefaléia, zumbidos, Alopécia, etc).

Má condição sistêmica do paciente.

Proximidade com acidentes anatômicos importantes.

Pacientes idosos.

Pacientes muito jovens.

Processos infecciosos agudos.

Curvatura anormal das raízes.

Hipercementose.

Proximidade com o canal mandibular ou seio maxilar.

Grande densidade óssea (idosos).

Espaço folicular coberto de osso.

Anquilose (união entre dente e osso).

Músculo orbicular pequeno.

Abertura de boca limitada.

Língua grande e incontrolável.

Realizado quando o dente não erupcionou por motivos diversos.

Pode estar anquilosado o que indicaria sua remoção.

Exposição do elemento.

Aplicação de dispositivo no elemento.

Amarria na aparatologia fixa.

Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho TerraMestre em Odontologia

Especialista em Implantodontia e Dentí[email protected]