43
DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Das revoluções inglesas à revolução industrial

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Das revoluções inglesas à revolução industrial

DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À DAS REVOLUÇÕES INGLESAS À REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Page 2: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Um documento de 1215 que Um documento de 1215 que limitou o poder dos limitou o poder dos monarcas monarcas da Inglaterra, da Inglaterra, especialmente o do rei especialmente o do rei João João “Sem-Terra”“Sem-Terra”, que o assinou, , que o assinou, impedindo assim o exercício impedindo assim o exercício do poder absoluto.do poder absoluto.

A Magna CartaA Magna Carta

Page 3: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Símbolo do absolutismo inglês;

Submeteu o parlamento;

Fundou o Anglicanismo;

Dinastia TudorDinastia TudorHenrique VIIIHenrique VIII

Page 4: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Dinastia TudorDinastia TudorHenrique VIIIHenrique VIII

Catarina de Aragão Anna Bolena Jane Seymour

Ana de Cleves Catarina Haward Catarina Parr

Page 5: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Católica fervorosa tentou retornar o catolicismo na Inglaterra

Dinastia TudorDinastia TudorMaria I “Maria I “A SanguináriaA Sanguinária””

Page 6: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consolidou anglicanismo como única religião possível de culto na Inglaterra;

Perseguiu puritanos;

Derrotou a invencível armada espanhola;

Promoveu o desenvolvimento do mercantilismo inglês;

Morreu sem deixar herdeiros;

Dinastia TudorDinastia TudorElizabeth I “Elizabeth I “A Rainha Virgem”A Rainha Virgem”

Page 7: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Foi rei da Escócia, Inglaterra e Irlanda pela União das Coroas;

Promoveu perseguição religiosa;

Iniciou a colonização inglesa da América;

Dinastia StuartDinastia StuartJaime IJaime I

Enfrentou a Conspiração da Pólvora de 1605 - tentativa de assassinato por um grupo provinciano de católicos ingleses liderados por Robert Catesby, O plano era explodir a Câmara dos Lordes. Em março de 1605, a terra abaixo da casa dos lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora. Como o ato poderia levar a morte de diversos inocentes os conspiradores enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque.

Page 8: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Casou-se com uma católica, o que gerou desconfiança por parte de puritanos e calvinistas;

Acreditava no direito divino dos reis e achou que podia governar de acordo com sua consciência.

Fechou parlamento; Institui o imposto Ship Money; Restabeleceu tributos feudais;

Protagonista da revolução Puritana de 1644

Dinastia StuartDinastia StuartCarlos ICarlos I

Page 9: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Oliver CromwellLíder da

Revolução Puritana

Revolução Puritana - 1644Revolução Puritana - 1644

Batalha de Marston Moor (1644)

Page 10: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Oliver CromwellCabeças Redondas

(Partidários da Burguesia)

Carlos ICavaleiros

(partidários do Rei)

Revolução Puritana - 1644Revolução Puritana - 1644

Page 11: Das revoluções inglesas à revolução industrial

A República de CromwellA República de Cromwell Carlos é decapitado; A República é instalada; Cromwell recebe o título de “Lord

Protector”;

Revolução Puritana - 1644Revolução Puritana - 1644

A Ditadura de CromwellA Ditadura de Cromwell Fechou parlamento;Fechou parlamento; Institui os Atos de Navegação;Institui os Atos de Navegação; Formou a Comunidade da Formou a Comunidade da

Inglaterra, Escócia e Irlanda;Inglaterra, Escócia e Irlanda;

Page 12: Das revoluções inglesas à revolução industrial

EscóciaEscócia

Irlanda do NorteIrlanda do Norte

Irlanda do SulIrlanda do Sul

InglaterraInglaterraPaís de País de GalesGales

Page 13: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Restauração da MonarquiaRestauração da Monarquia

Richard Cromwell

Sucedeu o pai, como “lorde protector” da Inglaterra;

Não se consegue manter no poder por mais de oito meses;

Page 14: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Restauração da MonarquiaRestauração da Monarquia

Carlos IICarlos II

Jaime IIJaime II

Page 15: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Revolução Gloriosa - 1688Revolução Gloriosa - 1688

• Direcionou o poder político para o parlamento, afastando a Inglaterra absolutismo.

• “O Rei reina mas não governa.”

Page 16: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Revolução IndustrialRevolução Industrial

Page 17: Das revoluções inglesas à revolução industrial

O QUE É INDUSTRIA?O QUE É INDUSTRIA?

É todo esforço do homem para transformar a matéria-prima em

mercadoria, para isso ele se utiliza de ferramentas ou

máquinas.

Page 18: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Conjunto de transformações técnico-científicas ocorridas a partir do séc. XVIII, na Inglaterra, caracterizada pela

mudança nos meios produtivos.

Conceito:Conceito:

MANUFATURA MAQUINOFATURA

Page 19: Das revoluções inglesas à revolução industrial

MANUFATURAS:

Trabalho manual; Artesão; O trabalhador participa

de toda etapa do trabalho;

Não é disciplinado pelo tempo

Page 20: Das revoluções inglesas à revolução industrial

MAQUINOFATURAS

Utilização de máquinas;

Divisão do trabalho;

Produção em série;

Dinâmica de tempo de produção;

Page 21: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Por que a Inglaterra foi a primeira? Domínio dos mares; Desenvolvimento do mercantilismo; Abundancia de carvão e ferro;

+ + INVESTIMENTO PRIVADO

INCENTIVO DO GOVERNO

Page 22: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Principais avanços tecnológicos:Motor a Vapor (Thomas Newcomen)

Thomas Newcomen

Page 23: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Principais avanços tecnológicos:Motor a Vapor (Thomas Newcomen)

Page 24: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Motor a Vapor (James Watt)

James Watt (1736 - 1819)

Principais avanços tecnológicos:

Page 25: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Tear a Vapor (Edmund)

Principais avanços tecnológicos:

Page 26: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Tear a Vapor (Edmund)

Principais avanços tecnológicos:

Page 27: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Embarcação a Vapor (Robert Fulton)

Principais avanços tecnológicos:

Page 28: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Embarcação a Vapor (Robert Fulton)

Principais avanços tecnológicos:

Page 29: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Locomotiva a vapor: (Richard Trevisthick)

Principais avanços tecnológicos:

Page 30: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:

SOCIAIS: O trabalho humano foi sendo substituído ou regrado pela

máquina.

O trabalhador tornou-se operador de máquinas .

O ritmo da vida e do trabalho deixou de ser determinado pelo ritmo da natureza e passou a atender às necessidades da produção.

Uso em grande quantidade de mão-de-obra infantil nas fábricas.

Êxodo Rural.

Page 31: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:

SOCIAIS: Divisão social

Burguesia: proprietária das fábricas, das máquinas, do comércio, das redes

de transporte e dos bancos.

Proletário: O trabalhador da indústria, vivia do salário que recebia do

capitalista; vende sua força de trabalho.

Page 32: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:

ECONÔMICAS: Desenvolvimento do capitalismo;

Aumento da produção de mercadorias em menos tempo;

Aumento do lucro e da riqueza;

Maior concentração de renda nas mãos dos donos das indústrias;

Page 33: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:

TÉCNICAS CIÊNTÍFICAS:

Avanços nos sistemas de transportes (principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;

Desenvolvimento de novas máquinas e tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo;

Page 34: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Consequências da Revolução Consequências da Revolução Industrial: Industrial:

ECOLÓGICAS:

Maior necessidade de matérias primas;

Aumento da poluição dos rios e do ar com a queima do carvão mineral para gerar energia para as máquinas;

Crescimento desordenado das cidades, gerando problemas de submoradias e ocupação irregular;

Aumento das doenças e acidentes de trabalhos em função das péssimas condições de trabalho nas fábricas;

Page 35: Das revoluções inglesas à revolução industrial

As cidades e a vida operáriaAs cidades e a vida operária Adoção de novos hábitos, que se chocavam com as tradições comunitárias e

familiares dos moradores do campo.

Nos centros urbanos, as festas religiosas, os casamentos, os festivais da colheita, ocasiões que garantiam o contato e a solidariedade entre as pessoas, desapareceram ou foram limitados pelas longas jornadas de trabalho estabelecidas nas fábricas, de 14 a 16 horas por dia. Não havia férias

Page 36: Das revoluções inglesas à revolução industrial

As cidades e a vida operáriaAs cidades e a vida operária O artesanato caseiro e as

associações medievais de artesãos decaíram e praticamente sumiram.

A expansão das fábricas atraiu trabalhadores das áreas rurais para as cidades.

Muitos trabalhadores rurais foram expulsos devido ao processo de modernização da agricultura e dos Enclosure Lands (cercamento do campo para criar ovelhas)

Page 37: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Enclosure Lands

Page 38: Das revoluções inglesas à revolução industrial

A organização da classe operáriaA organização da classe operária Máquinas, vistas como

responsáveis pelo desemprego e pela miséria;

Longas jornadas de trabalhos, baixos salários e a exploração do trabalhador;

Trade Unions, ou sindicatos :

Em 1824, o Parlamento inglês permitiu que as primeiras associações operárias fossem legalizadas.

Page 39: Das revoluções inglesas à revolução industrial

A organização da classe operáriaA organização da classe operáriaLUDISMO: Movimento de quebradores de máquinas:"Possuímos informações de que você é um dos

proprietários que têm um desses detestáveis teares mecânicos e meus homens me encarregaram de escrever-lhe, fazendo um advertência para que você se desfaça deles... atente para que se eles não forem despachados até o final da próxima semana enviarei um dos meus lugar-tenentes com uns 300 homens para destruí-los, e, além disso, tome nota de que se você nos causar problemas, aumentaremos o seu infortúnio queimando o seu edifício, reduzindo-o a cinzas; se você tiver o atrevimento de disparar contra os meus homens, eles têm ordem de assassiná-lo e de queimar a sua casa. Assim você terá a bondade de informar aos seus vizinhos de que esperem o mesmo destino se os seus tricotadores não sejam rapidamente desativados.."

Ass.: General Ludd, março de 1812

Page 40: Das revoluções inglesas à revolução industrial

CARTISMO O movimento nasceu em Londres, em 1837,

quando uma associação de trabalhadores enviou ao Parlamento a Carta ao Povo.

O documento, com mais de um milhão de assinaturas, requeria:

Voto Secreto, Sufrágio Universal Masculino Renovação Anual dos Membros do

Parlamento. A recusa do Parlamento em aprovar a carta

desencadeou uma onda de greves, manifestações e prisões.

A organização da classe operáriaA organização da classe operária

Page 41: Das revoluções inglesas à revolução industrial
Page 42: Das revoluções inglesas à revolução industrial
Page 43: Das revoluções inglesas à revolução industrial

Referências• CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique

Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.

• COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.

• Projeto Araribá: História – 8º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.

• AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 8º ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.

• Uno: Sistema de Ensino – História – 8º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.

• http://cargocollective.com/manaedi/Linha-de-montagem-Ford-T-Aventuras-na-historia