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• Antonio Carlos Rodrigues Amorim • Davi Santaella • Flávia Dourado • Enio Rodrigo • Hércules Menezes • Luiz Juttel • Murilo Alves • Paulo Martins • * Realização e Produção: Projeto “Biotecnologias de Rua”(Coordenação: Carlos Vogt) – equipe multidisciplinar de pesquisadores e artistas vinculados ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) sob o número do processo: 553572/2006-7. Edital MCT/ CNPq n. 12/2006 – Difusão e Popularização da C&T.

Biotecnologias relatorio final

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Projeto de Arte e Ciência, feito por integrantes do Labjor e em colaboração com o Museu de Imagem e do Som (MIS) de Campinas.

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• Antonio Carlos Rodrigues Amorim • Davi Santaella • Flávia Dourado • Enio Rodrigo • Hércules Menezes • Luiz Juttel • Murilo Alves • Paulo Martins •

* Realização e Produção: Projeto “Biotecnologias de Rua”(Coordenação: Carlos Vogt) – equipe multidisciplinar de pesquisadores e artistas vinculados ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) sob o número do processo: 553572/2006-7. Edital MCT/CNPq n. 12/2006 – Difusão e Popularização da C&T.

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Células-tronco, transgênicos, reprodução assistida, DNA, biocombustíveis, terapia gênica, biodiversidade, clonagem... Afinal, a biotecnologia vai nos ajudar a sobreviver ao século XXI? Será que ela fornecerá todas as respostas? Resolverá todos os nossos problemas? Ou criará outros?

A nossa cultura é marcada pela hegemonia dos conhecimentos científicos e pelo conflito de imagens dicotômicas da ciência – ora vista como panacéia para todos os males, ora como a principal responsável por mazelas que afligem a humanidade. Essas representações polarizadas e estereotipadas povoam o imaginário social com perspectivas exageradas da capacidade de os cientistas promoverem o bem e o mal – particularmente no que tange às aplicações da biotecnologia.

A existência de visões estigmatizadas e paradoxais do universo científico – expressas na difusão de clichês, de lugares comuns e de imagens hiperbólicas e estandardizadas – é, ao mesmo tempo, sintoma e causa de uma crise institucional: a crise da ciência. Falta-lhe uma identidade que integre suas diversas representações e que flexibilize suas normas. A ciência encontra-se em transformação, no trânsito entre a Idade Moderna e a Pós-moderna; dividida,

portanto, entre um passado que a enclausura em um modelo maniqueísta, rígido e dogmático de produção de conhecimentos, e um futuro, já em curso, que a liberta da pretensão inexorável de alcançar verdades absolutas. Situada na fronteira entre esses dois tempos científicos, a biotecnologia do presente ainda é um devir.

Vivemos um momento de questionamento e reestruturação, em que se estabelece uma nova ordem econômica, social e cultural, embora sua configuração ainda não seja clara. A ciência – considerada pela maioria dos indivíduos a única forma de explicar o mundo e de garantir nossa sobrevivência no século XXI – também não escapa a estes questionamentos e encontra-se mergulhada em embates éticos, financeiros e morais, tão comuns quantos os que acometem qualquer outra instituição de nosso tempo. A biotecnologia talvez seja o melhor representante dessa problemática, uma vez que nasceu imersa na crise da ciência. Conflitos éticos, interesses econômicos, política, religião e possíveis benefícios repletos de estereótipos povoam tanto a prática científica quanto o imaginário que a cerca e – reforçados por representações dicotômicas difundidas em demasia pela mídia – escancaram a crise institucional da atividade científica. AP

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A instalação “Bem me quer, mal me quer”, criada por alunos do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo Científico da Unicamp, propõe uma reflexão sobre as contradições da ciência e do discurso midiático que a cerca e sobre o futuro de nossa sociedade frente aos desafios trazidos pela contemporaneidade.

Propomos discutir a biotecnologia por meio da arte, a fim de ampliar o escopo do debate e movê-lo para fora do campo técnico e das representações imagéticas da mídia. Pretendemos, assim, expor os conflitos inerentes à ciência; questionar o papel da atividade científica, de seus produtores e de seus produtos; e expor visões estereotipadas do universo científico.

Desejamos, também, fazer uma crítica à ciência de forma lúdica e interativa, mostrando que a difusão de uma postura reflexiva não requer necessariamente o uso de suportes tradicionais, em moldes acadêmicos. A ciência, especialmente a biotecnologia, ainda que seja caracteristicamente um foro técnico, deve e precisa ser discutida por leigos, por meio de mecanismos diversos e de outras formas de conhecimento, como a arte.

• Grande Irmão: Criticar o conflito de visões estereotipadas e maniqueístas da biotecnologia no discurso midiático, partindo do pressuposto de que os meios de comunicação reproduzem preconceitos e representações polarizadas do universo científico e, por isso, acaba por associá-lo ao insólito e ao fantástico.

• Luz Negra: Proporcionar uma experiência sensorial que permita ao visitante entender que há um discurso oculto na biotecnologia, bem como perceber a si mesmo como parte integrante do processo de produção de conhecimentos.

• Caixas pretas: Brincar com a idéia da ciência como uma caixa preta, hermética, fechada, misteriosa, cujo conteúdo é indecifrável e incompreensível. Tais caixas, como as dos aviões, guardariam informações preciosas, conhecimentos, saberes, métodos e verdades só inteligíveis para uma comunidade de profissionais especiais e preparados – os cientistas. (continua)

OBJE

TIVOS GERAIS ESPECÍFICOS

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• Auto-retrato:Expor a visão que os cientistas constroem de si mesmos, através da fotografia.

• Ciência ou ficção: Criticar uma percepção estigmatizada da ciência difundida entre o público leigo – a de uma ciência mágica, milagrosa, que se apresenta como um poder onipotente, admirado e temido. Criticar também a tendência de a mídia enfatizar aspectos bizarros, fantásticos ou extraordinários das notícias científicas. de comunicação enfatizarem o elemento curioso, bizarro, pitoresco, fantástico e extraordinário das notícias científicas.

ESPECÍFICOS (cont.)OB

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Grande Irmão Seis telas antigas de TV e de PCs mostram vídeos em close-up de um homem fazendo diferentes discursos que reforçam estereótipos da biotecnologia, tanto negativos como positivos. Essa peça da instalação faz uma referência à obra “1984”, de George Orwel.

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Caixas pretasÉ formada por um conjunto de oito caixas pretas de madeira, de aproximadamente 40X40cm, divididas em dois grupos:

- De visualização: cinco caixas terão pequenos orifícios na superfície superior, por onde o visitante pode olhar. No interior há mangueiras de luz para permitir a visualização do conteúdo – objetos e imagens que fazem referência à biotecnologia;

- De tateamento: três caixas com aberturas laterais para o visitante manusear o conteúdo, sem poder visualizá-lo.

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Auto-retrato Essa peça consiste em uma exposição de fotos. Pediremos que três biotecnólogos construam cenários representativos de suas atividades, que serão fotografados. As fotos estarão expostas em um suporte de acrílico e, em frente a cada uma delas, haverá um espelho que refletirá o auto-retrato.

Também faz parte dessa peça um grande painel no formato de uma ovelha – desenho utilizado em outras peças do Biotecnologias de Ruas. No lugar da cara do animal, há um buraco para o visitante colocar sua cabeça.

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1) Um projetor de slides projeta fotos e imagens de manchetes de jornais que abordam a biotecnologia de forma sensacionalista. O visitante terá acesso ao controle para mudar de slide.

2) Uma prateleira de metal, como as de farmácias, com vidros cheios de balas coloridas, para simular compridos. Em cada um dos vidros há uma frase que diz para que aquele “medicamento” é indicado – pílulas da felicidade; pílulas da beleza, pílulas da sedução, pílulas da inteligência, pílulas da riqueza, pílulas da juventude, etc.

3) Um banner composto por diversas imagens de fatos e acontecimentos que rompem com a normalidade e que mostram, assim, a biotecnologia sob a perspectiva do espetacular, do insólito e do sensacional. No topo do painel está a pergunta “Ciência ou Ficção?”;

Ciência ou ficção É formada por três peças.

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Luz NegraConsiste em um corredor (ou uma sala), formado por paredes negras, com uma entrada e uma saída fechadas por cortinas pretas. O corredor é completamente escuro, sem iluminação. Nas paredes há frases e pensamentos relativos à biotecnologia, pintados com tinta sensível à luz ultravioleta. Tais frases só podem ser visualizadas pelo visitante quando ele explora as paredes do local com uma lanterna de luz negra, disponíveis no ambiente.

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O ES

PAÇO

O MIS, Museu da Imagem e do Som de Campinas foi fundado em 1975.O espaço é um prédio histórico, tombado, que está sendo aos poucos reformado, redescobrindo-se murais e antigas pinturas no espaço que já foi a prefeitura de Campinas nos tempos dos Barões do Café.

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O ES

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Há muito tempo a mídia fala de biotecnologia

Edição de2 de setembro de 1981

IMPORTANTE: Slides da peça “Ciência ou Ficção”, integrande da exposição “Bem me

quer, mal me quer”

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Já naquela época tínhamos notícias que iam muito

além dos fatos

Na edição de 27 de abril de 1983 a Revista Veja caiu na brincadeira de 1o de abril da revista inglesa

New Scientist e publicou esta notícia fictícia

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quer, mal me quer”

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Ciência ou ficção?

/ ciência e saúde / biologia

21/11/2007 - 16h28

Cupim pode ajudar madeira a se tornarbiocombustívelSegredo está nas bactérias que vivem no intestino do inseto. Cientistas acreditam que elas poderiam transformar até papel em energia.

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ira a se tornar

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Sushi de Biocombustível

?Japão transformará palitinho emcombustível

ANÚNCIOS

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Ciência e Tecnologia Versão para impressão RSS

/ ciência e saúde / energia limpa

09/08/2007 - 10h09

Japão quer fazer biocombustível de arrPartes não-comestíveis do arrozal serão usadas no desenvolvimento. Até agora, processo só funciona em escala de laboratório.

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/ ciência e saúde / energia limpa

09/08/2007 - 10h09

Japão quer fazer biocombustível de arrozPartes não-comestíveis do arrozal serão usadas no desenvolvimento. Até agora, processo só funciona em escala de laboratório.

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Japão transformará palitinho emcombustível

Quinta-feira29 de novembro de 2007 22ºC Busca

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Quantas cópias o senhor deseja?

Edição de 5 de marçode 1997

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quer, mal me quer”

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Dossiê Raelinanos e seus clones

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Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2002, 18:45 | Online

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Fundador de seita possui lista de 2 mil interessados em clonagem

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27/12/2002 - 08h00

Nasce o primeiro clone humano, diz movimento raeliano

da France Presse, em Miami (EUA)

O primeiro clone humano nasceu ontem, afirmou a química francesa e integrante da seita raelianaBrigitte Boisselier.

Segundo Boisselier, 46, presidente do laboratório Clonaid, uma menina chamada Eve teria nascido decesárea com 3,1 quilos às 14h55 (horário de Brasília) do dia 26, e suas condições são estáveis. Emnovembro, ela disse que uma criança clonada nasceria nos Estados Unidos como cópia genética de suamãe.

Notícias Especial Serviço Galeria Erramos Colunas Fale conosco Atendimento ao assinante Grupo Folha

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[an error occurred while processing this directive] [an error occurred while processing this directive] 30/01/2003

- 21h31

Seita diz que 1º "clone" da América do Sul nasceria no Brasil

da Reuters, em Buenos Aires

O representante na América do Sul do Movimento Raeliano --o qual acredita que os seres humanosforam criados originalmente por extraterrestres-- disse hoje que o primeiro "clone" da região devenascer no Brasil.

Folha Online e Estadão

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Page 41: Biotecnologias relatorio final

Matam ou salvam, eis a questão

Revista Veja29 de dezembro de 2003

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quer, mal me quer”

Page 42: Biotecnologias relatorio final

Revista Isto É30 de maio de 2007

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quer, mal me quer”

Page 43: Biotecnologias relatorio final

Encontre o seu defeito, resolva o seu problema

Sexta-feira, 18 de Julho de 2003

Saúde

Estudo revela o 'gene da depressão'18 de Julho de 2003 | 08:30

Sexta-feira, 02 de Agosto de 2002

CIÊNCIA

Ingleses descobrem o 'gene do crime'02 de Agosto de 2002 | 09:04

Terça-feira, 11 de Janeiro de 2005

Saúde

Gene pode evitar que vírus provoque Aids11 de Janeiro de 2005 | 08:03

Sexta-feira, 23 de Maio de 2003

SAÚDE

Médicos encontram o gene da infertilidademasculina23 de Maio de 2003 | 14:11

Terça-feira, 04 de Setembro de 2007

Saúde

Estudo pode ter descoberto um gene da gordura04 de Setembro de 2007 | 16:35

Manchetes de Veja.comIMPORTANTE: Slides da peça “Ciência ou

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Page 44: Biotecnologias relatorio final

Antes era o gene gay, agora...

Um dos premiados foi estudo sobre hamsters com jet-lag

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Atualizado às: 05 de outubro, 2007 - 08h25 GMT (05h25 Brasília)

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Estudo sobre 'bomba gay' ganha prêmio Ig Nobel

Uma pesquisa pioneira sobre uma "bomba gay" que fazcom que soldados das forçasinimigas se tornem "sexualmente irresistíveis"uns para os outros recebeu este ano um dos prêmios IgNobel, uma versão bemhumorada do prêmio Nobel.

Entre os outros vencedoresestão um trabalho para tratarde jet-lag em hamsters com drogas contra a impotência, aextração de baunilha de esterco e os efeitos colaterais de seengolir espadas.

Os prêmios Ig Nobel, criados em 1991, são destinados apesquisas que "primeiro fazem a pessoa rir, e depois pensar". Eles são obra da revista Annals of Improbable Research (Anaisda Pesquisa Improvável - AIR, em inglês).

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Descoberta sobre úlceras rende Nobelde Medicina a australianos 03 de outubro, 2005 | Ciência & Saúde

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Essa é para quem gostou de Biotechspread, a nossa revolucionária revista de biotecnologia

05/10/2006 - 12h44

Cientistas querem criar embrião híbrido de coelho e humano

Notícias Especial Serviço Galeria Erramos Colunas

Em cima da hora | Ambiente | Bichos | Brasil | Ciência e Saúde

Cientistas querem criar embrião híbrido de coelho e humano

da Efe, em Londres

Três equipes de cientistas britânicos solicitaram neste mês permissão às autoridades para fundircélulas humanas com óvulos de animais, experiência que pode permitir no futuro um tratamentopara algumas doenças neurológicas que atualmente não têm cura. Os cientistas pretendem criarembriões que serão 99,9% humanos e 0,1% de coelha ou de vaca.

As três equipes, de Londres, Edimburgo e Newcastle, apresentarão as solicitações simultaneamente Texto extraído de matéria da Folha OnlineIMPORTANTE: Slides da peça “Ciência ou

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Page 46: Biotecnologias relatorio final

Filhos??? Conte com a biotecnologia...

Edição de 9 de maio de 2001 Edição de 3 de novembro de 1999

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Page 47: Biotecnologias relatorio final

...pois até as dificuldades operacionais têm sido superadas

Técnica daria espermatozóides às mulheresO Globo

Publicada em 13/04/2007 às 07h06m

LONDRES - Cientistas conseguiram criar células sexuais masculinas em laboratório a partir de células-tronco extraídas da medula óssea dehomens, num estudo que promete aumentar a discussão sobre os limites da ética na reprodução assistida. A pesquisa, em tese,abre caminho paraque sejam criados espermatozóides de mulheres, tornando possível, por exemplo, que um casal de lésbicas tenha filhos biológicos. De acordocom reportagem do jornal britânico “The Independent”, os pesquisadores já estão buscando obter autorização para tentar desenvolver célulassexuais masculinas a partir de células-tronco da medula óssea de uma mulher.IMPORTANTE: Slides da peça “Ciência ou

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Níquel Náusea, de Fernando Gonsales

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Page 49: Biotecnologias relatorio final

Para que Biotecnologia se temos...

Edição de 2 de maio de 2007

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Page 50: Biotecnologias relatorio final

Mas se supermedicamentos não resolverem, tente...

Revista Isto É - 7 de março de 2007IMPORTANTE: Slides da peça “Ciência ou

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Page 52: Biotecnologias relatorio final

Um pouco mais sobre sexualidade(e determinismo genético)

Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007

Genética

Cientistas trocam orientação sexual deverme26 de Outubro de 2007 | 09:29

Um grupo de cientistas americanos conseguiu mudar a orientação sexual de umaespécie animal em laboratório, fazendo com que as fêmeas ficassem atraídas poroutras fêmeas. A transformação foi obtida com uma alteração num gene relacionadoao funcionamento dos circuitos cerebrais. A pesquisa reforça a tese de que asexualidade de um indivíduo está ligada à biologia e pode ser determinada porfatores genéticos.

Notícia publicada em Veja.com

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Page 53: Biotecnologias relatorio final

Ligue (011) 1406 e fale com um de nossos atendentes

Revista Isto É de 30 de maio de 2007

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Page 54: Biotecnologias relatorio final

Tudo começou com uma orelha...

O rato que construiu uma orelhaProdução de órgãos humanos para transplante já é possível.

No final do ano passado, o médico Charles Vacanti, da Universidade de Massachusetts, nos

Estados Unidos, estarreceu o mundo ao construir uma orelha a partir de células dacartilagem humana e aplicá-la nas costas de um rato. O organismo do animal que foi

construído pela engenharia genética, com os anticorpos alterados para não ter defesa

imunológica recebeu o novo órgão sem nenhuma rejeição. Com a experiência, ele mostrou

que é possível fazer o implante de órgãos fabricados em laboratório sem maiores

problemas. No caso do homem, não será preciso arrasar o sistema imunológico: a rejeiçãoé evitada porque as próteses são feitas com células da própria pessoa que vai receber o

órgão. Em dois anos, Vacanti espera estar fazendo testes em voluntários. Por ora, vamos

estudar a multiplicação das células de outros tecidos cartilaginosos humanos como o nariz

e o menisco (do joelho), contou Vacanti à SUPER.

Revista SuperinteressanteJaneiro de 1996

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Page 55: Biotecnologias relatorio final

...depois veio um coração...

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Page 56: Biotecnologias relatorio final

...hoje constrói-se o órgão que você quiser

EDIÇÃO DE 25.11.2007

25.11.2007

Fábrica de órgãos

No futuro planejado pelos cientistas, o nosso corpo será tratado pelos médicos quase como uma máquina. Peças que nãofuncionam direito ou ficaram velhas poderão ser trocadas por outras novinhas, construídas em laboratório.

Esse futuro está cada vez mais próximo. O Instituto de Medicina Regenerativa Wake Forest já está produzindo 22 órgãos etecidos fora do corpo, como uma bexiga, um músculo ou uma válvula do coração.

Daqui a alguns anos, eles poderão ser usados para substituir órgãos danificados pela idade, câncer, ferimentos ou má formação.Ainda é uma técnica experimental, mas já foi aplicada em alguns pacientes.

Matéria exibida no Fantástico

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Edição de 23 de novembro de 2005

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Page 58: Biotecnologias relatorio final

Para a sua beleza temos...

Matéria da Revista Isto Éde 9 de maio de 2007

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Page 59: Biotecnologias relatorio final

Mas há quem diga que nem tudo é alegria

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Page 60: Biotecnologias relatorio final

Sua “genética” não é boa e a balança é sua inimiga? Tranqüilize-se. A ciência “provou” que...

Revista Veja 18 de abril de 2007

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Page 61: Biotecnologias relatorio final

Ética e genética

11/12/2006 - 10h43m - Atualizado em 11/12/2006 - 19h37m

PAIS USAM GENÉTICA PARA ESCOLHERFILHOS COM DEFEITOFamílias portadoras de nanismo ou surdez usam análise de DNA para terbebês com os mesmos problemas, desencadeando debate ético

Darshak M. Sanghavi, especial para o "New York Times"

CIÊNCIA E SAÚDE

Desejar que os filhos sigam o mesmo caminho dos pais é compreensível. Mas um artigo recém publicado noperiódico científico "Fertility and Sterility" apresenta um apanhado impressionante sobre os limites quealguns pais estão dispostos a ultrapassar para assegurar que os filhos se mantenham no mesmo universo deles

– escolhendo propositadamente genes com algum defeito, causadores de deficiências como surdez ou nanismo.

Portal de notícias G1

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Page 62: Biotecnologias relatorio final

Saído do forno... Biotecnologia, o tema que está sempre na moda

Edição de28 de novembro de 2007

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GRuP

O O grupo de autores/artistas/realizadores/projetistas é composto por jornalistas e cientistas que atualmente cursam o curso de Especialização em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. O presente projeto se insere na criação de um espaço de releituras sobre a Ciência e paralelos contemporâneos, para a matéria de Multimeios ministrada pelo Prof. Honoris Causa Paulo Martins, com apoio do projeto “Biotecnologias de Rua”, CNPq, Labjor/Unicamp, Faculdade de Educação/Unicamp, MIS-Campinas e do Prof. Dr. Antonio Carlos Rodrigues Amorim.O grupo é composto por:

Davi SantaellaRadialista e diretor cinematográfico

Enio Rodrigo Barbosa SilvaDesigner e mestrando em história da arte.

Flávia Dourado MaiaJornalista e redatora.

Hércules MenezesBiólogo. Livre docente em imunologia. Professor de imunologia e biologia evolutiva do homem.

Luiz Paulo JuttelJornalista e pesquisador em filosofia da mente e ciências cognitivas.

Murilo Alves PereiraJornalista especializado na área ambiental.