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HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA Moxa, Ventosa e Magneto

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HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA Moxa, Ventosa e Magneto

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Humaniversidade Holística 1

Índice

Assunto: Páginas:

Moxaterapia_____________________________________________________ Métodos de aplicação : direto e indireto______________________________ Bastões de moxa_________________________________________________

Considerações, indicações e contra- indicações_________________________ Ventosaterapia __________________________________________________ Princípios da depuração do sangue___________________________________ Tratamento negativo _____________________________________________ O diagnóstico pela ventosa _________________________________________ Tratamento geral pelo vácuo ________________________________________ Ventosas no mundo ______________________________________________ Tipos de ventosas________________________________________________ Técnicas de aplicação_____________________________________________ Indicações______________________________________________________ Contra-indicações e precauções______________________________________ Seleção de Pontos de Acupuntura e o uso de ventosas___________________ Sangria_________________________________________________________ Magnetoterapia___________________________________________________ Informações Gerais_______________________________________________ Ímãs___________________________________________________________ Utilização_______________________________________________________ Água magnetizada________________________________________________ Polaridades: efeitos no organismo____________________________________ Tabela dos tratamentos magnetoterápicos______________________________ Magnetização de líquidos _________________________________________

02 03 04 04 05 06 06 07 08 08 09 09 10 10 11 11 12 14 14 15 16 17 18 24

Magnetoterapia e seleção de Pontos de Acupuntura_____________________ 24

MOXATERAPIA

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É um antigo e tradicional método terapêutico, no qual a Artemísia Vulgaris (ou outras ervas) é queimada sobre a pele ou acima dela nos pontos de acupuntura, com a finalidade de aquecer o Qi e o sangue nos canais de energia, sendo útil, portanto, no tratamento de doenças e na manutenção da saúde. Às vezes a Moxa é mais eficiente do que a aplicação da acupuntura, e outras vezes ambas são sinérgicas.

Na China não existe de forma isolada da palavra Acupuntura. Sempre se fala em "Acupuntura e Moxabustão", ressaltando-se que nos pontos são utilizados além da agulha qualquer estímulo físico ou químico.

O aquecimento dos pontos fornece calor e energia para o corpo. Por isso a moxabustão é indicada para as doenças provocadas pelo frio e pela umidade (muito usada em países frios e no inverno), e para situações com deficiência de energia (convalescentes, doenças crônicas, pessoas fracas e pacientes idosos). Dizem até que todos os pacientes idosos devem receber primeiro a moxabustão algumas sessões para que as agulhas possam produzir seus efeitos. Ou ampliando tal conceito, todas as pessoas devem aprender a fazer moxa em alguns pontos chaves para recarregar as energias do corpo e prevenir as doenças.

Existem acupunturistas que aplicam inúmeros pequenos grãos (ex. sementes de mostarda) de moxa nos pontos de Acupuntura substituindo as agulhas.

Alguns acupunturistas acreditam que a moxa pode ser utilizado tal como agulha, assim, colocam até mesmo centenas de grãos de moxa.

O calor realmente produz vasodilatação, efeito anti-inflamatório e analgésico. Os banhos e pedilúvios quentes relaxam o corpo e a mente. As compressas quentes são úteis para amenizar as dores crônicas e as contraturas musculares. Entretanto, a aplicação do calor em áreas extensas do corpo a longo prazo traz efeitos colaterais como enfraquecimento e má circulação sangüínea. Os terapeutas orientais aplicam as moxas nos pontos de Acupuntura permitindo uma atuação mais precisa e eficiente, sem tais efeitos colaterais. Hoje, afirma-se que a moxabustão funciona porque atua diretamente sobre pontos de Acupuntura, portanto, é mais eficiente do que a aplicação difusa das lâmpadas infravermelhas ou das compressas quentes. Além disso, a moxabustão aplicada à agulha é até mais eficiente, pois o calor é levado diretamente até a profundidade dos tecidos.

Hoje, devido às dificuldades para a obtenção da moxa, pelo custo ou pelo cheiro (similar a maconha?), tenta-se aquecer os pontos com instrumentos (lâmpada alógena, resistência elétrica, secador de cabelo, forno de Bier, vela de aeromodelo) ou por reações químicas. Tais expedientes realmente funcionam, mas acredito que a queima da Artemísia tenha algum efeito energético extra.

Na Acupuntura, fazem com a moxa massas do tamanho de grão de arroz, de feijão ou de soja. A moxa pode ser queimada diretamente sobre a pele, na modalidade chamada de moxabustão direta, ou para evitar queimaduras, põem camada de ar, cebola, alho ou gengibre entre a moxa e a pele, chamada de moxabustão indireta. Utilizam também o aquecimento através da aproximação de bastões de moxa ou através das agulhas de Acupuntura que levam o calor diretamente até os pontos.

Todas as pessoas devem aprender a fazer moxabustão pelo menos para os casos de traumatismos (entorses, contusões, contraturas, distensões), para dores reumáticas crônicas, para resfriados e para aumentar a energia do corpo. Para traumatismos e dores, em geral é suficiente aplicar bastão de moxa na região ou nos pontos dolorosos. Para resfriados, aplicar nos pontos IG4 e VB2O. Para aumentar a energia do corpo e prevenir doenças, aplicar em E36, IG4 e VC4.

Lembre-se de uma frase muito citada pelos acupunturistas: “Quando a agulha não funciona, tenta-se a moxabustão, e se esta falhar, utiliza-se a ventosa!”.

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Características :

“A folha de Moxa é amarga e picante, sua natureza é Yang puro podendo fortificar o Yang enfraquecido. Ela abre os 12 Principais Canais de Energia, percorre por meio dos três Yin, regula o Qi e sangue, expele frio e umidade e aquece o útero. Quando queimada, ela penetra em todos os canais de energia eliminando centenas de doenças”. Daí a Moxa ser utilizada para tratar os estados de fraqueza crônica (Yang esgotado) onde os canais de energia estão obstruídos por frio e umidade; ou que é mais freqüente, para estimular a circulação de Qi e sangue - No Ling Shu:

“Quando a acupuntura é ineficaz, a Moxa é apropriada”. Esta passagem refere-se ao uso no tratamento de afecções pelo frio (desordens Yin) em que a aplicação somente de acupuntura é relativamente ineficaz. A aplicação de Moxa está indicada nos casos de asma, diarréia, artrite, vômito, dor reumática, dor abdominal e determinadas desordens ginecológicas.

Métodos de aplicação : direto e indireto

Moxa Direta Consiste em colocar o cone de Moxa diretamente sobre a pele nos pontos de acupuntura selecionados

e queimá-la. Este método é subdividido nas técnicas bolhosa e não-bolhosa.

O método bolhoso de Moxa é mais intenso, uma vez que o cone é completamente queimado causando uma considerável dor. São utilizados somente cones pequenos, de cerca de 1 cm de diâmetro.

A medida que os cones queimam e o paciente passa a sentir dor, deve-se bater levemente a pele ao redor do ponto, o que fará diminuir a dor. Quando os cones estiverem completamente queimados, uma compressa molhada em água fria e esterilizada pode ser usada para, delicadamente limpar a pele. Em seguida, outro cone é aplicado e repete-se o processo. A média de aplicação é de 7 a 9 cones.

O efeito terapêutico deste tratamento provoca uma melhora na saúde do corpo e na resistência à doenças.

A única desvantagem é o risco de infecção, assim como a formação de cicatriz na pele. O método não-bolhoso de Moxa, oferece um estímulo concentrado, também ardente, mas sem

queimar ou fazer bolha. Quando a combustão do cone começa a queimar é rapidamente retirado com pinças, deixando a pele avermelhada, mas não queimada. De 3 a 7 cones são aplicados em cada sessão. Este método é usado para tratar as condições de frio eficientes, relativamente suaves.

Um terceiro método, intermediário, é queimar pequeninos cones do tamanho de um grão de trigo, advindo daí o nome: "Moxa grão de trigo". Os cones (geralmente de 3 a 7) são colocados na pele previamente untada com geléia de petróleo, e em seguida queimados completamente.

Por causa da combustão rápida, a possibilidade de se formar uma bolha perceptível é reduzida, mesmo assim um ungüento é usado depois do tratamento. Este método é usado para tratar as condições de sangue deficiente, tontura e verrugas.

Moxa Indireta Um material é colocado entre a Moxa incandescente e a pele, tornando o processo menos doloroso e

diminuindo o risco de infecção.

Alguns exemplos:

Gengibre - Em fatias de 0,5 a 0,7 cm de espessura, perfuradas com uma agulha e colocadas sobre os pontos de acupuntura. Está indicado em dores abdominais, diarréia, dor ou inflamação das articulações e condições deficientes em geral.

Alho- Idem ao gengibre. Após a queima de 4 a 5 cones, deve ser substituído. Indicado para o tratamento de escrófula, tuberculose pulmonar, “massas abdominais e carbonatos não ulcerados.”

Sal- Somente colocado no umbigo e sobre ele uma lâmina de gengibre. Indicado no tratamento de dores abdominais aguda, acompanhada de vômito e diarréia, disenteria, AVC.

Acônito- A raiz é cortada em fatias ou é preparada uma pasta de acônito moído no vinho. Pela sua natureza picante e muito quente, fortalece o Yang e aquece os rins. Indicado nas condições de Yang deficiente, incluindo ulcerações na pele resistentes a cura, ou abscessos Yin e carbúnculos, onde o pus

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se deseja estímulos fortes.

to do ponto de Acupuntura, com

stes são triturados até adquirir a consistência de lã. Estas massas lanosas são ch

ecial. Devido ao elevado custo dos bastões importados, estamsim

Caso queira dar maispouco de Dextrosol (g

s.

não se dispersa. Este método é utilizado no tratamento das mesmas condições para as quais está indicada a moxa indireta.

Pimenta- Pó de pimenta branca misturado com farinha de trigo; é feito uma pasta de trigo; espalhada sobre o ponto de acupuntura com aproximadamente 2cm de espessura.Um pequeno buraco é feito no centro, no qual é colocado uma outra erva em pó, conforme a indicação (canela ou cravo-da-índia ). Este método é indicado para tratar dor artrítica, parestesia local e rigidez.

Emplastos de Lama- usados para tratar eczema localizado e outras doenças de pele.

Bastões de Moxa

Foi desenvolvido na dinastia Ming. O bastão de moxa é aceso e mantido cerca de 1 cm da pele e a distância varia com o grau de tolerância do paciente e a quantidade de estímulos. Normalmente é queimado durante 5 a 10 minutos em cada ponto, até a pele ficar vermelha na adjacência do ponto.

Método usado no tratamento de dor associada a desordens de bloqueio ou obstrução na circulação de Qi.

Pode-se utilizar movimento circular de bastão ao redor do ponto, com a finalidade de espalhar o foco do estímulo, no tratamento de dor que abrange áreas grandes de lesões de tecidos moles, desordens da pele, etc...

Em outro método chamado “picada de pardal”, o bastão de moxa é aproximado e afastado rapidamente do ponto de acupuntura (sem tocá-lo). Esse método facilita a penetração do calor e é, por isso, utilizado quando

Os bastões estão recomendados para pessoas não profissionais, que os utilizarão num movimento alternado de aproximação e afastamento dos pontos, repetindo de 3 a 7 vezes, mantendo por alguns segundos. O bastão deve estar a uma distância média de 1,5 cm. A distância ideal é aquela onde o ponto é aquecido lentamente, numa intensidade confortável; assim o calor pode penetrar profundamente. Por isso, não se deve aproximar demais o bastão, pois o calor se torna insuportável rapidamente, nem ficar longe demais, porque demorará muito em

aquecer os pontos. Na dúvida, coloque seu dedo sobre a pele do doente, pero sensor de calor.

Como fazer um bastão de moxa: A Artemísia é mais utilizada talvez pelo seus efeitos químicos ou talvez pelo espectro infravermelho

mais eficaz. As folhas são secadas no sol e na sombra. Os pecíolos e as nervuras são retirados deixando apenas os limbos. E

amadas de moxa. Os bastões de moxa são fabricadas com uma mistura de ervas medicinais, predominando a Artemísia e

papel esp os indicando a seguinte receita ples:

Pó de carvão 1 parte Farinha de trigo 1 parteMoxa 2 partes Acrescentar um pouco da água e misturar tudo até virar uma

pasta homogênea. Separe então certa quantidade da pasta, modelando em forma cilíndrica e deixa-a em repouso para secar.

consistência à pasta, pode-se acrescentar um licose).

Considerações, indicações e contra-indicações

Devem ser tomadas precauções para se evitar queimaduras inadvertidaContra-indicada em pacientes com doenças febris, na região lombar e abdominal de gestantes. Contra-indicada nas proximidades de órgãos dos sentidos e mucosas.

Indicações: indicada para doenças provocadas pelo frio e umidade. Síndrome da obstrução dolorosa causada pelo frio, traumatismo (entorses, contusões, contraturas, distensões), dores reumáticas crônicas, resfriados e para situações com deficiência de energia (convalescentes, doenças crônicas, pessoas fracas e pacientes idosos).

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Contra-Indicações: em paciente com a pressão arterial elevada, com febre, 1 hora antes ou depois das refeições, pacientes com fraqueza, estômago vazio ou que tenha ingerido álcool. Evitar usar no período menstrual.

Indicações especiais:

Desenvolvimento de crianças - moxa pequena em VGl2 cada 10 dias. Adolescentes - moxa média cm B12 e B43 cada 10 dias. Mulheres - moxa média em BP6 e P10 2-3 vezes por mês. Prevenção para o ano inteiro (em regiões frias) - moxa grande em VC12 e E36 durante os 30 dias mais

quentes de verão. Meia-idade - moxa grande cm IG11 e E36 cada 10 dias. Fortalecer o Rim - moxa grande em B23, VC4 e R7, a Cada 10 dias. Energia e Sangue - moxa grande em B17 VC6 VC12 VB39, BP10 e ponto especial para anemia (3

polegada acima do cóccix) cada 10 dias.

VENTOSATERAPIA

Texto do Dr: Eu Won Lee corrigido parcialmente por Wu Tou Kwang Método que visa tratar doenças causando uma congestão local por meio de um vácuo parcial que é

criado nas ventosas, geralmente provocado pelo calor e que são então aplicados na pele puxando para cima. Em virtude do vácuo formado. Nos tecidos superficiais forma-se a êstase sangüínea, a drenagem do sangue.

A ventosa usada no oriente, desde a antigüidade, tem como base a troca gasosa, visando limpar o sangue pela pele (a ventosa tem a mesma fisiologia da troca gasosa do pulmão).

A limpeza do sangue pela respiração é o método mais simples, básico e comum dos seres vivos. Graças a esta troca gasosa pela respiração, ocorre a limpeza do sangue venoso, obtendo-se o pH equilibrado (7,3 a 7,5) do sangue arterial. É assim que se mantém a vida.

Se não houvesse este mecanismo, não haveria uma forma material capaz de curar a doença, nem tão pouco a intervenção cirúrgica teria sucesso. Este mecanismo respiratório se realiza instintivamente, desde o nascimento até a morte.

Se parar esta respiração, imediatamente faltará O2 no sangue, aumentará a acidez, diminuirá o pH arterial, podendo levar ao óbito. É mediante um princípio tão lógico, que entenderemos que a limpeza do sangue através da respiração é o melhor meio que leva à cura espontânea.

Na respiração, há uma troca de gases: na inspiração, a quantidade de O2 é 20,9% e na expiração é 16%, portanto, mais ou menos 4 % de O2 retirado do ar é absorvido pelo organismo.

Por outro lado, a quantidade de CO2 na inspiração é de 0,03% e na expiração de 4%. Este fato mostra que a respiração expulsa o CO2 do sangue e distribui o O2, elevando o pH, mesmo que esta diferença seja mínima.

Se não houvesse esse mecanismo, não seria possível a vida, portanto a respiração é a primeira condição para que se mantenha a vida. Por isso, mesmo que pareça tão banal, na realidade é o maior motivo para se manter a vida.

A realização desta troca depende da diferença da pressão gasosa nos alvéolos pulmonares. O ar tem a característica de se locomover de pressão mais alta para pressão mais baixa. O mesmo acontece com líquidos que se deslocam do nível mais alto para o nível mais baixo.

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O ar também muda de lugar, de pressão mais alta para mais baixa, quando a diferença é pouca, o movimento do ar se traduz por uma brisa, e quando é grande, pode se transformar em furacão.

A troca de gases no alvéolo pulmonar segue igual mecanismo. O sangue venoso, com mais CO2 e pouco O2, chega à membrana alvéolo-capilar. Neste local, o CO2 venoso apresenta concentração e pressão mais alta em relação ao CO2 do ar. Então, o CO2 venoso atravessa a membrana alvéolo-capilar, sai pelos alvéolos e brônquios para o exterior. Simultaneamente, o O2 venoso tem pressão menor do que a pressão de O2 alveolar. Então, o O2 do ar passa do alvéolo para dentro do capilar pulmonar, sendo levado pelo sangue arterial para todo o corpo. Assim se procede no pulmão a troca de CO2 do sangue pelo O2 do ar. Em última análise, ocorre uma limpeza do sangue.

Seguindo este mesmo princípio, desde os tempos antigos usa-se a ventosa, baseando-se no fato de ocorrer a troca gasosa ao nível da pele, eliminando o gás do corpo e promovendo a limpeza do sangue.

Princípios da Depuração do Sangue

A superfície da pele, em pessoas normais, em média tem 1,6 m2. A sua constituição é muito complexa, estando dividida em epiderme e derme; é o maior orgão do corpo humano. A pele é considerada um aparelho de respiração, como o pulmão, mas não absorve grande quantidade de O2, pois destina-se mais a eliminação de células envelhecidas, suor e gases que intoxicam. Estas funções são exercidas pelas glândulas sudoríparas e sebáceas.

As glândulas sudoríparas são constituídas de células exócrinas. As pequenas glândulas sudoríparas existem cm torno de 200.000, e conseguem eliminar toxinas gasosas através do suor, com pH em torno de 4,5 a 6,5.

Também dissipa o gás como se fosse eliminação do CO2 do pulmão. A pulga e o pernilongo naturalmente procuram a pele humana porque cheiram o gás eliminado por estas pequenas glândulas sudoríparas, do mesmo modo que os animais reconhecem o cheiro do homem. O animal que fica na direção do vento consegue cheirar este gás que sai das glândulas sudoríparas, avisando da existência do homem.

A pele, que tem este mecanismo, é recoberta de 1.000 "bar" de pressão isométrica. Aplicando o vácuo numa parte da pele, tirando este 1.000 bar, anula-se esta força de pressão. Com a baixa pressão ao nível da pele, como conseqüência, catabólitos, toxinas e gases da pele naturalmente são levados para fora. Este mecanismo é exatamente igual àquele da troca gasosa ao nível do alvéolo pulmonar, por diferenças das pressões. Este é o mecanismo fundamental da limpeza do sangue pela ventosa. Como o pulmão, é um mecanismo muito simples, mas muito grandioso. O corpo, quanto maior a sua pressão negativa, maior a diferença de pressão entre a epiderme e a derme, dando oportunidade a maior eliminação de gases e toxinas da pele.

Aparelhos antigos para dar pressão negativa propiciavam vácuo através da queima de álcool ou papel. Com este método, embora se consegue até certo ponto a pressão negativa, a limpeza do sangue é pouca. Através do aparelho de ventosa consegue-se regular a quantidade de pressão negativa no corpo de acordo com o estado do mesmo e da doença.

A ventosa não só elimina os gases, mas através dos pontos nos meridianos de Acupuntura, consegue eliminar as escórias do interior do corpo; por isso há uma limpeza maior do que a da pulmonar, regulando a quantidade de vácuo.

A antiga medicina grega hipocrática, tinha como objetivo principal a cura da doença, observando bem o doente nos seus hábitos e no meio em que vive, procurando restituir a força para a cura própria, de modo natural.

A medicina Oriental também procurou a causa da doença no interior do corpo, isto é, "MIL DOENÇAS, UM VENENO", diferencia-se, portanto da medicina moderna, que procura diversas causas fora do organismo.

Na China antiga, considerava-se que estas mil doenças eram causadas pela sujeira da água e do alimento, portanto sangue coagulado do corpo é a causa de toda doença.

Tratamento Negativo Texto do Dr. Jong Suk Yum e modificado por Wu Tou Kwang

A ventosa foi uma das técnicas usadas por Hipócrates. Ainda hoje, nos templos da Grécia, há uma inscrição de uma faquinha com um pequeno copo como símbolos da medicina. Também existem vestígios deste desenho nas cavernas do homem pré-histórico.

Entre as fotografias históricas de Napoleão Bonaparte, há uma em que ele aparecia com o olhar sério, colocando a mão esquerda no peito. A altiva postura do conquistador nos dá a impressão de que ele está pensando em algum plano de guerra, mas a verdade é que o grande general sofria de enfermidade de

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estômago. Para suportar a dor, colocava a mão no peito. Quando ele tinha fortes dores, mandava seu médico fazer massagens com pano molhado de água quente e ventosas.

Atualmente a ventosa ainda é muito utilizada em hospitais da China e Rússia. No Japão é indicado principalmente para tratar doenças crônicas.

O corpo humano, desde o nascimento vive constantemente sob a influência de alta pressão e da gravidade.

Este método consiste em através do vácuo da ventosa diminuir a pressão atmosférica sobre a pele, e até criar uma pressão negativa, ativando o movimento das células.

O método que recomendamos não retira sangue. Dá apenas impactos de pressões negativas, vagarosamente, acelerando a circulação sangüínea, fortalecendo a respiração da pele, bem como realizando a limpeza do sangue, principalmente das veias. O método não apresenta efeito colateral, é agradável e dá sensação de bem estar. Melhorando o estado de saúde de qualquer enfermo crônico.

O "Tratamento Negativo" está baseado no mecanismo da limpeza sangüínea. Consiste em trazer as células doentes do sangue, do interior do corpo para a superfície, através de fortes absorções. Este método recupera as células doentes. Com o vácuo e a absorção na superfície do corpo, que abrem os vasos capilares e os poros, as toxinas são retiradas, ocorrem troca de gases, oxigenação do sangue, e a circulação sangüínea é ativada.

As características do "Tratamento Negativo" são: 1) Mantém o pH do sangue numa faixa de acidez ligeira, entre 7,2 a 7,5, aumentando a vida média dos

glóbulos vermelhos. 2) Limpa os glóbulos vermelhos degenerados. 3) Aumenta o nível de cálcio do sangue. 4) Fortalecimento dos vasos. 5) Ativa a secreção hormonal. 6) Acelera a digestão. 7) Elimina a dor. 8) Abaixa a febre. 9) Combate a tosse. 10) Trata intoxicação por substâncias químicas, remédios e gases. 11) Elimina as toxinas. 12) Acalma o nervosismo. 13) Bom para doenças de Rim e de Fígado. 14) Controla hipertensão e arteriosclerose. 15) Controla a alergia. 16) Fácil de aplicar.

O diagnóstico pela ventosa Traduzido e resumido de textos japoneses por Wu Tou Kwang

A situação do paciente e a existência da doença podem ser estabelecidas com base na reação da pele perante o vácuo das ventosas. Após a aplicação das ventosas nas costas, no meridiano da Bexiga, observam-se manchas roxas em algumas zonas, enquanto em outras a coloração da pele continua normal, apesar de ambas as regiões terem sido submetidas às mesmas pressões negativas.

A coloração varia de laranja fraco ao azul escuro. Quanto mais saudável for a pessoa, mais fraca a coloração.

Quanto mais intoxicado e doente, mais forte a tonalidade, levando mais tempo para desaparecer.

Verificando a localização das manchas roxas, é possível diagnosticar os órgãos com estagnação de sangue. Assim chega-se às causas verdadeiras das doenças.

Geralmente, após um mês de aplicação contínua no mesmo local, o fenômeno da coloração desaparece. Quando isto ocorre, é bom sinal. Indica que a cura está se processando.

As pessoas que fazem este tratamento pela primeira vez costumam se surpreender com o aparecimento desta coloração. Devem ser esclarecidas. As manchas são provas de que as toxinas já estão sendo eliminadas, e o corpo em breve estará saudável.

Às vezes, quando a coloração é muito forte, a urina fica densa com cheiro forte. Isto ocorre devido à eliminação das toxinas pela urina. Tão logo o corpo adquire saúde, a cor da urina voltará ao estado normal. No caso em que a doença é muito grave, além do aparecimento das manchas roxas, aparecem

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também bolhas. Tal fato só ocorre porque a pessoa está realmente muito doente. Mas, quando o estado de saúde começa a melhorar, as bolhas desaparecem.

Tenho acompanhado diversos casos com estas reações em pacientes com tuberculose, AVC, asma e câncer de fígado, tendo boa evolução, comprovando a eficácia do método.

Tratamento geral pelo vácuo

O tratamento geral consiste em aplicar as ventosas por todo o corpo, para expulsar as toxinas através da pressão negativa da ventosa, purificando o sangue e ativando a circulação. Aumenta a recuperação tecidual e acaba com as doenças.

A força de sucção, o número de ventosas e a duração do vácuo devem ser adaptadas às condições de saúde e à resistência física do paciente. Recomenda-se moderação nos primeiros dias. A duração pode variar de 30s até 3 minutos. Em cada local, aplica-se a ventosa de 2 a 8 vezes.

A seqüência se inicia pela região posterior do tórax, depois na parte posterior dos membros inferiores, então na parte antero-externo dos membros inferiores, e finaliza na região abdominal. A cada vez, colocam-se ventosas em áreas distintas daquelas aplicadas na sessão anterior, para não sobrecarregar os mesmos locais e para limpar novos tecidos. O tratamento geral deve ser encarado como terapia básica para as doenças crônicas. Deve ser associado ao tratamento específico dos órgãos.

Ventosas no mundo

Existem muito poucos textos a respeito de Ventosaterapia. Muitos a consideram uma técnica traumatizante. Assim, poucos a praticam e conseqüentemente, há poucos textos, há pouco ensino e divulgação, e há muito empirismo e tradição.

A Ventosaterapia foi aplicada durante séculos em vários países. Acredita-se que tenha sido abandonada após chegar a tirania da Medicina Ocidental Governamental; felizmente, as tradições seculares não são facilmente erradicadas por algumas dezenas de anos de domínio da indústria farmacêutica. Em 1.982, surpreendentemente, descobriram na Finlândia que ainda há profissionais de ventosa atuando até mesmo nos centros urbanos, apesar de todas as dificuldades existentes contra o ensino e a divulgação de suas técnicas.

A Ventosaterapia era conhecida em locais como China, Índia, Egito e região Mediterrânea. Hipócrates, no século IV a.C., e Celsus, no século I d.C., acreditaram na eficácia das ventosas. Na Idade Média, e até o início do século XX, as ventosas eram aplicadas em toda a Europa. Havia os aplicadores de ventosa nos Hospitais Universitários de Londres e na família real inglesa. O primeiro médico sueco, Benedictus Olai, no século XVl, escreveu instruções a respeito. Nos livros de medicina da Finlândia até 1907 ainda havia descrição da técnica. As ventosas foram caindo em desuso pelo advento da indústria farmacêutica e hospitalar.

Finlândia

Há praticantes nos centros urbanos e rurais. O aprendizado tem ocorrido através da transmissão oral e do ensino prático. As ventosas são aplicadas após sessões de sauna e massagem. Aplicam-se copos de vidro ou cornos de animais. Usam-se ventosas com sangria para retirar o sangue estragado. Colocam as ventosas nas áreas sintomáticas (algumas coincidem com pontos de Acupuntura como VG2O, VG14, VB20, IG4, TA5, B54, VB34 etc.)

Evitam aplicar em áreas com saliências ósseas e veias superficiais. Consideram a Ventosaterapia

indicada para tratar dores, doenças de pele e hipertensão. Não a consideram válida para doenças internas. O Dr. Jaakko Nyysti, em 1907, citava uma área entre polegar e indicador para febre e problemas da

cabeça (IG4), uma área junto ao canto externo do olho (VB1) para perturbações oculares. Relatava também as seguintes observações quanto ao aspecto do sangue recolhido no copo na aplicação da ventosa com sangria:

Sangue vermelho com pouco soro indica boa saúde;

sangue escuro com muito soro indica distúrbio hídrico ou doenças febris; soro amarelado indica doença hepática;

sangue esverdeado indica doença cardíaca; sangue espumoso indica doença pulmonar.

Outros Países

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o.

cionado.

Os russos e poloneses utilizam ventosas secas (sem sangria). Os russos consideram as ventosas eficazes para infecções respiratórias. Os chineses trabalham com, ventosas secas, ou úmidas com pouca sangria. Indicam as ventosas para várias doenças internas com Estagnação de Sangue.

Tipos de Ventosas

Existem vários tipos de ventosas tais como, ventosa de bambu, de argila, de vidro, de ferro, de bronze, etc. Entre elas, as ventosas de argila, de vidro e de bambu são as mais usadas. As ventosas são de calibres diferentes e, geralmente, são de 1 tsun e de 3 tsun, etc. A boca da ventosa deve estar lisa.

a) Ventosa de argila - tem o formato de tambor, feito com argila branca, com dois extremos menores que a parte central. Este tipo de ventosa adere bem a pele, mas se quebra com facilidade. b) Ventosa de vidro - são transparentes permitindo ao médico observar facilmente a formação da equimose. As ventosas de vidro possuem a boca com espessura adequada, lisa e as de nº 6, 7 e 8 são boas para o uso, porém quebram-se com facilidade e possuem alta condutividade calorífica. c) Ventosas de bambu - são confeccionadas com bambu fino e sólido com 6 a 10 cm de espessura. Preparam-se bambus maduros em forma de tubos de tamanhos diferentes com um extremo do tubo como base e com o outro como boca. Fricciona-se a parede do tubo para produzir o efeito da ventosa. As ventosas de bambu são leves, baratas, não se quebram com facilidade, porém quando secam, perdem sua capacidade curativa.

Técnicas de aplicação

As ventosas são mantidas no lugar por 5 a 15 minutos, dependendo da força de sucção. Não se deve manter por tempo longo nos dias quentes, ou quando se aplicar ventosas sobre músculos superficiais.

a) Ventosa no calor do fogo - nesta técnica procura aproveitar o calor do fogo para expulsar o ar de

dentro da ventosa, formando a pressão negativa interna, de modo que a ventosa fique colada à pele. Os métodos mais comuns são os seguintes:

1) Acender a extremidade de um papel e colocar e tirar rapidamente do interior da ventosa, colocando-a, imediatamente na área selecionada para o tratamento.

2) Pegar uma bola seca de algodão com uma pinça, embebê-la em álcool a 95% e acendê-la. Em seguida fazer um giro rápido da bola de algodão acesa na ventosa, tirar e colocá-la na pele, observando-se que ao colocar a ventosa no lugar selecionado, a pele forma uma saliência.

3) Colocar um objeto não combustível e com

condutividade calorífica de 2cm de diâmetro na ventosa. Colocar uma bola de algodão banhada em álcool sobre este objeto, acendê-la e depois tapá-la com a ventosa, de modo que esta cole à pele.

4) Colocar um pedaço de algodão banhado em álcool no centro da parede interna da ventosa, acendê-lo e colocar a ventosa no lugar escolhid

5) Colocar uma a duas gotas de álcool no centro da parede interna da ventosa (nunca devem gotejar próximo à sua boca) e girá-la uma vez, para que o álcool se disperse eqüitativamente na parede. Á seguir, acender o álcool e colocar rapidamente a ventosa na pele do local sele

b) Ventosa a vapor - colocar a base da ventosa em água fervente. Quando houver necessidade, tirá-la

com uma pinça e aplicá-la na, região escolhida.

c) Ventosa tirando o ar com seringa – do frasco vazio de estreptomicina é cortado o fundo e limado e a boca é fechada com uma tampa de borracha. Em seguida, colocar a base limada na parte escolhida, tirar o ar com uma seringa de 10 a 20 ml, produzindo a pressão negativa para que o frasco fique aderido à pele. Preparar um frasco da mesma maneira mencionada colocá-lo no lugar adequado e após tirar o

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ar, deve-se injetar 3ml de água destilada, com a finalidade de manter a pele úmida, evitando uma pressão negativa demasiadamente alta, e também a exsudação excessiva de sangue.

d) Ventosa com sangria - com uma agulha triangular ou com uma agulha cutânea faz-se a sangria na área escolhida, em seguida, é colocada a ventosa no lugar.

e) Ventosa com Acupuntura - introduzir no ponto uma agulha e retê-la fazendo-se as manobras de tonificação ou de dispersão. Após a retirada da agulha, aplicar a ventosa no local.

f) Outra maneira é colocar a ventosa junto com a agulha, neste caso a agulha não deve ser demasiadamente longa e fina e o cabo não deve ser demasiadamente longo.

g) Ventosa rápida - Tirar a ventosa rapidamente, uma vez colada à pele, repetindo várias vezes até que a pele fique avermelhada e úmida. Se a ventosa estiver muito quente, trocá-la ·por outra. ·

h) Ventosa móvel - Preparar uma ventosa de vidro e lubrificar a boca da ventosa. Colocá-la na parte enferma que é previamente lubrificada com vaselina (no verão, pode-se usar água limpa ou álcool). Após a colocação da ventosa, o terapeuta, de imediato, desliza de cima para baixo ou da esquerda para a direita até que a pele fique avermelhada. Deve-se mover sempre a ventosa; pois de outra maneira a pele fica edemasiada, dificultando a mobilização da ventosa; neste caso não se deve forçar, pois lesa a pele. Em pacientes obesos, deve-se esticar bem a pele, para poder mover a ventosa .

i) Técnica para tirar ventosa - Deve-se pegar a ventosa com a mão esquerda, inclinando-a para um lado, enquanto o dedo indicador ou polegar da mão direita pressiona levemente a pele para a penetração do ar, facilitando a retirada da ventosa. Deve-se tirar a ventosa com suavidade não devendo tirá-la à força ou girando-a a fim de não lesar a pele.

Indicações

As ventosas são aplicadas principalmente para limpeza do sangue, fortalecimento dos vasos, ativação da secreção hormonal, nos casos de intoxicações por substâncias químicas, remédios e gases, estagnação de sangue, nervosismo, arteriosclerose, alergia, reumatismo, câncer, tuberculose, AVC, asma, torções, dor artrítica, dor abdominal, dor de estômago, dispepsia, resfriado, cefaléia, hipertensão arterial, tosse, asma, dismenorréia, dor e edema dos olhos, intumescimento dos quatro membros

paralisia facial, picadas de serpentes venenosas, furúnculo não ulcerado, etc. Deve-se aplicar a ventosa com muito cuidado na parte sacro-lombar e abdominal das mulheres grávidas.

Dizem acupunturistas bons: "Onde as agulhas não funcionam, tenta-se moxabustão e caso ainda não se obtenha bons resultados coloque ventosas!”.

Contra-indicações

Febre, cólicas, convulsões, doenças de pele, alergias, anemia, espasmos, úlceras, distúrbios hemorrágicos inflamações ulceradas, pacientes com fraturas, mulheres menstruadas e no abdome e região lombar de gestantes. Evitar usar nas articulações e nas áreas com pele flácida, ou áreas onde o músculo é fino ou a pele não é plana por causa dos ângulos e depressões ósseas, pois há a dificuldade para manter o vácuo nestas regiões.

Precauções

l. Não se deve usar ventosas nas regiões pouco musculosas e nas áreas com pelos. 2. Os métodos da aplicação das ventosas e o calibre destas têm que ser sempre correspondentes ao

caso e à parte onde serão utilizadas. Uma postura confortável do paciente é necessária para o tratamento. 3. Qualquer método usado para a aplicação das ventosas requer cuidado para não queimar o paciente

com álcool ou com o algodão aceso, etc. 4. Em caso de colocar ventosas associadas à Acupuntura, deve-se tomar o cuidado para não pressionar

a agulha, a fim de não dobrá-la. 5. Aconselha-se não aplicar ventosas com sangria prévia nas áreas oculares e faciais, nem tampouco

em pacientes que sofrem de tumores.

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6. É necessário utilizar se ventosas com boca lisa para poder movê-las na região a ser tratada, com facilidade.

7. A ventosa não deve ficar muito tempo no corpo para evitar as bolhas e as queimaduras. Se ocorrer queimaduras, deve-se aplicar violeta genciana para evitar infecções.

8. Se aparecer dor ou equimose após a retirada da ventosa, poder-se-á fazer massagens suaves para aliviá-las.

Seleção de pontos de Acupuntura e o uso de ventosas

- Ventosas célvicas podem ser aplicadas em áreas menores ou pontos dolorosos, por exemplo, no VC-12 para certas doenças do estômago ou IG15 para ombro.

- Várias ventosas podem ser utilizadas para tratar desordens sobre uma área mais ampla, por exemplo, ao longo de um estiramento muscular ou dispostas em fileiras horizontais e verticais sobre um órgão adoentado. As ventosas não devem ser colocadas muito próximas uma das outras.

- Uma ventosa pode ser colocada alternadamente, levantada e recolocada em sucessão rápida produzindo várias sucções pequenas.

- Mover ventosas é utilizado sobre superfícies grandes e lisas do corpo. - Preparação de ervas, tais como: suco de gengibre, água de pimenta quente, etc, podem ser colocadas

dentro das ventosas, ou colocadas em um frasco. Utilizado nos tratamentos de dores artríticas, tosse, asma, resfriados comuns, úlceras, gastrite crônica, indigestão e psoríase.

- Aplicação de ventosas combinada com acupuntura, é freqüentemente usado no tratamento de reumatismo.

- Aplicação de ventosas combinada com sangria, está indicada em casos de danos de tecidos delicados, neurodermatite, prurido, neurastenia e disfunção gastrointestinal de origem nervosa.

Sangria

Há numerosas referências nos antigos textos médicos sobre a técnica de puncionar veias sangüíneas superficiais, de modo à “drenar calor” do corpo. Na prática, este método é usado também para “ativar” o sangue e reduzir o edema.

Qualquer tipo de agulha de acupuntura pode ser usada para este propósito, embora a agulha fina e as

agulhas de ponta triangular sejam as mais utilizadas, sendo que esta foi especialmente planejada para se fazer sangria.

Método de perfuração Inicialmente é feita uma pressão na área a ser feita a sangria, de modo que provoque uma parada leve

na circulação sangüínea, para que seja mais fácil de localizar as veias. Um ponto de acupuntura ou veia sangüínea é então escolhido e perfurado a 2 mm de profundidade com um movimento rápido, retirando-se rapidamente a agulha, permitindo que saiam algumas gotas de sangue. Depois da perfuração, pressione com uma bola de algodão até que pare o sangramento. Técnica esta de sangria para o tratamento de hematomas, dor na parte interior do dorso, febre, amigdalite, gastroenterite aguda, ataque de calor, apoplexia, etc.

Método de perfurações múltiplas Agulha de ponta triangular, bisturi ou agulha cutânea é aplicada sobre uma pequena área (ao invés de

uma veia específica), fazendo múltiplas perfurações, ou pancadas mais fortes que causem irritação e um leve sangramento. Este método geralmente é usado ao redor de áreas de tecidos ,moles dolorosos, abscesso ou áreas de pele avermelhadas, dor associada a doenças de pele como neurodermatites, dermatites alérgicas.

Método de dispersão Usando-se uma agulha cutânea, uma extensa área da pele é estimulada a fim de induzir um

sangramento superficial. Este método é mais apropriado para tratar doenças de pele como neurodermatites e dermatites alérgicas.

Indicações: Amigdalite aguda e crônica, neurodermatites, alergias, torções, ligamentares agudas, surto de calor, abscessos, doenças febris, cefaléia, rinite, conjuntivite aguda ou ceratite, adormecimento dos dedos das mãos e dos pés, eczema, flebite, hemorróidas e coma.

Contra-indicações: Pacientes com doenças hemorrágicas ou tumores vasculares. Ao ser usada em gestantes, pessoas fracas, ou hipertensas deve-se fazê-lo com o máximo cuidado.

Freqüência: Diariamente ou em dias alternados; de uma a três aplicações. Em pacientes com maior tendência a sangramentos, deve-se tratar uma, ou duas vezes por semana.

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Outras considerações: - a perfuração deve ser executada tão suavemente quanto possível e o tamanho do furo ou incisão,

deve ser pequeno. - é importante limpar a pele com álcool na área do tratamento, tanto antes como depois do

sangramento para evitar infecção. Tratamento e fisiopatologia oriental da hipertenção: Na concepção da MTC, a hipertensão está relacionada ao desequilíbrio das funções Yin e Yang dos

rins e do fígado, ou pela presença maciça da mucosidade e umidade. Yin dos rins deficiente e Yang do fígado em excesso. A condição excessiva de Yang do fígado está associada a sintomas tais como cefaléia, tontura, insônia

e zumbido e está sempre associada à mucosidade. Posteriormente a deficiência pode-se tornar de Yin e de Yang.

Fogo do fígado ascendente: Cefaléia, irritabilidade, rigidez ocasional do pescoço, face enrubescida, olhos avermelhados, boca

seca, constipação intestinal, revestimento amarelado da língua, pulso em corda grossa e rápido. Yin deficiente / Yang excessivo: Tontura, visão opaca, zumbido, sensação de fraqueza e dolorimento do coração, insônia, sonhos

excessivos, parestesia nos membros, língua avermelhada, pulso em corda fina (rápido). Obstrução pela mucosidade e umidade: Sensação de congestão torácica, palpitações, tontura, náuseas, vômitos, membros pesados e

entorpecimento dos membros com movimentos desajeitados, revestimento espesso e gorduroso da língua, pulso em corda macia.

Vento interno do fígado – cafaléia intensa, tontura, desmaio, convulsões, derrame cerebral. Yin e Yang deficientes: Tontura, respiração curta, zumbido, entorpecimento nos pés e nas mãos, fraqueza nas pernas,

impotência sexual, língua levemente esbranquiçada, pulso fino e fraco. Tratamento: F2 / VB34 / TA17 : Se houver cefaléia intensa e tontura, face enrubescida e olhos vermelhos. CG6 / E40 / BP9 : Se houver mucosidade excessiva e umidade. R3 / BP6 / C7 : Sintomas de Yin dos rins vazio. VC6 / VC4 : Sintomas de Yang vazio – pode ser usado moxa nestes pontos.

MAGNETOTERAPIA

Essa terapia traduz um sistema único de restabelecimento da saúde através da aplicação externa de magnetos nas áreas afetadas ou nas extremidades do corpo, não envolvendo nenhuma droga. Não se utilizam injeções, tônicos, vitaminas ou cirurgias, mas somente o magnetismo - uma força da natureza como a eletricidade.

Os magnetos tem o poder de eliminar dores do corpo, incluindo a de dentes, aliviar a rigidez das juntas e músculos, reduzir o peso, aumentar a altura, ativar a inteligência, corrigir a pressão sangüínea, além de provocar muitos outros efeitos.

Magnetoterapia é também uma arte, pois envolve a habilidade de selecionar magnetos de diferentes potências de acordo com as moléstias.

No corpo humano, o magneto exerce ação sobre as bactérias, especialmente naquelas maléficas e que produzem doenças como as pulmonares, de pele, desarranjos estomacais, etc, inibindo seu desenvolvimento após seis horas de incubação em campos magnéticos. Tecidos cancerosos foram implantados em ratos e coelhos e curados através da exposição aos campos magnéticos.

Experiências tem sido feitas para se medir os campos magnéticos produzido pelos diferentes órgãos. Descobriu-se que eles são de natureza flutuante.

O mais forte é produzido pelo cérebro, cujo pico é atingido durante o sono, registrando-se uma amplitude de 3 x 10 Gauss, enquanto o coração chega a 10 Gauss.

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Essas fontes de campos magnéticos são atribuídas à presença de íons de sódio, potássio e cloro que os nervos e músculos geram no processo de contração ou transmissão de sinais. Isso propicia a medição do magneto-cardiograma e do magneto-encefalograma das correntes de íons (partículas com carga elétrica) do coração e do cérebro respectivamente.

Ímãs

- 2450 Gauss, feitos de ferrite com resina termoplástica - placas quadradas grossas de 10 cm de lado e 6 mm de espessura - placas quadradas finas de 10 cm de lado e 3 mm de espessura - placas retangulares finas de 5 cm de comprimento e 3 mm de espessura - placas circulares com 2 cm de diâmetro - pastilhas circulares com 1 cm de diâmetro - esparadrapo magnético com 5 cm de lado - tiras longas de 1 cm de comprimento por 3 cm de largura, com pólos magnéticos alternados - tiras curtas de 30 cm por 2 cm de largura, com pólos alternados

Aplicação rápida: duração de 10 à 30 min, 2 a 4 vezes ao dia. Prolongada: duração indefinida.

Utilização: Tratamentos externos. Aplicação Unipolares: Aplica-se apenas um pólo do ímã para produzir alívio sintomático.

Aplicações Bipolares: Usam-se 2 placas simultaneamente, sendo aplicado pelo pólo norte de uma placa e pólo sul da outra.

Tratamento Geral Indica-se para afecções de grandes áreas do corpo, distúrbios metabólicos, equilíbrio energético

global e prevenção de doenças.

Tratamento Interno Água magnética - útil para desintoxicar o organismo.

ATENÇÃO: 1) Tome cuidado! - Não aproxime os imãs de cartões magnéticos, bilhetes de metrô, disquetes de computador, fitas de som ou de vídeo, pois serão apagados! - Não exponha pilhas, baterias ou relógios movidos a bateria aos ímãs durante períodos longos;

poderão ser descarregados. Não coloque ímãs no peito de pacientes com marca-passos cardíacos! Não ponha as placas grandes no peito de pacientes com doenças cardíacas.

- Não convém colocar os imãs em cima de fixações ortopédicas contendo pinos, placas ou parafusos. - Não coloque os ímãs próximos da tela do televisor ou do monitor de vídeo, podem causar

interferências. - No coloque os ímãs próximos de remédios homeopáticos, essências florais ou de medicamentos

fabricados pela Radiônica, pois serão apagados.

2) Podem surgir efeitos colaterais em pacientes muito sensíveis ou em aplicações prolongadas, contudo, tais fenômenos são muito raros.

- Podem ocorrer: peso na cabeça, cefaléia, sonolência, formigamento, cansaço, hipotensão; etc. - Para neutralizar os supostos efeitos colaterais: a) Suspender temporariamente o uso dos imãs, b) Diminuir a duração ou a freqüência das aplicações; c) Em casos com sintomas muito intensos, tomar algumas gotas de Zincum Metallicum C6, ou colocar

as mãos numa placa de zinco.

3) Nas aplicações de uma só placa, caso não ocorra melhora dos sintomas, ou se estes venham à piorar, pode-se ter utilizado pólo magnético errado. Para corrigir, basta inverter a polaridade do ímã que se observará rápida melhora.

4) Cuidado para não aplicar ó pólo SUL nas INFECÇÕES ou em casos em CÂNCER.

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Informações Gerais

O Magnetismo resolverá alguns de seus problemas de saúde, combaterá algumas dores, infecções, inflamações, insônia, ansiedade, etc. Dar-lhe-á melhor polarização magnética do corpo. A Água Magnetizada fará uma desintoxicação do seu organismo. Entretanto, A MAGNETOTERAPIA não é panacéia, não resolverá seus conflitos psicológicos pessoais, familiares ou ambientais, não diminuirá o impacto da crise política e econômica do país, não neutralizará seus erros alimentares, não curará doenças orgânicas profundas ou graves.

CASO VOCÊ NÃO MELHORE, PROCURE UM MÉDICO! Os ímãs podem ajudá-lo a melhorar de algumas doenças orgânicas, mesmo graves. Podem ajudá-lo a

prevenir futuras doenças. É uma terapia muito barata, você economiza nos remédios, você trata os problemas de saúde de todos

os familiares e amigos durante anos com apenas um conjunto de ímãs. Agradecemos a sua colaboração em difundir a Magnetoterapia e distribuir SAÚDE para todos.

Ímãs

Trabalhamos com ímãs de 2450 gauss, feitos de ferrite com resina termoplástica. São flexíveis, podendo ser cortados ou moldados conforme a superfície do corpo. São colocados e retirados nas aplicações temporárias. São fixados com esparadrapo nas aplicações prolongadas.

Para quem tiver pele sensível, as pessoas costumam amarrar o ímã com panos ou ataduras, ou até costurar o ímã dentro de bolsos ou cintas.

A força magnética atravessa roupa, pano ou gesso, isto é, o ímã pode ser aplicado sobre tecido ou gesso.

Existem ímãs de vários tamanhos e aplicações:

1. Placas quadradas grossas de 10 cm de lado e 6 mm de espessura (podem ser substituídas por 2 placas quadradas finas de 3 mm de espessura)

a) Tratamentos gerais nas mãos ou nos pés; b) Magnetização de água;

c) Aplicação rápida bipolar em área grande; d) Aplicação rápida unipolar em área grande.

2. Placas quadradas finas de 10 cm de lado e 3 mm de espessura a) Aplicação prolongada bipolar em área grande;

b) Aplicação prolongada unipolar em área grande.

3. Placas retangulares finas de 5 cm de comprimento e 3 mm de espessura a) Aplicação prolongada bipolar em área média;

b) Aplicação prolongada unipolar em área média.

4. Placas circulares com 2 cm de diâmetro a) Aplicação prolongada bipolar em área pequena;

b) Aplicação prolongada unipolar em área pequena.

5. Pastilhas circulares com 1 cm de diâmetro a) Aplicação prolongada unipolar em pontos dolorosos;

b) Aplicação prolongada em pontos de Acupuntura.

6. Esparadrapo magnético com 5 cm de lado Aplicação prolongada unipolar em área média.

7. Tiras longas de 1m de comprimento por 3 cm de largura, com pólos magnéticos alternados Podem ser cortadas em pedaços e usadas em aplicações neutras prolongadas para ativar a circulação e

aliviar as dores em áreas grandes.

8. Tiras curtas de 30 cm por 20 cm de largura, com pólos magnéticos alternados. Aplicação neutra prolongada para ativar a circulação e aliviar as dores em áreas pequenas.

9. Definições: Aplicação rápida: duração de 10 - 30 min, 2 a 4 vezes ao dia.

Aplicação prolongada: duração indefinida.

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Todos os ímãs apresentam uma face pólo Norte e uma face pólo Sul, devidamente marcadas. Se apenas uma das faces estiver marcada, obviamente a outra será o pólo oposto.

Utilização

Tratamentos externos

1· Aplicações UNIPOLARES:

Aplica-se apenas um pólo do imã para produzir alívio sintomático. Escolhe-se um ímã de tamanho adequado para cobrir a região afetada. Um ímã fino pode ser deixado no local durante horas ou até mesmo continuamente, caso seja possível. É claro que ninguém sairia para o trabalho ou para o passeio com ímãs no nariz nos olhos, nas mãos, ou sobre a cabeça...

Os ímãs podem ser fixados com esparadrapos, faixas ou cintos. Se o ímã for muito grosso ou pesado, aplicar durante l5 minutos várias vezes ao dia.

Usa-se apenas uma placa, isto é, um dos pólos seguindo estas regras:

Pólo Norte aplicado sobre a pele - Indicado para traumas recentes, dores agudas, infecções, sedação de ponto de acupuntura, tem efeito vasoconstritor e funciona como bolsa de água fria.

Pólo Sul aplicado sobre a pele - Indicado para dores crônicas, regeneração, cicatrização, inflamações, tonificação de pontos de acupuntura, tem efeito vasodilatador e funciona como bolsa de água quente.

2· Aplicações BIPOLARES:

Usam-se duas placas simultaneamente, sendo aplicado o pólo Norte de uma placa e o pólo Sul da outra. Têm o objetivo de equilibrar o fluxo de energia na região delimitada pelas duas placas. Podem ser utilizadas para quaisquer sintomas, mesmo dores agudas, entretanto, são indicadas mais para tratamento de sintomas crônicos ou para fins preventivos.

O pólo Norte é colocado à direita e o pólo Sul à esquerda; ou o Norte em posição superior e Sul, inferior; ou o Norte em situação anterior e o Sul, posterior. Tais ímãs, caso sejam finos, colocados em locais discretos, ou em áreas onde não atrapalhem os movimentos, e em atividades onde os ímãs não sejam perigosos, podem ser deixados durante horas.

3·Tratamento geral:

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Indica-se para afecções de grandes áreas do corpo, distúrbios metabólicos, equilíbrio energético global e prevenção de doenças.

Usam-se 2 placas quadradas grossas com 10 cm de lado. Durante a sessão, a pessoa deve sentar-se com o lado direito do corpo para a direção Norte; ou se estiver deitada, com o lado direito ou a cabeça para a direção Norte.

A sessão pode variar de 5 a 30 minutos, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa e a gravidade da doença. Convém iniciar com 5 minutos e aumentar progressivamente nas sessões subseqüentes até 5 minutos, até atingir o total de 30 minutos. As sessões podem ser repetidas de 1 a 3 vezes por dia.

a) Tratamento geral de afecções da metade superior do corpo: -Colocar a palma da mão direita sobre o pólo Norte e a da mão esquerda sobre o pólo Sul. b) Tratamento geral de afecções da metade inferior do corpo: -Colocar a planta do pé direito sobre o pólo Norte e o do pé esquerdo sobre o pólo Sul. 4· Aplicações NEUTRAS:

Usam-se ímãs de pólos alternados para estimular a circulação e aliviar as dores. A presença de vários pólos Sul e Norte simultâneos numa área com movimentos freqüentes induz as moléculas do corpo a mudanças constantes de polaridade. Desta forma, as moléculas ficam oscilando e acabam criando calor e vasodilatação, com efeitos analgésico e anti-inflamatório. Por outro lado, as moléculas ganham maior mobilidade para serem ativadas nos processos metabólicos do organismo. Ainda mais, as substâncias prejudiciais (catabólitos, toxinas, colesterol, ácido úrico etc.) ficam livres para serem eliminadas.

Tratamento Interno

5· Água Magnetizada A água magnetizada é muito útil para desintoxicar o organismo. Emprega-se para limpar o sangue ou

para evitar depósitos de ácido úrico, colesterol, triglicérides, carbonatos, fosfatos e oxalatos, cálcio e outras substâncias indeterminadas chamadas genericamente como toxinas. Usam-se 2 placas quadradas grossas com 10 cm de lado, indicada para desintoxicação do organismo.

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Por isso, é indicada para tratamento de obesidade, diabetes, gota, reumatismo, cálculos renais ou biliares, e arteriosclerose.

Esquema Geral

Um tratamento magnetoterápico completo costuma incluir: 1) Equilíbrio geral com os imãs quadrados grandes. 2) Desintoxicação com água magnetizada. 3) Havendo problemas localizados, aplicação com ímãs menores.

Água Magnetizada

Na Magnetoterapia Indiana, a aplicação dos ímãs regulariza externamente a polarização magnética do corpo enquanto a água magnetizada realiza a desintoxicação e o equilíbrio interno.

Um campo magnético altera o processo de cristalização das soluções e aumenta o número dos núcleos de cristalização.

Muitas propriedades físicas e químicas da água são modificadas pela exposição do líquido à influência de um campo magnético fraco, mesmo por frações de segundos. A variação, viscosidade, temperatura de ebulição, condutibilidade elétrica etc; tais novas propriedades podem durar alguns dias.

É do conhecimento geral que ocorre depósito de sais dentro de canos de água. A deposição de sais provoca danos às tubulações industriais, à instalação hidráulica, aos radiadores, ao sistema de aquecimento de um prédio etc. Os engenheiros descobriram que a aplicação de um campo magnético numa parte da tubulação altera as características do depósito, tornando-o facilmente removível. Nos radiadores, colocam-se ímãs para manter os canos permeáveis.

A água magnetizada apresenta propriedades físicas diferentes, mas sua composição química continua idêntica. O fenômeno da imantação da água pode ser explicado. O campo magnético, como o cosmo, deforma as estruturas da água. Pode-se dizer que a água possui uma estrutura semelhante a um sólido.

É constituída por um aglomerado contínuo de moléculas que possuem um determinado sentido. Ao passar a água por campos magnéticos potentes, modificam-se às vezes o sentido e o deslocamento dos íons no campo magnético, através da adição de cargas elétricas.

A água magnetizada é capaz de impedir formação de microcristais. Constata-se a transformação da calcite de 3 eixos magnéticos para a forma de aragonite de 1 só eixo, sendo então eliminada sob a forma de resíduos amorfos. A transformação dos microcristais ocorre em função do equilíbrio das cargas elétricas dos íons de cálcio, de magnésio e de silício.

O Dr. Kubikova do Instituto de Pesquisa Hidrodinâmica de Praga demonstrou que a água magnetizada não dura mais que 5 dias. Existe uma memória magnética, acredita-se que não ocorram variações do equilíbrio ácido-básico nesse período. A água "dura" se torna "mole".

Numa clínica de Leningrado, dissolvem-se cálculos biliares e renais pela cura magnética. A água magnetizada atua beneficamente nos homens se for ingerida durante longo período (2 a 3 meses).

A água magnetizada apresenta múltiplas qualidades: diurética, leve, assimilável, mineralizada, desintoxicante e não forma microcristais. Equivale a uma drenagem geral do organismo, fortalece o corpo e aumenta sua receptividade às terapias naturais como a homeopatia.

Indicações:

Fígado e Vias Biliares - redução rápida do volume do fígado, a região vesicular se torna mole e indolor, cálculos são eliminados e desaparecem após 2 a 3 meses.

Rins -aumenta a diurese e a eliminação de resíduos orgânicos e minerais e os cálculos renais se dissolvem numa velocidade relativamente rápida.

Metabolismo - diminui a taxa de colesterol e de uréia; melhora a glicemia. Líquidos Intersticiais - diminui edemas, melhora a obesidade e a celulite; a ação se observa em 2 a 3

meses. Atua também sobre a pele, digestão, regulação neuro-hormonal e nas doenças psicossomáticas.

Posologia:

Cálculos renais e vesiculares - tomar 2 a 3 Litros/dia durante 8 a 10 semanas. Celulite e Obesidade - 2 a 3 litros/dia associada à dieta e tratamento geral com ímãs. Artroses -1 a 2 litros/dia junto com os tratamentos gerais e locais. Insônia -1 tisana de água magnetizada ou 1 copo de leite imantado podem ser muito úteis s. A tisana

deve ser feita em utensílios esmaltados ou vítreos. Preparo da água magnetizada:

Para produzir a água magnetizada, melhor utilizar água de fontes naturais. A água pode ser filtrada ou fervida e esfriada antes da magnetização. Na ordem de preferência, deve ser utilizada: a) água de fontes

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Humaniversidade Holística 17

naturais; b) água mineral energizada (pranizada), isto é, agitada umas 10 vezes, ou passada de um recipiente para outro 10 vezes; c) água filtrada (agitada umas 30 vezes).

A água magnetizada se conserva por 5-6 dias a temperatura ambiente, ou por 10 dias, na geladeira.

- Colocar meio litro de água sobre o pólo Norte de uma placa e outro meio litro de água sobre o pólo Sul da outra placa, deixar as garrafas sobre os ímãs durante 24 horas.

- No dia seguinte, juntar o conteúdo das 2 garrafas num único recipiente. Deve-se tomar pelo menos 1/2 litro de água magnetizada por dia. Nas doenças, pode-se tomar até 4 litros / dia.

Pode-se produzir água magnetizada colocando ímãs dentro de filtros ou jarros; ou passar água de torneira por condutores revestidos de ímãs.

1) Colocar um ímã que pode atrair 1/4 kg de ferro dentro de uma jarra de água. Deixar 12 horas. 2) Colocar um ímã potente ( > 2000 gauss) ao lado de uma jarra de água ou sob a mesma. Deixar 12

horas.

3) Os russos deixam a água saindo aos pingos e passando sobre os 2 pólos de um ímã em ferradura. 4) Os americanos colocaram o pólo Norte de um ímã de 1000 gauss, em barra ou cilíndrico, contra

uma jarra de um galão, durante 20 a 30 minutos. 5) O Dr. Louis Donnet utiliza um "Inductor". É um tubo contendo ímãs permanentes de 3700 gauss,

alternando os pólos Norte e Sul. A corrente de água passa a 30 ou 40º no entreferro, isto é, corta as Iinhas de força do campo radial e assim, ocorre uma indução eletromagnética da água. O "Inductor" é conectado a uma torneira e a água sai direto para algum recipiente, já magnetizada.

Polaridades: efeitos no organismo

Sul (yang) - Vaso Dilatação (+) Norte (yin) - Vaso Constrição (-) 1. Emite energia positiva e tem efeito positivo no sistema biológico: - Acelera o crescimento e maturidade. - Proporciona energia, força. - Acelera a atividade celular de todos os sistemas biológicos.

1.Emite energia negativa e tem efeito negativo no sistema biológico. - Retarda o processo metabólico. - Retêm a vida através do retardamento da atividade celular.

2. Aumenta o conteúdo ácido do sistema.

2.Reduz o conteúdo ácido do sistema através da produção da alcalinidade e redução do HT.

3. Expande, fortalece o tecido. 3. Reduz a dor. 4. Aumenta o nível de cálcio no sangue. 4. Reduz inflamações. 5. Estimula a regeneração do tecido. 5. Retém hemorragia, atrai WBC`s e RBC's. 6. Provoca relaxamento muscular. 6. Detém o crescimento de tumores. 7. Evidencia infecções. 7. Controla as infecções através da redução da

reprodução dos microorganismos. 8. Causa vaso dilatação. 8. Alivia dor de dente. 9. Aumenta glóbulos vermelhos. 9. Reduz os níveis de cálcios e dissolve depósitos 10. Diminui a tensão. 10. Reduz a salivação. 11. Suaviza tecidos enrijecidos. Solubelisa líquidos.

11. Reduz úlceras.

12. Aumenta a concentração de íons de hidrogênio.

12. Prolonga a frescura do leite, frutas e vegetais.

13. Estimula 13. Diminui a capacidade vital das plantas. 14. Aumenta a dor. 14.Os produtos bioquímicos, alimentícios,baixa o

teor de proteínas açúcares e óleos. 15. Aumenta hemorragias. 15. Regulador de oxigênio nos tecidos.

16. Estimula o crescimento e resistência das plantas.

16. Enrijece e contrai tecidos.

17. Aumenta o batimento cardíaco. 17. Relaxa os músculos, acalma a contratibilidade.

18. Pode regularizar as funções cardíacas. 18. Diminui as batidas cardíacas. 19. Excita a atividade mental.

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Humaniversidade Holística 18

Tabela de Tratamentos Magnetoterápicos

Está resumido abaixo alguns métodos descritos por vários magnetoterapeutas importantes, para que vocês possam conhecer os diversos esquemas de aplicação. As doenças e os sintomas estão listados por ordem alfabética, foram identificados pelo nome mais representativo ou através da localização anatômica.

Bansal apresenta indicações da pura Magnetoterapia Indiana, utilizando ímãs grandes e médios em aplicações unipolar ou bipolar, e água magnetizada. Seu discípulo Santwani segue também as indicações de Bansal e acrescenta aplicações de ímãs grandes em pontos de Acupuntura.

Donnet segue os princípios gerais da Magnetoterapia Indiana. Utiliza principalmente ímãs quadrados com 12 cm de lado, fabricados de alumínio, níquel, cobalto, ferro e estrôncio, com 3.700 gauss. Para os olhos e ouvidos, aplica ímãs de 500 gauss. Aplica muitos ímãs pequenos nos pontos de Acupuntura, aproveitando inclusive o ciclo de fluxo energético dos meridianos, aplicando pólo Norte (para sedar) nas 2 horas da plenitude energética do meridiano indicado, ou pólo Sul (para tonificar) nas 2 horas subsequentes. Recomenda maior posologia de água magnetizada que os indianos, indica de 1 a 3 litros por dia. Ele defende palmilhas individualizadas com pastilhas de 2.500 a 3.700 gauss. Na palmilha do pé direito, são colocados pólos Norte nos pontos do Estômago, Bexiga, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Vesícula Biliar e Triplo Aquecedor; e pólo Sul no Plexo Solar. Na palmilha do pé esquerdo, são colocados pólos Sul nos pontos do Coração, Pulmão, Fígado, Baço-Pâncreas, Rim, Circulação-Sexo; e Norte no nervo Vago. Conforme a doença e o paciente, colocam-se ímãs adicionais.

Pode-se observar que a Magnetoterapia, compatível em conceito de saúde com outras terapias naturais, visa muito o tratamento global dos doentes através das aplicações externas , bipolares Norte-Sul nas mãos e nos pés, junto com a aplicação interna da água magnetizada.

Códigos:

N Pólo Norte S Pólo Sul NS Norte-Sul em aplicação bipolar (direito-esquerdo, superior-inferior ou anterior-posterior) d Direito e Esquerdo I Norte na mão direita e Sul na mão esquerda II Norte na mão direita e Sul no pé esquerdo III Norte na mão esquerda e Sul no pé esquerdo IV Norte na mão direita e Sul no pé direito V Norte no pé direito e Sul no pé esquerdo B- Descrito por H. L. Bansal, médico indiano cujo livro e curso foram responsáveis pela introdução

da Magnetoterapia no Brasil S- Descrito por M. T. Santwani, médico discípulo de Bansal. Utiliza também pontos de Acupuntura e

óleos magnetizados D- Descrito por Louis Donnet, médico francês, trabalha com técnica indiana, pontos de Acupuntura,

palmilhas e colares magnetizados I- Descrito por magnetoterapeutas indianos P- Descrito por magnetoterapeutas do nosso país água Tomar água magnetizada bipolar de 1 a 4 litros. local Área afetada; pontos dolorosos ou pontos de Acupuntura da região afetada óleo Óleo magnetizado palmilha Palmilha com ímãs nos pontos dolorosos da planta do pé pulseira Pulseira de ímãs alternados rosa Água de rosas magnetizada

DISTÚRBIOS TRATAMENTO 1. Abdome, cólicas 1. B- I, V, local, água 2. Acne 2. B- I, local, água N

D- I, IG1-2-3 3. Abscesso 3. B-I,V,N local

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Humaniversidade Holística 19

S-I,V,N local, óleo N, água D-I, IG 1/2 e 3

4. Acupuntura, potencializar 4. P- I, V, local, na sessão de Acupuntura 5. Adenóides, amigdalite crônica 5. B- I 6. Aerofagia 6. D-VC8 7. Artrose, reumatismo

7.B-I, V, local, água S-I, V, N VB34d-S E35e, local, óleo S, água

I-I, V, água I-N costa-S extrem, água D-I, V, água, palmilha, N local P-Pastilhas S nos pontos dolorosos

8. Artrite aguda

8.B-I, V, local, água D-I, V, água, N local P-Pastilhas N nos pontos dolorosos

9. Artrite, membros inferiores 9.D-V, água

10. Ansiedade

10. I-S entre os olhos D-I, V, TA1O, IG7, C3-7-9

11. Água, manter limpa 11. P-Imantar água 12. Alergia 12. I - I, V, água N 13. Altura, ganhar

13. B- NS fronto-ocipital; NS temporal S- NS temporal, NS fronto-ocipital, água

14. Amigdalite

14. B- I, local, gargarejo c/ água S-NS local, NS IG4, água N em gargarejo, óleo N

D- I, P9-11, IG2 15. Anemia

15.B- I, água S- I, S em BP6, água D- I, BPl, B54, TA4

16. Asma

16. B- I, água S- I, P1d-E18d, NS BP10 D- I, água, N local, F8, CS8, PS-8

17. Bronquite 17.B- I, água D- I, P8-9, IG1-4

18. Cabelos brancos

18. B- I, local: ímã, água, óleo I- S no assento

19. Cãibras

19. B- I, V, água I- Bipolar em cada pé, água

D- Água, palmilha, B57 20. Cãibras na água 20. D- Pulseira S no punho d 21. Câncer 21. I- N local 22. Catarata /Glaucoma 22. B- S mão dir, N local; local

S- N olho, N VB1, água N, rosa N I- Local I- S mão d, N nos olhos D- S local

23. Caxumba 23. B- I, local, água N S- N local; NS local, água N, óleo N I- I, local

24. Cefaléia 24. B- I, V, NS frontal, local

S- Local, dormir de cabeça para o Norte geográfico

I- Bipolar I- Local água D- N local, tampões nos olhos, I, TA3

25. Celulite 25. D- I, V, água 21/dia, palmilha 26. Ciática 26. B- V, NS quadril-pé afetado

S- NS lombar-membro, N VB3O-S B54,

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Humaniversidade Holística 20

óleo S I- NS quadril-membro D- V, N posterior-S anterior, água, cinta

27. Coluna dorsal, dor 27. S- NS coluna-mão, NS ID3, óleo S I- N coluna, S mãos D- I, V, pontos da coluna

28. Coluna lombar, deslocamento

28. B- NS lombar-extremidade S- N local, S mão, água

29. Coluna lombar, dor

29. B- V, S local S- NS vertical ou horizontal,N B25-S B60, água, óleo S I- V I- S local I- S local, óleo N D- V, N posterior-S anterior, N local, cinta, IGS-11

30. Coluna, hérnia de disco 30. B- NS direito-esquerdo; NS superior-inferior

S- NS coluna-extremidade, VB3O-B54, óleo S

D- I, água, palmilha 31. Coluna, osteoartrose 31. S- NS coluna-extremidade; NS ID3; água 32. Conjuntivite 32. B- S mão direita-N local; N local

S- N olhos, N E1, água N D- N local

33. Constipação atônica

33. B- II, água S- V noite, água I- Água I- II, água

D- S na região lombo-sacral, IG4, ID1 34. Constipação espasmódica 34. B- II, água

S- V noite, água N na região lombo-sacral

35. Cotovelo, dor 35. D- TA5, pontos cervicais, I, N local 36. Dente (pós extração) 36. I- N local 37. Dor de dentes 37. S- Local, NS E1-E5, gargarejos com água

magnetizada I- S local I-N local D-N local, IG1

38. Dentição difícil 38. B- I, V, água D- I, água, IG1

39.Diabetes 39. B- I, NS anterior-posterior, água S- V, N R5d-S, B20e, água I- I I- S local D- I, palmilha, água, 8p2, R2, TA4

40. Diabetes, Neuropatia 40. P- V, água 41. Diarréia 41. B- I, V, N local, água

S- V, NS E37, água I- Água

42. Diarréia infantil

42. D- V, água

43. Dispepsia

43. B- I, local, água S- I, água

44. Eczema 44. B- I, V, N local S- I, V, óleo N, água I-N local

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Humaniversidade Holística 21

I-N local, água N I- I, V, água

D- I, V, água, N fase aguda, S crônica 45. Edema 45. B- I, V, água 46. Entorse

46. S- S local, óleo S D- V, N local, R6, B62

47. Enurese 47. B- V S-V, N BP6d-S VC2, óleo S I-V, local

D-V, água 48. Enxaqueca

48. B- I, local

I- Bipolar fronte D- I, N frontal, água, faixa, TA1, IG4, F8

49. Escápula, dor 49. D- N local, TA5, IG10, colar 50. Espirros

50. B- I, local I- I, V, Bipolar nasal, N Intang

51. Estômago, Hiperacidez

51. B- I, NS local, água S- I, água

I- I, V, Bipolar local, água 52. Estômago, Hipocloridria

52. B- I, água

53. Estômago, Úlcera

53. B- II, S local, água S- I, água, S local I- N local

D- S local 54. Estomatite, Aftas

54. B- I, água S- I, água N em gargarejo, tomar água magnetizada

55. Estrabismo 55. B- S mão d-N local; NS olhos D- N na 5º cervical

56. Extremidades frias 56. I- I, V, água 57. Facial, paralisia

57. B- S local, água

S- S local, S TA17, óleo S I- S orelha, S travesseiro

58. Faringite, laringite

58. B- I, local D- I, NS local, água, IG2, IG11, P11

59. Febre 59. B- I, água 60. Fígado, inflamação

60. B- I, NS anterior-posterior, água I- N local

61. Flatulência

61. B- I, II, local, água S- V, água

62. Fraqueza, astenia

62. I- I, V, água I- Água

D- I, V, água, ponto abaixo da base do 2º pododáctilo, faixa

63. Fratura

63. Fratura I- S superior, N inferior

64. Frieira

64. B-I,V D- I, V, água

65. Garganta, Inflamação, Rouquidão

65. B- I, local S- Local, água N + sal

D- NS local 66. Geriatria 66. D- V, palmilha 67. Gota

67. B- I, V, água S- NS VB34; NS hálux bilateral, água I- N local

D- V, N local 68. Gripe, Resfriado

68. B- I, água

S- I, V, água

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Humaniversidade Holística 22

I- Água, local na garganta I- N no nariz, garganta, pulmões

69. Hemiplegia por derrame cerebral

69. B- III para Hemiplegia direita, água B- IV para Hemiplegia esquerda, água S- I, V, água, N TA2d-S IG4e, óleo S -

para tratamento geral S- III para Hemiplegia direita

S- IV para Hemiplegia esquerda 70. Hemorróidas

70. B- V, NS assento, água

S- NS local, V, óleo N D- V, água, S local, VG1, E35, VB38, BP5

71. Hérnia inguinal

71. B- S local; NS direito-esquerdo

72. Herpes zoster

72. B- I, V, local I- N local

D- I, V, água, N local 73. Hipertensão

73. B- I 5 a 7 minutos, água

S- I, S F3, pulseira no punho direito, ímã na mão direita

I- I, água I- Ímã sobre artéria carótida direita

D- 15 minutos 2 vezes por dia N mão d-S dorso, E43, CS8, C9

74. Hipófise, estimular 74. B- NS fronto-ocipital; NS temporal 75. Hipotensão

75. B- I 15-20 minutos, S na área inferior da coluna, água

S- S BP6, pulseira no punho esquerdo, ímã na mão esquerda

D- I 15 minutos 2 vezes por dia, palmilha 76. Impotência sexual

76. B- V, N sub-umbilical, S suprapúbico

I-S local I- V, S órgãos sexuais D- V, água, palmilha, F3-8, VC4-6

P- Água 76. Indigestão, Dispepsia, Gases

76. S- I, V, S local, água

I- Água D- I, água, F4-13

P- Água 77. Insônia

77. B- V à noite, S na fronte S- S na fronte, água I- S entre os olhos

D- I, V, faixa 78.Inteligência, desenvolver 78. B- I, ímãs na fronte 79. Joelho, dor

79. S- S local, S VB34, óleo S

I- V, S local, água I- S local D- V, N local

P- Pastilhas N na fase aguda, S para fase crônica

80. Leucorréia

80. B- I, V, água S- N VC4, lavagem vaginal com água N, água

81. Mama, dor, inflamação 81. B- I, local 82. Mão, dor 82. D- N local 83. Medo 83. D- I, V, água, CS 84. Memória, falta de 84. B- I

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Humaniversidade Holística 23

D- I, água, R1, IG11, CS8 85. Menopausa 85. B- V, água 86. Menstruação, dor

86. B- V, local, água S- V, NS anterior-posterior, NS BP6

87. Metrorragia, Menorragia 87. S- I de manhã, NS BP6 à noite, água 88. Nariz, Inflamação, Coriza

88. B- I, local S- NS local, NS BP10, água

89. Nevralgia

89. B- I, V, S local, água S- S local, I, V, NS membro, óleo N I- N local

D- N local, I, V, água, palmilha 90. Obesidade

90. B- I, V, água

S- I, NS E21, água I- I, V, S lombar, água I- I + V + lombar

D- I, V, água 2-31/dia 91. Otite

91. S- N local, NS bilateral, ID19-TA17

I- N local I- I, local, água

I- N local, S na recuperação 92. Ouvido, dor

92. S- S local, NS ouvido, ID19-TA17

93. Ovário, Cisto, Tumor

93. B- V, NS local, água S- N local bilateral, água

94. Ovário, inflamação 94. B- V, local, água 95. Palpitações, Taquicardia

95. B- I S- N na mão direita, água

96. Parasitoses 96. P- Água magnetizada 97. Parto, dor (durante ou depois)

97. B- I, N local; NS direito-esquerdo no baixo-ventre

98. Pé, calosidades 98. B- V, água 99. Pernas, cansaço 99. I- Ímã perto do pé 100. Pescoço, dor

100. S- NS local, NS ID3, óleo S

I- N local I- I, bipolar local, água I- S local

D- N local 101. Próstata, adenoma

101. B- V, S local, água I- S local, água

102. Quadril 102. D- NS local, E35, VB4O, B65-66 103. Queimadura

103. S- I, V, óleo N I- N local I- N na 1º fase, S para cicatrização

D- I, V, N local

104. Rim, Cálculo

104. B- V, água S- V, água I- Água

D- Água, palmilha P- Água

105. Rim, cólica

105. B- V, S local, água S- V, N Rim d /S Rim e, N R3d-S R5e, água

106. Sinusite

106. B) I, local S) N local, NS E8, E3, ID18; óleo S

107. Soluços

107. B- I, NS anterior-posterior, água I- N umbigo, S lombar

108. Testículo, inflamação 108. B- I, S local

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Humaniversidade Holística 24

S- N local, N VC2, óleo N I- S local

109. Tosse seca /catarral 109. B- I, local, água 110. Traumas

110. B- I, V, S para inflamação, N para sangramento

S- I, V, S local, óleo S I- S local I- I, V

I- N local 111. Urina, problemas, sedimentos 111. B- V, água, local 112. Urticária

112. B- I, água S- I, NS BP10, água, óleo N

113. Útero, prolapso 113. B- V, S abaixo do útero ou sub-umbilical 114. Varizes, Inflamação, Úlcera

114. B- V, local

D- V, S local, palmilha, água P- N para fase aguda, S para fase crônica

115. Vesícula, cálculos

115. B- I, N local, água S- S local, água, N E21d-S VB extra

direito I- Água I- I, V, água, local D- I, V, água, Palmilha

P- Água 116. Vitiligo, Leucoderma

116. B- I, V, S local S- I, V, água

Magnetização de líquidos

Leite - um copo de leite, quente ou frio, pode ser magnetizado em 20 ou 30 min, ou sobre o pólo Sul de um ímã potente, ou colocando 2 ímãs retangulares pequenos nas paredes do copo.

Água de rosas - pode ser magnetizada durante 12 horas e tem indicação para problemas oculares. Óleo - colocar óleo de coco ou de gergelim numa garrafa cilíndrica incolor. Deixar sobre o pólo Norte

ou Sul de um ímã durante 15 dias. Agitar e utilizar conforme as indicações. Outros líquidos magnetizáveis: óleo de coco, de gergelim, de mostarda; as loções cremosas de

calêndula, arnica, ou de enxofre; cerveja, vinho, whisky, licor.

Magnetoterapia e Seleção de Pontos de Acupuntura

A tabela abaixo está baseada na Teoria dos Meridianos e na experiência clínica:

Artrites: ATM E6-7, ID19 Cotovelo IG11, TA5-10 Intervertebrais Huato (N e S opostos), B37-40 Joelho E34-35, BP9, VB34, PExtra Lombo-sacra VG3,B30-57 . Ombro TA14, ID9-11, VB21-10 Pé BP4, B65, VB35 Punhos e mãos TA 4-5, PExtra Quadril VB-29-30-34

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Humaniversidade Holística 25

Bronquite VC22, B13, VG14, E40, áreas sobre brônquios afetados, PExtra

Bronquite asmática VC17-22 VG14 Ciática B23-37-40-54, VB3O-34, Ahsi Contusões e ferimentos Ahsi e pontos vizinhos ao ferimento Dor de dente E6-7-44, IG2O-4, P9 Enurese VC3-4-6, BP6, B23, E36· VB34 Enxaquecas E8, VB2O, TA5, IG4, PExtra Gastroenterocolite aguda ou crônica VC4-8-12, E25-36-37,BP9 Ginecologia VC4-6. BP6-10, IG3 Hérnia de disco Huato e Ahsi Hipertensão primária IG11, E36, VB34-39, BP6 Lombalgia B23-25, VG4, Ahsi Lombar, entorse VG3, B23-25-32, Ahsi Nevralgia intercostal TA6, VB34, Ahsi Nevralgia do trigêmeo E2-6-7, TA17, VB14, IG4, PExtra Neurastenia, insônia C7, BP6, E36, PExtra Teno-sinovite TA4-5, C7, Ahsi Utilizam-se as mesmas regras da Acupuntura Tradicional escolhendo pontos Ahsi, pontos locais e

distantes. A Magnetoterapia dá bons resultados em estados dolorosos. Alta eficiência foi encontrada para traumatismos, contusões, distensões, bursites, artrites reumáticas, dores articulares e nevralgias. Melhores resultados se obtém em dores superficiais e dores do corpo.

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Humaniversidade Holística 26

Sul Norte