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GRUPO DE ESTUDOS MAÇÓNICOS IN HOC SIGNO INSTITUTO HERMÉTICO

Desafios à Maçonaria Num Portugal Adiado

Debate

Lisboa, 3 de Junho de 2011

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Debate Decorreu em Lisboa no dia 3 de Junho de 2011 um Debate promovido pelo Grupo de Estudos Maçónicos do In Hoc Signo Hermetic Institute subordinado ao tema "Desafios à Maçonaria num Portugal Adiado".

Para o mesmo foi lançado o seguinte mote por intermédio do website do Instituto (www.ihshi.com), bem assim como através de acções de emailing directo e recomendação pelo Facebook:

«Assistimos a uma crise aguda nos domínios social, económico, político, cívico, cultural e mesmo espiritual sem precedentes. Os analistas mantêm previsões que na prática adiam alguns anos os sonhos e aspirações da maioria dos Portugueses. Recuperação económica? Talvez lá para 2013 ou mais. Recuperação da confiança colectiva? Quem sabe quando? Andamos cabisbaixos, sem ânimo, à espera da próxima má notícia. Portugal está adiado. Henriques, Vieira, Infante ou Pessoa são passado. Agora há que recuperar o atraso. Deixar o sonho repousar. Ser realista. Dizem-nos.

Neste contexto, que desafios se colocam à Maçonaria num Portugal adiado? Estão os Maçons atentos às dificuldades que se avizinham? Para minorar os seus efeitos, que programas estão em preparação, seja destinados aos membros da Ordem, seja destinados à manutenção das acções de assistência social e de beneficência que gerem? Pode a Maçonaria contribuir de algum modo para a formação de um espírito mais forte, capaz de ultrapassar as tormentas que se anunciam? Pode a Maçonaria passar para a sociedade alguns dos seus valores mais importantes e muito necessários em tempos difíceis, como a Tolerância, a Fraternidade e a Justiça? De que modos? Pode ainda a Maçonaria de algum modo colocar-se ao serviço dos mais desprotegidos e sem voz activa? Como? Vai a crise afectar o número de Irmãos activos ou as novas entradas? Em suma, vão os próximos anos – que transformarão Portugal a pulso – deixar a Maçonaria inalterada?

O debate está lançado.»

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Um dos referenciais acerca da interacção da Maçonaria com o mundo Profano é a sua presença na internet. Não há novo movimento e nova cisão que não tenha o seu novo site. Sem existir no mundo virtual parece que não se adquire expressão no mundo material. E se alguns usam a internet como um reprovável meio de cooptação de membros, outros têm plena consciência da sua importância. Efectivamente no último ano e meio quase todas as Obediências de referência viram os seus sites melhorados graficamente e do ponto de vista do conteúdo. Por este motivo, tendo em conta o tema em debate, decidimos convidar os Grão Mestres de algumas Obediências a participar no Debate ou a fazer-se representar. Fizemo-lo usando os seus emails, umas vezes os pessoais (quando os conhecíamos), outras vezes os oficiais dados nas suas páginas web. Sabemos que alguns receberam e abriram o convite, que era pessoal e dirigido ao próprio, não parte de um envio massivo de spam informático.

Eis o resultado:

Grande Oriente Lusitano Não Respondeu Ausente ao Debate

Grande Loja Legal de Portugal Não Respondeu Ausente ao Debate

Grande Loja Regular de Portugal Não Respondeu Ausente ao Debate

Grande Loja Feminina de Portugal Não Respondeu Ausente ao Debate

GL Portugal do Rito Antigo e Primitivo Memphis-Mizraïm Não Respondeu Ausente ao Debate

Maçonaria Mista - "Direito Humano" Email avariado Ausente ao Debate

As Obediências convidadas na pessoa dos seus Grão Mestres respectivos representam entre 80% a 90% dos Maçons Portugueses. À excepção do caso do "Direito Humano", cujo contacto de email facultado no site dá erro sistemático, pelo que se pode atribuir a não resposta fundamentalmente a um erro técnico, sublinhamos o total silêncio de todas as restantes obediências. Este facto tanto se pode dar por não usarem o email e a internet oficiais a não ser para virtuais fins de promoção, ou simplesmente porque perderam o tão belo hábito Português que cultivavam os nossos pais e avós de responder com cortesia, mesmo quando se pretende declinar um convite. A Tradição, pelos vistos, já não é o que era...

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Assim sendo, uma vez que a Maçonaria Institucional crê que ao não se fazer representar anula o Debate de ideias e suas conclusões, só nos restou avançar tranquilamente com o programa previsto e mostrar que basta que os Maçons, eles mesmos, estejam presentes e dispostos a trabalhar, o Debate far-se-á sempre, talvez até mais interessante e sem os falsos pudores que tantas vezes minam a real e profunda discussão de determinados temas ao ter presente responsáveis das estruturas maçónicas, que se galanteiam com mimos politicamente correctos enquanto a realidade corre.

Estando a sala plena de maçons de diversas sensibilidades prontos a passar ao Debate, foi este aberto com a leitura de uma reflexão que havia sido publicada igualmente no website do Instituto, e que passamos a reproduzir:

«As seguintes palavras assumo inteiramente como minhas – Luis de Matos – e não representam de algum modo o ponto de vista do Instituto simplesmente porque este não tem nenhum ponto de vista particular. Há gente de todas as sensibilidades no Instituto e muitos dos seus membros nem sequer são Maçons, pelo que qualquer extrapolação seria falsa. Destinam-se estas palavras apenas a abrir a discussão. Tão somente.

Grandes questões se colocam à sociedade nesta época que se avizinha. A crise material que experimentamos é apenas consequência de uma crise de valores e esta, em minha opinião, advém de uma crise espiritual sem precedentes que tem vindo a abalar o Ocidente de modo irreversível. Estamos desorientados – perdemos o Oriente. Estamos desnorteados – esquecemos a Hiperbórea. A falência de muitas empresas só choca porque aparece na televisão e choca durante todos os 5 minutos em que aparece. Mesmo a falência, entre outros, do sistema de ensino, pilar incontestável de qualquer sociedade, só existe e só é notícia quando um grupo de jovens muito mal formado agride uma colega indefesa e nesse dia somos todos virgens escandalizadas a pensar nos nossos filhos e no que andam eles a fazer com os telemóveis e no Facebook. Mas quem ignora que o estado das escolas é este há vários anos? Quem ignora que aos filhos – assim o fizeram ao meu, do 9º ano, há 3 semanas – os avaliam com perguntas em que basta contar até 8 ou desenhar uma seta que aponte o número 16 num diagrama? Julgamos todos que as “facilidades” que se foram insidiosamente introduzindo no ensino, na administração pública, na banca, na compra de electrodomésticos a prestações, no rigor que pedimos aos que administram o nosso futuro, julgamos que essas facilidades não se pagam? Julgamos mal. Somos peritos em fazer de espertos hoje e reclamar amanhã a “má sorte” que nos cai em cima.

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O que é curioso é que alguns dos valores que faltam são valores defendidos por diversas organizações na sociedade Portuguesa. E entre elas – e talvez à cabeça – a Igreja. Alvo de investidas ignorantes recorrentes, a Igreja faz parte do tecido social indelével do nosso país, quer o queiramos admitir quer não. Sem ela muitos dos nossos velhos (sim, velhos, porque estão desprezados, velhos como os trapos), não comiam, não tomavam banho, não tinham medicação. O papel das Paróquias na extensão deste país que parece mais vasto quando vemos a miséria escondida, é insubstituível. São milhares os voluntários que dão o seu tempo, o seu suor, o seu contributo, para humanizar a degradação que o desgoverno da nação tem trazido a outros tantos milhares, menos afortunados.

Ora, estava eu precisamente numa dessas velhas igrejas de Lisboa, ao Castelo, quando me apercebi que a miséria está mais próxima do que pensamos. Foi aí que vi como do pouco, se é obrigado a fazer muito. E aí vi como o atarefado Pároco já antecipa as tragédias humanas que lhe vão cair à porta para resolver não tarda nada. Já sabe da precariedade de alguns casais que se mudaram para a casa velhinha da mãe de um deles, ao alto de uma escadaria impossível, onde todos vivem do subsídio de reinserção dele e da pensão da velhota. Quando um deles terminar, bate-se à porta da igreja. Acabou de saber do caso de uma mãe que não tem dinheiro para por o filho de menos de 5 anos numa escola enquanto vai trabalhar e por isso o deixa horas intermináveis sozinho em casa. Já sabe da doença do Sr. Amílcar, que ia à missa todos os Domingos, mas que a doença agravada pela idade, com os filhos a viver longe, nem de casa pode sair e precisa de alguém que lhe leve alimentação e carinho humano. Lá está a igreja. Para estes lá está sempre a Igreja, que se desdobra em papeis: filha, amiga, funcionária, cozinheira, governanta, enfermeira, hospitalária, mãe. É que no mundo real, nem tudo é fausto. Nem tudo é Fátima. Nem tudo é Opus.

Ora, este debate não é acerca da Igreja. É acerca da Maçonaria e da forma como ela passa o tempo a transmitir uma aura de lobby dos bons, a elite bem-pensante e poderosa que convive com o poder, que influencia pela prática do exemplo e da ética rigorosa. São tantas as intervenções nos jornais que já todos decorámos que “a Maçonaria não é secreta, é discreta” e outras tantas frases fabricadas nos gabinetes de comunicação. É apenas lógico que eu tivesse assumido que as diversas Obediências Maçónicas estivessem igualmente a prepara-se para os próximos anos tal como a Paróquia do meu amigo padre. Inquiri, perguntei a irmãos de várias sensibilidades, li com atenção os jornais, fiz um search no google, mas fiquei com algumas dúvidas. As últimas entrevistas que li falam do recrutamento, de como somos cada vez mais, de como somos queridos lá fora, de como somos bestiais e misteriosos, embora discretos, etc. Mas não me apercebi de nada em concreto. Sei que o ramo a que pertenço (o dito “regular”, que significa “reconhecido pela Grande Loja Unida da Inglaterra”) não visa de modo algum a intervenção política directa

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para mudar a sociedade. Por eu mesmo pensar desse modo, estou neste ramo. Contudo a mudança na sociedade consegue-se ao manter vivos os valores e ao cultivá-los no seio das Lojas, de modo a que cada Maçon possa ser uma pedra viva na sociedade e um exemplo de conduta e ética. Ou seja, por via mais filosófica e espiritual, mesmo a Maçonaria regular tem meios de se preparar para os tempos que se avizinham. O que estariam a pensar fazer?

Por todos estes motivos, este Debate não podia ser mais oportuno. Quais são, então, os desafios que se colocam à Maçonaria? Como pode ela contribuir não somente para o reforço da coesão interna num momento em que muitos certamente enfrentarão dificuldades como o desemprego, ou a mobilidade forçada, etc., como colocar-se ao dispor dos que, não sendo Maçons, merecem ser alvo da beneficência esclarecida daqueles que mais têm e por isso mais podem ajudar? E ressalvo que nem tudo se resolve atirando moedas ao chão. Se houve um momento em que as rivalidades pontuais entre obediências deviam ser adiadas, se houve um momento em que se devem defender com valentia valores Maçónicos como a Tolerância, a Ética, a Fraternidade a busca do conhecimento e a Justiça, este é esse momento. Por isso o Debate. Aberto a todas as sensibilidades e modos de pensar e viver a Maçonaria.

A crítica que mais temos ouvido é esta: este debate pode ser oportuno, mas devia ser feito à porta fechada, apenas entre Maçons. A minha resposta é simples: já lá vai o tempo. Há que acordar. Olhar à volta e ser realista. A sociedade em geral, que está disposta a ouvir a Maçonaria dizer que não é subversiva, que tem valores que quer transmitir aos demais, que foi “obra da maçonaria” a democracia, a cidadania, o sufrágio universal, o ensino básico gratuito, a libertação de um sem conto de tiranias, essa sociedade quer agora saber que desafios vê a Ordem e como pensa vencê-los. Todas as Obediências têm websites porque sabem que milhares procuram informação na internet. A discussão já é pública há muito tempo! Esta discussão em particular, dado o seu carácter, tem de ser pública porque já devia ter começado (a acabado) em privado há muito tempo. Portugal está na sombra há um fio de meses consecutivos, com as consequências conhecidas. Ninguém acredita que a Maçonaria não tenha já discutido este assunto em privado. Ninguém acredita que não esteja preparada. Ninguém acredita que a Augusta Ordem possa estar desatenta e letárgica ao que a rodeia. Por isso é hora de debater os tais desafios, antes que eles nos apanhem distraídos a polir as medalhas e a afiar os sorrisos.

E se a Maçonaria (institucional) não se dignar a sair das suas cátedras para discutir este assunto frente a “profanos”, ele será discutido do mesmo modo, sem cátedras, sem "Grandes", constrangimentos, sem medo. Ao nível em que a Maçonaria sempre trabalhou melhor: de irmão para irmão.»

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A discussão que se seguiu foi longa e profunda. Forampropondo soluções. A situação das diversas Obediências foi sendo discutida e como seria dpercebeu-se que é muito mais o que temos em comum do que o que nos separa. Identificaramalguns problemas que atravessam a Maçonaria em todas as suas formas e Obediências, surgindo cedo no Debate a ideia de que temos muito que ganhar em conhecos mesmos desafios de outros irmãos, ainda que de Lojas distintas. No final tiraramconclusões, mostrou-se oportuno marcar novo DebateDebate deveriam ser facultados a quem neles tivesse interesse, antes de mais dando primazia aos Grão Mestres que não puderam estar presentes ou fazerassunto ao nível Institucional com a mesma cortesia e ética com que se iniciou com o referidoconvite. Deste modo fica claro que não se pretende iniciar um movimento "antiuns subversivos Debates à margem das Autoridades Maçónicas legitimamente constituídas, já que a todo o tempo se facultará a essas Autoridades acesso total Debate.

Resumiremos deste modo as discussões e conclusões:

1 - A falta de resposta aos convites, bem como a falta de discussão interna sobre o momento presente de Portugal e como este pode afectar a Maçonaria e os seus membros individualmente deixa antever uma preocupante desconexão entre as Cúpulas Maçónicas e o desafio é então re-conectar com o mundo profano.

2 - A relação entre a Maçonaria e o mundo profano é idealizada pela Maçonaria deste modo:

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A discussão que se seguiu foi longa e profunda. Foram-se debatendo os vários desafios e forampropondo soluções. A situação das diversas Obediências foi sendo discutida e como seria d

se que é muito mais o que temos em comum do que o que nos separa. Identificaramalguns problemas que atravessam a Maçonaria em todas as suas formas e Obediências, surgindo cedo no Debate a ideia de que temos muito que ganhar em conhecer a experiência e a forma de lidar com os mesmos desafios de outros irmãos, ainda que de Lojas distintas. No final tiraram

se oportuno marcar novo Debate e decidiu-se que os resultados do corrente dos a quem neles tivesse interesse, antes de mais dando primazia aos

Grão Mestres que não puderam estar presentes ou fazer-se representar, de modo a encerrar este assunto ao nível Institucional com a mesma cortesia e ética com que se iniciou com o referidoconvite. Deste modo fica claro que não se pretende iniciar um movimento "anti-establishment" ou uns subversivos Debates à margem das Autoridades Maçónicas legitimamente constituídas, já que a todo o tempo se facultará a essas Autoridades acesso total à documentação resultante

Resumiremos deste modo as discussões e conclusões:

A falta de resposta aos convites, bem como a falta de discussão interna sobre o momento presente de Portugal e como este pode afectar a Maçonaria e os seus membros individualmente deixa antever uma preocupante desconexão entre as Cúpulas Maçónicas e o mundo profano. O primeiro

conectar com o mundo profano.

A relação entre a Maçonaria e o mundo profano é idealizada pela Maçonaria deste modo:

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se debatendo os vários desafios e foram-se propondo soluções. A situação das diversas Obediências foi sendo discutida e como seria de esperar

se que é muito mais o que temos em comum do que o que nos separa. Identificaram-se alguns problemas que atravessam a Maçonaria em todas as suas formas e Obediências, surgindo cedo

er a experiência e a forma de lidar com os mesmos desafios de outros irmãos, ainda que de Lojas distintas. No final tiraram-se algumas

se que os resultados do corrente dos a quem neles tivesse interesse, antes de mais dando primazia aos

se representar, de modo a encerrar este assunto ao nível Institucional com a mesma cortesia e ética com que se iniciou com o referido

establishment" ou uns subversivos Debates à margem das Autoridades Maçónicas legitimamente constituídas, já que a

de qualquer

A falta de resposta aos convites, bem como a falta de discussão interna sobre o momento presente de Portugal e como este pode afectar a Maçonaria e os seus membros individualmente deixa

mundo profano. O primeiro

A relação entre a Maçonaria e o mundo profano é idealizada pela Maçonaria deste modo:

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Há uma área na qual a Maçonaria interpenetra o mundo profano. É nela que faz a cooptação novos membros. É através dela que faz chegar à Sociedade, pela Acção (acções públicas como Conferências, Congressos, Entrevistas, Acções de Beneficência, Cooperação com Associações privadas e entidades públicas, etc.)da Maçonaria, muito vasta. Em algumas obediências esta área é igualmente composta pelos Partidos Políticos (seja para cooptação acção), por algumas áreas de governação e acção do Estado e empresas públicas.

A Maçonaria não tem necessariamente que estar perto, ao lado ou participante do Poder. O seu projecto tem sido simples e, talvez por isso, menosprezado pelos que buscam vantagens pessoais (seja políticas, seja económicas). Vejamos, a Maçonaria coopta no mundo profano, nessa árpartilha com ele em virtude das redes sociais dos seus membros. Quantos mais advogados houver na Maçonaria, mais advogados tenderão a ser cooptados. Quantos mais artistas, escritores, homens e mulheres de ciências e das artes forem cooptados, mais aestende nesses segmentos profissionais. A cooptação isolada de um Secretário de Estado, por seu turno, é estéril para a Ordem, já que uma Loja muito reservada e não conte nada aos amigos. Ao fim de duas dúzias de meses é "remodelado" e perde acesso ao poder. Se, por absurdo, considerássemos que a Maçonaria apenas cooptaria nessa área, rapidamente concluiríamos que não haveria mais de uma centena de Maçons activos, metade já sem funções executivas em lado nenhum e a outra metade a caminho disso. Por

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Há uma área na qual a Maçonaria interpenetra o mundo profano. É nela que faz a cooptação novos membros. É através dela que faz chegar à Sociedade, pela Acção (acções públicas como Conferências, Congressos, Entrevistas, Acções de Beneficência, Cooperação com Associações privadas e entidades públicas, etc.), os efeitos da sua obra. A área mútua é, na visão idealizada da Maçonaria, muito vasta. Em algumas obediências esta área é igualmente composta pelos Partidos Políticos (seja para cooptação acção), por algumas áreas de governação e acção do

ecessariamente que estar perto, ao lado ou participante do Poder. O seu projecto tem sido simples e, talvez por isso, menosprezado pelos que buscam vantagens pessoais (seja políticas, seja económicas). Vejamos, a Maçonaria coopta no mundo profano, nessa árpartilha com ele em virtude das redes sociais dos seus membros. Quantos mais advogados houver na Maçonaria, mais advogados tenderão a ser cooptados. Quantos mais artistas, escritores, homens e mulheres de ciências e das artes forem cooptados, mais a área de partilha como mundo profano se estende nesses segmentos profissionais. A cooptação isolada de um Secretário de Estado, por seu turno, é estéril para a Ordem, já que não aumenta em nada a área. O mais provável é que entre para

ada e não conte nada aos amigos. Ao fim de duas dúzias de meses é "remodelado" e perde acesso ao poder. Se, por absurdo, considerássemos que a Maçonaria apenas cooptaria nessa área, rapidamente concluiríamos que não haveria mais de uma centena de Maçons tivos, metade já sem funções executivas em lado nenhum e a outra metade a caminho disso. Por

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Há uma área na qual a Maçonaria interpenetra o mundo profano. É nela que faz a cooptação de novos membros. É através dela que faz chegar à Sociedade, pela Acção (acções públicas como Conferências, Congressos, Entrevistas, Acções de Beneficência, Cooperação com Associações

ua é, na visão idealizada da Maçonaria, muito vasta. Em algumas obediências esta área é igualmente composta pelos Partidos Políticos (seja para cooptação acção), por algumas áreas de governação e acção do

ecessariamente que estar perto, ao lado ou participante do Poder. O seu projecto tem sido simples e, talvez por isso, menosprezado pelos que buscam vantagens pessoais (seja políticas, seja económicas). Vejamos, a Maçonaria coopta no mundo profano, nessa área que partilha com ele em virtude das redes sociais dos seus membros. Quantos mais advogados houver na Maçonaria, mais advogados tenderão a ser cooptados. Quantos mais artistas, escritores, homens e

área de partilha como mundo profano se estende nesses segmentos profissionais. A cooptação isolada de um Secretário de Estado, por seu

não aumenta em nada a área. O mais provável é que entre para ada e não conte nada aos amigos. Ao fim de duas dúzias de meses é

"remodelado" e perde acesso ao poder. Se, por absurdo, considerássemos que a Maçonaria apenas cooptaria nessa área, rapidamente concluiríamos que não haveria mais de uma centena de Maçons tivos, metade já sem funções executivas em lado nenhum e a outra metade a caminho disso. Por

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outro lado não havia ninguém para manter financeiramente as sedes, os Templos e as obras de caridade. Não é eficaz construir um edifício sólido com pedras cuja nat(assim alternam em democracia os "lugares de poder"). Se elas foram válidas, lá estarão para servir quando o seu exercício exterior tiver findado. Devemos sempre recordar o exemplo de Abraham Lincoln, que tendo a sua proposta aprWashington DC e tendo entretanto sido eleito Presidente dos Estados Unidos, submeteu um pedido à Loja que deferisse a sua iniciação para data posterior em que tivesse abandonado as suas funções presidenciais. A Loja percebeu o gesto como mais uma manifestação do seu impoluto carácter e acedeu. Quando Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, a Loja considerou que, tecnicamente ele já estava ligado à sua jurisdição e, por isso, celebrou as devidas exéquias Mexemplo frutificar.

O modo Maçónico de proceder, que não exclui nem elites nem cooptações cirúrgicas (sempre que coerentes com os ideais e a ética da Ordem), é maçónica (conceito que difere no detalhe de Obediência para Obediência, mas que implica sempre uma mudança para melhor em diversos aspectos do iniciado) e preparápessoal e profissional com base nos princípios da ética, da tolerância, da justiça e dentre outros. Ou seja, a Maçonaria retira Pedras Brutas do mundo profano e transformaCúbicas, úteis à construção de uma Sociedade mais perfeita e fraternal, mais justa e humana. Neste ponto todas as Obediências concordam. Umas dacívica. Mas a noção de aperfeiçoamento pessoal e serviço aos demais é central.

Ora, o Debate considerou que esta visão da Maçonaria não se tem concretizado em toda a sua plenitude por diversos factores, entre universo real (o do mundo profano). Na realidade este gráfico ilustra melhor a relação entre ambos:

Maçonaria

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outro lado não havia ninguém para manter financeiramente as sedes, os Templos e as obras de caridade. Não é eficaz construir um edifício sólido com pedras cuja natureza é serem transitórias (assim alternam em democracia os "lugares de poder"). Se elas foram válidas, lá estarão para servir quando o seu exercício exterior tiver findado. Devemos sempre recordar o exemplo de Abraham Lincoln, que tendo a sua proposta aprovada e data de iniciação marcada na RL Arlington em Washington DC e tendo entretanto sido eleito Presidente dos Estados Unidos, submeteu um pedido à Loja que deferisse a sua iniciação para data posterior em que tivesse abandonado as suas funções

iais. A Loja percebeu o gesto como mais uma manifestação do seu impoluto carácter e acedeu. Quando Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, a Loja considerou que, tecnicamente ele já estava ligado à sua jurisdição e, por isso, celebrou as devidas exéquias Maçónicas. Pudesse este

O modo Maçónico de proceder, que não exclui nem elites nem cooptações cirúrgicas (sempre que coerentes com os ideais e a ética da Ordem), é o de cooptar no mundo profano, proceder à formação

e difere no detalhe de Obediência para Obediência, mas que implica sempre uma mudança para melhor em diversos aspectos do iniciado) e prepará-lo para agir no seu círculo pessoal e profissional com base nos princípios da ética, da tolerância, da justiça e dentre outros. Ou seja, a Maçonaria retira Pedras Brutas do mundo profano e transforma-as em Pedras Cúbicas, úteis à construção de uma Sociedade mais perfeita e fraternal, mais justa e humana. Neste ponto todas as Obediências concordam. Umas darão uma formação mais espiritual, outras mais cívica. Mas a noção de aperfeiçoamento pessoal e serviço aos demais é central.

Ora, o Debate considerou que esta visão da Maçonaria não se tem concretizado em toda a sua plenitude por diversos factores, entre eles porque a Maçonaria crê ser um universo à parte do universo real (o do mundo profano). Na realidade este gráfico ilustra melhor a relação entre ambos:

Maçonaria

Mundo Profano

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outro lado não havia ninguém para manter financeiramente as sedes, os Templos e as obras de ureza é serem transitórias

(assim alternam em democracia os "lugares de poder"). Se elas foram válidas, lá estarão para servir quando o seu exercício exterior tiver findado. Devemos sempre recordar o exemplo de Abraham

ovada e data de iniciação marcada na RL Arlington em Washington DC e tendo entretanto sido eleito Presidente dos Estados Unidos, submeteu um pedido à Loja que deferisse a sua iniciação para data posterior em que tivesse abandonado as suas funções

iais. A Loja percebeu o gesto como mais uma manifestação do seu impoluto carácter e acedeu. Quando Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, a Loja considerou que, tecnicamente ele já

açónicas. Pudesse este

O modo Maçónico de proceder, que não exclui nem elites nem cooptações cirúrgicas (sempre que o de cooptar no mundo profano, proceder à formação

e difere no detalhe de Obediência para Obediência, mas que implica sempre lo para agir no seu círculo

pessoal e profissional com base nos princípios da ética, da tolerância, da justiça e da sabedoria, as em Pedras

Cúbicas, úteis à construção de uma Sociedade mais perfeita e fraternal, mais justa e humana. Neste rão uma formação mais espiritual, outras mais

Ora, o Debate considerou que esta visão da Maçonaria não se tem concretizado em toda a sua eles porque a Maçonaria crê ser um universo à parte do

universo real (o do mundo profano). Na realidade este gráfico ilustra melhor a relação entre ambos:

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A massa gravitacional está no Mundo Profano. Tal como uma lua que circunda a Terra, a Maçonaria circunda o Mundo Profano. A sua influência pode e deve ser sentida pelo exemplo, à distância e não por intervenção directa. A Lua não necessita descer à Terra para influenciar as marés. Não se faz presente a não ser pela luz do luar a poetas e apaixonados. Se caísse na Terra seria uma catástrofe. Do mesmo modo a Maçonaria não pode cair no Mundo Profano. A sua influência será tão mais eficaz quanto mais seja à distância do exemplo incorruptível e da acção mais perfeita dos seus membros.

Sendo a realidade dinâmica, a relação entre estas duas realidades pode comparar-se com a relação entre dois seres biológicos. Estas estão bem estudadas e aplicam-se ao nosso exemplo. Quando a relação entre a Maçonaria e o Mundo Profano é harmoniosa e segue os preceitos que a Ordem estabeleceu nos seus primórdios temos uma verdadeira Simbiose. A definição de uma relação de Simbiose é a seguinte:

Simbiose: é uma relação mutuamente vantajosa entre dois ou mais organismos vivos de espécies diferentes. Na relação simbiótica, os organismos agem activamente em conjunto para proveito mútuo.

Ou seja, quando a Maçonaria e o Mundo Profano agem em conjunto em proveito mútuo a relação é vantajosa para ambos. O Mundo Profano está organizado de modo a permitir o livre direito de associação e reunião, a livre escolha do pensamento intelectual ou opção religiosa, a livre expressão falada e escrita, entre outros. Em troca, a Maçonaria forma melhores cidadãos, capazes de agir com ética e justiça, exemplarmente.

Uma vez que nem sempre é assim, por vezes a Maçonaria falha na sua parte do acordo tácito que é a Simbiose. No pior dos casos temos a seguinte tipificação:

Parasitismo: São designados Parasitas organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as funções vitais, mas noutros casos pode até causar a sua morte.

Ora, é precisamente esta uma das acusações mais recorrentes que fazem os inimigos da Maçonaria. Para evitar que seja essa a realidade, há que estar profundamente atento à Cooptação, à Formação e à Acção, o que nem sempre tem sido o caso nos últimos anos.

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Deste modo, em Simbiose ou Parasitismo, a realidade é que a Ordem está dependente do mundo profano e por isto tem a obrigação de lhe estar atento, pois todos os seus membros são - num momento ou noutro - profanos que a Ordem acolheu e portanto não estão imunes a tudo o que acontece fora. Tendo em conta as perspectivas económicas e sociais para Portugal para os próximos anos é evidente para qualquer biólogo o que devi ser evidente para todos os Maçons: se o organismo hospedeiro definha, o organismo em simbiose (ou parasitismo) morre.

A crise coloca então uma série de desafios que o Debate dividiu nos seguintes pontos:

1 - Desafios à Cooptação

2 - Desafios à Formação

3 - Desafios à Acção

Relativamente a cada um deles foram discutidas diversas recomendações e colocadas algumas perguntas que o Debate pretende abordar numa próxima oportunidade, a agendar:

1 - Quanto à Cooptação

> PERGUNTAS

Quando um Maçon recomenda um Candidato, sabe à partida qual o perfil definido que deve procurar?

Factores como o desemprego e a mobilidade social não farão com que haja menos Candidatos capazes de cumprir com os requisitos pecuniários e de assiduidade?

Caso não se tenham em conta estes factores, não haverá uma tendência para cooptar apenas os Candidatos com base na sua solvência financeira e disponibilidade, baixando assim o número de novas entradas?

Nas inquirições aos Candidatos são feitas em geral as mesmas perguntas, ou dois Candidatos em duas Lojas diferentes são inquiridos com base em pressupostos completamente distintos? Há uma uniformidade nos requisitos e no inquérito?

Se as inquirições a novos Candidatos são feitas com rigor, como explicar que mais de 95% de todos os Candidatos seja aprovado na maioria das Obediências? Deve-se isto a excepcionais qualidades de cooptação? Se sim, como explicar os maus elementos

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que sucessivamente se encontram nas Lojas e os recorrentes problemas que provocam?

Com a alternância de poder entre partidos na Assembleia da República, vão as Obediências ceder à tentação de cooptar junto ao poder e próximo do governo para se manterem relevantes?

É legítimo e, mais importante, eficaz acelerar processos de entrada porque a Loja está frágil e precisa de novos membros para assegurar a sua vitalidade?

Há uma prática comum e coerente nas admissões feitas a Candidatos procedentes de outras Obediências, haja ou não um reconhecimento mútuo?

Devem encorajar-se os "movimentos em massa" de fugas de Lojas completas de uma Obediência para outra, por os seus membros estarem descontentes?

Comunicam periodicamente as Obediências entre si, de modo a que aqueles que foram afastados dos trabalhos por má conduta não possam ludibriar outras Obediências a aceitá-los?

Têm os Profanos acesso a informação oficial relevante e suficiente para saberem o que é a maçonaria e o que melhor caracteriza o trabalho de cada Obediência, de modo a poderem fazer uma escolha consciente e bem informada?

2 - Quanto à Formação

> PERGUNTAS

Os métodos actuais de formação são os adequados? Consegue a Maçonaria fazer Mestres que dominem efectivamente os temas e objectivos da Maçonaria e, além disso, que possam ser testemunhos vivos pela sua acção exemplar?

Existe um trabalho institucional coordenado de formação que complemente o que deve ser feito em Loja e que possa ir mais além do que os simples catecismos por pergunta e resposta ou o rememorar dos símbolos mais importantes?

Com a taxa de desemprego a aumentar, estão as Obediências preparadas para um cenário de pré-catástrofe social como a de Espanha, com 20% de desempregados?

Estão as Obediências preparadas para manter as actuais estruturas de custos (Templos, sedes, viagens, etc.) quando 20% dos seus membros actuais deixarem de pagar cotizações porque estão no desemprego?

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Como será possível dar formação e manter o número actual de Lojas se uma percentagem elevada de Maçons não conseguir manter a sua filiação e desistir ou tiver de ser menos assíduo aos trabalhos por motivos financeiros ou profissionais?

Estão equacionados os impactos financeiros e o impacto humano nas Lojas que reúnem cronicamente com o número limite de obreiros para terem quórum?

Estão equacionados os impactos financeiros e o impacto humano nas Lojas em geral?

Estão as Obediências capacitadas para a possibilidade de ter de baixar as obrigações pecuniárias, nomeadamente no que se refere aos aumentos de salário em cada Loja (incluindo paramentos e jóias)?

Pode a formação incidir de modo mais concreto nas qualidades que deve um Maçon evidenciar em tempo de crise aguda, quer para se manter forte no meio das tormentas, quer para encorajar os demais - incluindo profanos do seu entorno familiar e profissional?

2 - Quanto à Acção

> PERGUNTAS

Estão as Obediências e Lojas que têm obra benemérita e caritativa preparadas para não a abandonar numa época em que se prevê que venham a escassear os fundos e as doações?

Estão as Lojas preparadas para exercer a caridade internamente com irmãos que estejam em dificuldades sem deixar que haja aproveitamentos ilícitos e casos que não são identificados pelos Hospitaleiros.

Estão os Hospitaleiros cientes que é sua obrigação saber a razão porque um irmão está ausente aos trabalhos, de modo a que a Loja não tome conhecimento de situações aflitivas individuais (financeiras ou de saúde) demasiado tarde para poder intervir?

Tendo um número crescente de membros no desemprego, não podem as Obediências (individualmente ou num esforço conjunto) promover acções de networking entre eles de modo a que se possam incentivar sinergias e complementaridades e fortalecer o espírito empreendedor?

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Estão as Lojas preparadas para olhar com mais atenção as carências das comunidades em que se inserem, de modo a poderem ajudar a minorá-las?

Entendem as Lojas que acções de "caridadezinha" estéril são uma má imagem para a Ordem e acabam por resultar num exercício de Relações Públicas negativo? Conseguem nas suas acções incorporar a discrição? Ou quando a acção tem de ser pública, conseguem evitar o espectro da hipocrisia ao fazerem uma dádiva claramente aquém das suas possibilidades ou de tal modo auto-subserviente que não parece desinteressada?

Entendem as Obediências que a Internet, o email e o Facebook vieram diluir as fronteiras entre irmãos de Obediências diferentes, que se encontram no plano pessoal e criam redes de relações Maçónicas à parte dos constrangimentos das Obediências?

Podem as Obediências acompanhar a tendência universalista crescente das suas bases, iniciando programas de cooperação, troca de informação ou iniciativas conjuntas sem que se entenda que cada uma deve abandonar a sua especificidade própria ou que compromete a sua integridade ao fazê-lo?

Pode a Maçonaria promover um verdadeiro movimento de Ecumenismo Maçónico, orientado para a experiência humana e não para as diferenças doutrinais ou filosóficas?

Todos os assuntos supra-citados farão parte do próximo Debate, a decorrer a 8 de Julho em Lisboa. Além destes, os presentes ao Debate deixaram ainda um outro desafio: A Cooperação entre Obediências.

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Considerou-se que, sem uma cooperação forte e regular, mantendo a individualidade de cada estrutura, dificilmente a Maçonaria poderá reclamar ser um corpo suficientemente grande, sólido e estável, de modo a potenciar a sua relação com o Mundo Profano.

Feita a recomendação de Cooperação, foi decidido prosseguir o Debate em nova data, com a diferença de, em vez de se dirigir à Maçonaria Institucional e convidar as Cúpulas a participar - que no entender do Debate têm muito trabalho a fazer - toda a organização e discussão fazer-se com base na participação individual dos obreiros, de todas as estruturas Maçónicas existentes em Portugal. Decidiu-se igualmente que as conclusões seriam disponibilizadas a todos os interessados por intermédio de uma página do Grupo de Estudos Maçónicos a criar.

O próximo debate será, deste modo, o seguinte:

Grupo de Estudos Maçónicos

Debate: Desafios aos Maçons Num Portugal Adiado

8 de Julho de 2011 - 21h

Hotel Ibis José Malhoa

Lisboa