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  • revistrevist@@maismais

    revist@ n 7, abril 2015

    Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

    ano letivo 2014/15 ISSN 2183 2196

  • pgin@ 2 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    FICHA TCNICA ttulo

    revist@mais

    equipa tcnica

    Capa: Ctia Vitria, aluna do 11C

    Layout: Paula Agostinho

    Reviso: Llia Filipe e Lygia Pereira

    Editores: Joaquim de Almeida e Alberto Cardoso

    ISSN

    21832196

    tiragem

    250 exemplares

    Reservados todos os direitos de acordo

    com a legislao em vigor

    abril 2015

    agradecimentos

    A toda a comunidade escolar, mas

    especialmente aos alunos sem os quais

    esta publicao no faria sentido.

    ndice pgin@ 3 editori@l

    pr-escolar em revist@

    pgin@ 4

    pgin@ 7

    1 ciclo em revist@

    pgin@ 11

    pgin@ 15

    ... temos no @eob

    educao especi@l

    pgin@ 19

    trabalhos de @lunos

    ensino profissionalizante em revist@

    pgin@ 30

    pgin@ 32

    biblioteca@ndo ...

    pgin@ 34

    em entrevist@

    pgin@ 35

    pgin@ 36

    acontece no @eob

    desporto em revist@

    revist@ n 7, abril 2015

    parl@mento dos jovens pgin@ 27

    ... conta-me como er@

    ... for@ de portas

    pgin@ 38

    pgin@ 39

  • editorial pgin@ 3 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015

    O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro tem participado, sempre que a tutela lana novos desafios, atividades que nos levem a inovar,

    avaliar e refletir sobre reformulao de processos e procedimentos.

    Foi assim com a Avaliao Externa das Escolas, foi assim com os Mega Agrupamentos, foi assim com o Contrato de Autonomia.

    Valeu a pena? Claro que sim!

    A prtica diz-nos que estas so experincias piloto que rapidamente se generalizaram e tornaram obrigatrias. Entretanto, o Agrupamento

    participou nas discusses e reflexes sobre estas matrias, teve o apoio inicial que estes processos implicam, optou, esteve na frente.

    Novo desafio se apresenta agora, a DESCENTRALIZAO!

    uma experincia piloto, que engloba at ao momento 13 concelhos no pas e que implica a delegao no Municpio de algumas das

    competncias at presente data acometidas ao Ministrio da Educao.

    Este tem sido um processo pouco debatido, logo, que traz muitas dvidas. Comeou a falar-se dele em meados do passado ano letivo, a sua

    implementao foi sendo adiada, o Quadro de Competncias a delegar foi sofrendo alteraes conforme as negociaes foram avanando.

    As escolas pouco ou nada foram comprometidas, pois estas negociaes, em muitos casos, tiveram apenas dois interlocutores: a tutela e o

    Municpio. Esta no a nossa realidade. O Municpio de Oliveira do Bairro tem por prtica tomar connosco as decises que educao dizem respeito.

    Nesta medida, a Matriz, que mais no do que o Quadro de Competncias a delegar, foi sempre analisada, alterada e proposta em conjunto.

    Como sempre acontece com processos que implicam alteraes profundas, as vozes discordantes tm sido muitas, na minha opinio mais pelo

    receio que o desconhecimento acarreta, do que por conscincia da discordncia. A verdade, e acredito num contrato que acordado e assinado por

    identidades que tm a obrigao, poltica e social, de ser pessoas de bem, que para o Municpio delegado o Pessoal No Docente e Tcnico, as

    instalaes e os apoios sociais. Tudo o que respeita a Pessoal Docente e orientao e gesto pedaggica continua sob a responsabilidade do Ministrio

    da Educao e Cincia e dos rgos de Administrao e Gesto da Escola. Pouco difere da realidade que j h algum tempo vivemos em Oliveira do

    Bairro com o Pr-escolar e 1 Ciclo e o Pessoal no Docente do Ensino Bsico.

    Convm tambm no esquecer que este contrato, a ser assinado, faz uma delegao e no transferncia de competncias, um projeto

    piloto, que a qualquer momento pode ser suspenso, por motivos devidamente justificveis, claro.

    Convm tambm no esquecer que em Oliveira do Bairro a situao bem diferente e bastante mais facilitadora, pois temos um nico

    Agrupamento no concelho.

    Mais uma vez digo: a partir do momento em que esta proposta passe a contratual, deixemos os Se e passemos ao Vamos; aproveitemos as

    dificuldades e transformemo-las em oportunidades!

    Sejam Felizes! Jlia Gradeo Diretora do AEOB

    editori@l

  • pgin@ 4 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    em entrevist@

    conversa com

    Professora Teresa Figueiredo,

    Presidente do Conselho Geral do

    Agrupamento de Escolas de

    Oliveira do Bairro

    Maria Teresa Coelho Varandas Figueiredo nasceu na Curia, concelho de

    Anadia. Frequentou a Escola Primria de Espinhal - Curia e o Colgio

    Nacional de Anadia.

    licenciada em Contabilidade e Administrao e possui uma

    especializao que lhe confere a licenciatura em Educao pelo Instituto

    Jean Piaget.

    Professora h trinta e trs anos, lecionou em diversas escolas dos distritos

    de Viseu, Coimbra e Aveiro e exerceu ao longo da sua carreira os mais

    diversos cargos nomeadamente, Diretora de Turma, Coordenadora de

    Diretores de Turma, elemento do Conselho Pedaggico, Presidente da

    Assembleia de Escola, Diretora de Cursos Tecnolgicos/Profissionais,

    Coordenadora de Departamento, Diretora do Centro Novas

    Oportunidades (CNO), Coordenadora dos Cursos Noturnos, Coordenadora

    dos Cursos Profissionais, Orientadora de Estgio (FCT), bem como cargos

    de direo, de entre outros. Lecionou, tambm, as mais diversas

    disciplinas, a maior parte das quais abolidas dos atuais currculos, fruto

    das sucessivas alteraes curriculares.

    revist@ n 7, abril 2015

  • pgin@ 5 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    em entrevist@ em entrevist@ revist@ n 7, abril 2015

    , desde finais de 2013, presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro. Poderia esclarecer-nos como escolhido o

    presidente deste rgo? nomeado ou eleito? Por quem?

    O Presidente deste rgo eleito de entre os seus membros, clarificando, o Presidente eleito, por sufrgio secreto e presencial, por maioria absoluta

    dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funes.

    Julgamos saber que, ao longo da sua carreira profissional, exerceu por vrias vezes funes em diversos rgos de gesto e administrao escolar.

    Gostaria de destacar alguns?

    Sim, exerci. Vou destacar os mais recentes nomeadamente, vice-presidente do Conselho Diretivo, Vice-presidente da Comisso Executiva Provisria e

    Adjunta do Diretor. Para alm de todos eles terem sido enriquecedores sob o ponto de vista pessoal e profissional , destaco o que para mim primordial

    na vida: o relacionamento humano e as interaes que, por via da nossa funo, temos de estabelecer com todos os intervenientes no processo

    educativo. Este relacionamento torna-nos mais pessoa e ajuda-nos a compreender o outro.

    Segundo o Regulamento Interno, o Conselho Geral o rgo de direo estratgica responsvel pela definio das linhas orientadoras da atividade

    do Agrupamento, assegurando a participao e representao da comunidade educativa (...). Quem so e como so escolhidos os elementos que o

    constituem ?

    Na composio do Conselho Geral tem de estar salvaguardada a participao de representantes do pessoal docente e no docente, dos pais e

    encarregados de educao, dos alunos, do municpio e da comunidade local, devendo ser um nmero mpar no superior a 21.

    Assim, os elementos que o compem so os seguintes: sete representantes do pessoal docente; dois representantes do pessoal no docente; quatro

    representantes dos pais e encarregados de educao; dois representantes dos alunos, sendo um representante do ensino secundrio regular e o outro

    do ensino profissional; trs representantes do municpio; trs representantes da comunidade local. A diretora tambm participa nas reunies do

    Conselho Geral sem direito a voto. Convm esclarecer que, no nosso Agrupamento, a comunidade local est representada pela Associao Comercial e

    Industrial da Bairrada (ACIB), pela Santa Casa da Misericrdia de Oliveira do Bairro e pelo Instituto de Educao e Cidadania da Mamarrosa (IEC).

    Os elementos que constituem este rgo so escolhidos por via de eleio e por designao: os representantes do pessoal docente, pessoal no docente

    e alunos so eleitos separadamente pelos respectivos corpos; os representantes dos pais e encarregados de educao so eleitos em assembleia geral de

    pais e encarregados de educao do Agrupamento de Escolas, sob proposta das respectivas organizaes representativas; os representantes do

    municpio so designados pela Cmara Municipal, podendo esta delegar tal competncia na Junta de Freguesia. A designao dos representantes da

    comunidade local e demais membros do Conselho Geral, decorre em reunio especialmente convocada para o efeito, para a qual cooptam (admitem) as

    individualidades ou escolhem as instituies e organizaes, as quais devem indicar os seus representantes no prazo de 10 dias.

    Resumindo, o Conselho Geral composto por vinte e uma pessoas e estas so escolhidas atravs de eleio, designao e cooptao.

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    em entrevist@ revist@ n 7, abril 2015

    As competncias do Conselho sero certamente muitas e variadas... Poderia dar-nos uma ideia da forma como a

    ao deste rgo se reflete na vida do Agrupamento?

    Sim, o Conselho Geral tem variadssimas competncias , de entre elas, desencadear o procedimento para

    recrutamento do Director e proceder sua eleio; aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua

    execuo; aprovar o Regulamento Interno; definir as linhas orientadoras para a elaborao do oramento; apreciar

    os resultados do processo de autoavaliao; aprovar os planos anual e plurianual de actividades; apreciar os

    relatrios peridicos e aprovar o relatrio final de execuo do plano anual de actividades; aprovar o relatrio de

    contas de gerncia; definir as linhas orientadoras do planeamento e execuo, pela diretora, das actividades no

    domnio da aco social escolar; pronunciar-se sobre os critrios de organizao dos horrios de entre muitas

    mais.

    Como podem verificar, este Orgo assume especial importncia, pois a vida do Agrupamento praticamente decidida neste rgo de Gesto.

    Tem-se falado muito na municipalizao da educao e Oliveira do Bairro tem sido referida como uma das autarquias que est a discutir com o

    MEC a adeso a este projeto. O Conselho Geral chamado a pronunciar-se sobre esta matria?

    Sim, o Conselho Geral na pessoa da sua presidente, foi posto ao corrente da chamada municipalizao da educao, participou numa primeira

    discusso sobre o CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAO DE COMPETNCIAS - CONTRATO DE EDUCAO E FORMAO MUNICIPAL e

    tem discutido nas suas reunies ordinrias este tema um pouco controverso, pois as informaes que o Ministrio da Educao disponibiliza no so as

    mais clarificadoras e , por outro lado, o Municpio tambm no avana com muitas certezas pois segundo julgo saber, mantm-se as negociaes.

    Estamos no ltimo ano (o quarto) do mandato do Conselho Geral a que preside, mandato esse que acompanha, em

    termos de tempo, quer o da senhora diretora, quer o dos restantes rgos de administrao e gesto. Ser,

    certamente, uma fase muito atarefada para si e para o Conselho Geral...

    Ser certamente! um tempo de reflexo, de consulta e de tomada de decises que ditaro a vida do Agrupamento.

    Tero de ser promovidas eleies para os representantes do pessoal docente, no docente e alunos; solicitar Cmara

    Municipal a designao dos seus representantes; dialogar com os diversos representantes dos pais e encarregados de

    educao para que promovam as respetivas eleies, enfim, desencadear um novo processo para a eleio de um novo

    Conselho Geral.

  • em entrevist@

    pgin@ 7 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    ensino profissionalizante em revist@ revist@ n 7, abril 2015

    APOIO PSICOSSOCIAL VISITA CENTRO HOSPITALAR PSIQUITRICO E A ASSOCIAO INTEGRAR EM COIMBRA

    No dia 18 de Fevereiro de 2015, no mbito das disciplinas de Animao Sociocultural e Comunidade e Interveno Social, os alunos do Curso

    Profissional de Tcnico de Apoio Psicossocial realizaram uma visita de estudo ao Centro Hospitalar Psiquitrico de Coimbra - Unidade Sobral Cid e

    Associao Integrar. Esta visita teve como principal objetivo proporcionar aos alunos o contacto com uma realidade que tem vindo a ser estudada ao

    longo de todo o curso. Durante toda a manh os alunos tiveram o privilgio de visitar as vrias alas que a instituio Sobral Cid possui, bem como o

    seu Museu, onde puderam conhecer um pouco da sua histria, desde a sua criao at atualidade.

    A ala pela qual os alunos mais ansiavam era, sem dvida, a da psicologia forense, onde tiveram o prazer de conversar com uma Mdica-Psiquiatra que

    com toda a disponibilidade lhes relatou o percurso de alguns doentes inimputveis esclarecendo, tambm, algumas dvidas que os alunos tinham. Os

    alunos ainda conseguiram estar em contacto com alguns doentes, algo muito gratificante para estes.

    Durante a tarde, estes mesmos alunos deslocaram-se Associao Integrar, tambm em Coimbra. Puderam observar o espao onde esta associao

    recebe as suas crianas/jovens e quais os objetivos da mesma.

    Seguiram para um Centro de Acolhimento e Insero Social, que uma valncia da Associao Integrar. Neste Centro, tiveram a oportunidade de

    dialogar com a Doutora Maria Joo Correia, onde esta lhes explicou que neste Centro so acolhidos indivduos do sexo masculino (sem abrigo e

    dependentes alcolicos), provenientes de diversos locais do pas; mostrou toda a disponibilidade para esclarecer e dar a conhecer tudo o que

    realizado durante o dia e durante a noite com estes homens, como organizada a instituio, quais os objetivos, e outros assuntos de interesse. Por

    fim, tiveram o privilgio de conhecer as instalaes deste Centro de Apoio e de ver, mais uma vez, uma realidade j muito falada na nossa sociedade.

    A visita de estudo foi muito valiosa e gratificante para os alunos presentes, visto que j esperavam h muito por esta viagem. Foi visvel a satisfao

    com que estes ficaram depois de todo o conhecimento que adquiriam nas vrias instituies.

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    ensino profissionalizante em revist@ revist@ n 7, abril 2015

    TESTEMUNHO VIVO

    No dia 13 de fevereiro de 2014, no mbito da disciplina de Animao

    Sociocultural, a professora Edite Fernandes, convidou a Dr. Fernanda

    Graa para dar o seu testemunho aos alunos do 12C Curso Profissional

    Tcnico de Apoio Psicossocial relativamente ao tema: Apoio Domicilirio e

    Cuidados Continuados, contedo do mdulo 10 Cuidados Sociais.

    O convite formulado Dr. Graa decorreu do facto de esta ter vivido, na

    primeira pessoa, e ao longo de vrios anos, esta realidade com um familiar

    prximo. Os formandos colocaram diversas questes relacionadas com o assunto tratado e sentiram, comovidamente, o quanto estes problemas

    afetam os familiares e a relao que se estabelece com os Tcnicos de Apoio Psicossocial.

    ENSINO VOCACIONAL VISITA EMPRESAS NICAS EM PORTUGAL

    No dia onze de maro, os alunos do 2.ano do Curso Vocacional, no mbito das disciplinas de Artes Mistas

    e Tecnologias e Geografia realizaram uma visita de estudo a S. Joo da Madeira, onde efectuaram um

    circuito do Turismo Industrial, visitando as fbricas da Helsar, Fepsa e Viarco. A Helsar uma das mais

    prestigiadas fbricas de calado feminino que produz sapatos de alta qualidade, com um design inovador

    e requintado. A Fepsa a nica fbrica do pas, lder mundial na produo de feltros de alta qualidade

    para chapus, exportando para todos os cantos do

    mundo. A Viarco, tambm a nica fbrica de lpis

    do pas e da Pennsula Ibrica, produz uma vasta gama de lpis tcnicos e de uso comum,

    concebendo produtos especficos por encomenda.

    Foi uma visita bastante interessante e enriquecedora, no s por se terem visitado empresas

    nicas, na Pennsula Ibrica, como tambm pela oportunidade proporcionada aos alunos de

    observarem diferentes processos de fabrico, acompanhando a viagem das matrias-primas

    at aos produtos finais. Percebeu-se tambm, que Portugal produz valor e qualidade, com

    uma preocupao constante em inovar e diferenciar, para dar resposta a uma grande

    diversidade de clientes.

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    ensino profissionalizante em revist@ revist@ n 7, abril 2015

    No dia 25 de fevereiro de 2015, no mbito da disciplina Qualidade Segurana e Ambiente,

    realizou-se uma visita de estudo LIPOR Servio Intermunicipalizado de Gesto de

    Resduos do Grande Porto.

    Esta visita foi dirigida aos alunos dos cursos profissionais Tcnico de Anlise Laboratorial e

    Manuteno Industrial (11 ano), acompanhados pelos professores Flora Leiria e Jos Flix.

    O objectivo da visita foi proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer o destino dado

    s toneladas de resduos que se produzem diariamente, para alm de incutir uma forte

    consciencializao da necessidade premente de reduzir o volume desses mesmos resduos.

    Assim, os alunos comearam por ter numa apresentao muito instrutiva antes do incio da

    visita s instalaes, onde foram esclarecidas dvidas quanto deposio dos resduos nos

    ecopontos. Foi-lhes tambm apresentado o potencial dos resduos como matria-prima, ou

    seja, quais os materiais que podem ser obtidos a partir do material separado nestas instalaes. Mesmo que as dvidas persistam quanto ao stio certo

    onde depositar os resduos, prefervel separar mal do que no o fazer de todo!

    Os alunos tiveram oportunidade de observar a triagem dos resduos, desde a sua receo at sua prensagem.

    Estes fardos so depois rentabilizados por empresas que produzem papel reciclado, vesturio, tubos para canalizaes, beto leve, novas

    embalagens metlicas e at novas embalagens de vidro. O potencial de reutilizao do lixo enorme, e no entanto, apenas separamos 20% dos

    resduos slidos que produzimos.

    Na Central de Valorizao Orgnica, descobriram que os resduos biodegradveis (resduos alimentares e resduos verdes), traduzem-se numa

    produo de cerca de 15 mil toneladas/ano de corretivo orgnico de alta qualidade uma espcie de adubo que resulta da fermentao de resduos

    orgnicos.

    Por fim, fomos visitar a Central de Valorizao Energtica, tem como objetivo a valorizao, na forma de energia eltrica, de resduos que no possam

    ser aproveitados atravs dos processos de compostagem e reciclagem. Esta central, uma espcie de incineradora gigante que trata em mdia, cerca

    de 1100 toneladas de resduos/dia e produz cerca de 170 000 MWh de energia eltrica /ano, dos quais cerca de 90% so enviados para a rede pblica,

    permitindo abastecer um aglomerado populacional da ordem de 150 mil habitantes.

    A mensagem, aps esta visita, poderia reduzir-se SIGLA dos 5 Rs: REDUZ os resduos que produzes! Separa! Ajuda a RECICLAR! RECUPERA, RENOVA

    ou REUTILIZA, sempre que puderes!

    ENSINO PROFISSIONAL VISITA A LIPOR

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    ensino profissionalizante em revist@

    LOUCAMENTE: UMA EXPOSIO SOBRE O BEM-ESTAR DA MENTE, EXPLORA E CASA DAS HISTRIAS PAULA REGO

    Os cursos profissionais de Comunicao e Marketing e Apoio Psicossocial tiveram a oportunidade de realizar, com a

    visita de estudo do dia 11 de maro ao Pavilho de Conhecimento e a Cascais, um conjunto de experincias de

    aprendizagem nos domnios da sade mental, arte, cultura, sociedade e relao com os outros. Ultrapassada a

    Fronteira da Loucura os alunos tiveram oportunidade de explorar o complexo mundo das perturbaes da mente

    desde fobias e medos, alucinaes, esquizofrenia, depresso, anorexia e bulimia, entre muitas outras. De uma forma

    dispersa e individualmente ou em pequenos grupos os alunos experimentaram o esquizofone e a perturbao das

    alucinaes, entraram na sala das fobias, fizeram a aproximao a aranhas ou a alturas elevadas, atravs da realidade virtual, observaram-se ao

    espelho e modificaram a imagem corporal, ouviram e danaram ao som de msicas inspiradas pela loucura, exteriorizaram pensamentos negativos e

    desfizeram-nos no triturador das preocupaes, usaram as mscaras das emoes bsicas e expressaram-nas corporalmente, entre outras atividades,

    de acordo com os seus interesses. Estas experincias contriburam para compreender melhor a doena mental, ultrapassar o preconceito e valorizar o

    bem-estar.

    No sentido de vivenciar novas experincias seguiram para A Casa das Histrias Paula Rego, museu que tem como

    objectivo principal o conhecimento e a fruio da sua obra. Neste museu, tiveram a oportunidade de visitar a exposio

    Pardias: Paula Rego/Rafael Bordalo Pinheiro, com uma coleco de pinturas, desenhos e gravuras. Observaram

    como dois artistas, separados por mais de um sculo, e com caractersticas nicas de expresso, utilizaram a produo

    artstica para transmitirem a necessidade de mudana de mentalidades e fazer denncia sociopoltica.

    revist@ n 7, abril 2015

    QUARTA-FEIRA ROMNTICA

    No dia 11 de fevereiro de 2015, na sala do aluno da Escola Secundria de

    Oliveira do Bairro, realizou-se um almoo em ambiente aconchegante, com

    decorao temtica e ementa especial, para celebrar o Dia dos Namorados.

    Contriburam para o sucesso do evento os alunos do 12 ano do Curso

    Profissional de Restaurao e respetivos formadores, as nossas assistentes

    operacionais e os pares romnticos da nossa escola, que aderiram atividade,

    inscrevendo-se, como resposta ao apelo dos proponentes Diretora de Curso e Formadores.

    Os alunos tiveram oportunidade de demonstrar publicamente o amor e carinho, presente na sua relao de namoro.

    Comemorar o AMOR sempre bonito! Foi um momento muito agradvel. A todos, muito obrigada pela colaborao.

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    revist@ n 7, abril 2015 pr-escolar em revist@

    DESPERTAR PARA A CINCIA: O ECLIPSE SOLAR PARCIAL DE 20 DE MARO

    O contexto e as prticas pedaggicas determinam fortemente a relao que as

    crianas estabelecem com o mundo que os rodeia. Foi com o objectivo de

    alimentar a curiosidade, inata, das crianas nesta idade, despertar para a cincia

    e estimular o interesse para o conhecimento do mundo e tudo o que os rodeia

    que o Jardim de Infncia de Oliveira do Bairro participou nas actividades do dia

    da Cincia promovido pela ESOB, no mbito do ano internacional da luz. Todo o

    processo de aprendizagem passou pelo explorao/contato com alguns livros e

    dilogos para responder s questes que, de forma espontnea, as crianas

    levantam, construo de culos de viso a 3D e culminou numa visita de

    estudo ESOB. E, porque atravs da experimentao e a pesquisa que se

    mata esta curiosidade to acesa nesta tenra idade, que as crianas realizaram

    algumas experincias com a ajuda dos alunos do 10 ano, observaram vrios

    fenmenos de fsica, viram um filme a 3D sobre a lua e, acima de tudo,

    puderam observar, com segurana, o ECLIPSE SOLAR. AH! E, ainda, partilharam

    connosco as sopas, um dia de alimentao saudvel.

    FOI UM DIA EM CHEIO! ESPETACULAR!

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    pr-escolar em revist@

    O Eco-Escolas um Programa Internacional que pretende encorajar aes e reconhecer o trabalho de

    qualidade desenvolvido pela escola, no mbito da Educao Ambiental e/ou Educao para o

    Desenvolvimento Sustentvel e para a cidadania. coordenado pela Associao Bandeira Azul da Europa

    (ABAE) e destina-se a todos os graus de ensino.

    Uma escola que adere ao Programa Eco-Escolas compromete-se a desenvolver um conjunto de aes e

    atividades que devero envolver os diferentes elementos da comunidade escolar, com especial enfoque nas

    crianas, nos professores/educadores, nos assistentes operacionais/tcnicos, nos encarregados de educao e

    tambm na comunidade envolvente, nomeadamente o municpio. O Jardim de Infncia de Oi inscreveu-se no

    programa e no ano letivo 2014/215 faz parte do mesmo. Neste sentido, foi elaborado o plano de ao que

    envolve atividades relacionadas com os Resduos, Energia, gua, Agricultura Biolgica e Espaos Exteriores.

    No programa destacamos a importncia das parcerias estabelecidas entre o Jardim de Infncia/Agrupamento

    de Escolas de Oliveira do Bairro, Cmara Municipal de Oliveira do Bairro e Junta de Freguesia de Oi, que

    muito contribuem para a promoo, divulgao e sucesso do programa Eco-Escolas neste Jardim de Infncia.

    Neste programa, as escolas so desafiadas a participar em diversos sub-projetos. O Jardim de Infncia de Oi

    inscreveu-se nos Projetos Gerao Depositro e Hortas Bio nas Escolas, nos quais desenvolve vrias

    atividades, incluindo uma horta biolgica nomeada como Quinta dos Girassis.

    de salientar que, mensalmente (1. segunda feira de cada ms), no mbito do programa, faz-se a recolha

    dos seguintes materiais reciclveis: papel, carto, tampinhas plsticas, pilhas, tinteiros (projeto Recolha de

    tinteiros nas Eco-Escolas), lmpadas, grandes e pequenos eletrodomsticos para o Depositro e, de acordo

    com o projeto Green Coork, rolhas de cortia.

    O grande objetivo cumprir os 7 passos do

    Programa Eco-Escolas para lhe ser atribuda a

    Bandeira Verde, que certifica a existncia de

    uma educao ambiental coerente e de

    qualidade no Jardim de Infncia de Oi.

    revist@ n 7, abril 2015

    PROGRAMA ECO-ESCOLAS NO JARDIM DE INFNCIA DE OI

  • pr-escolar em revist@

    pgin@ 13 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015 pr-escolar em revist@

    PROJETO DE CINCIA NO CENTRO ESCOLAR DE BUSTOS

    Ao longo do ano, os alunos do Centro Escolar de Bustos foram trabalhando as diversas reas

    de contedo, desta vez foi a rea do conhecimento do mundo, mais propriamente a biologia.

    Cada criana escolheu as sementes que queria. De seguida envolveu-as em algodo, colocou-

    as em copos de iogurte devidamente identificados com nome e data e colocou um pouco de

    gua. De seguida desenharam um grfico para poder registar, analisar e tirar as respetivas

    concluses. Para germinar, as plantas necessitam de gua.

    As crianas levantaram algumas hipteses sobre qual seria a semente que germinaria primeiro.

    medida que os dias passavam, foram observando e fazendo os registos num grfico.

    Logo que as sementes germinaram, verificaram se as hipteses levantadas estavam corretas, tiraram as concluses e terminaram o grfico.

    As plantas cresceram durante algum tempo nos copos. As crianas cuidaram delas, continuando a observar as alteraes dia aps dia e comearam a

    ver que elas estavam a ficar altas e magrinhas. Ao serem questionados sobre a razo das plantas estarem assim, as crianas acharam que

    necessitavam de algo mais para crescerem saudveis.

    De acordo com a resposta e o registo das crianas, decidiram plant-las na horta.

    As crianas observaram e afirmaram que estavam a crescer fortes e saudveis.

    Todo este trabalho contribuiu para o enriquecimento das aprendizagens das crianas,

    quer ao nvel das cincias, pois as ideias prvias que trazem confrontadas com a

    realidade, passam a conhecimento ou no, aps verificao in loco. Ao mesmo tempo,

    fizeram importantes aprendizagens no domnio da matemtica, pois elaboraram o grfico e conseguiram interpret-lo.

    O envolvimento escola/

    famlia contribuir

    significativamente para uma

    educao de sucesso, com

    sucesso, para o sucesso

    cada vez mais importante sensibilizar os pais para participarem

    ativamente na vida da escola dos seus educandos. Os pais devem ser

    envolvidos em todo o processo de aprendizagem. A famlia deve, portanto

    esforar-se por estar presente em todos os momentos da vida dos seus

    filhos. Presena que implica envolvimento e colaborao. Neste processo

    ganha a criana, a famlia e a escola. NESTE PROCESSO SOMOS TODOS

    VENCEDORES.

    ESCOLA/FAMLIA NO JI DE OLIVEIRA DO BAIRRO So os valores subjacentes prtica

    do educador e o modo como este os

    concretiza no quotidiano do Jardim de

    Infncia que permitem que a

    educao pr-escolar seja um

    contexto social e relacional facilitador

    da educao para os valores

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    OS LIVROS E A FAMLIA NO JARDIM DE INFNCIA DE OI

    Iniciou em janeiro, no jardim-de-infncia de Oi, o

    projeto Os livros ea famlia. Todas as crianas

    trouxeram um livro e um saco de pano de casa, que

    sero devolvidos no fim do ano letivo. Foi assinado um

    protocolo entre os pais/EE, crianas, educadoras de infncia e assistentes

    operacionais que tem como objetivo responsabilizar todos os intervenientes

    pelos livros que vo e vm da escola-casa. Todas as quintas-feiras as crianas

    levam um livro para casa e voltam a traz-lo para o jardim-de-infncia

    segunda-feira. A acompanhar o livro levam um folheto onde registam o livro

    que levaram, a data e se gostaram ou no do mesmo. Com este projeto

    pretendemos: sensibilizar as crianas e famlias para a importncia dos livros;

    promover o gosto pela leitura e pela escrita; potenciar o enriquecimento da

    linguagem; permitir a aprendizagem colaborativa; e, sobretudo fomentar a

    relao jardim-de-infncia/famlia. O livro constitui um meio fundamental para

    conhecer os valores, os saberes, o senso esttico e a imaginao humana.

    uma janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizaes. Desta for-

    ma destacamos a importncia da leitura na formao das crianas. A formao

    de um leitor uma viagem longa, contnua e por vezes complexa. A infncia o

    lugar por excelncia onde essa caminhada se deve iniciar, o momento onde

    porventura mais promissor e por certo mais desafiante come-la.

    revist@ n 7, abril 2015 pr-escolar em revist@

    LITERACIA EMERGENTE NO JI DO TROVISCAL

    Tudo comeou com a enciclopdia de

    animais que a Matilde Pequenina levou;

    Arara comea com A e leo comea com

    L e foca comea com F. Foi lanado o

    desafio: quem quer fazer o o Abecedrio dos animais? Mas as

    concees que algumas crianas j tm no as deixaram ficar por

    aqui e rapidamente surgiram listas de outras palavras comeadas

    por..... que precisavam de ser registadas para no nos

    esquecermos. A investigao mostra que a aprendizagem da leitura

    e da escrita deve ser concebida como um processo de apropriao

    contnuo que se comea a desenvolver muito precocemente e no

    somente aquando do ensino formal1. Sabe-se que a qualidade e a

    frequncia das interaes das crianas com o escrito e com aqueles

    que o utilizam influenciam o seu interesse pela leitura/escrita. E que

    as prticas do Jardim-de-infncia em volta da linguagem escrita, tm

    um papel determinante no modo como atribuem sentido sua

    aprendizagem e na construo do seu

    projeto pessoal de leitor/escritor. Por

    isso, continuaremos a ser mediadores

    deste processo.

    O TEATRO VEIO ESCOLA NA PALHAA

    No dia 10 de fevereiro, o Jardim de Infncia da Palhaa, a convite do Centro Social S. Pedro, assistiu pea de teatro A

    Alice no Pas do Soldadinho de Chumbo da companhia de teatro Animateatro no salo da ADREP. A sinopse da pea

    diz-nos que Alice est aborrecida por no ter nada que fazer, no sabe como passar o tempo v um coelho que a

    desafia a entrar no seu mundo mas a Alice atravessou o lado errado do espelho e entra no universo do Soldadinho de

    Chumbo Esta iniciativa, proporcionou um momento de animao e convvio s nossas crianas.

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    revist@ n 7, abril 2015 1 ciclo em revist@

    CARNAVAL LDICO-EXPRESSIVO NA EB DE OLIVEIRA DO BAIRRO

    No mbito das atividades do Carnaval, os alunos do Centro Escolar de Oliveira do Bairro planificaram e construram mascarilhas com diferentes

    materiais, nomeadamente tiras de gesso, que depois de moldadas no rosto de cada aluno foram pintadas, tornando o trabalho bastante personalizado.

    Posteriormente cada aluno pintou uma tela para a aplicar a sua mascarilhas.

    As atividades foram realizadas nas aulas de expresses com a orientao da

    professora Etelvina e o professor Jos Carlos.

    Estas revelaram-se bastante enriquecedoras para todos os alunos que participaram

    com grande entusiasmo, pois puderam experimentar diferentes tcnicas e

    materiais de expresso plstica.

    opinio muito mais que um simples ir para a escola, entreter alunos, vir de l

    cedo e ter um quarto do ano de frias...

    O Professor interage, antes de mais, com vinte e tais (salvo pequenas

    excepes) seres ao mesmo tempo...

    Pensem!!?... Se, s vezes, interagir com uma pessoa, se revela

    desesperante e impraticvel... O que poder acontecer com algum que

    tem de cativar vinte e tal seres? esse o primeiro trabalho de um

    professor... Esquecer o seu mundo, deixar porta os problemas que h em

    casa, na famlia, no dia a dia Sorrir a todos e dizer: Bom dia!

    Depois... Expor o assunto, o trabalho ou a actividade que se segue por

    forma a que a maioria compreenda o que est a aprender ou vai executar...

    Sempre com a certeza, que algum (talvez muitos) no est a entender...

    Depois no fica parado, a ver fazer.. Sabe que preciso ir, individualmente

    auxiliar aqueles que se nota, tiveram dificuldades, questionam, param,

    distraem-se... necessrio estar atento a tanta forma de estar... Cada um

    sua maneira, a sala transformou-se num palco de comportamentos

    variados... Onde o mestre s um...

    E entre os aplausos para os que fazem rpido e bem, se comportam bem,

    necessrio reforar a ajuda aos mais lentos, imprimir motivao para o

    trabalho nos mais preguiosos e/ou mais alheados do saber... Relembrar

    sistematicamente, regras de boa conduta... Saber sorrir, exigir, aconselhar,

    ralhar... O professor transforma-se a cada momento numa figura

    diferente...

    Pelos seus alunos, capaz de brincar, ensinar, rir, educar, transformar,

    acarinhar..

    Para que todos potenciem ao mximo as suas capacidades, de acordo com

    a personalidade de cada um...

    O professor tudo isto numa sala de aula... E muito mais fora dela (pois

    quantas so as vezes em que se deita a pensar nos seus alunos e com

    eles no pensamento que aprte para um novo dia)!

    Quem ama ser professor, vai alm das criticas que se ouvem, dos sacrifcios

    a que a profisso obriga e coloca amor, seriedade e responsabilidade sobre

    a mais nobre arte que existe: a de educar!

    Joo Pedro Abrantes Professor no Centro Escolar de Oi Nascente

    SER PROFESSOR (DO 1 CICLO) ...

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    revist@ n 7, abril 2015 1 ciclo em revist@

    RESPEITAR A DIFERENA ATRAVS DE UMA HISTRIA

    Somos a turma B5 da Escola Bsica de Bustos.

    Somos alunos do 1 e 2 ano e gostamos de andar na escola.

    Ns estivemos a ler a histria sobre o Elmer, um elefante ao xadrez, de

    vrias cores. Elmer um elefante diferente e estava cansado de no ser

    igual manada. Apesar de ser diferente, Elmer era o mais divertido e brin-

    calho. Elmer diferente mas faz tudo o que os outros fazem.

    Os seus amigos gostam dele como .

    Esta histria ensina-nos a sermos amigos uns dos outros e a respeitarmos a

    diferena.

    ECLIPSE SOLAR NA EB DE OI POENTE: OBSERVAR EM SEGURANA

    de louvar e agradecer a iniciativa de um Encarregado de Educao, Sr. Joo Pedro Martins, que se disponibilizou a promover esta atividade de forma

    segura e profissional. No dia 20 de maro, munido de um telescpio com filtro para observao de eclipses e culos especiais, este Encarregado de

    Educao permitiu, em articulao com as docentes, a observao do eclipse a todas as crianas.

    Esta observao do eclipse solar foi tambm alargada a todos os Encarregados de Educao que no quiseram perder esta oportunidade, partilhada

    tambm pela Sr Vereadora da Educao, Dr Elsa Reis e por uma jornalista do JB.

    Uma manh diferente que agradou a adultos e crianas e que certamente ficar na memria de todos da passagem por esta escola.

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    revist@ n 7, abril 2015 1 ciclo em revist@

    FRUTOS SECOS

    Dando continuidade a Trabalhos de Projetos implementados na minha turma desde o incio do ano, sugeri aos meus alunos, que recolhessem

    informaes para posterior apresentao sobre frutos secos . Este trabalho, inseria-se tambm nas medidas programadas para o projeto de Regime

    de Distribuio de Fruta Escolar que tem vindo a ser implementado nos ltimos anos e que, entre outros objetivos pretende cria/aumentar o hbito

    do consumo de fruta pelas crianas. Contando, como sempre, com o extraordinrio empenho dos encarregados de educao, todos os aluno, no dia

    marcado para a comunicao turma , surpreenderam-me com a sua criatividade. Foram riqussimas todos esses momentos, tanto a nvel da

    informao transmitida como a nvel da partilha concreta e efetiva do trabalho. Toda a turma foi presenteada mais do que uma vez, com a degustao

    de bolo de nozes e ma, bolo de abbora e amndoas, biscoitos...terminando com um verdadeiro piquenique de vrios frutos secos e frutos

    desidratados (pois agora j todos sabem a diferena), , alguns dos quais completamente desconhecidos para muitos alunos.

    Como todo o projeto deve ser dado a conhecer comunidade educativa , estiveram expostos no Centro Escolar todos os trabalhos apresentados na

    turma com o objetivo de valorizar o esforo e empenho de cada um e para que todos os interessados ficassem mais esclarecidos sobre o tema. Para

    alm disso, alguns alunos fizeram uma comunicao / apresentao s outras turmas incluindo a turma do Jardim de Infncia.

    Antnia MartinsProfessora do 1 CEB no Centro Escolar do Troviscal

    1 ciclo em revist@

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    AO SABOR DA POESIA - POESIA...PARA SER AMADA E SENTIDA...

    revist@ n 7, abril 2015 1 ciclo em revist@

    Na semana de 13 a 21 de maro, houve no Centro Escolar do Troviscal

    Poesia ao sabor do vento, onde alunos, docentes, funcionrias,

    encarregados de educao e elementos da Escola de Artes foram convidados

    a escrever e a ler poemas, desfolhar livros de poesia, ou simplesmente

    apreciarem a nossa exposio. Houve Poesia a corar na entrada da nossa

    escola e proclamao de poesia pelas salas com os nossos pequenos atores e

    poetas. Cada sala de aula foi o palco dos nossos pequenos artistas. Foi

    selecionada uma turma que preparou e ensaiou uma breve performance

    coletiva que foi apresentada em todas as salas de aula de uma forma

    itinerante. Com muita inspirao e alguma criatividade, tambm se elaboraram alguns poemas para dedicar ao Pai,

    no dia 19 de maro. Os objetivos desta ao, que se insere na programao da Semana da Poesia organizada e

    dinamizada pela Cmara Municipal em parceria com o Agrupamento de

    Escolas de Oliveira do Bairro, foram, mais uma vez, sensibilizar as crianas

    para a poesia, despertar nelas o gosto pelos livros e o interesse pela escrita e

    pela leitura. Todas estas atividades mereceram destaque por parte da RTP,

    que se deslocou nossa escola para fazer uma reportagem que foi

    transmitida no passado dia 19 de maro, no programa Portugal em Direto entre as 18 e as 19 horas.

    PAI...

    Pai, amigo... adoro estar contigo!

    Contigo aprendi

    a falar... a brincar...

    a imaginar a sonhar... e a amar!

    Por tudo isto e muito mais

    s especial, Insubstituvel,

    e incrvel. s o meu heri!

    s um amigo

    muito brincalho. Adoro-te

    do fundo do corao!

    Poema coletivo turma T2/2ano

    TURMA MEDIDA - INTEGRAO

    No mbito do projeto Turma Medida, a mediadora Mafalda Branco e a

    psicloga Liliana Marques tm estado a desenvolver um conjunto de

    atividades com os alunos, no Centro Escolar de Oliveira do Bairro. O

    objetivo promover a aquisio de competncias pessoais e sociais, bem

    como a integrao dos alunos de etnia cigana na comunidade. Desta

    forma, os alunos participaram tambm numa atividade integrada no Dia do Nariz Vermelho na Escola, em que puderam criar desenhos alusivos ao

    tema deste ano: os doutores palhao.

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    revist@ n 7, abril 2015 acontece no @eob ...

    OPERAO NARIZ VERMELHO

    ltimo dia de aulas. Paira no ar aquela alegria prpria destes dias que

    antecedem as frias. A escola est cheia de vida, de cor e de uma energia

    especial Este ano, o dia 20 de maro coincidiu com o Dia da Felicidade e

    com o Dia do Nariz Vermelho. O Agrupamento de Escolas de Oliveira do

    Bairro associou-se a esta celebrao desenvolvendo vrias atividades alusivas

    a alguns dos slogans da Operao Nariz Vermelho, como Quero ser doutro

    palhao e Receitamos alegria. Desde a venda de narizes vermelhos e t-

    shirts, construo de murais, passando pela caracterizao como Doutores

    Palhaos, este foi um dia de alegria e magia em vrias escolas do

    Agrupamento. Um dia em que alunos, professores e funcionrios se uniram

    em prol de uma causa que nos tocou e envolveu a todos: levar alegria s

    crianas hospitalizadas.

    Com a venda de materiais alusivos Operao Nariz Vermelho, o nosso

    Agrupamento reuniu um total de cerca de 1000, que revertem na totalidade

    a favor desta causa.

    Agradecemos a todos que colaboraram e se empenharam de forma to

    entusiasta neste projeto que tanta alegria nos trouxe! Bem-hajam!

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    acontece no @eob ...

    CH DIDEIAS

    revist@ n 7, abril 2015

    Uma sesso que comea pelo bvio olhar para o outro, cumprimentar, abraar. S estes

    gestos j alteram o ambiente, aquecem a sala, confortam a alma. Foi desta forma,

    descontrada, leve e divertida que comeou o primeiro Ch dIdeias na Escola Secundria de

    Oliveira do Bairro, que reuniu mais de 30 professores do Agrupamento. Uma ideia que

    pretende recuperar momentos de convvio e de aprendizagem informal, bem como

    proporcionar a partilha de ideias e, porque no, de sorrisos e palavras amigas. O nosso

    primeiro convidado foi Miguel Leite, especialista na rea da Psicologia Positiva, que nos

    cativou com a sua boa energia e com ideias muito simples, mas que podem fazer toda a

    diferena no nosso dia-a-dia. Agradecemos a todos os que estiveram presentes e aceitaram

    este desafio de passar uma tarde diferente na escola! Um momento a repetir, muito em breve,

    com um novo convidado e um novo tema

    EPIS PROPORCIONA BATISMO PROFISSIONAL A ALUNOS DO AGRUPAMENTO

    O concelho de Oliveira do Bairro integra, desde o ano letivo transato, o programa de mediao da Associao

    EPIS Empresrios pela Incluso Social -, estando a ser implementado o seu modelo de capacitao para o

    sucesso escolar nos 2 e 3 ciclos do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro. Dando continuidade

    promoo das vocaes e profisses, a EPIS pretende organizar Batismos profissionais de curta durao (3 a

    5 dias) para alunos EPIS, no 9. e 10. anos, em empresas Associadas e Parceiras, ocupando o perodo de frias dos alunos Natal, Pscoa, Vero.

    Neste mbito, foram selecionados trs alunos do 9 ano da Escola Integrada Dr. Fernando Peixinho para esta experincia na Bosch-Vulcano, em Aveiro,

    que teve a durao de trs dias. Os alunos estiveram em diferentes setores como a direo, recursos humanos e produo. Retiraram importantes

    ilaes sobre o mercado de trabalho e sobre as dinmicas empresariais, sobretudo ao nvel da gesto de recursos humanos designadamente, a

    importncia da motivao dos colaboradores, gesto do tempo e cumprimento de objetivos. Constataram ainda a importncia da comunicao e do

    domnio da Lngua Inglesa em empresas que trabalham com o mercado externo. Este foi um desafio inolvidvel para os alunos em causa, que gostariam

    de prolongar a experincia por mais tempo. Foi, sem dvida, um impulso para a motivao escolar dos alunos e para a sua capacidade de se projetarem

    no futuro, enquanto cidados profissionalmente ativos. No AEOB persistimos no sucesso dos nossos alunos!

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    acontece no @eob ... revist@ n 7, abril 2015

    Decorreu no dia 28 de fevereiro, no Espao Inovao, a gala de Finalistas do Agrupamento. Esta contou com cerca de 700

    convidados, entre familiares, amigos e professores dos cerca de 80 finalistas da Escola Secundria de Oliveira do Bairro,

    neste ano letivo. Este momento representa a celebrao do esforo empregado ao longo de um percurso no ensino

    secundrio e que agora termina. Novos rumos se avizinham e as competncias e conhecimento adquiridos at agora vo ser

    fundamentais para o sucesso no percurso universitrio ou no mundo profissional.

    PARABNS E FELICIDADES A TODOS OS FINALISTAS.

    BOLO DE FINALISTASCONFECIONADO PELOS ALUNOS DO CURSO PROFISSIONAL DE RESTAURAO: COZINHA E PASTELARIA

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    acontece no @eob ... revist@ n 7, abril 2015

    A MEDIAO NA ESCOLA APOSTAR NA PREVENO

    A mediao de conflitos pode definir-se como um processo pelo qual uma

    terceira pessoa, neutra (o mediador), ajuda as partes em conflito a

    alcanar voluntariamente um acordo mutuamente aceitvel. um

    processo essencialmente focado na comunicao e no dilogo, para que

    possa haver uma compreenso do ponto de

    vista do outro, das suas necessidades,

    interesses e sentimentos.

    A mediao na escola representa uma

    oportunidade privilegiada para prevenir a

    violncia, bem como para promover a

    aprendizagem de competncias sociais

    fundamentais que melhorem a convivncia

    na escola.

    De forma inovadora, o nosso Agrupamento apostou na mediao como

    uma forma de preveno e, neste sentido, tm-se desenvolvido algumas

    atividades muito interessantes. Uma delas o Clube de Mediao, dirigido

    a alunos dos 5. e 6. anos, a funcionar desde janeiro na Escola Bsica Dr.

    Accio de Azevedo e na Escola Bsica Integrada Dr.

    Fernando Peixinho. O Clube de Mediao um

    espao onde os alunos podem aprender a (con)

    viver na escola de forma mais saudvel e positiva.

    Temos aprendido o que um conflito, como se

    pode resolver, como podemos ficar mais tranquilos

    e controlarmos melhor as nossas emoes, entre

    muitas outras coisas srias, mas tambm divertidas

    que ajudam a melhorar o relacionamento

    Paz, amor, amizade

    Ter grandes amigos

    Isto devia ser a realidade

    Mas no .

    Vamos acabar com os conflitos!

    Lara Flamengo, 5. D

    O Clube de Mediao fixe

    porque nos faz pensar primeiro

    antes de entrar em alguma

    discusso. rica Rodrigues, 6. F

    O Clube de Mediao consiste

    em resolvermos os nossos

    conflitos e tambm muito

    divertido. Joana Pires, 5. E

    No Clube de Mediao falamos sobre o que

    um conflito, o que sentimos, como resolvemos

    e chegamos a um acordo. A mediadora

    Mafalda ensinou-nos os 3 R: Respirar, Refletir e

    Resolver. Estamos no Clube e at agora

    estamos a aprender e a gostar muito.

    Filipa, 5. D

  • acontece no @eob ...

    pgin@ 23 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    acontece no @eob ... revist@ n 7, abril 2015

    7 MONTHS IN OUR NEW HOME AWAY FROM HOME

    Now well soon come to a conclusion of an experience we started almost a year ago. We were soon finished with

    our education and had the opportunity and desire to travel and see what teaching was like in another country. So

    in April we talked to the international office at our school about getting started. We looked through very long lists

    of countries and schools and found three that met our criteria two in Portugal and one in Italy. Two of the three

    schools responded the one in Italy and one in Portugal, but the only right one for us turned out to be in Portugal

    - in Oliveira do Bairro. And where in the world was that? We went on Google and found this little town where

    we were going to spend over seven months. We were looking forward to this new experience. By Sandra Holm and Louise Jensen

    New in Portugal

    We have seen our share of Portugal now and it is a lot different from Denmark. First of all, the weather is almost twice as hot here all year round. When

    we first came we were sweating a lot and were really happy we had brought our summer clothes even though the summer was over in Denmark. Sec-

    ondly, the nature is quite different Denmark is all flat and here there are mountains, palm trees and fruit trees among other things.

    So far we have visited Porto, Coimbra, Lisbon, Aveiro and Fatima and they all have this old southern Europe charm about them. We have also been to

    Serra da Estrela, and what a view! Unfortunately there was not a lot of snow at the top but enough to make a little snowman.

    School in Portugal

    When we first came to the secondary school we were really shocked as we entered a classroom - there was

    nothing, only chairs and tables and we felt like being back in the 1970s in Denmark. Even though there are

    not a lot of resources, the teachers and students are open and friendly and seem to do really well in spite

    of the less than great conditions of the school. By now we have gotten used to school culture down here,

    so it will be quite shocking to go back where students dont talk in class and they raise their hands and the

    teachers lounge is all quiet. We have had some great experi-

    ences with our students. Among other things we went on a study trip with the 11. grade to London in

    December which we think was a great opportunity for the students to travel and experience other cul-

    tures and get a chance to practice their English skills. In February we were invited to prom with the 12.

    year and we were quite overwhelmed to see how big an occasion it was. Every student had invited the

    whole family so there were a lot of people and it was nice to see our students all dressed up.

  • The whole thing that made it possible for us to come here is the program Erasmus+. Its a project that gives scholarships that enable European stu-

    dents to travel during or as in our case just after graduation. For us it has turned out to be the greatest opportunity and it wasnt as difficult to figure as

    we thought and we can definitely recommend it.

    pgin@ 24 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    acontece no @eob ... revist@ n 7, abril 2015

    A Escola Bsica de Oi aderiu ao Programa Energia com Vida promovido pela Fundao EDP, passando deste modo, a

    pertencer Rede de Escolas Solidrias. Coordenado pela professora Alice Oliveira, este Programa visa fomentar

    equipas na escola com a finalidade de criarem projetos de apoio ao desenvolvimento humano na proximidade da sua

    comunidade escolar, promovendo o voluntariado e o envolvimento no processo de educao para a cidadania.

    Neste mbito, e de acordo com as reas de interveno em que os projetos se devem enquadrar, formaram-se duas

    equipas dispostas a agir. Uma, constituda pelos alunos de teatro do 7F e 8E, trabalha o tema CONVIVER COM A

    DIFERENA / DOENAS GRAVES. Este projeto tem por objetivo levar vrias peas de teatro com muita cor, msica,

    dana e ao aos alunos que integram as Unidades de Multideficincia da Escola e coordenada pela professora

    Carla Frias.

    A segunda equipa, constituda pelos alunos do 9G, trabalha dois temas: SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL (e social)

    que promove a recolha seletiva de alguns resduos slidos tais como: pilhas, tampinhas, rolhas de cortia e medicamentos fora de validade/

    embalagens/frascos, revertendo a favor de instituies sociais; POPULAO SNIOR que pretende proporcionar momentos agradveis e combater a

    solido dos idosos do Centro Social de Oi atravs de visitas regulares com o desenvolvimento de atividades variadas.

    Esta equipa coordenada pela professora Alice Oliveira e tem como parceiros a Cmara Municipal de Oliveira do Bairro e o Centro Social de Oi.

    ENERGIA COM VIDA NA ESCOLA BSICA DR FERNANDO PEIXINHO EM OI

    The people of Portugal

    In Portugal the social aspect of the culture is not really what we are used to. In Denmark we keep a distance and shake hands when we meet (unless its

    someone youre close - then you hug), down here you kiss everyone you meet and say hello to everyone you pass.

    In our little town not a lot of people speak English and from the beginning we had planned to learn Portuguese, but now is proved to be difficult. So with

    our less than impressive Portuguese skills we have just managed to communicate with people in Pingo Doce, Minipreo and the bike shop. Everyone has

    been really open and friendly and we have been to quite a few lunches and a couple of dinners. We really like the way people are social and we have felt

    very welcome by everyone we have met.

  • acontece no @eob ...

    pgin@ 25

    acontece no @eob ... revist@ n 7,

    ECLIPSE SOLAR PARCIAL NO AEOB

    Foi com bastante estupefao, admirao e conhecimento

    cientfico que os alunos do Agrupamento de Escolas de Oliveira do

    Bairro observaram um fenmeno natural raro: Eclipse parcial solar.

    Esta atividade decorreu no dia 20 de maro e no mbito da

    comemoraes de 2015ANO INTERNACIONAL DA LUZ, declarado

    pela Assembleia Geral das Naes Unidas.

    Em colaborao com a disciplina de Artes Visuais e Fsica e

    Qumica, foi possvel construir culos de visualizao do Sol

    personalizados e culos de visualizao de imagens 3D. Os alunos

    do Agrupamento, desde o 5 ao 12 ano, puderam aprender em

    que condies ocorre um eclipse, as regras de segurana na sua

    observao e visualizar imagens 3D da Lua que permitiu, durante

    uns tempos, transportar os alunos ao solo lunar.

  • pgin@ 26 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015

    OFICINA SABER + SOBRE A LUA

    Esta oficina antecedeu o eclipse parcial do sol de 20 de maro e

    permitiu conhecer melhor a Lua, astro que proporcionou este

    espetacular fenmeno, e decorreu durante trs sesses nas tardes de

    sexta-feira. Uma das sesses destinou-se a alunos do 8 e 9 ano de

    escolaridade, onde lhes foi passado todo o conhecimento sobre a Lua

    e que lhes permitiu serem monitores das duas seguintes sesses,

    destinadas a alunos do 4 ano de escolaridade da mesma escola.

    Esta oficina permitiu tardes bem passadas e de genuna aprendizagem

    sobre as caractersticas deste astro que nos acompanha diariamente.

    Foi ainda feita visualizao de imagens 3D da Lua e trabalhou-se com

    o programa Stellarium que possibilitou ver o eclipse

    antecipadamente.

    Esta oficina foi dinamizada pela professora de Fsica e Qumica Ftima

    Pires e constituiu mais uma oportunidade de aprendizagem e partilha

    de saberes. Foi caso para cantar Estou na Lua

    No mbito do projeto Saber + do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, foram concludas com xito duas Oficinas

    Saber +: uma realizada na Escola Bsica Dr Fernando Peixinho, subordinada ao tema: Lua e outra realizada na Escola

    Secundria de Oliveira do Bairro, subordinada ao tema: Pintura Sobre Pedra. Estas oficinas constituram mais uma

    oportunidade de aprendizagem e partilha de saberes, promovida pelo Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro no

    mbito da oferta formativa diferenciada que carateriza os estabelecimentos de ensino que compem o Agrupamento.

    OFICINA SABER + SOBRE PINTURA SOBRE PEDRA

    Os participantes na atividade alunos do 9 ano tiveram a

    oportunidade de experimentar a tcnica de pintura a acrlico sobre um

    suporte bastante diferente da convencional tela branca: a pedra. Tirando

    partido da forma natural de cada pedra, os alunos deram largas sua

    imaginao e criatividade produzindo composies figurativas e

    abstratas muito diversas.

    Para a concretizao desta atividade de complemento extracurricular, os

    alunos foram apoiados, ao longo das sesses, por quatro docentes da

    Seco de Artes do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro. Na

    sesso que encerrou esta oficina artstica, foi dada oportunidade aos

    participantes de visitarem o Museu Underground, em Sangalhos, cujo

    acervo contm, entre outras, uma coleo de esculturas em pedra

    provenientes do Zimbabwe e uma coleo de minerais (ametista, calcite,

    quartzo e turmalina) originrios de vrios pases da Amrica do Sul. A

    visita foi do agrado de todos e encerrou de forma enriquecedora a

    formao.

    acontece no @eob ...

  • pgin@ 27 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015 p@rlamento dos jovens

    ALUNA DA ESCOLA SECUNDRIA DE OLIVEIRA DO BAIRRO RECEBE MENO HONROSA NO PRMIO REPORTAGEM PARLAMENTO DOS JOVENS 2014

    A participao do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro na sesso nacional do projecto Parlamento dos Jovens foi enaltecida com a

    atribuio de uma meno honrosa no prmio reportagem parlamento dos jovens 2014, com o trabalho da autoria da aluna Milene Marques do 10

    B. O tema em destaque, na edio de 2014, foi Drogas como evitar e enfrentar as dependncias. O trabalho intitulado Rugido Democrtico

    espelhou, de forma criativa e cativante, as trs fases do programa: escolar, distrital e nacional, destacou tambm, os vrios momentos de trabalho

    preparatrio para as sesses, em especial a sesso nacional e ainda, a viagem, a chegada impactante assembleia da repblica, alguns momentos de

    lazer, de convvio e de criao de novas amizades.

    O Jri do Prmio Reportagem Parlamento dos Jovens reunido no dia 12 de fevereiro de 2015, apreciou as candidaturas das 71 escolas que enviaram

    reportagens referentes sua participao, na edio de 2014. Esta reunio foi presidida pelo Presidente da Comisso de Educao, Cincia e Cultura,

    Deputado Abel Baptista, e nela participaram os Deputados Pedro Pimpo, Carlos Enes e Michael Seufert. Estiveram ainda presentes Graa Brites, em

    representao do Ministrio da Educao e Cincia, Paula Brito, em representao do Instituto Portugus do Desporto e Juventude, e a Coordenadora

    da Equipa Parlamento dos Jovens, Marlene Viegas Freire.

    Os trabalhos distinguidos foram selecionados tendo em considerao os seguintes critrios: correo, pertinncia da informao, criatividade na

    apresentao, sentido crtico sobre a experincia da participao da escola no programa.

    Mais uma vez o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro est de parabns pelo mrito e reconhecimento da sua participao no Projeto

    Parlamento dos Jovens, edio 2014. Felicita-se, mais uma vez, as deputadas representantes em So Bento: Joana Teixeira do 10 C (porta-voz pelo

    crculo eleitoral de Aveiro), Ins Ferreira do 10 C (deputada) e Milene Marques do 10 B (reprter).

    Parabns deputada reprter Milene Marques pelo empenho, dedicao e criatividade da reportagem.

    acontece no @eob ...

  • pgin@ 28 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015 p@rlamento dos jovens

    O Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro mais uma vez abraou o projeto

    Parlamento dos Jovens, direcionado a alunos do Ensino Bsico (2. e 3. ciclos) e do

    Ensino Secundrio.

    Numa fase inicial, dada a pertinncia dos temas a desenvolver no presente ano,

    Combate ao insucesso escolar para o Ensino Bsico e Ensino Pblico e Privado - Que desafios? para o Ensino Secundrio, fez-se a sensibilizao aos

    alunos que resultou na constituio de 7 listas do Ensino Bsico e 3 do Ensino Secundrio. Seguiu-se um processo de pesquisa, seleo e tratamento de

    informao, de debate e reflexo sobre os temas. Aps esta etapa, as listas inscritas elaboraram as

    medidas e iniciaram a fundamentao das suas propostas.

    Entre os dias 13 e 16 de janeiro decorreu a campanha eleitoral, em simultneo nas trs escolas

    participantes (Dr. Accio de Azevedo, Dr. Fernando Peixinho e Secundria), campanha realizada em

    suporte de papel, cartazes e panfletos de divulgao e em suporte informtico, atravs de um vdeo

    de apresentao das diferentes listas, acompanhadas das respetivas medidas e fundamentaes.

    No dia 21 de janeiro realizou-se o ato e processo eleitoral, atravs dos quais foram apurados para as

    Sesses Escolares, 30 deputados no ensino bsico e 23 no ensino secundrio. Estas assembleias

    decorreram no dia 22 de janeiro no auditrio da escola secundria. Estas sesses contaram no s

    com os deputados eleitos, mas ainda com uma plateia assistente de alunos participantes e no participantes no projeto e professores.

    Nestas sesses foram, ento, elaborados os respetivos projetos de recomendao da Escola e eleitas as deputadas para a sesso distrital, a saber no

    ensino bsico: Beatriz Direito, Mnica Matos e Mariana Figueiredo; no ensino secundrio: Milene Marques, Ins Ferreira e Joana Teixeira.

    PROJETOS DE RECOMENDAO APROVADOS DO ENSINO BSICO

    Medida um: Reduo dos contedos lecionados, de forma a facultar uma maior flexibilizao do programa. Esta medida dever promover uma melhor

    e maior articulao interdisciplinar.

    Medida dois: Implementao de um programa de miniestgios, com a durao de uma semana por perodo, em empresas de renome nacional,

    destinado a alunos do 3. ciclo. Este programa visa proporcionar, especialmente aos alunos de 9. ano, um melhor conhecimento e possvel

    encaminhamento, no que respeita a sua escolha escolar e profissional futura.

    Medida trs: Reorganizao do calendrio escolar, atravs de uma nova gesto, de forma a garantir um maior nmero de interrupes letivas. Esta

    reorganizao dos perodos letivos, ter como objetivo evitar que estes se tornem extensos e exaustivos.

  • pgin@ 29 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015 p@rlamento dos jovens

    No dia 20 de janeiro foi realizado uma sesso de debate com a presena do Senhor

    Deputado pertencente ao grupo parlamentar do PSD, Dr. Paulo Csar Lima

    Cavaleiro. Foi uma atividade muito participada na qual os alunos revelaram

    interesse e entusiasmo. A sesso destinou-se aos alunos do ensino bsico e

    secundrio, e teve como temas em debate: Combate ao insucesso escolar e

    Ensino pblico e privado Que desafios?.

    Aps a calorosa receo dada pela diretora do Agrupamento de Escolas de Oliveira

    do Bairro, Dr. Jlia Gradeo, as alunas Ins Ferreira, Joana Teixeira e Milene

    Marques tiveram a oportunidade de fazer a abertura da sesso discursando

    perante uma numerosa assistncia, que ultrapassava a centena de alunos. De

    seguida, o distinto deputado fez uma breve explicao da composio e funcionamento da Assembleia da Repblica. Falou sobre os objetivos do

    programa Parlamento dos Jovens, destacando a importncia na promoo da educao para a cidadania, aumentando o interesse dos jovens pelo

    debate de temas da atualidade, estimulando o gosto pela participao cvica e poltica, atravs do desenvolvimento das capacidades de expresso e

    argumentao na defesa das suas ideias, com respeito pelos valores da tolerncia e da formao da vontade da maioria.

    O perodo de perguntas ao ilustre deputado foi um momento cativante pela pertinncia, acuidade, objetividade e, nalguns casos, at pela provocao

    das perguntas colocadas pelos alunos. O parlamentar respondeu num discurso fluido, de linguagem simples, de modo afvel, mantendo todos os

    presentes muito atentos e participativos. Paulo Cavaleiro terminou seu discurso elogiando a enorme moldura humana que o ouviu, realando a sua

    atitude cvica interessada. Fez ainda um apelo a esta nova gerao, que se mantenha interessada pelos assuntos poltico-sociais esperando que nunca

    se desmotivem, fazendo, de tal modo, valer as suas convices atravs da participao em atos eleitorais.

    Medida um: Reformular a legislao no sentido de facilitar e ampliar as relaes, parcerias, colaboraes e intercmbios entre instituies superiores

    (universidades e institutos politcnicos) e escolas.

    Medida dois: Reformular currculos das disciplinas de ensino profissional adequando-os rea tcnica do curso e s necessidades prticas do mesmo .

    Medida trs: Implementao de polticas de combate desumanizao do ensino.

    p@rlamento dos jovens

    DEPUTADO PAULO CSAR LIMA NO AEOB

    PROJETOS DE RECOMENDAO APROVADOS DO ENSINO SECUNDRIO

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    bibliotec@ndo... revist@ n 7, abril 2015

    No dia 30 de janeiro, As solues da Cincia/Tecnologia para os

    problemas do Ambiente foi o tema de mais uma Conversas ao pr

    do sol, realizada na biblioteca da Escola Bsica Integrada Dr.

    Fernando Peixinho. Com uma linguagem acessvel, Paulo Coelho,

    docente da Universidade de Coimbra,

    explicou o conceito de engenharia e o

    que ser engenheiro, desmistificando a

    ideia atual de que este curso no d

    empregabilidade. Apresentou ainda de

    forma sucinta as solues que as

    engenharias civil e do ambiente aportam

    para a sustentabilidade das grandes

    cidades e do planeta.

    Agradece-se a simpatia e disponibilidade

    do Doutor Paulo Coelho, bem como a

    presena dos alunos de 10 ano, que

    assistiram a esta palestra no mbito do

    projeto Ler+Jovem.

    CONVERSAS AO PR DO SOL

    No dia 27 de fevereiro realizou-se

    na Escola Sede do AEOB a

    Conversa ao Pr do Sol cujo tema

    foi Leitura e compreenso de

    cincia: relato de uma experincia.

    O orador, Richard Marques, do IEC,

    falou da importncia de ler e

    compreender cincia, referindo que ela, apesar de no nos apercebermos,

    est presente no dia-a-dia de cada um de ns. Exemplificou com situaes

    prticas, como o uso de detergentes, e tambm especficas, como visionar um

    eclipse. Acrescentou o quo importante a leitura quer em meios

    acadmicos quer para o desenvolvimento do ser social e cultural. A finalizar

    falou da sua experincia com crianas do 1 ciclo e da curiosidade que as

    mesmas revelam pelas questes cientficas. Seguiu-se um momento informal

    em que os ouvintes bebericaram uma chvena de ch enquanto dialogavam

    com o nosso simptico palestrante que de bom grado respondia s questes

    que iam surgindo. De referir que nesta Conversa estiveram presentes

    alunos do 10 ano, no mbito das Conversas & Leituras Partilhadas que

    tinham a misso de ouvir para mais tarde partilharem, quer elaborando a

    notcia, quer transmitindo a mensagem aquando da sua visita s instituies

    com quem partilham o projeto citado.

    O projeto Conversas & Leituras ao Pr do Sol vai sendo implementado e as atividades esto a ser

    desenvolvidas dentro do previsto. Assim, no passado dia 13 de maro, algumas alunas do dcimo ano

    deslocaram-se UNISOB para fazerem animao de leitura. Sob o signo do Amor, partilharam poesia,

    experincias e vivncias. Foi um momento de agradvel convvio entre jovens e seniores.

    Parabns e um agradecimento especial UNISOB.

    LER + JOVEM

  • bibliotec@ndo...

    pgin@ 31 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    bibliotec@ndo... revist@ n 7, abril 2015

    ELISA S COSTA No dia 3 de maro, a Escola Bsica de Bustos recebeu a visita da escritora Elisa S Costa, que

    apresentou o seu livro Histria do Rei Livro e da Princesa Palavra. A autora dialogou com os alunos sobre a obra,

    tocou e cantou com eles e desafiou-os a participar num jogo. No final, autografou os livros aos seus inmeros fs.

    Os professores tambm honraram a sua presena mostrando-lhe os trabalhos realizados pelos alunos e partilhando

    um lanche. Elisa S Costa visitar outras escolas do AEOB no prximo perodo.

    FERNANDO CARVALHO No dia 4 de maro, o escritor Fernando Carvalho visitou a Escola Bsica da

    Palhaa e a de Oliveira do Bairro, para apresentar o seu livro A pior amiga.

    De uma forma descontrada e cativante, Fernando Carvalho encantou os jovens alunos ao apresentar-se como

    um homem com trs profisses (professor, escritor e jornalista), ao falar do seu livro e da revista para a qual

    escreve (Viso Jnior) e ao partilhar algumas obras da sua preferncia.

    Houve ainda espao para responder s perguntas curiosas dos alunos, que revelaram conhecer muito bem a

    obra, e para os autgrafos.

    As professoras bibliotecrias agradecem ao escritor Fernando Carvalho este memorvel momento.

    MARIA SOUSA Durante o ms de janeiro, todas as escolas do 1 CEB do AEOB receberam a visita da escritora e ilustradora Maria Sousa, que

    veio divulgar o seu novo livro Despertar, sobretudo aos alunos do 4 ano.

    Com a sua peculiar capacidade comunicativa e o seu jeito afetuoso, Maria Sousa conseguiu captar a ateno dos alunos, alertando-os para a temtica

    abordada no livro: a agressividade entre crianas e jovens. As crianas mostraram o seu interesse, fazendo perguntas reveladoras da sua curiosidade

    pela vida pessoal da autora e pelo contedo da obra. A finalizar cada sesso, Maria Sousa fazia

    desenhos no quadro alusivos obra e personalizava os autgrafos que as crianas pediam. Os

    professores mostraram tambm o seu interesse e simpatia, dando a conhecer previamente a

    obra aos alunos, oferecendo autora alguns trabalhos realizados pelos jovens estudantes e

    partilhando um lanche. Foram momentos inesquecveis, quer para a escritora quer para os

    alunos, que afirmaram nunca mais esquecer esta experincia.

    O ESCRITOR VEM ESCOLA

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    O PORTA-MIGALHAS MGICO Concurso Uma Aventura Literria 2015, na modalidade texto original e

    no mbito da disciplina de Portugus Prof. Ana Barqueiro

    trabalhos de @lunos

    Era uma vez uma velhinha chamada Amlia que era amvel, bondosa, amiga e, os seus filhos, netos e marido ajudavam-na muito.

    Amlia queria ir comprar leite, batatas e cereais ao minimercado, por isso verificou se tinha dinheiro no seu porta-moedas, mas no tinha!

    Apenas havia um buraco. Embrulhou num farrapo as poucas moeditas que encontrou no bolso do avental e partiu para a feira dos 28 onde podia

    encontrar de tudo: roupas, animais, hortalias, malas, sacos e carteiras. Reparou num porta-moedas feito mo com um arco-ris, viu o preo e disse

    feirante:

    - Minha senhora, eu quero comprar este porta-moedas.

    - Isto no um porta-moedas, um porta-migalhas. respondeu a dona da tenda.

    Amlia focou estupefacta com o nome, mas decidiu compr-lo e colocou o dinheiro no porta-migalhas. Ao chegar a casa, verificou que o

    dinheiro desaparecera do porta-migalhas e, em seu lugar, havia somente migalhas. Com a ponta dos dedos, provou-as e aquelas migalhas eram doces

    e muito fofinhas e, alm disso, pareciam torna-la mais feliz. Resolveu fazer um bolo e substituiu o cacau pelas migalhas. Depois do bolo feito, chamou

    o marido para o provar.

    - Amlia, sinto-me to feliz! O bolo de migalhas est delicioso! exclamou o sr. Antnio.

    Entretanto, a vizinha Rosrio bateu porta e entrou na cozinha. Amlia ofereceu-lhe logo uma fatia do bolo de migalhas.

    - Que saboroso este bolo, Amlia! Sabes que me faz sentir feliz?

    - Ah! Tambm achas isso? que eu julguei que fosse impresso minha e do meu Antnio! confidenciou Amlia.

    - Devias fazer este bolo para vender. sugeriu a amiga Rosrio. Que migalhas maravilhosas so essas, afinal?

    Amlia explicou que, cada vez que colocava alguma coisa no porta-migalhas, tudo se transformava em migalhas e era com elas que

    confecionava o bolo.

    A notcia do bolo de migalhas correu de boca em boca e Amlia j no tinha mos para tantas encomendas! Sentia-se feliz por poder

    espalhar felicidade por todos os habitantes da sua terra.

    Com o dinheiro que arranjou com a venda do bolo de migalhas, resolveu construir A Migalha, uma casa de acolhimento para crianas rfs

    e abandonadas. Claro, que o bolo de migalhas fazia parte da ementa diria dos lanches da casa onde se instalaram a felicidade, a alegria e a partilha.

    Beatriz de Castro5 A

    revist@ n 7, abril 2015

    Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

  • trabalhos de @lunos

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    trabalhos de @lunos revist@ n 7, abril 2015

    Textos sem a letra A Trabalho realizado no mbito da disciplina de Portugus Prof. Rita Marques

    Os sonhos

    Num mundo, muito longe do nosso, existe um stio em que tu podes

    ser quem queres um stio onde tu podes ser quem s, sem que

    ningum te julgue

    Nesse mundo, existe um poo de sonhos. Sonhos, primeiro pedidos em

    suspiros pelo vento, e depois perdidos no infinito dos dois mundos.

    Este poo envolto por flores com cores e feitios nicos, como ns que

    somos nicos no meio de todos os outros.

    Este stio s pode ser sentido no ntimo do nosso ser e tem o propsito

    de conseguirmos obter os nossos objetivos.

    Ana Carolina Santos Dias, 7A

    O Drbi

    Ontem, vinte e cinco do ms de novembro de dois mil e treze, Espinho

    Futebol Clube foi competir com Futebol Clube de Esmoriz.

    O jogo iniciou com o conjunto vermelho construindo um escore, 1 vs 0,

    golo de Bruno Feij, do EFC, nos vinte e dois minutos do primeiro tempo,

    que, depois de trs bons dribles, foi certeiro no golo. Futebol Clube de

    Esmoriz necessitou de um golo e o conjunto de verde goleou, 1 vs 1 com

    um tiro de dez metros, e deste jeito terminou o primeiro tempo.

    Logo iniciou o segundo tempo com um golo dos verdes. Nelson Queirs

    fez um tiro de vinte e cinco metros e Espinho Futebol Clube conseguiu o

    golo. O jogo ficou 2 1 e terminou.

    Bernardo Filipe Figueiredo,7A

    O homem e o urso

    Um homem chegou perto de um urso e perguntou-lhe:

    -Ursinho de onde vens?

    -Venho do Polo Norte.

    O homem continuou inquirindo:

    -Conheces os perigos que correste? Eu quero conhecer o Polo Norte e

    tu foges dele!

    -Sim, eu sei os perigos que corri! - respondeu o urso - E tu vens comigo

    viver no Polo Norte?

    - bvio!- respondeu o homem - Vou construir um domiclio, com tudo

    de melhor! -Fixe!- retorquiu o urso .

    Uns tempos depois, o urso e o homem vivem juntos e muito felizes!

    Maria Barreiro, 7A

    Penedono

    Um ms depois do 10 de junho, eu, o meu tio e os meus primos

    estivemos em Viseu. Viseu tem 24 concelhos, porm s percorremos um,

    o de Penedono. Este concelho possui 1000 residentes, sede de um

    municpio com 133,71 km e sub-regio do Douro.

    No cimo deste esplndido municpio existem monumentos histricos de

    um relevo desmedido. O Pelourinho um deles, foi construdo no incio

    do sculo XVI no centro do referido municpio.

    Dormimos num hotel esplendoroso, o Hotel DouroInn, onde

    desinibimos os nossos corpos, depois de longos percursos pedestres, e

    comemos os nutrimentos preciosos deste stio. Este municpio um stio

    esplndido de registo futuro, com diversos monumentos histricos que

    nos enobrecem. Honremos o que nosso! Tiago Oliveira, 7 A

  • pgin@ 34 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    conta-me como er@ revist@ n 7, abril 2015

    O sculo XIX foi um perodo de grandes transformaes polticas, econmicas e sociais. As memrias das gentes desta poca so aqui retratadas em

    vivncias imaginrias pelos nossos alunos. Apesar das dificuldades exteriorizadas pelo povo, estes textos, produzidos no mbito da disciplina de

    HGP e sob a coordenao da professora Berta Santos, espelham a doura e o bucolismo da poca.

    A vida do campons no sculo XIX

    Eu chamo-me Joaquim e vou contar-vos a minha vida.

    A minha vida dura. Levanto-me antes do sol nascer e

    deito-me ao pr do sol. Na agricultura o gado ajuda muito,

    pois fornecem o estrume para as terras fortalecerem e a

    fora para puxar os arados. Ao longo do ano as minhas

    tarefas so: a sementeira, a ceifa, a extrao de cortia e a

    apanha da azeitona.

    O nosso vesturio varia de regio para regio, consoante o

    clima e os trabalhos que realizamos. Os materiais das

    habitaes tambm variam conforme a localizao e o

    clima. As nossas casas so simples e pobres, tm uma sala

    onde se cozinha, se come e nalguns casos, em famlias mais

    pobres, at se dorme.

    A nossa alimentao simples, base de po, azeitonas,

    sardinhas, carne de porco e sopa de legumes.

    Os nossos divertimentos so as festas religiosas e os

    trabalhos agrcolas, como as vindimas, ceifas e desfolhadas,

    so acompanhados de desgarradas e cantares.

    A taberna onde ns homens nos encontramos ao fim da

    tarde. As mulheres encontram-se no rio e a onde elas

    lavam a roupa suja.

    A nossa vida simples, pobre, mas muito honesta!

    Diogo Coimbra , 6E

    Carta ao Manuel

    Cabeceiras de Baixo, 27 de Fevereiro de 1885

    Meu querido Manuel,

    Escrevo-te esta carta com muitas saudades. J faz 2 anos que te vi partir naquele

    comboio a vapor para o Porto. Sei que tambm te custou largar a famlia, mas as

    necessidades j eram muitas e continuar a trabalhar no baldio a ganhar to pouco

    dinheiro no podia ser. Como vai a tua vida social de operrio? Ests a gostar?

    Eu continuo a ser camponesa apesar de ganhar pouco e viver num bairro pobre, no

    vou largar a agricultura e a pastorcia por nada. Tenho ido a bailes e tenho participado,

    com os teus filhos, em jogos tradicionais e em procisses.

    O teu sogro comprou alguns instrumentos agrcolas novos, uma charrua de ferro, uma

    ceifeira mecnica e uma debulhadeira que levou ao aumento da produo, mas levou

    ao desemprego de alguns agricultores.

    O teu filho mais novo Joaquim, tem ido escola primria, o Jos, o do meio, tem ido ao

    liceu, j o Augusto foi para a nova universidade e seguiu medicina. Isto tudo foi graas

    ao Senhor Passos Manuel, Ministro de D. Maria II, que foi o responsvel pelas

    transformaes no ensino.

    Fui cidade e reparei que havia grandes mudanas, j h gua canalizada, recolha do

    lixo e transportes pblicos. Os burgueses vivem muito melhor que ns, porque so

    comerciantes ricos, ocupam cargos no governo e vivem em palacetes.

    Espero que me respondas a esta minha carta, por estes novos meios de comunicao e

    entregue a um marco do correio, com um selo bonito como tu.

    Com muito amor da tua eterna esposa,

    Maria da Conceio Bruna Lopes, 6 A

  • conta-me como er@

    pgin@ 35 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    revist@ n 7, abril 2015

    VISITA AO JORNAL DA BAIRRADA

    No dia 30 de janeiro, um pequeno grupo

    de alunos com Currculo Especfico

    Individual, da Escola Dr. Accio de

    Azevedo, visitaram o jornal da Bairrada,

    acompanhados pelas respetivas docentes

    de Educao Especial. Na sede, onde

    foram calorosamente recebidos pela

    diretora do jornal, Oriana Pataco, tiveram

    oportunidade de conhecer a realidade de

    um jornal e de esclarecer algumas dvidas

    sobre o funcionamento do mesmo.

    No final, foram presenteados com um

    exemplar do semanrio, e ainda, tiveram

    oportunidade de tirar uma fotografia com

    a diretora para publicao no Jornal da

    Bairrada, na edio do dia cinco de

    fevereiro.

    Foi uma atividade bastante enriquecedora.

    VISITA DE ESTUDO FUNCERAMICS

    No dia 2 de maro, os alunos com Necessidades

    Educativas Especiais, abrangidos pela medida

    educativa CEI (Currculo Especfico Individual),

    realizaram uma visita de estudo Funceramics, em

    Aveiro. A Funceramics um conceito inovador de

    recuperao de um antigo espao industrial,

    reorientado para uma finalidade essencialmente

    ldica e didtica. Um dos seus objetivos principais a

    divulgao cultural da Olaria de Aradas.

    Esta visita proporcionou aos alunos o alargamento de

    experincias em diferentes ambientes e contextos.

    Permitiu contactar com materiais diversos, aprender

    fazendo, bem como desenvolver a criatividade.

    Durante toda a manh, os alunos tiveram o privilgio

    de experimentar a Roda de Oleiro, modelar barro,

    produzir peas recorrendo a moldes de gesso, pintar

    peas em gesso e ouvir o mestre Adelino .

    Esta visita, para alm de ter permitido, de uma forma

    ldica, a aquisio de novos conhecimentos, foi muito

    enriquecedora do ponto de vista humano.

    FEIRINHA ESPECIAL

    No dia 17 de maro

    de 2015, de manh,

    as Unidades de Oi

    (de Autismo e

    Multideficincia)

    realizaram uma

    feirinha especial,

    onde salgadinhos,

    belos doces e

    saudveis morangos

    marcaram a sua presena. Foi um momento

    de convvio e partilha entre alunos e adultos

    no s destas unidades, mas tambm da

    Escola Bsica 2,3 Dr. Fernando Peixinho. Na

    verdade, diversos alunos, com o apoio de

    Professoras de Educao Especial, socializa-

    ram-se com os elementos das referidas uni-

    dades e treinaram competncias de Mate-

    mtica Funcional.

    Foi mais um facilitador de incluso destas

    crianas e jovens to especiais.

    educao especi@l

  • pgin@ 36 Sede: Rua Dr Accio de Azevedo, 28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: +351 234 747 747

    for@ de portas revist@ n 7, abril 2015

    6 ANOPORTO Integradas no Plano Anual de atividades de Histria e Geografia de Portugal, em

    interdisciplinaridade com as disciplinas de Educao Visual e Tecnolgica e Cincias

    Naturais, os alunos do 6. ano puderam mudar o espao de aula e recuar no tempo,

    para mais facilmente contextualizarem a evoluo dos transportes e ainda

    conhecerem um espao que demonstra o dinamismo econmico de uma cidade,

    para alm da multidiversidade paisagstica e monumental/arquitetnica.

    Assim sendo, no dia 4 de maro os alunos do 6. ano realizaram uma visita de

    estudo ao Museu dos Transportes e Comunicaes situado na alfndega do Porto e

    ainda ao Museu e Jardins de Serralves. Num contexto de aula informal, onde

    sabiamente se articulou o aspeto ldico com o aspeto pedaggico didtico, os

    alunos contactaram diretamente com as provas materiais do que resta da evoluo

    dos transportes desde o final do sculo XIX at atualidade, tendo sido

    sensibilizados para os veculos, para os aspetos arquitetnicos e para a relao dos

    mesmos com o modo de vida do povo. Tiveram ainda oportunidade de visitar o

    museu de Serralves onde observaram Arte Contempornea, a Casa de Serralves e os

    seus jardins com a biodiversidade paisagstica - fauna e flora. Aqui, observaram a

    fachada arquitetnica da casa da quinta, concebida originalmente como uma

    residncia privada e considerada o mais notvel edifcio Art dco em Portugal.

    O objetivo foi a motivao para o gosto pelas disciplinas intervenientes, a

    consolidao de contedos programticos, bem como, desenvolver a capacidade de

    observao, investigao, pesquisa e reflexo; sensibilizar para a valorizao e

    preservao do patrimnio natural e arquitetnico; promover a socializao atravs

    de uma interao mais informal entre colegas e entre alunos e professores.

    So iniciativas de louvar e de apreo geral de todos os participantes, merecedora de

    uma avaliao bastante positiva, que redundar por certo em mais uma estratgia

    pedaggica promotora do sucesso escolar. Quando a aula extrapola as quatro

    paredes e a escola deixa de ter muros, a aprendizagem transforma-se em prazer.

    12 ANOMAFRA: UMA VIAGEM EM TRS TEMPOS

    No dia 21 de fevereiro, os alunos do 12. ano do Ensino

    Secundrio Regular e Profissional realizaram uma visita de

    estudo no mbito da disciplina de portugus e da lecionao da

    obra de leitura integral Memorial de Convento, de Jos

    Saramago, ao Palcio Nacional de Mafra. Foram acompanhados

    pelas professoras de portugus Elsa Pinhal e Eduarda Arajo e

    por outros docentes de outras reas que revelaram muito

    interesse.

    Inicialmente, todos ficaram deslumbrados pela grandiosidade e

    pela imponncia do monumento. Depois de recuperados do

    primeiro impacto, foram acompanhados pelo guia, o qual

    comeou por explicar as partes que o compem,

    nomeadamente