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2013

PROVA OBJETIVA 3ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO

Dia: 02/08 - Das 14h às 15h40min

BIOLOGIA / GRAMÁTICA

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1. Os macrófagos e os mastócitos, duas células de grande importância nos mecanismos de defesa, são encontrados no seguinte tecido animal:

a) epitelial. b) linfático. c) conjuntivo. d) nervoso. e) muscular. Gabarito: C 2. A atividade metabólica de cada tecido depende diretamente das trocas feitas com os capilares

sanguíneos. Considerando os diferentes tecidos, assinale aquele que apresenta a menor taxa metabólica.

a) Derme b) Cartilagem. c) Tecido ósseo. d) Tecido nervoso. e) Tecido muscular. Gabarito: B 3. O protozoário parasita cujo ciclo de vida está esquematizado a seguir é

a) o plasmódio, transmitido por um mosquito. b) a leishmânia, transmitida por um mosquito. c) o tripanossomo, transmitido pelo barbeiro. d) o esquistossomo, transmitido pelo barbeiro. e) a filária, transmitida por um mosquito. Gabarito: C 4. Dizemos que um determinado gene é recessivo quando sua expressão (fenótipo) a) só acontece em heterozigose. b) só ocorre quando em dose dupla. c) independe da presença de seu alelo. d) depende de características congênitas. e) reproduz uma característica provocada pelo ambiente. Gabarito: B 5. A banana não tem sementes porque, na realidade, a) é um pseudofruto, ou seja, não é um fruto verdadeiro. b) é um fruto múltiplo, que não foi polinizado. c) é um fruto carnoso, partenocárpico. d) é um fruto do tipo drupa. e) a banana não é um fruto. Gabarito: C 6. Os tecidos de uma raiz desenvolvem-se a partir a) da coifa. b) da epiderme. c) dos parênquimas.

d) dos meristemas. e) do sistema vascular primário.

Gabarito: D 7. Um determinado parasita causador de doenças na espécie humana aloja-se na glândula salivar do

hospedeiro transmissor. A seguir, no ciclo de transmissão da doença para o homem, o parasita invade a corrente sanguínea, depois o fígado, onde se multiplica, atingindo novamente a corrente sanguínea.

O parasita, o hospedeiro transmissor e a doença são, respectivamente, a) 'Plasmodium vivax' / 'Anopheles' / Malária b) 'Trypanosoma cruzi' / 'Triatoma infestans' / Doença de Chagas c) 'Wuchereria bancrofti' / 'Culex fatigans' / Filariose d) 'Trypanosoma gambiensis' / 'Glossina palpalis' / Doença do sono e) 'Leishmania brasiliensis' / 'Phlebotomus' / Leishmaniose Gabarito: A

BIOLOGIA

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8. Plasmodium falciparum', o principal causador da malária no ser humano. Paralelamente, a revista "Science" publicou a sequência do genoma do mosquito 'Anopheles gambiae', transmissor do parasito. Ambas as publicações estão agora disponíveis à comunidade científica, a qual poderá acelerar pesquisas que desenvolvam vacinas ou drogas que impeçam ou diminuam a transmissão desta doença, que afeta milhões de indivíduos por ano.

No homem, o referido parasito ataca a) leucócitos e fibroblastos. b) osteócitos e leucócitos. c) hemácias e hepatócitos. d) fibroblastos e neurônios. e) plaquetas e hepatócitos. Gabarito: C 9. Dentre as doenças humanas causadas por protozoários, estão a amebíase e a giardíase. Assinale a

alternativa que mostra aspectos comuns a essas duas enfermidades. a) Têm como forma de contágio o uso de objetos contaminados. b) São causadas por protozoários do gênero 'Entamoeba'. c) Causam ulcerações graves da pele, principalmente no rosto, nos braços e nas pernas. d) Requerem, como medida preventiva, evitar o uso direto de sanitários públicos. e) Apresentam como sintomas: diarreias e lesões na parede intestinal. Gabarito: E 10. Considere as afirmativas a seguir, sobre a obtenção e armazenamento de energia nos seres vivos. I. Os animais adquirem energia para suas atividades através da alimentação. II. Nos vertebrados, parte dos carboidratos ingeridos é convertida em glicogênio. III. O glicogênio é armazenado no pâncreas e no fígado. IV. O excesso de carboidratos é transformado em amido. Estão corretas SOMENTE a) II, III e IV b) I, II e III c) III e IV d) II e IV e) I e II Gabarito: E 11.

Acudiro. Nhola tinha ânsia, tonteira, celeração, corpo largado, não via nada, nem a lampa da candeia. Dei chá de goiabeira. Esperei clareá o dia, bandiei o corgo, fui na casa da Delíria. Aí falei: — Delíria, me prouve um insonso de sal, Nhola tá ruim... Delíria me pruveu o sal. Eu fiz um engrossado de farinha de milho, Nhola comeu, descansou, miorou e falou: — Nunca comi comesinho tão bão. Louvado seja Deus.

GRAMÁTICA

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Nóis demos gaitada... Aí correu mundo que Nhola teve vertige de fraqueza, falta de cumê... A casa se encheu de vizinho. Cada um trazendo uma coisa pra nóis. Até pedaço de capado e cuia de sal; café pilado e açúcar branco. Nóis fiquemo tão contente... Nhola dava gaitada... virou uma infância.

CORALINA, Cora. Quadrinhos da vida. In: Estórias da casa velha da ponte. 13. ed. São Paulo: Global, 2006. p. 39-40.

A temática da pobreza a) é abordada de maneira análoga nos dois textos, pois o primeiro sugere ajuda humanitária entre as

classes sociais, e o segundo explicita um drama de ordem moral. b) é tratada de modo igual em ambos os textos, uma vez que os problemas aos quais aludem não são

minimizados por quaisquer ações governamentais. c) surge associada a um problema de impossível solução nos quadrinhos e a uma questão político-

religiosa no excerto literário. d) surge associada a uma questão político-social nos quadrinhos e a um entrave social suavizado pela

caridade no texto de Cora Coralina. e) não é abordada pelo texto. Gabarito: D Resolução/comentário: Os dois quadros que compõem a charge mostram personagens que pertencem a duas classes distintas: os do primeiro celebram euforicamente o bom desempenho da economia brasileira com a abertura de uma garrafa de champanhe, enquanto que os do segundo ostentam a miséria extrema de quem sobrevive dos resíduos considerados descartáveis e inúteis pela sociedade de consumo. No texto de Cora Coralina, assiste-se à ação das pessoas que acorrem em auxílio de Nhola, a qual só se recupera de um quadro clínico de desnutrição (―vertige de fraqueza, falta de cumê‖) pela intervenção generosa dos vizinhos. Assim, é correta a opção [D], pois a temática da pobreza surge associada a uma questão político-social nos quadrinhos e a um entrave social suavizado pela caridade no texto de Cora Coralina. 12. Examine a tira.

O efeito de humor na situação apresentada decorre do fato de a personagem, no segundo quadrinho, considerar que ―carinho‖ e ―caro‖ sejam vocábulos a) derivados de um mesmo verbo. b) híbridos. c) derivados de vocábulos distintos. d) cognatos. e) formados por composição. Gabarito: D Resolução/comentário: No último quadro, a frase da personagem permite inferir que ela considerou ―carinho‖ e ―caro‖ como vocábulos cognatos, ou seja, apresentam um mesmo radical primário (car), pertencendo a uma mesma família de significação: ―carinho‖ apresenta noção de semântica de afeto, e caro, o que é querido, estimado. Assim, é correta a opção [D]. 13.

Troque o verbo ou feche a boca Rita Lee cantava uma música que dizia "o resto que se exploda, feito Bomba H". Será que na língua culta existe "exploda"? Explodir é verbo defectivo, ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, deve-se conjugá-lo a partir da segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos defectivos e os "conjuga" em todas as pessoas.

(Pasquale Cipro Neto, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/10/fovest/8.html)

A alternativa que exemplifica o que foi expresso no último período é: a) Houveram dificuldades na resolução da questão. b) Ficaremos felizes se vocês mantiverem a calma. c) É preciso fazer contas para que a prestação caiba no orçamento. d) Empresário reavê judicialmente a posse de seu imóvel. e) Polícia deteu quase 60 torcedores nas imediações do Morumbi.

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Gabarito: D Resolução/comentário: A única opção que apresenta frase com desvio gramatical por conjugação indevida

de verbo defectivo é [D], já que o verbo reaver tem conjugação semelhante a do verbo haver, mas sem as

pessoas em que falta a letra ―v‖. Em [A] e [E], existem infrações às normas gramaticais, de concordância e

de conjugação verbal, respectivamente: o verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, por isso deve

permanecer no singular (houve) e a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo deter é deteve

e não ―deteu‖. As opções [B] e [C] apresentam frases perfeitamente corretas.

14.

O poder da vírgula

Numa prova de português do ensino fundamental, ante a pergunta sobre qual era a função do

apóstrofo, um aluno respondeu: "Apóstrofos são os amigos de Jesus, que se juntaram naquela jantinha que

o Leonardo fotografou".

A frase, além de alertar sobre os avanços que precisamos na excelência da educação, é didática

quanto aos cuidados no uso da língua portuguesa, preciosidade que herdamos dos lusos, do galego e

do latim.

O erro gritante que o aluno cometeu ao confundir dois termos com sonoridade parecida foi agravado

com a colocação da vírgula depois de "amigos de Jesus". (Josué Gomes da Silva, Folha de S. Paulo, 02/09/2012)

A respeito da falha de pontuação cometida pelo aluno, é correto afirmar que o emprego da vírgula

a) revela o caráter restritivo da expressão antecedente, indicando uma pausa desnecessária.

b) permite subentender que os apóstolos mencionados não eram os verdadeiros amigos de Jesus.

c) produz uma informação incoerente, pois indica que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus.

d) expressa desrespeito à figura religiosa, pois o aposto está associado a necessidades mundanas.

e) provoca uma ambiguidade, pois o pronome relativo pode se referir a ―amigos‖ ou ―Jesus‖.

Gabarito: C

Resolução/comentário: A colocação da vírgula antes do pronome relativo ―que‖ transformou o que deveria

ser uma oração adjetiva restritiva em adjetiva explicativa, gerando uma informação incoerente ao admitir

que os apóstolos eram os únicos amigos de Jesus, como se afirma em [C].

15.

O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15 da era atual, diz que,

antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais, devemos nos preparar.

Autocontrole e disciplina sem preparação adequada __________ criar mais problemas mentais e de

personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela resolve o grande problema que

todo iniciante enfrenta: dominar a mente.

Devido __________ abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado – como uma

categoria de ioga __________ trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade, resistência,

equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade. (Ciência Hoje, julho de 2012. Adaptado.)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,

respectivamente, com

a) pode – a essa – aonde.

b) podem – a essa – que.

c) pode – à essa – o qual.

d) podem – essa – com que.

e) pode – essa – onde.

Gabarito: B

Resolução/comentário: Na primeira ocorrência, o verbo deve apresentar-se no plural (podem) para

concordar com o sujeito composto (―Autocontrole e disciplina sem preparação adequada‖). Na segunda, à

locução prepositiva ―devido a‖, não deve ser acrescido o artigo definido ―a‖, já que o termo regido, o

pronome demonstrativo ―essa‖, não o permite. Na terceira, é correto o uso do pronome relativo ―que‖, pois

estabelece referência com o seu antecedente (―categoria de ioga‖). Assim, é correta apenas a opção [B].

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16.

A imagem acima, do aclamado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, mostra que as fotografias, da mesma forma que os textos, podem ser lidas e interpretadas. A opção de colocar, no primeiro plano, figuras humanas, provoca no espectador uma atitude de a) questionamento sobre a hostilidade da natureza. b) admiração pela beleza do cenário. c) surpresa pelo jogo de luz e sombra. d) mobilização para combater as injustiças sociais. e) reflexão sobre desamparo e fragilidade. Gabarito: E Resolução/comentário: A fotografia de Sebastião Salgado exibe a imagem de um homem e de uma criança em cenário natural adverso, sujeitos ao frio e à solidão. Desse modo, ressalta-se a reflexão sobre o desamparo e a fragilidade humana frente à natureza, como se afirma em [E]. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:

Conversando com os mortos Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, está ocorrendo um pequeno milagre da tecnologia. Não, não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet, mas da boa e velha leitura, inventada pela primeira vez cerca de 5.500 anos atrás. Para nós, leitores experimentados, ela parece a coisa mais natural do mundo, mas

1isso não passa de uma ilusão. Ler não

apenas não é natural como ainda envolve cooptar uma complexa rede de processos neurológicos que surgiram para outras finalidades. Acho que dá até para argumentar que a escrita é a mais fundamental criação da humanidade. Ela nos permitiu ampliar nossa memória para horizontes antes inimagináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os níveis de acúmulo, transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente não diferiria muito daquele experimentado por nossos ancestrais do Neolítico. A conclusão é que, de alguma forma, conseguimos adaptar nosso cérebro de primatas para lidar com a escrita. Para Stanislas Dehaene (matemático e neurocientista francês), operou

2aqui o fenômeno da

reciclagem neuronal, pelo qual processos que surgiram para outras funções foram recrutados para a leitura. 3A coisa funcionou tão bem que nos tornamos capazes de ler com proficiência e rapidez, obtendo a façanha

de absorver a linguagem através da visão, 4algo para o que nosso corpo e mente não foram desenhados.

Antes de continuar, é preciso qualificar um pouco melhor esse "funcionou tão bem". É claro que funcionou, tanto que me comunico agora com você, leitor, através desse código especial. Mas, se você puxar pela memória, vai se lembrar de que teve de aprender a ler, um processo que, na maioria esmagadora dos casos, exigiu instrução formal e vários anos de treinamento até atingir a presente eficiência. Enquanto a aquisição da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforço (basta jogar uma criança pequena numa comunidade linguística qualquer que ela "ganha" o idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e praticada.

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As dificuldades não são poucas. Começam nos olhos (só conseguimos ler o que é captado pela fóvea) e se estendem por todo o tecido neuronal. Um problema particularmente interessante é o da invariância. Como o cérebro faz para concluir que os caracteres mostrados na figura 1 são a mesma letra, apesar dos diferentes desenhos? Pior, mesmo quando fazemos uma sopa de fontes e misturamos tudo, continuamos decifrando a mensagem com pouca perda de velocidade. Comprove lendo a frase da figura 2.

(Adaptado de SCHWARTSMAN, Hélio. Conversando com os mortos. Folha de S. Paulo. 14 jun. 2012.)

17. A partir da leitura do texto, considere as seguintes afirmativas:

1. A escrita é um recurso tecnológico, um código, e sua invenção redimensionou o conhecimento humano. 2. Na escrita, observa-se o problema da invariância quando um mesmo sinal gráfico é usado para representar letras diferentes. 3. O aprendizado da leitura é análogo ao da oralidade: ambos dependem de instrução formal e treinamento. 4. A escrita não possibilita apenas a ampliação da memória humana, mas também a interligação e o compartilhamento de informações.

Corresponde(m) ao ponto de vista de Schwartsman no texto a(s) afirmativa(s) a) 1 apenas. b) 2 apenas. c) 2 e 3 apenas. d) 1 e 4 apenas. e) 1, 3 e 4 apenas. Gabarito: D Resolução/comentário: Os itens 2 e 3 apresentam afirmações inadequadas, pois 2. o problema da invariância consiste no uso de diversos sinais gráficos para representar a mesma letra e

não o contrário; 3. a aquisição da linguagem oral ocorre naturalmente, enquanto que a da escrita precisa ser ensinada e

praticada. Assim, é correta apenas a opção [D].

18. Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações apresentadas

previamente correspondem algumas expressões de sentido vago empregadas pelo autor. Considere as seguintes correspondências:

1. "Isso" (ref. 1) refere-se à existência de leitores experientes. 2. "Aqui" (ref. 2) refere-se à adaptação do cérebro para o uso da escrita. 3. "A coisa" (ref. 3) refere-se ao fenômeno da reciclagem neuronal. 4. "Algo" (ref. 4) refere-se ao deslocamento de processos de sua função original para possibilitar a leitura.

Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

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Gabarito: B Resolução/comentário: São incorretos os itens 1 e 4, pois 1. o pronome demonstrativo ―isso‖ estabelece relação anafórica com o trecho ―parece a coisa mais natural

do mundo‖, o qual, por sua vez, se relaciona com o que é mencionado no período anterior sobre o fenômeno da leitura;

2. o pronome indefinido ―algo‖ relaciona-se anaforicamente com ―a façanha de absorver a linguagem através da visão‖.

Assim, é correta apenas a opção [B]. 19. Nas figuras 1 e 2, observa-se uma formatação não convencional, usada pelo autor com o propósito de

estabelecer, entre a forma e o conteúdo do texto, uma relação de a) descompasso. b) alternância.

c) ambiguidade. d) disjunção.

e) equivalência.

Gabarito: E Resolução/comentário: As figuras 1 e 2 comprovam a tese de que a mistura de diversos sinais gráficos para designar a mesma letra não afeta a capacidade do leitor em interpretar corretamente a mensagem, ou seja, o autor comprova que existe relação de equivalência entre forma e conteúdo do texto, confirmando a tese da invariância. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Articulista da Forbes ironiza o status que o brasileiro dá para o automóvel Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão do brasileiro em encarar o automóvel como

símbolo de status. No último sábado, o blog do colaborador Kenneth Rapoza, especialista nos chamados Bric´s (Brasil, Rússia, Índia e China), trouxe um artigo intitulado ―O Jeep Grand Cherokee de ridículos 80 mil dólares do Brasil‖. A tese do artigo: os brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem a pagar 189 mil reais (89.500 dólares) por um carro desses que, nos Estados Unidos, é só mais um carro comum. Por esse preço, ironiza Rapoza, ―seria possível comprar três Grand Cherokees se esses brasileiros vivessem em Miami junto de seus amigos.‖

O articulista lembra que a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV, que nos Estados Unidos custa 54 mil reais, no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais. ―Um professor de escola primária do Bronx pode comprar um Durango. Ok, não um zero quilômetro, mas um de dois ou três anos, absolutamente bem conservado‖, exemplifica, para mostrar que o carro supostamente não vale o quanto custa no País.

O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados e da ingenuidade do consumidor que acredita que um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço. ―Desculpem, ‗Brazukas‘, mas não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango. Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês definitivamente estão sendo roubados.‖

E conclui o artigo: ―Pensando dessa maneira, imagine que um amigo americano contasse que acabou de comprar um par de Havaianas de 150 dólares. Você diria que ele pagou demais. É claro que esses chinelos são sexy e chic, mas não valem 150 dólares. Quando o assunto é carro e seu status no Brasil, as camadas mais altas estão servindo Pitu e 51 em suas caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.‖

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/articulista-da-forbes-ironiza-o -status-que-o-brasileiro-da-para-oautomovel. (Adaptado)

20. No trecho ―Pensando dessa maneira‖ (4º parágrafo), a ―maneira‖ à qual o autor se refere aparece

transcrita no trecho a) ―não há nenhum status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango‖.

(3º parágrafo) b) ―um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço‖. (3º parágrafo) c) ―o alto custo ocorre por conta da taxação de 50% em produtos importados‖. (3º parágrafo) d) ―um professor de escola primária do Bronx pode comprar um Durango usado‖. (2º parágrafo) e) ―a Chrysler lançará o Dodge Durango SUV (...) no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais‖.

(2º parágrafo) Gabarito: B Resolução/comentário: È correta a alternativa [B], pois, no trecho ―Pensando dessa maneira‖, o termo ―maneira‖ refere-se ao que foi mencionado anteriormente no 3º parágrafo, ou seja, aos que acreditam que ―um Cherokee tem o mesmo valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço‖.

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